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Caldeirão da Bolsa

Noticias de Terça-Feira, dia 25 de Fevereiro de 2003

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por TRSM » 25/2/2003 13:55

Prémios de seguro directo crescem 10,5% em Janeiro de 2003 - APS



Os prémios de seguro directo cresceram 10,5% em Janeiro de 2003 face ao mesmo período do ano anterior, para 798,19 milhões de euros, revelou a Associação Portuguesa de Seguradoras (APS) em comunicado.



O ramo Vida cresceu 11,6% para 351,63 milhões de euros, enquanto que o ramo Não Vida aumentou 9,6% para 446,55 milhões de euros.



De referir que no ramo Vida, ao contrário do que é normal nos primeiros meses do ano, os PPR, PPE e PPR/E cresceram 51,5% para quase 57 milhões de euros, impulsionados pelo aumento de 54,4% destes produtos não ligados a fundos de investimento. Por seu lado, os produtos de risco e rendas cresceram 10,2% para 109 milhões de euros, enquanto as operações de capitalização subiram 49,8% para 1,59 milhões de euros.



No ramo Não Vida, os prémios de seguro automóvel aumentaram 8,7% para 172 milhões de euros, enquanto o ramo de acidentes e doença cresceu 13% para 184,78 milhões de euros. A maior subida pertence aos seguros de transportes, com um incremento de 45,1% para 7,62 milhões de euros, enquanto a única variação negativa de Janeiro coube aos seguros diversos, que desceram 9,5% para 7,57 milhões de euros.



Nota ainda para a subida dos seguros de responsabilidade civil geral que subiram 17,1% para 13,26 milhões de euros, face a Janeiro de 2002.
 
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por TRSM » 25/2/2003 13:53

estima queda de 9% nos lucros da Novabase

O BPI prevê que os lucros da Novabase em 2002, a publicar na quarta-feira, tenham evidenciado uma quebra de 9% para 8,1 milhões de euros. O declínio das actividades de consultoria em Portugal e no Brasil deverão pressionar a margem do EBITDA.
Os lucros em 2001 haviam sido de 8,9 milhões de euros. Em relação ao ano transacto, a casa de investimento prevê que as receitas tenham incrementado 17% para 112,5 milhões de euros, enquanto o EBITDA, ou o «cash-flow» operacional, terá aumentado 11% até aos 18,1 milhões de euros.

O BPI diz que o último trimestre de 2002 terá evidenciado «algum abrandamento na actividade», estimando que os lucros nesse período tenham contraído 21% para 4 milhões de euros, face ao homólogo de 2001.

A margem do EBITDA, incluindo os trabalhos para a própria empresa, terá atingido 16,1%, ou seja, 80 pontos base aquém dos níveis do ano precedente. Este desempenho é explicado pelo BPI pela queda das actividades de consultoria no Brasil e em Portugal.

As acções da Novabase seguiam em queda de 0,93% para 5,30 euros.

2003/02/25 12:34:00
 
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por TRSM » 25/2/2003 13:53

Participada da EDP discorda de novas regras tarifárias no Brasil

A Empresa Energética do Mato Grosso do Sul (Enersul), participada da EDP, discorda das novas regras tarifárias impostas pela autoridade reguladora de electricidade que limita o aumento das tarifas abaixo do proposto, esclareceu Noronha Leal, administrador da EDP Brasil.LEADA Empresa Energética do Mato Grosso do Sul (Enersul), participada da Electricidade de Portugal (EDP) discorda das novas regras tarifárias impostas pela autoridade reguladora de electricidade que limita o aumento das tarifas abaixo do proposto, esclareceu Noronha Leal, administrador da EDP Brasil.
A Enersul propôs à Agência Nacional de Energia Eléctrica (Aneel) aumentos de 42,64% nas tarifas eléctricas para 2003, valor que resulta dos custos e investimentos internos previstos pela eléctrica.

A entidade reguladora decidiu não autorizar o aumento de 42,64%, permitindo-a somente subir as tarifas em 28,55% a partir de 8 de Abril. Os restantes 14,09 pontos percentuais remanescentes face ao preço proposto, a Aneel decidiu que seriam divididos em quatro parcelas anuais de 2004 até 2007, ano que precede a nova revisão tarifária da empresa, em 2008.

Em resposta a esta decisão, Noronha Leal defende que este reposicionamento escalonado é uma «violação das regras existentes», sendo que «à Enersul são devidos os 42,64% desde 8 de Abril próximo. O que for diferente disso é incumprimento de regras e contratos», acusou sem detalhar mais pormenores.

Esta proposta de escalonar o aumento das tarifas tem por objectivo «suavizar o impacto» das preços eléctricos junto do consumidor, diz a entidade reguladora.

A decisão da Aneel será posta à discussão com a populações locais nos dias 26 e 27 de Fevereiro.

Esta revisão tarifária, segundo a Aneel, assegura a remuneração dos investimentos prudentes e a cobertura dos custos operacionais eficientes das distribuidoras eléctricas.

A Aneel só deliberou ainda os ajustes de tarifas de quatro eléctricas brasileiras das 17 distribuidoras que estão presentes no mercado brasileiro.

