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Caldeirão da Bolsa

BPN Nacionalizado

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Pata-Hari » 3/11/2008 23:01

Ok, mcarvalho :)
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Pata e todos

por mcarvalho » 3/11/2008 22:58

desculpem se não consigo dominar estas tecnologias

O socrates disse-me que por eu já ser do tempo do Magalhães e lhe conhecer os podres todos não tinha direito a manuseá-lo

o que eu queria era sugerir este artigo

O FMI "já cá está". O Norte salvou-se.

que está em http://norteamos.blogspot.com/

bjs

mcarvalho

ps Pata quando for assim ajuda-me aravés de mp
 
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por Pata-Hari » 3/11/2008 22:47

Outra noticia fantástica. Já não sei se deva rir se deva chorar:

Administradores do BPN podem deixar banco sem indemnização
Miguel Cadilhe e os restantes administradores da instituição que preside, o Banco Português de Negócios (BPN), arriscam-se a sair do banco sem direito a qualquer indemnização devido à nacionalização anunciada ontem por Teixeira dos Santos, ministro das Finanças.

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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


Miguel Cadilhe e os restantes administradores da instituição que preside, o Banco Português de Negócios (BPN), arriscam-se a sair do banco sem direito a qualquer indemnização devido à nacionalização anunciada ontem por Teixeira dos Santos, ministro das Finanças.

De acordo com a Proposta de Lei entregue hoje à Assembleia da República, caso a “nacionalização abranja a totalidade ou a maioria das participações sociais, consideram-se dissolvidos, com efeitos imediatos, os órgãos sociais da pessoa colectiva em causa e das sociedades que com este se encontrem em relação de domínio ou de grupo”.

No ponto quinto, do artigo nove, da Proposta de Lei entregue hoje pelo Governo, salienta-se que “a dissolução [dos órgãos sociais do BPN] (...) não confere direito a qualquer indemnização, não obstante disposição contratual em contrário”, refere o documento.

Ou seja, na prática, Miguel Cadilhe, que assumiu a liderança do BPN em Junho, bem como os restantes administradores, poderão sair da instituição sem qualquer compensação financeira. No entanto, Vítor Constâncio, governador do Banco de Portugal, afirmou ontem que pretende manter a administração do banco, apesar da nacionalização.

O responsável afirmou ontem que “a lei permitia-nos suspender a actual administração do BPN mas vamos mantê-la visto que temos confiança nos actuais administradores do banco, com os quais trabalhámos em estreita colaboração desde Junho”.

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por Pata-Hari » 3/11/2008 22:43

mcarvalho, por favor ou linka o texto, ou o link directo ou algo. Assim, não.
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por charles » 3/11/2008 22:43

http://dn.sapo.pt/2008/10/23/opiniao/in ... idios.html






INVESTIMENTOS E SUBSÍDIOS
COISAS QUE AS CAMPANHAS NÃO CONTAM
INVESTIMENTOS E SUBSÍDIOS


Maria José Nogueira Pinto
Jurista
Quando se torna público que a Segurança Social já perdeu 200 milhões de euros na sua carteira de investimentos, pareceria normal que o ministro Vieira da Silva explicasse, sentisse mesmo necessidade de explicar, como é que este fundo é gerido, quem decide das aplicações, que decisões foram essas, porque é que 500 milhões :shock: :shock: :shock: :shock: de euros foram aplicados no BPN (um banco de vida atribulada...), etc. Quanto mais não fosse para não tornar ridículas as lições de moral sobre o capitalismo e o mercado que o primeiro- -ministro nos prodigou, se o motivo maior - o de este fundo dizer respeito aos descontos e às reformas de cada um de nós - não relevar para o Governo.

