BCP - Tópico Geral
Tojo Escreveu:desculpem mas estou baralhado.
Neste momento com os direitos a 0,026, se comprar 10.000 direitos gasto 260 eur.
Dá direito a comprar 17.340 novas ações a 0,04? No total fico com 17.340 ações? O investim é 693 eur + 260=953 eur / 17340 eur , quer dizer que as ações ficam a um valor de 0,0549. é assim?
É praticamente isso (é mais 0,0550 - o teu arrendondamente está por defeito - e ainda faltam comissões, mas é dentro disso).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Gráfico
Boas,
Alguém consegue colocar um gráfico actualizado com o desconto do aumento de capital do BCP?
Obrigado,
Manchini
Alguém consegue colocar um gráfico actualizado com o desconto do aumento de capital do BCP?
Obrigado,
Manchini
desculpem mas estou baralhado.
Neste momento com os direitos a 0,026, se comprar 10.000 direitos gasto 260 eur.
Dá direito a comprar 17.340 novas ações a 0,04? No total fico com 17.340 ações? O investim é 693 eur + 260=953 eur / 17340 eur , quer dizer que as ações ficam a um valor de 0,0549. é assim?
Neste momento com os direitos a 0,026, se comprar 10.000 direitos gasto 260 eur.
Dá direito a comprar 17.340 novas ações a 0,04? No total fico com 17.340 ações? O investim é 693 eur + 260=953 eur / 17340 eur , quer dizer que as ações ficam a um valor de 0,0549. é assim?
- Mensagens: 676
- Registado: 8/1/2004 13:14
No final de 2007 MST escrevia..
http://expresso.sapo.pt/da-opus-dei-a-m ... cp=f203290
Estou convencido que em vez da troika e do FMI o que deveria intervir em Portugal era um tribunal Europeu ou Mundial ou algo que pudesse julgar estes políticos incompetentes que nos governam desde 1974!
Claro, isso não é possível!
Desculpem o off-topic.
http://expresso.sapo.pt/da-opus-dei-a-m ... cp=f203290
Estou convencido que em vez da troika e do FMI o que deveria intervir em Portugal era um tribunal Europeu ou Mundial ou algo que pudesse julgar estes políticos incompetentes que nos governam desde 1974!
Claro, isso não é possível!
Desculpem o off-topic.
- Mensagens: 148
- Registado: 29/11/2007 11:26
- Localização: 16
MarcoAntonio Escreveu:valeaquilino Escreveu:Boa noite.
Não tenho seguido o A.C. do BCP, por isso agradecia uma resposta a uma pergunta simples.
Depois do preço ajustado com o A.C. qual é o valor a que ficam as acções.
Os meus agradecimentos.
CumPrim/
AquilinoVale
O ajuste que havia a ocorrer, já ocorreu. A cotação agora sobe ou desce conforme o mercado, como no resto do tempo com ou sem aumento de capital.
Lê isto que provavelmente responde à tua questão:
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... hp?t=80618
Obrigado MarcoAntonio.
Estou esclarecido.
CumPrim/
AquilinoVale
Eu não sonho, faço planos. (A. S. V.)
"Se ensinares, ensina ao mesmo tempo a duvidar daquilo que estás a ensinar."
José Ortega Y Gasset
Chiça... que buraco sem fundo... nunca mais compro um tamagochi! Estas modernices não prestam para nada... 

disclaimer: isto é a minha opinião, se não gosta ponha na beira do prato. Se gosta e agir baseado nela, quero deixar claro que o está a fazer por sua única e exclusiva conta e risco.
"When it comes to money, the level of integrity is the least." - Parag Parikh
* Fight club sem nódoas negras: http://artista1939.mybrute.com
"When it comes to money, the level of integrity is the least." - Parag Parikh
* Fight club sem nódoas negras: http://artista1939.mybrute.com
Re: help
JDoe Escreveu:JDoe Escreveu:olá,
se eu tiver 10.000 acções e os respectivos direitos e quiser manter essas 10.000 acções (ou aumentar ligeiramente) o melhor é vender as que tenho agora, declarar menos valias, e com esse dinheiro comprar as novas a 4 cêntimos, n'é?
