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Caldeirão da Bolsa

Va de férias ca dentro! ... Mas la fora é mais Barato

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Elias » 16/6/2010 18:03

fafite Escreveu:Pois é que a diferença é mesmo essa, não há ninguem que fale tão mal de Portugal como nós.


então e quem é que tu querias que dissesse mal de nós? os espanhóis?
 
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por fatimafaria » 16/6/2010 18:01

Pois é que a diferença é mesmo essa, não há ninguem que fale tão mal de Portugal como nós. Os Portugueses. E isso é mau, porque no fundo nós falamos mal do país, e o país nãp tem culpa nenhuma, somos nós mesmos que criamos as situações sobre as quais de+pois falamos mal.

Mas isto é crónoco no Português e acho que não tem cura.

Á uns anitos quando estive nos E.Unidos, trabalhei numa Agência de viagens que trabalhava com muitos Portugueses, além da venda das viagens tratava tambem de papelada,não só com a Embaixada Portuguesa como com as autoridades Americanas, e se havia coisa que me enfurecia era que se os Portugueses recebiam um qualquer documento das autoridades do país para pagar uma qulquer quantia, eles nem se quer piscavam, ficavam todos preocupados prontos a pagar sem discutir se esse pagamento era correcto ou não, mas se porventura recebiam da embaixada Portuguesa o pedido de pagamento de qualquer taxa, ai... caía o carmo e a tridade, eram chamados de tudo ladrões... ****** etc...etc...

Está-nos no sangue.
 
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Re: Vão se embora!!

por Elias » 16/6/2010 12:05

Porche Escreveu:Naturalizem-se espanhois ou isso, assim já admito que falem menos bem, e logo os espanhis porcos como tudo.


Não deixa de ser curioso o facto de não aceitares que se diga mal do Algarve e simultaneamente dizeres mal dos espanhóis ao classificá-los como porcos...
 
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por MarcoAntonio » 16/6/2010 11:32

Porche, vais-me desculpar mas tratar outros participantes por burros a torto e a direito quando têm opiniões diferentes não são os padrões do Forum e não podemos permitir tal coisa...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por Fingerspitzengefuhl » 16/6/2010 11:31

Porche não precisas de insultar quem tira férias no estrangeiro, o Marco António tem toda a razão quando diz que tirar férias em Portugal ajuda a nossa economia, mas tirar férias lá fora não é nenhum crime, não estamos na coreia do norte nem na Venezuela...

:wink:
 
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Vão se embora!!

por Porche » 16/6/2010 11:26

E continua estes post de treta. Se são burros e querem ir passar ferias lá fora porque lá é tudo bom, VÂO mas calam-se sempre a falar mal. Quem fala mal do Algarve não só é burro como não quer apreender. Acho graça virem estes tipos passar ferias e depois vao todos aos mesmos sitios e para os mesmos locais e depois com tanta gente admiram-se de esperar e depois falam mal. Os ingleses conhecem recantos que voçes não só nem vos passa pela cabeça como tambem não tem tempo de procurar porque perdem tempo nas vossas vidinhas a falar mal. Já disse e repito, o Algarve não necessita de Portugueses como grande parte que esta aqui, vão se embora a serio não fazem cá falta nenhuma. Não existe ninguem que venha de nenhuma parte do mundo que não diga que Portugal no seu todo é maravilhoso, desde as pessoas a comida em tudo. Nada é perfeito, claro, mas existem felismente muitos Portugas que conhecem bem o Pais e o Algarve e adoram estar cá, por isso voçes que tanto gostam de falar mal desapareçam e vão se embora, para Paises onde é tão bom pagar pouco, mas como algume já disse serem servidos por pessoas a passar fome e escravizadas. Naturalizem-se espanhois ou isso, assim já admito que falem menos bem, e logo os espanhis porcos como tudo.
 
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por Fingerspitzengefuhl » 16/6/2010 6:48

Tens razão Marco António! :wink:
 
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por MarcoAntonio » 16/6/2010 6:09

Fingerspitzengefuhl Escreveu:Discordo, o maior problema, e aquele que Bruxelas e as agências de rating permanentemente sublinham, é a dívida pública, que chegou à dimensão actual devido a décadas de despesismo "justificado" pelas teorias falaciosas do Keynes.


