Caldeirão da Bolsa

OT - Políticas para Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Políticas para Portugal

por previsor » 27/6/2025 10:08

Andre Ventura sobre o poder das fake news quando ele ainda estava num dos partidos do “sistema” :

https://twitter.com/helena962459/status ... 91543?s=46

Basicamente, ele percebeu que eram poderosas porque não havia intermediários, as pessoas não tinham capacidade analítica e não existiam consequências legais, e anos mais tarde decidiu seguir por esse caminho.
O que é curioso no Ventura é que há muitas coisas que defende agora e que no passado defendia exatamente o contrário.
Eu acho que ele escolheu o lado que lhe dava mais dinheiro e acabou por gostar.
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 26/6/2025 22:04

Masterchief Escreveu:Achei uma piada imensa a esta noticia:

"Miranda Sarmento: Governo está a procurar despesa já existente para chegar aos 2% na defesa"
.
https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/miranda-sarmento-governo-esta-a-procurar-despesa-ja-existente-para-chegar-aos-2-na-defesa

Os políticos atualmente, e desde há alguns anos para cá, não estão interessados em governar mas mais em "contabilizar" a economia.
"Mascarar" e "deturpar" as contas conforme a sua conveniência. Foi isto que o Costa fez, e é isto que o Montenegro vai fazer. António Costa 2.0. Talvez um "poucochinho" melhor mas não muito...

Não têm um visão estratégica para o país. Ou se têm, não têm coragem de a implementar. Mas olhando para o exemplo do Passos Coelho, quem vai arriscar? O povo tem aquilo que merece e escolhe.


O Nuno Rogeiro falou disto na SIC e pelo que disse o que o Miranda Sarmento disse é normal.
Ele disse que até o novo aeroporto talvez possa ser incluído para os 5%.
Câmaras de vigilância também, etc…
Há muitas coisas que podem ser incluidas por isso é que têm de pesquisar bem o que podem incluir.

Pesquisei no chatgpt e mais uma vez nao desiludiu na resposta

Despesas que normalmente podem ser incluídas no “gasto em defesa” (NATO ou metas nacionais):

1. Orçamento militar direto

Salários das Forças Armadas

Aquisição e manutenção de equipamento militar (aviões, navios, tanques, drones, etc.)

Infraestruturas militares (bases, quartéis, centros de comando)

Missões internacionais (como no Mali, Líbano, Kosovo, etc.)

2. Investimento em ciberdefesa e tecnologia militar

Sistemas de cibersegurança e ciberdefesa

Desenvolvimento de software militar

Investimento em satélites e comunicações militares

3. Inteligência e segurança nacional

Despesas com serviços de informações militares

Algumas partes do orçamento do SIS e SIED (desde que ligados à defesa nacional)

4. Investigação e desenvolvimento (I&D)

Projetos de investigação em parceria com universidades ou empresas para fins militares

Apoios a indústrias de defesa (ex: OGMA, idD, etc.)

5. Infraestruturas estratégicas

Aeroportos e portos com uso militar ou duplo (militar e civil)

Caminhos de ferro e estradas com relevância estratégica

Exemplo atual: O novo aeroporto de Lisboa pode ser parcialmente incluído se for considerado uma infraestrutura com “valor estratégico para a defesa nacional”.

6. Segurança interna (parcialmente, se houver ligação à defesa)

Algumas despesas com a GNR (sobretudo nas unidades de natureza militar)

Câmaras de videovigilância em locais estratégicos (como portos ou zonas militares)

Despesas que normalmente NÃO são incluídas (ou só com muita justificação):

Polícia civil (PSP, PJ) – salvo em situações muito específicas

Justiça militar – apenas uma pequena parte

Segurança Social dos militares já reformados

Educação geral, mesmo que em academias militares (só parte dos custos)

Ajuda humanitária não ligada a operações militares
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 26/6/2025 20:19

PGR garante que abrirá inquérito a Montenegro "se houver fundamento": "Temos boa relação, mas não somos amigos"

