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Caldeirão da Bolsa

Petróleo - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Be Cool » 30/8/2008 16:04

Com esta agitação nas Caraíbas, os preços deverão manter-se (pelo menos) sustentados nos próximos tempos. Note-se que enquanto o Gustav se desloca para a Louisiana, uma nova tempestade tropical (Hanna) já avança, previsivelmente mais para oeste (Miami) que o Gustav.

Gustav volta a ser furacão

Tempestade tropical aumentou de intensidade e ruma a Cuba, onde mais de mil portugueses estão de férias

A tempestade tropical Gustav passou de novo a furacão entre a Jamaica e Cuba, anunciou esta sexta-feira o Centro norte-americano dos furacões (NHC) num boletim, escreve a Lusa.

«Os dados fornecidos por um avião de reconhecimento da Força Aérea indicam que Gustav voltou a transformar-se em furacão, com ventos de 120 Km/h», indicou o Centro num boletim especial divulgado às 15:15 locais (20:15 em Lisboa).

Gustav fez 59 mortos no Haiti, oito na República Dominicana e pelo menos 11 na Jamaica, segundo um último balanço das autoridades locais divulgado hoje.

Gustav era um furacão terça-feira quando varreu a ilha de Hispaniola, partilhada pelo Haiti e pela República Dominicana, mas enfraqueceu quarta-feira voltando a ser uma tempestade tropical.

Gustav: 70 mortos no Haiti e Jamaica

O presidente norte-americano, George W. Bush, declarou hoje o estado de emergência no Luisiana, o que permite assim desbloquear a ajuda federal.

Se seguir a rota actual, Gustav deverá atingir as costas do Estado da Luisiana terça-feira de madrugada com a violência de um furacão de força três ou quatro, segundo os serviços meteorológicos.

Enquanto isto, as autoridades cubanas lançaram hoje de manhã (hora local) um alerta de furacão para o ocidente de Cuba a fim de começarem as evacuações preventivas antes da chegada, prevista para sábado, do Gustav, que já fez 78 mortos nas Caraíbas.

O Instituto de Meteorologia de Cuba (Insmet) prevê que Gustav tenha a força de um furacão de «grande intensidade» à sua passagem sobre Cuba, entre sábado de manhã e a noite de sábado para domingo, em particular na Ilha da Juventude e depois na província de Pinar del Rio, muito perto da de Havana.

A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) estima que estejam entre 1.300 a 1.400 portugueses de férias em Cuba.
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por atomez » 28/8/2008 16:03

Tropical Storm Gustav Threatens U.S. Energy Infrastructure

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Three days before the three-year anniversary of Hurricane Katrina's landfall, the Gulf of Mexico is bracing for another hurricane that could hit the energy industry particularly hard.

Tropical storm Gustav is headed straight for the heart of the Gulf's oil-producing infrastructure, according to early government forecasts, and it could become a very strong hurricane.

As seen in the map above, if the storm continues along it's currently predicted path, it will slam straight into the oil rigs that dot the Gulf of Mexico off the coast of Louisiana. If there is a major supply disruption, it could could send gas prices rocketing back up.

"That whole area is just so vulnerable to an intense storm. It's like rolling a bowling ball down an alley. If it hits, it's going to knock some pins down," said Chuck Watson, founder of KAC, a disaster risk management company which does work for world governments and private enterprises. "You really hope for a gutter ball."

Kinetic Analysis Corporation estimates that there is a one in three chance that Gustav will hit with sufficient force to shut down 10 percent or more of total U.S. oil production this year.

The possibility also exists that one or more refineries could be hit, which would create much longer-term supply problems.

"If it goes into Galveston, Texas and Beaumont, where the big refineries are, it could be catastrophic," Watson said. "There's limited capacity to absorb damage and repair it quickly."
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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por Evv » 27/8/2008 22:19

ontem aproximou-se do suporte tendo ressaltado novamente. Parece a curto prazo estar dependente da evolução do furacão Gustavo.