Isto porque o sistema de Segurança Social assenta numa base contratual: de uma parte, os activos que efectuam os seus descontos; da outra, o Estado que os recebe, assumindo a obrigação de garantir as suas reformas, bem como todas as outras prestações legalmente previstas e que fazem parte integrante deste contrato. Ora estas obrigações que o Estado assume deviam ser sagradas e qualquer incúria ou tentação de risco severamente censurados, quer por pôr em causa o financiamento em situações como doença, invalidez ou velhice, nas quais já não são possíveis rendimentos do trabalho, quer porque o Estado não pode, por definição, quebrar esta relação de confiança.

Mas na outra vertente, a da Solidariedade, igualmente sob a responsabilidade do ministro Vieira da Silva, as dúvidas são muitas e os esclarecimentos escassos. Este outro pilar, de base não contratual, financiado pelo OE, ou seja, pelos nossos impostos, tem por objectivo assegurar bens sociais, serviços e prestações, através de redes e de programas que contribuam para erradicar a pobreza, nomeadamente pela garantia do acesso das famílias com baixos rendimentos a serviços sociais indispensáveis ou, nalguns casos, a prestações sociais pecuniárias. Na linha da propaganda fácil a que o Governo se habituou e nos habituou, o que sai cá para fora é uma injecção de 87 milhões de euros para distribuir pelas instituições de solidariedade em 2009. Dito assim, a generosidade parece grande mas se pensarmos que o Estado desenvolve a sua intervenção social dominantemente através destas instituições às quais paga comparticipações muito abaixo do custo real por utente e, frequentemente, com atraso, então surgem-nos sérias dúvidas nunca esclarecidas: é para reforçar ou para pagar os atrasados? A que IPSS? A novas para alargar a rede, o acesso e os serviços prestados ou às mesmas, como se de uma actualização da comparticipação se tratasse?

Ainda no âmbito da Solidariedade, porque não apresenta o ministro uma avaliação, feita por entidade externa, do rendimento de inserção social, "vulgo" rendimento mínimo garantido? Quem o recebe, com que critérios e com que taxa de reintegração? E o complemento para idosos? Resultou de algum estudo e de uma preparação cuidadosa, como o ministro afirma ser necessário (e bem) para criar qualquer nova prestação social, sobretudo se pecuniária? Não. Foi apenas uma bandeira eleitoral e, até hoje, não fazemos ideia qual o impacto que teve na vida dos seus beneficiários. Mas sabemos, sim, que os serviços cruciais para o quotidiano dos idosos, sobretudo os isolados, e das famílias, sobretudo as de idosos dependentes, não tiveram alargamento ou inovação que justifique referência.

Também seria de esperar que na actual crise o ministro publicitasse a avaliação dos programas nacionais para a erradicação da pobreza cujas causas, como sabemos, são estruturais e não dispensam a intervenção de verdadeiras políticas públicas. Mas nada, provavelmente porque nada pode ser dito, que valha a pena, nesta matéria.

Consta que Vieira da Silva é o representante da ala esquerda do PS no actual Governo o que não deixa de ser desconcertante e só explicável se por isso entendermos satisfazer a voracidade deselegante do aparelho em vez da defesa dos tristemente desbotados princípios socialistas.|
Editado pela última vez por charles em 3/11/2008 22:43, num total de 1 vez.
Cumpt

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vale a pena

por mcarvalho » 3/11/2008 22:41

 
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por tiopatinhas » 3/11/2008 17:54

Se houver necessidade de uma operação identica a esta em mais dois bancos cá do burgo a CGD não tem Money... :roll: :roll: Estou a ver que mais dia menos dia têm que nacionalizar a CGD :mrgreen: :mrgreen: :P
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por EuroVerde » 3/11/2008 17:26

MozHawk Escreveu:Estou na mesma linha do Branc0, o BPN devia ter falido. As razões são simples:

1. O BPN não foi intervencionado em consequência directa da actual conjuntura tendo sido esta aproveitada para se tomar esta decisão (porquê?);

2. É lamentável afirmar-se que a decisão de nacionalizar o BPN é fundamental para salvar o sistema financeiro nacional (a maior anedota de há muitos anos... se não for, então é de fugir!);

3. Se todos os indícios apontavam para "problemas" no BPN, salva-se à luz de quê? (não me parece que os depositantes fossem, de facto, a grande preocupação do governo);

4. Não me parece que o BPN fosse "too big to fail" no sector.

Enfim. É lamentável e, à semelhança de tantos outros casos, parece que a "culpa" morrerá solteira com a caravana a passar serenamente.