Amadeu Guerra, em entrevista ao Observador, garante independência da averiguação preventiva ao primeiro-ministro e que não falou com Montenegro sobre o trabalho em curso. Diz que foram “pedidos muitos documentos” sobre a Spinunviva, que estão sob análise da PJ. E confirma que vai deixar de anunciar averiguações vindas de denúncias anónimas

https://expresso.pt/sociedade/justica/2 ... s-2cb8ff75


Talvez deixar de comunicar as averiguaçoes das denuncias anonimas nao faça com que as noticias deixem de aparecer, porque os jornalistas tambem costumam dar noticias sem dizer o nome das fontes, mas talvez tenha menos impacto mediatico
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard33 » 26/6/2025 18:27

Aos 3 600 milhões , notícia da tarde somar mais 300 milhões …

“ Rejeição de recurso da TAP entreabre a porta a indemnização para dois mil tripulantes”

Opcard33 Escreveu:

“ O custo da TAP poderá aumentar para os contribuintes, elevando a conta para
3,6 mil milhões de euros. Os cálculos são avançados pelo ‘Eco’, que dá conta de mais uma fatura que o Estado poderá vir a pagar no valor de 177 milhões de euros.

KLM (Países Baixos)
• O Estado holandês emprestou cerca de 3,4 mil milhões de euros (em garantias e linhas de crédito).
• A KLM já reembolsou tudo até 2023.
• Não foi dinheiro a fundo perdido.



Air France (França)
• Recebeu cerca de 7 mil milhões de euros em apoio.
• Também já reembolsou a totalidade, com juros.
• O Estado francês continua com uma participação acionista, mas o objetivo era sempre recuperar.



Lufthansa (Alemanha)
• Recebeu um pacote de 9 mil milhões de euros do Estado alemão.
• A Lufthansa reembolsou tudo em tempo recorde (até 2022).
• O Estado ainda ganhou lucros ao vender a participação com mais-valias.



Iberia / Air Europa (Espanha)
• A Iberia e a Air Europa receberam empréstimos garantidos pelo Estado.
• As ajudas foram limitadas e reembolsáveis.
• Nada a fundo perdido.



TAP (Portugal)
• Cerca de 3,2 a 3,6 mil milhões de euros injetados diretamente.
• Não há expectativa de reembolso.
• O Estado nacionalizou 100% da empresa.
• Agora prepara-se para privatizar até 51%… mas o que se vai recuperar disto é uma incógnita.



Conclusão

Portugal é mesmo um caso atípico:
• Nos outros países, houve apoios grandes, mas foram reembolsados — alguns Estados ainda lucraram.
• Em Portugal, foi uma injeção a fundo perdido, com grande custo para o contribuinte e sem garantias de retorno.
 
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 26/6/2025 11:42

Eu ainda acho possível que o Montenegro possa cair na tentação de provocar eleições antecipadas daqui a dois anos por causa da TAP, caso o PS com o novo líder mantenha a posição de não concordar com a privatização total. No entanto, historicamente é mais provável que o governo não caia no parlamento. Acho que nunca houve um caso de um primeiro ministro ter o governo derrubado duas vezes no parlamento. Por isso, acho mais provável que isso não aconteça. Se não conseguir privatizar totalmente nos próximos quatro anos, vai tentar depois.




Ontem à noite passei no Martim Moniz e um turista ao sair da praça viu-me e meteu conversa. Disse que havia muitos africanos lá. Na verdade, há mais asiáticos. Respondi que isso era mais naquela zona, e ele comentou apenas “políticas”. Não falámos mais sobre isso.

Mas pronto, vi um turista dinamarquês, alto e forte, um bocado constrangido a passar pelo Martim Moniz à noite e associou a presença de pessoas não brancas lá a políticas.

Aquela zona tem bastantes pessoas não brancas, ainda mais quando é há noite e há menos turistas. Quando fizerem o jardim aquilo fica com melhor aspecto. Durante as obras eles deixam de estar lá na praça.

As obras para o “Jardim do Mundo” no Martim Moniz estão previstas para começarem durante o ano de 2026, segundo a vereadora Joana Almeida . Espera-se que o projeto, vencedor em 2023, seja executado em 2026, com uma duração estimada de cerca de um ano .