A preocupação do Déficit da Balança Comercial tem de ser nosso, obviamente. Para os outros países é do seu interesse que tenhamos déficit comercial, não é óbvio (aliás a maior parte da nossa relação comercial é intracomunitária)?


Fingerspitzengefuhl Escreveu:Discordo novamente, volto a salientar, as dívidas das pessoas singulares e colectivas são da responsabilidade de quem as contraiu, (...)


Eu falo do déficit da balança comercial e tu respondes com o endividamento. Não respondeste a praticamente nada do que eu escrevi, falaste sempre da mesma coisa...
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por Fingerspitzengefuhl » 16/6/2010 2:56

Discordo totalmente e tenho sublinhado imensas vezes que para mim o maior problema não é o Déficit orçamental (esse até explodiu há menos tempo e de forma mais localizada). O problema de fundo, o verdadeiro problema, é o déficit da balança comercial.


Discordo, o maior problema, e aquele que Bruxelas e as agências de rating permanentemente sublinham, é a dívida pública, que chegou à dimensão actual devido a décadas de despesismo "justificado" pelas teorias falaciosas do Keynes.


Nesse déficit, os Governos (os políticos) têm uma quota de responsabilidade também.



Discordo novamente, volto a salientar, as dívidas das pessoas singulares e colectivas são da responsabilidade de quem as contraiu, mesmo no caso dos bancos, se emprestaram dinheiro sem garantias e se endividaram junto de entidades estrangeiras, então esse é um problema que lhes cabe a eles resolver, mais, é uma situação da responsabilidade das administrações e dos accionistas desses mesmos bancos.

E há ainda outra questão bastante pertinente, todos os crimes que foram cometidos pelas administrações de alguns bancos portugueses durante os últimos anos e que ficaram impunes!



1. O dinheiro que as pessoas ganham não traduz necessariamente o valor produzido. Na verdade, existem vários Economistas a defender que Portugal deve baixar os salários (e não se referem apenas aos funcionários públicos). Os vencimentos em Portugal são demasiado elevados para o que o país produz. O país está a endividar-se constantemente por estar a suportar salários a um nível para o qual não tem condições (de momento).


Esse é o ponto de vista defendido pelos "economistas" que durante anos e anos defenderam o permanente crescimento da dívida pública, justificando esse mesmo endividamento com as suas falácias Neo Keynesianas, agora que o limite de crédito se está a esgotar esses mesmos senhores ainda têm o desplante de vir apresentar soluções para o problema para o qual tanto contribuiram.

Marco António, da mesma maneira que eu não considero "Médico" um licenciado/douturado em medicina que atente contra a saúde dos pacientes, não posso chamar "economistas" a académicos que promovem ideias nefastas para a economia.
 
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por mais_um » 15/6/2010 17:41

MarcoAntonio Escreveu:Mais_um, à semelhança do que disse ao Elias, este tipo de discussão parece-me completamente sem interesse. Já não se está a discutir coisíssima nenhuma...


Assumo a minha quota parte de responsabilidade (um dos meus inumeros defeitos é ser bastante teimoso). Tenho tentado evitar este tipo de discussões, mas é um facto que ninguém discute sozinho. A existir outras, da minha parte será sempre através de MP.



MarcoAntonio Escreveu:Se discordas da relevância de uma mudança de atitude de todos, a diferentes níveis e em diferentes coisas, por mim tudo bem. Concordaremos então em que discordamos...


Eu não discordo da relevancia da mudança de atitudes de todos nós em muitos aspectos (alguns são coincidentes com a tua opinião, outros não).

MarcoAntonio Escreveu:Aquele teu post pressupõe uma visão que não é realmente a minha nem tão pouco eu considero que é a leitura natural do somatório de tudo o que eu escrevi. E acho que isso acontece demasiadas vezes nos tópicos. É claro que quando aparecem interpelações assim, fico logo cansado à partida não só pelo que vou ter que escrever como também pelo muito que já escrevi para trás que sinto como perdido e afogado em discussões secundárias posteriores...


ok, compreendo, por vezes também acontece comigo, as minhas desculpas.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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por MarcoAntonio » 15/6/2010 17:10

Mais_um, à semelhança do que disse ao Elias, este tipo de discussão parece-me completamente sem interesse. Já não se está a discutir coisíssima nenhuma...


mais_um Escreveu:Podes explicar o qu e querias dizer com afirmação que eu coloquei a negro?


