FED corta taxas de juro em 75 pontos base
Isto agora só me apetece tomar uma atitude à Sportinguista que é quando nos apanhamos a ganhar, pedir para que o jogo acabe...
Não podem fechar as bolsinhas já? Antes que lhes dê alguma coisinha má, que a ultima meia hora daqueles senhores costuma ser conturbada...
Não podem fechar as bolsinhas já? Antes que lhes dê alguma coisinha má, que a ultima meia hora daqueles senhores costuma ser conturbada...
Esta é a vantagem da ambição:
Podes não chegar á Lua
Mas tiraste os pés do chão...
Podes não chegar á Lua
Mas tiraste os pés do chão...
MarcoAntonio Escreveu:TP1 Escreveu:Alguma justificação para esta espectacular reacção dos mercados?
Não há nada que seja necessário explicar. A espectacularidade não existe, este tipo de volatilidade é perfeitamente natural perante um anúncio deste género...
E também é +/- habitual acontecer isto que aconteceu, primeiro um grande movimento e depois um segundo grande movimento a anular o primeiro ficando tudo mais ou menos na mesma a antes do anúncio.
O mercado agora precisa de digerir isto.
Estas compras e vendas em cima da hora do anúncio são emocionais e tendem a ser anuladas. Quanto à volatilidade, é tão mais elevada quanto maior o valor em causa. Em termos sucintos é isto...
Pensei que o mercado já tinha incorporado há algum tempo o corte de .75
De qq maneira está pelo menos 0.50% acima do que estava antes do anuncio.
Obrigado.
TP1 Escreveu:Alguma justificação para esta espectacular reacção dos mercados?
Não há nada que seja necessário explicar. A espectacularidade não existe, este tipo de volatilidade é perfeitamente natural perante um anúncio deste género...
E também é +/- habitual acontecer isto que aconteceu, primeiro um grande movimento e depois um segundo grande movimento a anular o primeiro ficando tudo mais ou menos na mesma a antes do anúncio.
O mercado agora precisa de digerir isto.
Estas compras e vendas em cima da hora do anúncio são emocionais e tendem a ser anuladas. Quanto à volatilidade, é tão mais elevada quanto maior o valor em causa. Em termos sucintos é isto...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Boa Tarde,
Tenho acompanhado o tópico desde o último ano e, confesso, é um grande apoio na análise dos meus investimentos. Este tópico porém criou-me a segunte dúvida:
É entendimento geral que, durante o mandato de Greenspan, a baixa dos juros foi um grande motor para o crescimento da bolha imobiliária nos EUA que, com a subida dos juros no último ano, acabou, obviamente, por rebentar. Não se estará, com esta nova baixa dos juros a proporcionar, para o futuro, um colapso semelhante, fazendo apenas adiar o colapso e não mitigá-lo, como seria desejável?
Cumprimentos,
Afonso
Tenho acompanhado o tópico desde o último ano e, confesso, é um grande apoio na análise dos meus investimentos. Este tópico porém criou-me a segunte dúvida:
É entendimento geral que, durante o mandato de Greenspan, a baixa dos juros foi um grande motor para o crescimento da bolha imobiliária nos EUA que, com a subida dos juros no último ano, acabou, obviamente, por rebentar. Não se estará, com esta nova baixa dos juros a proporcionar, para o futuro, um colapso semelhante, fazendo apenas adiar o colapso e não mitigá-lo, como seria desejável?
Cumprimentos,
Afonso
- Mensagens: 3
- Registado: 29/11/2007 1:44
- Localização: parede
A mensagem subjacente a tantas e tão rápidas descidas na taxa de juro é que cada corte anterior não teve o efeito desejado (nem se deu tempo para o ter) a FED está mais reactiva aos mercados do que nunca, o que não é bom sinal. O que irá fazer quando se acabarem os cartuchos?
- Mensagens: 10
- Registado: 30/1/2008 21:36
Deixo o gráfico actualizado. Corrigi a manualmente a versão que está no wikipédia para incluir a última intervenção:
- Anexos
-
- federal funds rate 1957 to 2008.png (24.23 KiB) Visualizado 2617 vezes
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Wall Street alivia de máximos depois de corte dos juros menor do que o esperado
A praça nova-iorquina está a reduzir um pouco os seus ganhos, depois de hoje a Reserva Federal (Fed) norte-americana ter cortado em 75 pontos-base a sua taxa de juro, um valor inferior ao que era esperado.