Há quem pense que o Gustavo pode atingir a dimensão do Katrina que na altura levou o crude a máximos de 70 usd. Se assim for, pensam que poderá ir rápidamente aos 130?.

Por outro lado, se este furacão não der em nada e tal devemos saber lá para o final do fim de semana , poderemos ter um teste novamente aos 112? será que seria desta que os romperia?
 
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Petróleo perde mais de 1%

por SilverTrader » 26/8/2008 11:11

Petróleo perde mais de 1% e regressa aos 112 dólares
Os preços do petróleo seguiam a negociar em queda pressionados pela queda da moeda única da Zona Euro, que reduz a procura da matéria-prima como forma de investimento. Também a abertura de um oleoduto na Turquia está a contribuir para a queda da matéria-prima.

Mais em http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=328872

Fonte Jornal de Negócios
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Re: Gráfico

por joao4702 » 22/8/2008 10:36

joao4702 Escreveu:A confirmar-se a quebra da lta curto prazo, então teremos o crude perto dos 115 USD.

Penso que podemos ter uma queda violenta no curto prazo e depois logo se vê.

Mas os elevados riscos para a economia global esses continuam intactos.

Cps.


Marco,

Gostaria de ter a tua opinião: Em termos técnicos qual o cenário mais provável no crude?

Aguentou-se bem na lta de longo prazo e que coincide com um suporte horizontal.

Em termos psicológicos o suporte mais forte seria nos 100 USD mas não sei se voltará a esse nível.

Na minha opinião e olhando apenas para o gráfico penso que o rumo é subida.

Abraço.
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por Nyk » 14/8/2008 17:32

Petróleo desvaloriza com perspectivas de queda do consumo
Os contratos petrolíferos seguiam a negociar em queda com as expectativas de que a queda do consumo se intensifique em consequência do abrandamento económico a nível global.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


Os contratos de petróleo seguiam a negociar em queda com as expectativas de que a redução do consumo se intensifique em consequência do abrandamento económico a nível global.

O West Texas Intermediate (WTI), em Nova Iorque, perdia 0,65% para os 115,25 dólares e em Londres o Brent do mar do Norte, que serve de referência à economia portuguesa, caía 0,94% para os 112,40 dólares por barril.

Foi hoje divulgado pelo Instituto Americano do Petróleo que, no mês de Julho, a procura de gasolina na maior economia do mundo caiu 2,1%, devido aos elevados preços do petróleo, que atingiram nesse mês os máximos superiores a 147 dólares por barril nos dois mercados de referência, e ao abrandamento económico.

A contribuir para o sentimento negativo esteve também a contracção da economia europeia, pela primeira vez desde que o euro começou a negociar, uma vez que aumentam os receios de que o consumo de combustíveis na região diminua tal como aconteceu nos EUA.

A economia da Zona Euro entrou em terreno negativo no segundo trimestre, ao registar uma contracção de 0,2% face aos três primeiros meses do ano, em que crescera 0,7%, arrastada pelos recuos observados na Alemanha, França e Itália.

Nauman Barakat da Macquarie Futures citado pela agência noticiosa norte-americana, afirmou que “o mercado está muito mais focado na destruição da procura do que nos receios da oferta.”

Barakat acrescentou que “os receios agora são de que a destruição da procura dos EUA se espalhe como um vírus para outros países.”
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por limpaesgotos » 14/8/2008 2:15

http://resistir.info/peak_oil/countdown.html

Contagem decrescente para os US$200/barril
— agora está nos US$115!!



Imagem

por Jerome a Paris [*]
Tenho sido delicadamente censurado por não fazer quaisquer contagens regressivas agora que os preços do petróleo começaram a baixar. Enquanto a leviandade e alegria demonstrada por muitos no media tradicionais e alhures são pouco mais do que ridículas, como se demonstra neste gráfico preparado para o Oil Drum, algumas questões sérias foram levantadas e merecem respostas.

