Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
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"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
Nesta altura de grave turbulência, quais os pontos que o Governo tem que melhorar rapidamente:
- Definir e implementar uma politica Europeia - tem que lutar por ter uma voz ativa no seio da união Europeia;
- Perceber porque motivo este ano errou estrondosamente em praticamente todos os indicadores principais do OE 2012 - taxa de desemprego, défice (principalmente as receitas), variação do PIB;
- Assegurar que no OE 2013 não comete os mesmos erros - por exemplo: a meta de desemprego definida para o final de 2013 é super ambiciosa;
- Lutar por alterar o Plano de Austeridade definido com a Troika - visto que é evidente que o Plano tem problemas de base graves- a táctica do "bom aluno" falhou redondamente na 5ª avaliação da Troika;
- Os partidos da Governação deixarem de andar a "brincar" aos Governos. Foi o PSD e o CDS que criaram a presente crise política em exclusivo. O PSD E CDS portam-se como autênticos miúdos.
- Atacar finalmente os interesses instalados. Demonstrar que não são os partidos, as grandes empresas e um número de famílias que mandam em Portugal;
- Atuar com muito maior competência: casos como a RTP, TSU e agora da venda da CGD, são tratados com um amadorismo e incompetência gritante e por isso temos o povo em manifestações;
- Reformular com pés e cabeça o Estado.
Se o Governo não melhorar rapidamente nestes pontos, duvido que sobreviva até dezembro de 2013. E a culpa não é da oposição, do povo, a CULPA É TOTALMENTE do PSD e CDS.
No atual Governo, tirando Paulo Macedo que demonstra qualidade, muito qualidade, o resto é muito fraco - por isso uma remodelação é fundamental para tentar uma viragem.
O Governo tem o futuro nas mãos - que se deixe de queixinhas e assuma as suas responsabilidades.
- Definir e implementar uma politica Europeia - tem que lutar por ter uma voz ativa no seio da união Europeia;
- Perceber porque motivo este ano errou estrondosamente em praticamente todos os indicadores principais do OE 2012 - taxa de desemprego, défice (principalmente as receitas), variação do PIB;
- Assegurar que no OE 2013 não comete os mesmos erros - por exemplo: a meta de desemprego definida para o final de 2013 é super ambiciosa;
- Lutar por alterar o Plano de Austeridade definido com a Troika - visto que é evidente que o Plano tem problemas de base graves- a táctica do "bom aluno" falhou redondamente na 5ª avaliação da Troika;
- Os partidos da Governação deixarem de andar a "brincar" aos Governos. Foi o PSD e o CDS que criaram a presente crise política em exclusivo. O PSD E CDS portam-se como autênticos miúdos.
- Atacar finalmente os interesses instalados. Demonstrar que não são os partidos, as grandes empresas e um número de famílias que mandam em Portugal;
- Atuar com muito maior competência: casos como a RTP, TSU e agora da venda da CGD, são tratados com um amadorismo e incompetência gritante e por isso temos o povo em manifestações;
- Reformular com pés e cabeça o Estado.
Se o Governo não melhorar rapidamente nestes pontos, duvido que sobreviva até dezembro de 2013. E a culpa não é da oposição, do povo, a CULPA É TOTALMENTE do PSD e CDS.
No atual Governo, tirando Paulo Macedo que demonstra qualidade, muito qualidade, o resto é muito fraco - por isso uma remodelação é fundamental para tentar uma viragem.
O Governo tem o futuro nas mãos - que se deixe de queixinhas e assuma as suas responsabilidades.
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mais_um Escreveu:JMHP Escreveu:
Basta recordar as penúltimas eleições em 2010 quando Sócrates foi eleito para um 2º mandato depois de todas as polémicas, nomeadamente da sua licenciatura (idêntico ao caso Relvas) ou as suspeitas sobre o seu envolvimento no caso Freeport que chegou à sua família.
O resultado dessas eleições todos conhecemos, assim como foi desprezada e ridicularizada com bastante suporte da imprensa a oposição derrotada liderada pela Manuela Ferreira Leite, que na altura era apelidada de velha, fria e que as suas politicas nos conduziria à austeridade.
Dois exemplos entre muitos outros ao longo da ultima década... Até um cego diria... "Estava-se mesmo a ver o que viria a seguir!.."
Confesso que fico surpreendido com a memoria curta ou selectiva de algumas pessoas, como aparentemente é o teu caso.
Vejamos, a MFL foi "apenas" ministra das finanças de um governo liderado por um 1º ministro que dizia que o país estava de tanga, no entanto muitas das PPP rodoviárias que hoje estamos com dificuldades em pagar e em renegociar foram aprovadas por ela. (as PPP rodoviárias do Sócrates ainda não as começamos a pagar).
Esse governo foi o mesmo que aprovou...4 ligações TGV a Espanha, se bem me lembro!
Posso continuar com mais uns exemplos "engraçados" mas penso que por agora é suficiente. Resumindo a MFL não é diferente dos outros políticos que nos tem governado, viveu sempre há custa do Estado, quando saiu do governo foi sempre para empresas relacionadas com a área de governação dela. Diz uma coisa na oposição, faz o contrario quando está no governo. Como vês ,não é diferente dos outros.
