Off Topic - A sexta quero ir para casa mais cedo!
rk0r794 Escreveu:O grande problema deste país e da democracia é que ainda existem pessoas (lacaios) que aprovem estas atitudes.
Será que estas pessoas tambêm têm privilégios?
Apoiam os preços altos da Galp, apoiem os altos salários dos CEO das nossas cotadas, etx, etc.
Não estou a ver o que é que os preços (altos?!?!) da GALP têm a ver com o caso. Bom, se calhar até têm dado que 70 centimos em cada euro de gasolina são impostos, portanto se calhar até tem que ver com o assunto...
Mas, virando para a questão central, o problema não é a democracia ou a existência de "lacaios" mas sim o facto dos políticos funcionarem como um lobby, um lobby assente nas estruturas partidárias.
Exactamente o que é que se pode fazer para evitar estas situações vergonhosas (não encontro outra descrição) e inadmissíveis?
O cidadão comum nada pode fazer e os (usuais) apelos à participação activa na política são inconsequentes porque não funcionam. Em primeiro lugar, não podemos todos ser políticos ou fazer vida política (até porque o país precisa de gente para fazer muita outra coisa que não política). Em segundo lugar, quem pretender fazer algo de diferente choca com as máquinas partidárias.
Ou cria um novo partido, completamente estrangulado e sem condições algumas de "mandar" alguma coisa, de ter qualquer efeito prático ou inscreve-se nos partidios políticos já existentes onde já existe toda uma estrutura e todo um sistema que naturalmente não permite que alguém com esse tipo de veleidade possa subir na estrutura do partido e augurar a fazer alguma coisa.
Ao cidadão comum resta-lhe protestar, fazer greves, manifestações e pouco mais.
Se ainda podessemos despedir deputados por justa causa via referendo ou se tivessemos alguma forma de lhes bloquear os salários ou coisa semelhante (coisas que por certo teriam grande impacto na resolução deste problema). Mas não temos nenhuma ferramenta (pelo menos que eu vislumbre) que possa acabar com este tipo de situação...
Só nos resta "barafustar" e eu sugiro que se "barafuste" muito. Porque este tipo de situação, sempre mas especialmente quando se vive um período de crise sério, é vergonhoso e completamente inadmissível!...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Elias Escreveu:artista Escreveu:Mas alguns optam por se dar ao trabalho de ir lá votar em branco, esses mereciam mais respeito do "sistema", mereciam um tratamento claramente diferenciado de toda a outra abstenção, é isso que eu defendo...
Mas eles já têm esse tratamento diferenciado! Segundo julgo saber, quem já se absteve não pode candidatar-se a P.R. nem a outros cargos públicos de relevo.
Queres melhor prémio?
Eh Elias, estás a fazer um concurso de desvio de assuntos?!

Mas quem falou de prémios?! eu falei de visibilidade, falei em toda a gente saber de uma forma directa nas TV´s e jornais (e não apenas alguns através de buscas na net) que houve x pessoas que votaram em branco...
abraço
artista
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O grande problema deste país e da democracia é que ainda existem pessoas (lacaios) que aprovem estas atitudes.
Será que estas pessoas tambêm têm privilégios?
Apoiam os preços altos da Galp, apoiem os altos salários dos CEO das nossas cotadas, etx, etc.
qualquer dia acontece em portugal o que já acontecem na França, o que está acontecer em Grécia, etc.
Só faltam apoiar a Dr. Manuela Ferreira Leite na suspensão da democracia
Será que estas pessoas tambêm têm privilégios?
Apoiam os preços altos da Galp, apoiem os altos salários dos CEO das nossas cotadas, etx, etc.
qualquer dia acontece em portugal o que já acontecem na França, o que está acontecer em Grécia, etc.
Só faltam apoiar a Dr. Manuela Ferreira Leite na suspensão da democracia
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Jiboia Cega Escreveu:Outra vez?!?!![]()
As faltas dos deputados voltaram hoje a assombrar a Assembleia da República.
Qual é a surpresa?
Os deputados não deixaram de ter família da semana passada para esta, pá!...
O resto da populaça não tem justificação para faltar porque, é tamanha a crise, já está tudo divorciado, filhos deserdados e tudo o resto. Mas os deputados (esta deve ser a única parte séria do post) vivem à parte da crise. Por isso continua tudo com família e à sexta tem de sair mais cedo (ou nem aparecer sequer)...