a alternativa seria não subsrever nada e vender os direitos.. mas nesse caso há a questão das mais valias, certo?
alguém pode dar opinião
Se quiseres manter as ações acho que o melhor é venderes as ações e exerceres os direitos, na prática ficas com os títulos mais baratos do que a cotação atual. Mas deves ter em conta que 10 mil direitos permitem-te subscrever muito mais do que 10 mil novas ações a 4 cêntimos cada... acho dá para 17 mil e tal, não tenho aqui o fator de conversão correto mas é mais ou menos isso!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
Re: As Primeiras descargas!
tugadaytrader Escreveu:LSVA Escreveu:tugadaytrader Escreveu:Quando é que as novas acções podem começar a ser despejadas no mercado?
Obrigado.
8 de outubro
Um bem haja LSVA.
Vou acompanhar com algum interesse a partir desse dia.
Se for como no anterior aumento de capital (a´pouco mais de ano)e´um salve se quem poder.
- Mensagens: 1497
- Registado: 20/6/2011 21:37
- Localização: 16
help
JDoe Escreveu:olá,
se eu tiver 10.000 acções e os respectivos direitos e quiser manter essas 10.000 acções (ou aumentar ligeiramente) o melhor é vender as que tenho agora, declarar menos valias, e com esse dinheiro comprar as novas a 4 cêntimos, n'é?
a alternativa seria não subsrever nada e vender os direitos.. mas nesse caso há a questão das mais valias, certo?
alguém pode dar opinião

- Mensagens: 244
- Registado: 17/9/2012 9:57
2007? Jornal Expresso?
Pois é.... por mais que se digam as coisas, por mais que se descubram as carecas, continua a fazer-se de conta que tudo se passa sem o conhecimento da opinião pública, dos orgãos de soberania (tribunais incluídos), etc....não se diz nada e não se faz nada.
A seguinte frase diz tudo sobre o país, os políticos, o conluio parlamentar,o status quo estabelecido, a situação económica passada, presente e futura da nação e encerra a explicação de porque é que nunca consguiremos endireitar Portugal por mais impostos que paguemos, por mais eleições que façamos.
Pois é.... por mais que se digam as coisas, por mais que se descubram as carecas, continua a fazer-se de conta que tudo se passa sem o conhecimento da opinião pública, dos orgãos de soberania (tribunais incluídos), etc....não se diz nada e não se faz nada.
A seguinte frase diz tudo sobre o país, os políticos, o conluio parlamentar,o status quo estabelecido, a situação económica passada, presente e futura da nação e encerra a explicação de porque é que nunca consguiremos endireitar Portugal por mais impostos que paguemos, por mais eleições que façamos.
porque há 'matérias de regime' que mesmo um governo com maioria absoluta no parlamento não se atreve a pôr em causa. Um governo inteligente, em Portugal, sabe que nunca pode abocanhar o bolo todo. Sob pena de os escândalos começarem a rolar na praça pública, não pode haver durante muito tempo um pequeno exército de desempregados da Grande Família do Bloco Central.
Trade the trend.
No final de 2007 MST escrevia..
http://expresso.sapo.pt/da-opus-dei-a-m ... cp=f203290
Em países onde o capitalismo, as leis da concorrência e a seriedade do negócio bancário são levados a sério, a inacreditável história do BCP já teria levado a prisões e a um escândalo público de todo o tamanho. Em Portugal, como tudo vai acabar sem responsáveis e sem responsabilidades, convém recordar os principais momentos deste "case study", para que ao menos a falta de vergonha não passe impune.
1 Até ao 25 de Abril, o negócio bancário em Portugal obedecia a regras simples: cada grande família, intimamente ligada ao regime, tinha o seu banco. Os bancos tinham um só dono ou uma só família como dono e sustentavam os demais negócios do respectivo grupo. Com o 25 de Abril e a nacionalização sumária de toda a banca, entrámos num período 'revolucionário' em que "a banca ao serviço do povo" se traduzia, aos olhos do povo, por uns camaradas mal vestidos e mal encarados que nos atendiam aos balcões como se nos estivessem a fazer um grande favor. Jardim Gonçalves veio revolucionar isso, com a criação do BCP e, mais tarde, da Nova Rede, onde as pessoas passaram a ser tratadas como clientes e recebidas por profissionais do ofício. Mas, mais: ele conseguiu criar um banco através de um MBO informal que, na prática, assentava na ideia de valorizar a competência sobre o capital. O BCP reuniu uma série de accionistas fundadores, mas quem de facto mandava eram os administradores - que não tinham capital, mas tinham "know-how". Todos os fundadores aceitaram o contrato proposto pelo "engenheiro" - à excepção de Américo Amorim, que tratou de sair, com grandes lucros, assim que achou que os gestores não respeitavam o estatuto a que se achava com direito (e dinheiro).