Lamentável.

MozHawk


Subescrevo.

Os acionistas deviam estar na falência.
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por MozHawk » 3/11/2008 17:16

Estou na mesma linha do Branc0, o BPN devia ter falido. As razões são simples:

1. O BPN não foi intervencionado em consequência directa da actual conjuntura tendo sido esta aproveitada para se tomar esta decisão (porquê?);

2. É lamentável afirmar-se que a decisão de nacionalizar o BPN é fundamental para salvar o sistema financeiro nacional (a maior anedota de há muitos anos... se não for, então é de fugir!);

3. Se todos os indícios apontavam para "problemas" no BPN, salva-se à luz de quê? (não me parece que os depositantes fossem, de facto, a grande preocupação do governo);

4. Não me parece que o BPN fosse "too big to fail" no sector.

Enfim. É lamentável e, à semelhança de tantos outros casos, parece que a "culpa" morrerá solteira com a caravana a passar serenamente.

Lamentável.

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por acintra » 3/11/2008 15:47

Não sei se tem culpa ou não, mas lá começam eles a sacudir a água do capote.

Dias Loureiro desconhece irregularidades durante gestão de Oliveira e Costa


03/11/2008


O antigo ministro social-democrata Manuel Dias Loureiro, que desempenhou funções de administrador na Sociedade Lusa de Negócios (SLN) entre 2001 e 2005, garante desconhecer quaisquer irregularidades que tenham sido cometidas pela anterior gestão do BPN.

"Não sei de nada sobre a nacionalização do Banco Português de Negócios, nem nunca tive conhecimento de problemas relacionados com o BPN", garantiu hoje o antigo administrador da 'holding' que controla o Banco Português de Negócios, em declarações à agência Lusa.

Segundo afirmou no domingo o governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, a anterior gestão do BPN, liderada por Oliveira e Costa, fez "um conjunto vasto de operações clandestinas que não estavam registadas em nenhuma entidade do grupo" envolvendo "centenas de milhões de euros".

Estas operações levaram a perdas de cerca de 700 milhões de euros, as quais, associadas à crise financeira internacional, conduziram a uma situação de falência iminente do banco, pelo que o Governo anunciou a sua nacionalização.

"Não me posso pronunciar sobre a nacionalização, porque tudo o que sei é o leio nos jornais", acrescentou o antigo ministro da Administração Interna nos governos de Cavaco Silva que, segundo foi noticiado na altura, terá saído da SLN em ruptura com Oliveira e Costa.

Dias Loureiro chegou a ser um dos rostos mais visíveis do grupo SLN/BPN, durante a gestão de Oliveira e Costa.

O ex-governante foi administrador da Sociedade Lusa de Negócios (holding que controla o BPN) em 2001 e, posteriormente, até 2005, administrador não executivo, não tendo intervenção directa na gestão do banco.

Além do BPN, a SLN possui ainda a Real Seguros, bem como diversos investimentos nos sectores do Turismo (SLN Investimentos), Saúde (GP Saúde), Indústria e Transportes (Pleíade) e Agro-Industrial (Partinvest).
Um abraço e bons negócios.

Artur Cintra
 
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por Kipulo » 3/11/2008 15:44

Pois é , o famoso BPN vai ser nacionalizado, mas a verdade é que este banco por todo o seu passado e todos os acontecimentos que levaram à sua nacionalização, nao merecia ser nacionalizado, devia era falir e desaparecer de uma vez por todas... Sempre foram duvidosos os negocios em que este banco andou metido, até mesmo quando remunerava depositos e fundos acima da média, aquilo parecia uma festa... pois mas agora a festa acabou e espero que estes acontecimentos sirvam de exemplo para os outros bancos...
 
