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Caldeirão da Bolsa

Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Olha !

por bboniek33 » 24/9/2012 12:54

:shock:

Entao estes marrecos, acossados por trabalhadores e patroes da penica, agora atiram-se-me ao Patrimoonio ???

Raizuspartam.

Ainda vai haver chatice... ai vai vai... :x
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por Lion_Heart » 24/9/2012 12:50

mais_um Escreveu:
Lion_Heart Escreveu:A TSU caiu. :mrgreen:

Governo devolve parte dos salarios aos f. publicos e pensoes/reformas .


Humm... não dês muitos pulos de alegria. Desconfio que a alternativa seja igual ou pior (do ponto de vista de teres mais dinheiro ao fim do mês).


Óbvio, não se fazem omeletes sem ovos. Ja se sabe que são precisos muitos milhares de milhões e esses não caem do céu como a maioria pensa.
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por mais_um » 24/9/2012 12:46

Lion_Heart Escreveu:A TSU caiu. :mrgreen:

Governo devolve parte dos salarios aos f. publicos e pensoes/reformas .


Humm... não dês muitos pulos de alegria. Desconfio que a alternativa seja igual ou pior (do ponto de vista de teres mais dinheiro ao fim do mês).
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por mfsr1980 » 24/9/2012 12:45

Caro mais um,
O Mário Soares é um dos grandes responsáveis pela destruição do País ocorrida no período revolucionário!
Ele e o partido comunista alegremente iam destruindo o País até este FALIR!
A única diferênça nesta última falência, é que foi da inteira responsabilidade do PS!
Cambada de hipócritas!!!
 
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por JMHP » 24/9/2012 12:43

mais_um Escreveu:
JMHP Escreveu:Percebe-se facilmente pelos factos históricos que os problemas que afectam Portugal são transversais e estruturais ao longo da história.

Um país praticamente ingovernável ao longo de décadas com crises cíclicas que atingem o seu pico quando o dinheiro é escasso e sempre para além da sustentabilidade.


O que eu condeno é a partidarite cronica de algumas pessoas que faz com que fiquem desfasadas da realidade e digam (escrevam) idiotices!

Sobre o resto parece-me que estamos de acordo.


Estou de acordo contigo, embora compreenda esse comportamento típico das massas, já custa-me a entender como grandes personagens políticos da nossa sociedade e com grandes responsabilidades na governação e desenvolvimento da nossa democracia como Mário Soares por exemplo, colocam os seus interesses políticos acima do interesse nacional.

Para mim, são prova evidente que desde do inicio da nossa democracia sempre fomos governados e liderados por incompetentes apesar de passarem a imagem de intelectuais e de moralidade incontestável.

Este modelo social e económico desde da sua nascença sempre esteve condenado à mediocridade e insustentabilidade. A mim pessoalmente o que mais me custa é constatar que 40 anos parecem não serem suficientes para o povo perceber que a mentalidade e o modelo tem de mudar, caso contrario estaremos condenados à depressão e à pobreza eternamente.
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por Lion_Heart » 24/9/2012 12:41

A TSU caiu. :mrgreen:

Governo devolve parte dos salarios aos f. publicos e pensoes/reformas .
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por Lion_Heart » 24/9/2012 12:37

IV Governo Provisório é chefiado por Vasco Gonçalves. A tomada de posse dá-se a 26 de Março de 1975, tendo o Governo caído a 8 de Agosto de 1975, altura do Verão Quente.

IV Governo Provisório é chefiado por Vasco Gonçalves. A tomada de posse dá-se a 26 de Março de 1975, tendo o Governo caído a 8 de Agosto de 1975, altura do Verão Quente.


Primeiro-Ministro
Vasco Gonçalves
Ministro sem Pasta
Álvaro Cunhal
Ministro sem Pasta
Francisco Pereira de Moura
Ministro sem Pasta
Joaquim Magalhães Mota
Ministro sem Pasta
Mário Soares
Ministro dos Negócios Estrangeiros
Ernesto Melo Antunes
Ministro da Defesa
Silvano Ribeiro
Ministro da Administração Interna
António Arnão Metelo
Ministro do Planeamento e Coordenação Economia
Mário Murteira
Ministro da Finanças
José Joaquim Fragoso
Ministro da Justiça
Francisco Salgado Zenha
Ministro da Coordenação Interterritorial
António de Almeida Santos
Ministro do Equipamento Social e Ambiente
José Augusto Fernandes
Ministro dos Assuntos Sociais
Jorge Sá Borges
Ministro da Comunicação Social
Jorge Correia Jesuíno
Ministro do Trabalho
José Costa Martins
Ministro da Educação e Cultura
José Emílio da Silva
Ministro da Agricultura e Pescas
Fernando Oliveira Baptista
Ministro do Comércio Externo
José da Silva Lopes
Ministro da Indústria e Tecnologia
João Cravinho
Ministro dos Transportes e Comunicações
Álvaro Augusto Veiga de Oliveira

In Wikipedia

Vejam la se reconhecem alguns dos nomes. Ja la andavam nessa altura e hoje ainda continuam.
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por mais_um » 24/9/2012 12:32

JMHP Escreveu:[
Não fez as nacionalizações, mas todas as personagens politicas activas desse tempo teve responsabilidades na construção da democracia portuguesa e no modelo politico e social que ai nasceu.