Eu não defendi sociedade perfeita nenhuma em ponto nenhum nem tão pouco o considero uma conclusão natural de tudo o que eu escrevi. Admito perfeitamente que tenhas uma opinião diferente da minha mas ali poderás encontrar um convite a que tentes perceber realmente a minha opinião, que é complexa e não se resume a uma palavra-chave ou uma frase-chave que seja.

É isso que aquilo quer dizer...



mais_um Escreveu:Sim se tu o fazes existe em Portugal, mas qual é a expressão disso no todo nacional, quantas pessoas conheces que fazem o mesmo que tu? Eu não conheço nenhuma, já agora abre uma sondagem, com a questão se tendo a possibilidade de colocar combustivel mais barato em Espanha ou mais caro em Portugal por qual optava.


A medida em que isso é importante, já está explicado nos meus posts anteriores. Se não assimilaste a minha opinião por lá é escusado repetir-me e desde já me penitencio-me pelas minhas frágeis capacidades de comunicação.

Se discordas da relevância de uma mudança de atitude de todos, a diferentes níveis e em diferentes coisas, por mim tudo bem. Concordaremos então em que discordamos...



Mais_um Escreveu:Poder ocorrer pode, como diz o outro para morrer basta esta vivo, agora a viabilidade da coisa, qual consideras que seja?


Porque é que gastas tanto tempo numa questão que eu próprio neste mesmo tópico releguei para segundo plano quando eu falo de tanta coisa e tenho uma abordagem tão transversal aos problemas do país?

Se achas que isso resume a minha opinião e a minha visão então eu acho que estou a gastar mal o meu tempo porque a mensagem essencial não está a passar...

Se quiseres entende com uma prática simbólica e coerente com uma opinião que mantenho que se arrasta a muitas outras coisas e que eu entendo que se deve estender aos outros (e arrisco a dizer que tu em muitas vais eventualmente concordar).



Mais_um Escreveu:Sim , é posssivel no meio de tantos comentários, por vezes escritos às tantas da manhã, por vezes há coisas que escapam.


Não há problema.

Contudo, no meio do tanto que eu escrevo, creio que é fácil deduzir a relevância que eu dou a algo que refiro uma vez (digo eu). Como também é fácil de deduzir que eu ache igualmente ou até muito mais importante alterações legislativas pois eu passo imenso tempo a falar delas e a propor umas tantas.

Aquele teu post pressupõe uma visão que não é realmente a minha nem tão pouco eu considero que é a leitura natural do somatório de tudo o que eu escrevi. E acho que isso acontece demasiadas vezes nos tópicos. É claro que quando aparecem interpelações assim, fico logo cansado à partida não só pelo que vou ter que escrever como também pelo muito que já escrevi para trás que sinto como perdido e afogado em discussões secundárias posteriores...
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por MarcoAntonio » 15/6/2010 16:52

Elias Escreveu:A diferença é esta: eu observo comportamentos e retiro conclusões com base naquilo que observo.


E eu observo comportamentos e retiro conclusões. Não diferença absolutamente nenhuma...

A diferença que existe é de opinião!


Elias Escreveu:Tu presumes saber o que é que as pessoas vão achar sobre algo que nem sequer lhes foi perguntado.


E tu também por sinal naquele tópico!


Elias Escreveu:Presumes saber como é que as pessoas se vão comportar numa situação hipotética que não existe.


Depois, eu nem sequer especifiquei como é que as pessoas se vão comportar. Eu aludi a situações passadas para te transmitir uma ideia e nem tão pouco um hipotético pensamento/opinião ou comportamento que fosse era o argumento central.

Mais uma vez, a discussão perde-se em coisas sem interesse porque resolves apontar nos outros as mesmas coisas que tu fazes tantas vezes: presumir com base na tua observação!


Elias Escreveu:Ou seja, eu traço uma interpretação (naturalmente subjectiva e discutível) a partir daquilo que observo. Tu traças cenários hipotéticos a partir de algo que não observas.


Em exacto eu não tracei cenário hipotético nenhum e em exacto baseei-me no que observo.


Elias Escreveu:Entendes a diferença?