Ou seja:
• Concursos e estudos até 2023/2024
• Projeto e licenciamento em 2025
• Obras em 2026, com duração aproximada de 12 meses

Portanto, a partir de início de 2026, o Martim Moniz deverá começar a transformar-se no tal jardim – e a intervenção deverá prolongar-se ao longo desse ano.
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard33 » 26/6/2025 8:34

Aos 3 600 milhões , notícia da tarde mais 300 milhões para …

“ Rejeição de recurso da TAP entreabre a porta a indemnização para dois mil tripulantes”


“ O custo da TAP poderá aumentar para os contribuintes, elevando a conta para
3,6 mil milhões de euros. Os cálculos são avançados pelo ‘Eco’, que dá conta de mais uma fatura que o Estado poderá vir a pagar no valor de 177 milhões de euros.

KLM (Países Baixos)
• O Estado holandês emprestou cerca de 3,4 mil milhões de euros (em garantias e linhas de crédito).
• A KLM já reembolsou tudo até 2023.
• Não foi dinheiro a fundo perdido.



Air France (França)
• Recebeu cerca de 7 mil milhões de euros em apoio.
• Também já reembolsou a totalidade, com juros.
• O Estado francês continua com uma participação acionista, mas o objetivo era sempre recuperar.



Lufthansa (Alemanha)
• Recebeu um pacote de 9 mil milhões de euros do Estado alemão.
• A Lufthansa reembolsou tudo em tempo recorde (até 2022).
• O Estado ainda ganhou lucros ao vender a participação com mais-valias.



Iberia / Air Europa (Espanha)
• A Iberia e a Air Europa receberam empréstimos garantidos pelo Estado.
• As ajudas foram limitadas e reembolsáveis.
• Nada a fundo perdido.



TAP (Portugal)
• Cerca de 3,2 a 3,6 mil milhões de euros injetados diretamente.
• Não há expectativa de reembolso.
• O Estado nacionalizou 100% da empresa.
• Agora prepara-se para privatizar até 51%… mas o que se vai recuperar disto é uma incógnita.



Conclusão

Portugal é mesmo um caso atípico:
• Nos outros países, houve apoios grandes, mas foram reembolsados — alguns Estados ainda lucraram.
• Em Portugal, foi uma injeção a fundo perdido, com grande custo para o contribuinte e sem garantias de retorno.
Editado pela última vez por Opcard33 em 26/6/2025 18:26, num total de 1 vez.
 
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 25/6/2025 17:29

Vão provavelmente haver propostas de leis do governo que deverão ser provavelmente aprovadas no parlamento contra a vinda de imigrantes e contra a atribuição de nacionalidade que o presidente da república ou o tribunal constitucional vao dizer que são inconstitucionais.
Estão a ir longe demais para agradar as pessoas que votam no chega achando que isso faz com que elas mudem para os partidos do governo, mas isso vai demorar anos a acontecer
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 25/6/2025 0:30

IL quer que se inclua nacionalidade nos relatórios sobre criminalidade e estatísticas da Justiça
Projeto dos Liberais deu hoje entrada no Parlamento para "melhorar o debate público e combater a desinformação", mas também aumentar a transparência e a eficácia das políticas públicas.

https://www.sapo.pt/noticias/atualidade ... da-justica
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 24/6/2025 16:56

Este é o novo Ferrari da polícia portuguesa. Os detalhes do supercarro da PSP
A frota de carros especiais da PSP voltou a crescer. Este Ferrari 488 GTB vai juntar-se assim à companhia do BMW i8 e do Ford Mustang V8 da polícia portuguesa.
https://www.razaoautomovel.com/noticias ... guesa-psp/


O Ferrari 488 GTB foi apreendido por crimes fiscais e económicos.
• O carro foi apreendido em 2017 pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
• Estava envolvido num processo relacionado com fraude fiscal e outros crimes económicos.
• Pertencia a uma empresa ou indivíduo alvo de investigação por evasão fiscal (informações detalhadas sobre o processo não foram divulgadas ao público).
• Ficou anos apreendido, até ser cedido à PSP em 2023, com autorização judicial, para fins institucionais e de sensibilização.