Não estou a dizer que está isento de erros, mas não lhe imputem erros cometidos por outros.... como ciclicamente fazem com o que provocou a vinda do FMI em 1977 e 1983.
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A propósito....

por Figueiraa1 » 24/9/2012 12:26

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por JMHP » 24/9/2012 12:20

mais_um Escreveu:
JMHP Escreveu:
mais_um Escreveu:Nota: os comentários são um pouco tendenciosos mas os nº estão +/- correctos.

Mário Soares (1976-1978)

Governo do PS (Primeiros governos constitucionais - Iº. e IIº.). Uma das primeiras medidas foi a decisão de pedir a adesão de Portugal à CEE. Entra-se num período de progressiva normalidade democrática, ainda que controlada pelos militares através do "Conselho da Revolução".

O chamado "sector público", com um enorme peso na economia em resultado das nacionalizações, tornou-se rapidamente numa verdadeira escola de novos parasitas. Os seus brutais prejuízos acabam por recair sobre os contribuintes, sem que se apurem responsabilidades. O laxismo era total.

O descalabro das contas públicas continua.
Entre as medidas económicas adoptadas regista-se a precarização das relações laborais (contratos a prazo) e a brutal redução do poder de compra conseguido nos dois anos anteriores.

:mrgreen:


Como referi os comentários são tendenciosos, mas os numeros estão +/- correctos, nesse só há comentários...
E não foi esse governo que fez as nacionalizações, entre outras coisas.


Não fez as nacionalizações, mas todas as personagens politicas activas desse tempo teve responsabilidades na construção da democracia portuguesa e no modelo politico e social que ai nasceu.

Vasco Gonçalves (1974-1975)
Governo militar.

Vasco Gonçalves, representante do Movimento das Forças Armadas (MFA) e próximo do Partido Comunista Português (PCP), chefiou quatro governos provisórios ( IIº a Vº ). Assistiu ao fim do Império Colonial, esteve á frente de um país profundamente dividido quanto ao caminho a seguir. Vivia-se na altura num clima de permanentes conflitos políticos e sociais.

Os militares que dominavam a cena política, eram na sua maioria favoráveis à construção de um regime "socialista" assente numa economia estatizada.

O sector bancário é nacionalizado, criando um vasto sector de empresas públicas ou intervencionadas.
No Alentejo é lançada uma polémica "Reforma Agrária".
O Estado torna-se um monstro que absorve cada vez mais recursos, sem qualquer racionalidade ou eficácia.

O desperdício generaliza-se, sustentado em discursos políticos demagógicos.
Lideres ligados à antiga União Soviética (URSS) eram recebidos pelo governo como modelos a seguir.
Os problemas económicos e sociais são agravados com a chegada de cerca de um milhão "retornados" (portugueses das ex-colónias). As tensões sociais não param de se acumular.
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por mais_um » 24/9/2012 12:19

JMHP Escreveu:Percebe-se facilmente pelos factos históricos que os problemas que afectam Portugal são transversais e estruturais ao longo da história.

Um país praticamente ingovernável ao longo de décadas com crises cíclicas que atingem o seu pico quando o dinheiro é escasso e sempre para além da sustentabilidade.


O que eu condeno é a partidarite cronica de algumas pessoas que faz com que fiquem desfasadas da realidade e digam (escrevam) idiotices!

Sobre o resto parece-me que estamos de acordo.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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por mais_um » 24/9/2012 12:12

JMHP Escreveu:
mais_um Escreveu:Nota: os comentários são um pouco tendenciosos mas os nº estão +/- correctos.

Mário Soares (1976-1978)

Governo do PS (Primeiros governos constitucionais - Iº. e IIº.). Uma das primeiras medidas foi a decisão de pedir a adesão de Portugal à CEE. Entra-se num período de progressiva normalidade democrática, ainda que controlada pelos militares através do "Conselho da Revolução".

O chamado "sector público", com um enorme peso na economia em resultado das nacionalizações, tornou-se rapidamente numa verdadeira escola de novos parasitas. Os seus brutais prejuízos acabam por recair sobre os contribuintes, sem que se apurem responsabilidades. O laxismo era total.

O descalabro das contas públicas continua.
Entre as medidas económicas adoptadas regista-se a precarização das relações laborais (contratos a prazo) e a brutal redução do poder de compra conseguido nos dois anos anteriores.