Não há diferença nenhuma. A diferença de nicks e de opiniões. Se quiseres discutir alguma coisa que interesse, eu estou por aqui, que esta não tem interesse nenhum mostrado que está que fazes o mesmo (a questão nem devia ter sido lançada na minha opinião). Perde-se o tema principal com estas questiunculas, é extremamente maçador, desgastante e um enorme factor de distração...
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por mais_um » 15/6/2010 16:40

MarcoAntonio Escreveu:
mais_um Escreveu:Desculpa, mas o português que aprendi é diferente do que te aprendeste, onde é que eu escrevi que tu defendias uma sociedade utopica?


Onde é que eu escrevi que tu escreveste que eu defendia uma sociedade utopica?


troca utopica por perfeita. E escreveste o seguinte, como comentario a auma afirmação minha:

mais_um Escreveu:

Marco,

Não há nenhuma sociedade perfeita no planeta, todas tem defeitos, até os Finlandeses tem criminosos .

O que tu defendes é utopico.


MarcoAntonio Escreveu:Mais_um, com frequência quando não concordas com determinada opinião, deslocas o teu interlocutor para uma opinião que não é a que ele realmente defende. Eu não defendi uma sociedade perfeita em lugar algum neste tópico ou noutro...



Podes explicar o qu e querias dizer com afirmação que eu coloquei a negro?



mais_um Escreveu:
MarcoAntonio Escreveu:Bom, temos de clarificar porque aparentemente não estamos a falar a mesma linguagem:

> Ao certo, o que tu entendes que eu defendo que só existe em sociedades perfeitas?


MarcoAntonio Escreveu:da última vez que passei em Espanha só enchi o depósito à entrada, no regresso não enchi o depósito... sabendo perfeitamente que ia pagar mais caro do lado de cá.


Bom, isso existe em Portugal e Portugal não é uma sociedade perfeita.


Sim se tu o fazes existe em Portugal, mas qual é a expressão disso no todo nacional, quantas pessoas conheces que fazem o mesmo que tu? Eu não conheço nenhuma, já agora abre uma sondagem, com a questão se tendo a possibilidade de colocar combustivel mais barato em Espanha ou mais caro em Portugal por qual optava.

MarcoAntonio Escreveu: Isso pode ocorrer em qualquer sociedade do mundo...

Se vão fazer todos? Não


Poder ocorrer pode, como diz o outro para morrer basta esta vivo, agora a viabilidade da coisa, qual consideras que seja?

MarcoAntonio Escreveu:Eu nunca disse que iam fazer todos. Aliás há uma frase especificamente onde eu disse que iria existir sempre (encontra-se num post de resposta ao pemides)!


Não reparei.

MarcoAntonio Escreveu:Creio também que valerá a pena referir que não terás entendido o carácter simbólico dessa questão e que também não terás notado que eu próprio retirei particular relevância a essa questão.

Sim , é posssivel no meio de tantos comentários, por vezes escritos às tantas da manhã, por vezes há coisas que escapam.
MarcoAntonio Escreveu:
Mais_um Escreveu:Melhorias da sociedade que implicam "prejuizo" individual penso que sim. (A lei do tabaco, por exemplo)

As que não implicam prejuizo individual podem não ser impostas, depende da cultura dessa mesmo sociedade.


Não concordo totalmente.

O grau de prejuízo é muito variável e o ponto de inflexão (tolerância ao prejuízo individual) também vai variar em função de factores culturais. Aliás, o que é "prejuízo" é difícil de quantificar, subjectivo mesmo...

Não faço essa separação linear que tu fazes, acho a questão muito mais complexa.

Admito também que para a cultura em vigor em Portugal isso seja (particularmente) mais válido, quando comparado com algumas outras sociedades. Mas que não é uma regra linear e universal que funciona igual em todo o lado...

Simplesmente quando a cultura muda, quando as prioridadedes mudam, quando a perspectiva muda a avaliação do que é prejuízo ou benefício muda também, como muda a tolerância a uma coisa ou outra em função de outros valores que o individuo considera no seu processo decisional.

Eu até suponho que tu quando colocas entre aspas o "prejuízo" não estás a considerar prejuízo como algo meramente económico (certo?)


certo, dai ter referido a lei do tabaco, algo que só foi possivel atingir através de lei, já que sem lei não foi possivel antes.

MarcoAntonio Escreveu: logo o factor cultural vai influenciar a necessidade a noção de prejuízo e por conseguinte vai influenciar a necessidade de medidas legislativas na primeira parcela também...