A referencia apenas à ultima década é por .... seres novo? teres tido uma "branca" sobre os acontecimentos das outras três décadas anteriores? Ou por partidarite crónica?![]()
Mais_um penso que fui bem claro no meu ultimo paragrafo:
"Dois exemplos entre muitos outros ao longo da ultima década..."
Tenho 41 anos, não sou partidário, nunca fui e conheço muito bem a história ao longo das ultimas décadas.
Não se trata de memoria selectiva ou interesse politico, foi apenas um referencia ás penúltimas eleições que na minha opinião marcaram decididamente os anos seguintes de forma mais desastrosa.
Nada me motiva a favor da MFL, inclusive fui bastante critico neste tópico das suas declarações recentes face ao governo e situação pais, pois entendo que tanto ela como outros governantes do passado também repartem responsabilidades pela actual grave situação do país.
Estou de acordo contigo quando referes que a MFL é mais uma entre muitos outros políticos que cuidam do seu ciclo de interesses e que por vezes muitas das suas declarações entram em contradição com os seus actos governativos do passado.
Já agora... As PPPs assinadas por Sócrates são as tais que a partir de 2014 (por mera coincidência... 2013 seria ano de eleitoral legislativo) irão agravar o défice em 2 mil milhões de Euros anuais ao longo das próximas décadas?!
JMHP Escreveu:
Basta recordar as penúltimas eleições em 2010 quando Sócrates foi eleito para um 2º mandato depois de todas as polémicas, nomeadamente da sua licenciatura (idêntico ao caso Relvas) ou as suspeitas sobre o seu envolvimento no caso Freeport que chegou à sua família.
O resultado dessas eleições todos conhecemos, assim como foi desprezada e ridicularizada com bastante suporte da imprensa a oposição derrotada liderada pela Manuela Ferreira Leite, que na altura era apelidada de velha, fria e que as suas politicas nos conduziria à austeridade.
Dois exemplos entre muitos outros ao longo da ultima década... Até um cego diria... "Estava-se mesmo a ver o que viria a seguir!.."
Confesso que fico surpreendido com a memoria curta ou selectiva de algumas pessoas, como aparentemente é o teu caso.
Vejamos, a MFL foi "apenas" ministra das finanças de um governo liderado por um 1º ministro que dizia que o país estava de tanga, no entanto muitas das PPP rodoviárias que hoje estamos com dificuldades em pagar e em renegociar foram aprovadas por ela. (as PPP rodoviárias do Sócrates ainda não as começamos a pagar).
Esse governo foi o mesmo que aprovou...4 ligações TGV a Espanha, se bem me lembro!
Posso continuar com mais uns exemplos "engraçados" mas penso que por agora é suficiente. Resumindo a MFL não é diferente dos outros políticos que nos tem governado, viveu sempre há custa do Estado, quando saiu do governo foi sempre para empresas relacionadas com a área de governação dela. Diz uma coisa na oposição, faz o contrario quando está no governo. Como vês ,não é diferente dos outros.
A referencia apenas à ultima década é por .... seres novo? teres tido uma "branca" sobre os acontecimentos das outras três décadas anteriores? Ou por partidarite crónica?


"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Quico Escreveu:Os meninos betinhos do Bloco e das T-shirts do Che Gevara, que gostam de brincar às "manifs" e às revoluções, de lencinho palestiniano a tapar a cara, haviam de levar com uma revolução a sério nas trombas, com a correspondente guerra civil, que eu aí queria-os ver...
É muito bonito andar a planear acções revolucionárias nos fóruns e no FB, a teclar nos seus gadgets e a surfar nas Wi-Fi que o capitalismo lhes dá, mas quando a realidade lhes cair em cima... até se borram todos.
Se achas que aquele milhão de pessoas nas ruas foi obra do be, acredito que haja quem esteja preocupado. Tenho uma vaga ideia de que quem se borrou todo noutros tempos não foi a malta da rua, digo eu.

Plan the trade and trade the plan
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Eu que tenho meia manifestação no activo, por iniciativa de terceiros, fui levado da minha escola com os meus 16 anos não achei graça.
Lendo mais tarde estas linhas do Pessoa percebi o porque.
Pensem nisto:
"...Toda a manifestação é um corro-a-salvar-te de quem não pensa contribuir para a salvação senão com palmas e vivas..."
A Ilusão Política das Grandes Manifestações Populares
"Nisto de manifestações — ia eu dizendo — o difícil é interpretá-las. Porque, por exemplo, uma manifestação conservadora é sempre feita por mais gente do que toma parte nela. Com as manifestações liberais sucede o contrário.
A razão é simples. O temperamento conservador é naturalmente avesso a manifestar-se, a associar-se com grande facilidade; por isso, a uma manifestação conservadora vai só um reduzido número da gente que poderia, ou mesmo quereria, ir. O feitio psíquico dos liberais é, ao contrário, expansivo e associador; as manifestações dos "avançados" englobam, por isso, os próprios indiferentes de saúde, a quem toda a vitalidade acena.
Isto, porém, é o menos.
O melhor é que, para quem pensa, o único sentido duma manifestação importante é demonstrar que a corrente da opinião contrária é muito forte.
Ninguém arranja manifestações em favor de princípios indiscutíveis. Tão pouco se aglomeram vivas em torno a um homem a quem é feita uma oposição sem relevo ou importância.