O que foi feito ao carro:
• Foi personalizado com as cores e logótipos da PSP, mas não teve alterações mecânicas.
• O custo foi praticamente zero para o Estado, exceto a transformação estética mínima.
• Está afeto à Divisão de Comunicação e Relações Públicas, usado em eventos, escolas, campanhas de segurança rodoviária e ações de proximidade.
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Re: Políticas para Portugal

por Masterchief » 21/6/2025 13:22

Achei uma piada imensa a esta noticia:

"Miranda Sarmento: Governo está a procurar despesa já existente para chegar aos 2% na defesa"
.
https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/miranda-sarmento-governo-esta-a-procurar-despesa-ja-existente-para-chegar-aos-2-na-defesa

Os políticos atualmente, e desde há alguns anos para cá, não estão interessados em governar mas mais em "contabilizar" a economia.
"Mascarar" e "deturpar" as contas conforme a sua conveniência. Foi isto que o Costa fez, e é isto que o Montenegro vai fazer. António Costa 2.0. Talvez um "poucochinho" melhor mas não muito...

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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 20/6/2025 19:20

“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 20/6/2025 19:10



Discurso líder do Vox (partido que os media consideram similar ao Chega em Espanha) no caso de corrupção que envolve os principais dirigentes do PSOE espanhol e a empresa Acciona (construtora com forte presença nas renováveis...).
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 20/6/2025 14:13

Talvez isto mostre que a maioria das pessoas que votam no Chega não o fazem por motivos ideológicos, embora essa leitura possa ser um pouco abusiva, pois só tem em conta uma sondagem e o Ventura acho que nem se vai candidatar a presidente da república.

Tenho alguma curiosidade em ver como o Gouveia e Melo vai lidar com o Ventura quando for presidente, mas talvez seja muito institucional e não vá haver atrito, apesar de não apreciar a ideologia do Chega

Henrique Gouveia e Melo continua na liderança das presidenciais com 27,3%, mas perde 8,3 pontos face a março. Já Luís Marques Mendes sobe para 18,5%, consolidando a sua posição. André Ventura desce para 8,4% e é agora ultrapassado por António José Seguro

https://amp.expresso.pt/politica/eleico ... s-a185fd61
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 18/6/2025 21:44

Governo adia privatização total da TAP devido à oposição do Chega e do PS
Programa do Governo inclui "primeira fase” da privatização da TAP, o que, apurou o DN, passa pela venda de uma participação minoritária (até 49%). Chega e PS tornam inviável venda de 100% da TAP.

https://www.dn.pt/economia/governo-adia ... ga-e-do-ps


Se o PS mantiver a oposição à privatização total da TAP, pode ser esse o motivo de futuras eleições. Acho que seria preferível que o novo líder não se opusesse, até porque mesmo países socialistas como Espanha e Noruega já o fizeram há muito.
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 18/6/2025 17:19

PMP69 Escreveu:O Grupo 1143, nasceu no seio da Juventude Leonina (Sporting).

Há uns bons anos, no seio do futebol, ouvia-se muito bandas como os Guarda de Ferro e Lusitanoi.

Pedro


E o porta-voz ou líder do grupo é o Mário Machado. Antes de existir o Chega, era militante do PNR. Depois passou a dizer aos membros do grupo para votarem no Chega
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Re: Políticas para Portugal

por PMP69 » 18/6/2025 14:35

O Grupo 1143, nasceu no seio da Juventude Leonina (Sporting).

Há uns bons anos, no seio do futebol, ouvia-se muito bandas como os Guarda de Ferro e Lusitanoi.

Pedro
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 18/6/2025 12:51

Se o PCP não foi ilegalizado nos anos 70 e 80, o Chega também não vai ser. Desde que a polícia faça o seu trabalho, acho que está tudo bem. Acho que não há nenhum risco para a democracia. Continuo a achar que a probabilidade de chegarem ao governo é extremamente baixa.

Apesar disso, acho um bocado estranho a polícia só ter intervindo agora, depois de eles falarem em invadir a assembleia da república e de os deixarem armar-se. A PJ disse que anda a monitorizar o grupo há 4 anos. Nas imagens divulgadas do material apreendido, vê-se além das armas e explosivos, livros sobre Hitler e cartazes do grupo 1143.

As pessoas que agrediram o ator, ligadas a outro grupo Blood & Honour (Sangue e Honra) também tinham autocolantes de um grupo chamado Reconquista.

Por aqui da para ver que os diversos grupos que existem têm ligação
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Re: Políticas para Portugal

por Shimazaki_2 » 18/6/2025 10:50

Até agora o grande problema tem sido os outros partidos e não o chega, parece uma boa forma de desviar as atenções...
 
