Para onde Portugal?
razalas Escreveu:Queira-me desculpar mais_um(a) vez não estar de acordo. (Esta foi boa).lol.
Mais a sério agora.
O meu “amigo” disse:
“…Como já disse varias vezes tenho tentado ter uma troca de ideias devidamente fundamentada sem demagogias, tenho demonstrado que os seus (e não só) argumentos são quase sempre faliciosos e muitas vezes baseados em desinformação…”
Deduzo que queira dizer "falacioso."
Procurei no dicionário a palavra “falacioso” e o que encontrei?
falacioso
do Lat. fallaciosu
adj.,
que tem falácia;
palrador;
arteiro, fraudulento;
adj. e s. m.,
enganador;
aldrabão.
Ora, não creio que eu pudesse entrar por aí sob pena de poder ter problemas ao nível da moderação.
Queira saber, que estou a defender as minhas convicções da forma mais honesta, pode ter a certeza que se em alguma das frases que eu escrevi ou citei não estiver implícita a verdade, não o fiz com toda a certeza de forma intencional. Não tenho a intenção de mentir, aldrabar ou efectuar qualquer fraude. O palrar vá que não vá.
Posto isto, gostava de lhe fazer uma pergunta se me permite:
O que defende aqui?
O actual sistema?
Preconiza o anti-salazarismo?
Defende os valores da actual democracia?
Queira o meu "amigo" saber, que exceptuando a hipotese do anti-salazarismo, nenhuma das outras concebe o apagar daquilo que anteriormente se fez de positivo ou o que actualmente se continua a fazer de negativo.
Só com um espírito mais aberto poderá entender isso, de outra forma o seu discurso vai cair no vazio na medida em que nada diz em termos de argumentação.
Um bem haja para si.
Caro,
Eu não disse que o senhor era falacioso (aldrabão), o adjectivo aplica-se aos seus argumentos e não à sua pessoa, se ler com atenção verificará que está escrito: os seus (e não só) argumentos são quase sempre falaciosos. A nota (e não só) é para referir os argumentos utilizados por outras pessoas.
Em relação à sua pessoa apenas escrevi que era faccioso. Se verificar no dicionário significa:
do Lat. factiosu
adj.,
sectário apaixonado de uma facção;
perturbador da ordem, sedicioso;
por ext. dominado pela paixão partidária;
parcial.
Posto isto, gostava de lhe fazer uma pergunta se me permite:
O que defende aqui?
O actual sistema?
Preconiza o anti-salazarismo?
Defende os valores da actual democracia?
Queira o meu "amigo" saber, que exceptuando a hipótese do anti-salazarismo, nenhuma das outras concebe o apagar daquilo que anteriormente se fez de positivo ou o que actualmente se continua a fazer de negativo.
Só com um espírito mais aberto poderá entender isso, de outra forma o seu discurso vai cair no vazio na medida em que nada diz em termos de argumentação.
Antes de mais defendo a democracia, apesar de todos os defeitos que padece, tem demonstrado ao longo do século XIX e XX que é o regime de governo onde há uma evolução mais consistente da qualidade de vida dos povos. Diga-me qual foi a ditadura que teve sucesso em melhorar a qualidade de vida dos povos e que por isso se mantém no poder, sem ser pela força? Se é um sistema politico de sucesso porque acabam por desaparecer? Qual foi o pais em que o povo optou por uma ditadura de livre vontade?
Não preconizo o anti-salazarismo, como não preconizo a anti-outra coisa qualquer, como já escrevi aqui o Estado Novo teve coisas positivas, mas o facto de não permitir que outras ideias fossem discutidas e colocadas em pratica levaram-nos a uma situação complicada, se o povo estava tão bem porque era necessário uma policia politica?
Os valores da Democracia, são iguais aqui e em qualquer parte do mundo, acontece que a democracia tem aspectos menos positivos, mas o facto de obrigar a uma alternância das pessoas no Poder, faz com eu esses pontos menos positivos possam ser corrigidos por outras pessoas. Quem deve zelar pela qualidade da democracia são os cidadãos, infelizmente em Portugal os cidadãos estão mais preocupados com o futebol, algo que herdamos do anterior regime, lembra-se dos três F, Futebol, Fatima e Fado?
Cumprimentos,
Alexandre Santos
Quem aprecia ditadores só revela que nem em si próprio acredita...
.
.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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PETRONIO para mim o Salazar faz parte de uma geração que por diversas razões se deixou seduzir por ideais totalitários e isso aconteceu por toda a Europa. No caso de Portugal a forte instabilidade política abriu caminho à ditadura.
O Salazar podia ser uma pessoa muito inteligente e com valores em certas àreas mas o Hitler também era. Eu reconheço que houve coisas boas no regime porque há coisas boas em todo lado, mas ou se acredita na liberdade e que os seres humanos devem ser livres e são iguais aos olhos de Deus ou não, e eu acredito. Por isso com todas as coisas boas o regime de Salazar será sempre um regime criminoso para mim.
Do ponto de vista prático um regime totalitário será sempre um entrave ao progresso, porque carece da mobilidade e mudança política de uma democracia.
A ditadura é má para a população porque as pessoas devem crescer enquanto indivíduos, a Democracia exige o desenvolvimento pessoal, exige que as pessoas intervenham e se preocupem com o que se passa e se mantenham informadas. Este crescimento para a auto governação faz parte do desenvolvimento humano.
A moral e a virtude, o respeito pela lei também são valores essenciais em democracia eu diria até essenciais para a sobrevivência da democracia. Mas cada um deve ser o protagonista desses valores e não apenas o Estado.
O Salazar podia ser uma pessoa muito inteligente e com valores em certas àreas mas o Hitler também era. Eu reconheço que houve coisas boas no regime porque há coisas boas em todo lado, mas ou se acredita na liberdade e que os seres humanos devem ser livres e são iguais aos olhos de Deus ou não, e eu acredito. Por isso com todas as coisas boas o regime de Salazar será sempre um regime criminoso para mim.
Do ponto de vista prático um regime totalitário será sempre um entrave ao progresso, porque carece da mobilidade e mudança política de uma democracia.
A ditadura é má para a população porque as pessoas devem crescer enquanto indivíduos, a Democracia exige o desenvolvimento pessoal, exige que as pessoas intervenham e se preocupem com o que se passa e se mantenham informadas. Este crescimento para a auto governação faz parte do desenvolvimento humano.
A moral e a virtude, o respeito pela lei também são valores essenciais em democracia eu diria até essenciais para a sobrevivência da democracia. Mas cada um deve ser o protagonista desses valores e não apenas o Estado.
"There are three faithful friends - an old wife, an old dog, and ready money." - Benjamin Franklin
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Queira-me desculpar mais_um(a) vez não estar de acordo. (Esta foi boa).lol.
Mais a sério agora.
O meu “amigo” disse:
“…Como já disse varias vezes tenho tentado ter uma troca de ideias devidamente fundamentada sem demagogias, tenho demonstrado que os seus (e não só) argumentos são quase sempre faliciosos e muitas vezes baseados em desinformação…”
Deduzo que queira dizer "falacioso."
Procurei no dicionário a palavra “falacioso” e o que encontrei?
falacioso
do Lat. fallaciosu
adj.,
que tem falácia;
palrador;
arteiro, fraudulento;
adj. e s. m.,
enganador;
aldrabão.
Ora, não creio que eu pudesse entrar por aí sob pena de poder ter problemas ao nível da moderação.
Queira saber, que estou a defender as minhas convicções da forma mais honesta, pode ter a certeza que se em alguma das frases que eu escrevi ou citei não estiver implícita a verdade, não o fiz com toda a certeza de forma intencional. Não tenho a intenção de mentir, aldrabar ou efectuar qualquer fraude. O palrar vá que não vá.
Posto isto, gostava de lhe fazer uma pergunta se me permite:
O que defende aqui?
O actual sistema?
Preconiza o anti-salazarismo?
Defende os valores da actual democracia?
Queira o meu "amigo" saber, que exceptuando a hipotese do anti-salazarismo, nenhuma das outras concebe o apagar daquilo que anteriormente se fez de positivo ou o que actualmente se continua a fazer de negativo.
Só com um espírito mais aberto poderá entender isso, de outra forma o seu discurso vai cair no vazio na medida em que nada diz em termos de argumentação.