A EDP [EDP] está ainda presente neste sector no Brasil, através das eléctricas Bandeirante no Estado de São Paulo), Escelsa, que opera no Estado de Espírito Santo e a Companhia de Electricidade do Rio de Janeiro (CERJ). A empresa detém ainda a Enerpaulo, Energen e a Coelce.

A amplitude dos aumentos das tarifas é justificado pelos custos que as eléctricas assumiram com a redução governamental imposta de redução de consumo de energia eléctrica em 2001 até princípios de 2002.

A Enersul é controlada em 65% pela Escelsa, que por sua vez é detida em 52% pela EDP.

As acções da EDP cotavam nos 1,50 euros, a cair 1,32%.

2003/02/25 11:51:00
 
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por TRSM » 25/2/2003 13:44

Lycos Europa perde 80% em 2002

25-2-2003 12:18



A Lycos Europa perdeu 179 milhões de euros durante o ano passado, 80% menos que no exercício anterior, informou hoje a empresa em comunicado.
As receitas no entanto, cairam 22%, para 118 milhões de euros, devido às vendas de várias filiais , ao mau momento do mercado publicitário e ao menor crescimento da economia europeia.
 
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por TRSM » 25/2/2003 13:24

Banca e telecomunicações arrastam Euronext Lisbon; PSI20 cai 2,51%

O Banco Comercial Português e a Portugal Telecom arrastavam o PSI20 para uma desvalorização de 2,51%, em linha com todas as praças europeias que seguiam a cair. O banco nacional ajustava o preço face ao aumento de capital.
O PSI20 marcava 5.271,76 pontos com 14 empresas a cair, cinco inalteradas e uma a subir.

«O anúncio do aumento de capital do BCP está a provocar uma desvalorização do mercado, em linha com a Europa influenciada pelos sectores das telecomunicações e banca», disse ao Negocios.pt Pedro Coelho operador da Atrium.pt.

O Banco Comercial Português [BCP] desvalorizava 11,05% para os 1,61 euros, a ajustar ao anúncio do aumento de capital e que se traduzirá numa maior oferta de acções daquela instituição. Foram negociados 8,7 milhões de títulos da instituição.

O BPI reiterou a recomendação de «reduzir» para o Banco Comercial Português (BCP), descendo o preço alvo de 2 euros para os actuais 1,60 euros. A diluição estimada dos lucros por acção é de 13%, após o aumento de capital.

Ainda no sector da banca, os títulos do Banco Espírito Santo [BESNN] desvalorizavam 0,08% para os 12,28 euros. As acções do Banco BPI [BPIN] regrediam 2,35% para os 2,08 euros.

A Portugal Telecom [PTC] seguia a desvalorizar 1,55%, em linha com as suas congéneres europeias. A Deutsche Telekom regredia 4,88%, a espanhola Telefónica perdia 1,89% e a France Télécom registava uma queda de 6,19%.

A sua concorrente para a área das telecomunicações móveis, a Vodafone Telecel [TLE], cotava inalterada nos 8,51 euros.

A SonaeCom [SNC], que controla a Optimus, desvalorizava 1,19% para os 1,66 euros. A empresa poderá apresentar resultados hoje após o fecho do mercado ou amanhã antes da abertura da Bolsa. A Sonae SGPS [SON] regredia 2,56% para os 0,38 euros.

A Electricidade de Portugal [EDP] desvalorizava 1,32% para os 1,50 euros.

A Brisa [BRISA], que hoje apresenta resultados depois do fecho da sessão, seguia a ganhar 0,20% para os 4,96 euros. Os lucros da concessionária em 2002 deverão sair no intervalo de 200,4 milhões de euros a 297,7 milhões de euros, ou seja, um crescimento médio de 11%, com uma alteração contabilística a mudar as contas. As receitas da concessionária terão aumentado 8%.

Praças europeias reflectem tendência de queda
As principais praças europeias seguiam a desvalorizar, devido ao sector das telecomunicações e banca, que arrastavam todas as empresas do sector na Europa.

Em Madrid, o IBEX regredia 1,33% para os 5.872,70 pontos com os títulos da Telefónica, Santander e BBVA a arrastarem o índice. O BBVA seguia a perder 3,2% para os 7,57 euros.

A Bolsa de Londres seguia a cair 1,57%, com a GlaxoSmithKline a cair 2,74% para as 11,02 libras (16,11 euros)

Em Paris, o CAC 40 desvalorizava 1,67% com os títulos da Total Fina Elf a provocarem uma desvalorização de 2,48% para os 121,7 euros.

Na Bolsa de Frankfurt, os títulos da Deutsche Telekom e Siemens a arrastavam o DAX para uma desvalorização de 1,88%. A Siemens caía 3,46% para os 34,90 euros.

A praça de Amsterdão seguia a cair 2,48%, devido aos títulos da Aegon e da Phillips, que regrediam 0,63% para os 9,89 euros e 15,06% para os 0,50 euros respectivamente.