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por Resina » 3/11/2008 14:02

12:34 Administradores da CGD já estão no BPN
Os dois administradores da Caixa Geral de Depósitos, que foram nomeados pelo Banco de Portugal para velar pelo BPN enquanto decorre o processo de nacionalização, já chegaram às instalações do banco.

Norberto Rosa e Pedro Cardoso, administradores do banco estatal, chegaram antes da dez da manhã, ao BPN.

A chegada de Norberto Sequeira da Rosa e de Pedro Oliveira Cardoso ao conselho de administração do BPN é o primeiro passo do processo de nacionalização. Os dois administradores terão poderes especiais, de vetar decisões da assembleia geral e de convocar assembleias gerais.

O BPN é o primeiro banco a ser nacionalizado em Portugal desde o pós 25 de Abril de 1974. A actual administração, liderada por Miguel Cadilhe, vai continuar, com os mesmo poderes e hierarquia, até ser formalizada a nacionalização.

“A lei permitia-nos suspender a actual administração do BPN mas vamos mantê-la visto que temos confiança nos actuais administradores do banco, com os quais trabalhámos em estreita colaboração desde Junho”, afirmou o governador do Banco de Portugal Vítor Constâncio na conferência de imprensa realizada ontem em conjunto com o ministro das Finanças.

As fotos e o Vídeo foram disponibilizados pelo Sapo
Se não podes vencê-los, o melhor mesmo é juntares-te a eles!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
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por acintra » 3/11/2008 8:50

Governo, BdP e CGD salvaguardam depósitos dos clientes do BPN

Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


A Caixa Geral de Depósitos refere que tomou hoje conhecimento da proposta de nacionalização do Banco Português de Negócios, sendo que irá agir em conformidade com o delineado pelo Governo. O banco estatal, em conjunto com o Banco de Portugal e o Governo, asseguram plenamente a liquidez do BPN e com isso a salvaguarda dos depósitos dos clientes desta Instituição.

Em comunicado a CGD adianta em comunicado que “tomou conhecimento da declaração do Sr. Ministro das Finanças, relativamente à decisão do Conselho de Ministros extraordinário de 2 de Novembro de 2008, sobre a proposta de nacionalização do Banco Português de Negócios e actuará em conformidade”

Neste contexto, será a CGD a assumir a gestão do BPN, “nos termos das deliberações adoptadas”, pelo Governo. Já a partir de amanhã o BPN tem dois novos administradores, que são do banco estatal.

Norberto Rosa e Pedro Oliveira Cardoso vão integrar também o Conselho de Administração do BPN, actualmente liderado por Miguel Cadilhe, “ao abrigo do art.º 143º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras”.

A instituição financeira estatal conclui o comunicado afirmando que com esta iniciativa, o “Governo, o Banco de Portugal e a Caixa Geral de Depósitos asseguram plenamente a liquidez do BPN e com isso a salvaguarda dos depósitos dos clientes desta Instituição”.

Em conferência de imprensa esta tarde, o ministro das Finanças tinha afirmado que os clientes do BPN poderiam estar “tranquilos”, pois a nacionalização do BPN tinha como objectivo salvaguardar os depósitos dos clientes do banco.
Um abraço e bons negócios.

Artur Cintra
 
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por acintra » 3/11/2008 8:39

A intervenção do Estado, peca por ser tardia devido á falta de regulação e exigênçia do Banco de Portugal.
Um abraço e bons negócios.

Artur Cintra
 
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por cibmic » 3/11/2008 1:42

Pata-Hari Escreveu:Tarzan, não há novidade nenhuma nisto, o espantoso é que tenha durado tanto tempo. O facto do estado ter lançado mão a isto só vem tranquilizar e mostrar que por muito grande que seja a borrada cometida, que estão dispostos a lançar a bóia.

