Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade
.Miguel Macedo diz que Portugal é "país com muitas cigarras e poucas formigas"
Publicado hoje às 15:31
O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, disse, este domingo, em Campia, Vouzela, que Portugal "não pode continuar um país de muitas cigarras e poucas formigas", ao mesmo tempo que enaltecia o "esforço do povo" para ultrapassar a crise.
Miguel Macedo chegou a Campia, Vouzela, onde inaugurou o novo edifício do destacamento local dos bombeiros, debaixo de assobios e protestos de um grupo de elementos da comissão de luta contra as portagens nas auto-estradas A24, A25 e A23.
O ministro desvalorizou a presença dos manifestantes, cerca de duas dezenas, considerando que o protesto constitui "um direito das pessoas".
O recado mais forte, no entanto, foi a referência à fábula da formiga, a trabalhadora, e da cigarra, a preguiçosa, que contextualizou no cenário de crise que o país atravessa, um cenário que para Miguel Macedo "é muito, muito difícil".
Alegou com os "constrangimentos de soberania financeira", numa alusão ao memorando da troika, e sublinhou que a alusão à fábula consistia em "pedagogia para os tempos difíceis".
Miguel Macedo admitiu, perante uma plateia constituída essencialmente por bombeiros, que uma grande parte das corporações de voluntários "atravessam dificuldades", adiantou que no próximo ano estas já vão ter o seu modelo de financiamento revisto, de forma a dar "mais eficácia" ao seu desempenho.
No entanto, o ministro, que se mostrou feliz pela chegada da chuva, por causa dos fogos florestais, elogiou fortemente o desempenho de todo o sistema de proteção civil "num ano particularmente difícil", onde, lembrou, vários bombeiros perderam a vida.
Ainda sobre o novo modelo de financiamento para o sistema de proteção civil, Miguel Macedo, informou que esta já está em fase de reflexão para aplicação em 2013, apontando algumas novidades num contexto em que admite a necessidade de "mais meios e estruturas".
Mas estes podem vir a ter uma dimensão supra-municipal, de forma a potenciar "melhor" o investimento, dando como exemplo a possibilidade de um conjunto de municípios poderem ver os seus corpos de bombeiros serem serviços por uma mesma autoescada.
O novo quartel do destacamento dos bombeiros de Vouzela em Campia, onde estão colocados cerca de 30 operacionais, custou 380 mil euros.
Que grande lata! A não ser que esteja a falar dele próprio e dos amigos. Para o outro é vai estudar, este merece vai trabalhar!
http://m.jn.pt/m/newsArticle?contentId= ... related=no
"...Mesmo os que discordam do dr. Soares movem-se por estratégias particulares e mantêm a divergência apenas parcial. O PS "oficial", que tanto receia perder o acesso ao poder quanto conquistá-lo, hesita. Mas os partidos comunistas - o PCP porque a balbúrdia é o seu estado natural e o Bloco porque ambiciona chegar "lá" às custas, perdão, às costas do PS - reclamam igualmente a queda imediata do Governo, embora subordinada à marcação de eleições antecipadas.
À direita, Paulo Portas conspira contra o Executivo que ele próprio integra, em simultâneo às luminárias do PSD que conspiram contra o Executivo por não o integrarem. A coligação emite regulares desmentidos sobre os problemas que afectam, ou não afectam, a coligação. O Governo recua na estimulante TSU para a substituir por um prodígio contabilístico a descobrir.
E o Conselho de Estado engole sucessivos bólides, murmura oito horas e regurgita um comunicado vexatório. A consagrar o hospício, temos o jornalismo de "causas", no qual repórteres excitados cobrem manifestações e vigílias em registo partisan, a assumir acriticamente as dores dos oprimidos (com ou sem aspas) em detrimento dos privilegiados (idem).
A verdade é uma: o proverbial povo saiu à rua e, de modo a aproveitar o embalo, toda a gente decidiu decretar o falecimento do Governo. Ninguém parece notar o risco de que, no fim da história, as vítimas mortais sejam outras, e um nadinha menos irrelevantes.
