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Caldeirão da Bolsa

Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Pata-Hari » 15/9/2012 14:05

capbr Escreveu:
Desculpa mas nao concordo,

grande parte dos privados ja tiveram um corte significativo nos seu rendimentos.

grande parte dos privados á 4 anos que nao tem aumentos, perderam regalias como carros, cartoes, telemoveis, horas de insençao, complementos, ajudas de custo, premios de produtividade, seguros.... todas estas componentes tem um peso significativo nos rendimentos.


Acrescenta a isso que a subida da taxa de desemprego dos 5 para os 16% não foi feita pelo aumento do desemprego na função pública. Foi feita no privado!
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por richardj » 15/9/2012 14:00

Muffin Escreveu:
richardj Escreveu:eu estava à espera que o resultado final fosse superior a um aumento em 1,25% para a SS. Para salvar as reformas da próxima década será preciso mais. Ou então vai haver cortes feios na próxima década. Na volta deixam de pagar em definitivo o 13 e 14. Uma redução de +- 14%


richardj, a menos que encontre petóleo, se conseguirem salvar as da próxima década, os da seguinte estariam fritos.

O sistema é insustentável, e é baseada numa mentira, consecutivamente passada de eleição em eleição, e em que as gerações actuais pagam em favor das anteriores, pelo que me parece legítimo questionar a justiça e a moralidade de todo o sistema.


bem sei, alias noutro tópico aqui do caldeirão falamos muito sobre a SS...

basta dizer, agora com este evento da fundação FMS que em 2050, se não estou em erro, 30% da população tem mais de 65 anos...

deixo aqui alguns link interessante e importantes:

http://www.ffms.pt/upload/docs/cf188adf ... 6aad00.pdf

http://sicnoticias.sapo.pt/vida/2012/09 ... -em-lisboa
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por Pantone » 15/9/2012 13:19

richardj Escreveu:eu estava à espera que o resultado final fosse superior a um aumento em 1,25% para a SS. Para salvar as reformas da próxima década será preciso mais. Ou então vai haver cortes feios na próxima década. Na volta deixam de pagar em definitivo o 13 e 14. Uma redução de +- 14%


richardj, a menos que encontre petóleo, se conseguirem salvar as da próxima década, os da seguinte estariam fritos.

O sistema é insustentável, e é baseada numa mentira, consecutivamente passada de eleição em eleição, e em que as gerações actuais pagam em favor das anteriores, pelo que me parece legítimo questionar a justiça e a moralidade de todo o sistema.
 
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por richardj » 15/9/2012 9:44

eu estava à espera que o resultado final fosse superior a um aumento em 1,25% para a SS. Para salvar as reformas da próxima década será preciso mais. Ou então vai haver cortes feios na próxima década. Na volta deixam de pagar em definitivo o 13 e 14. Uma redução de +- 14%
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por alexandre7ias » 15/9/2012 4:01

Empresas Economia Buzz Faz


15.SET.2012  00:00
Deficientes e trabalhadores com mais de 65 não escapam a mais TSU

Gaspar (Foto: D.R.)
Há mais de 40 regimes contributivos (TSU). Finanças vão agravá-los todos. Regime dos administradores é particularmente favorável

Nem deficientes, nem pessoas com mais de 65 anos com vontade de trabalhar mais anos vão conseguir escapar ao agravamento da Taxa Social Única (TSU).

Esta semana, o Governo anunciou que vai avançar com um agravamento dos descontos que os trabalhadores fazem para a Segurança Social, de 11% para 18% do salário bruto, no caso geral dos trabalhadores por conta de outrem (TCO). Em contrapartida, este aumento irá financiar uma redução substancial nos descontos feitos pelas empresas por conta de cada trabalhador, dos atuais 23,75% para 18%.

A medida, chamada "desvalorização fiscal", e cujo objetivo é permitir às empresas criarem empregos (já que ficam com menos custos salariais), será alargada aos trabalhadores independentes (a maior parte a recibos verdes), que passa a pagar 30,7% em vez dos atuais 29,6% do rendimento ganho por serviços prestados.