Um bem haja para si.
Mais a sério agora.
O meu “amigo” disse:
“…Como já disse varias vezes tenho tentado ter uma troca de ideias devidamente fundamentada sem demagogias, tenho demonstrado que os seus (e não só) argumentos são quase sempre faliciosos e muitas vezes baseados em desinformação…”
Deduzo que queira dizer "falacioso."
Procurei no dicionário a palavra “falacioso” e o que encontrei?
falacioso
do Lat. fallaciosu
adj.,
que tem falácia;
palrador;
arteiro, fraudulento;
adj. e s. m.,
enganador;
aldrabão.
Ora, não creio que eu pudesse entrar por aí sob pena de poder ter problemas ao nível da moderação.
Queira saber, que estou a defender as minhas convicções da forma mais honesta, pode ter a certeza que se em alguma das frases que eu escrevi ou citei não estiver implícita a verdade, não o fiz com toda a certeza de forma intencional. Não tenho a intenção de mentir, aldrabar ou efectuar qualquer fraude. O palrar vá que não vá.
Posto isto, gostava de lhe fazer uma pergunta se me permite:
O que defende aqui?
O actual sistema?
Preconiza o anti-salazarismo?
Defende os valores da actual democracia?
Queira o meu "amigo" saber, que exceptuando a hipotese do anti-salazarismo, nenhuma das outras concebe o apagar daquilo que anteriormente se fez de positivo ou o que actualmente se continua a fazer de negativo.
Só com um espírito mais aberto poderá entender isso, de outra forma o seu discurso vai cair no vazio na medida em que nada diz em termos de argumentação.
Um bem haja para si.
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razalas Escreveu:"amigo" mais_um,
retirei isto de um blogue, e espelha aquilo que eu penso.
Pode rir na mesma, afinal fico feliz por isso, é sinal que deixo os portugueses mais felizes.
Fonte: http://maiadecarvalho.blogspot.com/2006 ... lazar.html
Quinta-feira, Outubro 19, 2006
Os Erros de Salazar
Na secção de Cartas ao Director e relacionado com o jogo da RTP sobre Grandes Portugueses, encontrei este texto que transcrevo e realço.
«Esta minha geração não tolera que outros companheiros de percurso andem a sussurrar umas saudadezitas do ditador. Será por estes serem fascistas? Não, de todo, na sua maior parte eram também opositores de Salazar, só que nestes 30 anos da "democracia de Abril" ainda não viram o tal desenvolvimento económico prometido, o fim da exploração do homem pelo homem, o fim da corrupção, a segurança e liberdade para todos e democracia verdadeira para ricos e pobres.
Isto é que dói aos ex-revolucionários bem-pensantes e lhes é insuportável, por isso, cobardemente, continuam a eleger Sa1azar como responsável dos crimes, asneiras e incompetências dos últimos 30 anos. Daí que num perfeito desvario intelectual se atrevam a tentar destruir toda a obra de Sa1azar, do seu longo consulado de 48 anos. Isso é uma perfeita cretinice.
(...) Errou quando rejeitou o Plano Marshall (em boa verdade utilizou apenas uma parte simbólica) dos EUA? Errou quando não estimulou a ida de portugueses para desenvolver o ex-ultramar? Errou em persistir com a guerra em África? Errou quando persistiu (para além do tolerável) em manter o partido único? Estes erros não poderão suprimir e arrasar toda a sua restante obra, por muito que custe à minha geração que o derrubou. Deixem Salazar para os historiadores, e toca a trabalhar.»
Pois é meu "amigo", esta é a realidade que com toda a certeza vai rebater com sorrizos.
Sorrir só não chega, temos de aprofundar mais a questão sem medo de por esse facto perdermos a pseudo-democracia que conquistámos.
Não tenham medo, tão depressa ninguem tira o sistema que foi implantado.
Agora enquanto fecharmos os olhos ao que está mal, vamos continuar a penar.
Pelo menos tentem melhorar o que foi implantado.
Nunca o vamos conseguir enquanto não analisarem o passado com esse medo infundado de quem pensa ainda que pode perder alguma coisa.
Assumam que no passado tambem houve muita coisa bos e que o presente está tambem ele cheio de erros, erros que levaram ao estado deplorável em que esta sociedade se encontra.
Pense nisso, mas sem rir se possivel.
Caro Razalas,
Como já disse varias vezes tenho tentado ter uma troca de ideias devidamente fundamentada sem demagogias, tenho demonstrado que os seus (e não só) argumentos são quase sempre faliciosos e muitas vezes baseados em desinformação.
Nunca usei texos de figuras anti-facistas porque são tendenciosos, tal como texto do Kaulza de Arriaga é, essa é a diferença entre mim e si, tento eliminar a propaganda barata e a subjectividade das opiniões e basear-me apenas em factos e numeros, mesmo quando eles não são favoraveis ao meu ponto de vista.
Se voltar atrás e ler um post meu de 27/02 verá lá escrito o seguinte:
"Continuando, o facto de ter orgulho e dar valor à nossa historia não significa que esteja de acordo com tudo os que os nossos governantes fizeram, a questão da guerra colonial é uma delas, o que já tinha acontecido com outros paises devia ter servido para alertar o regime da epoca, ANTES de começar a guerra houve tempo para modificar as politicas, só que nada foi feito, depois de começar a guerra tudo se tornou mais dificil."
Nunca escrevi que o Salazar não prestou ou fez tudo mal e que actualmente é tudo bom, mas isso é que o senhor e outras pessoas tem feito em relação ao passado e ao presente, e quando o fazem significa que perderam o bom senso e o sentido critico, a vossa opinião deixa de ser credivel ao utilizarem argumentos falsos e manipulados, chama-se a isso ser faccioso.
Cumprimentos,
Alexandre Santos
Caro Woodware:
Eu concordo consigo , relativamente as soluções que apresentou.
Justiça,estabilidade legislativa,diminuição drastica do peso do estado , flexibilidade laboral, etc,etc.
Salazar faz parte de uma época, pouco compreesivel nos tempos actuais, porque vivemos numa conjuntura diferente.
Para se compreender esses tempos , tem que conhecer o que foi o século XIX, I República, os desafios dos anos 30 e 40 , nomeadamente a guerra civil espanhola e II guerra mundial.
As casas nas cidades , eram obrigadas, durante o periodo da guerra a colar papeis brancos nos vidros das janelas.
As pessoas andavam assustadas, temerosas, durante o periodo entre 1935 e 1945.
Mesmo assim , existe um grande crescimento, já ouviu falar do ministro das obras públicas Duarte Pacheco.Mesmo nese periodo construi-se universidades, escolas , pontes , estradas, barragens,etc.
Eu concordo consigo , relativamente as soluções que apresentou.
Justiça,estabilidade legislativa,diminuição drastica do peso do estado , flexibilidade laboral, etc,etc.
Salazar faz parte de uma época, pouco compreesivel nos tempos actuais, porque vivemos numa conjuntura diferente.
Para se compreender esses tempos , tem que conhecer o que foi o século XIX, I República, os desafios dos anos 30 e 40 , nomeadamente a guerra civil espanhola e II guerra mundial.
As casas nas cidades , eram obrigadas, durante o periodo da guerra a colar papeis brancos nos vidros das janelas.
As pessoas andavam assustadas, temerosas, durante o periodo entre 1935 e 1945.
Mesmo assim , existe um grande crescimento, já ouviu falar do ministro das obras públicas Duarte Pacheco.Mesmo nese periodo construi-se universidades, escolas , pontes , estradas, barragens,etc.
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"amigo" mais_um,
retirei isto de um blogue, e espelha aquilo que eu penso.
Pode rir na mesma, afinal fico feliz por isso, é sinal que deixo os portugueses mais felizes.
Fonte: http://maiadecarvalho.blogspot.com/2006 ... lazar.html
Quinta-feira, Outubro 19, 2006
Os Erros de Salazar
Na secção de Cartas ao Director e relacionado com o jogo da RTP sobre Grandes Portugueses, encontrei este texto que transcrevo e realço.