2 Com essa imagem, aliás merecida, de profissionalismo e competência, o BCP foi crescendo, crescendo, até se tornar o maior banco privado português, apenas atrás do único banco público, a Caixa Geral de Depósitos. E, de cada vez que crescia, era necessário um aumento de capital. E, em cada aumento de capital, era necessário evitar que algum accionista individual ganhasse tanta dimensão que pudesse passar a interferir na gestão do banco. Para tal, o BCP começou a fazer coisas pouco recomendáveis: aos pequenos depositantes, que lhe tinham confiado as suas poupanças para gestão, o BCP tratava de lhes comprar, sem os consultar, acções do próprio banco nos aumentos de capital, deixando-os depois desamparados perante as perdas em bolsa; aos grandes depositantes e amigos dos gestores, abria-lhes créditos de milhões em "off-shores" para comprarem acções do banco, cobrindo-lhes, em caso de necessidade, os prejuízos do investimento. Desta forma exemplar, o banco financiou o seu crescimento com o pêlo do próprio cão - aliás, com o dinheiro dos depositantes - e subtraiu ao Estado uma fortuna em lucros não declarados para impostos. Ano após ano, também o próprio BCP declarava lucros astronómicos, pelos quais pagava menos de impostos do que os porteiros do banco pagavam de IRS em percentagem. E, enquanto isso, aqueles que lhe tinham confiado as suas pequenas ou médias poupanças viam-nas sistematicamente estagnadas ou até diminuídas e, de seis em seis meses, recebiam uma carta-circular do engenheiro a explicar que os mercados estavam muito mal.
3 Depois, e seguindo a velha profecia marxista, o BCP quis crescer ainda mais e engolir o BPI. Não conseguiu, mas, no processo, o engenheiro trucidou o sucessor que ele próprio havia escolhido, mostrando que a tímida "renovação" anunciada não passava de uma farsa. E descobriu-se ainda uma outra coisa extraordinária e que se diria impossível: que o BCP e o BPI tinham participações cruzadas, ao ponto de hoje o BPI deter 8% do capital do BCP e, como maior accionista individual, ter-se tornado determinante no processo de escolha da nova administração... do concorrente! Como se fosse a coisa mais natural do mundo, o presidente do BPI dá uma conferência de imprensa a explicar quem deve integrar a nova administração do banco que o quis opar e com o qual é suposto concorrer no mercado, todos os dias...
4 Instalada entretanto a guerra interna, entra em cena o notável comendador Berardo - o homem que mais riqueza acumula e menos produz no país - protegido de Sócrates, que lhe deu um museu do Estado para ele armazenar a sua colecção de arte privada. Mas, verdade se diga, as brasas espalhadas por Berardo tiveram o mérito de revelar segredos ocultos e inconfessáveis daquela casa. E assim ficámos a saber que o filho do engenheiro fora financiado em milhões para um negócio de vão de escada, e perdoado em milhões quando o negócio inevitavelmente foi por água abaixo. E que havia também amigos do engenheiro e da administração, gente que se prestara ao esquema das "off-shores", que igualmente viam os seus créditos malparados serem perdoados e esquecidos por acto de favor pessoal.
5 E foi quando, lá do fundo do sono dos justos onde dormia tranquilo, acorda inesperadamente o governador do Banco de Portugal e resolve dizer que já bastava: aquela gente não podia continuar a dirigir o banco, sob pena de acontecer alguma coisa de mais grave - como, por exemplo, a própria falência, a prazo.