Não há manifestações a favor de alguém; todas elas são contra os que estão contra esse alguém. É por isso este, não o "homenageado", quem fica posto em relevo. Quanto maior a manifestação, mais fraco está o visado; maior se sente a força que se lhe opõe. Toda a manifestação é um corro-a-salvar-te de quem não pensa contribuir para a salvação senão com palmas e vivas.
É este o ensinamento que toda a criatura lúcida tira das manifestações populares.
Quando a uma criatura, que está em evidência ou regência, se faz uma manifestação que resulta pequeníssima, conte tal criatura com o apoio dum país inteiro. Se a manifestação fosse grande, tremesse então. É que os seus partidários teriam sentido, por uma intuição irritada, a grandeza da oposição a ele, e isso os chamaria em peso para a rua, para, com suas muitas palmas e vivas, aumentar a ele e a si próprio a ilusão duma confiança que enfraquece.
Fernando Pessoa, in 'Idéias Políticas'
Lendo mais tarde estas linhas do Pessoa percebi o porque.
Pensem nisto:
"...Toda a manifestação é um corro-a-salvar-te de quem não pensa contribuir para a salvação senão com palmas e vivas..."
A Ilusão Política das Grandes Manifestações Populares
"Nisto de manifestações — ia eu dizendo — o difícil é interpretá-las. Porque, por exemplo, uma manifestação conservadora é sempre feita por mais gente do que toma parte nela. Com as manifestações liberais sucede o contrário.
A razão é simples. O temperamento conservador é naturalmente avesso a manifestar-se, a associar-se com grande facilidade; por isso, a uma manifestação conservadora vai só um reduzido número da gente que poderia, ou mesmo quereria, ir. O feitio psíquico dos liberais é, ao contrário, expansivo e associador; as manifestações dos "avançados" englobam, por isso, os próprios indiferentes de saúde, a quem toda a vitalidade acena.
Isto, porém, é o menos.
O melhor é que, para quem pensa, o único sentido duma manifestação importante é demonstrar que a corrente da opinião contrária é muito forte.
Ninguém arranja manifestações em favor de princípios indiscutíveis. Tão pouco se aglomeram vivas em torno a um homem a quem é feita uma oposição sem relevo ou importância.
Não há manifestações a favor de alguém; todas elas são contra os que estão contra esse alguém. É por isso este, não o "homenageado", quem fica posto em relevo. Quanto maior a manifestação, mais fraco está o visado; maior se sente a força que se lhe opõe. Toda a manifestação é um corro-a-salvar-te de quem não pensa contribuir para a salvação senão com palmas e vivas.
É este o ensinamento que toda a criatura lúcida tira das manifestações populares.
Quando a uma criatura, que está em evidência ou regência, se faz uma manifestação que resulta pequeníssima, conte tal criatura com o apoio dum país inteiro. Se a manifestação fosse grande, tremesse então. É que os seus partidários teriam sentido, por uma intuição irritada, a grandeza da oposição a ele, e isso os chamaria em peso para a rua, para, com suas muitas palmas e vivas, aumentar a ele e a si próprio a ilusão duma confiança que enfraquece.
Fernando Pessoa, in 'Idéias Políticas'
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Quico Escreveu:Os meninos betinhos do Bloco e das T-shirts do Che Gevara, que gostam de brincar às "manifs" e às revoluções, de lencinho palestiniano a tapar a cara, haviam de levar com uma revolução a sério nas trombas, com a correspondente guerra civil, que eu aí queria-os ver...
É muito bonito andar a planear acções revolucionárias nos fóruns e no FB, a teclar nos seus gadgets e a surfar nas Wi-Fi que o capitalismo lhes dá, mas quando a realidade lhes cair em cima... até se borram todos.
Quico a falar assim, ficas desde já convidado para o almoço capitalista mensal que fazemos aqui na margem sul com pessoas selecionadas...

Lose your opinion, not your money
Quico Escreveu:Os meninos betinhos do Bloco e das T-shirts do Che Gevara, que gostam de brincar às "manifs" e às revoluções, de lencinho palestiniano a tapar a cara, haviam de levar com uma revolução a sério nas trombas, com a correspondente guerra civil, que eu aí queria-os ver...
É muito bonito andar a planear acções revolucionárias nos fóruns e no FB, a teclar nos seus gadgets e a surfar nas Wi-Fi que o capitalismo lhes dá, mas quando a realidade lhes cair em cima... até se borram todos.
Lá estás tu com o teu mau feitio...

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Os meninos betinhos do Bloco e das T-shirts do Che Gevara, que gostam de brincar às "manifs" e às revoluções, de lencinho palestiniano a tapar a cara, haviam de levar com uma revolução a sério nas trombas, com a correspondente guerra civil, que eu aí queria-os ver...
É muito bonito andar a planear acções revolucionárias nos fóruns e no FB, a teclar nos seus gadgets e a surfar nas Wi-Fi que o capitalismo lhes dá, mas quando a realidade lhes cair em cima... até se borram todos.
É muito bonito andar a planear acções revolucionárias nos fóruns e no FB, a teclar nos seus gadgets e a surfar nas Wi-Fi que o capitalismo lhes dá, mas quando a realidade lhes cair em cima... até se borram todos.
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Não sou dos que acham que estamos perto do fim.
