Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade
richardj Escreveu:atomez se eu for ler as ultimas 4 paginas de cada tópico, passo o dia a ler... mas obrigado pela informação de qualquer maneira.
Ainda me mudo é para a Irlanda!
Para além da taxa para a SS que é como se vê, o IRS deles é assim: até 40k€ (32.8 p/ solteiros) paga-se 20%, sobre o montante acima de 40k paga-se 41%. Ou seja, quem ganhar 40K exactos paga mais 15% de imposto em Portugal do que na Irlanda com os escalões actuais.
O IRC deles é assim: 12.5% e mai nada. Empresas estrangeiras nas áreas hi-tech (software, eletrónica, bio-tech) têm isenção durante 10 anos.
Tomáramos nós estar na crise deles! O raio do clima é que ...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Niccolò Machiavelli
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migluso Escreveu:
Bom, penso que tinha ficado claro que a ideia é ganhar quota de mercado e escoar os nossos produtos para MERCADOS EXTERNOS...
Sim claro e? Conheço empresas que exportam quase a totalidade e fazem lay-offs ou paragens de produção, tipo AutoEuropa e Schaeffler (Rol), do que serve os trabalhadores ainda trabalharem mais?
migluso Escreveu:O que tu defendes, para além de IMPOSSÍVEL NO EURO, é mais daquilo que nos meteu neste buraco, é o mesmo que andar a carroça a puxar os bois, que é como quem diz, andar o consumo a puxar a produção.
Eu não defendo nada, normalmente faço o papel de advogado do diabo, demonstro o que não é coerente ou está errado. Neste caso apenas disse que a produção não está dissociada do consumo, uma não existe sem a outra. É claro que tem que existir um equilíbrio.
Eu não estou totalmente em desacordo com o que tu defendes. Só que as teorias, são isso mesmo teorias...e a Economia não é matemática.
Há algo que não se consegue colocar no Excel, chama-se confiança.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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richardj Escreveu:pata, as perguntas são um tanto ao quanto irónicas, não me tomes por algum anjinho que acordou em 2012. Sei muito bem onde é que eles vão buscar o dinheiro e tenho ideia através de que impostos, o que eu queria saber era a opinião dos outros forenses e também desmistificar qualquer ideia de que será possível baixar a contribuição para a SS nos próximos anos.
atomez se eu for ler as ultimas 4 paginas de cada tópico, passo o dia a ler... mas obrigado pela informação de qualquer maneira.
Eu estava a brincar!!! estava a brincar porque os tipos andam a gozar com a nossa cara...! o que dizes é completamente acertado e óbvio.
Luquinhos Escreveu:Pata-Hari Escreveu:És mesmo burro, richardj.
De facto, espanta-me a falta de cortesia por parte de um moderador!![]()
Cumprimentos,
caramba, não percebes que estou a brincar? chama-se ironia. É obvio que o richiadj tem razão mas parecem querer ignorar isto que é uma das questões centrais a abordar.
Editado pela última vez por Pata-Hari em 25/9/2012 0:06, num total de 3 vezes.
MPC_finance Escreveu:
Tu é que és demagogo, ora essa!
Dei-te dois exemplos de empresas que se deslocalizaram para Espanha e depois chamas-me demagogo![]()
Então qual é o problema de terem instalações nos dois países?
Porque é que não deslocalizaram produção antes para Portugal?
E depois no caso concreto da Delphi a administração adiantou que necessitam reduzir os custos operacionais, etc...
E tu dizes que eu nem leio as notícias!
Quando uma empresa sai de um país para outro há dois motivos, um porque a diferença de custos/benefícios fiscais justifica essa mudança, e neste caso o Estado dando ou prolongando benefícios fiscais ou a redução do custo de trabalho pode evitar (nenhuma das que tu referiste se enquadra nesta situação).
Outra é quando uma empresa tem capacidade excedentária num país e absorve a produção de unidades mais pequenas de outros países e até do mesmo país, neste caso não há nada que o Estado possa fazer ou que o custo da mão de obra interfira (as duas situações que referiste inicialmente).