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Re: Políticas para Portugal

por Neftis » 18/6/2025 10:45

O Chega é um partido perigoso, insidioso e sonso, para não espantar a "caça" de incautos e ignorantes que se dizem fartos dos partidos tradicionais. Essa Rita Matias então é uma fanática. Em privado é muito pior do que o que parece em público, que já é suficientemente mau. Ainda ontem no Parlamento, quando foi acusado de querer mudar o regime, Ventura fez-se de parvo, como se o Chega fosse um partido como os outros, só porque os seus não comem criancinhas ao pequeno-almoço.

É o toca e foge. Às segundas, quartas e sextas o Chega não celebra o 25 de Abril, compara mal a Democracia com o Estado Novo, só há corrupção nos últimos 50 anos e o que o país precisa é da Quarta República. Às terças e quintas, o Chega é um partido responsável, disponível para fazer reformas e negociar. Se fosse jornalista, eu não largava o Ventura e não lhe perguntava outra coisa senão que reformas é que ele quer fazer. Sim, porque agora está na moda ser a favor de reformas, pois então, sejam claros. Que reformas é que o Ventura quer? Deixem de ser microfones ambulantes e confrontem esta gente!

E não tenho dúvidas de que o sucesso do Chega tem contribuído para a degradação do discurso político, até para a falta de maneiras e de educação que passou a ser normal na sociedade, porque se normalizou no espaço público. O retrocesso civilizacional leva ao aparecimento e ascensão desta escumalha partidária, mas a sua normalização e aceitação achincalha e rebaixa tudo o resto. Por isso Portugal está um país cada vez mais violento, intolerante e mesquinho.

Muita atenção à quantidade de polícias e militares que são do Chega e de extrema-direita. Foram eles que fizeram do Chega o que é hoje. Por mim, esse partido era ilegalizado. Não quero saber se são muitos, se são poucos. São demais e não servem para nada.
 
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 17/6/2025 21:01

Manuel Matias, pai de Rita Matias, é um dos apoiantes do Grupo Armilar Lusitano.

O pai da deputada do Chega aparece como integrante do grupo do facebook do Armilar Lusitano que, segundo a CTMV, é um “grupo fechado e que só podem aceder aqueles que os líderes permitiram.
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 17/6/2025 12:42

Seis membros do Movimento Armilar Lusitano, um movimento de extrema-direita, foram detidos pela Polícia Judiciária (PJ) por crimes relacionados com atividades terroristas e discriminação, anunciou a autoridade, esta terça-feira.
O CM sabe que um dos detidos é um chefe da PSP em comissão de serviço na Polícia Municipal de Lisboa. Tem entre 40 e 45 anos e será presente a juíza esta terça-feira assim como os outros cinco elementos do grupo.

https://www.cmjornal.pt/portugal/amp/de ... criminacao
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 16/6/2025 19:11

Quando se tira poder à polícia para intervir em n situações e quando se acusam os polícias por prenderem pessoas em flagrante delito, então criamos uma desculpabilização e desvirtualização de tudo o que é lei e regras!!!!
E isto começa logo nas escolas, onde um aluno insulta os professores sem que nada lhe aconteça ou possa acontecer!!!!

Uma sociedade organizada e respeitadora, faz-se, mas não é a partir da idade adulta que a sociedade é preparada...
 
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 16/6/2025 11:44

É o terceiro caso de violência de extrema-direita em quatro dias. Um elemento de um grupo neonazi agrediu um cidadão durante o dia, no centro histórico de Guimarães.

https://expresso.pt/sociedade/seguranca ... 1750006665

Homem agredido por neonazi em Guimarães era perseguido há um ano: "Esta malta sente-se impune"

https://sicnoticias.pt/pais/2025-06-16- ... 1750067461


Também mataram um tipo do Bangladesh, mas o motivo não parece ter sido racial. Assaltaram o espaço dele, ele foi atrás deles e um deles deu-lhe três tiros

Homem morto a tiro na própria mercearia no Feijó em Almada. Mulher e filhas menores assistiram a tudo
https://www.cmjornal.pt/portugal/amp/ho ... tiu-a-tudo
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard33 » 16/6/2025 9:06

Um artigo de uma professora da universidade do Minho que me fez deixar de pensar nos mercados por momentos .