Uma sondagem recente mostra que 87% estão desiludidos com a democracia. Até certo ponto, os resultados são compreensíveis. Incompreensível é a ilusão que cada um alimentou, e a alternativa que supõe.
A democracia, imaculada nos livros, é na prática uma rede de interesses, mentiras e corrupção? Sem dúvida, e ainda que a nossa exceda numerosas congéneres em matéria de trafulhice, convinha que o eleitorado, resinado ou desistente, percebesse que a realidade é necessariamente frustrante, que as opções decentes não existem e que, depois da democracia, pífia e tudo, espera-nos sempre uma coisa pior.
Em contrapartida, convinha que os políticos percebessem que há limites. Montado para agradar às massas em protesto, o repugnante espectáculo proporcionado pelos partidos e degenerescências nos últimos dias conseguiu aliená-las talvez em definitivo.
É um facto que os serventes dos sindicatos que berram a pedido não merecem grande respeito, que os delinquentes que lançam pedras e petardos merecem a prisão, e que uma imensa parte dos restantes queixa-se dos abalos a um Estado "social" que não deseja, e em frequentes casos não pode, pagar.
Porém, é justamente em circunstâncias assim que dava jeito uma classe política capaz, por oposição às agremiações que nos calharam em sorte. Sorte? Os senhores que nos apascentam são idênticos a nós, quando o actual desnorte aconselhava a que fossem ligeiramente melhores.
Perdidos na penúria, ou no medo da penúria, os cidadãos olham em volta e contemplam um Governo inepto e rachado ao meio, um PS sem vergonha na cara e um rol de malucos empenhados em correr com o Governo e, de caminho, com a troika e o mundo exterior.
Admito: não é preciso muito mais para derrubar o dr. Passos Coelho. O dr. Passos Coelho, o regime, a democracia e, dêem-lhes tempo, o país. Já Keynes, o cérebro do "investimento" público que nos desgraçou, jurava que no longo prazo estaremos todos mortos. Por este andar, no curto também: tipicamente, Keynes enganou-se nas contas."
por ALBERTO GONÇALVES
À direita, Paulo Portas conspira contra o Executivo que ele próprio integra, em simultâneo às luminárias do PSD que conspiram contra o Executivo por não o integrarem. A coligação emite regulares desmentidos sobre os problemas que afectam, ou não afectam, a coligação. O Governo recua na estimulante TSU para a substituir por um prodígio contabilístico a descobrir.
E o Conselho de Estado engole sucessivos bólides, murmura oito horas e regurgita um comunicado vexatório. A consagrar o hospício, temos o jornalismo de "causas", no qual repórteres excitados cobrem manifestações e vigílias em registo partisan, a assumir acriticamente as dores dos oprimidos (com ou sem aspas) em detrimento dos privilegiados (idem).
A verdade é uma: o proverbial povo saiu à rua e, de modo a aproveitar o embalo, toda a gente decidiu decretar o falecimento do Governo. Ninguém parece notar o risco de que, no fim da história, as vítimas mortais sejam outras, e um nadinha menos irrelevantes.
Uma sondagem recente mostra que 87% estão desiludidos com a democracia. Até certo ponto, os resultados são compreensíveis. Incompreensível é a ilusão que cada um alimentou, e a alternativa que supõe.
A democracia, imaculada nos livros, é na prática uma rede de interesses, mentiras e corrupção? Sem dúvida, e ainda que a nossa exceda numerosas congéneres em matéria de trafulhice, convinha que o eleitorado, resinado ou desistente, percebesse que a realidade é necessariamente frustrante, que as opções decentes não existem e que, depois da democracia, pífia e tudo, espera-nos sempre uma coisa pior.
Em contrapartida, convinha que os políticos percebessem que há limites. Montado para agradar às massas em protesto, o repugnante espectáculo proporcionado pelos partidos e degenerescências nos últimos dias conseguiu aliená-las talvez em definitivo.