Portugal passou por muitas fases parecidas como esta e sempre conseguiu dar a volta por cima. Desta vez não será diferente.
Alguns de nós, na sua curta vida já sofreram na pele, privações superiores às actuais. Recordo o período Salazarista, o regresso de um milhão de "retornados" das ex-colónias, a época quente do PREC, a perda de independência económica com a entrada do FMI...
Estes são tempos duros mas é em tempos austeros como estes que se moldam os HOMENS.
Portugal passou por muitas fases parecidas como esta e sempre conseguiu dar a volta por cima. Desta vez não será diferente.
Alguns de nós, na sua curta vida já sofreram na pele, privações superiores às actuais. Recordo o período Salazarista, o regresso de um milhão de "retornados" das ex-colónias, a época quente do PREC, a perda de independência económica com a entrada do FMI...
Estes são tempos duros mas é em tempos austeros como estes que se moldam os HOMENS.
A Woman is the most valuable asset a man will ever own, it's only a shame that some of us only realise that when she is gone..
alexandre7ias Escreveu:Nos próximos dias, vou gostar de ver todos os que podem a lançar o medo no povo!
Um povo sem nada, de nada tem medo!
Venha de lá o caos, o fim de Portugal. Vai ser o fim do mundo.
Acham que vamos ficar como no tempo da ditadura ou pior já agora?
Não é uma questão de lançar o medo! Basta olhar para os períodos da história onde os países entraram em crises políticas sucessivas ou então quando entraram em banca rota e deixaram de cumprir compromissos internacionais (e isto não aconteceu lá fora... aconteceu também em Portugal).
As ideias, ideologias, orientações políticas podem ser muito vastas e todas darem uma solução diferente, contudo a história é o nosso melhor exemplo daquilo que poderemos ter pela frente se não agirmos com consciência e sentido patriótico.
O povo tem é de diferenciar o que são movimentos políticos de oposição só para gerar confusão e aquilo que são movimentos de contestação sobre o que está mal... e lutar por aquilo que acha correcto mas com consciência.
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Satânicos!
Esse pasquim é controlado pela seita satânica da maçonaria.
Esse tipo de votações só serve para entreter o gado, não tem qualquer validade, é tudo manipulado ao seu belo prazer.
O povo burro que abra os olhos, enquanto esses políticos corruptos não sentarem o cu num mocho nunca vamos sair do atoleiro em que estamos enterrados...
Esse tipo de votações só serve para entreter o gado, não tem qualquer validade, é tudo manipulado ao seu belo prazer.
O povo burro que abra os olhos, enquanto esses políticos corruptos não sentarem o cu num mocho nunca vamos sair do atoleiro em que estamos enterrados...
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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- Localização: 10
Caso existam duvidas sobre a mentalidade tuga:
José Sócrates votado como melhor líder do PS
Económico
21/09/12 17:00
Numa luta renhida até ao último minuto, José Sócrates fica na frente da votação "Qual o melhor líder do PS?" em empate técnico com António José Seguro.
O último primeiro-ministro socialista ficou em primeiro lugar com 23990 votos, seguido de muito perto pelo actual secretário-geral do PS, António José Seguro, que conquistou 23559 votos.
Os resultados da votação, que arrancou segunda-feira e terminou hoje às 17h, deixam evidente que os leitores votaram em força nos dois últimos líderes do PS e nas duas principais correntes dentro do partido. Isso não aconteceu na votação da semana passada, em que os leitores elegeram Sá Carneiro como o melhor presidente social-democrata. Passos Coelho ficou no segundo posto.
Em terceiro lugar, muito longe de Sócrates e Seguro, ficou António Guterres, agora Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, com apenas 668 votos.
A uma distância ainda maior ficaram os antigos Presidentes da República Jorge Sampaio (468 votos) e Mário Soares (430 votos).
Os últimos lugares ficaram para Ferro Rodrigues (331 votos), que se demitiu do PS quando Sampaio nomeou Santana Lopes primeiro-ministro, e Vítor Constâncio (244 votos), que transitou recentemente do Banco de Portugal para o Banco Central Europeu (BCE).
In Economico
José Sócrates votado como melhor líder do PS
Económico
21/09/12 17:00
Numa luta renhida até ao último minuto, José Sócrates fica na frente da votação "Qual o melhor líder do PS?" em empate técnico com António José Seguro.
O último primeiro-ministro socialista ficou em primeiro lugar com 23990 votos, seguido de muito perto pelo actual secretário-geral do PS, António José Seguro, que conquistou 23559 votos.
Os resultados da votação, que arrancou segunda-feira e terminou hoje às 17h, deixam evidente que os leitores votaram em força nos dois últimos líderes do PS e nas duas principais correntes dentro do partido. Isso não aconteceu na votação da semana passada, em que os leitores elegeram Sá Carneiro como o melhor presidente social-democrata. Passos Coelho ficou no segundo posto.
Em terceiro lugar, muito longe de Sócrates e Seguro, ficou António Guterres, agora Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, com apenas 668 votos.
A uma distância ainda maior ficaram os antigos Presidentes da República Jorge Sampaio (468 votos) e Mário Soares (430 votos).