Mas a verdade é que todos os trabalhadores terão de pagar mais, inclusive os deficientes, os mais idosos que desejem um envelhecimento ativo. Os administradores de empresas também, mas serão tributados com as mesmas taxas que os recibos verdes, como já hoje acontece.

O Ministério das Finanças explica que "o ajustamento dos restantes regimes de taxas em vigor no RGSS deverá ser efetuado de forma diretamente proporcional às variações verificadas nas taxas gerais, garantindo-se simultaneamente que o impacto ao nível da repartição dos encargos entre trabalhador e empregador acompanha a variação ocorrida no âmbito das taxas gerais".

Sendo assim, sabe-se que a TSU global de um trabalhador deficiente com menos de 80% de capacidade subirá dos atuais 22,9% do salário bruto para cerca de 23,7%, um aumento proporcional ao que incide sobre os TCO em geral.

Contudo, falta saber como será distribuído o esforço entre a empresa que contrata o deficiente e o trabalhador. É que a regra geral equipara o esforço contributivo em partes iguais: 18% para o patrão, 18% para o empregado. No caso dos deficientes poderá não ser assim já que o espírito da lei ainda em vigor é que as empresas sejam premiadas por darem emprego a pessoas com deficiência. Se assim for, para se manter o equilíbrio, o desconto na TSU destas empresas terá de ser maior.

No caso do regime aplicável aos contratos de pessoas com mais de 65 anos e 40 anos de serviço, o agravamento proporcional da TSU global será dos atuais 25,3% para cerca de 26,2% do salário bruto.

O caso dos administradores

O regime contributivo atual permite aos administradores, diretores e gerentes de empresas pagarem taxas para a segurança social mais baixas do que as exigidas à generalidade dos trabalhadores por conta de outrem. Em vez de 11%, os membros de órgãos estatutários de pessoas coletivas pagam 9,3%. Uma diferença justificada pelo facto de estes não terem direito a subsídio de desemprego em caso de despedimento. Do lado da entidade empregadora destes gestores, a taxa social única é também mais suave. Por cada euro pago, as empresas entregam à segurança social 20,3%, contra os 23,75% que pagam sobre as remunerações pagas aos restantes trabalhadores. Esta é a regra geral, mas que não se aplica quando o gestor pertence aos quadros da empresa há pelo menos um ano.

A fixação de regras contributivas mais favoráveis para algumas categorias de trabalhadores visa, segundo é referido no Código Contributivo, adequar as taxas "ao interesse que se visa proteger", sendo estas calculadas em "harmonia com o custo das eventualidades protegidas e a relação custo/benefício das mesmas". E a ausência de proteção no desemprego que justifica aquela diferença, tal como serve também para permitir que estes gestores e a empresa paguem TSU apenas sobre parte das remunerações até um máximo de 5030 euros. Tudo o que fique acima deste valor escapa à segurança social. "Como se vê, o regime aplicável aos membros dos órgãos sociais é particularmente favorável por comparação ao regime contributivo aplicável aos trabalhadores em geral", observa Joana Lança, jurista da PLMJ. Com Paula BritoLucília Tiago e Luís Reis Ribeiro
.

http://m.dinheirovivo.pt/m/article?cont ... IECO059201
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por capbr » 14/9/2012 22:33

altrio Escreveu:
MarcoAntonio Escreveu:As pessoas levam sempre a peito (com ou sem razão) quando se lhes tira 10% do rendimento líquido.


As pessoas levam mais a peito quando vêem os que têm mais do que elas a terem cortes inferiores. Tirando isto, aceitam mais ou menos bem.

Por isso é que a desvalorização da moeda funciona bem. Todos são cortados de igual forma.

Os funcionários do privado, a quem lhes começaram agora a cortar alguma coisa (quase nada, por sinal), já estavam psicologicamente preparados para um corte desta magnitude. Não estavam era à espera de que os seus patrões ficassem com mais e que certas classes tivessem sido quase ou nada atingidas.