Pedro Duarte
Às 18h17 (14h17 em Nova Iorque) o Dow Jones subia 1,7% para os 12 176,02 pontos, enquanto o Nasdaq Composite da bolsa electrónica crescia 2% para os 2221,07 pontos.
Segundo os especialistas, os investidores haviam descontado uma probabilidade de 86% de que a Fed cortaria hoje os seus juros em um ponto percentual completo, e como este não se concretizou, o mercado está agora a ajustar-se a condições menos favoráveis do que as antecipadas.
Em destaque estão os títulos do sector Financeiro, em particular os do Lehman Brothers, que sobem 35% para os 43,01 dólares depois deste ter apresentado resultados trimestrais melhores do que os esperados pelos analistas, embora tenha perdido 1,8 mil milhões de dólares em amortizações de activos relacionados com o mercado hipotecário. Com estas contas, o Lehman sossegou os investidores de que a sua posição de liquidez é sólida, não se encontrando por isso em risco de sofrer o mesmo risco do seu congénere Bear Stearns.
Já o Goldman Sachs cresce 13% para os 171,17 dólares, depois de ter também apresentado um resultado trimestral melhor do que o esperado, embora tenha amortizado activos no valor de dois mil milhões de dólares, um valor no entanto inferior aos três mil milhões de dólares temidos pelos analistas.
Segundo um especialista, estes resultados "restoram alguma confiança ao mercado, ao mostrar que Wall Street não está a 'derreter' (...) algumas das firmas estão a sofrer impactos, mas ainda estamos a falar de lucros".
Os peritos chamam ainda a atenção para a subida em 8,4% para os 1,57 dólares do Citigroup, enquanto que tanto o JP Morgan como o Merrill Lynch sobem ambos mais de 5%.
Já o Bear Stearns, que ontem tombou em mais de 84% devido ao facto do JP Morgan ter acordado a compra da instituição por dois dólares por acção, encontra-se a subir 44% para os 6,95 dólares, graças à especulação de que a resistência dos accionistas à oferta do JP Morgan poderá levar à melhoria da oferta.
A praça nova-iorquina está a reduzir um pouco os seus ganhos, depois de hoje a Reserva Federal (Fed) norte-americana ter cortado em 75 pontos-base a sua taxa de juro, um valor inferior ao que era esperado.
Pedro Duarte
Às 18h17 (14h17 em Nova Iorque) o Dow Jones subia 1,7% para os 12 176,02 pontos, enquanto o Nasdaq Composite da bolsa electrónica crescia 2% para os 2221,07 pontos.
Segundo os especialistas, os investidores haviam descontado uma probabilidade de 86% de que a Fed cortaria hoje os seus juros em um ponto percentual completo, e como este não se concretizou, o mercado está agora a ajustar-se a condições menos favoráveis do que as antecipadas.
Em destaque estão os títulos do sector Financeiro, em particular os do Lehman Brothers, que sobem 35% para os 43,01 dólares depois deste ter apresentado resultados trimestrais melhores do que os esperados pelos analistas, embora tenha perdido 1,8 mil milhões de dólares em amortizações de activos relacionados com o mercado hipotecário. Com estas contas, o Lehman sossegou os investidores de que a sua posição de liquidez é sólida, não se encontrando por isso em risco de sofrer o mesmo risco do seu congénere Bear Stearns.
Já o Goldman Sachs cresce 13% para os 171,17 dólares, depois de ter também apresentado um resultado trimestral melhor do que o esperado, embora tenha amortizado activos no valor de dois mil milhões de dólares, um valor no entanto inferior aos três mil milhões de dólares temidos pelos analistas.
Segundo um especialista, estes resultados "restoram alguma confiança ao mercado, ao mostrar que Wall Street não está a 'derreter' (...) algumas das firmas estão a sofrer impactos, mas ainda estamos a falar de lucros".
Os peritos chamam ainda a atenção para a subida em 8,4% para os 1,57 dólares do Citigroup, enquanto que tanto o JP Morgan como o Merrill Lynch sobem ambos mais de 5%.