2003/02/25 12:09:00
 
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por TRSM » 25/2/2003 13:07

Participada da EDP discorda de novas regras tarifárias no Brasil

A Empresa Energética do Mato Grosso do Sul (Enersul), participada da EDP, discorda das novas regras tarifárias impostas pela autoridade reguladora de electricidade que limita o aumento das tarifas abaixo do proposto, esclareceu Noronha Leal, administrador da EDP Brasil.LEADA Empresa Energética do Mato Grosso do Sul (Enersul), participada da Electricidade de Portugal (EDP) discorda das novas regras tarifárias impostas pela autoridade reguladora de electricidade que limita o aumento das tarifas abaixo do proposto, esclareceu Noronha Leal, administrador da EDP Brasil.
A Enersul propôs à Agência Nacional de Energia Eléctrica (Aneel) aumentos de 42,64% nas tarifas eléctricas para 2003, valor que resulta dos custos e investimentos internos previstos pela eléctrica.

A entidade reguladora decidiu não autorizar o aumento de 42,64%, permitindo-a somente subir as tarifas em 28,55% a partir de 8 de Abril. Os restantes 14,09 pontos percentuais remanescentes face ao preço proposto, a Aneel decidiu que seriam divididos em quatro parcelas anuais de 2004 até 2007, ano que precede a nova revisão tarifária da empresa, em 2008.

Em resposta a esta decisão, Noronha Leal defende que este reposicionamento escalonado é uma «violação das regras existentes», sendo que «à Enersul são devidos os 42,64% desde 8 de Abril próximo. O que for diferente disso é incumprimento de regras e contratos», acusou sem detalhar mais pormenores.

Esta proposta de escalonar o aumento das tarifas tem por objectivo «suavizar o impacto» das preços eléctricos junto do consumidor, diz a entidade reguladora.

A decisão da Aneel será posta à discussão com a populações locais nos dias 26 e 27 de Fevereiro.

Esta revisão tarifária, segundo a Aneel, assegura a remuneração dos investimentos prudentes e a cobertura dos custos operacionais eficientes das distribuidoras eléctricas.

A Aneel só deliberou ainda os ajustes de tarifas de quatro eléctricas brasileiras das 17 distribuidoras que estão presentes no mercado brasileiro.

A EDP [EDP] está ainda presente neste sector no Brasil, através das eléctricas Bandeirante no Estado de São Paulo), Escelsa, que opera no Estado de Espírito Santo e a Companhia de Electricidade do Rio de Janeiro (CERJ). A empresa detém ainda a Enerpaulo, Energen e a Coelce.

A amplitude dos aumentos das tarifas é justificado pelos custos que as eléctricas assumiram com a redução governamental imposta de redução de consumo de energia eléctrica em 2001 até princípios de 2002.

A Enersul é controlada em 65% pela Escelsa, que por sua vez é detida em 52% pela EDP.

As acções da EDP cotavam nos 1,50 euros, a cair 1,32%.

2003/02/25 11:51:00
 
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por TRSM » 25/2/2003 13:06

Siemens Portugal investe 15 milhões em laboratório de rede óptica

A Siemens Portugal investiu 15 milhões de euros num laboratório de rede óptica que será inaugurado em Lisboa no próximo mês, disse ao Negocios.pt o presidente Carlos Melo Ribeiro.
Aquele responsável, à margem do seminário sobre «Portugal visto do exterior» promovido pela Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações, disse ao Negocios.pt que «fomos escolhidos pela casa mãe» pela nossa competência.

Melo Ribeiro referiu que este complexo poderá auxiliar o aumento das exportações nacionais. «É natural que cresçam um pouco», afirmou.

Em 2002, as vendas da Siemens Portugal subiram 5,16% para os 1,58 mil milhões de euros em 2002 - das quais 54,5% foram exportadas - permitindo manter a liderança nos sectores eléctrico e electrónico. Os investimentos duplicaram para os 50 milhões de euros.

O presidente da Siemens Portugal referiu que a empresa continuará a apostar na central termoeléctrica e no Metro Sul do Tejo, salientando que o sector de engenharia de novos projectos e telecomunicações da parte fixa não estão a ter o crescimento esperado.

O mesmo responsável disse que «não é expectável que haja mais redução de pessoal na Siemens Portugal», referindo, no entanto, que «poderá haver alguns ajustes entre sectores».

Quanto ao projecto de alta velocidade, Melo Ribeiro considera que «temos o melhor comboio», frisando que ganharam esse concurso em Espanha.

Carlos Melo Ribeiro acrescentou ainda que a «Siemens tem sido um grande investidor na evolução» das tecnologias para esta área, daí considerar que a Siemens é a empresa mais bem colocada para vencer o projecto.

2003/02/25 11:43:00
 
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por TRSM » 25/2/2003 12:53

Colt Telecom Portugal aumenta rede de fibra óptica e disponibiliza novos serviços



A Colt Telecom está a reforçar a sua posição no mercado português através do aumento da sua rede de fibra óptica e da disponibilização de novos serviços, anunciou a empresa em comunicado.



Desta forma a empresa está a expandir a sua rede com novas infra-estruturas na área metropolitana de Lisboa, com o objectivo de aumentar a capilaridade e a cobertura, dos 60 kms de rede construída em 2002, em 37% em 2003.