Além do mais, o PSD até vai apresentar "um projecto de lei minimalista que propõe a suspensão do processo de avaliação dos professores", portanto não me venham cá dizer que não trabalham...
Isto é que eles gozam connosco!
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Outra vez?!?!
As faltas dos deputados voltaram hoje a assombrar a Assembleia da República.
A reunião da Comissão de Orçamento e Finanças, que estava marcada para esta manhã, teve de ser adiada por falta de quorum. Em causa estava a aprovação de um requerimento do CDS-PP sobre a audição do Governador do Banco de Portugal e a votação da redacção final do Orçamento do Estado (OE) para 2009.
A comissão de Orçamento e Finanças da Assembleia da República teve de ser adiada esta manhã por falta de quorum. Os deputados deveriam votar um requerimento do CDS-PP que solicitava a audição do Governador do Banco de Portugal sobre o apoio do Estado ao Banco Privado Português.
Dos nove deputados que eram necessários para haver uma decisão só oito compareceram à chamada, sendo uma das ausências mais notadas a de Francisco Louçã, considerando que o líder dos bloquistas foi um dos que por mais vezes solicitou a audição de Vítor Constâncio.
A reunião estava marcada para as 9.30 horas, mas meia-hora depois ainda não tinham chegado os deputados necessários para haver quorum de funcionamento, obrigando o presidente da comissão a adiar os trabalhos uma vez que as comissões não podem funcionar em simultâneo com o plenário.
Esta comissão conta com 18 deputados efectivos e 11 suplentes e funciona com um mínimo de nove deputados, mas minutos depois das 10 horas só oito estavam presentes: quatro do PS, Afonso Candal, Maximano Martins, Hortense Martins e Teresa Venda, dois do PSD, Jorge Neto e José Manuel Ribeiro, 1 do PCP, Honório Novo e 1 do CDS-PP, Diogo Feio.
Dos efectivos faltaram seis do PS, três do PSD e um do Bloco de Esquerda.
Esta notícia surge uma semana depois da polémica falta de deputados ao plenário da passada sexta-feira quando uma proposta do CDS-PP acabou rejeitada porque mais de trinta deputados não estavam presentes na altura da votação.
Em relação ao adiamento da reunião da Comissão de Finanças desta manhã a RTP contactou o Presidente da Comissão de Orçamento de Finanças, o deputado social-democrata Jorge Neto, que não quis comentar o assunto invocando o "dever de recato".
Partidos responsabilizam PS pelo adiamento
Os partidos da oposição já responsabilizaram o PS pela falta de quorum que obrigou à suspensão da reunião da Comissão de Orçamento e Finanças, que tinha ainda na agenda a votação da redacção final do OE para 2009.
O deputado do PSD Duarte Pacheco, um dos faltosos, defendeu que "o partido maioritário é que deveria assegurar o quorum" uma vez que "o PSD tinha, em percentagem, o número de deputados suficientes já que estavam presentes três dos cinco deputados efectivos do PSD na comissão".
Já o deputado do PCP, Honório Novo, responsabilizou igualmente o PS, afirmando que foi aquele partido que retirou ontem uma proposta para que se dispensasse a votação da redacção final do OE para 2009.
Um dos deputados cuja ausência foi a mais notada, Francisco Louçã, único representante do BE, disse que tinha avisado que ia faltar por ter "uma reunião em Almada", mas adiantou que "o PS é que devia assegurar o quorum".
Finalmente o líder parlamentar do CDS-PP, Diogo Feio, esclareceu que "bom teria sido se tivesse havido a reunião" uma vez que se tratava da votação da audição do Governador do Banco de Portugal.
A defesa do PS aconteceu pela deputada Marta Rebelo, igualmente em falta na comissão, que desvalorizou a questão das faltas dos deputados, considerando que "o que se passa no plenário" são questões "mais importantes do que a questão das faltas, que é política com 'p' pequenino".
A deputada acabou a referir que das coisas mais importantes da Assembleia da República haveria hoje para votar o "Estatuto Político Administrativo dos Açores", declaração que não se compreende já que não consta na agenda qualquer discussão sobre o Estatuto dos Açores.