6 Reúnem-se, então, as seguintes personalidades de eleição: o comendador Berardo, o presidente de uma empresa pública com participação no BCP e ele próprio ex-ministro de um governo PSD e da confiança pessoal de Sócrates, mais, ao que consta, alguém em representação do doutor "honoris causa" Stanley Ho - a quem tantos socialistas tanto devem e vice-versa. E, entre todos, congeminam um "take over" sobre a administração do BCP, com o "agréement" do dr. Fernando Ulrich, do BPI. E olhando para o panorama perturbante a que se tinha chegado, a juntar ao súbito despertar do dr. Vítor Constâncio, acharam todos avisado entregar o BCP ao PS. Para que não restassem dúvidas das suas boas intenções, até concordaram em que a vice-presidência fosse entregue ao sr. Armando Vara (que também usa 'dr.') - esse expoente político e bancário que o país inteiro conhece e respeita.
7 E eis como um banco, que era tão independente que fazia tremer os governos, desagua nos braços cândidos de um partido político - e logo o do Governo. E eis como um banco, que era tão cristão, tão "opus dei", tão boas famílias, acaba na esfera dessa curiosa seita do avental, a que chamam maçonaria.
8 E, revelada a trama em todo o seu esplendor, que faz o líder da oposição? Pede em troca, para o seu partido, a Caixa Geral de Depósitos, o banco público. Pede e vai receber, porque há 'matérias de regime' que mesmo um governo com maioria absoluta no parlamento não se atreve a pôr em causa. Um governo inteligente, em Portugal, sabe que nunca pode abocanhar o bolo todo. Sob pena de os escândalos começarem a rolar na praça pública, não pode haver durante muito tempo um pequeno exército de desempregados da Grande Família do Bloco Central.
Se alguém me tivesse contado esta história, eu não teria acreditado. Mas vemos, ouvimos e lemos. E foi tal e qual.
http://expresso.sapo.pt/da-opus-dei-a-m ... cp=f203290
Em países onde o capitalismo, as leis da concorrência e a seriedade do negócio bancário são levados a sério, a inacreditável história do BCP já teria levado a prisões e a um escândalo público de todo o tamanho. Em Portugal, como tudo vai acabar sem responsáveis e sem responsabilidades, convém recordar os principais momentos deste "case study", para que ao menos a falta de vergonha não passe impune.
1 Até ao 25 de Abril, o negócio bancário em Portugal obedecia a regras simples: cada grande família, intimamente ligada ao regime, tinha o seu banco. Os bancos tinham um só dono ou uma só família como dono e sustentavam os demais negócios do respectivo grupo. Com o 25 de Abril e a nacionalização sumária de toda a banca, entrámos num período 'revolucionário' em que "a banca ao serviço do povo" se traduzia, aos olhos do povo, por uns camaradas mal vestidos e mal encarados que nos atendiam aos balcões como se nos estivessem a fazer um grande favor. Jardim Gonçalves veio revolucionar isso, com a criação do BCP e, mais tarde, da Nova Rede, onde as pessoas passaram a ser tratadas como clientes e recebidas por profissionais do ofício. Mas, mais: ele conseguiu criar um banco através de um MBO informal que, na prática, assentava na ideia de valorizar a competência sobre o capital. O BCP reuniu uma série de accionistas fundadores, mas quem de facto mandava eram os administradores - que não tinham capital, mas tinham "know-how". Todos os fundadores aceitaram o contrato proposto pelo "engenheiro" - à excepção de Américo Amorim, que tratou de sair, com grandes lucros, assim que achou que os gestores não respeitavam o estatuto a que se achava com direito (e dinheiro).