:mrgreen:


Como referi os comentários são tendenciosos, mas os numeros estão +/- correctos, nesse só há comentários...
E não foi esse governo que fez as nacionalizações, entre outras coisas.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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por JMHP » 24/9/2012 12:00

mais_um Escreveu:Nota: os comentários são um pouco tendenciosos mas os nº estão +/- correctos.

Mário Soares (1976-1978)

Governo do PS (Primeiros governos constitucionais - Iº. e IIº.). Uma das primeiras medidas foi a decisão de pedir a adesão de Portugal à CEE. Entra-se num período de progressiva normalidade democrática, ainda que controlada pelos militares através do "Conselho da Revolução".

O chamado "sector público", com um enorme peso na economia em resultado das nacionalizações, tornou-se rapidamente numa verdadeira escola de novos parasitas. Os seus brutais prejuízos acabam por recair sobre os contribuintes, sem que se apurem responsabilidades. O laxismo era total.

O descalabro das contas públicas continua.
Entre as medidas económicas adoptadas regista-se a precarização das relações laborais (contratos a prazo) e a brutal redução do poder de compra conseguido nos dois anos anteriores.

:P

Percebe-se facilmente pelos factos históricos que os problemas que afectam Portugal são transversais e estruturais ao longo da história.

Um país praticamente ingovernável ao longo de décadas com crises cíclicas que atingem o seu pico quando o dinheiro é escasso e sempre para além da sustentabilidade.
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por Quico » 24/9/2012 11:57

alexandre7ias Escreveu:
André Jordan: "Não conheço outra resposta à crise que não seja o consumo"


Outro que confunde o sintoma com a doença, o efeito com a causa. :roll:
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por Elias » 24/9/2012 11:56

O problema já vem de longe...
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por alexandre7ias » 24/9/2012 11:52


Passaram-se mais de 40 anos desde que se vinculou a Portugal, com a construção da Quinta do Lago. Desse projecto - onde nasceu André Jordan, o ícone do turismo e do imobiliário nacional - ainda guarda uma alga recolhida nas imediações da obra, que serviu de pano de fundo a esta entrevista.

Era um país muito diferente, que o empresário conseguiu colocar no mapa mundial do golfe, sobretudo com a reabilitação que fez em Vilamoura. Diz que já passou por muitas crises e que o mercado voltou mais forte. Sente, no entanto, que as oportunidades que hoje existem estão a ser mal exploradas, também pelo Governo, porque acredita que políticas cegas não são a solução. As atenções estão voltadas agora para o Belas Clube de Campo, em Sintra, propriedade que comprou na década de 90 e que vai entrar numa nova fase de comercialização.

Veio para Portugal na década de 70 porque viu potencial por explorar. O que vê agora?
Continuo a ver um enorme potencial por explorar. Ainda há três segmentos diferentes que, se forem bem explorados, serão grandes oportunidades. Um deles é o dos reformados, pré-reformados e semi-reformados, que já não trabalham a tempo inteiro, do Norte da Europa. A outra oportunidade são os países emergentes: China, Brasil, os países africanos. E a terceira é o mercado interno, que é preciso reanimar.

Concorda com a visão do ministro da Economia de fazer de Portugal a Florida da Europa, muito assente no turismo para reformados?
Não há nenhuma razão para que não seja assim, como aconteceu em França e Espanha. Há anos que digo para irmos buscar esse mercado e não fomos. Mas o Governo tem de apoiar esse trabalho e continua sem o fazer. Em Portugal, o turismo é uma actividade envergonhada. Há uma ideia de que o sector não é nobre, mas não há uma exportação maior do que o turismo ou do que o imobiliário turístico.

Não tem sido dada a devida importância ao turismo, tendo em conta o peso que tem nas exportações?
Não se tem feito praticamente nada, mas isso seja da parte do Governo ou dos empresários, que continuam a pensar que é o Governo que tem de intervir. O que o Governo tem é um papel catalisador e coordenador que também não está a ser exercido. E isso é muito claro agora, com a crise que está a acontecer em Espanha. Não temos sabido aproveitar o momento que Espanha está a atravessar, o facto de estar completamente fora do mercado. Mas isso obriga a estar sempre em cima do acontecimento. Quando o Presidente Hollande anuncia em França um imposto de 75% para as grandes fortunas, deve haver uma reacção imediata. Depois desse anúncio, estivemos numa feira em França, e sentimos logo muito mais interesse dos franceses em investir no imobiliário nacional. A feira era organizada pela banca, porque infelizmente estamos a sofrer agora com essa concorrência violenta.

Além de violenta, como diz, a concorrência da banca é desleal, tendo em conta que podem oferecer outro tipo de benefícios aos clientes, nomeadamente no financiamento?
Não posso incomodar-me com isso. Se tiver de escolher entre o mercado ficar parado ou normalizar, mesmo que por causa dessa concorrência, prefiro que a concorrência da banca exista.