É um facto que os serventes dos sindicatos que berram a pedido não merecem grande respeito, que os delinquentes que lançam pedras e petardos merecem a prisão, e que uma imensa parte dos restantes queixa-se dos abalos a um Estado "social" que não deseja, e em frequentes casos não pode, pagar.
Porém, é justamente em circunstâncias assim que dava jeito uma classe política capaz, por oposição às agremiações que nos calharam em sorte. Sorte? Os senhores que nos apascentam são idênticos a nós, quando o actual desnorte aconselhava a que fossem ligeiramente melhores.
Perdidos na penúria, ou no medo da penúria, os cidadãos olham em volta e contemplam um Governo inepto e rachado ao meio, um PS sem vergonha na cara e um rol de malucos empenhados em correr com o Governo e, de caminho, com a troika e o mundo exterior.
Admito: não é preciso muito mais para derrubar o dr. Passos Coelho. O dr. Passos Coelho, o regime, a democracia e, dêem-lhes tempo, o país. Já Keynes, o cérebro do "investimento" público que nos desgraçou, jurava que no longo prazo estaremos todos mortos. Por este andar, no curto também: tipicamente, Keynes enganou-se nas contas."
por ALBERTO GONÇALVES
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alexandre7ias Escreveu:.Luis de Guindos descarta usar remanescente dos 100 mil milhões da banca para resgate
De guindos (Foto: D.R.)
O ministro da Economia espanho afirmou hoje que a linha de crédito de até 100 mil milhões de euros destinada a sanear o sistema financeiro
O ministro da Economia espanhol, Luis de Guindos, afirmou hoje que a linha de crédito de até 100 mil milhões de euros destinada a sanear o sistema financeiro espanhol será utilizada "estritamente para a recapitalização dos bancos".
Num encontro com os líderes regionais do PP, de Guindos assegurou que o montante destinado a sanear a banca espanhola será "substancialmente menor que os 100 mil milhões de euros", o valor máximo concedido pelo Eurogrupo.
O ministro adiantou que o valor da linha de crédito estará de acordo com o montante avançado pela consultora Olivera Wyman, de cerca de 60 mil milhões de euros.
Luis de Guindos descartou, assim, uma das possibilidades que tinha em cima da mesa para fazer uso do valor remanescente.
"Nem o resgate está mais perto, nem está mais longe hoje do que estava ontem", disseDinheiro Vivo /Lusa
Monstro é isto! E o povo é que tem culpa?
Coitados dos bancos que não têm culpa nenhuma!
Não dá para entender isto: o Luís de Guindos diz que a banca necessita de um montante substancialmente menor que os 100 mil milhões de euros (frase a bold, aí em cima).
O Daily Telegraph de hoje afirma exactamente o contrário:
Debt crisis: Spain 'will need extra bail-out'
Spanish banks may need a cash injection of more than €100bn (£80bn), the results of an official stress test are expected to show this week, placing more financial pressure on to an already explosive political crisis in Madrid.
http://www.telegraph.co.uk/finance/fina ... l-out.html
.
.Luis de Guindos descarta usar remanescente dos 100 mil milhões da banca para resgate
De guindos (Foto: D.R.)
O ministro da Economia espanho afirmou hoje que a linha de crédito de até 100 mil milhões de euros destinada a sanear o sistema financeiro
O ministro da Economia espanhol, Luis de Guindos, afirmou hoje que a linha de crédito de até 100 mil milhões de euros destinada a sanear o sistema financeiro espanhol será utilizada "estritamente para a recapitalização dos bancos".
Num encontro com os líderes regionais do PP, de Guindos assegurou que o montante destinado a sanear a banca espanhola será "substancialmente menor que os 100 mil milhões de euros", o valor máximo concedido pelo Eurogrupo.
O ministro adiantou que o valor da linha de crédito estará de acordo com o montante avançado pela consultora Olivera Wyman, de cerca de 60 mil milhões de euros.
Luis de Guindos descartou, assim, uma das possibilidades que tinha em cima da mesa para fazer uso do valor remanescente.