Assim, para além da semi-improvisada resposta de que durante o mês passado nada de facto aconteceu nos mercados de petróleo (afinal de contas, o recente declínio é ainda mais pequeno, em termos percentuais, do que vários outros no último par de anos), aqui estão uns poucos pontos que convém notar.

Uma amostra das séries Countdown to $200 oil :

"Era especulação e a bolha explodiu"
"Variações tão pequenas na procura ou na oferta não podem explicar tais mudanças de preços"
"O que dizer acerca do prémio [nos preços] da guerra do Irão – aquilo é especulação, não é?"
"A procura está baixa (nos EUA), os preços virão abaixo de volta ao normal"
"Os asiáticos também reduzirão a sua procura".

Muitos não concordam com a minha afirmação de que a especulação tem pouco ou nada a ver com a corrida nos preços do petróleo, e consideram que os brutais aumentos de preços, seguidos por igualmente brutais diminuições, não podem ser explicados pelas mudanças razoavelmente pequenas nos números da oferta ou da procura.

Deixem-me tentar explicar outra vez porque, nas condições de hoje, pequenas variações têm precisamente essas consequências.

Num mercado em que a oferta é abundante, o equilíbrio do mercado será efectuado pelo ajustamento da oferta, isto é, o preço será tal que apenas o volume requerido de petróleo é extraído para atender à procura, e não mais. Nesse caso, a competição entre fornecedores actua em pleno, e o preço será o custo marginal da oferta, que é o custo do barril mais caro que é preciso para atender exactamente a procura. Todos os produtores com custos inferiores terão aquele mesmo preço (e farão um lindo lucro quanto mais barato forem os seus custos), e aqueles que são mais caros não produzirão. Em tais circunstâncias, variações na procura (ou nova oferta que surja) pode apenas fazer com que o preço se mova lentamente ao longo a curva do custo de produção, e maiores movimentos de preços habitualmente vêm de factores "acima do chão", isto é, crise geopolíticas que incluem um risco de grande ruptura da oferta.

Mas se nos movermos para um mercado em que a oferta é utilizada totalmente a fim de satisfazer a procura, entramos num mundo inteiramente novo. Neste caso, se a procura potencial ainda aumenta, não há oferta a curto prazo para atender tal procura, e a exigência absoluta para o equilíbrio físico do mercado traduz-se (para além da utilização de stocks, os quais só podem ser temporários) numa necessidade de destruir procura, isto é, de alguns potenciais utilizadores privarem-se de utilizar petróleo. Como todos nós sabemos, o petróleo é realmente conveniente, e todos nós estamos pouco desejosos (e, em muitos casos, incapazes) de parar de utilizá-lo. Mas ainda assim a destruição da procura precisa de acontecer. No curto prazo, isto exige que os preços subam suficientemente altos para convencer alguém a parar de utilizar o produto, tanto porque ele/ela não pode arcar com a despesa ou porque ele/ela escolhe uma alternativa que é menos conveniente mas mais barata e, a tal nível de poupança, vale a pena incorrer no incómodo. Em tais circunstâncias, movimentos de preços a curto prazo podem ser bastante violentos, e serão. De facto, qualquer acontecimento que perturbe a oferta, quaisquer notícias que mostrem que a procura era mais elevada do que o esperado, ou que a oferta era inferior à esperada, o a sugerir que a procura será mais elevada do que se pensava, ou a oferta mais baixa do que o esperado, pressionará imediatamente os preços para cima (e as notícias opostas para baixo, naturalmente), porque as notícias traduzem um desequilíbrio entre a oferta e a procura e uma maior necessidade de destruição da procura (inversamente, uma menor necessidade disso).

Assim, uma explosão num pipeline na Nigéria – bang!, 200 mil barris/dia de petróleo (de alta qualidade) fora do mercado. Destruição do mercado, precisa-se!