No do turismo, o que o Governo anuncia mais são cortes e reestruturações. O caminho será por aqui?
O sector pode fazer uma contribuição muito positiva que não está a ser feita. É como nas empresas. Nós, por exemplo, não temos receitas neste momento porque os produtos que tínhamos estão vendidos e vamos lançar agora novos. Se fosse há alguns anos, teríamos gasto muito mais dinheiro, teríamos feito muito mais investimentos. Mas tivemos de optar pelas parcerias. Os três administradores da empresa já deixaram de receber ordenados há alguns meses, quase um ano. Agora os cortes não podem ser cegos. Há sempre maneiras de reestruturar sem matar, quando se analisam os problemas especificamente. Há alguns meses, disse, numa conferência, que o sector tinha de ser reestruturado e alguns dos empresários que já faliram ou estão a caminho da falência vieram dizer que eu estava a criar pânico.

Tem havido, de facto, vários casos de grandes projectos que faliram ou estão em graves dificuldades, como aconteceu com a SAIP no Alqueva, os hotéis CS ou a Imocom, que era parceira do Hilton. Ainda não vai ficar por aqui?
Já assisti a muitas crises e todas as vezes o mercado voltou e voltou mais forte. Esta crise é diferente porque não houve suficiente controlo do mercado financeiro e foi possível utilizar o crédito imobiliário para fazer uma espécie de multiplicação de pães.

Pães que não tinham miolo?
Infelizmente. Foi uma coisa inédita. Mas penso que o que tinha de acontecer já aconteceu. Os grupos que entraram em ruptura financeira por sobredimensão ou pela própria crise já foram identificados. Agora haverá um processo de consolidação, mas não conheço outra resposta à crise que não seja o consumo. Para dar a volta a esta situação, é preciso vender.

Esse raciocínio só fará sentido para os consumidores estrangeiros, tendo em conta os sacrifícios que estão a ser pedidos aos portugueses?
Se houvesse uma maior concentração em analisar o que está mal e em suportar o que está bem, não teríamos essa crise. Não sei se há ou não alternativa ao corte da Taxa Social Única, mas sei que qualquer medida tem de ser ajustada a cada sector. Seria muito melhor que não houvesse subsídios de férias e de Natal, mas sim direito a prémios de produtividade e de participação nos lucros das empresas. Há que fazer ajustamentos, mas compensando de outras maneiras, motivando o trabalho e o investimento.

O Governo não está a dar ouvidos ao país, especialmente às empresas?
Acho que não. Mas também é preciso que os empresários sejam mais activos. Não basta deixar o Governo fazer para depois dizer que está mal feito. E estes episódios como as manifestações repercutem no estrangeiro que existe instabilidade e isso não é favorável à imagem do país.

O problema é dos episódios em si ou daquilo que os provoca?
Tem havido uma forma de lidar com estes problemas todos que é demasiado insensível e cega. Corta aqui, corta ali. Fecha isto, fecha aquilo. Isso de sermos um bom aluno mas estarmos mal não bate certo. O português tem mostrado uma resistência e humildade enormes e altamente louváveis. Mas é preciso que haja perspectivas e haja acções que permitam às pessoas recuperar a sua dignidade financeira.

A segunda oportunidade de que falou foram os mercados emergentes, mas há, neste ponto, uma questão que terá muita influência. Preocupa-o que a urgência da privatização da TAP ponha em causa os interesses do país, pela presença que a empresa tem no Brasil e em África?
Por que é que havemos de pensar que alguém que vai comprar a TAP o fará para a destruir? Quem comprar será justamente por causa desses mercados, para mantê-los e aumentá-los. O que eu acho é que nós precisamos de muito mais acessos aéreos a outros mercados. E preocupa-me o facto de achar que dificilmente haverá boas propostas para comprar a TAP e só um bom investidor privado pode resolver o problema das ligações aéreas. Era natural que houvesse pouco interesse nesta privatização porque se trata de uma empresa financeiramente doente.

Recentemente fez um apelo aos portugueses para passarem férias em Portugal, que está ainda muito dependente dos mercados tradicionais. E se os turistas ingleses e espanhóis começarem a fazer o mesmo?
Mas já o fazem. No Reino Unido, houve este ano muitas campanhas nesse sentido, a apelar às pessoas para ficarem no país. É uma guerra e temos de lutar com todas as armas que temos.

Em alguns casos, não é mais barato passar férias em Portugal. É possível o Algarve tornar-se mais competitivo a este nível?
O Algarve já está numa situação muito difícil. O número de turistas está a aumentar, mas diminuem as receitas. Este Inverno vão fechar hotéis, restaurantes e também campos de golfe.

Até quando haverá margem para continuar a reduzir preços?
Já não há margem nenhuma neste momento. Mais vale ter 50% de ocupação num hotel mas manter a receita, do que ter o hotel cheio e reduzir preços. No final de contas, sai a perder quem tem a ocupação total, porque haverá sempre mais custos.