« A construção da nação foi uma condição necessária para o surgimento das democracias: não há democracia sem estado-nação porque não é possível tomar decisões com regras democráticas sem uma cultura amplamente partilhada. E essa cultura partilhada pressupõe uma série de elementos – como história, língua, costumes – que resultam de processos de sociabilidade natural.

Ao contrário da ilusão racionalista, não somos seres atomizados que escolhem racionalmente o espaço cultural a que querem pertencer: nós tornamo-nos indivíduos a partir de um espaço cultural. E o trabalho de Yasuko Minoura revela que há um espaço etário definido para a formação dessa identidade cultural, cujo momento crucial é entre os 9 e 14 anos. Isto significa que se uma criança for levada para um outro espaço cultural muito antes dos 14, ela adotará, tendencialmente e se integrada, os valores do novo espaço cultural; mas após aquele limite máximo, a identidade daquele que imigra será sempre, no máximo, dividida e quanto mais velhos ficamos, menos é possível que uma nova cultura se possa inscrever na nossa identidade.

Estas informações ajudam-nos a compreender o que faz de nós um português, um inglês ou um indiano: a imersão cultural naquele período-chave é fundamental e após aquele momento todas as outras culturas passam a ser vistas de fora – como sabemos falando com um adulto que viva em Portugal, mesmo que há muitos anos: pode sentir-se cada vez mais perto da cultura portuguesa, mas há um sentimento de alteridade que nunca é ultrapassável. Ou com os nossos emigrantes, que repetem a experiência em sentido inverso.

Nenhum documento escrito altera esta realidade. E embora a comunidade possa reconhecer, excecionalmente, a cidadania a alguém de fora, sabemos que se trata de um estatuto diferente.

A ideia de um universalismo português é poeticamente interessante e pode ter tido o seu momento histórico, mas é biologicamente errada e politicamente inútil perante os novos desafios: o que é universal é o facto de todos os homens se organizarem em comunidades morais, que se distinguem umas das outras, e se comprometerem dentro da sua comunidade moral sabendo que dela depende a sua sobrevivência. É por isso que nos dispomos a fazer sacrifícios por ela e sentimos uma elevação espiritual que resulta desse comprometimento coletivo: dentro de uma comunidade, tornamo-nos mais do que este corpo que envelhece e desaparecerá e isso põe-nos em contacto com algo superior.



No momento em que os paraquedistas desfilavam à frente do Presidente da República, a televisão mostrou um Marcelo emocionado. Muitos portugueses sentiram o mesmo. E as razões são biológicas: essas emoções de pertença a um grupo, ao nosso grupo, são espoletadas pelo uniforme semelhante, pelo movimento síncrono, pelas vozes a cantar em simultâneo. E não há nada de errado nisso, antes nos eleva porque deixamos de ser seres mesquinhos à procura de reconhecimento social na internet. O que há de errado é dizer à frente desses jovens, que estão dispostos a morrer pela Pátria, que não há quem possa dizer que é mais português. Eu não teria esse descaramento.
 
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 14/6/2025 13:58

Issas cunhagens são completamente distorcidas.

O Chega é um partido com um perfil extremamente socialista, tal como o PSD e inclusivamente a IL. Todos eles defendem um estado social forte.

O Chega a favor de pensões mais altas e faz constantemente campanha. Também não é contra RSI desde que seja para portugueses nativos.
Defende também nacionalização de empresas como a TAP. Alinhado com PCP, BE.
Também é critico do capitalismo novamente em linha com PCP, BE, Livre embora seja mais alinhado com taxar empresas do que trabalhadores exactamente como o PCP.

Então porque meter uns na extrema esquerda e outros na extrema direita? (quer dizer extrema esquerda nem existe na boca dos jornalistas, nem da generalidade dos portugueses...)

Porque o BE, Livre, PS são a favor de descriminação racial positiva para os não brancos e o Chega pelos brancos?

Honestamente parece-me que é o único critério que realmente os diferencia.

Vou mas é tocar viola que me limpa a alma que a politica é suja e para acéfalos oportunistas. Um dia sonho com uma IA que acabe com esses cargos que são a pior cara da humanidade.
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