Desculpa mas nao concordo,

grande parte dos privados ja tiveram um corte significativo nos seu rendimentos.

grande parte dos privados á 4 anos que nao tem aumentos, perderam regalias como carros, cartoes, telemoveis, horas de insençao, complementos, ajudas de custo, premios de produtividade, seguros.... todas estas componentes tem um peso significativo nos rendimentos.

O privado estava preparado para ficar sem um ordenado via imposto especial e de forma clara para abater a divida do pais.

Mas o que tiveram na 6 feira, foi algo irreal, ficaram a saber que tem um patrao novo, de nome PPC, pois foi lhe comunicado que perdiam 10% dos rendimentos liquidos, porque tem de ser assim e ponto final, nao quero saber quem sao, o que produzem.... eu quero assim e ponto final. E nao é temporario é efectivo!! ponto final!! e este dinheiro nao é para pagar divida é 5% para os meus amigos do PSI20 e o resto para a segurança social, para que se possa manter as reformas douradas dos meus amigos!!!

Lamento mas nao aceito o que se passou, estou a ser governado por mafioso que tem como " DOM " Antonio Borges
 
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por Hramos3 » 14/9/2012 22:27

Pronto, mas é isso. Houve uma transferência, por ordem do governo, de responsabilidades no que toca às contribuições para a segurança social, transferindo responsabilidades da empresa para o indivíduo.

Transferência para as quais as partes envolvidas não foram tidas nem achadas..

OK, baixou o ordenado liquido dos trabalhadores, e aligeiram-se as necessidades de tesouraria das empresas. Podemos debater a validade da medida, mas não me parece necessariamente mau, até porque afinal de contas a empresa continua a pagar o mesmo que eu... Para a reforma que, a existir, é minha, não é da empresa...

Se os patrões quiserem, podem compensar e amenizar a medida. (nem eu sou tão inocente :lol: )


Pá, é mau é... Por mim tanto eu como empresa pagavamos 0%... E até podiamos dividir 50/50! Pelo menos eram 50 certinhos... :mrgreen:


Só estou a dizer que o verdadeiramente preocupante para mim é descontar 36% pó galheiro... Caso venha a precisar, já ter voado todo! :lol:
 
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por LTCM » 14/9/2012 22:16

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por altrio » 14/9/2012 22:08

MarcoAntonio Escreveu:As pessoas levam sempre a peito (com ou sem razão) quando se lhes tira 10% do rendimento líquido.


As pessoas levam mais a peito quando vêem os que têm mais do que elas a terem cortes inferiores. Tirando isto, aceitam mais ou menos bem.

Por isso é que a desvalorização da moeda funciona bem. Todos são cortados de igual forma.

Os funcionários do privado, a quem lhes começaram agora a cortar alguma coisa (quase nada, por sinal), já estavam psicologicamente preparados para um corte desta magnitude. Não estavam era à espera de que os seus patrões ficassem com mais e que certas classes tivessem sido quase ou nada atingidas.
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por pepi » 14/9/2012 22:05

pepi Escreveu:Catroga tvi24


Esta a tentar corrigir o tiro do ppc...
 
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por MarcoAntonio » 14/9/2012 22:03

HLopes4 Escreveu:Basicamente transferiu-se a responsabilidade pelos descontos para a SS para o trabalhador +1,25%.

Antes pagavamos 11%, agora 18%
Empresa pagava 11%, agora 5.25%



Não, antes a empresa descontava 23.75% e o empregado 11%. Agora a empresa desconta 18% e o empregado 18%.

O que é que isto significa?

Significa que o encargo bruto da empresa com o empregado baixou 5.75% e o rendimento líquido do empregado pelo trabalho na empresa baixou na ordem de 10%. A diferença que está entre uma coisa e a outra é basicamente o que vai para o Estado (e que subiu um pouco).


O recurso a termos como "distribuição de encargos" (ou responsabilidades) é uma linguagem equívoca neste contexto por motivos que me parecem óbvios: foi feito um contrato de trabalho entre o empregador e o empregado e que obviamente se baseavam em determinados pressupostos (as taxas anteriores) e que resultavam em que a empresa gastava x e o empregado recebia y.