Já o Bear Stearns, que ontem tombou em mais de 84% devido ao facto do JP Morgan ter acordado a compra da instituição por dois dólares por acção, encontra-se a subir 44% para os 6,95 dólares, graças à especulação de que a resistência dos accionistas à oferta do JP Morgan poderá levar à melhoria da oferta.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
MarcoAntonio Escreveu:TP1 Escreveu:Ainda tem 225 pontos para cortar
Eu acho que o exemplo do Japão é suficiente para demonstrar que o efeito se esgota à medida que o valor vai baixando e aproximando de zero, pondendo eventualmente arrastar o mercado para um bear market secular.
O Greenspan, se bem me lembro, colocou a taxa a 1% e, conseguiu evitar a deflação. A rapidez e agressividade da actual FED, podem até evitar mais descidas, pois, o conhecimento da historia dá-lhes um outro know how. Acredito que todos aqueles que pensam com o Bernanke, têm valor para pensar bem.

James Wheat Escreveu:O Fed aceita a queda do dolár porque isso ajuda muitissimo as exportações, mas o consumo interno é REI para Wall Street: não há exportações que substituam o consumidor americano.
James,
Na verdade o que é que os EUA exportam além de cereais e armas? É quase tudo consumido internamente!!
Eu aprecio a coragem do 'bicho' (Bernake), mas... infelizmente não creio que vá lá.
O consumo está irremediávelmente comprometido porque (1) a perda no valor das casas não tem mais volta e (2) os mercados financeiros não estão para recuperar 15%-20% em 2-3 meses. Como as pessoas viram o valor dos seus activos cair e não vêm volta atrás, vão gastar menos.
Como se isto já não bastasse, a juntar está o aumento dos preços - a inflação assumida - via depreciação do dólar (commodities em bull market). O Fed aceita a queda do dolár porque isso ajuda muitissimo as exportações, mas o consumo interno é REI para Wall Street: não há exportações que substituam o consumidor americano.
Resumindo: o espaço do Bernake vai-se apertando... Já baixou em 2% e já só pode baixar mais 2,25%... O Japão foi a 0% e foi o que se viu: mesmo assim está há 1 década quase que parado.
Creio que os americanos são muito diferentes (consumidor e economia de maior risco, maior rasgo, maior dinâmica, mais flexivel), mas eu vejo os States 'a penar' pelo menos até final de 2008.
Resta ao Fed rezar que os defensores do 'decoupling' tenham razão: só os emergentes podem de facto surpreender e substituirem o consumidor americano. Algo que não se tem visto até à data - desde Agosto 2007, quando tudo isto começou.
Over & out.
O consumo está irremediávelmente comprometido porque (1) a perda no valor das casas não tem mais volta e (2) os mercados financeiros não estão para recuperar 15%-20% em 2-3 meses. Como as pessoas viram o valor dos seus activos cair e não vêm volta atrás, vão gastar menos.
Como se isto já não bastasse, a juntar está o aumento dos preços - a inflação assumida - via depreciação do dólar (commodities em bull market). O Fed aceita a queda do dolár porque isso ajuda muitissimo as exportações, mas o consumo interno é REI para Wall Street: não há exportações que substituam o consumidor americano.
Resumindo: o espaço do Bernake vai-se apertando... Já baixou em 2% e já só pode baixar mais 2,25%... O Japão foi a 0% e foi o que se viu: mesmo assim está há 1 década quase que parado.
Creio que os americanos são muito diferentes (consumidor e economia de maior risco, maior rasgo, maior dinâmica, mais flexivel), mas eu vejo os States 'a penar' pelo menos até final de 2008.
Resta ao Fed rezar que os defensores do 'decoupling' tenham razão: só os emergentes podem de facto surpreender e substituirem o consumidor americano. Algo que não se tem visto até à data - desde Agosto 2007, quando tudo isto começou.
Over & out.
James Wheat
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TP1 Escreveu:Ainda tem 225 pontos para cortar
Eu acho que o exemplo do Japão é suficiente para demonstrar que o efeito se esgota à medida que o valor vai baixando e aproximando de zero, pondendo eventualmente arrastar o mercado para um bear market secular.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Texto da decisão de hoje da FED
Fonte Market Watch
THE FED
Text of FOMC statement
By MarketWatch
Last update: 2:27 p.m. EDT March 18, 2008Print E-mail RSS Disable Live Quotes
WASHINGTON (MarketWatch) -- The Federal Open Market Committee released the following statement, announcing a three-quarters of a percentage point rate cut at its closed-door meeting on Tuesday: See full story.