O aumento da rede metropolitana (MAN) de fibra óptica da Colt na área de Lisboa vai passar pela construção de uma infra-estrutura na zona da EXPO, Matinha e Prior Velho, bem como na Quinta da Fonte e Paço d’Arcos, expandindo a capilaridade.



Recorde-se que a empresa está a operar em Portugal desde 2001 e de acordo com o mesmo comunicado o objectivo da Colt Telecom Portugal “é continuar a ser o fornecedor preferencial das empresas situadas na área metropolitana de Lisboa em largura de banda, serviços geridos, acesso à internet, voz e housing”.





A Colt Telecom Group plc fornece soluções integradas em telecomunicações para clientes empresariais e entidades governamentais. Na Europa opera em 32 cidades, de 13 países europeus.
 
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por TRSM » 25/2/2003 12:40

Bolsa de Lisboa perde 2,5% em linha com Europa e com BCP a cair 9%; EUA devem abrir em forte baixa



A Bolsa de Lisboa continua em forte queda, com o PSI20 a perder 2,56% para 5.269,17 pontos, penalizada pela descida de 9,94% para 1,63 euros do BCP.



O banco aprovou ontem em Assembleia-geral um aumento de capital superior a 930 milhões de euros (ME). Recorde-se que já ontem o BCP perdeu 4%. Ainda na banca, o BPI desce 2,35% para 2,08 euros e o BES cede uns ligeiros 0,16% para 12,27 euros.



Nas telecomunicações o pessimismo também predomina, com a Portugal Telecom a cair 2,07% para 5,67 euros, e a SonaeCom a recuar 1,19% para 1,66 euros. A Vodafone Telecel mantém-se estável nos 8,51 euros.



A EDP, de que o BCP é accionista, continua a descer 1,32% para 1,50 euros, e a Sonae SGPS, perde já 5,13% para 37 cêntimos. Também a retalhista Jerónimo Martins, perde 1,28% para 6,17 euros, ainda penalizada pelo escândalo contabilístico da holandesa Ahold, que detém 49% da Jerónimo Martins Retalho.



Nota ainda para as fortes quedas da Impresa e da Cofina, que recuam 1,63% para 1,81 euros e 1,41% para 2,10 euros, respectivamente, e para a descida mais ligeira registada pela Cimpor, a ceder 0,37% para 16,03 euros, e pela Brisa, que desliza 0,2% para 4,94 euros.



Europa em forte queda com futuros norte-americanos e Iraque



Os mercados europeus seguem ainda penalizados pelo escândalo contabilístico revelado ontem na Ahold, que volta a pressionar o sector financeiro, e também pela nova discórdia europeia em torno do Iraque. O FTSE inglês desce 2,87%, o CAC francês recua 2,42%, o DAX alemão cai 4,15% e o IBEX espanhol desvaloriza 2,42%.



No plano económico, o destaque desta manhã vai para o indicador do IFO alemão, que mede a confiança dos empresários, e que registou uma subida pelo segundo mês consecutivo, surpreendendo positivamente os analistas e atingindo o máximo dos últimos sete meses. Apesar disso, a Bolsa de Frankfurt deixa-se penalizar pelas tensões geopolíticas e pela queda do sector financeiro, onde a Munich Re cede 5,52% e o Deutsche Bank cai 4,2%. Nas telecomunicações, a Deutsche Telekom perde 7,18%.



Em Inglaterra, o destaque também vai para o sector financeiro, com a Prudential a recuar 16,28% depois de ter anunciado que não pretende elevar o seu dividendo.



Em França, os pesos pesados estão em forte queda. A Axa acompanha o sector com uma descida de 7,34%, a Alcatel e a Cap Gemini perdem 6,37% e 6,6%, respectivamente.



Em Espanha, os maiores bancos, BBVA e BSCH retrocedem 3,96% e 3,51%, respectivamente, enquanto que a Telefónica cai 2,22%. A Repsol segue em contra ciclo, a ganhar 1,32%, depois do forte aumento dos lucros no ano passado.



EUA devem abrir em queda com tensões internacionais



Wall Street também se prepara para abrir em queda, com as tensões internacionais a tornar os investidores mais pessimistas. Os futuros do Dow Jones perdem 84 pontos, os do Nasdaq descem 9 pontos e os do S&P recuam 9,2 pontos.



Bagdad recusou-se a destruir os seus mísseis al-Samoud II, conforme exigido pela ONU, e os EUA apresentaram uma nova resolução ao Conselho de Segurança, que prevê o uso da força para obrigar o Iraque a desarmar, mas a França e a Alemanha manifestaram-se mais uma vez contra o documento.



Entretanto, surgem também novas tensões em torno da Coreia do Norte, que disparou ontem dois mísseis durante um programa de testes.



No plano económico, espera-se hoje o indicador da confiança dos consumidores, às 15 horas de Lisboa, devendo o mesmo descer dos 79 pontos de Janeiro para os 77 em Fevereiro.
 