Ben Bernanke sugere que uma recessão é inevitável – os preços vão abaixo pois uma economia mais lenta traduzir-se-á em menos procura de petróleo, e portanto menos destruição da procura será exigida;

A armazenagem de petróleo aumenta – ah!, a procura era mais baixa do que pensávamos (ou a oferta mais alta) no mês passado, e haverá menos necessidade de destruição da procura no mês seguinte!

Bush aceita conversações directas com o Irão – bang, a o prémio de guerra vai abaixo, pois diminui a probabilidade de um conflito que ponha em perigo o abastecimento de petróleo (o qual provocaria uma necessidade maciça e brutal de destruição da procura, a menos que o armazenamento estratégico seja espremido).
De facto, no mês passado houve uma sucessão de notícias que foram todas no mesmo sentido. Na mesma semana, Bernanke foi extremamente baixista (bearish) acerca da economia, os stocks de petróleo estavam mais altos do que o esperado, e conversações com Irão aconteceram. Cada um destes eventos tomou 3-4% do preço do petróleo, trazendo o preço para baixo em mais de US$15 em três dias.

E a qualquer momento que isto aconteça, especuladores são apanhados em erro e precisam fechar as suas posições, o que habitualmente reforça temporariamente o movimento subjacente (ah! Então os especuladores existem! E eles pressionam preços! Bem, sim, há especuladores – mas, na maior parte, eles seguem o mercado ao invés de conduzi-lo. Qualquer ultrapassagem de preços é habitualmente temporário. Eles proporcionam serviços valiosos, ao trazerem liquidez aos preços – e com isso proporcionando contrapartidas desejáveis àqueles que querem comprar hedge –, como companhias de aviação que compram futuros ou opções para o seu abastecimento ao longo dos meses ou trimestres seguintes a preços em que se protejam – e as suas tarifas – de preços ainda mais altos).

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Um ponto que precisa ser reiterado é que a destruição da procura nos EUA (ou mesmo na Europa, onde também está a acontecer) não é suficiente por si própria para fazer descer os preços, porque ela precisa ser maior do que o crescimento da oferta no resto do mundo a fim de limitar as exigências de nova destruição da procura e ascensão de preços, uma vez que a produção está em grande medida estagnada . E o problema é que a procura não está a crescer apenas na China e na Índia, graças ao crescimento rápido, também está a crescer maciçamente nos próprios países produtores de petróleo (Arábia Saudita, Irão, Rússia, Venezuela), os quais muitas vezes subsidiam a gasolina e que podem permitir-se isso uma vez que têm uma protecção (hedge) natural (o subsídio fica maior quando os preços do petróleo estão mais altos, isto é, quando o seu próprio rendimento é maior, e o crescimento do rendimento é maior do que o crescimento do subsídio para aqueles que exportam quaisquer volumes de petróleo). De facto, a maior parte da destruição da procura acontecer em lugares sensíveis ao preço, como os países importadores mais pobres (mas eles não estava a queimá-lo muito de qualquer forma), e no mundo rico (o qual ainda pode permitir-se pagar petróleo, mas consome muito dele). Mas não podemos estar certos de que isto aconteça suficientemente rápido para realmente levarem os preços a descer devido ao que está a passar-se no resto do mundo.

Qualquer coisa que encoraje a redução da procura alhures (como subsídios mais baixos) ajuda a fazer descer preços, mas não é de forma alguma óbvio que tenhamos alcançado níveis de preços que sejam suficientes para provocar a estagnação geral da procura em face da produção estagnada ou quase-estagnada.

Assim, neste ponto, ainda estou feliz em continuar meu "Countdown to $200 oil series" e não vejo qualquer razão para considerar que a recente acalmia nos preços seja um sinal de uma tendência séria de mudança no mercado.