As faltas dos deputados voltaram hoje a assombrar a Assembleia da República.
A reunião da Comissão de Orçamento e Finanças, que estava marcada para esta manhã, teve de ser adiada por falta de quorum. Em causa estava a aprovação de um requerimento do CDS-PP sobre a audição do Governador do Banco de Portugal e a votação da redacção final do Orçamento do Estado (OE) para 2009.
A comissão de Orçamento e Finanças da Assembleia da República teve de ser adiada esta manhã por falta de quorum. Os deputados deveriam votar um requerimento do CDS-PP que solicitava a audição do Governador do Banco de Portugal sobre o apoio do Estado ao Banco Privado Português.
Dos nove deputados que eram necessários para haver uma decisão só oito compareceram à chamada, sendo uma das ausências mais notadas a de Francisco Louçã, considerando que o líder dos bloquistas foi um dos que por mais vezes solicitou a audição de Vítor Constâncio.
A reunião estava marcada para as 9.30 horas, mas meia-hora depois ainda não tinham chegado os deputados necessários para haver quorum de funcionamento, obrigando o presidente da comissão a adiar os trabalhos uma vez que as comissões não podem funcionar em simultâneo com o plenário.
Esta comissão conta com 18 deputados efectivos e 11 suplentes e funciona com um mínimo de nove deputados, mas minutos depois das 10 horas só oito estavam presentes: quatro do PS, Afonso Candal, Maximano Martins, Hortense Martins e Teresa Venda, dois do PSD, Jorge Neto e José Manuel Ribeiro, 1 do PCP, Honório Novo e 1 do CDS-PP, Diogo Feio.
Dos efectivos faltaram seis do PS, três do PSD e um do Bloco de Esquerda.
Esta notícia surge uma semana depois da polémica falta de deputados ao plenário da passada sexta-feira quando uma proposta do CDS-PP acabou rejeitada porque mais de trinta deputados não estavam presentes na altura da votação.
Em relação ao adiamento da reunião da Comissão de Finanças desta manhã a RTP contactou o Presidente da Comissão de Orçamento de Finanças, o deputado social-democrata Jorge Neto, que não quis comentar o assunto invocando o "dever de recato".
Partidos responsabilizam PS pelo adiamento
Os partidos da oposição já responsabilizaram o PS pela falta de quorum que obrigou à suspensão da reunião da Comissão de Orçamento e Finanças, que tinha ainda na agenda a votação da redacção final do OE para 2009.
O deputado do PSD Duarte Pacheco, um dos faltosos, defendeu que "o partido maioritário é que deveria assegurar o quorum" uma vez que "o PSD tinha, em percentagem, o número de deputados suficientes já que estavam presentes três dos cinco deputados efectivos do PSD na comissão".
Já o deputado do PCP, Honório Novo, responsabilizou igualmente o PS, afirmando que foi aquele partido que retirou ontem uma proposta para que se dispensasse a votação da redacção final do OE para 2009.
Um dos deputados cuja ausência foi a mais notada, Francisco Louçã, único representante do BE, disse que tinha avisado que ia faltar por ter "uma reunião em Almada", mas adiantou que "o PS é que devia assegurar o quorum".
Finalmente o líder parlamentar do CDS-PP, Diogo Feio, esclareceu que "bom teria sido se tivesse havido a reunião" uma vez que se tratava da votação da audição do Governador do Banco de Portugal.
A defesa do PS aconteceu pela deputada Marta Rebelo, igualmente em falta na comissão, que desvalorizou a questão das faltas dos deputados, considerando que "o que se passa no plenário" são questões "mais importantes do que a questão das faltas, que é política com 'p' pequenino".
A deputada acabou a referir que das coisas mais importantes da Assembleia da República haveria hoje para votar o "Estatuto Político Administrativo dos Açores", declaração que não se compreende já que não consta na agenda qualquer discussão sobre o Estatuto dos Açores.