«Esta minha geração não tolera que outros companheiros de percurso andem a sussurrar umas saudadezitas do ditador. Será por estes serem fascistas? Não, de todo, na sua maior parte eram também opositores de Salazar, só que nestes 30 anos da "democracia de Abril" ainda não viram o tal desenvolvimento económico prometido, o fim da exploração do homem pelo homem, o fim da corrupção, a segurança e liberdade para todos e democracia verdadeira para ricos e pobres.
Isto é que dói aos ex-revolucionários bem-pensantes e lhes é insuportável, por isso, cobardemente, continuam a eleger Sa1azar como responsável dos crimes, asneiras e incompetências dos últimos 30 anos. Daí que num perfeito desvario intelectual se atrevam a tentar destruir toda a obra de Sa1azar, do seu longo consulado de 48 anos. Isso é uma perfeita cretinice.
(...) Errou quando rejeitou o Plano Marshall (em boa verdade utilizou apenas uma parte simbólica) dos EUA? Errou quando não estimulou a ida de portugueses para desenvolver o ex-ultramar? Errou em persistir com a guerra em África? Errou quando persistiu (para além do tolerável) em manter o partido único? Estes erros não poderão suprimir e arrasar toda a sua restante obra, por muito que custe à minha geração que o derrubou. Deixem Salazar para os historiadores, e toca a trabalhar.»
Pois é meu "amigo", esta é a realidade que com toda a certeza vai rebater com sorrizos.
Sorrir só não chega, temos de aprofundar mais a questão sem medo de por esse facto perdermos a pseudo-democracia que conquistámos.
Não tenham medo, tão depressa ninguem tira o sistema que foi implantado.
Agora enquanto fecharmos os olhos ao que está mal, vamos continuar a penar.
Pelo menos tentem melhorar o que foi implantado.
Nunca o vamos conseguir enquanto não analisarem o passado com esse medo infundado de quem pensa ainda que pode perder alguma coisa.
Assumam que no passado tambem houve muita coisa bos e que o presente está tambem ele cheio de erros, erros que levaram ao estado deplorável em que esta sociedade se encontra.
Pense nisso, mas sem rir se possivel.
retirei isto de um blogue, e espelha aquilo que eu penso.
Pode rir na mesma, afinal fico feliz por isso, é sinal que deixo os portugueses mais felizes.
Fonte: http://maiadecarvalho.blogspot.com/2006 ... lazar.html
Quinta-feira, Outubro 19, 2006
Os Erros de Salazar
Na secção de Cartas ao Director e relacionado com o jogo da RTP sobre Grandes Portugueses, encontrei este texto que transcrevo e realço.
«Esta minha geração não tolera que outros companheiros de percurso andem a sussurrar umas saudadezitas do ditador. Será por estes serem fascistas? Não, de todo, na sua maior parte eram também opositores de Salazar, só que nestes 30 anos da "democracia de Abril" ainda não viram o tal desenvolvimento económico prometido, o fim da exploração do homem pelo homem, o fim da corrupção, a segurança e liberdade para todos e democracia verdadeira para ricos e pobres.
Isto é que dói aos ex-revolucionários bem-pensantes e lhes é insuportável, por isso, cobardemente, continuam a eleger Sa1azar como responsável dos crimes, asneiras e incompetências dos últimos 30 anos. Daí que num perfeito desvario intelectual se atrevam a tentar destruir toda a obra de Sa1azar, do seu longo consulado de 48 anos. Isso é uma perfeita cretinice.
(...) Errou quando rejeitou o Plano Marshall (em boa verdade utilizou apenas uma parte simbólica) dos EUA? Errou quando não estimulou a ida de portugueses para desenvolver o ex-ultramar? Errou em persistir com a guerra em África? Errou quando persistiu (para além do tolerável) em manter o partido único? Estes erros não poderão suprimir e arrasar toda a sua restante obra, por muito que custe à minha geração que o derrubou. Deixem Salazar para os historiadores, e toca a trabalhar.»
Pois é meu "amigo", esta é a realidade que com toda a certeza vai rebater com sorrizos.
Sorrir só não chega, temos de aprofundar mais a questão sem medo de por esse facto perdermos a pseudo-democracia que conquistámos.
Não tenham medo, tão depressa ninguem tira o sistema que foi implantado.
Agora enquanto fecharmos os olhos ao que está mal, vamos continuar a penar.
Pelo menos tentem melhorar o que foi implantado.
Nunca o vamos conseguir enquanto não analisarem o passado com esse medo infundado de quem pensa ainda que pode perder alguma coisa.
Assumam que no passado tambem houve muita coisa bos e que o presente está tambem ele cheio de erros, erros que levaram ao estado deplorável em que esta sociedade se encontra.
Pense nisso, mas sem rir se possivel.
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Continuando
Também foi geração que abandonou Portugueses e africanos á sua sorte,e é responsável pelas centenas de milhares de mortes e deficentes , resultantes das guerras civis, fome e abondono puro simples.
Como vê a balança é lhe desfavorável.
Relativamente ás estatisticas que apresentou, tem sempre um presuposto, que está errado, é comparar uma realidade actual 35 anos após.
O país , estava a se desenvolver a um bom ritmo, e provávelmente , as estatisticas seriam bem melhores.
Mas , omitiu, um facto qu é de extrema importancia, é que Portugal ia do Minho a Timor, e com o desenvolvimento que a colónias estavam a ter e com a situação actual desses territórios, e fazendo contas aos beneficios desse desenvolvimento que iriam transportar para as estatiscas actuais , meu caro, o balanço era terrivelmente desfavorável a si. É que tem que se analisar por um todo , não por uma parte.
É logico que Portugal , como citou , ainda é competitivo, em alguns sectores e nichos de mercado, mas nos últimos 30 anos muitas empresas desapareceram, para dar lugar á especulação imobiliária,e quantidade de empresas de diversos sectores que estão fechar (ou vias ) diáriamente.que dificilmente irão abrir.
Só no sector textil é o descalabro, as encomendas , já estavam em queda muito antes desta crise, e em outros sectores o panorama é identico, existe uma ou outra empresa que está num nicho de mercado ,que tem muitas encomendas e trabalho.
O sector das pescas é outro descalabro, a agricultura também está numa situação complicada.
Mas o mais importante , é que a balança de transacções correntes apresenta números terriveis, o que significa qeu o país não é competitivo, e se o problema não for atalhado, caminha rápidamente para uma situação de default, como já aconteceu no século XIX.
Também foi geração que abandonou Portugueses e africanos á sua sorte,e é responsável pelas centenas de milhares de mortes e deficentes , resultantes das guerras civis, fome e abondono puro simples.
Como vê a balança é lhe desfavorável.
Relativamente ás estatisticas que apresentou, tem sempre um presuposto, que está errado, é comparar uma realidade actual 35 anos após.
O país , estava a se desenvolver a um bom ritmo, e provávelmente , as estatisticas seriam bem melhores.
Mas , omitiu, um facto qu é de extrema importancia, é que Portugal ia do Minho a Timor, e com o desenvolvimento que a colónias estavam a ter e com a situação actual desses territórios, e fazendo contas aos beneficios desse desenvolvimento que iriam transportar para as estatiscas actuais , meu caro, o balanço era terrivelmente desfavorável a si. É que tem que se analisar por um todo , não por uma parte.
É logico que Portugal , como citou , ainda é competitivo, em alguns sectores e nichos de mercado, mas nos últimos 30 anos muitas empresas desapareceram, para dar lugar á especulação imobiliária,e quantidade de empresas de diversos sectores que estão fechar (ou vias ) diáriamente.que dificilmente irão abrir.
Só no sector textil é o descalabro, as encomendas , já estavam em queda muito antes desta crise, e em outros sectores o panorama é identico, existe uma ou outra empresa que está num nicho de mercado ,que tem muitas encomendas e trabalho.
O sector das pescas é outro descalabro, a agricultura também está numa situação complicada.
Mas o mais importante , é que a balança de transacções correntes apresenta números terriveis, o que significa qeu o país não é competitivo, e se o problema não for atalhado, caminha rápidamente para uma situação de default, como já aconteceu no século XIX.
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Caro PETRONIO,
eu concordo com um sistema judicial rápido e eficaz e com a redução das despesa pública, simplesmente esses não são valores apenas do Estado Novo, são valores liberais e consistentes com a Democracia.
Não é possível aferir o grau de apoio popular que o Salazar tinha porque nunca foram feitas eleições imparciais. Além disso o Estado Novo durou 41 anos e eu dúvido que o grau de popularidade do regime fosse sempre o mesmo. Depois há outros factores, uma boa boa parte da população não tinha escolaridade, muitos desconheciam os seus direitos e dignidade enquanto seres humanos e desde crianças tinham sido educados na submissão ao regime.
eu concordo com um sistema judicial rápido e eficaz e com a redução das despesa pública, simplesmente esses não são valores apenas do Estado Novo, são valores liberais e consistentes com a Democracia.
Não é possível aferir o grau de apoio popular que o Salazar tinha porque nunca foram feitas eleições imparciais. Além disso o Estado Novo durou 41 anos e eu dúvido que o grau de popularidade do regime fosse sempre o mesmo. Depois há outros factores, uma boa boa parte da população não tinha escolaridade, muitos desconheciam os seus direitos e dignidade enquanto seres humanos e desde crianças tinham sido educados na submissão ao regime.
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razalas Escreveu:woodhare disse:
"...No final fica-se com uma população apática, privada de auto-estima e desprovida de dignidade humana."
Engraçado, pensei que fosse o que temos agora.
E já passaram muitos anos para emendar o que quer que estivesse mal.
Faz lembrar o meu Benfica, é sempre culpa da direcção anterior.
Não passaram assim tantos e é preciso ver que o absolutismo não começou com o Salazar. Além disso o feudalismo, absolutista ou não, era sempre mau. E uma boa parte do Portugal que temos é uma consequência desses séculos de feudalismo e submissão.
Editado pela última vez por Woodhare em 5/3/2009 12:40, num total de 1 vez.
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razalas Escreveu:Deixem-me meter uma colheradazinha.
Fonte:
http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... idCanal=62
"Polacos, húngaros e eslovenos também revelam falta de confiança
Portugueses estão entre os europeus que mais desconfiam do próximo, revela inquérito
27.11.2008 - 10h46 Lusa
Portugal é um dos países europeus onde os cidadãos menos confiam nos outros, revelam os resultados do Inquérito Social Europeu, um projecto que desde 2001 estuda e compara os valores e atitudes sociais na Europa. Os portugueses são ainda dos europeus mais tristes e descontentes com a política.
Em Portugal, a realização do inquérito é assegurada por um consórcio constituído pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE). A terceira fase do estudo, iniciada em 2006, é hoje apresentada no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e tem duas temáticas principais: os tempos de vida e o bem-estar na Europa..."
Pronto, lá se foi a visão da alegria lusa.
Caro,
Você é impagavél, não sei o que faz na vida ,mas se é comediante, não me supreenderá...


Compara uma sondadem em que perguntam aos portugeses se são mais felizes agora do que eram à 50 anos e se consideram-se felizes com uma sondagem que compara graus de felicidade entre povos, ou seja se todos os outros tiverem valores de 90%, nós mesmo com 89% seriamos os mais tristes da europa ou de outro modo os menos felizes, tudo depende da carga animica que quisermos transmitir....dah!
Deixem-me meter uma colheradazinha.
Fonte:
http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... idCanal=62
"Polacos, húngaros e eslovenos também revelam falta de confiança
Portugueses estão entre os europeus que mais desconfiam do próximo, revela inquérito
27.11.2008 - 10h46 Lusa
Portugal é um dos países europeus onde os cidadãos menos confiam nos outros, revelam os resultados do Inquérito Social Europeu, um projecto que desde 2001 estuda e compara os valores e atitudes sociais na Europa. Os portugueses são ainda dos europeus mais tristes e descontentes com a política.
Em Portugal, a realização do inquérito é assegurada por um consórcio constituído pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE). A terceira fase do estudo, iniciada em 2006, é hoje apresentada no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e tem duas temáticas principais: os tempos de vida e o bem-estar na Europa..."
Pronto, lá se foi a visão da alegria lusa.
Fonte:
http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... idCanal=62
"Polacos, húngaros e eslovenos também revelam falta de confiança
Portugueses estão entre os europeus que mais desconfiam do próximo, revela inquérito
27.11.2008 - 10h46 Lusa
Portugal é um dos países europeus onde os cidadãos menos confiam nos outros, revelam os resultados do Inquérito Social Europeu, um projecto que desde 2001 estuda e compara os valores e atitudes sociais na Europa. Os portugueses são ainda dos europeus mais tristes e descontentes com a política.
Em Portugal, a realização do inquérito é assegurada por um consórcio constituído pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE). A terceira fase do estudo, iniciada em 2006, é hoje apresentada no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e tem duas temáticas principais: os tempos de vida e o bem-estar na Europa..."
Pronto, lá se foi a visão da alegria lusa.
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razalas Escreveu:já agora qual é a fonte daquilo que acabou de escrever?
Termina assim não é? Publicado por sandra em fevereiro 8, 2004 02:47 PM
Quem é essa Sandra? Que credibilidade tem?
lol.
"No jornal Expresso de ontem (07-02-2004), em particular na revista "Única", sai publicado um texto da autoria de José Pedro Castanheira, cujo conteúdo apresenta uma síntese do percurso e ideias do general.
Regista o autor que "Kaúlza de Arriaga foi comandante militar em Moçambique, defendeu teses racistas e quis derrubar Marcelo Caetano, que via como "traidor"."
Tenho a certeza que você sabe ler, por isso só posso entender o seu comentário como mais uma brincadeira sua para fazer-nos rir...

Caro mai-um:
Continuando
A taxa de desemprego, em 1974 podia ser um pouco mais elevada , mas isso tem haver com , o primeiro choque petrolifero, e estamos em 1974 , 25 abril, as intervenções nas empresas, retornados, etc.
É precisso analisar a conjuntura da época , enão olhar só para os números.
É logico que os governos , não podem criar , emprego por decreto, mas têm de criar as condições propicias.
Relativamente , aos cursos de papel , estou 100 % de acordo.Acabaram as escolas industriais , que o Salazar , institui, que que foram muito importantes, para a formação de técnicos ( segundo dizem os mais velhos).
Relativamente as António Barreto, li há uns anos num jornal, mas Ele é polémico, e faz criticas curiosas. é uma voz livre, como Pacheco Pereira.
Essa sondagem é da Visão, vale o vale. ainda ouvi na Tv uma sondagem,em dizia que os Portgueses eram um dos povos mais tristes do mundo ou europa, só que fico admirado, em que o amigo se acredite nelas.
Continuo
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A taxa de desemprego, em 1974 podia ser um pouco mais elevada , mas isso tem haver com , o primeiro choque petrolifero, e estamos em 1974 , 25 abril, as intervenções nas empresas, retornados, etc.
É precisso analisar a conjuntura da época , enão olhar só para os números.
É logico que os governos , não podem criar , emprego por decreto, mas têm de criar as condições propicias.
Relativamente , aos cursos de papel , estou 100 % de acordo.Acabaram as escolas industriais , que o Salazar , institui, que que foram muito importantes, para a formação de técnicos ( segundo dizem os mais velhos).
Relativamente as António Barreto, li há uns anos num jornal, mas Ele é polémico, e faz criticas curiosas. é uma voz livre, como Pacheco Pereira.
Essa sondagem é da Visão, vale o vale. ainda ouvi na Tv uma sondagem,em dizia que os Portgueses eram um dos povos mais tristes do mundo ou europa, só que fico admirado, em que o amigo se acredite nelas.
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já agora, aqui à algum tempo atrás li neste tópico uma brincadeira acerca da decomposição do nome Salazar em sal e azar.
Creio que a democracia actual me permite colocar outra possibilidade.
Aqui fica retirado do link:
http://www.geocities.com/CapitolHill/Lo ... fil21.html
"A SABEDORIA QUE DETÉM AS AREIAS
Uma vez, em Macau, pedimos a um letrado chinês que nos escrevesse nos caracteres da sua escrita o nome de Salazar.
Os chineses costumam fazer uma transposição dos sons de cada uma das sílabas do nome estrangeiro para os sons mais próximos das sílabas do chinês. No caso vertente, do dialect de Kuang-Tung. Como as mesmas sílabas chinesas podem ser pronunciadas em nove tons diferentes, a transposição dá por vezes origem a composições de sentido extremamente curioso.
A palavra Salazar é decomposta em SAT-LAI-SA. O letrado escreveu os caracteres correspondentes, no tom que lhe pareceu mais adequado. Quando lhe perguntamos o que significavam aqueles sinais, respondeu-nos: «a sabedoria que segura as areias».
É impressionante como esta definição traduz perfeitamente o papel histórico do homem sábio, cuja prudência foi, no extremo ocidental da Europa, a muralha que se opôs ao avanço das areias do deserto comunista. Romperam os norte-americanos a barreira que era a Europa; e esta apressou-se, na mira de salvar o melhor possível os negócios dos seus capitalistas, a ceder as suas posições em todo o mundo. Salazar foi a força moral que se opôs, juntando a si, de começo, a defesa espanhola. As areias escorriam por esta e por aquela brecha, mas a muralha salazariana resistia sempre. Se ele tem vivido mais alguns anos, teria sido possível a Europa salvar-se?
As forças que se levantavam contra ele já não eram os simples oposicionistas caseiros nem as dificuldades vizinhas. Era toda uma conjunção de interesses a rodear a inconsciência de tantos!
Uma noite em sua casa, nos anos sessentas, com a ofensiva internacional lançada em Angola, em Moçambique e na Guiné, e Goa já ocupada pela União Indiana, Salazar falou-nos das condições em que os portugueses teriam de aguentar a guerra. Esta dependia sem dúvida de acordos secretos entre os Estados Unidos e a Rússia dividindo entre si o mundo em zonas de influência. Para a Rússia isso não era um objectivo, mas somente um meio de ir alargando, com impressionante persistência, os limites do seu império. Teria o mundo de esperar que os americanos tivessem consciência desse facto. Enquanto isso não sucedesse, iríamos caindo aos pedaços!
Ao dizer-nos isto, agitado, dando alguns passos no seu gabinete, o homem sereno de quem o povo conhecia a imagem, tinha na face e na voz a expressão duma amargura extrema. Sentimos então a tragédia daquele velho que se entregara totalmente, na doação de uma vida inteira de trabalho e de sacrifícios, ao refazer duma pátria e via essa pátria ameaçada de se desfazer pela estupidez materialista dos chefes responsáveis do Mundo Ocidental.
Mas a tragédia sentida não fazia desviar o homem do sentido moral da existência colectiva dos portugueses. Aguentar até ao fim. Só os cobardes desistem e perdem tudo. Os homens e os povos com a consciência de um objectivo moral vão até ao fim, porque mesmo vencidos materialmente, nem tudo se perde."
Pois é, Portugal hoje não está como a Roménia ou outro pobre país qualquer que tenha tido o azar de ter sido vermelho, graças a este senhor, no entanto nos dias que correm para lá caminha.
Creio que a democracia actual me permite colocar outra possibilidade.
Aqui fica retirado do link:
http://www.geocities.com/CapitolHill/Lo ... fil21.html
"A SABEDORIA QUE DETÉM AS AREIAS
Uma vez, em Macau, pedimos a um letrado chinês que nos escrevesse nos caracteres da sua escrita o nome de Salazar.
Os chineses costumam fazer uma transposição dos sons de cada uma das sílabas do nome estrangeiro para os sons mais próximos das sílabas do chinês. No caso vertente, do dialect de Kuang-Tung. Como as mesmas sílabas chinesas podem ser pronunciadas em nove tons diferentes, a transposição dá por vezes origem a composições de sentido extremamente curioso.
A palavra Salazar é decomposta em SAT-LAI-SA. O letrado escreveu os caracteres correspondentes, no tom que lhe pareceu mais adequado. Quando lhe perguntamos o que significavam aqueles sinais, respondeu-nos: «a sabedoria que segura as areias».
É impressionante como esta definição traduz perfeitamente o papel histórico do homem sábio, cuja prudência foi, no extremo ocidental da Europa, a muralha que se opôs ao avanço das areias do deserto comunista. Romperam os norte-americanos a barreira que era a Europa; e esta apressou-se, na mira de salvar o melhor possível os negócios dos seus capitalistas, a ceder as suas posições em todo o mundo. Salazar foi a força moral que se opôs, juntando a si, de começo, a defesa espanhola. As areias escorriam por esta e por aquela brecha, mas a muralha salazariana resistia sempre. Se ele tem vivido mais alguns anos, teria sido possível a Europa salvar-se?
As forças que se levantavam contra ele já não eram os simples oposicionistas caseiros nem as dificuldades vizinhas. Era toda uma conjunção de interesses a rodear a inconsciência de tantos!
Uma noite em sua casa, nos anos sessentas, com a ofensiva internacional lançada em Angola, em Moçambique e na Guiné, e Goa já ocupada pela União Indiana, Salazar falou-nos das condições em que os portugueses teriam de aguentar a guerra. Esta dependia sem dúvida de acordos secretos entre os Estados Unidos e a Rússia dividindo entre si o mundo em zonas de influência. Para a Rússia isso não era um objectivo, mas somente um meio de ir alargando, com impressionante persistência, os limites do seu império. Teria o mundo de esperar que os americanos tivessem consciência desse facto. Enquanto isso não sucedesse, iríamos caindo aos pedaços!
Ao dizer-nos isto, agitado, dando alguns passos no seu gabinete, o homem sereno de quem o povo conhecia a imagem, tinha na face e na voz a expressão duma amargura extrema. Sentimos então a tragédia daquele velho que se entregara totalmente, na doação de uma vida inteira de trabalho e de sacrifícios, ao refazer duma pátria e via essa pátria ameaçada de se desfazer pela estupidez materialista dos chefes responsáveis do Mundo Ocidental.
Mas a tragédia sentida não fazia desviar o homem do sentido moral da existência colectiva dos portugueses. Aguentar até ao fim. Só os cobardes desistem e perdem tudo. Os homens e os povos com a consciência de um objectivo moral vão até ao fim, porque mesmo vencidos materialmente, nem tudo se perde."
Pois é, Portugal hoje não está como a Roménia ou outro pobre país qualquer que tenha tido o azar de ter sido vermelho, graças a este senhor, no entanto nos dias que correm para lá caminha.
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Um pouco de Historia.....
O GENERAL SEM VITÓRIAS
"Faleceu do dia 2, com 89 anos de idade, o general Kaúlza de Arriaga. O seu nome fica associado ao massacre de Wiriamu, ocorrido em 16 de Dezembro de 1972, quando era comandante-chefe das Forças Armadas de Moçambique. Considerado o maior crime de guerra cometido nas antigas colónias, Wiriamu foi denunciado pelo jornal "Times", na véspera da visita de Marcelo Caetano a Londres. Ainda hoje se ignora o número de vítimas civis, causadas pela 6ª Companhia de Comandos. Um relatório da Cruz Vermelha calculou-as em cerca de centena e meia. Os três inquéritos instaurados pelas autoridades portuguesas concluíram por números muitíssimos inferiores. Mas uma investigação feita pelo EXPRESSO, em 1992, apontou para quatro centenas. No rescaldo de Wiriamu, Caetano perdeu a confiança em Kaúlza, que, assim, terminou a sua carreira.
Kaúlza Oliveira de Arriaga nasceu no porto em 18 de Janeiro de 1915. O ex-Presidente Costa Gomes lembra, em O Último Marechal: "Foi aluno distintíssimo na Faculdade de Ciências do Porto e na Escola de Engenharia do Exército". Ainda no Porto, "teve uma grande paixão" pela poetisa Sofia de Mello Breyner.
Ajudante e chefe de gabinete do ministro da Defesa Nacional, Santos Costa, foi nomeado, em 1955, subsecretário de Estado da Aeronáutica, tendo fundado o Batalhão de Caçadores Pára-quedistas. Já secretário de Estado, foi autor, em 1960, de um relatório premonitório. Em Alvorada em Abril, Otelo Saraiva de Carvalho regista que o documento alertava para o risco que a "proletarização das Forças Armadas" poderia constituir para o regime, quando os jovens cadetes, oriundos das classes sociais baixas, chegassem a oficiais.
Em 1961, registou aquela que terá sido a sua principal vitória política. Na sua página na Internet (www.cidadevirtual.pt/k-arriaga) lê-se que "contribuiu decisivamente para fazer abortar um golpe de Estado contra o Presidente Salazar e contra o Ultramar português". Foi a "Abrilada", de que resultou a destituição do ministro da Defesa, Botelho Moniz, e do subsecretário de Estado do Exército, Costa Gomes. Seguiu-se uma remodelação governamental, com Salazar a assumir a Defesa e a dirigir um célebre discurso ao país: "Para Angola, rapidamente e em força".
OPERAÇÃO NÓ GÓRDIO
Encerrada, para seu desgosto, a experiência governativa, foi colocado como professor no Instituto de Altos Estudos Militares (1964/1968). O tomo Problemas Estratégicos Portugueses (um dos 12 livros que escreveu) reúne algumas das suas lições, em que se distinguiu como teórico do racismo branco: "Nós não seremos capazes de manter a dominação branca, que constitui um objectivo nacional, a não ser que o povoamento branco se efectue a um ritmo que acompanhe e ultrapasse, mesmo que ligeiramente, a produção de negros evoluídos".
Presidente da Junta de Energia Nuclear e da emprensa de petróleos Angol, em Junho de 1969, foi colocado em Moçambique, onde, pela primeira e única vez, pôs à prova as suas qualidades e teorias de estratego militar- primeiro como comandante do Exército e, depois, como comandante-chefe das Forças Armadas. A sua acção foi marcada pela operação Nó Górdio.
Envolvendo um efectivo de oito mil homens foi a maior operação dos 13 anos de guerras coloniais. Até ao fim da vida, Kaúlza não se cansou de sublinhar que a operação "foi um sucesso". Vaidoso, chegou mesmo a apresentar-se (em Guerra e Política) como "o segundo melhor perito do mundo em guerra subversiva, logo a seguir a Giap- célebre chefe militar nas guerras da Indochina e do Vietnam". Ponto de vista diametralmente oposto foi sustentado quer por Costa Gomes, quer por Spínola. Para o historiador António Costa Pinto, em O Fim do Império Português, "a operação foi um falhanço, pois passados poucos meses a Frelimo recuperou o terreno perdido".
A Nó Górdio não satisfez Lisboa, que também considerou megalómana e perigosa a proposta de um mesmo comandante-chefe para Angola e Moçambique. Mas o que fez cair Kaúlza foi o escândalo Wiriamu. A 9 de Julho de 1973, Caetano escreveu-lhe a carta fatal: "Reconheço a vantagem, para si, para Moçambique, para todos nós, em outra pessoa rever os conceitos e as tácticas da acção anti-subversiva em Moçambique". Contrafeito, e sempre acompanhado da mulher, regressou à metrópole no mês seguinte. Na sua página na Internet lê-se que "a partir do final do ano de 1973, deixou de crer nas possibilidades em decréscimo do Presidente Caetano, procurando a sua substituição". Com efeito, Kaúlza passou a liderar o que António de Spínola designa (em País sem Rumo) "a revolta dos generais", em ruptura à direita com a política de Caetano.
Posto ao corrente dos planos da extrema-direita militar, os capitães decidiram infiltrar-se. José Manuel Barroso, em Segredos de Abril, refere que Sousa e Castro foi um dos "espiões do MFA". "Reunimo-nos na Pousada de São Filipe, em Setúbal, nos finais de 1973. Explicam-nos que o golpe já tem data marcada, no mês de Dezembro". A 17 de Dezembro, Carlos Fabião denunciou publicamente o golpe de Estado em preparação. Fabião foi punido pela hierarquia militar, mas o golpe foi travado.
ASSÉDIO AO PRESIDENTE
Kaúlza, no entanto, não era homem para desistir e passou a assediar o próprio Presidente da República, Américo Thomaz, com a cumplicidade do cunhado, general Luz Cunha, novo chefe do Estado Maior General das Forças Armadas. Nas suas memórias, Últimas Décadas de Portugal, Thomaz transcreve uma última carta de Kaúlza, exortando-o a que tomasse "em tempo útil, as grandes medidas" capazes de "sustar a evolução no sentido do abismo". Certamente informado do golpe em curso, Kaúlza fazia notar que "os prazos de acção são curtos".
Hesitante e sem poder, Thomaz nada fez. A 25 de Abril de 1974, os capitães puseram termo à ditadura. Três semanas depois, Kaúlza foi passado à reserva. Acabou por ser preso na crise do 28 Setembro, ficando detido 16 meses. Sem culpa formada, foi libertado incondicionalmente em Janeiro de 1976 e processou o Estado português. Em 1977, lançou o Movimento para a Independência e Reconstrução Nacional (MIRN), uma pequeníssima formação de extrema-direita, a que presidiu.
O processo judicial arrastou-se durante mais de dez anos e subiu ao Supremo Tribunal Administrativo, que em 1987 reconheceu a razão do general. O Estado foi condenado a uma indeminização de 100 contos e um escudo. O respectivo acórdão inclui um invulgar juízo político: "O general Kaúlza de Arriaga tinha, realmente, capacidade, vontade e prestígio para liderar um movimento que impedisse a descolonização de Angola e Moçambique".
Vítima de doença de Alzheimer, Kaúlza de Arriaga morreu no Hospital militar da Estrela. O funeral foi no Cemitério dos Prazeres, em Lisboa
Caro Woodware:
Eu simplesmente , traçei as linhas gerais, não quer dizer , que concondo, com todas , e analisar os pontos , positivos e negativos.
VocÊ não leu a parte anterior, em que disse que a parte ideológica não tem interesse. Como já disse anteriormente, eu não sou fundamentalista em relação ao estado novo, existem muitos aspectos que não concordo, mas teve o seu lugar na história, num contexto totalmente diferente do actual.
Volto a repetir ,a actual democracia do mundo ocidental , precisa de ter uma grande evolução , e até como o sistema politico está organizado, mas compete aos povos e as nações.
Relativamente ao Aristides , é preciso ter alguma cautela, porque já surgiram artigos em jornais, que põe em dúvida esse lado puritano, e segundo dizem , desapareceu muita documentação ( se é verdade, não sei).
Não vou comentar ponto por ponto como fez ,pelas razões citadas.
O estado novo , também tinha muitos apoiantes , basta ver as imagens da maior manifestação de sempre realizada em Portugal, em 1963,porque actualmente há a ideia generalizada , que o regime só tinha meia dúzia de apoiantes , isso não é verdade, havia uma parte bem significativa da população o apoiava.
Eu simplesmente , traçei as linhas gerais, não quer dizer , que concondo, com todas , e analisar os pontos , positivos e negativos.
VocÊ não leu a parte anterior, em que disse que a parte ideológica não tem interesse. Como já disse anteriormente, eu não sou fundamentalista em relação ao estado novo, existem muitos aspectos que não concordo, mas teve o seu lugar na história, num contexto totalmente diferente do actual.
Volto a repetir ,a actual democracia do mundo ocidental , precisa de ter uma grande evolução , e até como o sistema politico está organizado, mas compete aos povos e as nações.
Relativamente ao Aristides , é preciso ter alguma cautela, porque já surgiram artigos em jornais, que põe em dúvida esse lado puritano, e segundo dizem , desapareceu muita documentação ( se é verdade, não sei).
Não vou comentar ponto por ponto como fez ,pelas razões citadas.
O estado novo , também tinha muitos apoiantes , basta ver as imagens da maior manifestação de sempre realizada em Portugal, em 1963,porque actualmente há a ideia generalizada , que o regime só tinha meia dúzia de apoiantes , isso não é verdade, havia uma parte bem significativa da população o apoiava.
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razalas Escreveu:O texto em baixo citado que se pode ver em:
http://www.geocities.com/capitolhill/lo ... onovo.html
...demonstra bem o quão positiva foi a obra do Estado Novo.
"...Para além da notabilíssima reorganização geral do País, particularmente da sua reconstrução financeira; para além das atitudes, posições e acções, também notabilíssimas e superiormente meritórias, relativas à Guerra de Espanha e à Segunda Grande Guerra, e para além do triunfo do reconhecimento do regime português pela Comunidade Internacional Civilizada; seria o Conjunto Português, pluricontinental e multirracial, de grande justiça e de grande prosperidade, a Obra maior do Estado Novo. Contudo, embora com algumas responsabilidades deste, mas fundamentalmente como consequência dos equívocos, apostasias e traições citados, uns e outras impensáveis, verificou-se a queda do Estado Novo e com ela o desmoronamento do Conjunto Português, com prejuízo total daquela Obra.