De facto, reitero mais uma vez que as nossas políticas energéticas deveriam focar uma coisa acima de tudo: a redução da procura. Qualquer redução da procura que consigamos em excesso daquilo que as forças de mercado nos forçariam a fazer fará com que os preços desçam, e nos poupará um bocado de dinheiro – e a destruição de procura mais inteligente é aquela da espécie permanente, que nos traz poupanças todo o mês e todo ano ao invés de poupanças isoladas como desistir de uma viagem.

Temos de reduzir a nossa procura. Vamos fazer isso de um modo organizado ao invés de fazê-lo em pânico, de um modo aleatório e inconsistente. E é nisso que os governos podem ajudar, proporcionando perspectiva a prazo mais longo, informando os cidadãos, pressionando a infraestrutura na direcção relevante, e aplicando padrões que se apliquem igualmente a todos e guiem o comportamento individual na direcção certa (Energia Inteligente).

Os mecanismos de preços funcionam, mas eles são brutais, prejudicam sobretudo os pobres, e provocam rupturas desnecessárias da actividade económica, e sofrimento para muitos. E eles são instáveis, pois a actual volatilidade (a qual, como expliquei acima, é provável que permaneça) provoca sinais que mudam rapidamente os quais impedem a tomada de decisões.


10/Agosto/2008

[*] Economista, jeromeguillet@yahoo.fr

O original encontra-se em http://europe.theoildrum.com/node/4399#more

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

13/Ago/08


http://resistir.info/peak_oil/countdown.html
Cumprimentos.


" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
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por Nyk » 13/8/2008 18:36

Acima dos 117 dólares
Petróleo ganha mais de 4 dólares em Nova Iorque
As cotações do petróleo continuam a subir, sustentadas pelo anúncio de uma queda das reservas norte-americanas de crude na semana passada, quando os analistas esperavam uma subida.

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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt


As cotações do petróleo continuam a subir, sustentadas pelo anúncio de uma queda das reservas norte-americanas de crude na semana passada, quando os analistas esperavam uma subida.

O West Texas Intermediate para entrega em Setembro seguia a ganhar 4,20 dólares, para 117,21 dólares por barril no mercado nova-iorquino (NYMEX), contra 113,88 dólares antes do anúncio sobre os inventários.

O Brent, crude de referência para a Europa transaccionado em Londres, ganhava 2,48% para 113,91 dólares.

A gasolina também seguia a valorizar 2,5%, para 2,9137 dólares por galão.

De acordo com os dados do Departamento norte-americano da Energia (DoE), os “stocks” de crude caíram em 316.000 barris, para 296,5 milhões, quando os analistas inquiridos pela Bloomberg apontavam para um aumento de 300.000 barris.

Os inventários da gasolina registaram uma queda de 6,39 milhões de barris, quando as previsões estimavam uma diminuição de 2,15 milhões de barris.

Quanto às reservas de produtos destilados – que incluem gasóleo e combustível para aquecimento – desceram em 1,76 milhões de barris, contra um aumento estimado de 1,95 milhões de barris.
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Petroleo

por jarc » 12/8/2008 22:34

Pois é, embebedaram-se e agora estão de ressaca. Os 100 dolars estão muito perto e essa probabilidade fez-me encolher numa entrada curta no nasdaq100. Hum, estou desconfiado com a força desse índice, palpita-me que estão à boleia da queda do petróleo e, por palpitar isso, só meto um ferro curto com o petróleo nos 100. Aí talvez haja uma reacção em alta que amaine a força do Nasdaq.
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por Pata-Hari » 12/8/2008 21:13

concordo com o teu comentário, Giboia. Veremos como reage a esses níveis. Não se surpreenderia se não os quebrasse à primeira.
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por habanero04 » 12/8/2008 15:03

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por Jiboia Cega » 11/8/2008 23:00

Eu não disse que ia cair até aos 75USD, apenas fiz uma análise baseada no gráfico e uma das conclusões que tirei é que caso quebre o suporte dos 100 USD, pode ir testar o próximo suporte mais abaixo.

Mas isso só daqui a algum tempo saberemos.
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por MatildeSerrano » 11/8/2008 22:54

De ir aos 75 US$.