TRSM Escreveu:Para quem tem dúvidas que a falta está institucionalizada na Assembleia da República pode dar uma vista de olhos sobre esta legislatura
só os lideres parlamentares
Paulo Castro Rangel (PSD) 61 faltas
http://www.parlamento.pt/DEPUTADOGP/Pag ... px?ID=2066
- Alberto Martins (PS) 10 faltas
http://www.parlamento.pt/DEPUTADOGP/Pag ... spx?ID=462
Francisco Louçã (BE) 29 faltas
http://www.parlamento.pt/DEPUTADOGP/Pag ... px?ID=1651
- Paulo Portas (CDS-PP) 72 faltas
http://www.parlamento.pt/DEPUTADOGP/Pag ... px?ID=1352
Jerónimo de Sousa (PCP) 76 faltas
http://www.parlamento.pt/DEPUTADOGP/Pag ... spx?ID=210
Para já tenho aqui um recorde
Manuel Alegre (PS) 104 faltas
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Segundas, Quintas e Sextas-feiras são os dias em que os deputados têm mais trabalho político e ficam mais doentes


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Para quem tem dúvidas que a falta está institucionalizada na Assembleia da República pode dar uma vista de olhos sobre esta legislatura
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artista Escreveu:Mas alguns optam por se dar ao trabalho de ir lá votar em branco, esses mereciam mais respeito do "sistema", mereciam um tratamento claramente diferenciado de toda a outra abstenção, é isso que eu defendo...
Mas eles já têm esse tratamento diferenciado! Segundo julgo saber, quem já se absteve não pode candidatar-se a P.R. nem a outros cargos públicos de relevo.
Queres melhor prémio?

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Elias Escreveu:Se fosse obrigatório votar, talvez chegássemos aos tais 40% em branco.
Mas como não é obrigatório, o pessoal opta por se abster. Fica mais barato e tem os mesmos efeitos práticos. Aliás, convenhamos que a abstenção é um direito. E em época de crise até dá jeito
Mas alguns optam por se dar ao trabalho de ir lá votar em branco, esses mereciam mais respeito do "sistema", mereciam um tratamento claramente diferenciado de toda a outra abstenção, é isso que eu defendo... concordo com o que escreveste mas não responde ao essencial do que tenho referido!
um abraço
artista
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Se fosse obrigatório votar, talvez chegássemos aos tais 40% em branco.
Mas como não é obrigatório, o pessoal opta por se abster. Fica mais barato e tem os mesmos efeitos práticos. Aliás, convenhamos que a abstenção é um direito. E em época de crise até dá jeito
Mas como não é obrigatório, o pessoal opta por se abster. Fica mais barato e tem os mesmos efeitos práticos. Aliás, convenhamos que a abstenção é um direito. E em época de crise até dá jeito

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Re: E A REFORMA......deles
Elias Escreveu:De facto misturo várias coisas, mas como explicas que a abstenção cresça cada vez mais? Será que, apesar de termos cada vez mais comunicação social, há cada vez mais pessoas que se esquecem ou que não sabem que há eleições ou que não sabem o que é ir votar? Não me parece...
Não explico, nem nunca me referi a isso Elias, apenas falei de que os votos brancos deveriam ter outro tipo de tratamento e importância... a abstenção mistura muita coisa que não pode ser quantificada!
Carrancho Escreveu:Elias Escreveu:O que é que tu achas que aconteceria se houvesse 40% de votos em branco?
Uma de duas coisas:
1- 40% de votos em branco seria um aviso claro de que estariamos em pré-revolução...
Acho que nunca chegaria aí, muito antes de haver 40% de votos brancos haveria uma revolução qualquer...
abraços
artista
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Re: E A REFORMA......deles
carrancho Escreveu:1- 40% de votos em branco seria um aviso claro de que estariamos em pré-revolução. A classe política seria precionada a ouvir e fazer os ajustes necessários de forma a implementar confiança no sistema democrático.
Achas que sim? Eu acho que não haveria qualquer espécie de pressão. O partido com mais votos governava e era business as usual.
Bem sei que isto é pura especulação, mas há alguma caso de alguma eleição nalgum país do mundo em que os votos em branco tenham servido para algo?
1 abraço
Elias
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Re: E A REFORMA......deles
Elias Escreveu:
O que é que tu achas que aconteceria se houvesse 40% de votos em branco?
Uma de duas coisas:
1- 40% de votos em branco seria um aviso claro de que estariamos em pré-revolução. A classe política seria precionada a ouvir e fazer os ajustes necessários de forma a implementar confiança no sistema democrático.
2- nada mudava, e a revolução branca se transformaria numa revolução negra.