Mais grave do que as margens é o nível de endividamento de algumas empresas. A culpa foi da banca ou foram investimentos mal acautelados?
Houve muito pouco profissionalismo de parte a parte. Muitas pessoas meteram-se em projectos cuja validade era questionável e os bancos discriminaram pouco. Era tudo demasiado fácil.

Como tem sido a relação do vosso grupo com a banca?
Neste momento, procuramos compreender os problemas uns dos outros. O banco acredita na nossa capacidade de superar as dificuldades e nós procuramos compreender as dificuldades que o banco tem em ser liberal no crédito. Em termos de passivo, estamos confortáveis.

Que tipo de ajustamentos a crise obrigou o grupo a fazer, nomeadamente no projecto de Belas? Tiveram de rever calendários?
Com certeza. Lançar o produto e não ter sucesso é aterrador. Estamos em permanente discussão. Tínhamos imaginado sair esta Primavera ao mercado e agora estamos a pensar numa primeira leva de produtos para Novembro e uma maior em Março ou Abril.

E no calendário para finalizar as vendas também houve reajustes?
Tenho de responder honestamente que neste momento não somos capazes de fazer uma previsão de quanto tempo demorará, até porque estamos a desenvolver muitos mercados ao mesmo tempo.

Fez recentemente 79 anos. É difícil preparar a sucessão num momento de crise como este?
Claro. No outro dia, o meu filho disse-me: "Pai, tem 79 anos e ainda trabalha oito horas por dia. Como é que é possível?". E eu respondi-lhe que não trabalho oito, trabalho 16 horas por dia. As outras oito horas passo a pensar na situação que vivemos agora. Se não fosse esta crise, estaria muito menos envolvido na empresa, mas ele precisa de mim e eu estou aqui para ajudá-lo.
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por artista1939 » 24/9/2012 11:50

Isto parecem-me coisas do Hugo de Odivelas. :mrgreen:
disclaimer: isto é a minha opinião, se não gosta ponha na beira do prato. Se gosta e agir baseado nela, quero deixar claro que o está a fazer por sua única e exclusiva conta e risco.

"When it comes to money, the level of integrity is the least." - Parag Parikh

* Fight club sem nódoas negras: http://artista1939.mybrute.com
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por mais_um » 24/9/2012 11:49

Foi ministro das Finanças no Executivo de Mário Soares, quando foi necessário negociar pela primeira vez com o FMI, em 1977. Encontra algum paralelo com a situação de hoje?

Não, não há paralelo, porque nem foi por necessidade extrema na primeira vinda! O que aconteceu foi que nós obtínhamos financiamentos externos através da Alemanha, das boas relações de Mário Soares e, enquanto lá esteve, de Salgado Zenha. E com esse dinheiro fomos conseguindo aguentar os excessos revolucionários anteriores. Entretanto, esse dinheiro acabou, e o Governo americano propôs o chamado "grande empréstimo". Mas para fazer esse grande empréstimo, que era de mil e quinhentos milhões de dólares, fazia uma exigência: vir cá o FMI.

http://www.dn.pt/inicio/economia/interi ... 47&page=-1



1983: as dificuldades financeiras
O ano de 1983 ficou na história por ser o ano da formação do bloco central, o Governo de aliança entre PS e PSD, presidido por Mário Soares. Foi um Governo que surgia como sendo a melhor forma de combater a grave situação económica do País. E foi o Executivo que negociou o apoio do FMI.

Quando o Governo tomou posse a 9 de Junho, já se ouviam pedidos de ajuda ao FMI desde Maio. O presidente da CIP Ferraz da Costa fazia manchete do DN nesse mês, afirmando que "um acordo com o FMI [é] preferível à rotura [financeira] ". No início de Junho, Silva Lopes, ex-ministro das Finanças e governador do BdP, considerava "inevitável recorrer ao Fundo Monetário". João Salgueiro, ministro das Finanças e do Plano em final de mandato, garantia que "um acordo com o FMI não era inevitável". Mas deixava a possibilidade no ar.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interi ... 69&page=-1


E para quem já se esqueceu (ou ainda é novo)
relembro quem governou portugal de 1980 a 1983:

Pinto Balsemão (1981-1983)
Governo do PSD, CDS, PPM.
Através de uma importante revisão constitucional, os militares deixam de controlar politicamente os governos.
Portugal começa a libertar-se do fardo de bandos de militares politicamente incompetentes que desde 1974, teimavam em determinar o rumo que o país devia de seguir.
Prosseguem os conflitos entre a "esquerda" e a "direita".
O governo é minado pelas forças políticas que o sustentam e acaba por cair.
As grandes opções políticas são sucessivamente adiadas.
A situação económica das contas públicas era gravíssima, devido a um total descontrole das despesas públicas dos governos da direita (1980-1983), o que implicou um pedido de ajuda ao FMI.
Dívida Pública em percentagem do PIB
1980 1981 1982 1983
31,8 39,9 42,8 47,7
Inflação
16,6 20 22,4 25,5
Taxa de Crescimento do PIB per capita a preços constantes (Base= 2006)
3,64 1,29 1,54 0,50
.
Sá Carneiro (1980)
Governo da Aliança Democrática (AD).
Portugal continua a viver num clima de grande confrontação política entre a "direita" e a "esquerda".
Os militares recusam-se a abandonar a cena política, em nome da "constituição" de 1976 e da defesa das "conquistas de Abril" .
O governo tem apenas um único objectivo: criar as condições para controlar politicamente o país, e em particular a presidência da república.
Tudo o mais é secundário, incluindo a difícil situação económica do país que não pára de se agravar.
A morte de Sá Carneiro (1980) e a derrota da direita nas eleições presidenciais altera os planos da coligação no poder (PSD, CDS, PPM).
Cavaco Silva, então ministro das Finanças, coloca o erário público ao serviço desta estratégia eleitoral. Sobe os gastos orçamentais, valoriza o escudo, dificulta as exportações, aumenta as importações.
O défice das transacções correntes sobe de 5% do PIB em 1980 para 11,5% em 1981 e 13,2% em 1982.
A dívida externa aumenta de 467 milhões de contos em 1980 para 1199 milhões em 1982.
Perante o descalabro, em 1983, o novo governo da AD vê-se obrigado a subir as taxas de juro 4 pontos, e a vender 50 toneladas de ouro para financiar as contas externas.
O desnorte é total.

http://umpovoarasca1.blogs.sapo.pt/468971.html


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por JMHP » 24/9/2012 11:14

Três bancarrota, três intervenções externas em 30 anos é algo que para além de nos envergonhar, deveria ser um forte argumento para colocar o pais a reflectir e discutir o modelo de sistema politico, económico e social que foi implementado desde o inicio da democracia.

Saiba o que cortou em 1977 e 1983

A primeira vez que o FMI "aterrou na Portela", como ilustrou o cantor José Mário Branco numa das suas obras mais emblemáticas, justamente chamada "FMI", foi em 1977, quando Ramalho Eanes era Presidente da República e Mário Soares era primeiro-ministro do primeiro Governo Constitucional.

Então, com uma taxa de desemprego superior a 7%, bens racionados, inflação crescente, conflitualidade política e o escudo desvalorizado, o FMI interveio pela primeira vez desde que Portugal aderiu à instituição, em 1960.

Na bagagem trouxe "pacotes" que se traduziram em redução de salários e subida de impostos, entre outras medidas.

Em 1983, Mário Soares era novamente primeiro-ministro, desta vez à frente do governo do Bloco Central, com o PPD-PSD de Mota Pinto.

Com o desemprego acima dos 11 % e uma dívida externa galopante devido à subida das taxas de juro internacionais, o FMI emprestou 750 milhões de dólares e novamente impôs cortes nos salários da Função Pública, aumentos de preços, travão ao investimento público e cortes nos subsídios de Natal, entre outras medidas.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional ... 12&page=-1


1983: o ano do FMI em Portugal

Vinte e sete anos depois, o país pode estar mais próximo do passado do que nunca. O FMI veio esta sexta-feira lamentar a «quase certa» falência de Portugal. Também há quase 30 anos o FMI tomou as rédeas da recessão.

«Sabíamos que os homens e a mulher do FMI estavam em Lisboa. Soubemos do hotel. Eu e o Ferreira Fernandes fizemos uma espécie de espera, penso que de dois dias, para tentarmos tirar algumas imagens dessa equipa e também para sabermos o que é que eles estavam cá a fazer», recordou à TVI o fotógrafo Luiz Carvalho.

Naquela altura, à frente do Governo de Bloco Central estava Mário Soares e Mota Pinto. A pasta das Finanças era de Ernani Lopes.

Sem escapatória possível, o país precisava da ajuda do FMI. «Havia consenso na classe política? Houve necessidade. Era essencial chamar, porque senão não conseguiríamos sequer pagar as importações. Naquela altura era a sobrevivência da capacidade de, inclusive, importar comida», sublinhou o ex-ministro das Finanças, Braga de Macedo.

Foi negociado um empréstimo de 750 milhões de dólares.
«Os programas do FMI em 1977 e 1983 em Portugal tiveram um enorme sucesso. O país cresceu», salientou o ex-economista chefe do FMI, Kenneth Roggof.

É que, na verdade, já antes de 1983 o país tinha recorrido ao fundo, na sequência do choque petrolífero do início da década de 70 e da instabilidade que se gerou o pós-25 de Abril.

