BCP no Wall Street Journal Europe
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Também podemos pensar que este exórdio do tal jornal se insere na campanha anti-opa eventualmente lançada pelo BPI...e se calhar talvez seja esse o leit motiv de tais "jardas".
É que, estranho que um jornal se possa debruçar tão intimamente sobre os procedimentos do BCP...e de uma forma tão encarniçada e pouco habitual num jornal de comércio e finanças...acho primarismo a mais mesmo que tenha umas meias verdades para dramatizar.
cumps
Também podemos pensar que este exórdio do tal jornal se insere na campanha anti-opa eventualmente lançada pelo BPI...e se calhar talvez seja esse o leit motiv de tais "jardas".
É que, estranho que um jornal se possa debruçar tão intimamente sobre os procedimentos do BCP...e de uma forma tão encarniçada e pouco habitual num jornal de comércio e finanças...acho primarismo a mais mesmo que tenha umas meias verdades para dramatizar.
cumps
Se naufragares no meio do mar,toma desde logo, duas resoluções:- Uma primeira é manteres-te à tona; - Uma segunda é nadar para terra;
Sun Tzu
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Jabba_Hut Escreveu:poxa... até um vilão como eu está impressionado com este esquema. Razão tinha o Sr.Comendador Amorim.... com estes "gajos" da Opus Dei nem no inferno....
Um abraço aqui do planeta
Jabba_Hut
A fama dessa congregação é tao vasta.
Já parece a Inquisiçao. Portugal teve sempre membros muito dignos.
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Elias Escreveu:Fonte oficial do banco liderado por Paulo Teixeira Pinto disse ao Jornal de Negócios Online «não comentar» o contudo deste artigo.
Bom se não querem comentar é porque é verdade! Esta é daquelas noticias que a ser mentira, merecia um desmentido categórico! Vai lá vai.
"O desprezo pelo dinheiro é frequente, sobretudo naqueles que não o possuem"
Fonte: "La Philosophie de G. C."
Autor: Courteline , Georges
Site porreiro para jogar (carregar em Arcade) : www.gamespt.net
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Aqui fica uma versão comentada que saiu há pouco no negocios.pt
«The Wall Street Journal» arrasa a administração do BCP
O «The Wall Street Journal», um dos jornais financeiros mais conceituados do mundo, diz que os administradores do BCP estão a «encher os bolsos» à custa dos accionistas. Segundo o mesmo órgão, cada administrador vai ganhar mais 6 milhões com a compra do BPI, acrescentando que o banco usou alguns dos aumentos de capital para fazer «investimentos desastrosos».
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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
O «The Wall Street Journal», um dos jornais financeiros mais conceituados do mundo, diz que os administradores do BCP estão a «encher os bolsos» à custa dos accionistas. Segundo o mesmo órgão, cada administrador vai ganhar mais 6 milhões com a compra do BPI, acrescentando que o banco usou alguns dos aumentos de capital para fazer «investimentos desastrosos».
O «The Wall Street Journal», na edição de hoje, diz que os «banqueiros têm jeito para enriquecer a si próprios», mas que poucos o fazem com «o descaramento» do Banco Comercial Português (BCP).
Fonte oficial do banco liderado por Paulo Teixeira Pinto disse ao Jornal de Negócios Online «não comentar» o contudo deste artigo.
Na coluna de «breakingviews», e com um título «Esquema de enriquecer dos banqueiros do BCP à custa dos accionistas», o jornal diz que o plano de remuneração variável do BCP implica que os nove administradores fiquem com até 10% dos lucros.
«A particularidade deste plano de remuneração é que a percentagem dos lucros que vai para os administradores não cai, mesmo se o BCP emitir mais acções», revela o jornal.
Segundo a mesma fonte, esta particularidade deu aos executivos do banco um incentivo para emitir mais capital para financiar aquisições.
«O banco tem vindo a emitir novas acções, praticamente, uma vez por ano», usando parte desse capital para «investimentos desastrosos».
Agora, o BCP está a planear mais um aumento de capital de 4 mil milhões de euros para financiar a compra hostil do Banco BPI [Cot].
Segundo as contas do «The Wall Street Journal», sem ter em conta a oferta pública de aquisição (OPA) sobre o BPI, em 2008, os lucros da instituição bancária deverão ascender a 900 milhões de euros (estimativas avançadas pelo BCP).
Isto significa que o bónus de remuneração dos administradores totalizará os 90 milhões de euros, ou 10 milhões de euros para cada um dos administradores do banco, o que «é de uma generosidade incrível», opina o jornal.