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por TRSM » 25/2/2003 12:39

Ahold cai mais 15% depois de ontem ter perdido 2/3 do seu valor em bolsa

25-2-2003 11:20



Os títulos da cadeia de supermercados holandesa Ahold, cedem hoje mais 15% em bolsa, depois de terem sido publicadas novas recomendações que cortam o seu price target e por rumores em diversos meios de comunicação sobre a possível venda ou mesmo liquidação da companhia.
Ontem, a empresa perdeu dois terços do seu valor em bolsa, após revelar irregularidades financeiras nas suas operações nos Estados Unidos, e forçar a demissão do seu presidente executivo e financeiro
 
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por TRSM » 25/2/2003 12:25

Banco Mundial e BCE preocupados com efeitos de um conflito no Iraque

25-2-2003 11:6



O presidente do Banco Mundial, James Wolfensohn, referiu que um conflito no Iraque levaria os investidores a não correr riscos e afectaria o crescimento da economia internacional.
Para Wolfensohn é impossível prever o que sucederá em caso de guerra.

Quanto ao BCE, está preocupado com os efeitos que o conflito possa ter no sistema bancário europeu. A instituição alerta para o facto de que uma acção militar contra o Iraque poderá desencadear uma crise bancária na Europa.

O BCE considera como provável, em caso de conflito, um aumento da provisões para créditos de risco e uma descida nas receitas da banca de retalho, um importante segmento do negócio bancário
 
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por TRSM » 25/2/2003 12:11

JP Morgan: 'Fair-value' BCP 1,4 euros

25-2-2003 10:33



O JP Morgan refere que o novo 'fair-value' para o Banco Comercial Português (BCP) é de 1,4 euros por acção, mas admite que poderá rever o seu rating de 'underweight' dada a mais confortável posição do capital.
Numa nota de research de hoje, segundo a Reuters, o JP Morgan refere que "a muito apertada situação do capital do BCP tem sido o maior factor a suportar a recomendação de 'underweight'".

Ontem, o Banco Comercial Português (BCP) - primeiro grupo bancário privado de Portugal - anunciou que o seu Conselho de Administração (CA) vai deliberar aumentar o seu capital em 40%, através da emissão de até 930.685.950 novas acções a um euro por acção, com reserva de preferência para accionistas.
 
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por TRSM » 25/2/2003 12:10

Espanha:Vodafone dá descontos de 50% a clientes afectados pelo apagão

25-2-2003 10:0



A Vodafone vai aplicar um desconto de 50% sobre as chamadas nacionais de dados e voz – excluindo as chamadas sujeitas a tarifa adicional – de todos os clientes espanhóis com o objectivo de os compensar do apagão do dia 20 de Fevereiro, que afectou cerca de 8,6 milhões de assinantes em Espanha, noticia o El Mundo. Esta proposta surge na sequência da reclamação apresentada pelos utilizadores.
 
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por TRSM » 25/2/2003 12:09

Michelin sobe lucros em 96%

25-2-2003 9:57



O produtor francês de pneus Michelin obteve um lucro de 614 milhões de euros, em 2002, valor que representa mais 94% face ao resultado do exercício fiscal anterior.
A empresa sublinha tratar-se de um dos melhores resultados conseguidos numa década.

O aumento verificado nos lucros de 2002 beneficiaram também de ganhos extraordinários resultantes da venda de activos imobiliários nos EUA.




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por TRSM » 25/2/2003 12:08

BPI baixa preço alvo do BCP para 1,60 euros; estima Tier 1 de 7,6%

O BPI reiterou a recomendação de «reduzir» para o Banco Comercial Português (BCP), descendo o preço alvo de 2 euros para os actuais 1,60 euros. A diluição estimada dos lucros por acção é de 13%, após o aumento de capital.
O Banco Comercial Português (BCP) [BCP] anunciou ontem, já após o fecho, um aumento de capital de 930.685.950 euros, o que elevará para cerca de 3,27 mil milhões, o novo número de acções do banco cotadas em Bolsa.

A emissão será tomada firme pela Merrill Lynch e pelo UBS Warburg, ou seja, as acções não vendidas no aumento de capital serão compradas pelos «tomadores», garantindo o encaixe ao banco.

Segundo um estudo do BPI, apesar desta emissão representar a diluição dos resultados por acção, estimado em 13%, o BCP «poderá finalmente respirar».

A casa de investimento prevê que após a alienação da Seguros e Pensões (S&P), e o ajuste das perdas não realizadas derivadas da participação na ONI, o rácio de solvabilidade «core» Tier deverá ser de 5,2%, enquanto o Tier 1 será de 7,6%, contra os 5,4% e os 7,8% estimados pelos banco até ao final de 2003.

A contribuição dos seguros nas contas do BCP foi igualmente revista em baixa, factores que conduziram a um preço alvo de 1,87 euros.

A este «target», a corretora aplica ainda um desconto de 15%, a reflectir, entre outros, «a pressão no curto prazo até à materialização do aumento de capital».

As acções do BCP caíam 9,94% para 1,63 euros, mínimos de sempre.

2003/02/25 10:26:00
 
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por TRSM » 25/2/2003 12:05

Portucel realiza AG a 31 de Março para aprovar condições privatização



A Assembleia Geral da Portucel foi agendada para 31 de Março. A assembleia é um dos passos para a privatização da empresa, que deve estar realizada até Setembro deste ano.