Com esta alteração, o que aconteceu simplesmente é uma alteração desses pressupostos que existiam previamente e que resulta muito simplesmente em termos práticos em que a empresa passa a pagar menos ao empregado por decisão do Governo.


É isto que efectivamente acontece, nem tirar nem por, e utilizar outra linguagem até pode induzir em erro alguém julgando que o que está a acontecer é uma coisa diferente disso...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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por richardj » 14/9/2012 22:01

HLopes4 Escreveu:Basicamente transferiu-se a responsabilidade pelos descontos para a SS para o trabalhador +1,25%.

Antes pagavamos 11%, agora 18%
Empresa pagava 11%, agora 5.25%

É isto?? Se for isto por mim tudo bem... Quando a SS estourar vou bater-lhes à porta :lol:


Epá, mas mesmo que seja dar dinheiro à empresa! Prefiro dar dinheiro à minha empresa que para o buraco negro central a fundo perdido...


não

as empresas pagavam 23,75% e vão passar a pagar 18%
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por pepi » 14/9/2012 21:55

Catroga tvi24
 
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por Dom_Quixote » 14/9/2012 21:55

tavaverquenao2 Escreveu:O gaspar é que é o homem dos numeros, supostamente. Vão encosta-lo à parede: "Como é, isto resolve-se ou não?". :)


Tamosaverquenao! :)
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por Hramos3 » 14/9/2012 21:52

MarcoAntonio Escreveu:Claro que isto só deverá ocorrer em determinados casos e não de forma generalizada...


A ver vamos se não se torna a norma... :lol:
 
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por tava3 » 14/9/2012 21:51

O gaspar é que é o homem dos numeros, supostamente. Vão encosta-lo à parede: "Como é, isto resolve-se ou não?". :)
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por Hramos3 » 14/9/2012 21:51

Basicamente transferiu-se a responsabilidade pelos descontos para a SS para o trabalhador +1,25%.

Antes pagavamos 11%, agora 18%
Empresa pagava 11%, agora 5.25%

É isto?? Se for isto por mim tudo bem... Quando a SS estourar vou bater-lhes à porta :lol:


Epá, mas mesmo que seja dar dinheiro à empresa! Prefiro dar dinheiro à minha empresa que para o buraco negro central a fundo perdido...
 
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Re: Porca Miséria...

por Trisquel » 14/9/2012 21:49

tugadaytrader Escreveu:Cavaco convoca Conselho de Estado para sexta-feira


tavaverquenao2 Escreveu:Tique taque, tique taque. 8-)
:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

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O Gasparzinho também foi convocado!!!! =;
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Porca Miséria...

por L.S.S » 14/9/2012 21:44

Cavaco convoca Conselho de Estado para sexta-feira


tavaverquenao2 Escreveu:Tique taque, tique taque. 8-)
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por MarcoAntonio » 14/9/2012 21:38

HLopes4 Escreveu:Ok, já percebi.

O que ainda não percebo é porque é que tanta gente levou a peito.



As pessoas levam sempre a peito (com ou sem razão) quando se lhes tira 10% do rendimento líquido.

As críticas tendem a ter um formato quando esses 10% do rendimento líquido é retirado de uma forma, tendem a ter outro quando é retirado de outra...


HLopes4 Escreveu:Em vez de se chatearem por possivelmente não virem a receber reforma, ficam chateados por serem chamados a contribuir para ela + activamente?

Ou é a empresa que beneficia da nossa (hipotética) reforma?


As pessoas passaram a receber menos 10% do rendimento líquido. Quem passou a ficar com a maior parte dessa perda foi a empresa em que trabalham.

Para todos os efeitos (por meio do Estado, o Estado é o agente intermediário que estabeleceu isto) a empresa baixou-lhes o salário.

(pelo meio só uma pequena parte foi realmente para a segurança social, no meio disto é quase acessória essa parte)


A falha pode ser minha mas estou com dificuldade em entender a tua argumentação e a seguir o fio condutor...



HLopes4 Escreveu:Aliás, não é possível ao trabalhador negociar com o patrão qual o valor que o patrão desconta para a SS?