2 Com essa imagem, aliás merecida, de profissionalismo e competência, o BCP foi crescendo, crescendo, até se tornar o maior banco privado português, apenas atrás do único banco público, a Caixa Geral de Depósitos. E, de cada vez que crescia, era necessário um aumento de capital. E, em cada aumento de capital, era necessário evitar que algum accionista individual ganhasse tanta dimensão que pudesse passar a interferir na gestão do banco. Para tal, o BCP começou a fazer coisas pouco recomendáveis: aos pequenos depositantes, que lhe tinham confiado as suas poupanças para gestão, o BCP tratava de lhes comprar, sem os consultar, acções do próprio banco nos aumentos de capital, deixando-os depois desamparados perante as perdas em bolsa; aos grandes depositantes e amigos dos gestores, abria-lhes créditos de milhões em "off-shores" para comprarem acções do banco, cobrindo-lhes, em caso de necessidade, os prejuízos do investimento. Desta forma exemplar, o banco financiou o seu crescimento com o pêlo do próprio cão - aliás, com o dinheiro dos depositantes - e subtraiu ao Estado uma fortuna em lucros não declarados para impostos. Ano após ano, também o próprio BCP declarava lucros astronómicos, pelos quais pagava menos de impostos do que os porteiros do banco pagavam de IRS em percentagem. E, enquanto isso, aqueles que lhe tinham confiado as suas pequenas ou médias poupanças viam-nas sistematicamente estagnadas ou até diminuídas e, de seis em seis meses, recebiam uma carta-circular do engenheiro a explicar que os mercados estavam muito mal.
3 Depois, e seguindo a velha profecia marxista, o BCP quis crescer ainda mais e engolir o BPI. Não conseguiu, mas, no processo, o engenheiro trucidou o sucessor que ele próprio havia escolhido, mostrando que a tímida "renovação" anunciada não passava de uma farsa. E descobriu-se ainda uma outra coisa extraordinária e que se diria impossível: que o BCP e o BPI tinham participações cruzadas, ao ponto de hoje o BPI deter 8% do capital do BCP e, como maior accionista individual, ter-se tornado determinante no processo de escolha da nova administração... do concorrente! Como se fosse a coisa mais natural do mundo, o presidente do BPI dá uma conferência de imprensa a explicar quem deve integrar a nova administração do banco que o quis opar e com o qual é suposto concorrer no mercado, todos os dias...
4 Instalada entretanto a guerra interna, entra em cena o notável comendador Berardo - o homem que mais riqueza acumula e menos produz no país - protegido de Sócrates, que lhe deu um museu do Estado para ele armazenar a sua colecção de arte privada. Mas, verdade se diga, as brasas espalhadas por Berardo tiveram o mérito de revelar segredos ocultos e inconfessáveis daquela casa. E assim ficámos a saber que o filho do engenheiro fora financiado em milhões para um negócio de vão de escada, e perdoado em milhões quando o negócio inevitavelmente foi por água abaixo. E que havia também amigos do engenheiro e da administração, gente que se prestara ao esquema das "off-shores", que igualmente viam os seus créditos malparados serem perdoados e esquecidos por acto de favor pessoal.
5 E foi quando, lá do fundo do sono dos justos onde dormia tranquilo, acorda inesperadamente o governador do Banco de Portugal e resolve dizer que já bastava: aquela gente não podia continuar a dirigir o banco, sob pena de acontecer alguma coisa de mais grave - como, por exemplo, a própria falência, a prazo.
6 Reúnem-se, então, as seguintes personalidades de eleição: o comendador Berardo, o presidente de uma empresa pública com participação no BCP e ele próprio ex-ministro de um governo PSD e da confiança pessoal de Sócrates, mais, ao que consta, alguém em representação do doutor "honoris causa" Stanley Ho - a quem tantos socialistas tanto devem e vice-versa. E, entre todos, congeminam um "take over" sobre a administração do BCP, com o "agréement" do dr. Fernando Ulrich, do BPI. E olhando para o panorama perturbante a que se tinha chegado, a juntar ao súbito despertar do dr. Vítor Constâncio, acharam todos avisado entregar o BCP ao PS. Para que não restassem dúvidas das suas boas intenções, até concordaram em que a vice-presidência fosse entregue ao sr. Armando Vara (que também usa 'dr.') - esse expoente político e bancário que o país inteiro conhece e respeita.
7 E eis como um banco, que era tão independente que fazia tremer os governos, desagua nos braços cândidos de um partido político - e logo o do Governo. E eis como um banco, que era tão cristão, tão "opus dei", tão boas famílias, acaba na esfera dessa curiosa seita do avental, a que chamam maçonaria.
8 E, revelada a trama em todo o seu esplendor, que faz o líder da oposição? Pede em troca, para o seu partido, a Caixa Geral de Depósitos, o banco público. Pede e vai receber, porque há 'matérias de regime' que mesmo um governo com maioria absoluta no parlamento não se atreve a pôr em causa. Um governo inteligente, em Portugal, sabe que nunca pode abocanhar o bolo todo. Sob pena de os escândalos começarem a rolar na praça pública, não pode haver durante muito tempo um pequeno exército de desempregados da Grande Família do Bloco Central.