Os últimos lugares ficaram para Ferro Rodrigues (331 votos), que se demitiu do PS quando Sampaio nomeou Santana Lopes primeiro-ministro, e Vítor Constâncio (244 votos), que transitou recentemente do Banco de Portugal para o Banco Central Europeu (BCE).
In Economico
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
Lion_Heart
Porca Miséria...
Qual é a cacetada que vamos levar agora?
Não há milagres....
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O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
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"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
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"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
Augusto Mateus defende alterações à TSU como medida de curto prazo
A longo prazo, o aumento das contribuições dos trabalhadores para a Segurança Social e a redução para empregadores não é sustentável, mas no curto prazo permite aliviar as empresas, defende o economista Augusto Mateus.
“Como medida de longo prazo não é defensável, porque se eu baixo os salários ofereço uma redução de custos que não está baseada na eficiência. Mas como medida de curto prazo não devia ser defenestrada”, advogou Augusto Mateus, explicando, ao Negócios, que a medida serve de “alívio de tesouraria” para as empresas que se estão a ressentir com a diminuição do poder de compra dos portugueses, fruto das medidas de austeridade.
O economista deixou contudo críticas à forma como o processo foi conduzido. Para o Augusto Mateus esta medida só podia ser apresentada “depois de o Governo explicar a situação aos portugueses. Só depois de os ter conquistado”, dizendo, por exemplo, que “abaixo dos 700 euros ninguém seria afectado”.
Quanto à polémica dos últimos dias em torno da medida, o economista diz tratar-se de “uma tempestade num copo de água, que exprime a insuficiente percepção da sociedade portuguesa de que a montanha que estávamos a subir empinou”.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=580047
Augusto Mateus: "Portugal é mais China do que pensamos"
O preço base do iPhone nos Estados Unidos ronda os 499 dólares (384 euros). A China exporta-o por 135 dólares (103 euros). E destes 135 dólares, os chineses pagam 112 dólares (86 euros) à Coreia – pelo ecrã –, a Taiwan e ao Japão – pelos componentes e chips. Resumindo, quem mais fica a ganhar são os Estados Unidos e não quem exporta o produto, neste caso a China. O exemplo foi dado ao Negócios pelo economista e professor Augusto Mateus, para ilustrar aquilo que acontece em Portugal.
“Portugal anda a fazer um pouco de China. Portugal é mais China do que pensamos”, frisou o economista, sustentando a afirmação com os dados apresentados no estudo que lhe foi encomendado pela Caixa Geral de Depósitos (CGD), “Exportação, valor e crescimento”.
De acordo com o estudo, antecipado ao Negócios, entre 1986 e 2008 registou-se um aumento do conteúdo importado da produção nacional de 12,6% para 14,6%. Esta trajectória assumiu uma expressão mais significativa na exportação (20,2% em 1986 e 25,9% em 2008) e se nos focarmos apenas na secção exportadora na indústria, a análise revela que, neste período, o conteúdo importado subiu de 25,5% para 38,2%.
Nestas duas décadas, por cada cinco exportações a mais efectuadas pela indústria portuguesa, quatro foram de conteúdo importado. As indústrias de baixa tecnologia têm sido, de resto, as únicas com maior peso na incorporação de valor acrescentado nacional do que na incorporação de importações intermédias.
O contributo global da exportação para o valor acrescentado desceu de 21% em 1986 para menos de 17% em 2005.
E é na forte componente da importação nos bens exportados que reside um dos principais problemas da economia nacional, resumiu Augusto Mateus, pois “o que faz a competitividade de uma empresa é o que vende sem ser comprado”.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=580035
Augusto Mateus: "Não podemos dizer ao sector automóvel para se internacionalizar ainda mais"
“Não podemos dizer ao automóvel para se internacionalizar ainda mais”. A frase é do economista Augusto Mateus que a sustenta com números: 84,9% do valor bruto de produção na fileira dos materiais de transporte (onde se inclui o automóvel) vem da exportação.
“Nós somos mais exportadores do que pensávamos. Se todo o País seguisse o exemplo da indústria, as exportações teriam um peso superior”, sublinhou o economista. Em 2008, as exportações davam um contributo – directo e indirecto – de 56,1% para o valor acrescentado bruto total da indústria. No conjunto da economia, esse peso era bastante inferior (18,5%), de acordo com os resultados do estudo coordenado pelo professor Augusto Mateus, “Exportação, valor e crescimento”, antecipado ao Negócios.
O estudo conclui assim que em causa “não está uma insuficiente intensidade exportadora no sector transacionável”. O problema é que a economia portuguesa no seu todo se “virou muito para dentro” e é preciso perceber em que sectores se pode pedir para aumentar a capacidade de internacionalização.
A análise ao mercado, ao longo das últimas 50 décadas, mostra que “as exportações portuguesas respondem aos estímulos mas são incapazes de consolidar as realizações alcançadas”.
Enquanto que em 1967 era a fileira do agroalimentar a liderar as exportações portuguesas, valendo 30% nas exportações totais de mercadorias, seguida do têxtil (cerca de 21%), em 2010, com estas duas grandes fileiras em queda, era a da química que mais pesava (perto de 20%), seguida dos equipamentos e produtos metálicos (15%).
Quanto aos destinos dos produtos portugueses, em 2010, os cinco principais mercados concentravam 62% das exportações, com a área do Euro e a União Europeia a 15 como maiores compradores.
Olhando para a evolução da abertura comercial da economia portuguesa pelas exportações verifica-se que o peso das exportações de bens e serviços no Produto Interno Bruto (PIB) atingiu os 30,9% em 2010, contra os 15,6% em 1960.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=580039
Portugal deve exportar mais bens e serviços. Mas o quê? E para quem?
O Governo já veio apoiar publicamente o turismo de saúde. Mas o que vai oferecer? Mais centros de saúde? SPA? Termas? Oferecerá só saúde ou mais alguma coisa? E para quem? É sobretudo nesta última questão que os empresários e o Governo se têm de focar quando pensam na internacionalização. Tem de haver uma viragem para a economia da procura, alerta o economista Augusto Mateus.
“Temos, podemos e vale a pena mudar. Mas não vamos partir do zero. Há muita força em Portugal não aproveitada. Vamos fazer força no que temos e no que os outros não têm. Vamos fazer menos imitações”, defendeu o economista ao Negócios.
Para Augusto Mateus é mais importante saber o “como” fazer do que o “onde” apostar. E, no “como”, a resposta é simples: devem-se “aglomerar esforços, dar prioridade às respostas às necessidades dos consumidores e perceber quem vai poder comprar os nossos bens”, bem como “consolidar e diversificar mercados, produtos e modelos de negócio”.
Além disso, Portugal deve apostar nos “recursos endógenos”, como o mar, a agricultura, a floresta e os produtos que vêm da terra. Mas isso “exige uma revolução do nosso pensamento”, sublinhou Augusto Mateus.
Uma das conclusões do estudo “Exportação, valor e crescimento”, encomendado ao economista pela Caixa Geral de Depósitos, é a de que “nas condições concretas actuais da economia portuguesa, o resultado imediato de uma reorientação para actividades industriais de nível tecnológico mais elevado podia ser o aumento do conteúdo importado e a redução do valor acrescentado incorporado nas exportações”.
É isso que acontece actualmente nos sectores dos automóveis e materiais de transporte, materiais eléctricos e electrónicos e no sector da química, onde o peso nos fluxos de bens exportados é bastante superior ao peso no valor acrescentado incorporado nas exportações. Já no sector dos alimentos e bebidas, bem como da metalurgia e materiais de construção, por exemplo, o cenário é inverso.
Além disso, o sector do automóvel já tem uma forte componente de exportação, o que levaria a crer que não é uma boa aposta, mas Augusto Mateus diz que há sempre possibilidade de aumentar o valor acrescentado. O economista acabou por concretizar que a aposta pode passar, por exemplo, pelos novos média e pela diferenciação dos bens de consumo. “Temos é de mudar os nomes às coisas. Não podemos continuar a falar de cerâmica, mas de conforto do lar”, exemplificou.
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A longo prazo, o aumento das contribuições dos trabalhadores para a Segurança Social e a redução para empregadores não é sustentável, mas no curto prazo permite aliviar as empresas, defende o economista Augusto Mateus.
“Como medida de longo prazo não é defensável, porque se eu baixo os salários ofereço uma redução de custos que não está baseada na eficiência. Mas como medida de curto prazo não devia ser defenestrada”, advogou Augusto Mateus, explicando, ao Negócios, que a medida serve de “alívio de tesouraria” para as empresas que se estão a ressentir com a diminuição do poder de compra dos portugueses, fruto das medidas de austeridade.
O economista deixou contudo críticas à forma como o processo foi conduzido. Para o Augusto Mateus esta medida só podia ser apresentada “depois de o Governo explicar a situação aos portugueses. Só depois de os ter conquistado”, dizendo, por exemplo, que “abaixo dos 700 euros ninguém seria afectado”.
Quanto à polémica dos últimos dias em torno da medida, o economista diz tratar-se de “uma tempestade num copo de água, que exprime a insuficiente percepção da sociedade portuguesa de que a montanha que estávamos a subir empinou”.
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Augusto Mateus: "Portugal é mais China do que pensamos"
O preço base do iPhone nos Estados Unidos ronda os 499 dólares (384 euros). A China exporta-o por 135 dólares (103 euros). E destes 135 dólares, os chineses pagam 112 dólares (86 euros) à Coreia – pelo ecrã –, a Taiwan e ao Japão – pelos componentes e chips. Resumindo, quem mais fica a ganhar são os Estados Unidos e não quem exporta o produto, neste caso a China. O exemplo foi dado ao Negócios pelo economista e professor Augusto Mateus, para ilustrar aquilo que acontece em Portugal.
“Portugal anda a fazer um pouco de China. Portugal é mais China do que pensamos”, frisou o economista, sustentando a afirmação com os dados apresentados no estudo que lhe foi encomendado pela Caixa Geral de Depósitos (CGD), “Exportação, valor e crescimento”.
De acordo com o estudo, antecipado ao Negócios, entre 1986 e 2008 registou-se um aumento do conteúdo importado da produção nacional de 12,6% para 14,6%. Esta trajectória assumiu uma expressão mais significativa na exportação (20,2% em 1986 e 25,9% em 2008) e se nos focarmos apenas na secção exportadora na indústria, a análise revela que, neste período, o conteúdo importado subiu de 25,5% para 38,2%.