"Nem o resgate está mais perto, nem está mais longe hoje do que estava ontem", disseDinheiro Vivo /Lusa
Monstro é isto! E o povo é que tem culpa?
Coitados dos bancos que não têm culpa nenhuma!
rg7803 Escreveu:PMACS Escreveu:alexandre7ias Escreveu:10% comparado com mais de 30% de quem trabalha nem se pode considerar muito, até se pode dizer que é muito pouco!
Os Dividendos já são tributados a 26.5%, com mais 10% adicionais que a CGTP quer dá 36.5%
Correcto. E isso a ti, pequeno investidor (suponho), aquece-te ou arrefece-te? Não porque o pequeno trader na maioria dos casos não anda na bolsa pelos dividendos.
Agora se fores filha de um presidente, ou dono de um grande grupo economico pode fazer mossa...
Eu nem acho a medida descabida de todo, francamente...
É daquelas medidas boas para alimentar o Monstro!
Esta medida não vai trazer emprego, acredito que possa destruir alguns, bem como fuga de capitais da nossa bolsa.
Enfim mais do mesmo, com esta medida não tenho dúvidas Portugal ficará pior....
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rg7803 Escreveu:PMACS Escreveu:alexandre7ias Escreveu:10% comparado com mais de 30% de quem trabalha nem se pode considerar muito, até se pode dizer que é muito pouco!
Os Dividendos já são tributados a 26.5%, com mais 10% adicionais que a CGTP quer dá 36.5%
Correcto. E isso a ti, pequeno investidor (suponho), aquece-te ou arrefece-te? Não porque o pequeno trader na maioria dos casos não anda na bolsa pelos dividendos.
Agora se fores filha de um presidente, ou dono de um grande grupo economico pode fazer mossa...
Eu nem acho a medida descabida de todo, francamente...
Penso que não é uma questão de aquecer ou arrefecer, mas sim uma questão de igualdade ou Justiça.
Existe muita lavagem de dinheiro nos mercados, dinheiro negro e por ai fora , existe muita fuga através de empresas fachada , off shores e contas "escondidas" mesmo nos nosso bancos.
E estes devem pagar e bem. Assim como quem é profissional e vive apenas disto ou "vende" instrumentos financeiros a outros. Agora o pequeno investidos ou aforrador que já pagou o dinheiro que investe nos seus impostos deve pagar pouco ou nada.
Mas como sempre a arraia miúda é quem paga isto, directa ou indirectamente.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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PMACS Escreveu:alexandre7ias Escreveu:10% comparado com mais de 30% de quem trabalha nem se pode considerar muito, até se pode dizer que é muito pouco!
Os Dividendos já são tributados a 26.5%, com mais 10% adicionais que a CGTP quer dá 36.5%
Correcto. E isso a ti, pequeno investidor (suponho), aquece-te ou arrefece-te? Não porque o pequeno trader na maioria dos casos não anda na bolsa pelos dividendos.
Agora se fores filha de um presidente, ou dono de um grande grupo economico pode fazer mossa...
Eu nem acho a medida descabida de todo, francamente...
“Buy high, sell higher...”.
Lion_Heart Escreveu:mais_um Escreveu:Lion_Heart Escreveu:
Eu começava pelo Mário Soares. Chamar duas vezes o FMI tem algo que se lhe dia.
Sim tens razão, receber o pais falido 2x e dar a volta ao problema não é para qualquer um.....![]()
Lion_Heart Escreveu:
Os PM e os Ministros das Finanças.
Os PM e os ministros das obras publicas.
Não sei quem foi ao "pote" depois do 25 de Abril mas tenho uma ideia.
os min. das obras publicas ou seja os administradores da empresas donas das ppp´s.
Muita gente foi ao pote, até o cidadão comum foi, agora os responsáveis directos, pelo menos politicamente, são sem duvida os PM.
Quanto ao Mário Soares, recebeu o país falido 2x e entregou o pais com essa situação resolvida ou no mínimo controlada. Aceito que não gostes dele e que por isso o querias ver preso, mas não aceito que o responsabilizes por algo que ele (ou outro qualquer) não fez.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
mais_um Escreveu:Lion_Heart Escreveu:
Eu começava pelo Mário Soares. Chamar duas vezes o FMI tem algo que se lhe dia.