Se alguém me tivesse contado esta história, eu não teria acreditado. Mas vemos, ouvimos e lemos. E foi tal e qual.
The Mind
jcmagalhaes1 Escreveu:Eu despachei as minhas nos €0.063.
Por este andar..ainda vão ficar abaixo dos €0,040 até 24/09. Agora entro novamente quando vir que a coisa volte a subir e coloco um stop no valor da compra.
Concordo com jcmagalhães1.
BCP está muito instável. 12Mil Milhões de novas ações a serem diluídas poderá provocar um ajuste nos 0.04 ou 0,045 . Já se falou na possibilidade de um reverse Split. Em cada 10 ações fazer uma. Afim de valorizar. Desejo o melhor para o Bcp mas este nos ultimos anos foi afundado devido aos enormes erros de quem esteve à frente a comandar. Faliu muita gente e deu oportunidades a outras. O que se espera do banco é solidez mas esta depende das ajudas do estado que terão de ser pagas dentro do prazo ou será nacionalizado. Estou atento a tudo que se têm escrito no forum e digo: acertar no futuro do Bcp é muito dificil. Bons Negocios e boa sorte.

- Mensagens: 182
- Registado: 14/11/2010 22:51
- Localização: 10
Já está nos €0059.
A continuar assim, a acção vai chegar a €0,040 e se assim for, nenhuma vantagem quem quis ao saldo..
Investiu-se dinheiro na prespetiva de se ter mais acções por um preço em saldo, mas quando acabar o período de aquisição das acções em saldo, afinal a acção já está ao mesmo valor do saldo..
Se assim for, é tudo a por a mão na cabeça...ou estou a pensar mal?
A continuar assim, a acção vai chegar a €0,040 e se assim for, nenhuma vantagem quem quis ao saldo..
Investiu-se dinheiro na prespetiva de se ter mais acções por um preço em saldo, mas quando acabar o período de aquisição das acções em saldo, afinal a acção já está ao mesmo valor do saldo..
Se assim for, é tudo a por a mão na cabeça...ou estou a pensar mal?
- Mensagens: 126
- Registado: 11/9/2012 11:27
- Localização: 14
Re: As Primeiras descargas!
LSVA Escreveu:tugadaytrader Escreveu:Quando é que as novas acções podem começar a ser despejadas no mercado?
Obrigado.
8 de outubro
Um bem haja LSVA.
Vou acompanhar com algum interesse a partir desse dia.
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
- Mensagens: 2805
- Registado: 29/11/2007 13:03
- Localização: 10
Re: As Primeiras descargas!
tugadaytrader Escreveu:Quando é que as novas acções podem começar a ser despejadas no mercado?
Obrigado.
8 de outubro
- Mensagens: 49
- Registado: 3/1/2012 10:01
- Localização: 16
As Primeiras descargas!
Quando é que as novas acções podem começar a ser despejadas no mercado?
Obrigado.
Obrigado.
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
- Mensagens: 2805
- Registado: 29/11/2007 13:03
- Localização: 10
FGRACIA3 Escreveu:Alguem me poderá informar onde se poderá acompanhar a cotação online dos direitos do BCP em sites grátis?
Desde já o meu obrigado.
https://europeanequities.nyx.com/pt-pt/ ... LIS/quotes
Renegade Escreveu:
Intervalo histórico: 0.029 - 0.038
Neste momento: 0.029
Hmmm....![]()
A ver se sobe alguma coisa nos próximos dias...
A cotação do BCP desceu entretanto, também. A diferença está agora pelos 5% (já foi um pedaço superior).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
WaBu Escreveu:FGRACIA3 Escreveu:Bom dia. alguem me consegue informar o melhor site para se ver online a cotação dos direitos do BCP?
obrigado
http://www.bloomberg.com/quote/BCPS2:PL
Intervalo histórico: 0.029 - 0.038
Neste momento: 0.029
Hmmm....

A ver se sobe alguma coisa nos próximos dias...