Nestas duas décadas, por cada cinco exportações a mais efectuadas pela indústria portuguesa, quatro foram de conteúdo importado. As indústrias de baixa tecnologia têm sido, de resto, as únicas com maior peso na incorporação de valor acrescentado nacional do que na incorporação de importações intermédias.
O contributo global da exportação para o valor acrescentado desceu de 21% em 1986 para menos de 17% em 2005.
E é na forte componente da importação nos bens exportados que reside um dos principais problemas da economia nacional, resumiu Augusto Mateus, pois “o que faz a competitividade de uma empresa é o que vende sem ser comprado”.
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Augusto Mateus: "Não podemos dizer ao sector automóvel para se internacionalizar ainda mais"
“Não podemos dizer ao automóvel para se internacionalizar ainda mais”. A frase é do economista Augusto Mateus que a sustenta com números: 84,9% do valor bruto de produção na fileira dos materiais de transporte (onde se inclui o automóvel) vem da exportação.
“Nós somos mais exportadores do que pensávamos. Se todo o País seguisse o exemplo da indústria, as exportações teriam um peso superior”, sublinhou o economista. Em 2008, as exportações davam um contributo – directo e indirecto – de 56,1% para o valor acrescentado bruto total da indústria. No conjunto da economia, esse peso era bastante inferior (18,5%), de acordo com os resultados do estudo coordenado pelo professor Augusto Mateus, “Exportação, valor e crescimento”, antecipado ao Negócios.
O estudo conclui assim que em causa “não está uma insuficiente intensidade exportadora no sector transacionável”. O problema é que a economia portuguesa no seu todo se “virou muito para dentro” e é preciso perceber em que sectores se pode pedir para aumentar a capacidade de internacionalização.
A análise ao mercado, ao longo das últimas 50 décadas, mostra que “as exportações portuguesas respondem aos estímulos mas são incapazes de consolidar as realizações alcançadas”.
Enquanto que em 1967 era a fileira do agroalimentar a liderar as exportações portuguesas, valendo 30% nas exportações totais de mercadorias, seguida do têxtil (cerca de 21%), em 2010, com estas duas grandes fileiras em queda, era a da química que mais pesava (perto de 20%), seguida dos equipamentos e produtos metálicos (15%).
Quanto aos destinos dos produtos portugueses, em 2010, os cinco principais mercados concentravam 62% das exportações, com a área do Euro e a União Europeia a 15 como maiores compradores.
Olhando para a evolução da abertura comercial da economia portuguesa pelas exportações verifica-se que o peso das exportações de bens e serviços no Produto Interno Bruto (PIB) atingiu os 30,9% em 2010, contra os 15,6% em 1960.

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Portugal deve exportar mais bens e serviços. Mas o quê? E para quem?
O Governo já veio apoiar publicamente o turismo de saúde. Mas o que vai oferecer? Mais centros de saúde? SPA? Termas? Oferecerá só saúde ou mais alguma coisa? E para quem? É sobretudo nesta última questão que os empresários e o Governo se têm de focar quando pensam na internacionalização. Tem de haver uma viragem para a economia da procura, alerta o economista Augusto Mateus.
“Temos, podemos e vale a pena mudar. Mas não vamos partir do zero. Há muita força em Portugal não aproveitada. Vamos fazer força no que temos e no que os outros não têm. Vamos fazer menos imitações”, defendeu o economista ao Negócios.
Para Augusto Mateus é mais importante saber o “como” fazer do que o “onde” apostar. E, no “como”, a resposta é simples: devem-se “aglomerar esforços, dar prioridade às respostas às necessidades dos consumidores e perceber quem vai poder comprar os nossos bens”, bem como “consolidar e diversificar mercados, produtos e modelos de negócio”.
Além disso, Portugal deve apostar nos “recursos endógenos”, como o mar, a agricultura, a floresta e os produtos que vêm da terra. Mas isso “exige uma revolução do nosso pensamento”, sublinhou Augusto Mateus.
Uma das conclusões do estudo “Exportação, valor e crescimento”, encomendado ao economista pela Caixa Geral de Depósitos, é a de que “nas condições concretas actuais da economia portuguesa, o resultado imediato de uma reorientação para actividades industriais de nível tecnológico mais elevado podia ser o aumento do conteúdo importado e a redução do valor acrescentado incorporado nas exportações”.
É isso que acontece actualmente nos sectores dos automóveis e materiais de transporte, materiais eléctricos e electrónicos e no sector da química, onde o peso nos fluxos de bens exportados é bastante superior ao peso no valor acrescentado incorporado nas exportações. Já no sector dos alimentos e bebidas, bem como da metalurgia e materiais de construção, por exemplo, o cenário é inverso.
Além disso, o sector do automóvel já tem uma forte componente de exportação, o que levaria a crer que não é uma boa aposta, mas Augusto Mateus diz que há sempre possibilidade de aumentar o valor acrescentado. O economista acabou por concretizar que a aposta pode passar, por exemplo, pelos novos média e pela diferenciação dos bens de consumo. “Temos é de mudar os nomes às coisas. Não podemos continuar a falar de cerâmica, mas de conforto do lar”, exemplificou.
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mais_um Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:
O país dará um colossal avanço quando deixar de existir essa gente que insiste em traçar o país a preto e branco com uns de um lado e outros do outro quando é perfeitamente claro que o que nos trouxe aqui foi uma caminhada realizada pelos partidos do arco do poder, todos de braços de dados uns com os outros e eles com a corrupção enquanto delapidaram o erário público financiado pelo contribuinte.