Confesso que assim de repente não me recordo de nada que não seja necessário utilizar legislação, pelo contrario, é uso do cinto de segurança, o não conduzir alcoolizado, etc....
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por Elias » 15/6/2010 16:36

MarcoAntonio Escreveu:Portanto onde está a diferença?

Fora os nicks não há nenhuma, a natureza do tipo de conclusão/presunção é a mesma.


A diferença é esta: eu observo comportamentos e retiro conclusões com base naquilo que observo. Eu não estou a supor que as pessoas se vão comportar de determinada forma, mas sim a observar o seu comportamento. Quando escrevo que os condutores não acreditam que seja uma boa lei significa que eles não acreditam que seja uma lei para cumprir (uma vez que a infringem sistematicamente) - mesmo que afirmem o contrário. Em suma, observo comportamentos e apresento a minha reflexão sobre o que observo.

Tu presumes saber o que é que as pessoas vão achar sobre algo que nem sequer lhes foi perguntado. Presumes saber como é que as pessoas se vão comportar numa situação hipotética que não existe.

Ou seja, eu traço uma interpretação (naturalmente subjectiva e discutível) a partir daquilo que observo. Tu traças cenários hipotéticos a partir de algo que não observas.

Entendes a diferença?
 
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por MarcoAntonio » 15/6/2010 16:25

Eu ia enviar-te (na verdade já tinha enviado) por mp para não estar a encher o tópico com coisas destas, mas pronto...


Elias, repara bem como fazes a mesma coisa. Sem dispores de dados ou estudos concretos, presumes baseado na tua observação, a partir da qual desenrolas todo um raciocínio e derivas uma conclusão que para ti é clara:

http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... hp?t=72711

Elias Escreveu:Interrogo-me se fará sentido a lei proibir o uso do telemóvel, pois está visto que os condutores não acreditam que essa seja uma boa lei.


Elias Escreveu:Mas se calhar mais valia mudar a lei, porque claramente as pessoas não acreditam na lei que têm...



As minhas presunções derivam das minhas observações e se para ti aquilo era claro baseado na tua observação e para mim não, outras coisas vão ser claras para mim com base na minha observação e para ti não!

Estudo não fizeste nenhum e até admitiste nesse tópico que não tinhas dados se bem me recordo...

Portanto onde está a diferença?

Fora os nicks não há nenhuma, a natureza do tipo de conclusão/presunção é a mesma.
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por Elias » 15/6/2010 16:12

MarcoAntonio Escreveu:Não percebo porque é que achas piada quando fazes a mesma coisa. Que discordes, tudo bem. Dizes porquê e pronto!


Quando é que eu fiz a mesma coisa?
 
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por MarcoAntonio » 15/6/2010 16:11

Elias Escreveu:O que eu acho mais piada no teu post é o facto de tu, sem teres feito nenhum estudo, presumires saber o que é que as pessoas vão pensar de uma medida que nem sequer foi discutida publicamente e usares essa presunção de opinião para estares contra a medida.



Não percebo porque é que achas piada quando fazes a mesma coisa. Que discordes, tudo bem. Dizes porquê e pronto!
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por MarcoAntonio » 15/6/2010 16:06

mais_um Escreveu:Desculpa, mas o português que aprendi é diferente do que te aprendeste, onde é que eu escrevi que tu defendias uma sociedade utopica?


Onde é que eu escrevi que tu escreveste que eu defendia uma sociedade utopica?





mais_um Escreveu:
MarcoAntonio Escreveu:Bom, temos de clarificar porque aparentemente não estamos a falar a mesma linguagem:

> Ao certo, o que tu entendes que eu defendo que só existe em sociedades perfeitas?


MarcoAntonio Escreveu:da última vez que passei em Espanha só enchi o depósito à entrada, no regresso não enchi o depósito... sabendo perfeitamente que ia pagar mais caro do lado de cá.


Bom, isso existe em Portugal e Portugal não é uma sociedade perfeita. Isso pode ocorrer em qualquer sociedade do mundo...

Se vão fazer todos? Não.

Eu nunca disse que iam fazer todos. Aliás há uma frase especificamente onde eu disse que iria existir sempre (encontra-se num post de resposta ao pemides)!

Creio também que valerá a pena referir que não terás entendido o carácter simbólico dessa questão e que também não terás notado que eu próprio retirei particular relevância a essa questão.