Não, os montantes (taxas) são definidos pelo Estado/Governo. Como é o Governo que decide isto, o que foi apresentado foi uma redução dos vencimentos dos patrões aos empregados.


HLopes4 Escreveu:O patrão não pode optar por manter? Ou mesmo aumentar o salário de forma a compensar, se assim quiser?


O patrão pode aumentar o salário mas as taxas mantê-se o que significa que para repor o salário no valor original (antes da medida do governo) a empresa terá de passar a ter um encargo com o empregado superior ao original.

Como já aleguei num dos posts o que pode ocorrer é uma outra situação (particularmente em determinado tipo de empresas, talvez nas mais pequenas) em que se passe a pagar por baixo da mesa ou em espécie (ajudas de custo, etc, que entram como encargos e não entram na folha salarial, com implicação nas taxas e respectivos descontos).

Claro que isto só deverá ocorrer em determinados casos e não de forma generalizada...
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por pepi » 14/9/2012 21:21

Bagao felix a mexer em varias feridas na SIC noticias...
 
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por Hramos3 » 14/9/2012 21:19

Ok, já percebi.

O que ainda não percebo é porque é que tanta gente levou a peito. Em vez de se chatearem por possivelmente não virem a receber reforma, ficam chateados por serem chamados a contribuir para ela + activamente?

Ou é a empresa que beneficia da nossa (hipotética) reforma?

Aliás, não é possível ao trabalhador negociar com o patrão qual o valor que o patrão desconta para a SS? Ou que a mesma seja bonificada com "anos de casa"? O patrão não pode optar por manter? Ou mesmo aumentar o salário de forma a compensar, se assim quiser?
 
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por alexandre7ias » 14/9/2012 21:15

F.H.C. critica austeridade de "sangue, suor e lágrimas"
Publicado hoje às 18:33
Pedro Sousa Tavares

O ex-Presidente do Brasil, Fernando Henrique Cardoso (FHC), considerou hoje que o plano de recuperação para Portugal implementado pelo Governo se baseia no "sangue, suor e lágrimas", defendendo a adoção de políticas que incentivem o crescimento económico e protejam os mais desfavorecidos.
FHC falava à chegada a um almoço integrado no ciclo de conferências "Os Portugueses em 2030", promovido pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, e no qual é um dos oradores convidados.

Presidente do Brasil em dois mandatos consecutivos, entre 1995 e 2002, nos quais teve de recorrer por três vezes à ajuda externa, Fernando Henrique Cardoso, contou que "no Brasil, a pobreza era muito grande", pelo que, defendeu, teve de adotar medidas para não penalizar e até proteger os mais desfavorecidos.

Quanto a Portugal, o político defendeu que "ninguém pode suportar por muito tempo" o tipo de austeridade em curso.
.


http://m.dn.pt/m/newsArticle?contentId=2770949&page=1
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por MarcoAntonio » 14/9/2012 21:11

HLopes4 Escreveu:
A TSU aumentou 1.25% ou seja:
as empresas pagam - 5.75%
o trabalhador paga + 7%.

É isto, não? Ou estou a ver mal a coisa?


É isso mas não era isso que eu o JMHP estava a descrever no pedaço de texto que citaste (aquela parte que colocaste a negrito).
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por Hramos3 » 14/9/2012 20:59

MarcoAntonio Escreveu:
HLopes4 Escreveu:Então mas o dinheiro não vai para a SS? O dinheiro vai para a SS à mesma, só que em vez de ser a empresa a pagar, é o trabalhador.


O que ele estava a dizer era aumentar 7% para entregar (líquidos) à SS, ou seja, mantendo o desconto do lado da entidade patronal.

O que aconteceu porém é que foi aumentado 7% ao trabalhador mas líquidos só vão 1.25% para a segurança social, o resto foi transferido para a entidade patronal.


Agora baralhaste-me todo.

A TSU aumentou 1.25% ou seja:
as empresas pagam - 5.75%
o trabalhador paga + 7%.

É isto, não? Ou estou a ver mal a coisa?
 
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