Prós e Contras - Fazer pela Vida
Por muito bom que seja o programa, e é, sou incapaz de ver o programa apresentado pela fátima campos ferreira.
Acho intragável as constantes interrupções dos convidados, o apelo à não manifestação e as lacunas que ela mostra ter e que não consegue disfarçar.
Acho intragável as constantes interrupções dos convidados, o apelo à não manifestação e as lacunas que ela mostra ter e que não consegue disfarçar.
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carf2007 Escreveu:Sempre ouvi dizer que "QUEM TRABALHA NÃO TEM TEMPO PARA GANHAR DINHEIRO"
Do mesmo género, temos o : Só trabalha quem não sabe fazer mais nada!
Branc0 Escreveu:Eu sou contra fazer pela vida. Dá muito trabalho.
e ele respondeu "gosto mais de ir à pesca com o meu sogro" eu abri os olhos para a vida.
Agostinha da Silva dizia: "O homem não foi feito para trabalhar, mas sim para criar"
Já ouvi outros dizerem, acho que foi naquela longa corrente do amigo do primo ou do vizinho, que o homem não foi feito para trabalhar nem para ser monogâmico.
Dada a origem deste pensamento, não o vou comentar, mas meter tudo num único saco tornar-se-ia numa reflexão à boa maneira grega, a melhor nas ideias, mas infelizmente, é preciso um pouco da prática romana porque nem tudo é bom ou bem, e no dia-a-dia temos que usar o engenho para por pão na boca e, quer queiramos, quer não, somos mais netos dos romanos do que dos gregos.
Pegando nessas ideias-chave, temos que as contradizer, dizendo que há pessoas criar e pessoas para destruir; há pessoas para o poligamisno e pessoas para o monogamismo, há pessoas com mais engenho e menos engenho, há pessoas que refelectem e pessoas que fazem aquilo que lhe ensinaram, há quem viva a pensar na medalha de ouro que deseja ganhar pelo seu bom comportamento e quem queira viver provocando a vida e as outras pessoas, não necessariamente inadaptadamente ou anti-socialmente.
No limite as pessoas fazem o seu melhor e procuram a sua felicidade, por mais bizarro que às outras pessoas, por vezes, isso possa parecer.
A outra grande questão que povoa o nosso pensamento é a comumente constante frustração pelo nosso estilo português, que alguns adjectivam com a palavra "tuga", ao pior estilo, que eu nem utilizaria para chamar ao meu cão.
Contudo, não há razões para tal frustração pois o que está mal é a ideia falsa que fazemos de nós. E não é por fazermos má ideia de nós, porque isso até seria o mais sensato. O que está mal é imaginarmos que podiamos estar acima da tão ansiada média europeia. Enquanto assim pensarmos, assim vamos ficar frustrados.
Não me levem a mal, os engenhosos e os mais iluminados, pois numa sociedade há de tudo, mas o que faço é falar da soma de um todo e compará-lo com os outros todos, todos sempre em mutação e evolução.
A grande maioria dos movimento culturais, científicos, artísticos, civilizacionais, que podem resumir as características de um povo se fizerem em direcção ao centro da Europa.
Porquê pensar que Portugal tem as mesmas condições para ser tão bom como os outros? No conjunto da sua população e criação de riqueza? Não, não tem.
Podemos nos deixar desafiar pelos outros e trocar as historicas e cada vez mais globalizadas relações? Sim.
Podemos mudar-nos para os países que nos inspiram? Sim, fariamos parte desse movimento mais forte.
Para além da nossa periferia com as suas próprias características, temos o factor clima, influenciador do engenho.
Os descobrimento, é uma história muito particular, e nem mesmo aí tivemos engenho para segurar aquilo que "criámos" e defendiamos como nosso, e perdemo-lo para os outros, voltando tudo ao seu equilíbrio natural, mais ou menos o que é hoje e que foi durante muito tempo.
Isto fere a nossa imagem de campeões do mundo? Um bocadinho! Mas também não fomos e se fossemos era só a brincar, a jogar à bola.
Para não ficarmos eternamente a chorar por este triste fado, temos a alegria do nosso potencial poder ser, esse sim, mais parecido com todos os outros. Temos, pernas e braços como todos os outros e uma cabeça, às vezes maior, resta-nos a nós escolher como utilizá-los para continuar a lutar pela sobrevivência, conforto e pelos nossos instintos.
Costumo gostar deste programa, e acho que já vez mais do que muitos para muitos assunto, mas sinceramente não consegui ver este programa. Estava-mos a discutir o quê? Fazer pela vida?
Isso levar-nos-ia à conclusão do Branc0, pois claro! E está muito bem.
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Pata-Hari Escreveu:Diz isso aos islandeses.... só lhes sobrou a pesca mesmo.
Mas esses tiveram que acordar para a vida. Aqui nunca aconteceria uma coisa dessas... olha para nós, no euro e tudo