Portanto, é caricato que tu resumas a minha visão de sociedade (ou aquilo que eu julgo que se pode atingir e tu defendes que não se pode atingir) centrando-te em algo que eu relego eu próprio para um plano secundário!




Mais_um Escreveu:Melhorias da sociedade que implicam "prejuizo" individual penso que sim. (A lei do tabaco, por exemplo)

As que não implicam prejuizo individual podem não ser impostas, depende da cultura dessa mesmo sociedade.


Não concordo totalmente.

O grau de prejuízo é muito variável e o ponto de inflexão (tolerância ao prejuízo individual) também vai variar em função de factores culturais. Aliás, o que é "prejuízo" é difícil de quantificar, subjectivo mesmo...

Não faço essa separação linear que tu fazes, acho a questão muito mais complexa.

Admito também que para a cultura em vigor em Portugal isso seja (particularmente) mais válido, quando comparado com algumas outras sociedades. Mas que não é uma regra linear e universal que funciona igual em todo o lado...

Simplesmente quando a cultura muda, quando as prioridadedes mudam, quando a perspectiva muda a avaliação do que é prejuízo ou benefício muda também, como muda a tolerância a uma coisa ou outra em função de outros valores que o individuo considera no seu processo decisional.

Eu até suponho que tu quando colocas entre aspas o "prejuízo" não estás a considerar prejuízo como algo meramente económico (certo?) logo o factor cultural vai influenciar a necessidade a noção de prejuízo e por conseguinte vai influenciar a necessidade de medidas legislativas na primeira parcela também...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por mais_um » 15/6/2010 16:04

mfsr1980 Escreveu:
Em matéria de honestidade há uma diferença abissal, o António Guterres gostava era de paródia


Podes concretizar?

mfsr1980 Escreveu:e chegou a exigir dos diversos ministérios prendas para o seu casamento, há casos aí filmados de "sardinhadas" com ele a perguntar quem pagava a conta...que vergonha!


Podes provar as tuas acusações?

mfsr1980 Escreveu:Quanto à venda de património(privatizações), houve efectivamente privatizações, mas eu distingo as privatizações virtuosas das restantes completamente loucas sem estratégia do Guterres/Sócrates e ainda distingo as efectuadas pela Manuela Ferreira Leite (casos de necessidade extrema).


A partir do momento que afirmas que o Cavaco foi o melhor 1º ministro, a tua afirmação é obvia, mas já agora podes explicar quais foram as privatizações virtuosas (e porque as consideras virtuosas) e porque consideras as outras loucas (tenta colocar a cor partidária de parte sê objectivo.)

Um abraço,

Alexandre Santos
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por mfsr1980 » 15/6/2010 15:53

Caro mais_um,

Em matéria de honestidade há uma diferença abissal, o António Guterres gostava era de paródia e chegou a exigir dos diversos ministérios prendas para o seu casamento, há casos aí filmados de "sardinhadas" com ele a perguntar quem pagava a conta...que vergonha! aquilo alguma vez era um governo?
Quanto à venda de património(privatizações), houve efectivamente privatizações, mas eu distingo as privatizações virtuosas das restantes completamente loucas sem estratégia do Guterres/Sócrates e ainda distingo as efectuadas pela Manuela Ferreira Leite (casos de necessidade extrema).

Abraço mfsr1980
 
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por Elias » 15/6/2010 15:45

MarcoAntonio Escreveu:Simplesmente, acho que as pessoas não achariam de todo que se trataria da mesma coisa.


O que eu acho mais piada no teu post é o facto de tu, sem teres feito nenhum estudo, presumires saber o que é que as pessoas vão pensar de uma medida que nem sequer foi discutida publicamente e usares essa presunção de opinião para estares contra a medida.

Nota que eu respeito a tua opinião e os argumentos que apresentas para defender determinadas opções nas quais acreditas. Mas deixa-me dizer-te que defender uma qualquer opção só porque achas que as pessoas vão achar não faz lá muito sentido... (a menos que estejas a pensar ir para a política, lol)
 
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por mais_um » 15/6/2010 15:42

mfsr1980 Escreveu:Caro Elias,
Peço desculpa não fundamentar a minha declaração sobre o Prof. Cavaco Silva, deixo isso a outros forenses que o fazem magnificamente.
Efectivamente acho que o Cavaco Silva foi o 1ºMinistro que proporcionou um maior crescimento sustentado. Acredito que tivessemos tido maiores crescimentos com o "picareta falante" António Guterres mas isso é a mesma coisa que eu desatasse a vender o património que os meus avós a muito custo amealharam para poder fazer uma vida que eu sei que seria insustentavel a longo prazo.
Aliás foi isso mesmo que aconteceu.