Mas sim, seria racional que as pessoas se perguntassem de uma vez por todas porque carga de água os bancos pagam taxas acima das euribors de modo sistemático e continuo, se haverá ou não riscos acrescidos nisso. Algo que nunca fizeram nem com afinsas nem como todos os avisos que houve ao longo dos anos.


É verdade Pata.
Aliás, se não erro, no saudoso almoço do Caldeirão (onde engordei uns 1 Kg e mais 9 nas semanas seguintes entusiasmado pelo balanço tomado)já dizias que todos nos devíamos questionar da razão pela qual alguns bancos ofereciam taxas de juro tão elevadas.

E agora somo todos nós - que colocámos o dinheiro a taxas mais baixas na CGD e noutros bancos - que vamos pagar parte disto.
E quem arriscou está na maior ... nós pagamos.
 
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por sargotrons » 2/11/2008 23:24

Segundo o Expresso, o BPN nunca declarou a compra do banco Insular de Cabo Verde, sendo apenas assumido esse activo com a nova direcção, como é que isto se passa nas barbas do banco de Portugal?
Dos 700 milhões de prezuizos cerca 360 milhoes são devido a este banco Insular.

Fiz uma googlalização rápida ao PIB de Cabo Verde que é de 820 milhões de euros (INE 2005), o que o BPN tem em mãos é uma Islândia tropical!

fonte: http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stori ... ies/442396
Não faz mal!...
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por carcanhol » 2/11/2008 23:14

Boas!

Amigo "Big Crash"

Esta comunidade está aqui precisamente para nos esclarecermos e ajudar uns aos outros! Na boa pergunte o que quiser e cada um dos participantes, ajudará conforme o seu conhecimento ou não da matéria!

Por momento cheguei a achar que tinha alguma coisa a dizer em defesa da instituição em causa! Uff!
:mrgreen:
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por mcarvalho » 2/11/2008 23:11

BCP considera nacionalização do BPN "solução limite" mas justificada
O presidente do Conselho de Administração do Millennium BCP considerou hoje que a decisão do Governo de nacionalizar o Banco Português de Negócios (BPN) se justifica, apesar de a considerar uma "solução limite".

--------------------------------------------------------------------------------

Jornal de Negócios com Lusa


O presidente do Conselho de Administração do Millennium BCP considerou hoje que a decisão do Governo de nacionalizar o Banco Português de Negócios (BPN) se justifica, apesar de a considerar uma "solução limite".

"Sendo a situação a que foi referida no comunicado do Conselho de Ministros admite-se que a solução preconizada, que é sempre uma solução limite, tem razão de ser", refere Carlos Santos Ferreira em comunicado, citado pela Lusa.

O presidente do Conselho de Administração do Millennium BCP referiu que medidas que contribuam para a solidez do sistema financeiro e das poupanças "são sempre positivas", sublinhando a intenção do executivo de tranquilizar os clientes do BPN.

"Entendemo-la [a nacionalização do BPN] na sequência de anteriores declarações do Governo de que não 'deixaria cair bancos' o que só pode tranquilizar depositantes e clientes em geral, de qualquer instituição", concluiu.

O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, anunciou hoje que o Governo vai propor à Assembleia da República a nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN), que acumulou perdas no valor estimado de 700 milhões de euros.
 
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por charles » 2/11/2008 23:11

Lendo nas entrelinhas é fácil de perceber porque motivo foi presidir ao BCP um ex. Administrador da CGD, a partir desse momento para mim, o BCP obviamente passou a ser nacionalizavel, a falência do BPN pode vir a criar um efeito dominó...esperemos que não, todos os bancos fazem falta, ou melhor os grandes pelo menos, BCP, CGD, BES, BPI fazem falta à economia como concorrentes, alguns pequenos podem ficar pelo caminho mas se os grandes forem atingidos com nacionalizações a coisa fica preta :!: :!:
Cumpt

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por Big Crash » 2/11/2008 23:06

Obrigado Carcanhol.