Com a integração do BPI, os lucros no mesmo período saltam para os 1,4 mil milhões de euros, o que vai resultar num bónus de 140 milhões de euros, ou 16 milhões de euros por administrador.
Segundo o órgão de informação, como as aquisições são financiadas por aumentos de capital, o lucro do banco não sofre uma erosão e, logo, a remuneração também não.
O «The Wall Street Journal» questiona ainda a independência de alguns accionistas-chave do BCP, recordando que o BCP é accionista da Eureko, que tem uma «joint venture» para a área dos seguros com o Fortis e que a UBS, que controla 2% do capital, assessorou várias operações financeiras do banco.
«Mas os accionistas independentes do BCP continuam em maioria. Eles devem insistir em acabar com este plano ultrajante», termina assim o artigo do jornal.
«The Wall Street Journal» arrasa a administração do BCP
O «The Wall Street Journal», um dos jornais financeiros mais conceituados do mundo, diz que os administradores do BCP estão a «encher os bolsos» à custa dos accionistas. Segundo o mesmo órgão, cada administrador vai ganhar mais 6 milhões com a compra do BPI, acrescentando que o banco usou alguns dos aumentos de capital para fazer «investimentos desastrosos».
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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
O «The Wall Street Journal», um dos jornais financeiros mais conceituados do mundo, diz que os administradores do BCP estão a «encher os bolsos» à custa dos accionistas. Segundo o mesmo órgão, cada administrador vai ganhar mais 6 milhões com a compra do BPI, acrescentando que o banco usou alguns dos aumentos de capital para fazer «investimentos desastrosos».
O «The Wall Street Journal», na edição de hoje, diz que os «banqueiros têm jeito para enriquecer a si próprios», mas que poucos o fazem com «o descaramento» do Banco Comercial Português (BCP).
Fonte oficial do banco liderado por Paulo Teixeira Pinto disse ao Jornal de Negócios Online «não comentar» o contudo deste artigo.
Na coluna de «breakingviews», e com um título «Esquema de enriquecer dos banqueiros do BCP à custa dos accionistas», o jornal diz que o plano de remuneração variável do BCP implica que os nove administradores fiquem com até 10% dos lucros.
«A particularidade deste plano de remuneração é que a percentagem dos lucros que vai para os administradores não cai, mesmo se o BCP emitir mais acções», revela o jornal.
Segundo a mesma fonte, esta particularidade deu aos executivos do banco um incentivo para emitir mais capital para financiar aquisições.
«O banco tem vindo a emitir novas acções, praticamente, uma vez por ano», usando parte desse capital para «investimentos desastrosos».
Agora, o BCP está a planear mais um aumento de capital de 4 mil milhões de euros para financiar a compra hostil do Banco BPI [Cot].
Segundo as contas do «The Wall Street Journal», sem ter em conta a oferta pública de aquisição (OPA) sobre o BPI, em 2008, os lucros da instituição bancária deverão ascender a 900 milhões de euros (estimativas avançadas pelo BCP).
Isto significa que o bónus de remuneração dos administradores totalizará os 90 milhões de euros, ou 10 milhões de euros para cada um dos administradores do banco, o que «é de uma generosidade incrível», opina o jornal.
Com a integração do BPI, os lucros no mesmo período saltam para os 1,4 mil milhões de euros, o que vai resultar num bónus de 140 milhões de euros, ou 16 milhões de euros por administrador.
Segundo o órgão de informação, como as aquisições são financiadas por aumentos de capital, o lucro do banco não sofre uma erosão e, logo, a remuneração também não.
O «The Wall Street Journal» questiona ainda a independência de alguns accionistas-chave do BCP, recordando que o BCP é accionista da Eureko, que tem uma «joint venture» para a área dos seguros com o Fortis e que a UBS, que controla 2% do capital, assessorou várias operações financeiras do banco.
«Mas os accionistas independentes do BCP continuam em maioria. Eles devem insistir em acabar com este plano ultrajante», termina assim o artigo do jornal.
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artista Escreveu:infelizmente o meu Inglês não me permite perceber tudo com toda a segurança...
Segundo me parece a administração do banco tem direito a 10 por cento dos lucros do banco?! mas isso vem descrito nas contas?!! ou é por baixo da mesa??!
JCS, depois não digas que andam sempre a dizer mal do BCP![]()
![]()
Já vi que se está a alastrar além fronteiras...
Um abraço
JCS
---Tudo o que for por mim escrito expressa apenas a minha opinião pessoal e não é uma recomendação de investimento de qualquer tipo---
https://twitter.com/JCSTrendTrading
"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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BCP no Wall Street Journal Europe
Curioso este artigo que saiu agora na Reuters publicado pelo Wall Street Journal sobre a Administração do BCP.