Abraço de
mfsr1980

PS: Não quer dizer que o Cavaco não tenha feito asneiras. As Pescas é um caso evidente mas, estou certo que ele corrigiria o "tiro" rápidamente.
O antónio Guterres faz-me lembrar o "cozinheiro dos marretas". Fazia tudo sem nexo e sem rigor.

PS1: Depois há uma coisa que se chama honestidade que caiu em desuso e o Prof.Cavaco Silva ainda guarda esses valores. :mrgreen:


Para evitar discussões desnecessárias, aviso já que não considero o Cavaco, nem o Guterres bons 1º ministros.

No entanto há alguns factos que não estás bem relembrado.
Venda de patrimonio, que o iniciou foi o Cavaco Silva e vendeu bastante, as Golden Share são de sua autoria.

Sobre a honestidade, coloco os dois no mesmo patamar.
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por MarcoAntonio » 15/6/2010 15:28

Elias Escreveu:Para os portugueses?
Porquê para os portugueses em particular?
Parece-me que os combustíveis são uma questão particularmente sensível em todos os países do mundo ocidental.
Basta veres que os e-mails a apelar ao boicote que por aí aparecem de vez em quando são meras traduções de versões que circulam noutros países...


Eu disse que só se aplicava aos portugueses? Nós estamos a falar de momento dos portugueses, de portugal. Se há outros para quem também é importante é absolutamente acessório para o caso. Depois não queres que eu diga isto...


Elias Escreveu:Ó Marco mas que trapalhada.
Essa paralisação de camionistas foi convocada em resultado do constante aumento do preço dos combustíveis (por via dos impostos, entre outros factores). Aliás parece-me que tu próprio defendes o aumento ou pelo menos da manutenção da carga fiscal sobre os combustíveis, como forma de resolver os problemas do país.


Antes que nos chateemos (lo) vai ler o que eu disse exactamente sobre essa matéria porque estão lá duas ressalvas. Não há aqui nenhuma trapalhada da minha parte!

Podes é não concordar com a minha opinião, trapalhada não há...


Elias Escreveu:Não estou a ver porque é que os transportadores se revoltariam.


Onde é que eu disse que eram os transportadores que se revoltariam em resultado da aplicação da tua sugestão?



Elias Escreveu: Aliás até hoje nunca vi ninguém manifestar-se publicamente por causa de o interior ser favorecido fiscalmente (para além do ISP tens o caso das SCUTS, etc... mas quem contesta as portagens nas SCUTS faz sempre o contraponto com Lisboa ou o Algarve, não com o interior).


Nem tão pouco estamos a falar do interior mas da região fronteiriça (o que não significa necessariamente interior, uma parte da região fronteiriça não é região interior de todo). Simplesmente o tipo de descriminação positiva que estás a descrever (que eu não considero sequer descriminação positiva) não é da mesma natureza da descriminação positiva do interior.

Quer-me parecer que tu achas que é, contudo enquanto numa pretende-se prender as pessoas no interior, dar-lhes emprego de forma alargada, etc na outra pretende-se impedir a compra de combustíveis em espanha (o que vai também afectar uns quantos postos de trabalho e de forma muito mais localizada, a nível económico está longe de ser a mesma coisa).

Simplesmente, acho que as pessoas não achariam de todo que se trataria da mesma coisa. Mais, o impacto não creio que seja o mesmo (basta pensar - como já disse - que alterar o preço dos combustíveis em toda a região fronteiriça teria um efeito directo quer em privados quer em não privados). Tu não vais afectar apenas aqueles que abasteciam em Espanha, vais por toda a gente da região (e ainda mais alguns pela maior proximidade criada às zonas afastadas) a consumir combustíveis com carga fiscal reduzida numa escala muito superior à da "fuga" original.

Para resolver um problema marginal, estás a introduzir uma alteração de escala muito maior, que afectará muitos mais que os originais cujas atitudes se pretende "moldar". Eu acho que tu não estás sequer a ver bem o problema, mas ok!