Entre os principais pontos a aprovar estão os critérios de identificação de subscritor ou subscritores do eventual aumento de capital da empresa e critérios de avaliação de entradas. Recorde-se que o modelo de privatização da empresa prevê um aumento de capital até 25% por entrada em espécie de um novo accionista estratégico.



Entre os restantes pontos a aprovar estão as contas referentes a 2002 e a nomeação de um revisor oficial de contas que terá de proceder à verificação das entradas em espécie a efectuar por quem vier a subscrever o aumento de capital previsto no modelo de privatização.
 
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por TRSM » 25/2/2003 11:57

Factos Relevantes 25 Fevereiro

(BCP: EURONEXT LISBOA) O BCP informou que o Conselho de Administração vai deliberar a realização de um aumento de capital, através da emissão de até 930.685.950 novas acções a um euro por acção, com reserva de preferência para accionistas. Por cada cinco acções os accionistas do BCP podem vir a subscrever dois novos títulos, com o período de subscrição a decorrer entre os dias 14 e 31 de Março. O período de negociação dos direitos vai decorrer até ao quarto dia útil anterior ao dia final do prazo de subscrição, ou seja, entre 14 a 25 de Março. Segundo o BCP, esta operação constitui um importante passo com vista a assegurar os meios adequados para prosseguir de forma sólida e sustentada o desenvolvimento e melhoria da rentabilidade do Banco. O UBS Warburg e a Merrill Lynch tomarão firme as acções não subscritas pelos accionistas do BCP na operação. De referir ainda que o BCP adiantou estar disponível para diminuir a sua exposição a activos não core.

(PTM: EURONEXT LISBOA) A Anacom divulgou ontem os dados da televisão por cabo, referentes ao 4º trimestre de 2002. O número de subscritores de televisão por cabo ascendeu a 1256 mil (+12% YoY e +1.9% QoQ), correspondendo a 137 mil novos clientes. O total de casas cabladas atingiu os 3.36Mn. O número de subscritores de DTH situam-se nos 289k (+29% YoY e +6.6% QoQ), 3% abaixo das nossas estimativas. A nossa estimativa para subscritores de cabo da TV Cabo para o final do ano era de 1,004 mil, ou seja, a quota de mercado da TV Cabo teria caído 0.6% em termos trimestrais.

(BRI: EURONEXT LISBOA) A Brisa apresenta resultados, referentes a 2002, hoje, depois do fecho. As nossas expectativas apontam para receitas de Eur525.5Mn, EBITDA de Eur387.4Mn e resultado liquido de Eur200.4Mn. O intervalo de consenso de mercado aponta para valores entre os Eur200.4Mn e Eur281Mn. Relativamente às receitas, entre Eur520Mn e 542Mn vs Eur477Mn em 2001; EBITDA entre Eur381.1Mn e Eur404.6Mn vs Eur356Mn em 2001. As rubricas a destacar são: tráfego (esperamos uma queda de 0.7% no 4ºtrim, like-for-like), evolução dos custos (esperamos que os custos com pessoal cresça c20%), resultados financeiros e créditos fiscais.

(IPR: EURONEXT LISBOA) Segundo a agência de meios, Global Advertising Report, o investimento em publicidade em Portugal deverá cair 5% face a 2002, o que compara com a estimativa da Impresa entre 0% e 1% vs a nossa estimativa de 0.5%. Negativo para a Impresa

(EAD: PARIS) A UBS Warburg revelou ontem que o sector de aviação civil poderá vir a ser penalizado, caso da Airbus (EADS) no caso das transportadoras aéreas virem a perder passageiros no caso de eclodir uma guerra no Iraque.

(VOW: FRANKFURT) A VW anunciou que espera uma recuperação do mercado automóvel alemão no 2º semestre do ano. As vendas na Alemanha registaram uma queda de 5% no ano passado, penalizada pela idade avançada de alguns modelos, esperando que o lançamento dos novos A3, VW Golf, e da Touran ajudem à recuperação das vendas. A empresa revelou ainda que espera uma queda do mercado norte-americano, uma subida do Brasil e da China, e em termos mundiais, o mercado não deverá registar grandes alterações.

(FTE: PARIS) Decorre hoje a AG da France Telecom, e embora tenha sido criada alguma expectativa, a empresa desmentiu que viesse a anunciar um aumento de capital.

(CSFB: ZURIQUE) O Credit Suisse apresentou os resultados definitivos de 2002, tendo registado um prejuízo de Sfr 3.3Bn, e cerca de Sfr 950Mn no 4º Trim. de 2002. Refira-se que em Janeiro o banco tinha avançado com os números provisórios, que apontavam para um prejuízo de Sfr 3.4Bn em 2002, e SfR 1.0Bn no 4º Trim. de 2002. O banco reiterou que quer regressar aos lucros este ano (aposta nos cortes de custos), embora a queda dos mercados accionistas e a incerteza a nível geo-político continuem a penalizar a confiança dos investidores.

TECNOLÓGICAS. A Gartner Inc`s Dataquest reduziu as estimativas de vendas de semicondutores a nível mundial este ano, devido às implicações negativas de uma guerra no Iraque, e à queda da procura por computadores. A empresa espera uma subida de 8.9%, contra uma estimativa avançada em Novembro que apontava para um crescimento de 12%. Tal poderá penalizar a Infineon, STMicroelectronics e ASML.