05:32 28Apr06 DJN-WSJE(4/28) Breakingviews: Hldrs Pay For BCP Bankers' Scheme
WSJE(4/28) Breakingviews: Hldrs Pay For BCP Bankers' Scheme
(From THE WALL STREET JOURNAL EUROPE)
"BANKERS HAVE a knack for enriching themselves. But few do it with such cheek as
the top bankers at BCP, Portugal's biggest listed bank. The bonus plan -- which
hands nine executives up to 10% of earnings -- has allowed them to line their
pockets while destroying investor value.
The peculiar characteristic of this plan is that the percentage of earnings going
to the bankers doesn't fall even if the bank issues new shares. This has given
the executives a powerful incentive to print new equity to finance acquisitions.
After all, the earnings of anything they acquire go into the bonus pot -- from
which they take their percentage -- and there isn't any corresponding deduction
to earnings because the deals are financed with equity.
Not surprisingly, BCP's managers have acted on this skewed incentive with gusto.
The bank has been issuing new equity roughly once a year, using some of it for
disastrous investments. The group wrote off more than 1.6 billion euros ($2
billion) on Eureko, the insurance joint venture, over 2002 and 2003.
But this track record hasn't stopped BCP going back to the trough. It is planning
to raise 4 billion euros in new equity to finance a 4.3 billion euros hostile bid
for BPI, its smaller compatriot. Without that deal, BCP's earnings in 2008 might
be 900 million euros -- giving a bonus pool of up to 90 million euros, or an
average of 10 million euros for each participant. That's incredibly generous. But
add BPI and the combined bank's earnings could be 1.4 billion euros -- generating
a bonus pool of 140 million euros, or 16 million euros apiece.
BCP's remuneration committee has a lot to answer for. Meanwhile, several key
shareholders have business agreements and cross-shareholdings with the bank,
which could mean they are not fully independent. Eureko, its biggest shareholder,
is partly owned by BCP; Fortis, its third largest, has an insurance joint
venture; and UBS, which owns about 2%, has advised BCP on many of its deals.
BCP's independent shareholders, though, still have a majority. They should insist
on scrapping this outrageous plan. "
Friday, 28 April 2006 05:32:45
(in reuters from Wall Street Journal Europe)
05:32 28Apr06 DJN-WSJE(4/28) Breakingviews: Hldrs Pay For BCP Bankers' Scheme
WSJE(4/28) Breakingviews: Hldrs Pay For BCP Bankers' Scheme
(From THE WALL STREET JOURNAL EUROPE)
"BANKERS HAVE a knack for enriching themselves. But few do it with such cheek as
the top bankers at BCP, Portugal's biggest listed bank. The bonus plan -- which
hands nine executives up to 10% of earnings -- has allowed them to line their
pockets while destroying investor value.
The peculiar characteristic of this plan is that the percentage of earnings going
to the bankers doesn't fall even if the bank issues new shares. This has given
the executives a powerful incentive to print new equity to finance acquisitions.
After all, the earnings of anything they acquire go into the bonus pot -- from
which they take their percentage -- and there isn't any corresponding deduction
to earnings because the deals are financed with equity.
Not surprisingly, BCP's managers have acted on this skewed incentive with gusto.
The bank has been issuing new equity roughly once a year, using some of it for
disastrous investments. The group wrote off more than 1.6 billion euros ($2
billion) on Eureko, the insurance joint venture, over 2002 and 2003.
But this track record hasn't stopped BCP going back to the trough. It is planning
to raise 4 billion euros in new equity to finance a 4.3 billion euros hostile bid
for BPI, its smaller compatriot. Without that deal, BCP's earnings in 2008 might
be 900 million euros -- giving a bonus pool of up to 90 million euros, or an
average of 10 million euros for each participant. That's incredibly generous. But
add BPI and the combined bank's earnings could be 1.4 billion euros -- generating
a bonus pool of 140 million euros, or 16 million euros apiece.
BCP's remuneration committee has a lot to answer for. Meanwhile, several key
shareholders have business agreements and cross-shareholdings with the bank,
which could mean they are not fully independent. Eureko, its biggest shareholder,
is partly owned by BCP; Fortis, its third largest, has an insurance joint
venture; and UBS, which owns about 2%, has advised BCP on many of its deals.
BCP's independent shareholders, though, still have a majority. They should insist
on scrapping this outrageous plan. "
Friday, 28 April 2006 05:32:45
(in reuters from Wall Street Journal Europe)
Quem está ligado:

