Afinsa/Fórum: Artigo do Financial Times
Re
incognitus Escreveu:Obviamente quanto mais alta a taxa garantida, maior a probabilidade de ser uma fraude. É isso que torna esta fraude tão perigosa: a taxa é baixa, o que lhe garante longevidade e até uma certa possibilidade de solvência. Porém, os números do FT mostram que essa solvência não foi alcançada.
Não te contradigas...
Tão depressa dizes que os selos estão sobreavaliados em 10X (o que dá uma tentabilidade negativa para a empresa de -63% em cada operação) como dizes que a taxa é baixa o que lhe permite uma certa possibilidade de solvência.
Eu já te demonstrei que é impossível lançar no balanço prejuízos da ordem dos 63% em cada operação...
Mesmo que os antigos investidores renovassem os contratos os que caducavam teriam esses resultados desastrosos lsnçados no Balanço.
E a empresa já teria falido mesmo com um sistema piramidal de novos investidores.
Eu no outro post tentei explicar como era difícil avaliar activos em selos e compreendo muito bem que seja muito complicado analisar contas dessas empresas.
Eu discuto a viabilidade do negócio, não estou interessado em discutir as empresas em particular.
Também não me admira que se ponham algumas reservas quando o negócio começa a atingir proporções desmesuradas.
as primeiras reservas partiram dos Bancos que ficaram muito admirados por alguém pagar mais do que eles...
Em termos filatélicos acho que o "monopólio" ou "controle" que estas empresas conseguiram fizeram subir os seus próprios lucros e farão subir a cotação de alguns selos.
Isso já me interessa.
(Monopólio, e/ou controle, também existe nos diamantes mas nunca ouvi dizer que a De Bears praticava uma fraude)
Difícil de explicar estas coisas a quem não percebe nada de selos...
JAS
Que eu saiba ainda não há qualquer caso de incumprimento de contratos.
Portanto podes "presumir" que isso possa vir a acontecer mas não podes afirmar que é uma fraude.
Até à data não há qualquer prova que o seja.
JAS, por favor não uses argumentos próprios dos defensores de esquemas de Ponzi. É bem sabido que um esquema de Ponzi/Dona Branca não está em incumprimento ATÉ ESTAR EM INCUMPRIMENTO.
Neste caso, existem provas, sim. As provas são:
1) Os selos são atribuídos por um valor muito acima do real;
2) As responsabilidades extra-balanço menos o valor dos selos excedem largamente a situação líquida das empresas em questão.
O primeiro é dizeres que os investidores antigos não SAEM no final do contrato.
Em termos de Balanço a operação de venda e recompra é fechada no final do contrato.
E já te expliquei que seria impossível o esquema das 10X pois isso lançava um prejuízo de 63% em cada operação.
A empresa teria falido ao fim de um ano...
Incorrecto. As pessoas renovam os contratos. As pessoas investem mais. E enquanto o fizerem a coisa não rebenta.
Relativamente aos Activos para satisfazerem os contratos eles NÃO EXISTEM na empresa pois foram vendidos ao cliente.
Só voltam a existir, como Activos, quando são recomprados.
Irrelevante. Tu leste o meu artigo? Os activos são extra-balanço tal como as responsabilidades, mas podemos somar tudo e comparar à situação líquida.
O facto de entrarem investidores novos não altera em nada as regras contabilísticas...
Mas se achas que as contas se fazem de outra maneira demonstra-o.
(Remeter tudo para "o FT disse" ou "está no FT" não me esclarece pois eles não respondem aos meus argumentos)
Lê o meu artigo, lá estão explicadas as contas, que de resto são extremamente simples.
P.S. - Acho graça que agora tenhas mudado de discurso e que a dita fraude afinal seja no Fórum e que tennas passado a dizer que na Afinsa também deve existir.
Já não estás tão seguro?
Se reparares, a maior parte dos meus argumentos são virados para a Fórum, porque existem mais provas de que a sobreavaliação dos activos extra-balanço é mais clara no seu caso, mais filatelistas a dizer o mesmo,etc. No entanto, é óbvio que a Afinsa está a fazer o mesmo. Não mudei o meu nível de segurança.
Para mim seria muito mais lógico existir uma eventual fraude se eles garantissem uma taxa de 10% ou 15%.
Aí sim, eu não acreditaria que fosse possível manter essa média ao longo dos anos.
Obviamente quanto mais alta a taxa garantida, maior a probabilidade de ser uma fraude. É isso que torna esta fraude tão perigosa: a taxa é baixa, o que lhe garante longevidade e até uma certa possibilidade de solvência. Porém, os números do FT mostram que essa solvência não foi alcançada.
JAS por fim, olha bem para o que estás a defender. Lê o meu artigo, o do FT, aquele do José Maria Sampere, um filatelista com mais de 20 anos de experiência e a sua Galeria própria durante esse tempo!
Isto são fraudes, fraudes monstruosamente grandes, e não têm nada a ver com filatelia. Se olhares com atenção, talvez passes a esforçar-te para que isto seja conhecido e investigado pelas autoridades o mais rapidamente possível. Estamos a falar de cerca de 100-150 famílias (estimativa) por dia a enterrarem o seu dinheiro nesta coisa. 3 milhões de Euros por dia (estimativa). Pensa na desgraça que isto pode trazer. Olha para os números.
Caramba, como podes ignorar que a Fórum usa preços completamente parvos na avaliação dos produtos? E uma realidade constatada por inúmeros filatelistas!
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein
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Re
[quote=incognitus"]Acontece, é que não estamos a falar de investimentos em filatelia ... esse é um ponto essencial, quando alguém entra num contrato de recompra com a Fórum Filatélico em que lhe são atribuídos selos que nem 1/10 do valor atribuido valem, essa pessoa não está a investir em filatelia, está sim a investir na capacidade da Fórum Filatélico em cumprir o contrato.[/quote]
Que eu saiba ainda não há qualquer caso de incumprimento de contratos.
Portanto podes "presumir" que isso possa vir a acontecer mas não podes afirmar que é uma fraude.
Até à data não há qualquer prova que o seja.
[quote=incognitus"]Acontece, que essa capacidade está subjugada a pessoas novas suficientes entrarem, e investidores antigos suficientes NÃO sairem, porque já não existem activos para satisfazer todos
os investidores..[/quote]
Na mesma frase cometes 2 erros.
O primeiro é dizeres que os investidores antigos não SAEM no final do contrato.
Em termos de Balanço a operação de venda e recompra é fechada no final do contrato.
E já te expliquei que seria impossível o esquema das 10X pois isso lançava um prejuízo de 63% em cada operação.
A empresa teria falido ao fim de um ano...
Relativamente aos Activos para satisfazerem os contratos eles NÃO EXISTEM na empresa pois foram vendidos ao cliente.
Só voltam a existir, como Activos, quando são recomprados.
O facto de entrarem investidores novos não altera em nada as regras contabilísticas...
Mas se achas que as contas se fazem de outra maneira demonstra-o.
(Remeter tudo para "o FT disse" ou "está no FT" não me esclarece pois eles não respondem aos meus argumentos)
Para mim seria muito mais lógico existir uma eventual fraude se eles garantissem uma taxa de 10% ou 15%.
Aí sim, eu não acreditaria que fosse possível manter essa média ao longo dos anos.
JAS
P.S. - Acho graça que agora tenhas mudado de discurso e que a dita fraude afinal seja no Fórum e que tennas passado a dizer que na Afinsa também deve existir.
Já não estás tão seguro?
Que eu saiba ainda não há qualquer caso de incumprimento de contratos.
Portanto podes "presumir" que isso possa vir a acontecer mas não podes afirmar que é uma fraude.
Até à data não há qualquer prova que o seja.
[quote=incognitus"]Acontece, que essa capacidade está subjugada a pessoas novas suficientes entrarem, e investidores antigos suficientes NÃO sairem, porque já não existem activos para satisfazer todos
os investidores..[/quote]
Na mesma frase cometes 2 erros.
O primeiro é dizeres que os investidores antigos não SAEM no final do contrato.
Em termos de Balanço a operação de venda e recompra é fechada no final do contrato.
E já te expliquei que seria impossível o esquema das 10X pois isso lançava um prejuízo de 63% em cada operação.
A empresa teria falido ao fim de um ano...
Relativamente aos Activos para satisfazerem os contratos eles NÃO EXISTEM na empresa pois foram vendidos ao cliente.
Só voltam a existir, como Activos, quando são recomprados.
O facto de entrarem investidores novos não altera em nada as regras contabilísticas...
Mas se achas que as contas se fazem de outra maneira demonstra-o.
(Remeter tudo para "o FT disse" ou "está no FT" não me esclarece pois eles não respondem aos meus argumentos)
Para mim seria muito mais lógico existir uma eventual fraude se eles garantissem uma taxa de 10% ou 15%.
Aí sim, eu não acreditaria que fosse possível manter essa média ao longo dos anos.
JAS
P.S. - Acho graça que agora tenhas mudado de discurso e que a dita fraude afinal seja no Fórum e que tennas passado a dizer que na Afinsa também deve existir.
Já não estás tão seguro?
[/quote]La OCU acudió de forma anónima a tres de estas empresas -Afinsa, Arte y Naturaleza, y Bosques Naturales- en demanda de información y realizó inversiones en ellas.En Afinsa nos ofrecieron productos de inversión con una rentabilidad fija anual que oscilaba entre el 6% y el 8% según el plazo. Tras realizar una inversión de 600 euros, entregaron como garantía un lote de sellos cuyo valor de catálogo, según varias filatelias consultadas, ni siquiera llega a los 100 euros.
En el caso de Arte, la inversión de 1.200 euros se materializó en dos serigrafías de un artista húngaro que la empresa se comprometía a recomprar a los seis meses por un importe superior al inicial, garantizando una rentabilidad cercana al 8%. La OCU entró en contacto con 21 galerías y casas de subastas y ninguna mostró interés en adquirir las obras. Sólo dos de ellas informaron de que en el hipotético caso de que las sacaran a subasta, su precio de salida estaría entre 60 y 120 euros. ¡Una décima parte del importe invertido y sin garantía de que nadie pujara por ellas!
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Para verem que a questão da sobreavaliação dos selos ocorreu tb em fraudes deste tipo em outras empresas:
GSELL
La sociedad GSELL ofrecía a los ahorradores intereses de hasta el 16% anual.
En garantía del dinero depositado, los inversores recibían a cambio sellos por el equivalente a su inversión.
Es decir, en caso de no recibir su dinero, el inversor se quedaría con los sellos.
Pues bien, aun teniendo graves problemas financieros que le impedían pagar los intereses prometidos, la empresa seguía captando nuevos clientes cuyo dinero se destinaba a pagar las devoluciones de dinero que solicitaban los antiguos inversores.
Así Gsell logró cubrirse las espaldas hasta que las noticias sobre la falta de liquidez de la empresa llegaron a oídos de sus clientes.
Éstos, presos del pánico, solicitaron la devolución de su dinero? en vano.
Según el fiscal que investiga el caso, las arcas de Gsell no sólo estaban vacías sino que además la empresa había sobrevalorado los sellos: el inversor recibía en valores filatélicos sólo entre un 25% y un 30% del valor de sus aportaciones económicas en efectivo.
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É cada vez mais simples ver que é uma Fraude óbvia e que mais pessoas o sabem ...
José María Sempere era suposto entrar na Afinsa, após 23 anos a dirigir a Galeria Filatélica em Barcelona.
Mas, viu algo de que não gostou e já não desempenha cargo nenhum na Afinsa... o resultado foi um artigo que já aqui transcrevi, mas pelo significado de ter sido uma pessoa que viu a realidade em que se iria inserir, transcrevo de novo:
José María Sempere ha pasado a formar parte del Grupo Afinsa desde el pasado 23 de abril. Su incorporación responde a su deseo de pasar a formar parte de esta importante compañía filatélica internacional a la que aportará su probada y reconocida experiencia profesional en el ámbito de la filatelia y del comercio.
José María Sempere era suposto entrar na Afinsa, após 23 anos a dirigir a Galeria Filatélica em Barcelona.
Mas, viu algo de que não gostou e já não desempenha cargo nenhum na Afinsa... o resultado foi um artigo que já aqui transcrevi, mas pelo significado de ter sido uma pessoa que viu a realidade em que se iria inserir, transcrevo de novo:
LA FALSA INVERSIÓN FILATÉLICA
Autor: José María Sempere
Fecha: enero 2005
"Hay tres clases de mentiras: las mentiras, las malditas mentiras y las estadísticas."
Mark Twain
Hay mentiras pequeñas o pequeñas mentiras; son mentiras que, en origen, carecen de maldad. Son las que llamamos “mentiras piadosas” porque nacen fruto de una buena intención y no pretenden daño alguno para nadie.
Por otro lado existen las malditas mentiras; aquellas que tergiversan sin disimulo la verdad. Son las que afirman, sin recato alguno, lo falso como si fuera auténtico, sin ninguna clase de tapujos.
Y por último existen las mentiras más peligrosas, las más dañinas, las que se esconden tras una apariencia de verdad. Son las mentiras que tienen una buena parte de verdad, pequeñas verdades que esconden tras de sí el engaño. En muchas ocasiones se recurre a la estadística para construir esa falsa imagen de autenticidad, de verdad.
Decía el sociólogo americano David Riesman: "Estudia las frases que parecen ciertas y ponlas en duda". Está claro para todos lo necesario que resulta tener un acentuado sentido crítico para ayudarnos a descubrir la verdad; pero si eso es cierto para los hechos de la vida en general, ante la propaganda, ya sea comercial, política o ideológica, ese sentido crítico no sólo es bueno, sino que se hace absolutamente imprescindible, no ya para profundizar en el conocimiento de la verdad, sino para no caer de cuatro patas en el error.
La propaganda comercial de las empresas de inversión en bienes tangibles, concretamente de filatelia, afirman de una forma generalizada la revalorización permanente del sello en el transcurso de los años. Eso, que en buena medida es cierto, encierra innumerables falsedades cuando se pretende aplicar a todos los sellos, de todas las épocas y de todos los lugares.
Para estudiar la rentabilidad de una inversión hay que determinar con meticulosidad y precisión su coste (importe de lo invertido), el plazo que dure y el importe obtenido una vez efectuada la liquidación. En el caso del sello, el coste es el precio al que se adquiere y el importe de la liquidación el precio que en el mercado se obtiene en el momento de su venta. Ya, aquí, nos enfrentamos ante la primera falacia de una publicidad engañosa: considerar que el precio de compra y de venta de un sello es el mismo, el precio de catálogo.
El comercio tradicional filatélico suele trabajar con un margen bruto de beneficio aproximado del tercio del valor de venta. Pese a incurrir en todas las desviaciones propias de una generalización de este tipo, podemos afirmar que si un sello lo adquirimos en un comercio por 100€ el comercio nos lo compraría a nosotros por 65€. Repito que se trata de una generalización en la que los márgenes son más reducidos por las piezas de calidad y amplia demanda con escasa oferta y mayor para los sellos de bajo valor y con amplias existencias en el mercado con una demanda floja.
Así, pues no podemos olvidar el margen comercial del profesional filatélico si queremos cuantificar con precisión la rentabilidad de la inversión. Veamos la importante desviación que se produce cuando sólo consideramos el valor de catálogo.
En la tabla siguiente (cuadro 1) podemos contemplar la evolución de una inversión de 1.000 euros a lo largo de un período de 20 años (primera columna) bajo el supuesto de que se revaloriza constantemente en un 5% anual (columna 2), en el caso de que el precio de compra sea de dos tercios del de venta (columna 3) o si estamos en el caso de una empresa que los sellos que entrega a los inversores son comprados en el mercado filatélico a únicamente el diez por ciento del precio de catálogo para adjudicarlos según la cotización de catálogo.
CUADRO 1
Año Precio de venta o catálogo Compra
al 66% Compra al 10%
1.000
666 66,66
1º 1.050 699 69,93
2º 1.103 734 73,43
3º 1.158 771 77,10
4º 1.216 810 80,95
5º 1.276 850 85,00
6º 1.340 893 89,25
7º 1.407 937 93,71
8º 1.477 984 98,40
9º 1.551 1.033 103,32
10º 1.629 1.085 108,48
11º
1.710 1.139 113,91
12º 1.796 1.196 119,60
13º 1.886 1.256 125,58
14º 1.980 1.319 131,86
15º 2.079 1.385 138,46
16º 2.183 1.454 145,38
17º 2.292 1.526 152,65
18º 2.407 1.603 160,28
19º 2.527 1.683 168,30
20º 2.653 1.767 176,71
El cuadro 1 nos muestra que una inversión en sellos que se revalorizan en un 5% cada año, en el supuesto de que el precio de compra sea del 66,% sólo llega a recuperar el valor invertido (1.000 €) al noveno año y que frente a un beneficio del 165,3% al cabo de 20 años, la realidad es que únicamente genera un beneficio del 76,7%.
Por supuesto que lo más extremo es el caso de que se trate de sellos que en el mercado se adquieren al 10%, ya que en ese supuesto a los 20 años no sólo no habría beneficio alguno, sino que el valor de los 1.000 euros invertidos sólo llegaría a 176,71 euros, con ¡un 83,29% de pérdida!
GRÁFICO 1
Véase la diferencia entre precios de compra y venta. El precio de venta es al que el inversor adquiere los sellos y el de compra es al que los puede realizar porque es a como los compra un comerciante en el mercado filatélico en un caso genérico, los adquiere al dos tercios del de su venta. El inversor únicamente empieza a percibir beneficios a partir del noveno año
GRAFICO 2
En este gráfico se observa cómo, cuando la inversión se efectúa en sellos adquiridos en el mercado filatélico al 10% de su valor de adjudicación, el valor real que se puede recuperar arroja unas pérdidas enormes. De hecho sólo podría recuperarse el capital invertido transcurridos 58 años a un porcentaje de revalorización constante del 5% anual.
Vistos esos números (1) la primera consecuencia que debemos extraer es que la llamada filatelia financiera no descansa en la revalorización objetiva del sello en el mercado filatélico, sino en la valoración teórica que a los sellos les otorgan esas empresas con el apoyo de catálogos propios o ajenos y de las listas que ellos mismos elaboran.
En la existencia de esos catálogos y listas encontramos la razón de ser para que esas empresas hablen de inversión en bienes tangibles como pintura, arte, numismática, pero que sus planes sólo se limiten al mundo de la filatelia. La razón es clara: los catálogos hablan de unas valoraciones teóricas (no reales) y la ausencia de catálogos de precios en otros bienes tangibles impiden esa manipulación de precios.
Tal como ha sido estructurada por las empresas de inversión en bienes tangibles, la bondad de la inversión filatélica, descansa en la salud de esas empresas, no en la rentabilidad del sello. La garantía de realización de las inversiones depende únicamente de la capacidad de compra de esas empresas. El mercado no responde en absoluto de los sellos a los precios que son adjudicados a los inversores.
Falsedades, errores o equívocos en torno a la Inversión Filatélica
El análisis de lo que viene a llamarse Filatelia Financiera requiere aclarar algunos conceptos no siempre bien especificados:
1.- Los catálogos no reflejan las cotizaciones del mercado, son meros instrumentos de comercialización. De hecho los catálogos originariamente eran las listas de precio de venta de los comerciantes que los editaban.
En la práctica los catálogos han sido utilizados como un medio de manipulación de los precios de mercado. Suelen reflejar las alzas de precios, pero sólo en rarísimas ocasiones reducen los precios ante una bajada del mercado. Tradicionalmente han fijado precios altos para los sellos que sus editores tienen en stock y cotizaciones más bajas para los que deseaban comprar.
2 .- Es falso que los sellos, se revaloricen siempre (lo mismo que, por otra parte, sucede con cualquier bien). La filatelia históricamente ha experimentado épocas de alza y períodos de baja. Eso es algo innegable que todo el mundo conoce, excepto, parece ser, los propagandistas de las sociedades de inversión en bienes tangibles.
En el periódico EL MUNDO, el pasado día 20 de diciembre de 2004, en un artículo a página entera, un tal Daniel García escribía (suponemos que al dictado de Afinsa, que colabora con ese mismo diario en una promoción filatélica) que los sellos “presentan unos rendimientos cercanos al 10% anual en períodos de entre cinco y 10 años”, para más adelante asegurar: “los crecimientos de cotización de los valores filatélicos [son] de entre el 5.000% y el 7.000% en los últimos 50 ó 70 años” (2)
Veamos un ejemplo en la emisión conmemorativa de la Exposición Filatélica Espamer’77. Se trata de un minipliego de 8 sellos de 15 pesetas que en el año 1978 se vendía al coleccionista a 1.000 pesetas, tras un alza especulativa generalizada de las emisiones españolas modernas. 1.000 pesetas equivalentes a 6,01 euros actuales.
En 2004, si fuera verdad que la filatelia se hubiese revalorizado a razón de un 5% anual aproximado, debiera cotizarse por 21,37 euros, y, sin embargo el catálogo Edifil 2004 lo valora sólo en 2€. Y, además, su precio real es inferior, ya que lo podemos adquirir en el comercio filatélico por 1,25 €, que únicamente es el 5,85 % de lo que teóricamente debiera valer.
Pero para quien quiera vender, el precio por el que puede hacerlo es mucho menor debido a que el comercio filatélico, en general, tiene amplias existencias de esta emisión. El comerciante no lo compra si no es por debajo de su valor facial (a pesar de haber transcurrido casi treinta años desde que fuera puesto en circulación) y quienes quieren vender acuden a Correos a canjearlos por otros que, con una nominación en euros, sean aptos para su uso en el franqueo de la correspondencia. Podemos, por consiguiente, estimar que su valor real (para franqueo) es el importe facial (0,7212 €) o sea el 3,375% respecto al valor teórico que tendría en un mundo filatélico en el que fuera cierta la revalorización de los sellos en un 5% anual. La diferencia entre teoría y realidad arroja una pérdida, ni más ni menos, que del 96,625% (véase el grafico 3).
Repito. No nos engañemos. En valores absolutos la emisión Espamer 1977 (el minipliego) hoy vale después de pasados 26 años 0,7212 euros, con un coste de 6,01 euros (1.000 pesetas) para quien lo adquiriera en 1978. Eso supone una depreciación absoluta del 88% y relativa del 96,6% respecto a lo que hubiera valido si realmente la filatelia se revalorizara en torno al 5% anual (no ya al absurdo 10% de que nos habla la propaganda de El Mundo). No todos los sellos suben. Y, mucho menos, suben siempre.
GRÁFICO 3
3.- No se puede extrapolar a la generalidad lo que son casos aislados. Por supuesto que encontramos períodos y momentos en los que los sellos suben extraordinariamente. Es indudable que podemos encontrar ejemplos de sellos que suben un poco, otros que se revalorizan enormemente, y de los que bajan su cotización poco o mucho,… todo depende de la muestra que escojamos y el período al que nos refiramos. Así, en el mismo caso que hemos mostrado como ejemplo de depreciación, el minipliego de Espamer 77, si contemplamos la evolución de su precio entre su puesta a la venta en 1977 y 1978, se convierte en un ejemplo de todo lo contrario. Vemos que pasó de las 120 pesetas nominales a, ni más ni menos, que 1.000, lo que supone multiplicar por 8,33 veces su valor en un solo año. Pero eso no nos permite asegurar que los sellos obtienen anualmente una plusvalía del 733%.
4.- El precio depende de la cantidad de sellos que se oferten. La elasticidad de la demanda no es absoluta. No es lo mismo el precio de un sello cuando hablamos de un ejemplar que para 10.000 es por ello que el catálogo Edifil en sus normas dice: “Es evidente que cien ejemplares de un mismo sello cuya cotización en catálogo es de veinte céntimos, no valen veinte euros. Su valor es mínimo.” (3)
5.- No es realizable en el mercado cualquier cantidad de un sello determinado. Fruto de lo limitado del mercado filatélico, no sólo el precio desciende a medida que sube la oferta, sino que determinadas cantidades no pueden ser absorbidas por la sencilla razón de que los coleccionistas forman un colectivo grande, pero limitado.
La facturación de las dos empresas más grandes de inversión filatélica multiplica varias veces el total del sector del comercio de filatelia para coleccionismo. Por consiguiente es fácil entender que mueven unas cantidades que no pueden basarse en un mercado muy inferior, ya que si se vieran obligadas a acudir a él no encontrarían salida a semejantes volúmenes y menos a precios elevados.
6.-En el tipo de sellos que las empresas de inversión seleccionan para sus clientes los volúmenes con los que operan superan a la demanda para coleccionismo.
No se trata ya de que el volumen general de facturación de las empresas de inversión en su conjunto sea excesivo para el mercado de filatelia tradicional; el problema es que del tipo concreto de sellos con los que trabajan, las cantidades que mueven son excesivas para el número de coleccionistas existentes. Eso es incuestionable, por ejemplo, en el caso de Forum Filatélico con los sellos del tema Europa CEPT.
El secreto del éxito de FORUM FILATÉLICO y AFINSA
Al analizar sin apasionamiento la realidad de la inversión en bienes tangibles, llegamos a unas conclusiones que pueden parecer alarmantes y ciertamente creo que puedes serlo a medio y a largo plazo. Pero debemos preguntarnos: Si eso es así ¿Por qué han cosechado ese éxito hasta ahora esas empresas? Varias son las razones que se apoyan las unas a las otras:
1º Pagan unas remuneraciones por el ahorro que captan superior al interés con el que las entidades financieras retribuyen a los ahorradores.
2º Una excelente red comercial les ha permitido crecer de forma que las posibles devoluciones a los inversores que desean rescindir o no renovar sus contratos, son superadas con creces por las aportaciones de nuevos clientes.
3º Agazapados tras la imagen de que sus operaciones son de compra venta (no financieras) han evitado los controles y medidas de protección al consumidor a las que deben ceñirse las empresas financieras.
4º Las enormes dimensiones adquiridas les proporcionan capacidad para controlar muchos mecanismos del mercado filatélico.
5º El comerciante tradicional, en muchos casos, ha caído en la connivencia con este tipo de empresas ante los beneficios económicos obtenidos por la venta de stocks inservibles para el coleccionismo o que en el mercado tradicional tienen un valor ínfimo respecto a cómo los adjudican a sus clientes esas empresas.
La convicción de los profesionales del sector es que las empresas de inversión filatélica no pueden subsistir a largo plazo, pero que “cuanto más tarde caigan, mejor”. Olvidan que, si eso es cierto, “cuanto más tarde caigan” es sinónimo de “más daños causarán y mayor será el número de los afectados”.
"Si uno dice la verdad, puede estar seguro de que tarde o temprano será descubierto."
Oscar Wilde
La verdadera naturaleza de las empresas de Inversión Filatélica
Se dice que “antes se coge a un mentiroso que a un cojo” porque no se puede esconder la mentira y más tarde o más temprano aflora y es delatada. En un sentido mucho más positivo podemos afirmar que aunque se quiera ocultar la verdad, como afirma Oscar Wilde, más pronto o más tarde, ha de ser descubierta.
Aunque las operaciones de las empresas de inversión filatélica queden envueltas en el formalismo de una operación de compra venta, la realidad es que no se produce la entrega de un bien por el precio real de venta de dicho bien, como hemos dicho anteriormente. El valor del sello que se entrega puede alcanzar el 10 por ciento de la aportación del ahorrador. Puede que esto quede oculto por la interposición de empresas adquirentes del material en el mercado filatélico, ya que ni Forum Filatélico ni Afinsa compran directamente(4), por lo que los enormes beneficios que deberían aflorar quedan diluidos en transacciones intermedias, pero esa es la diferencia real del precio entre lo que valen los sellos como bienes de colección y como los cotizan como bienes de inversión. Es por ello que la verdadera naturaleza de de esos contratos es la captación pública de ahorro. Algo que, con todas sus fuerzas quieren esconder estas empresas para evitar controles de las autoridades financieras.
El Legislador debe impedir que el ahorrador se vea engañado
La publicidad de esas empresas deberían decir: “Invierta en Afinsa”, o, “Invierta en Forum Filatélico”; pero nunca “Invierta en sellos” porque lo que proporcionan a sus clientes no es una inversión en sellos real, sino meramente formal.
La dificultad del ahorrador para distinguir estos conceptos obliga a las autoridades a regular esta actividad estableciendo las medidas oportunas para tutelar sus intereses. No podemos ignorar esto: quien invierte en estas empresas desconoce la realidad. Cree que es verdad que obtiene beneficios porque los sellos que se le asignan aumentan de valor.
Si es cierto, como anuncia la publicidad, que, entre esas dos empresas, tienen más de 300.000 clientes que han depositado sus ahorros en ellas, es más que urgente vigilar, controlar y regular esta actividad que, curiosamente, sólo se desarrolla en España.
¿Por qué ni Afinsa ni Forum Filatélico, que desarrollan actividades mercantiles en otros países, no han podido implantar este peculiar negocio en ellos?
¿Por qué no existen empresas de este tipo en países en los que la filatelia está más arraigada que en España? Por ejemplo Gran Bretaña, Estados Unidos, Alemania, Francia, Italia,…
José M. Sempere
(Association Internationale
des Experts en Philatelie)
NOTAS
1.- No son arbitrarios los ejemplos de porcentajes de compra que se han aplicado:
- Dos tercios ó un 66,66% del valor de venta ya hemos dicho que es fruto de aplicar margen bruto de beneficio habitual en el comercio filatélico tradicional.
- El 10% del valor de catálogo es el precio al que están adquiriendo material dos comerciantes de filatelia españoles que actúan como proveedores de una de las empresas más destacadas en la inversión de bienes tangibles.
2.- ¿Le falla algún cálculo al autor del artículo?
Si el rendimiento es del 10 % anual en períodos entre 5 y 10 años los resultados serían todavía mayores: a 50 años del 116.391% y a 70 años del 788.747%.
No le ha fallado ningún cálculo al articulista, lo que ocurre es que ha escogido para estos ejemplos valores determinados en períodos concretos en los que han subido espectacularmente y si para períodos de 5 ó diez años ha encontrado algún ejemplo que ha subido un 10% anual, para 50 ó 70 años no ha logrado encontrar ni la excepción que mantuviera ese porcentaje de revalorización y nos da únicamente el porcentaje global
3.- “Catálogo Edifil Unificado Edifil de Sellos de España y Dependencias Postales 2005” (pag. XX). Esa nota fue incluida ya hace años y se repite en cada edición como alerta ante quienes habían sido engañados con inversiones en filatelia y cuando fueron a retiran los sellos que se les había adjudicado, recibían, por ejemplo 100.000 sellos de 10 céntimos de Franco que, según el catálogo valdrían 25.000€ a razón de 0,25€ la unidad, pero que en la realidad no valen nada ya que no son aptos, ni siquiera para el franqueo.
4.- Forum Filatélico utiliza como empresa que adquiere sellos en el mercado filatélico a Creative Investments S.L y Afinsa lo hace en España a través de dos empresas del ramo, Filatelia Casañas y FilaSyL (sociedad creada recientemente para este fin por Filatelia SOLER y LLACH) y en el extranjero por medio de varias empresas del grupo Auctentia (Greg Mannin, Khöler, etc.) todas ellas venden a Central de Compras (también del grupo Auctentia), que es la sociedad última que abastece a Afinsa en exclusiva.
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Nota ainda outra coisa. O artigo no Financial Times PODE ter desencadeado o processo que levará ao fim destas entidades. Como reparas pelo site da CNMV, as suspeitas JÁ existiam antes mesmo desse artigo. Com o artigo, pode acontecer que algumas autoridades se vejam forçadas a agir, sob pena de serem acusadas de nada terem feito quando já existiam suspeitas mais que suficientes.
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Incognitus, quando te justificas, fazes-lo sempre a falar no Fórum Filatélico. Acontece que eu não tenho interesse nenhum no Fórum Filatélico, eu pertenço à Afinsa.
Quando tentas fazer uma comparação entre a Afinsa e o Fórum estás a tentar agarrar-te desesperadamente a algo, o mesmo se passa com quando dizes que o Fórum é maior do que a Afinsa. Sei onde queres chegar, apanhaste a das 10X e convém-te dizer que o Fórum é maior, logo o mercado está dependente deles, logo isto tudo uma fraude.
Faço, porque existem mais dados que indicam claramente uma fraude. A Afinsa é substancialmente igual na sua actividade pelo que é provável que seja a mesma coisa, porém entre filatelistas diz-se que os preços da Afinsa são mais realistas. Já o disse algumas vezes. Inclusive no meu artigo levo isso em conta.
Também já sei que irás dizer que é a mesma coisa, mas estás engando. Em relação à confusão que arranjaste, em relação ao valor inflaccionado 10X, penso que para bom entendedor 1/2 palavra basta, e o JAS já te fez ver por A+B que era impossivel isso acontecer. Sou cliente da Afinsa, e nunca me foi adjudicado filatelia, com valor inferior ao valor de mercado. Mas continuo a dizer, só respondo pela Afinsa.
Não, o JAS não fez ver coisa nenhuma. E tu só te agarras ao que o JAS disse, porque te convém. Repara, é impossível alguém "fazer ver" que algo não existe quando qualquer consulta a uma lista de preços prova que existe, não achas?
Não me incomoda nada, porque o artigo do FT, é uma opinião infundada, o que me interessa é o que se passa no terreno, e aí nunca existiram falhas.
Quando comparas acções com filatelia, tenho a sensação que todas as explicações que o JAS te deu, foram tempo perdido para ele.
Alvo, talvez ainda não tenhas compreendido, mas num esquema de Dona Branca/Ponzi, NÃO EXISTEM FALHAS até tudo rebentar.
E chamar ao artigo do FT "opinião infundada" sem rebater nada, é surreal.
O que é que é infundado? Os valores extra-balanço? O facto (comprovado por n fontes) de que os selos estão avaliados brutalmente acima do mercado real? A fuga de uma seguradora, já confirmada, devido a esse facto? O que é que é infundado?
Sabes como funcionam as aplicações da Afinsa a longo prazo? Têm uma rentabilidade garantida e uma estimada. Por aí podes ver que não é tão linear como tu queres fazer ver. Pelo menos o cliente tem a certeza que a garantida irá receber, se a valorização for superior melhor para o cliente. Não vejo onde está todo esse péssimismo.
Tal como eu disse, antes do artigo do FT existiam dúvidas e a probabilidade de os esquemas serem viáveis. Após o artigo, não existem dúvidas e os esquemas são inviáveis. As dúvidas restavam em relação a estas empresas conseguirem aplicar o dinheiro que obtinham a uma taxa superior à que garantiam - isso era possível - porém os números apontados pelo FT indicam que estas empresas falharam nessa tentativa.
Eu penso que sei onde está a confusão das 10X, só que não é nada disso do que falam.
A Afinsa adjudica filatelia com temas de todo o Mundo, daí existir mais facilidade em adquirir filatelia, logo, nas adjudicações que a Afinsa satisfaz, o cliente recebe Y lotes, dependendo do valor investido e dependendo da filatelia adjudicada, mas recebe exactamente, o mesmo valor em filatelia.
No fórum não acontece isso, o tema é Europa, logo a dificuldade do Fórum em satisfazer as necessidades é muito maior, o que não quer dizer que não cumpram com o cliente. Apenas não adjudicam a totalidade dos valores investidos, o cliente tem o lote designado no contrato, mas em caso de pretender ter os selos com ele, só recebe uma parte deles. Não é o valor do selo, mas sim a quantidade de selos recebida.
Por isso te digo, quando comparares, compara o comparável. O mercado é o mesmo, as formas utilizadas de o trabalhar, são bem diferentes.
Eu já disse que as coisas são muito mais claras na Fórum. Porém, o tipo de negócio, os números extra-balanço, e o facto de que até a Afinsa é maior que o mercado filatélico (se excluirmos a Fórum deste) fazem com que seja provável que a Afinsa seja igual ao Fórum. Os números extra-balanço fazem com que a Afinsa seja provavelmente inviável, tb.
Se quiseres disputar esta conclusão, tens que arranjar OUTROS números. Tens que disputar os números avançados pelo FT. Tens que produzir um relatório e contas da Afinsa onde se apontem outros números. Até lá, estes são os números conhecidos, e eles dizem "Fraude".
Nota ainda que até o mero perguntar de qual o nível de comissionamento, é encarado por ti como sendo uma pergunta que não deve ser respondida. Isso é uma atitude defensiva, isso é suspeito para o esquema.
Alvo, podes retorquir o que te estou a dizer aqui, mas pela confiança que depositaram em ti e na Afinsa os teus clientes, tenta apurar a verdade. Se os números referidos pelo FT são verdadeiros, isso é uma fraude, e tu estarás a ser um actor na ruína dos teus clientes quanto ela estoirar. O mínimo que tens que fazer neste cenário, é tentar apurar a verdade.
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Incognitus, quando te justificas, fazes-lo sempre a falar no Fórum Filatélico. Acontece que eu não tenho interesse nenhum no Fórum Filatélico, eu pertenço à Afinsa.
Quando tentas fazer uma comparação entre a Afinsa e o Fórum estás a tentar agarrar-te desesperadamente a algo, o mesmo se passa com quando dizes que o Fórum é maior do que a Afinsa. Sei onde queres chegar, apanhaste a das 10X e convém-te dizer que o Fórum é maior, logo o mercado está dependente deles, logo isto tudo uma fraude.
Também já sei que irás dizer que é a mesma coisa, mas estás engando. Em relação à confusão que arranjaste, em relação ao valor inflaccionado 10X, penso que para bom entendedor 1/2 palavra basta, e o JAS já te fez ver por A+B que era impossivel isso acontecer. Sou cliente da Afinsa, e nunca me foi adjudicado filatelia, com valor inferior ao valor de mercado. Mas continuo a dizer, só respondo pela Afinsa.
Não me incomoda nada, porque o artigo do FT, é uma opinião infundada, o que me interessa é o que se passa no terreno, e aí nunca existiram falhas.
Quando comparas acções com filatelia, tenho a sensação que todas as explicações que o JAS te deu, foram tempo perdido para ele.
Sabes como funcionam as aplicações da Afinsa a longo prazo? Têm uma rentabilidade garantida e uma estimada. Por aí podes ver que não é tão linear como tu queres fazer ver. Pelo menos o cliente tem a certeza que a garantida irá receber, se a valorização for superior melhor para o cliente. Não vejo onde está todo esse péssimismo.
Eu penso que sei onde está a confusão das 10X, só que não é nada disso do que falam.
A Afinsa adjudica filatelia com temas de todo o Mundo, daí existir mais facilidade em adquirir filatelia, logo, nas adjudicações que a Afinsa satisfaz, o cliente recebe Y lotes, dependendo do valor investido e dependendo da filatelia adjudicada, mas recebe exactamente, o mesmo valor em filatelia.
No fórum não acontece isso, o tema é Europa, logo a dificuldade do Fórum em satisfazer as necessidades é muito maior, o que não quer dizer que não cumpram com o cliente. Apenas não adjudicam a totalidade dos valores investidos, o cliente tem o lote designado no contrato, mas em caso de pretender ter os selos com ele, só recebe uma parte deles. Não é o valor do selo, mas sim a quantidade de selos recebida.
Por isso te digo, quando comparares, compara o comparável. O mercado é o mesmo, as formas utilizadas de o trabalhar, são bem diferentes.
Não irás certamente comparar a Pararede com a MIcrosoft, podem mover-se no mesmo(parte) produto, mas isso não implica que sejam as duas iguais.
A Engil na sua actividade, também tem concorrência, e uma delas a "Desabatudo Obras Publicas" que faz exactamente o mesmo que a Engil, faliu. As estradas ao fim de uns dias de uso, ficavam sem alcatrão, as pontes abanavam e até chegavam mesmo a cair, etc etc etc. Os responsáveis foram presos.
Agora, será que nos dá o direito de dizer, que a Engil, trabalha nos mesmos moldes? Claro que não.
Já pensaste que o Euromilhões pode ser uma fraude? Quem te garante, que os numeros sorteados não são introduzidos no computador? Mas isso são suposições, infundadas claro. E pode demorar séculos a descobrir isso.
Nota: O exemplo que dei da Engil e a Desabatudo é tudo ficção.
Quando tentas fazer uma comparação entre a Afinsa e o Fórum estás a tentar agarrar-te desesperadamente a algo, o mesmo se passa com quando dizes que o Fórum é maior do que a Afinsa. Sei onde queres chegar, apanhaste a das 10X e convém-te dizer que o Fórum é maior, logo o mercado está dependente deles, logo isto tudo uma fraude.
Também já sei que irás dizer que é a mesma coisa, mas estás engando. Em relação à confusão que arranjaste, em relação ao valor inflaccionado 10X, penso que para bom entendedor 1/2 palavra basta, e o JAS já te fez ver por A+B que era impossivel isso acontecer. Sou cliente da Afinsa, e nunca me foi adjudicado filatelia, com valor inferior ao valor de mercado. Mas continuo a dizer, só respondo pela Afinsa.
Não me incomoda nada, porque o artigo do FT, é uma opinião infundada, o que me interessa é o que se passa no terreno, e aí nunca existiram falhas.
Quando comparas acções com filatelia, tenho a sensação que todas as explicações que o JAS te deu, foram tempo perdido para ele.
Sabes como funcionam as aplicações da Afinsa a longo prazo? Têm uma rentabilidade garantida e uma estimada. Por aí podes ver que não é tão linear como tu queres fazer ver. Pelo menos o cliente tem a certeza que a garantida irá receber, se a valorização for superior melhor para o cliente. Não vejo onde está todo esse péssimismo.
Eu penso que sei onde está a confusão das 10X, só que não é nada disso do que falam.
A Afinsa adjudica filatelia com temas de todo o Mundo, daí existir mais facilidade em adquirir filatelia, logo, nas adjudicações que a Afinsa satisfaz, o cliente recebe Y lotes, dependendo do valor investido e dependendo da filatelia adjudicada, mas recebe exactamente, o mesmo valor em filatelia.
No fórum não acontece isso, o tema é Europa, logo a dificuldade do Fórum em satisfazer as necessidades é muito maior, o que não quer dizer que não cumpram com o cliente. Apenas não adjudicam a totalidade dos valores investidos, o cliente tem o lote designado no contrato, mas em caso de pretender ter os selos com ele, só recebe uma parte deles. Não é o valor do selo, mas sim a quantidade de selos recebida.
Por isso te digo, quando comparares, compara o comparável. O mercado é o mesmo, as formas utilizadas de o trabalhar, são bem diferentes.
Não irás certamente comparar a Pararede com a MIcrosoft, podem mover-se no mesmo(parte) produto, mas isso não implica que sejam as duas iguais.
A Engil na sua actividade, também tem concorrência, e uma delas a "Desabatudo Obras Publicas" que faz exactamente o mesmo que a Engil, faliu. As estradas ao fim de uns dias de uso, ficavam sem alcatrão, as pontes abanavam e até chegavam mesmo a cair, etc etc etc. Os responsáveis foram presos.
Agora, será que nos dá o direito de dizer, que a Engil, trabalha nos mesmos moldes? Claro que não.
Já pensaste que o Euromilhões pode ser uma fraude? Quem te garante, que os numeros sorteados não são introduzidos no computador? Mas isso são suposições, infundadas claro. E pode demorar séculos a descobrir isso.
Nota: O exemplo que dei da Engil e a Desabatudo é tudo ficção.
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Alvo Branco, se ainda tiveres dúvidas, faz a seguinte experiência.
Compara a lista de avaliação dos selos entregues aos clientes da Fórum Filatélico, com os preços para os mesmos selos em qualquer outro catálogo filatélico ou com os preços para os mesmos selos em qq loja filatélica.
Isso, sozinho, deve chegar para compreenderes que algo está errado. Pois não é possível investir em Sonae SGPS a 10 Euros com contrato de recompra a 10.70, nem em Pararede a 3 Euros com contrato de recompra a 3.20 com o teu investimento "garantido" pela posse desses titulos, quando a Sonae está a 1.40 e a Pararede a 0.30...
Compara a lista de avaliação dos selos entregues aos clientes da Fórum Filatélico, com os preços para os mesmos selos em qualquer outro catálogo filatélico ou com os preços para os mesmos selos em qq loja filatélica.
Isso, sozinho, deve chegar para compreenderes que algo está errado. Pois não é possível investir em Sonae SGPS a 10 Euros com contrato de recompra a 10.70, nem em Pararede a 3 Euros com contrato de recompra a 3.20 com o teu investimento "garantido" pela posse desses titulos, quando a Sonae está a 1.40 e a Pararede a 0.30...
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Não te incomoda saberes o que sabes agora após leres o artigo do Financial Times?
Não te incomoda que o esquema possa ser fraudulento, e que as pessoas que nele invistam possam vir a perder o dinheiro por causa de uma fraude?
Não te incomoda que o esquema possa ser fraudulento, e que as pessoas que nele invistam possam vir a perder o dinheiro por causa de uma fraude?
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Para ti nada te espanta, assim como a mim também nada me espanta, mesmo a teu facciosimo exacerbado contra o investimento em filatelia.
Eu não tenho rigorosamente nada contra a filatelia. Acontece, é que não estamos a falar de investimentos em filatelia ... esse é um ponto essencial, quando alguém entra num contrato de recompra com a Fórum Filatélico em que lhe são atribuídos selos que nem 1/10 do valor atribuido valem, essa pessoa não está a investir em filatelia, está sim a investir na capacidade da Fórum Filatélico em cumprir o contrato. Acontece, que essa capacidade está subjugada a pessoas novas suficientes entrarem, e investidores antigos suficientes NÃO sairem, porque já não existem activos para satisfazer todos os investidores.
Tem isto algo a ver com filatelia? Não. Os selos são uma desculpa.
Não queres saber quanto ganho, mas queres saber os valores da corretagem. Está mal informado, não existe corretagem.
Penso que não compreendeste. A Corretagem era um exemplo de outra actividade, onde as pessoas diriam sem problemas qual o nível de comissionamento. Qual é que é o nível de comissionamento desta actividade? Não te estou a perguntar QUANTO GANHAS, estou a perguntar qual a comissão por negócio/valor investido, só isso.
Conselhos dão-me quem eu quero, e não é um individuo como tu que certamente mos irá dar, mesmo porque não me parece que tenhas mais experiência de vida do que eu.
Claro que só ouvirás os conselhos que quiseres. Podes ter mais experiência de vida, mas aparentemente não consegues ver que esse esquema financeiro em que estás envolvido é uma fraude, e que ao venderes esse esquema a pessoas conhecidas e clientes, os estás a enganar (consciente ou inconscientemente) sendo que nestes esquemas a maioria dos investidores acaba por perder dinheiro. E tu estás a ser uma actor nesse esquema.
Estou de consciência tranquila em relação ao que faço, tu estarás no que fazes? Parece-me que especular no mercado não é um modo de vida muito sério.
Estás de consciência tranquila, porque ainda não compreendeste o que fazes. O que fazes, é angariar clientes para um esquema tipo Dona Branca mais lento. Também estarás de consciência tranquila quando essas pessoas perderem o dinheiro?
Especular traz maior eficiência ao mercado, melhora a alocação dos investimentos na economia, e isso melhora o nível de vida de todos os cidadãos. Especialmente quando se especula contra trends irracionais, que é o que eu mais faço.
Mesmo que tivesses razão na m**** que tens dito, acababas de a perder, quando os teus fundamentos já passaram para o ataque pessoal. Queres dizer que eu também sou uma fraude? Paciência se te desiludi, mas tenho tudo em dia com o fisco, e quando assim é, muita coisa quere dizer. Nunca vi vigarice, pagar imposto. E olha que eu declaro tudo o que ganho, será assim contigo? Não te esqueças que o teu conselho aplica-se melhor a ti do que a mim.
Trata de arranjar uma ocupação melhor, porque a bolsa pode estoirar.
Eu não disse que tu eras uma fraude, apenas que podes estar a vender uma fraude inconscientemente. Não é um ataque pessoal, é uma constatação. Teres ou não tudo em dia com o fisco não impede o facto de que serás um actor em perdas massivas das poupanças de muita gente.
Nota que nesses casos, um dos conselhos que dou a quem perder o dinheiro, é pedi-lo a quem o introduziu no esquema.
A bolsa estoirar é algo que eu desejo. Nota que eu ajo racionalmente, se a bolsa estoirar terei muito melhores oportunidades de negócio (comprar barato) do que ela não estoirando. É-me muito mais difícil ganhar dinheiro em ambientes de euforia do que em ambientes onde existem efectivamente oportunidades de negócio.
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Para ti nada te espanta, assim como a mim também nada me espanta, mesmo a teu facciosimo exacerbado contra o investimento em filatelia.
Não queres saber quanto ganho, mas queres saber os valores da corretagem. Está mal informado, não existe corretagem.
Conselhos dão-me quem eu quero, e não é um individuo como tu que certamente mos irá dar, mesmo porque não me parece que tenhas mais experiência de vida do que eu.
Estou de consciência tranquila em relação ao que faço, tu estarás no que fazes? Parece-me que especular no mercado não é um modo de vida muito sério.
Mesmo que tivesses razão na m**** que tens dito, acababas de a perder, quando os teus fundamentos já passaram para o ataque pessoal. Queres dizer que eu também sou uma fraude? Paciência se te desiludi, mas tenho tudo em dia com o fisco, e quando assim é, muita coisa quere dizer. Nunca vi vigarice, pagar imposto. E olha que eu declaro tudo o que ganho, será assim contigo? Não te esqueças que o teu conselho aplica-se melhor a ti do que a mim.
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Não queres saber quanto ganho, mas queres saber os valores da corretagem. Está mal informado, não existe corretagem.
Conselhos dão-me quem eu quero, e não é um individuo como tu que certamente mos irá dar, mesmo porque não me parece que tenhas mais experiência de vida do que eu.
Estou de consciência tranquila em relação ao que faço, tu estarás no que fazes? Parece-me que especular no mercado não é um modo de vida muito sério.
Mesmo que tivesses razão na m**** que tens dito, acababas de a perder, quando os teus fundamentos já passaram para o ataque pessoal. Queres dizer que eu também sou uma fraude? Paciência se te desiludi, mas tenho tudo em dia com o fisco, e quando assim é, muita coisa quere dizer. Nunca vi vigarice, pagar imposto. E olha que eu declaro tudo o que ganho, será assim contigo? Não te esqueças que o teu conselho aplica-se melhor a ti do que a mim.
Trata de arranjar uma ocupação melhor, porque a bolsa pode estoirar.
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Nota que eu já não preciso de provar que é um Ponzi. A Financial Times já fez isso por mim, ao mostrar que os selos atribuídos pela Fórum Filatélico estão muito acima do seu valor de mercado, e ao mostrar também que as responsabilidades extra-balanço líquidas (do valor dos selos) excedem em muito a Situação Líquida dessas empresas.
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Alvo,
A resposta não me espanta. Infelizmente neste tipo de negócios é normal essa resposta.
Repara que se estivessemos a falar de corretagem, todos diriam o que pagavam. Não o valor absoluto, mas o valor relativo a cada operação (0.15%, 0.25%, etc...).
Tendo em conta o que disse, não é isso que estou a perguntar, compreendes? Não estou a perguntar "quanto ganham" mas sim qual a comissão por operação/por valor investido.
Podes não ver a relevância para a discussão em causa, mas a relevância existe. Se derem 3% do investimento, por exemplo, a taxa garantida já não seria 7% e sim 10% ... (não que realmente importe muito, se os bens em questão estão sobrevaliadíssimos em relação ao seu próprio valor de mercado).
Alvo, não sabendo qual o valor em questão, eu no entanto JÁ SEI que a actividade em causa é interessante e muito bem remunerada. Conheço alguns casos reais de pessoas que deixaram outras actividades bem pagas para exercer essa, o que é indicativo.
Desde já te devo dizer que convém achares uma actividade alternativa, pois esta corre algum risco de estoirar, além de que legalmente os promotores podem vir a ser responsabilizados pelas perdas dos investidores (se estivessemos nos EUA, seriam-no certamente. A Europa é um pouco mais soft).
A resposta não me espanta. Infelizmente neste tipo de negócios é normal essa resposta.
Repara que se estivessemos a falar de corretagem, todos diriam o que pagavam. Não o valor absoluto, mas o valor relativo a cada operação (0.15%, 0.25%, etc...).
1º porque não faz nenhum sentido, alguém comentar em público, quanto ganha ou deixa de ganhar.
Tendo em conta o que disse, não é isso que estou a perguntar, compreendes? Não estou a perguntar "quanto ganham" mas sim qual a comissão por operação/por valor investido.
2º porque não vejo interesse algum nisso, para a discussão em causa.
Podes não ver a relevância para a discussão em causa, mas a relevância existe. Se derem 3% do investimento, por exemplo, a taxa garantida já não seria 7% e sim 10% ... (não que realmente importe muito, se os bens em questão estão sobrevaliadíssimos em relação ao seu próprio valor de mercado).
3º porque tenho receio, que tu aches interessante este tipo de actividade, e me faças concorrência
Alvo, não sabendo qual o valor em questão, eu no entanto JÁ SEI que a actividade em causa é interessante e muito bem remunerada. Conheço alguns casos reais de pessoas que deixaram outras actividades bem pagas para exercer essa, o que é indicativo.
Desde já te devo dizer que convém achares uma actividade alternativa, pois esta corre algum risco de estoirar, além de que legalmente os promotores podem vir a ser responsabilizados pelas perdas dos investidores (se estivessemos nos EUA, seriam-no certamente. A Europa é um pouco mais soft).
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Incognitus Escreveu:Assim sendo, podes facultar a informação?
Nunca na vida te faria isso.
1º porque não faz nenhum sentido, alguém comentar em público, quanto ganha ou deixa de ganhar.
2º porque não vejo interesse algum nisso, para a discussão em causa.
3º porque tenho receio, que tu aches interessante este tipo de actividade, e me faças concorrência
Não entres por aí, esse assunto não te ajuda a provar se é Ponzi ou não. Não brinques com coisas sérias.
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Alvo a minha pergunta refere-se a "por montante investido" ou "por produto".
Não se refere a "quanto ganhas" pois não estou a perguntar nem o rendimento das pessoas, nem o volume que intermedeiam.
Por exemplo, se estivessemos a falar de corretagem, as pessoas poderiam responde 0.25%, 0.15%, 7 Euros por operação, etc. Isso não diria nada sobre o que ganham, perdem ou sobre o seu volume de transacções.
Assim sendo, podes facultar a informação?
Não se refere a "quanto ganhas" pois não estou a perguntar nem o rendimento das pessoas, nem o volume que intermedeiam.
Por exemplo, se estivessemos a falar de corretagem, as pessoas poderiam responde 0.25%, 0.15%, 7 Euros por operação, etc. Isso não diria nada sobre o que ganham, perdem ou sobre o seu volume de transacções.
Assim sendo, podes facultar a informação?
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Incognitus Escreveu:Há várias pessoas aqui que sabem os montantes destas comissões. Nenhuma anonimamente os pode dizer?
Se não o fizessem, daria a impressão que trabalham para a secreta. Era mais uma red flag.
Diz quanto ganhas e eu dir-te-ei se não andarás a fugir ao fisco. Sabes que no melhor pano, cai a nódoa. E esta da seriedade é própria para quem não se ri.
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Há várias pessoas aqui que sabem os montantes destas comissões. Nenhuma anonimamente os pode dizer?
Se não o fizessem, daria a impressão que trabalham para a secreta. Era mais uma red flag.
Se não o fizessem, daria a impressão que trabalham para a secreta. Era mais uma red flag.
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Uma pergunta:
Alguém sabe quais as comissões pagas aos vendedores da Afinsa e da Fórum Filatélico? Era interessante saber isso ...
Alguém sabe quais as comissões pagas aos vendedores da Afinsa e da Fórum Filatélico? Era interessante saber isso ...
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Na realidade, seria de perguntar ao Banco de Portugal e à CMVM se este tipo de esquemas são permitidos, porque se forem, seria de todo o interesse lançar coisas análogas com cromos da bola ou algo mais respeitável como serigrafias, prometer 10% ao ano, e viver à grande enquanto não estoira.
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Esta foi a última a rebentar. Mais tarde ou mais cedo, irão as outras ...
http://www.filateliadigital.com
INVERSIÓN FILATELICA
Autor: José María Sempere
Fecha: febrero 2005
ESTAFA MASIVA A PARTICULARES CON EL SEÑUELO DE LOS VALORES FILATÉLICOS de una empresa que venía trabajando durante más de veinte años.
28-01-2005 FELIPE SERRANO / CADENA SER
“Una veintena de personas ha presentado ya la correspondiente denuncia después de que se hayan esfumado los depósitos de dinero que, desde hace años, venían haciendo en valores filatélicos. El monto de esta estafa, llevada a cabo por la empresa Unión General de Valores (UGEVASA), no se conocerá hasta que se sepa el número total de afectados. De momento, y a tenor de las denuncias ya presentadas, las víctimas han entregado cantidades que oscilan entre los 3.000 y los 12.000 euros por persona.
La Sección de Estafas de la Policía está convencida de que, más pronto que tarde, el presunto estafador acabará en sus manos, como ya ocurrió en otras dos ocasiones. Para ese empeño puede ser muy útil la difusión de su fotografía, si el juez lo permite. La última persona en denunciarle ha sido Isabel Devesa, una jubilada de 70 años que en 1.984 fue animada por una compañera de trabajo a invertir en valores filatélicos para conseguir el doble a los 20 años.
La sociedad se conocía entonces como UGEFISA, Unión General Filatélica; luego se llamó Agrupación de Capitales; siendo su último domicilio conocido el de la calle Concepción Bahamonde, número 9, junto a la Plaza de Manuel Becerra, en Madrid. Hasta allí se acercó Isabel hace unos meses para retirar un dinero que no renuncia a recuperar. “Me presenté allí –relató Isabel Devesa a la Cadena SER-, no hay nadie, llamo a la vecina de al lado, y la señora me dice: hay a usted también la han cogido”.
Por su parte en la Revista de enero del Instituto Nacional de Consumo leemos:
“ASGECO-CONFEDERACIÓN: Denuncia a “Unión General Filatélica S.A.” por una presunta estafa”
“La Asociación General de Consumidores ASGECO-CONFEDERACIÓN, denuncia la comisión de una presunta estafa a las personas que han invertido su dinero en la empresa “Unión General Filatélica S.A.”. Esta empresa, que también ha operado con el nombre de “Unión General de Valores S.A.”, ( Pedro Heredia, 17-3º , 28028-MADRID, Telf: 91 7252060) ha abandonado su último domicilio sin informar ni dar explicaciones a los inversores. Los fraudes pueden alcanzar los 18.000 euros por inversor.
El objetivo de esta empresa es promocionar la compraventa de valores filatélicos con el fin de promover entre los inversores la formación de un patrimonio filatélico y contratos de ahorro e inversión.
ASGECO-CONFEDERACIÓN desconoce el número de afectados pero, teniendo en cuenta que la empresa lleva más de veinte años funcionando, es de prever que un número elevado de personas no recuperen sus ahorros.
La Asociación está investigando los hechos y, una vez se disponga de información, emprenderá una serie de acciones administrativas y judiciales.
ASGECO-CONFEDERACIÓN anima a todos los usuarios afectados a presentar una reclamación contra la empresa de inversión. Las personas afectadas pueden dirigirse a las sedes de ASGECO-CONFEDERACIÓN:
MADRID – Plaza de Navafría, 3 – Local bajo – 28027 Madrid – Tfn.: 91 405 36 11 – E-mail: asgeco@asgeco.org
CASTILLA-LA MANCHA – Plaza de Azucaica, 2 – 45008 Toledo – Tfn.: 925 25 74 49 – E-mail: asgeco.cm@asgeco.org
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É o investimento médio que tem sido realizado em fraudes deste tipo que rebentaram.
Nota que já rebentaram pelo menos 3, uma delas com 20 anos de existência. Já deixei aqui e no outro tópico artigos indicando isso.
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Incognitus Escreveu:Já agora, o valor por investidor na Afinsa e Fórum Filatélico é parecido com outras fraudes do género ... 8000-20000 Euros por pessoa
Explica lá melhor, o que queres dizer com essa dos 8000-20000.
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Já agora, o valor por investidor na Afinsa e Fórum Filatélico é parecido com outras fraudes do género ... 8000-20000 Euros por pessoa.
Isto vai rebentar. Ao menos que rebente com o mínimo de Portugueses investidos possível.
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