Abraço,
Carrancho
Abraço,
Carrancho
Carrancho
Re: E A REFORMA......deles
carrancho Escreveu:Só é inconsequente porque nunca teve expressão Elias.
Não me parece. A abstenção tem muita expressão (40%) e no entanto é inconsequente.
O que é que tu achas que aconteceria se houvesse 40% de votos em branco?
artista Escreveu:Em relação à tua interpretação do voto em branco estou de acordo... em relação à abstenção não, estás a meter casos muito diferentes no mesmo saco:
Há pessoas que não votam porque estão longe, votariam se estivessem cá;
Há pessoas que não votam porque se esquecem, seja por que razão for (a mim já me aconteceu uma vez);
Há pessoas que se estão a marimbar para tudo, não só para a política;
Há pessoas que iriam lá votar em branco, por isso não vão;
Há pessoas que não devem saber sequer o que é votar (deve ser um bicho mau);
Etc...
De facto misturo várias coisas, mas como explicas que a abstenção cresça cada vez mais? Será que, apesar de termos cada vez mais comunicação social, há cada vez mais pessoas que se esquecem ou que não sabem que há eleições ou que não sabem o que é ir votar? Não me parece...
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Re: E A REFORMA......deles
Elias Escreveu:
Bem, para mim há uma diferença, sim, mas eu interpreto da seguinte forma:
- votar em branco significa que acreditas neste sistema (e por isso participas na eleição) mas que não gostas de nenhum candidato. No entanto, eu também nunca percebi muito bem o que é que os que votam em branco realmente desejam.
- abstenção significa o não acreditar neste sistema, o não acreditar que o voto sirva para alguma coisa.
Em relação à tua interpretação do voto em branco estou de acordo... em relação à abstenção não, estás a meter casos muito diferentes no mesmo saco:
Há pessoas que não votam porque estão longe, votariam se estivessem cá;
Há pessoas que não votam porque se esquecem, seja por que razão for (a mim já me aconteceu uma vez

Há pessoas que se estão a marimbar para tudo, não só para a política;
Há pessoas que iriam lá votar em branco, por isso não vão;
Há pessoas que não devem saber sequer o que é votar (deve ser um bicho mau);
Etc...
carrancho Escreveu:Não artista, tanto os políticos como os média fazem distinção entre votos brancos e abstenção. Não há mediatismo nos votos brancos simplesmente porque eles nunca tiveram % que causasse qualquer impacto, sempre tiveram um valor desprezível.
O que eu disse é que nos média não aparecem individualizados, posso-te garantir que nas últimas eleições não apareciam, antes não tenho a certeza porque não reparava nisso... um voto em branco não é abstenção, não pode ser!
abraços
artista
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O que faltava em Portugal para se poder expressar em condições o desagrado para com os candidatos, era um partido como o belga NEE, em que os deputados eleitos por esse partido são essencialmente "lugares vagos" na AR.
(Posto o link da wikipedia, porque o seu site oficial pode impressionar pelo tipo de campanhas que faz
)
(Posto o link da wikipedia, porque o seu site oficial pode impressionar pelo tipo de campanhas que faz

Á força de nos levantarmos cedo tornamo-nos completamente estúpidos. O ser humano necessita de dormir... - Franz Kafka em "A metamorfose"
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Boa noite companheiros,
Vou tentar comentar os ultimos posts, de vários intervenientes, neste apenas, para tentar não me repetir muito ou colocar vários seguidos.
Nem sei bem se deveria reflectir... é que também não defendo uma AR complectamente vazia!
Elias, quanto a brancos e nulos parece que concordamos, é bem diferente.
Efectivamente, como a abstenção, votar em branco não tem qualquer reflexo na atribuição de lugares na AR, independentemente da quantidade total de votos que os candidatos venham a recolher, os lugares serão sempre ocupados por eles. É apartir daqui que a nossa opinião diverge. Pouco me importa se os lugares são ocupados por A B ou C, para mim eles são quase todos iguais e fracos. Voto branco para demonstrar insatisfação, mais... indignação. Com o meu voto não pretendo beneficiar qualquer das facções envolvidas.
Precisamente, de quem se abstem não podemos afirmar convictamente que é por insatisfação. Pode ser por muitas razões, pode ser porque simplesmente não se estão para chatear, pode ser por não terem uma opinião definida... até pode ser por terem total confiança em qualquer um dos candidatos.