Sim tens razão, receber o pais falido 2x e dar a volta ao problema não é para qualquer um.....![]()
Lion_Heart Escreveu:
Os PM e os Ministros das Finanças.
Os PM e os ministros das obras publicas.
Não sei quem foi ao "pote" depois do 25 de Abril mas tenho uma ideia.
os min. das obras publicas ou seja os administradores da empresas donas das ppp´s.
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Lion_Heart Escreveu:
Eu começava pelo Mário Soares. Chamar duas vezes o FMI tem algo que se lhe dia.
Sim tens razão, receber o pais falido 2x e dar a volta ao problema não é para qualquer um.....


Lion_Heart Escreveu:
Os PM e os Ministros das Finanças.
Os PM e os ministros das obras publicas.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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mais_um Escreveu:Agora é pegar em cada um dos ministros responsáveis, (a
começar pelo Cavaco) e metê-los na prisão.
Eu começava pelo Mário Soares. Chamar duas vezes o FMI tem algo que se lhe dia. O Cavaco a seguir , e por ai fora.
Os PM e os Ministros das Finanças.
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Lion_Heart Escreveu:
A construção da Ponte Vasco da Gama, a primeira parceria público-privada, foi um negócio ruinoso para o estado português.
Lion,
Mesmo sem analisar os contrato um a um, arrisco-me a dizer que todas as PPP feitas após o 25 de Abril (basicamente a partir de 1985, porque antes não existia dinheiro para tal) foram negócios "ruinosos" (do ponto de vista financeiro) para o Estado português.
Era sempre mais barato ao Estado fazer, no mínimo eliminava a TIR dos privados.
Agora é pegar em cada um dos ministros responsáveis, (a começar pelo Cavaco) e metê-los na prisão.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Poço Vasco da Gama
A construção da Ponte Vasco da Gama, a primeira parceria público-privada, foi um negócio ruinoso para o estado português.
Por:Paulo Morais, Professor Universitário
A participação privada na nova travessia do Tejo nasceu de um embuste, a tese de que o estado não teria dinheiro para construir a infra-estrutura e recorria ao apoio dos privados, a quem mais tarde pagaria determinadas rendas. Nada mais errado! Até porque os privados entraram com apenas um quarto dos 897 milhões de euros em que orçava o investimento. O restante foi garantido pelo estado português, através do Fundo de Coesão da União Europeia (36%), da cedência da receita das portagens da Ponte 25 de Abril (6,0%), e por um empréstimo do Banco Europeu de Investimentos (33%). O verdadeiro investidor foi o estado português, que assim garantiu a privados uma tença milionária ao longo de anos. Só em 2010, as receitas das portagens atingiram quase 75 milhões de euros.
Ao mesmo tempo, os privados eliminavam a concorrência, pois garantiam que ninguém poderia construir uma nova travessia no estuário do Tejo sem lhes pagar o respectivo dízimo.
Para piorar a situação, o estado negociou, ao longo de anos, sucessivos acordos para "a reposição de reequilíbrio financeiro", através dos quais se foram concedendo mais vantagens aos concessionários. Ainda antes da assinatura do contrato de concessão, já o estado atribuía uma verba de 42 milhões de euros à Lusoponte para a compensar por um aumento de taxas de juro. Mas os benefícios de taxas mais baratas, esses reverteram sempre e apenas para a Lusoponte. Sem razão aparente, o estado prolongou ainda a concessão por sete anos, provocando perdas que foram superiores a mil milhões. E muito mais… um poço sem fundo de prejuízos decorrentes de favorecimentos à Lusoponte.
Aqui chegados, só há agora uma solução justa: a expropriação da Ponte Vasco da Gama, devolvendo aos privados o que lá investiram. As portagens chegam e sobram para tal. Não se pode é continuar a permitir que, por pouco mais de duzentos milhões de euros, uns tantos senhores feudais se tornem donos de uma ponte que não pagaram, cativem as receitas da "25 de Abril" e sejam donos do estuário do Tejo por toda uma geração.