Os pedidos do FMI

O ex-governador do Banco de Portugal, José da Silva Lopes, enumerou os pedidos do FMI: «Obrigou-nos a fazer a desvalorização da moeda, obrigou-nos a subir as taxas de juro, obrigou-nos a limitar o crescimento do crédito ao sector produtivo».

Silva Lopes traça o cenário do mercado de trabalho naquele período: «Tínhamos uma exportação muito baseada em salários baixos e exportávamos para países ricos. Houve uma quebra do poder de compra dos trabalhadores e as empresas exportadoras ficaram com mais margem para poder exportar». Assim, apesar da «queda dos salários reais», «melhorou o mercado de trabalho, porque os trabalhadores, em vez de irem tanto para o desemprego, acabaram por ter empregos e o emprego cresceu bastante».

Certo é que era o descontentamento que imperava nas ruas. Os trabalhadores protestavam contra o corte do subsídio de Natal, contra os cortes salariais e contra os despedimentos. A conjuntura era negra, já que o desemprego atingiu os 11%.

«Foram situações muito difíceis mas, repare, a situação pré-existente, que era de uma inflação que chegou aos 30% e havia o recurso ao crédito, que era completamente racionado», lembra Braga de Macedo.

«Não é o fim do mundo se o FMI vier aí»

A partir de meados da década de 80, a expansão internacional empurrou Portugal para períodos de crescimento mais animadores. Em 1985, Cavaco Silva foi eleito primeiro-ministro, herdando um país inserido na Comunidade Económica Europeia (CEE).

Um período de fartura: os fundos comunitários não paravam de aterrar em Portugal, mas o país gastou mais do que produziu. Consequência? Crises cíclicas, como a que agora vivemos.

Daí que o ex-economista chefe do FMI não hesite em afirmar que «não é necessariamente o fim do mundo se o FMI vier aí».

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html


1983 O ANO EM QUE O F.M.I. MANDOU EM PORTUGAL

“Quem se lembra de Teresa Ter-Minassian, a chefe do FMI que impôs uma terapia de choque e uma taxa especial sobre o 13º mês?”

Em 1983, as campainhas de alarme das finanças portuguesas desataram a tocar. O défice da balança de pagamentos era tal que o país deixara de ter dinheiro para pagar as suas dívidas ao exterior.

O pânico instalou-se quando o défice da balança de transacções correntes atingiu cerca de 13% do PIB – um dos valores mais altos de sempre em todo o espaço da OCDE. Com as linhas de crédito esgotadas e sem divisas, a situação era dramática.

A solução era voltar a recorrer ao FMI, com o qual o Governo do bloco central liderado por Mário Soares e Mota Pinto, assinou uma carta de intenções.
Este acordo obrigou a um tratamento de choque, traduzido em medidas extremamente gravosas. O escudo, já de si uma moeda mais fraca voltou a ser desvalorizada: 12% de uma só vez, acrescido de uma desvalorização deslizante mental de 1%.

O verbo aumentar passou a ser conjugado de diversas maneiras: nas taxas de juro, que saltaram para valores bem acima dos 20% mas inferiores à inflação; nos impostos, quase generalizadamente; nos preços administrados (combustíveis e cereais), assim como no chamado cabaz de compras. A saída de divisas para o estrangeiro passou a ser contida. A despesa pública caiu a pique e a contenção marcou toda a política salarial.

A cereja do bolo foi um imposto extraordinário, retroativo, de 2,8% sobre o 13º mês. Um imposto de mais do que duvidosa constitucionalidade e que foi uma das medidas mais impopulares tomadas nas décadas anteriores.

Os efeitos deste banho gelado foram brutais. Um enorme arrefecimento da economia, com um crescimento negativo do PIB (-1,4%). Uma inflação recorde de 29,3% em 1984 (e de 34% de Dezembro a Dezembro). Subida em flecha também da taxa de desemprego (8,7% em 1985).

O número de falências cresceu, só mitigado pelo estranho fenômeno dos salários em atraso, que os sindicatos chegaram a estimar em mais de cem mil trabalhadores. Os salários reais caíram, só em 1984, 9,9%. As bandeiras negras da fome passaram a fazer parte da paisagem social. Muitas paredes e muros foram cobertos com as frases “Soares e Pinto, rua!”.

A opinião pública jamais esqueceu a figura alta e esguia, de cachimbo na boca, do todo poderoso ministro das Finanças, Ernani Lopes. E o nome estranho e difícil de pronunciar de Teresa Ter-Minassian, a italiana chefe de equipa do FMI.

“Tudo isso custou muito, mas a verdade é que saímos do buraco”, observou a sua contraparte portuguesa, Teodora Cardoso, então e agora no Banco de Portugal.

“Mas atenção: nada disto se passa na actualidade. Nas causas das crises de 1983 e de 2008 não há qualquer paralelo”.