Não artista, tanto os políticos como os média fazem distinção entre votos brancos e abstenção. Não há mediatismo nos votos brancos simplesmente porque eles nunca tiveram % que causasse qualquer impacto, sempre tiveram um valor desprezível.
Já a abstenção tem ganho cada vez mais mediatismo e importância por ser grande e cada vez maior. Isto reforça o que penso da importância de votar em branco. Se o significado de voto é mais claro e sintomático, do que o eleitor pensa, no voto em branco...imaginem o mediatismo de uma votação em branco na ordem de grandezas da abstenção actual!!! Não haveria desculpas, não poderiam ser escamoteados, teriam de ser consequentes, ninguem poderia ficar indiferente a esses resultados. O Povo teria sido claro e deixava um sério aviso à classe política. Na abstenção é tudo muito turvo...
Deixa ver... hummmm... Eu! Não voto usualmente, mas nas ultimas votei BE, e noutras já votei PS, CDS, PSD, PCP e não estou certo se já não terei votado noutros quaisquer. Voto sempre!
lol TRSM
eu acho que esta afirmação é que não tem sentido
Não estou à espera que quem vota sempre no mesmo partido, como se do seu clube do coração se tratasse, vá agora votar em branco. Uns com mais outros com menos, todos os têm. Mas gostava de ver, e penso teria consequências benéficas, quem está insatisfeito pela forma como os nossos políticos nos (des)governam não se abstesse de o demonstrar de forma clara e inequivoca.
Só é inconsequente porque nunca teve expressão Elias.
Exacto artista
Abraço,
Carrancho
Vou tentar comentar os ultimos posts, de vários intervenientes, neste apenas, para tentar não me repetir muito ou colocar vários seguidos.
Cochim escreveu:
Atenção que o VOTO EM BRANCO não está refletido nas cadeiras do parlamento, só conta para estatistica.
Nem sei bem se deveria reflectir... é que também não defendo uma AR complectamente vazia!

Precisamente. E devia contar, pois os votos em branco são votos válidos (ao contrário dos nulos que não o são).
Elias, quanto a brancos e nulos parece que concordamos, é bem diferente.
E como os votos em branco não contam para nada, votar em branco na prática tem o mesmo efeito que abster-se.
Efectivamente, como a abstenção, votar em branco não tem qualquer reflexo na atribuição de lugares na AR, independentemente da quantidade total de votos que os candidatos venham a recolher, os lugares serão sempre ocupados por eles. É apartir daqui que a nossa opinião diverge. Pouco me importa se os lugares são ocupados por A B ou C, para mim eles são quase todos iguais e fracos. Voto branco para demonstrar insatisfação, mais... indignação. Com o meu voto não pretendo beneficiar qualquer das facções envolvidas.
Com a diferença que ainda quem se abstém se poupa tempo e dinheiro não pondo lá os cotos
Precisamente, de quem se abstem não podemos afirmar convictamente que é por insatisfação. Pode ser por muitas razões, pode ser porque simplesmente não se estão para chatear, pode ser por não terem uma opinião definida... até pode ser por terem total confiança em qualquer um dos candidatos.
O problema está ai, já tenho escrito sobre isso muitas vezes, eles juntam os votos brancos com toda a abstenção (se calhar têm alguma conveniência nisso!), é muito difícil termos acesso à percentagem de brancos... se não fosse assim talvez mais gente o fizesse, porque o impacto seria maior, seria bem mais mediáctico!
abraços
artista
Não artista, tanto os políticos como os média fazem distinção entre votos brancos e abstenção. Não há mediatismo nos votos brancos simplesmente porque eles nunca tiveram % que causasse qualquer impacto, sempre tiveram um valor desprezível.
Já a abstenção tem ganho cada vez mais mediatismo e importância por ser grande e cada vez maior. Isto reforça o que penso da importância de votar em branco. Se o significado de voto é mais claro e sintomático, do que o eleitor pensa, no voto em branco...imaginem o mediatismo de uma votação em branco na ordem de grandezas da abstenção actual!!! Não haveria desculpas, não poderiam ser escamoteados, teriam de ser consequentes, ninguem poderia ficar indiferente a esses resultados. O Povo teria sido claro e deixava um sério aviso à classe política. Na abstenção é tudo muito turvo...