In Correio da Manha[/b]
A construção da Ponte Vasco da Gama, a primeira parceria público-privada, foi um negócio ruinoso para o estado português.
Por:Paulo Morais, Professor Universitário
A participação privada na nova travessia do Tejo nasceu de um embuste, a tese de que o estado não teria dinheiro para construir a infra-estrutura e recorria ao apoio dos privados, a quem mais tarde pagaria determinadas rendas. Nada mais errado! Até porque os privados entraram com apenas um quarto dos 897 milhões de euros em que orçava o investimento. O restante foi garantido pelo estado português, através do Fundo de Coesão da União Europeia (36%), da cedência da receita das portagens da Ponte 25 de Abril (6,0%), e por um empréstimo do Banco Europeu de Investimentos (33%). O verdadeiro investidor foi o estado português, que assim garantiu a privados uma tença milionária ao longo de anos. Só em 2010, as receitas das portagens atingiram quase 75 milhões de euros.
Ao mesmo tempo, os privados eliminavam a concorrência, pois garantiam que ninguém poderia construir uma nova travessia no estuário do Tejo sem lhes pagar o respectivo dízimo.
Para piorar a situação, o estado negociou, ao longo de anos, sucessivos acordos para "a reposição de reequilíbrio financeiro", através dos quais se foram concedendo mais vantagens aos concessionários. Ainda antes da assinatura do contrato de concessão, já o estado atribuía uma verba de 42 milhões de euros à Lusoponte para a compensar por um aumento de taxas de juro. Mas os benefícios de taxas mais baratas, esses reverteram sempre e apenas para a Lusoponte. Sem razão aparente, o estado prolongou ainda a concessão por sete anos, provocando perdas que foram superiores a mil milhões. E muito mais… um poço sem fundo de prejuízos decorrentes de favorecimentos à Lusoponte.
Aqui chegados, só há agora uma solução justa: a expropriação da Ponte Vasco da Gama, devolvendo aos privados o que lá investiram. As portagens chegam e sobram para tal. Não se pode é continuar a permitir que, por pouco mais de duzentos milhões de euros, uns tantos senhores feudais se tornem donos de uma ponte que não pagaram, cativem as receitas da "25 de Abril" e sejam donos do estuário do Tejo por toda uma geração.
In Correio da Manha[/b]
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Lion_Heart Escreveu:mais_um a questão das PPP´s envolve todo o arco da governação e é sempre feita na AR.
A questão para além dos contratos originais é que depois são sempre renegociados e o contribuinte sai sempre prejudicado.
Porque é que os contratos são sempre renegociados e a prejudicar a mesma parte e que nos devemos perguntar.
De acordo
Lion_Heart Escreveu:Assim como porque os contratos NUNCA aparecem.
Hum....NUNCA? Penso que estão todos disponíveis no site da DGTF. E sobre as famosas clausulas secretas, estás a referir-te às que foram analisadas pelo TC? mas espera, se foram analisadas pelo TC como é que são secretas?....


No entanto, no decurso dos trabalhos de auditoria ao modelo de gestão, "foi detetada a existência de acordos entre os bancos financiadores, as subconcessionárias e a Estradas de Portugal, consagrando um conjunto de 'compensações contingentes' [...] devidas às subconcessionárias sem reservas ou condições e têm por objetivo compensar as mesmas pelos custos financeiros adicionais sofridos em resultado da crise financeira internacional”.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
mais_um a questão das PPP´s envolve todo o arco da governação e é sempre feita na AR.
A questão para além dos contratos originais é que depois são sempre renegociados e o contribuinte sai sempre prejudicado.
Porque é que os contratos são sempre renegociados e a prejudicar a mesma parte e que nos devemos perguntar.
Assim como porque os contratos NUNCA aparecem.
A questão para além dos contratos originais é que depois são sempre renegociados e o contribuinte sai sempre prejudicado.