The Federal Open Market Committee decided today to lower its target for the federal funds rate 75 basis points to 2-1/4 percent.
Recent information indicates that the outlook for economic activity has weakened further. Growth in consumer spending has slowed and labor markets have softened. Financial markets remain under considerable stress, and the tightening of credit conditions and the deepening of the housing contraction are likely to weigh on economic growth over the next few quarters.
Inflation has been elevated, and some indicators of inflation expectations have risen. The Committee expects inflation to moderate in coming quarters, reflecting a projected leveling-out of energy and other commodity prices and an easing of pressures on resource utilization. Still, uncertainty about the inflation outlook has increased. It will be necessary to continue to monitor inflation developments carefully.
Today's policy action, combined with those taken earlier, including measures to foster market liquidity, should help to promote moderate growth over time and to mitigate the risks to economic activity. However, downside risks to growth remain. The Committee will act in a timely manner as needed to promote sustainable economic growth and price stability.
Voting for the FOMC monetary policy action were: Ben S. Bernanke, Chairman; Timothy F. Geithner, Vice Chairman; Donald L. Kohn; Randall S. Kroszner; Frederic S. Mishkin; Sandra Pianalto; Gary H. Stern; and Kevin M. Warsh. Voting against were Richard W. Fisher and Charles I. Plosser, who preferred less aggressive action at this meeting.
In a related action, the Board of Governors unanimously approved a 75-basis-point decrease in the discount rate to 2-1/2 percent. In taking this action, the Board approved the requests submitted by the Boards of Directors of the Federal Reserve Banks of Boston, New York, and San Francisco.
Fonte Market Watch
Cumprimentos,
Cap. Nemo
Cap. Nemo
filipe1970 Escreveu:SOLIS Escreveu:Parece que o mercado nao gostou muito.
Vamos ver ate ao fecho
Não gostou muito ? Foi uma coisa mais do que esperada. Não gostaria se o corte fosse maior.
editado:
Afinal o mercado não gostou porque estava à espera de um corte de 1%


While the cut was larger than the Fed's normal quarter-point moves, markets dropped sharply in the moments after the announcement, with investors disappointed that the central bank did not cut rates by a full percentage point.
- Mensagens: 167
- Registado: 29/2/2008 16:48
Ulisses Pereira Escreveu:Se correr mal...![]()
Se correr mal, já gastou prematuramente a maior parte dos obuses e depois não tem mais nada para disparar.
Isto já foi o que aconteceu no passado relativamente recente (ali por volta de 2000) e com fracos resultados pois o bear que se seguiu foi duro e penoso.
Tenho a sensação (estou a falar de memória) que desta vez ainda estão a actuar mais agressivamente!
Alguém tem por aí os gráficos com as reacções do FED afixas? Há não muito tempo alguém colocou aqui um gráfico desses, era útil rever...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Ulisses Pereira Escreveu:A FED está a jogar quase o tudo ou nada. Ben Bernanke, fazendo jus ao seu epíteto de "helicóptero", está a actuar rápida e violentamente. Se conseguir rapidamente inverter a actual situação económica, iniciará o seu mandato com uma veneração e respeito fantástico. Se correr mal...![]()
Um abraço,
Ulisses
Ulisses,
Caso corra mal, pois parece cada vez mais evidente que os cortes já nem no CP produzem o efeito desejado e são recebidos pelo mercado com uma certa apreensão, a coisa pode descambar e ficar mesmo preta como ainda não vimos desde que tudo começou.
Que te parece?
Abraço
Jibóia
A FED está a jogar quase o tudo ou nada. Ben Bernanke, fazendo jus ao seu epíteto de "helicóptero", está a actuar rápida e violentamente. Se conseguir rapidamente inverter a actual situação económica, iniciará o seu mandato com uma veneração e respeito fantástico. Se correr mal...