Cya and have a nice sleep.
 
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por Jiboia Cega » 11/8/2008 22:53

Silvilino Escreveu:Mas que grande exagero :lol:


Exagero de quê, silvilino?
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por MatildeSerrano » 11/8/2008 22:50

Mas que grande exagero :lol:
 
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por Jiboia Cega » 11/8/2008 22:45

Deixo o gráfico semanal do crude.
Parace-me ser uma semana absolutamente decisiva para a confirmação de quedas mais acentuadas.
Primeiro teste, suporte dos 100 USD. Se furar, possibilidade de ir até à zona dos 75-80 USD.

Jiboia
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por Nyk » 11/8/2008 17:32

Petróleo em queda com perspectivas de abrandamento económico
Os preços do petróleo inverteram a tendência de ganhos e seguem agora a desvalorizar, com as perspectivas de que o abrandamento económico norte-americano se estenda até ao final do ano, o que poderá afectar a procura de combustíveis na maior economia do mundo.

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Lara Rosa
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Os preços do petróleo inverteram a tendência de ganhos e seguem agora a desvalorizar com as perspectivas de que o abrandamento económico norte-americano se estenda até ao final do ano, o que poderá afectar a procura de combustíveis na maior economia do mundo.

O West Texas Intermediate (WTI), em Nova Iorque, perdia 0,78% para os 114,31 dólares e em Londres, o Brent do mar do Norte, que serve de referência à economia portuguesa, desvalorizava 1,11% para os 112,07 dólares, depois de ter atingido os 111,80 dólares por barril, valor que não atingia desde Abril.

Segundo os dados da Bloomberg, a economia norte-americana deverá crescer 0,7% de Julho até Dezembro, o que corresponde a cerca de metade do valor registado no primeiro semestre do ano.

Depois da divulgação destes valores, os preços petrolíferos inverteram a tendência positiva com que seguiam e seguem agora a desvalorizar, com os receios de que a procura diminua em consequência do abrandamento económico.

Durante a sessão de hoje, a matéria-prima negociou em alta pressionada pelos receios de que os conflitos entre a Rússia e a Geórgia pusessem em causa as reservas petrolíferas no Mar Cáspio e as rotas alternativas para as exportações que surgiram depois de uma explosão num oleoduto.

“A ameaça às reservas petrolíferas do mar Cáspio parecem” ter aliviado, afirmou Gene McGillian analista da TFS Energy citado pela Bloomberg. Mcgillian acrescentou que “tem de haver um maior desenvolvimento no Cáucaso mais ameaçador, ou alguns outros distúrbios” para elevar o mercado.
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por MarcoAntonio » 6/8/2008 19:13

O crude está a corrigir, algo que já sabemos há vários semanas. Quanto a Bear Markets, não faz sentido para já falar em Bear Market...

Ao longo do Bull Market que dura há mais de 6 anos o crude já teve diversas correcções maiores do que a actual.

Também não faz sentido falar de 20% para qualquer activo ou situação de mercado, como se tudo tivesse a mesma volatilidade e como se fosse independente dos movimentos anteriores.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
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por Ulisses Pereira » 6/8/2008 19:06

Stock, eles estão a utilizar aquela definição de que um "Bear Market" é declarado quando a cotação cai 20%. Mas tem a subjectividade que todos lhe reconhecemos.

Um abraço,
Ulisses
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por StockGalaxy » 6/8/2008 18:45

Não percebo esta noticia do petróleo ter entrado em bear market. Será que eles sabem o que é Bear Market a sério?

Tem ali uma LTA que iniciou em Janeiro de 2007 e terá um suporte nos 114 euros onde irá concerteza reagir depois de uma queda de mais de 20% após máximos.

Agora se volta logo a subir ou a médio prazo vem mais em baixo à LTA iniciada desde Novembro de 2001 nos 78 euros (sou da opinião que não desce abaixo desta LTA).
Só abaixo desta LTA é que considero ter entrado em Bear Market a sério.