Conhecem alguém que usualmente vote BE ou PCP e esteja a pensar votar em branco?
Deixa ver... hummmm... Eu! Não voto usualmente, mas nas ultimas votei BE, e noutras já votei PS, CDS, PSD, PCP e não estou certo se já não terei votado noutros quaisquer. Voto sempre!
Deve ser mais fácil encontrar uma agulha no palheiro, por isso não tem sentido o protesto através do voto em branco, a não ser que queiram isto virado do avesso.
lol TRSM
eu acho que esta afirmação é que não tem sentido

Não tem nenhum, precisamente porque é um voto totalmente inconsequente.
Só é inconsequente porque nunca teve expressão Elias.
Quer queiramos que não, é muito diferente que eleitores vão ás urnas e diga "eu não me revejo ou não gosto de nenhum" do que todos os outros, os que não lhes apetece, os que nem sabem que há eleições, os que estão ocupados a fazer outras coisas, os que se estão marimbando, etc...
Exacto artista

Abraço,
Carrancho
Abraço,
Carrancho
Carrancho
Re: E A REFORMA......deles
Elias Escreveu:- votar em branco significa que acreditas neste sistema (e por isso participas na eleição) mas que não gostas de nenhum candidato. No entanto, eu também nunca percebi muito bem o que é que os que votam em branco realmente desejam.
- abstenção significa o não acreditar neste sistema, o não acreditar que o voto sirva para alguma coisa.
São duas formas diferentes de manifestar o descontentamento. Não é por acaso que a abstenção tem vindo a subir sistematicamente ano após ano, ao passo que os votos em branco não sobem. Compreendo a lógica de votar em branco, mas para mim é por demais evidente que não tem qualquer efeito prático.
Tenho a mesma opinião que tu no que se refere ao significado dos votos em branco e na abstenção.
No entanto acho que os votos em branco não sobem porque grande parte das pessoas que se abstêm não consegue alcançar o significado de um voto em branco e lhes dá muito trabalho deslocarem-se à urna. OUço montes de pessoas a dizerem que é tudo igual que são todos a mesma coisa e nem querem saber das eleições. Quando lhes digo que deveriam ir votar mesmo em branco ou nulo dizem-me que não estão para perder o tempo delas, o que para mim é sintomático.
Re: E A REFORMA......deles
artista Escreveu:Quer queiramos que não, é muito diferente que eleitores vão ás urnas e diga "eu não me revejo ou não gosto de nenhum" do que todos os outros, os que não lhes apetece, os que nem sabem que há eleições, os que estão ocupados a fazer outras coisas, os que se estão marimbando, etc...
Bem, para mim há uma diferença, sim, mas eu interpreto da seguinte forma:
- votar em branco significa que acreditas neste sistema (e por isso participas na eleição) mas que não gostas de nenhum candidato. No entanto, eu também nunca percebi muito bem o que é que os que votam em branco realmente desejam.
- abstenção significa o não acreditar neste sistema, o não acreditar que o voto sirva para alguma coisa.
São duas formas diferentes de manifestar o descontentamento. Não é por acaso que a abstenção tem vindo a subir sistematicamente ano após ano, ao passo que os votos em branco não sobem. Compreendo a lógica de votar em branco, mas para mim é por demais evidente que não tem qualquer efeito prático.
1 abraço,
Elias
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Re: E A REFORMA......deles
Elias Escreveu:artista Escreveu:Elias, eu estou a referir-me aos media, sobretudo ás televisões mas também aos jornais, não me lembra de eleições onde os brancos não aparecessem misturados com todos os outros tipos de abstenção... obviamente procurando encontra-se mas que impacto é que isso tem!?
Não tem nenhum, precisamente porque é um voto totalmente inconsequente.
Não concordo contigo, se as Televisões e os jornais, individualizassem os votos brancos eles teriam bem mais importância e provavelmente levariam mais pessoas a votar dessa forma... misturados com todos os outros perdem o significado!
Quer queiramos que não, é muito diferente que eleitores vão ás urnas e diga "eu não me revejo ou não gosto de nenhum" do que todos os outros, os que não lhes apetece, os que nem sabem que há eleições, os que estão ocupados a fazer outras coisas, os que se estão marimbando, etc...
abraço
artista
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