Um abraço,
Ulisses

Um abraço,
Ulisses
Fonte: Bloomberg
FED VOTE TO LOWER RATES IS 8-2
FED SAYS INFLATION HAS BEEN `ELEVATED'
FED SAYS INFLATION OUTLOOK UNCERTAINTY `HAS INCREASED'
FED SAYS CREDIT, HOUSING TO WEIGH ON ECONOMIC GROWTH
FED SAYS OUTLOOK FOR ECONOMIC ACTIVITY HAS `WEAKENED FURTHER'
FED VOTE TO LOWER RATES IS 8-2
FED SAYS INFLATION HAS BEEN `ELEVATED'
FED SAYS INFLATION OUTLOOK UNCERTAINTY `HAS INCREASED'
FED SAYS CREDIT, HOUSING TO WEIGH ON ECONOMIC GROWTH
FED SAYS OUTLOOK FOR ECONOMIC ACTIVITY HAS `WEAKENED FURTHER'
March 18 (Bloomberg) -- The Federal Reserve cut its main lending rate by three quarters of a percentage point to 2.25 percent as officials try to prop up the faltering economy and restore faith in the U.S. financial system.
``Today's policy action, combined with those taken earlier, including measures to foster market liquidity, should help to promote moderate growth over time and to mitigate the risks to economic activity,'' the Federal Open Market Committee said in a statement after meeting today in Washington. ``Downside risks to growth remain.''
Chairman Ben S. Bernanke is struggling to cushion consumers and companies from the worst of the credit freeze that's made some of the world's biggest banks reluctant to lend to each other. The economy, which most analysts say is in a recession, lost jobs in two consecutive months, while retail sales and
industrial production are declining.
``The committee will act in a timely manner as needed to promote sustainable economic growth and price stability,'' the Fed said.
The Fed Board of Governors also voted to lower the discount rate, the cost of direct loans from the central bank, to 2.5 percent. Officials reduced the normal 1-point spread over the federal funds rate in August to a half point to ease liquidity constraints. They further narrowed the difference on March 16, in the first weekend emergency move since 1979.
Dallas Fed President Richard Fisher and Philadelphia Fed President Charles Plosser dissented from today's decision, preferring ``less aggressive action.''
Historic Easing
The Fed has cut the benchmark lending rate by 2 percentage points this year, the most aggressive easing since the federal funds rate became an explicit target of policy in the late 1980s.
The decision follows a week of emergency actions by the U.S. central bank, which has pushed its $900 billion balance sheet into the front lines of market turmoil to quell a collapse of brokerage firms and market making in mortgage-backed securities.
``Tightening financial conditions have weakened the growth outlook, and that alone justifies aggressive policy action,'' Brian Sack, senior economist at Macroeconomic Advisers LLC in Washington and a former Fed economist, said before the announcement. The rate action should also help offset ``risks coming from financial market stress,'' he said.
The Fed has lowered its benchmark overnight rate six times and the discount rate eight times since the middle of August, when the collapse of U.S. subprime mortgages started to infect markets around the world. The world's biggest financial companies have posted at least $195 billion in writedowns and credit losses tied to American mortgage markets as of March 14.
Last week, the Fed said it would swap out some of its Treasury holdings for mortgage-linked bonds issued by government-sponsored enterprises such as Fannie Mae and by private companies. On March 14, the Fed extended an undisclosed amount of credit to Bear Stearns Cos. to stave off a collapse, invoking a little-used rule that allows the central bank to loan
to non-bank corporations.
Two days later, the Fed expanded on that rule and set up a lending window for dealers in government bonds, similar to the lender-of-last-resort function it has traditionally reserved for banks.
The moves helped relieve some stress in credit markets.
Yield differences on a Bloomberg index for Fannie Mae's current-coupon, 30-year fixed rate mortgage bonds and 10-year U.S. government notes narrowed about 22 basis points to 176 basis points, or 61 basis points less than the 22-year high reached
two weeks ago.
Still, mortgage lending will tumble to an eight-year low this year and house prices will continue to decline, according to the Mortgage Bankers Association.
Mounting foreclosures are adding to the glut of unsold homes, and that is driving down property values. Home prices in 20 U.S. metropolitan areas fell in December by the most on record. The S&P Case-Shiller home-price index dropped 9.1 percent from December 2006.
«Fibonacci understood one the most important secrets of the universe. And Yes: the stock market has the very same mathematical base as do all the natural phenomena.»