Concordo contigo, mas não te esqueças do contribuinte, este também teve culpa, não foi exigente com os governos sobre a gestão dos dinheiros públicos e porque também queria as PPP. Foi algo que que reparei nas noticias quando procurava datas de conclusão das PPP, quando entrevistavam populares na zona de influencia das AE e IP.
Já nem falo na hipocrisia dos partidos políticos que nunca fizeram nada para parar PPP que ainda podiam ser suspensas ou nem começadas sequer, sem custos para o Estado. Aliás lembro-me de ver na TV discussões no parlamento, entre o PSD e PS para ver quem é que tinha tido o mérito de fazer mais KM de AE e afins.
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Muito bem... Eu relativamente sobre a responsabilidade do contribuinte e povo portugueses tenho sido bastante critico e assim continuarei enquanto vir instalada na sociedade a mentalidade que ajudou o país a chegar a esta situação critica e lamentável.
Basta recordar as penúltimas eleições em 2010 quando Sócrates foi eleito para um 2º mandato depois de todas as polémicas, nomeadamente da sua licenciatura (idêntico ao caso Relvas) ou as suspeitas sobre o seu envolvimento no caso Freeport que chegou à sua família.
O resultado dessas eleições todos conhecemos, assim como foi desprezada e ridicularizada com bastante suporte da imprensa a oposição derrotada liderada pela Manuela Ferreira Leite, que na altura era apelidada de velha, fria e que as suas politicas nos conduziria à austeridade.
Dois exemplos entre muitos outros ao longo da ultima década... Até um cego diria... "Estava-se mesmo a ver o que viria a seguir!.."

Marco Martins Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Ou nesta ou na próxima manif. vamos ter molho de certeza. A coisa não pode ficar como esta.
Acho que sim! O povo quer uma mudança brusca e qualquer... quer voltar ao tempo pré-Salazar ou à situação da Grécia onde até a Troika resolveu fazer uma pausa nas negociações!!!
Se o povo procurar o caos e a anarquia em vez soluções, isto será pessimo para todos a começar pelos que menos têm!
A Grécia é já "ali" ao virar da esquina... É para lá que estamos a caminhar a grande velocidade.
Não sei se alguém já se apercebeu que hoje a imprensa já moderou nas criticas ao governo e até já existem muitos críticos e comentadores que já admitem que a austeridade é inevitável e soluções milagrosas não existem, não querem a TSU mas pode vir outra qualquer... Muito medo anda espalhado por ai, andaram a lançar gasolina para a fogueira e agora..... Ui, ui...

Estou curioso com os acontecimentos que se vão passar na Grécia durante a próxima semana... O dinheiro lá já acabou e se a Europa se mantiver firme, o Estado grego não vai ter dinheiro para pagar ordenados e tudo o resto.
Veremos o que acontece, pois o que se passar lá poderá ser decisivo por cá...
Porca Miséria...
Lion_Heart Escreveu:Ou nesta ou na próxima manif. vamos ter molho de certeza. A coisa não pode ficar como esta.
Os jornaleiros da sic estão mesmo a pedir uma garrafa na mona.
Os policias todos blindados, depois aparecem por trás uns irresponsáveis de uns projectos de jornalista de pólo a filmar...
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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Marco Martins Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Ou nesta ou na próxima manif. vamos ter molho de certeza. A coisa não pode ficar como esta.
Acho que sim! O povo quer uma mudança brusca e qualquer... quer voltar ao tempo pré-Salazar ou à situação da Grécia onde até a Troika resolveu fazer uma pausa nas negociações!!!
Se o povo procurar o caos e a anarquia em vez soluções, isto será pessimo para todos a começar pelos que menos têm!
Mas os que mais têm é que estão mais preocupados. O povo perdeu o medo e vai perder ainda mais! Está tudo preocupado com o povo e com os que menos têm.
Acabou a mama para estes ladroes.
Marco Martins Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Ou nesta ou na próxima manif. vamos ter molho de certeza. A coisa não pode ficar como esta.
Acho que sim! O povo quer uma mudança brusca e qualquer... quer voltar ao tempo pré-Salazar ou à situação da Grécia onde até a Troika resolveu fazer uma pausa nas negociações!!!
Se o povo procurar o caos e a anarquia em vez soluções, isto será pessimo para todos a começar pelos que menos têm!
Concordo que a situação está numa escalada assustadora.
E é lamentável verificar que o catalisador foi o próprio Governo.
O Governo tem que ser muito mais profissional e competente, muito mais competente -sem conseguir transmitir alguma segurança à população -demonstrar, pelo menos, que sabe o que anda a fazer - então ai a escalada será imparável.
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Lion_Heart Escreveu:Ou nesta ou na próxima manif. vamos ter molho de certeza. A coisa não pode ficar como esta.
Acho que sim! O povo quer uma mudança brusca e qualquer... quer voltar ao tempo pré-Salazar ou à situação da Grécia onde até a Troika resolveu fazer uma pausa nas negociações!!!
Se o povo procurar o caos e a anarquia em vez soluções, isto será pessimo para todos a começar pelos que menos têm!
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