‘José Pedro Castanheira’
http://comunidade.sol.pt/blogs/coasttoc ... TUGAL.aspx
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por mfsr1980 » 24/9/2012 10:38

mais_um Escreveu:Sim tens razão, receber o pais falido 2x e dar a volta ao problema não é para qualquer um..... :roll: :roll:


É espantoso como se subverte a realidade das coisas!
e depois eu é que sou faccioso? :lol:
 
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por mais_um » 24/9/2012 10:37

ul Escreveu:Ao teu zelo na defesa do(s) partido(s) ou personalidade(s)..... será a força e a vontade do(s) fraco(s)... tem um nome ; teimosia.


Factos, caro, limito-me a verificar os factos, estás no teu direito de nao gostar da verdade, mas o facto de não gostares não altera o que aconteceu.

No teu caso é partidarite cronica e quanto a isso não há nada a fazer....
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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por Pantone » 24/9/2012 10:21

Atomez Escreveu:Imagem


Muito interessante... thks! :)
 
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por Opcard » 24/9/2012 9:55

Ao teu zelo na defesa do(s) partido(s) ou personalidade(s)..... será a força e a vontade do(s) fraco(s)... tem um nome ; teimosia.


mais_um Escreveu:
ul Escreveu:Não desmente mas ofende


Vejamos:

Escrito neste topico a 22/9/2012 20:15:


mais_um Escreveu:
Lion_Heart Escreveu:
mais_um Escreveu:
Lion_Heart Escreveu:
Eu começava pelo Mário Soares. Chamar duas vezes o FMI tem algo que se lhe dia.


Sim tens razão, receber o pais falido 2x e dar a volta ao problema não é para qualquer um..... :roll: :roll:

Lion_Heart Escreveu:
Os PM e os Ministros das Finanças.


Os PM e os ministros das obras publicas.


Não sei quem foi ao "pote" depois do 25 de Abril mas tenho uma ideia.

os min. das obras publicas ou seja os administradores da empresas donas das ppp´s.


Muita gente foi ao pote, até o cidadão comum foi, agora os responsáveis directos, pelo menos politicamente, são sem duvida os PM.

Quanto ao Mário Soares, recebeu o país falido 2x e entregou o pais com essa situação resolvida ou no mínimo controlada. Aceito que não gostes dele e que por isso o querias ver preso, mas não aceito que o responsabilizes por algo que ele (ou outro qualquer) não fez.


Escreveste neste topico em 23/9/2012 20:04:

ul Escreveu:Segundo parece é verdade|


"em três intervenções exteriores que tivemos em Portugal, por coincidência, todas elas foram feitas numa altura em que o PS estava no pode"


Volto a repetir, mais um que sofre de partidarite cronica.... :roll: :roll:
 
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por mais_um » 24/9/2012 9:33

ul Escreveu:Não desmente mas ofende


Vejamos:

Escrito neste topico a 22/9/2012 20:15:


mais_um Escreveu:
Lion_Heart Escreveu:
mais_um Escreveu:
Lion_Heart Escreveu:
Eu começava pelo Mário Soares. Chamar duas vezes o FMI tem algo que se lhe dia.


Sim tens razão, receber o pais falido 2x e dar a volta ao problema não é para qualquer um..... :roll: :roll:

Lion_Heart Escreveu:
Os PM e os Ministros das Finanças.


Os PM e os ministros das obras publicas.


Não sei quem foi ao "pote" depois do 25 de Abril mas tenho uma ideia.

os min. das obras publicas ou seja os administradores da empresas donas das ppp´s.


Muita gente foi ao pote, até o cidadão comum foi, agora os responsáveis directos, pelo menos politicamente, são sem duvida os PM.

Quanto ao Mário Soares, recebeu o país falido 2x e entregou o pais com essa situação resolvida ou no mínimo controlada. Aceito que não gostes dele e que por isso o querias ver preso, mas não aceito que o responsabilizes por algo que ele (ou outro qualquer) não fez.


Escreveste neste topico em 23/9/2012 20:04:

ul Escreveu:Segundo parece é verdade|


"em três intervenções exteriores que tivemos em Portugal, por coincidência, todas elas foram feitas numa altura em que o PS estava no pode"


Volto a repetir, mais um que sofre de partidarite cronica.... :roll: :roll:
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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por Opcard » 24/9/2012 8:25

Não desmente mas ofende, fico triste ,no melhor grupo há sempre uma

o... ....... que posso fazer talvez deixar estas palavra Nietzche.

"Uma vez tomada a decisão de não dar ouvidos mesmo aos melhores contra-argumentos: sinal do carácter forte. Também uma ocasional vontade de se ser estúpido."




mais_um Escreveu:
ul Escreveu:Segundo parece é verdade|


"em três intervenções exteriores que tivemos em Portugal, por coincidência, todas elas foram feitas numa altura em que o PS estava no pode"


Humm.....mais um afectado por partidarite cronica... :roll: :roll:
 
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