Não me levem a mal, eu faço estas perguntas porque não percebo nada de economia (e afins).
A minha formação académica nada tem a ver com este tema, simplesmente sinto alguma curiosidade - talvez herdada do meu falecido Pai que foi empregado bancário toda a vida.
Sei que muitas das questões por mim colocadas não deve fazer grande sentido, mas só responde quem quer e desde que eu não ofenda ninguém...

Um abraço.
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por Flying Turtle » 2/11/2008 23:04

Big Crash Escreveu:Flying Turtle, efectivamente quem tem acções do BCP a coisa está feia! Não só do BCP mas de qualquer outro banco.
Desejo que recupere o seu dinheiro a médio-prazo. Afinal de contas a economia é como os interruptores, ora estão para cima, ora estão para baixo. A única certeza que temos é que isto é ciclico, por isso não desanime.


O meu problema não está em si mesmo na quebra do valor das coptações como em qualquer outro Banco, está nas acções que responsáveis do BCP terão, tudo leva a crer que conscientemente, feito e que conduziram objectivamente à perda de valor do Banco. Isso é que me chateia...

Muito antes de a crise do Subprime ter vindo a afectar seriamente as cotações da banca europeia, e porque eu tinha uma facilidade de crédito a descoberto garantida pelas acções que detinha, chegou a suceder-me receber uma chamada do meu gestor de conta para me dizer que precisava de reforçar a minha garantia devido ao facto de o valor das acções já não ser suficiente para garantir a facilidade concedida (que aliás não utilizo pelo menos há uns dez anos). Claro que lhe perguntei se achava bem que o banco me estivesse a penalizar por factures cuja responsabilidade cabia inteiramente à sua Administração. A verdade é que o assunto ficou em águas de bacalhau e nunca mais me falaram em tal coisa...

Enfim, acho que percebes agora por que razão eu espero que esses senhores sejam chamados às suas responsabilidades até às últimas concequências.

FT
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por Lion_Heart » 2/11/2008 23:01

Pois eu pensava que a operação furacão era encabeçada pelo BES , mas parece que afinal era o BPN e agora o BCP segundo o que voces dizem.
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Lion_Heart
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por trial » 2/11/2008 22:59

Já se sabia que o fundo emergência não dava tanta aflição, mas eles podem accionar outros meios



charles Escreveu:Dá que pensar, este dado para mim é muito grave e muito preocupante, ouvi agora na sic dito por Mário Crespo que o FMI esgotou a sua capacidade de ajuda em termos financeiros com a ajuda à Islândia :!: :!:

Portugal está aqui no cantinho e julgo que será concensual o facto da existência de um certo delay nos acontecimentos, hoje sai a noticia da falência do BPN, que já vem com esse delay descontado em relação aos acontecimentos idênticos em paises da Europa, eu só me questiono o que virá a seguir, será mesmo que isto é a ponta do iceberg :?:

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Re: Porque falam tanto do BCP?

por carcanhol » 2/11/2008 22:56

Big Crash Escreveu:Porque é que (algumas) pessoas que aqui escrevem têm tanta aversão ao BCP?


Se calhar porque aqilo é a "maior trapalhada privada Portuguesa" ou seja uma espécie de BPN mas em ponto maior, só que nós é que ainda não sabemos! Mas o Constâncio Jardim G, Teixeira Pinto e Berardo há muito que o sabem!

Se calhar porque deve ser das piores instituições para os seus próprios acçionistas!

Esta última deve ser suficiente não? :)
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por Big Crash » 2/11/2008 22:55

Flying Turtle, efectivamente quem tem acções do BCP a coisa está feia! Não só do BCP mas de qualquer outro banco.
Desejo que recupere o seu dinheiro a médio-prazo. Afinal de contas a economia é como os interruptores, ora estão para cima, ora estão para baixo. A única certeza que temos é que isto é ciclico, por isso não desanime.
Não percebo NADA disto!
 
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