Esses islandeses são doidos.
Be Galt. Wear the message!
The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
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carf2007 Escreveu:Sempre ouvi dizer que "QUEM TRABALHA NÃO TEM TEMPO PARA GANHAR DINHEIRO"
ora aí está o motto da sociedade portuguesa e o principal responsável pelo nosso atraso e bancarrota: a abominação dos ricos e do lucro quando é o lucro que induz o crescimento económico e logo o bem estar da sociedade
deduzo que estejam contentes com a actualidade onde os ricos e os lucros diminuem a olhos vistos!

Free Minds and Free Markets
... forecasting exchange rates has a success rate no better than that of forecasting the outcome of a coin toss - Alan Greenspan (2004)
carf2007 Escreveu:Sempre ouvi dizer que "QUEM TRABALHA NÃO TEM TEMPO PARA GANHAR DINHEIRO"
Oh Carf homem... adapta-te. Ganhar dinheiro? Nós estamos aqui é para viver com tempo e com o dinheiro dos outros

Be Galt. Wear the message!
The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
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Branc0 Escreveu:Se estão todos a favor quer dizer que é um "Pros & Pros".
Eu sou contra fazer pela vida. Dá muito trabalho.
Viver às custas de outros é bem melhor. Desde que vi um tipo em Coimbra sem emprego há uns quantos anos e quando lhe perguntaram porque é que ele não trabalhava e ele respondeu "gosto mais de ir à pesca com o meu sogro" eu abri os olhos para a vida.
Além disso não gosto de pesca. Mas gosto do peixe do sogro.
Trabalhar is soooooooo 20th century...
Sempre ouvi dizer que "QUEM TRABALHA NÃO TEM TEMPO PARA GANHAR DINHEIRO"
"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
Se estão todos a favor quer dizer que é um "Pros & Pros".
Eu sou contra fazer pela vida. Dá muito trabalho.
Viver às custas de outros é bem melhor. Desde que vi um tipo em Coimbra sem emprego há uns quantos anos e quando lhe perguntaram porque é que ele não trabalhava e ele respondeu "gosto mais de ir à pesca com o meu sogro" eu abri os olhos para a vida.
Além disso não gosto de pesca. Mas gosto do peixe do sogro.
Trabalhar is soooooooo 20th century...
Eu sou contra fazer pela vida. Dá muito trabalho.
Viver às custas de outros é bem melhor. Desde que vi um tipo em Coimbra sem emprego há uns quantos anos e quando lhe perguntaram porque é que ele não trabalhava e ele respondeu "gosto mais de ir à pesca com o meu sogro" eu abri os olhos para a vida.
Além disso não gosto de pesca. Mas gosto do peixe do sogro.
Trabalhar is soooooooo 20th century...
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Camisa Roxa Escreveu:agora amanhem-se, acabou-se o Estado Social
Esperemos que sim, mas nesta república soviética portuguesa duvido que tal aconteça.
Pelo menos até agora a história não nos tem servido de lição...
Editado pela última vez por asd em 15/12/2009 11:51, num total de 1 vez.
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agora é que se lembram que é preciso criar riqueza?
não tiveram problemas nenhuns em destruí-la nos últimos 30 anos asfixiando quem produz
agora amanhem-se, acabou-se o Estado Social
não tiveram problemas nenhuns em destruí-la nos últimos 30 anos asfixiando quem produz
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Prós e Contras - Fazer pela Vida
Uns a favor, outros contra.
Desta vez, todos do mesmo lado: é preciso criar riqueza!
Um desígnio em que a sociedade portuguesa é unânime.
Na última década o PIB nacional apenas cresceu meio por cento.
Insuficiente para manter o nível de vida e o modelo social.
No último programa do ano, todos pela criação de riqueza.
Empresas grandes e pequenas; ideias locais e globais.
"FAZER PELA VIDA"
Fonte: RTP1
É um prazer vêr que ainda existem muitos portugueses brilhantes e confiantes no futuro.
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