7. Em consequência de tudo o exposto, o juízo ponderado, em vermos da História, do Estado Novo de Salazar é altamente positivo."
Nem mais.
Você é um brincalhão, então acha que as pessoas vão dar credito à opinião do Kaulza de Arriaga, um dos generais mais reacionáriso do antigo regime, reponsavel por um dos maiores flops das forças armadas portuguesas na guerra colonial, a operação Nó Gordio?
É a mesma coia que pedir ao Cunhal para escrever um artigo sobre o Estaline...


Só você para fazer-me rir logo de manhã


woodhare disse:
"...No final fica-se com uma população apática, privada de auto-estima e desprovida de dignidade humana."
Engraçado, pensei que fosse o que temos agora.
E já passaram muitos anos para emendar o que quer que estivesse mal.
Faz lembrar o meu Benfica, é sempre culpa da direcção anterior.
"...No final fica-se com uma população apática, privada de auto-estima e desprovida de dignidade humana."
Engraçado, pensei que fosse o que temos agora.
E já passaram muitos anos para emendar o que quer que estivesse mal.
Faz lembrar o meu Benfica, é sempre culpa da direcção anterior.
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Não é muito difícil de provar porque é que a ditadura não resultou e as ditaduras e outros regimes absolutistas não resultam.
Em primeiro por cada líder competente seguem-se dez incompetentes com mandato vitalício. E anda o povo quatro ou cinco séculos à espera do salvador da pátria.
Depois porque o líder só se pode cercar de pessoas que pensam como ele o que quer dizer que num universo de pessoas competentes ele só pode dispor da percentagem que não o contradiga o que por si só pode ser um critério para reduzir o leque de escolhas a perto dos 0%.
Depois porque as pessoas que não concordam com o líder ou são presas têm que emigrar e assim se priva o país de recursos humanos.
No final fica-se com uma população apática, privada de auto-estima e desprovida de dignidade humana.
Em primeiro por cada líder competente seguem-se dez incompetentes com mandato vitalício. E anda o povo quatro ou cinco séculos à espera do salvador da pátria.
Depois porque o líder só se pode cercar de pessoas que pensam como ele o que quer dizer que num universo de pessoas competentes ele só pode dispor da percentagem que não o contradiga o que por si só pode ser um critério para reduzir o leque de escolhas a perto dos 0%.
Depois porque as pessoas que não concordam com o líder ou são presas têm que emigrar e assim se priva o país de recursos humanos.
No final fica-se com uma população apática, privada de auto-estima e desprovida de dignidade humana.
Editado pela última vez por Woodhare em 5/3/2009 14:54, num total de 1 vez.
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O texto em baixo citado que se pode ver em:
http://www.geocities.com/capitolhill/lo ... onovo.html
...demonstra bem o quão positiva foi a obra do Estado Novo.
"...Para além da notabilíssima reorganização geral do País, particularmente da sua reconstrução financeira; para além das atitudes, posições e acções, também notabilíssimas e superiormente meritórias, relativas à Guerra de Espanha e à Segunda Grande Guerra, e para além do triunfo do reconhecimento do regime português pela Comunidade Internacional Civilizada; seria o Conjunto Português, pluricontinental e multirracial, de grande justiça e de grande prosperidade, a Obra maior do Estado Novo. Contudo, embora com algumas responsabilidades deste, mas fundamentalmente como consequência dos equívocos, apostasias e traições citados, uns e outras impensáveis, verificou-se a queda do Estado Novo e com ela o desmoronamento do Conjunto Português, com prejuízo total daquela Obra.
7. Em consequência de tudo o exposto, o juízo ponderado, em vermos da História, do Estado Novo de Salazar é altamente positivo."
Nem mais.
http://www.geocities.com/capitolhill/lo ... onovo.html
...demonstra bem o quão positiva foi a obra do Estado Novo.
"...Para além da notabilíssima reorganização geral do País, particularmente da sua reconstrução financeira; para além das atitudes, posições e acções, também notabilíssimas e superiormente meritórias, relativas à Guerra de Espanha e à Segunda Grande Guerra, e para além do triunfo do reconhecimento do regime português pela Comunidade Internacional Civilizada; seria o Conjunto Português, pluricontinental e multirracial, de grande justiça e de grande prosperidade, a Obra maior do Estado Novo. Contudo, embora com algumas responsabilidades deste, mas fundamentalmente como consequência dos equívocos, apostasias e traições citados, uns e outras impensáveis, verificou-se a queda do Estado Novo e com ela o desmoronamento do Conjunto Português, com prejuízo total daquela Obra.
7. Em consequência de tudo o exposto, o juízo ponderado, em vermos da História, do Estado Novo de Salazar é altamente positivo."
Nem mais.
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PETRONIO Escreveu:Quais as grandes vantagens do estado novo e sua estratégia :
1 . Liderança Forte e incorruptivel ( Salazar), em que as suas decisões eram beneficio exclusivo do seu País,e o menos possiveis influenciadas por forças exteriores.
Dentro do possivel, foi um dos periodo de toda a sua história em que Portugal , esteve mais independente.
E acabou mais dependente que nenhum outro graças ao atraso em que ficou. Corrupção também nunca faltou dentro do regime e nem compadrio. O Aristides de Sousa Mendes que era um "puritano" da moral e idolatrava o Salazar estava completamente desiludido com o regime ao fim de uns anos de governação.
2 - Uma estratégia ( que o pode ser questionada), mas tinha os seus objectivos bem definidos.
O Salazar controla tudo e os outro calam-se bem caladinhos.
3 - Nacionalista e patrióta ( ideais semelhantes aos da I República)
O nacionlaismo é a maior ameaça a um país e por si o oposto do patriotismo. Portugal era um país multicultural antes dos descobrimentos, quando afunilámos para o nacionalismo e xenofofobia foi a desgraça que se viu.
4 - Procurava uma coesão social, e o aumento da autoestima , relembrando o passado histórico.
Como é que pode haver autoestima quando se proibe as pessoas de participar na vida pública? Quando se diz às pessoas vocês são menos homens que eu? A única autoestima que promnovia era a dele e dos amigos.
5 - Confiança, estabilidade governativa e legislativa e desenvolvimento económico.
Desenvolvimento económico controlado para as pessoas não questionarem o poder dele.
6 - Desenvolvimento das colónias , e não racial.
Outros que beneficiaram das "políticas de auto-estima", refiro-me aos colonizados.
Estou só fazer um apanhado rápido,em que a parte idelógica , não tem interesse para caso, é mais para se analisar de uma forma superficial, os principais objectivos, para ver a estratégia adoptada, ainda que de uma forma simplicista e bastante incompleta.
Para mim é sufuiciente para mostrar porque é que o Salazar era um anti-cristo.
Agora vamos ver actualidade Portuguesa:
1 - O país está sem uma liderança forte .
2 - Está sem estratégia.
3 - Está muito dependente das politicas e estratégias da CEE, por outras palavras perdeu uma grande parte da independencia, mas ganhou sinergias.
O Sócrates é um líder forte assim como o Estaline foi um líder forte e o Fidel era um líder forte,e todos têm/tiveram estratégias definidas. O que não os impediu de fomentar o atraso económico tal como o Salazar o fez.
4 - Depedencia de uma politica fiscal e cambial.
5 - O mais grave é que a própria europa está sem liderança, e está declinio, e está fortemente dependente dos USA , em termos militares.
6- O principal problema é que a europa está com várias velocidades.
7 - Está com uma balança de transacções correntes , fortemente deficitária, e banca Portuguesa precisa diáriamente de endividar no exterior.
8 - Está dependente dos credores externos.
9 - O endividamento interno (familias , empresas e estado) é preocupante.
10 - A segurança Social , a médio longo prazo vai entrar em ruptura.
11 - Tecido empresarial muito frágil.
12 - A dimensão excessiva do estado (e de dificil resolução por falta de vontade politica devido aos seus custos)
Nenhum destes problemas precisa de um ditador para ser resolvido.[/b]
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Quais as grandes vantagens do estado novo e sua estratégia :
1 . Liderança Forte e incorruptivel ( Salazar), em que as suas decisões eram beneficio exclusivo do seu País,e o menos possiveis influenciadas por forças exteriores.