(C: NYSE) Destaque pela negativa para a maior instituição financeira do mundo, o Citigroup, penalizado pela notícia veiculada pelo Financial Times. Segundo este jornal, a instituição estaria em conversações com a entidade reguladora do mercado, a SEC (Securities and Exchange Commission), por alegadamente ter omitido relações com a Enron. O Citigroup perdeu 2.3%.

(BA: NYSE) O aumento das tensões e a subida do preço de petróleo afectou sobretudo o sector dos transportes aéreos e empresas relacionadas. A Boeing foi igualmente penalizada depois de Randy Brinkle, presidente da unidade de satélites, ter apresentado o pedido de demissão. Este pedido vem na sequência da empresa ter tido apenas uma encomenda durante todo ao ano passado, inclusive com custos mais elevados devido a produtos defeituosos. A adicionar a este clima negativo, o Bank of America iniciou a cobertura da empresa com uma recomendação de Neutral.

(HPQ: NYSE) De acordo com a casa de research Bernstein, a Hewlett-Packard deverá ultrapassar as expectativas de resultados do último trimestre, estimadas pelo mercado por US$0.01. A empresa perdeu 2.3% para os US$17.75. Lembramos que hoje a HP apresenta os resultados. Consenso aponta para EPS US$0.28, um crescimento de 22% YoY, com receitas de US$18.5Bn.

(ORCL: NYSE) No sector tecnológico, destaque para as declarações do CFO da Oracle, Jeff Henley, a revelarem sinais de confiança na recuperação do sector. Acredita que as receitas do 3º Trim. vão ser ligeiramente positivas quando comparadas com igual período do ano transacto e que os investimentos em tecnologias de informação não devem tardar a mostrar sinais de retoma, dado que a economia norte-americana já ?bateu no fundo?. Apesar deste sentimento positivo, as acções da Oracle encerrarem no vermelho, com uma desvalorização de 4.6%.

RETALHO A falta de confiança dos investidores foi agravada pelo aviso dos retalhistas norte-americanas sobre o impacto negativo da tempestade de neve que assola o país sobre as contas das empresas. A maior retalhista do mundo, a Wal-Mart, perdeu 2.5% e a Home Depot recuou 0.9%.


2003/02/25 - 09:29
 
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por TRSM » 25/2/2003 11:41

BCP

25-2-2003 9:42



O BCP aprovou hoje em Assembleia Geral (AG) a substituição de Alexandre Magalhães por um administrador do banco polaco Millennium, Boguslaw Kott. A saída do administrador português fica a dever-se à sua reforma.
 
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por TRSM » 25/2/2003 11:40

Michelin sobe lucros em 96%

25-2-2003 9:57



O produtor francês de pneus Michelin obteve um lucro de 614 milhões de euros, em 2002, valor que representa mais 94% face ao resultado do exercício fiscal anterior.
A empresa sublinha tratar-se de um dos melhores resultados conseguidos numa década.

O aumento verificado nos lucros de 2002 beneficiaram também de ganhos extraordinários resultantes da venda de activos imobiliários nos EUA.
 
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por TRSM » 25/2/2003 11:39

EDF pode vender 30% do negócio de geração de energia à Enel



A Electricité de France (EDF) está à procura de um parceiro para estrangeiro para comprar 30% do seu negócio de geração de energia, proprietária das centrais nucleares, sendo que esse parceiro pode ser a italiana Enel, afirma a Reuters, citando fonte da Enel.



De acordo com a fonte da empresa italiana, está a ser discutida a criação de uma empresa de geração de energia, da qual a EDF venderia 30% inicialmente, com uma opção de aumentar a participação até uma posição de controlo.



A Enel é um dos potenciais compradores dessa empresa, que deverá ser posta à venda através de um concurso dirigido a empresas estrangeiras, já que uma venda directa deveria ser bloqueada pelas autoridades de regulação.



Esta operação serviria para que o Governo italiano permitisse à EDF exercer os seus direitos na italiana Edison, da qual controla 18% através da holding Italenergia Bis, depois dos direitos de voto da empresa francesa na italiana ter sido reduzida a 2% devido a uma assimetria de abertura nos mercados e ao facto da EDF ser controlada pelo Estado francês em 100%.
 
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por TRSM » 25/2/2003 11:34

Lisgráfica com prejuízos de 5 milhões em 2002

A Lisgráfica terminou 2002 com um prejuízo de 5 milhões de euros, avançou «Diário de Notícias», citando declarações do presidente Brás Monteiro à Reuters. A empresa deverá reduzir pessoal e outros custos para chegar ao equilíbrio em 2004.
2003/02/25 08:33:00
 
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por TRSM » 25/2/2003 11:33

Primavera Software prevê crescimento do negócio em 2003

A Primavera Software anunciou hoje que prevê obter um volume de negócios de 5,17 milhões de euros em 2003, a que corresponde um aumento de 6,5% face aos 4,7 milhões obtidos em 2002, revelou em comunicado a empresa nacional de «software» de gestão.
O crescimento, num contexto de abrandamento económico, será possível devido a um maior enfoque no mercados dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP). O volume de negócios em 2002 cresceu 6%.