Elias Escreveu:O Estado não quer. Porque se quisesse conseguia (tal como consegui fechar urgências em metade do interior).


E espero bem que não queira porque eu continuo sem ver sequer onde é que está a positividade global da medida...



Elias Escreveu:Nota que a minha proposta nem sequer tem como objectivo beneficiar o interior, mas sim evitar a fuga de impostos / consumo para Espanha (os benefícios do interior são uma consequência).


Esse problema é marginal, convenhamos (aliás até o pemides com quem eu estive a trocar aqueles posts todos entendeu que eu achava a questão marginal e levantei-a mais por carácter simbólico, pelo que ela representa).

Eu confesso que já tive uma opinião algo diferente sobre esta matéria...


Elias Escreveu:Os preços praticados aqui ao lado afectam-nos a todos.


Certo.

Contudo, considerando toda a envolvente, travar esse consumo marginal em espanha não é no meu entender prioritário (especialmente porque não vejo nenhuma forma eficaz simples que o resolva, as soluções arrastam atrás de si uma série de problemas e o efeito parece-me mais negativo do que positivo).

Ao ponto de eu achar que se deve seguir praticamente no sentido oposto...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
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por mais_um » 15/6/2010 15:19

MarcoAntonio Escreveu:
mais_um Escreveu:Dá-me exemplos....


Tens aqui um agora mesmo e ainda ontem ou anteontem com o moppie e outras vezes tb já comigo. Agora não me faças percorrer os tópicos todos para fazer uma listagem...


Desculpa, mas o português que aprendi é diferente do que te aprendeste, onde é que eu escrevi que tu defendias uma sociedade utopica?

Sobre o comentário do moppie está perfeitamente claro, se quiseres perceber tudo bem, se não quiseres, tudo bem na mesma, não ando aqui a tentar convencer ninguém.

Sobre a listagem, sim agradeço que coloques aqui essa listagem, talvez assim se evite mais um "mito".

MarcoAntonio Escreveu:
mais_um Escreveu:
Também não escrevi tal coisa, vou traduzir. O que tu defendes é algo que na minha opinião só existe em sociedadas perfeitas que para mim não existem, nao existindo é utopico.


Bom, temos de clarificar porque aparentemente não estamos a falar a mesma linguagem:

> Ao certo, o que tu entendes que eu defendo que só existe em sociedades perfeitas?

MarcoAntonio Escreveu:da última vez que passei em Espanha só enchi o depósito à entrada, no regresso não enchi o depósito... sabendo perfeitamente que ia pagar mais caro do lado de cá.


MarcoAntonio Escreveu:
> Clarifica-me ainda relativamente a este ponto: no teu entender, toda e qualquer melhoria que pode ser obtida numa qualquer determinada sociedade advém exclusivamente da legislação imposta?


Melhorias da sociedade que implicam "prejuizo" individual penso que sim. (A lei do tabaco, por exemplo)

As que não implicam prejuizo individual podem não ser impostas, depende da cultura dessa mesmo sociedade.
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por mfsr1980 » 15/6/2010 15:18

Caro Elias,
Peço desculpa não fundamentar a minha declaração sobre o Prof. Cavaco Silva, deixo isso a outros forenses que o fazem magnificamente.
Efectivamente acho que o Cavaco Silva foi o 1ºMinistro que proporcionou um maior crescimento sustentado. Acredito que tivessemos tido maiores crescimentos com o "picareta falante" António Guterres mas isso é a mesma coisa que eu desatasse a vender o património que os meus avós a muito custo amealharam para poder fazer uma vida que eu sei que seria insustentavel a longo prazo.
Aliás foi isso mesmo que aconteceu.

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PS: Não quer dizer que o Cavaco não tenha feito asneiras. As Pescas é um caso evidente mas, estou certo que ele corrigiria o "tiro" rápidamente.
O antónio Guterres faz-me lembrar o "cozinheiro dos marretas". Fazia tudo sem nexo e sem rigor.

PS1: Depois há uma coisa que se chama honestidade que caiu em desuso e o Prof.Cavaco Silva ainda guarda esses valores. :mrgreen:
Editado pela última vez por mfsr1980 em 15/6/2010 15:25, num total de 2 vezes.
 
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