Dentro do possivel, foi um dos periodo de toda a sua história em que Portugal , esteve mais independente.
2 - Uma estratégia ( que o pode ser questionada), mas tinha os seus objectivos bem definidos.
3 - Nacionalista e patrióta ( ideais semelhantes aos da I República)
4 - Procurava uma coesão social, e o aumento da autoestima , relembrando o passado histórico.
5 - Confiança, estabilidade governativa e legislativa e desenvolvimento económico.
6 - Desenvolvimento das colónias , e não racial.
Estou só fazer um apanhado rápido,em que a parte idelógica , não tem interesse para caso, é mais para se analisar de uma forma superficial, os principais objectivos, para ver a estratégia adoptada, ainda que de uma forma simplicista e bastante incompleta.
Agora vamos ver actualidade Portuguesa:
1 - O país está sem uma liderança forte .
2 - Está sem estratégia.
3 - Está muito dependente das politicas e estratégias da CEE, por outras palavras perdeu uma grande parte da independencia, mas ganhou sinergias.
4 - Depedencia de uma politica fiscal e cambial.
5 - O mais grave é que a própria europa está sem liderança, e está declinio, e está fortemente dependente dos USA , em termos militares.
6- O principal problema é que a europa está com várias velocidades.
7 - Está com uma balança de transacções correntes , fortemente deficitária, e banca Portuguesa precisa diáriamente de endividar no exterior.
8 - Está dependente dos credores externos.
9 - O endividamento interno (familias , empresas e estado) é preocupante.
10 - A segurança Social , a médio longo prazo vai entrar em ruptura.
11 - Tecido empresarial muito frágil.
12 - A dimensão excessiva do estado (e de dificil resolução por falta de vontade politica devido aos seus custos)
Continuo
1 . Liderança Forte e incorruptivel ( Salazar), em que as suas decisões eram beneficio exclusivo do seu País,e o menos possiveis influenciadas por forças exteriores.
Dentro do possivel, foi um dos periodo de toda a sua história em que Portugal , esteve mais independente.
2 - Uma estratégia ( que o pode ser questionada), mas tinha os seus objectivos bem definidos.
3 - Nacionalista e patrióta ( ideais semelhantes aos da I República)
4 - Procurava uma coesão social, e o aumento da autoestima , relembrando o passado histórico.
5 - Confiança, estabilidade governativa e legislativa e desenvolvimento económico.
6 - Desenvolvimento das colónias , e não racial.
Estou só fazer um apanhado rápido,em que a parte idelógica , não tem interesse para caso, é mais para se analisar de uma forma superficial, os principais objectivos, para ver a estratégia adoptada, ainda que de uma forma simplicista e bastante incompleta.
Agora vamos ver actualidade Portuguesa:
1 - O país está sem uma liderança forte .
2 - Está sem estratégia.
3 - Está muito dependente das politicas e estratégias da CEE, por outras palavras perdeu uma grande parte da independencia, mas ganhou sinergias.
4 - Depedencia de uma politica fiscal e cambial.
5 - O mais grave é que a própria europa está sem liderança, e está declinio, e está fortemente dependente dos USA , em termos militares.
6- O principal problema é que a europa está com várias velocidades.
7 - Está com uma balança de transacções correntes , fortemente deficitária, e banca Portuguesa precisa diáriamente de endividar no exterior.
8 - Está dependente dos credores externos.
9 - O endividamento interno (familias , empresas e estado) é preocupante.
10 - A segurança Social , a médio longo prazo vai entrar em ruptura.
11 - Tecido empresarial muito frágil.
12 - A dimensão excessiva do estado (e de dificil resolução por falta de vontade politica devido aos seus custos)
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Caro mais-um :
O amigo hoje aplicou-se bem no trabalho de casa.
Os portugueses, quando emigrava antes de 25, não era pelo subsidio de emprego,porque a maioria ainda estava ilegal, e nem tinha direitos.
E os que emigram actualmente , também não , querem é trabalho, porque aqui já não existe.
A maioria dos novos emigrantes que conheço são pessoas que estiveram razoávelmente bem na vida, e por força das circunstâncias (quase pobreza) , tem de emigrar.
Já analisou , como está parque industrial, o que irá acontecer.
Quando desaparece uma empresa industrial, existe um efeito dominó em diversos sentidos,em que empresas e particulares vão ser afectados.
Houve a teoria de que Portugal seria um País de serviços e turismo, e a industria não era indispensável, e agora acordaram, que é indispensável, para corrigir, os desequilibrios da balança comerçial!
Os politicos deixaram engordar estado , para niveis , insuportáveis, como consequencia ,aumentos sucessivos de impostos, chegamos a uma situação , em que está a causar graves problemas a economia.
A Nova Zelandia , passou, por um problema semelhante.
O estado providencia poderá entrar em colapso, a médio prazo ( 2030 reforma só para 52% salário - ainda está optimista e dúvida do empobrecimento !).
Portugal está numa luta pela sobrevivencia , e precisa rápidamente ser competitivo, e o estado não está a ajudar.
O grande segredo das descobertas e de Portugal se ter transformado potencia lider mundial, foi a boa liderança , coesão social ( mas com um erro capital que foi a expulsão dos Judeus), uma nobreza preparada para a guerra ,bom planeamento, e aproveitar todas oportunidades,e a informação ( foi um dos poucos momentos da nossa história ) e uma diplomacia forte, mas demorou quase 100 anos, também era uma luta pela sovrevivencia.
O problema é que o desemprego , é um fenómeno estrutural, e de dificil resolução, embora uma parte seja conjuntural devido á crise, mas a globalização , e endividamento interno crescente está a retirar , a margem de manobra, e só agora é que os politicos acordaram.
O problema é que os politicos de muitos países, são tão maus como os nossos, cuidado, que existem sempre muitos interesses em órbita.
O circo Português, não difere muito de outros europeus, só que somos e estamos mais fracos, e sem uma liderança e estratégia.
Continuo.
O amigo hoje aplicou-se bem no trabalho de casa.
Os portugueses, quando emigrava antes de 25, não era pelo subsidio de emprego,porque a maioria ainda estava ilegal, e nem tinha direitos.
E os que emigram actualmente , também não , querem é trabalho, porque aqui já não existe.
A maioria dos novos emigrantes que conheço são pessoas que estiveram razoávelmente bem na vida, e por força das circunstâncias (quase pobreza) , tem de emigrar.
Já analisou , como está parque industrial, o que irá acontecer.
Quando desaparece uma empresa industrial, existe um efeito dominó em diversos sentidos,em que empresas e particulares vão ser afectados.
Houve a teoria de que Portugal seria um País de serviços e turismo, e a industria não era indispensável, e agora acordaram, que é indispensável, para corrigir, os desequilibrios da balança comerçial!
Os politicos deixaram engordar estado , para niveis , insuportáveis, como consequencia ,aumentos sucessivos de impostos, chegamos a uma situação , em que está a causar graves problemas a economia.
A Nova Zelandia , passou, por um problema semelhante.
O estado providencia poderá entrar em colapso, a médio prazo ( 2030 reforma só para 52% salário - ainda está optimista e dúvida do empobrecimento !).
Portugal está numa luta pela sobrevivencia , e precisa rápidamente ser competitivo, e o estado não está a ajudar.
O grande segredo das descobertas e de Portugal se ter transformado potencia lider mundial, foi a boa liderança , coesão social ( mas com um erro capital que foi a expulsão dos Judeus), uma nobreza preparada para a guerra ,bom planeamento, e aproveitar todas oportunidades,e a informação ( foi um dos poucos momentos da nossa história ) e uma diplomacia forte, mas demorou quase 100 anos, também era uma luta pela sovrevivencia.
O problema é que o desemprego , é um fenómeno estrutural, e de dificil resolução, embora uma parte seja conjuntural devido á crise, mas a globalização , e endividamento interno crescente está a retirar , a margem de manobra, e só agora é que os politicos acordaram.
O problema é que os politicos de muitos países, são tão maus como os nossos, cuidado, que existem sempre muitos interesses em órbita.
O circo Português, não difere muito de outros europeus, só que somos e estamos mais fracos, e sem uma liderança e estratégia.
Continuo.
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