Porque é que os contratos são sempre renegociados e a prejudicar a mesma parte e que nos devemos perguntar.
Assim como porque os contratos NUNCA aparecem.
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JMHP Escreveu:
Mais_um penso que fui bem claro no meu ultimo paragrafo:
"Dois exemplos entre muitos outros ao longo da ultima década..."
A ultima década leva-nos até 2000, as raízes dos nossos problemas começaram em 1985/1986 com o caminho escolhido para o desenvolvimento do país após entrarmos para a CEE e termos as contas equilibradas após mais uma ajuda do FMI.
Se tens escrito:
"Dois exemplos entre muitos outros ao longo das ultimas décadas..."
Eu não teria feito qualquer referência ao assunto.
JMHP Escreveu:Já agora... As PPPs assinadas por Sócrates são as tais que a partir de 2014 (por mera coincidência... 2013 seria ano de eleitoral legislativo) irão agravar o défice em 2 mil milhões de Euros anuais ao longo das próximas décadas?!
O facto de as começarmos a pagar em 2014 terá a ver com a previsão do fim da construção,2013. Mas não acredito em coincidências, como já referi anteriormente era capaz de apostar que o facto de coincidir com as eventuais eleições de 2013 era propositado.
E o défice não era agravado em 2 mil milhões de € mas sim em 568 milhões. As anteriores custam 953 milhões....
http://www.dgtf.pt/ResourcesUser/PPP/Do ... s_2010.pdf
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
pedrooa Escreveu:alexandre7ias Escreveu:pedrooa Escreveu:Vou contar uma história que o meu professor contou ontem na aula de Gestão e Auditoria Ambiental.
Ele é Director das Aguas de um concelho Portugues da Região de Lisboa.
Convidou o Director das Aguas de um cantão Chines. E na apresentação das suas aguas o meu professor disse que tinha 8 mil processos em contencioso num universo de 120 mil habitantes.
E o chines não percebi o que ele dizia.
Não sabia onde eles moravam? Se sabia porque não iam lá bscar o dinheiro? Ou os prendiam?
Eu quando era miúdo a agua era de borla.
A questão do Chines não perceber como havia pessoas que não pagavam, é porque não China não havia disso.
Se eles sabiam onde as pessoas moravam ia lá ter com eles, se não pagassem, prendiam-nas.
Então se a china país comunista,comprar divida portuguesa,e se o partido comunista portugues for poder não pagar,os chinesses vêm cá e prendem-os


Volta teu rosto sempre na direção do sol e então as sombras
ficarão para trás.
Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
ficarão para trás.
Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
alexandre7ias Escreveu:pedrooa Escreveu:Vou contar uma história que o meu professor contou ontem na aula de Gestão e Auditoria Ambiental.
Ele é Director das Aguas de um concelho Portugues da Região de Lisboa.
Convidou o Director das Aguas de um cantão Chines. E na apresentação das suas aguas o meu professor disse que tinha 8 mil processos em contencioso num universo de 120 mil habitantes.
E o chines não percebi o que ele dizia.
Não sabia onde eles moravam? Se sabia porque não iam lá bscar o dinheiro? Ou os prendiam?
Eu quando era miúdo a agua era de borla.
A questão do Chines não perceber como havia pessoas que não pagavam, é porque não China não havia disso.
Se eles sabiam onde as pessoas moravam ia lá ter com eles, se não pagassem, prendiam-nas.
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pedrooa Escreveu:Vou contar uma história que o meu professor contou ontem na aula de Gestão e Auditoria Ambiental.
Ele é Director das Aguas de um concelho Portugues da Região de Lisboa.
Convidou o Director das Aguas de um cantão Chines. E na apresentação das suas aguas o meu professor disse que tinha 8 mil processos em contencioso num universo de 120 mil habitantes.
E o chines não percebi o que ele dizia.
Não sabia onde eles moravam? Se sabia porque não iam lá bscar o dinheiro? Ou os prendiam?
Eu quando era miúdo a agua era de borla.