A empresa conta com mais de 500 clientes em países como Moçambique, Angola e Cabo Verde.

«O principal objectivo nestes mercados é manter a posição de liderança», afirmou em comunicado o administrador José Dionísio, acrescentando que esperam crescer a um rimo superior a 40% neste mercados.

O «cash flow» aumentou 39% para os 935 mil euros em 2002, enquanto o índice rentabilidade subiu de 16% para 20%.

Nos desafios para 2003, o administrador Jorge Baptista diz que «tendo em conta a actual conjuntura entendemos por bem acautelar as nossas previsões para 2003, partindo de um objectivo de crescimento moderado».

Em Abril de 2003 vão ser lançados novos produtos: a versão 1,0 do e-Primavera que o administrador Jorge Baptista considera ser «um projecto que vai revolucionar a forma como as empresas podem digitalizar o seu negócio, tornando os seus sistemas de informação mais eficientes e produtivos».

2003/02/25 10:21:00
 
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por TRSM » 25/2/2003 11:05

Crédit Suisse anuncia 1.250 despedimentos para reduzir custos após perdas de 2.249 ME em 2002



O banco suíço Crédit Suisse anunciou um plano para reduzir 1.250 postos de trabalho, para baixar os custos operativos, depois de ter registado um prejuízo de 3.330 milhões de francos suíços (2.249 milhões de euros) em 2002.



Só no último trimestre do ano passado, os prejuízos do banco ascenderam aos 950 milhões de francos suíços (647,4 milhões de euros), o que representou uma subida de quase 15% face ao trimestre homólogo.



A instituição financeira deverá repartir os despedimentos pela Winthertur (350 despedimentos) e pela sua unidade de serviços financeiros (900 despedimentos).
 
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por TRSM » 25/2/2003 11:04

Bolsa de Lisboa perde 2,17% com BCP em queda livre de 10%; EUA e Ásia encerram em forte baixa



A Bolsa de Lisboa segue em forte baixa, com o PSI20 a perder 2,17% para 5.290,15 pontos, pressionado pelo BCP, que recua 9,94%, ajustando o preço das acções ao aumento de capital decidido ontem.



O maior banco privado português aprovou ontem em Assembleia-geral um aumento de capital superior a 930 milhões de euros (ME) e os seus títulos cotam agora nos 1,63 euros, depois de terem já estado a perder 11,60% logo após a abertura, e de terem deslizado cerca de 4% na sessão de ontem.



Ainda no sector bancário, o BPI desce também 0,94% para 2,11 euros e o BES cede uns ligeiros 0,08% para 12,28 euros.



POR seu lado, nas telecomunicações, o sentimento é também negativo, com a Portugal Telecom a desvalorizar 1,38% para 5,71 euros, e a SonaeCom a recuar 1,19% para 1,66 euros. Apenas a Vodafone Telecel segue estável nos 8,51 euros.



Também a afundar no vermelho segue a EDP, de que o BCP é accionista, a descer 1,32% para 1,50 euros, com os investidores à espera da estratégia do banco face à sua posição na eléctrica.



Nota negativa ainda para a Sonae SGPS, que perde 2,56% para 38 cêntimos, e para a Jerónimo Martins, que recua 0,16% para 6,24 euros, após ter ontem registado fortes perdas, penalizada pelo escândalo contabilístico da holandesa Ahold, que detém 49% da Jerónimo Martins Retalho.



Também em baixa seguem as acções de media, como a Impresa e a PT Multimédia, que descem 1,09% para 1,82 euros e 0,09% para 11,29 euros, respectivamente. A holding de Pinto Balsemão ressente-se do resultado de um estudo internacional segundo o qual Portugal deverá ser dos países a registar maior queda do investimento em publicidade em 2003, que pode ir até 5%.



No resto da Europa, o sentimento é também novamente negativo. Inglaterra cede 1,22%, Espanha cai 0,94%, França desliza 1,31% e a Alemanha recua 1,19%.



Na sessão passada, os mercados norte-americanos encerraram em forte baixa, devido ao agudizar dos receios de uma guerra com o Iraque. O Iraque deu mostras de não estar disposto a ceder às exigências da ONU e destruir os mísseis proibidos pela resolução da organização. O Dow Jones cedeu 1,99%, com apenas um título em alta, o Nasdaq desceu 1,97% e o S&P recuou 1,84%.



Na Ásia, as Bolsas também fecharam em terreno negativo, penalizadas pelo ambiente gerado em torno do disparo de dois mísseis a partir da Coreia do Norte, em testes. O Nikkei japonês perdeu 2,39% e o Hang Seng de Hong Kong deslizou 0,98%.
 
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por TRSM » 25/2/2003 11:03

Jorge Sampaio: Grupos financeiros devem entender-se

25-2-2003 8:21



O Presidente da República Jorge Sampaio defendeu, em entrevista ao DE, os centros de decisão nacionais e lamentou que a fusão entre o BES e o BPI tenha falhado. Considerou, ainda, perigoso avançar para o mercado ibérico de energia sem o ter estrategicamente arrumado.
 
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