Stock
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por Nyk » 6/8/2008 18:23

Petróleo atinge os 115 dólares e entra em "bear market"
O petróleo seguia a desvalorizar estando a negociar na casa dos 115 dólares por barril em Londres, pressionado pela valorização do dólar face ao euro e pelos sinais de abrandamento económico. A matéria-prima regista assim uma queda de mais de 20% desde que atingiu os novos máximos, o que corresponde a um cenário de "bear market".

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Lara Rosa
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O petróleo seguia a desvalorizar estando a negociar na casa dos 115 dólares por barril em Londres, pressionado pela valorização do dólar face ao euro e pelos sinais de abrandamento económico. A matéria-prima regista assim uma queda de mais de 20% desde que atingiu os novos máximos, o que corresponde a um cenário de "bear market".

O West Texas Intermediate (WTI) negociava nos 117,50 dólares por barril em Nova Iorque e em Londres o Brent do mar do Norte, que serve de referência à economia portuguesa, perdia 1,61% para os 115,81 dólares.

O dólar tocou hoje num máximo de sete semanas face ao euro o que leva a redução da procura de petróleo como forma de investimento por parte dos investidores detentores da moeda única da Zona Euro, já que estes se tornam mais dispendiosos e menos atractivos.

De realçar é o facto de um dos factores que contribuiu para a valorização do petróleo ao longo deste ano ser mesmo os ganhos que a divisa da Zona Euro registou face à da maior economia do mundo, desde que se instalou a crise de crédito de alto risco no mercado.

Nas últimas sessões tem sido verificada uma queda do euro face ao dólar com os dados económicos a serem negativos para a região e os investidores a verem sinais menos negativos nos EUA.

Também a contribuir para os máximos do petróleo, além das questões cambiais, esteve o aumento da procura por parte dos países asiáticos e as tensões entre o Irão e Israel, que poderia por em causa a produção petrolífera iraniana, a segunda maior da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

No dia de hoje foi ainda conhecido que as reservas de crude nos EUA, na semana passada, aumentaram de forma inesperada e que as de produtos destilados sofreram um acréscimo superior ao esperado.

No entanto as crescentes preocupações com o abrandamento económico e a consequente diminuição da procura petrolífera contribuíram para a queda dos preços do petróleo, que já acumulam uma redução de mais de 20% desde que atingiu os 147,50 dólares em Londres e os 147,27 dólares em Nova Iorque.

Assim, menos de um mês depois de ter atingido estes máximos, o mercado petrolífero entrou em “bear market”.
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por Evv » 5/8/2008 22:51

Tenho uma dúvida:

Estou dentro de puts turbo sobre o crude. A cotação eur / usd , tudo o resto constante, influencia a cotação do warrant?

desde já obg
 
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por Evv » 4/8/2008 22:36

Desde já obg pelo gráfico, qual o vosso feeling, vai à resistencia dos 110?
 
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por MarcoAntonio » 4/8/2008 22:20

EVV Escreveu:Talvez fosse interessante se alguem colocasse um gráfico.

Hoje fez minimos de alguns meses nos 119, tendo resaltado tal como na semana passada. Será que esta zona dos 120 funciona como resistencia à quebra ou está-se mesmo a preparar para vir por aí abaixo.

Gostava de assistir neste mercado a 1 crash como o que temos visto no de acções.


Aqui ficam os gráficos do crude...

Falta a sessão de hoje (usa-se a imaginação, lol) e as linhas são as que já tinha antes de ir de férias.
Anexos
Crude-cp.png
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Crude-LP.png
Crude-LP.png (21.31 KiB) Visualizado 11195 vezes
Imagem

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por MatildeSerrano » 4/8/2008 22:01

A subida do petróleo é que penalizava o mercado e agora é a descida do petróleo que penaliza o mercado. :lol:
 
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