Vou contar uma história que o meu professor contou ontem na aula de Gestão e Auditoria Ambiental.
Ele é Director das Aguas de um concelho Portugues da Região de Lisboa.
Convidou o Director das Aguas de um cantão Chines. E na apresentação das suas aguas o meu professor disse que tinha 8 mil processos em contencioso num universo de 120 mil habitantes.
E o chines não percebi o que ele dizia.
Não sabia onde eles moravam? Se sabia porque não iam lá bscar o dinheiro? Ou os prendiam?
Ele é Director das Aguas de um concelho Portugues da Região de Lisboa.
Convidou o Director das Aguas de um cantão Chines. E na apresentação das suas aguas o meu professor disse que tinha 8 mil processos em contencioso num universo de 120 mil habitantes.
E o chines não percebi o que ele dizia.
Não sabia onde eles moravam? Se sabia porque não iam lá bscar o dinheiro? Ou os prendiam?
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Aquilo a que chamam o “processo de ajustamento” da nossa economia é um caminho deliberado de abandono do que acham que não tem préstimo ou futuro: o emprego pago com salários decentes, os direitos do trabalho, as pequenas empresas que não exportam, a própria classe média que vive do trabalho. No fim do “ajustamento”, ficarão apenas as grandes empresas financiadas por baixos salários ou instaladas nos antigos monopólios públicos com lucros garantidos, e uma multidão de emigrados ou de desempregados, prontos a trabalhar por qualquer preço e em quaisquer condições. Esse será o seu “sucesso” final.
Isto tornou-se claro com a história da TSU. Acreditar que uma medida tão irracional, fundada em estudos que nem se atrevem a mostrar e desacreditada por todos, capaz de pôr o país na rua e ameaçar o tão louvado consenso social e político, terá sido tomada por mera incompetência e precipitação é tomá-los por estúpidos. O que se pretendia não era aliviar a tesouraria das empresas ou potenciar as exportações. O que se pretendia, como ficou evidente na entrevista do PM à RTP, era garantir uma “vantagem” permanente: a baixa de salários. Porque esse é um dos objectivos centrais desta cruzada: desvalorizar por todas as formas, incluindo por via fiscal, o valor do trabalho. O princípio é simples e, se atentarem bem, tudo segue uma ordem pré-estabelecida: primeiro, rever a legislação laboral, para tornar os despedimentos fáceis e baratos; por essa via, criar um batalhão de desempregados que pressionem o mercado de trabalho, fazendo baixar os custos salariais; assim, potenciar os lucros de algumas empresas de mão-de-obra intensiva; e, assim, garantir o sucesso do “ajustamento” da nossa economia, “so help them God”.’
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
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"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
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"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
PMACS Escreveu:alexandre7ias Escreveu:10% comparado com mais de 30% de quem trabalha nem se pode considerar muito, até se pode dizer que é muito pouco!
Os Dividendos já são tributados a 26.5%, com mais 10% adicionais que a CGTP quer dá 36.5%
Num ano (1 vez, na maioria dos casos) um tipo recebe 1000 euros. Com essa taxa, deixa logo no estado 365 euros, fica com 635.
Segunda as tabelas de IRS 2012, para alguém casado, dois titulares e 2 dependentes (que deve representar a maior parte deste fórum), para se ter um imposto semelhante, é preciso receber-se por mês mais de 18,648€ e menos de 20,000€.
Fala-se tanto de equidade e depois saem estas propostas...

disclaimer: isto é a minha opinião, se não gosta ponha na beira do prato. Se gosta e agir baseado nela, quero deixar claro que o está a fazer por sua única e exclusiva conta e risco.
"When it comes to money, the level of integrity is the least." - Parag Parikh
* Fight club sem nódoas negras: http://artista1939.mybrute.com
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alexandre7ias Escreveu:10% comparado com mais de 30% de quem trabalha nem se pode considerar muito, até se pode dizer que é muito pouco!
Os Dividendos já são tributados a 26.5%, com mais 10% adicionais que a CGTP quer dá 36.5%
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
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