As duas situações da Delphi devem-se a redução da procura, ou seja não há quem compre a produção dessas unidades, logo elas fecham.
Como a questão tinha a ver com a TSU, ou seja custo do trabalho, parece-me óbvio que não foi por isso que eles saíram para Espanha, lá a mão de obra até é mais cara do que cá.
A empresa da minha mulher também fechou uma unidade pequena em Portugal, porque a de Espanha estava a meio gás e saía mais barato fechar a de Portugal e passar a produção para Espanha. Não pelo custo da mão de obra (cá paga-se menos do que em Espanha).
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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Peçam ao fugitivo de Paris…
21
09
2012
Peçam ao fugitivo de Paris os 90.000 milhões de euros que aumentou na dívida pública entre 2005 e 2010.
Peçam ao fugitivo de Paris, que decidiu nacionalizar o BPN, colocando-o às costas do contribuinte, aumentando o seu buraco em 4.300 milhões em 2 anos, e fornecendo ainda mais 4.000 milhões em avales da CGD que irão provavelmente aumentar a conta final para perto de 8.000 milhões, depois de ter garantido que não nos ia custar um euro.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 695 milhões de derrapagens nas PPPs só em 2011.
Peçam ao fugitivo de Paris, que graças à sua brilhante PPP fez aumentar o custo do Campus da Justiça de 52 para 235 milhões.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 300 milhões que um banco público emprestou a um amigo do partido para comprar ações de um banco privado rival, que agora valem pouco mais que zero. Quem paga? O contribuinte.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 450 milhões injetados no BPP para pagar os salários dos administradores.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 587 milhões que gastou no OE de 2011 em atrasos e erros de projeto nas SCUTs Norte.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 200 milhões de euros que ?desapareceram? entre a proposta e o contrato da Auto-estrada do Douro Interior.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 5800 milhões em impostos que anulou ou deixou prescrever.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 7200 milhões de fundos europeus que perdemos pela incapacidade do governo de programar o seu uso.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 360 milhões que enterrou em empresas que prometeu extinguir.
Peçam ao fugitivo de Paris, para cancelar os 60.000 milhões que contratou de PPPs até 2040.
Peçam ao fugitivo de Paris, que usou as vossas reformas para financiar a dívida de SCUTs e PPPs.
Peçam ao fugitivo de Paris, para devolver os 14.000 milhões que deu de mão beijada aos concessionários das SCUTs na última renegociação.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 400 milhões de euros de agravamento do passivo da Estradas de Portugal em 2009.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 270 milhões que deu às fundações em apenas dois anos.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 3.900 milhões que pagou em rendas excessivas à EDP tirados à força da vossa factura da eletricidade.
Peçam ao PCP e à CGTP, cujos sindicatos afundaram as empresas públicas em 30.000 milhões de passivo para encherem a pança aos camaradas sindicalizados com salários chorudos e mordomias, pagos pelo contribuinte.
In http://25doonze.wordpress.com/2012/09/2 ... -de-paris/
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09
2012
Peçam ao fugitivo de Paris os 90.000 milhões de euros que aumentou na dívida pública entre 2005 e 2010.
Peçam ao fugitivo de Paris, que decidiu nacionalizar o BPN, colocando-o às costas do contribuinte, aumentando o seu buraco em 4.300 milhões em 2 anos, e fornecendo ainda mais 4.000 milhões em avales da CGD que irão provavelmente aumentar a conta final para perto de 8.000 milhões, depois de ter garantido que não nos ia custar um euro.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 695 milhões de derrapagens nas PPPs só em 2011.
Peçam ao fugitivo de Paris, que graças à sua brilhante PPP fez aumentar o custo do Campus da Justiça de 52 para 235 milhões.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 300 milhões que um banco público emprestou a um amigo do partido para comprar ações de um banco privado rival, que agora valem pouco mais que zero. Quem paga? O contribuinte.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 450 milhões injetados no BPP para pagar os salários dos administradores.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 587 milhões que gastou no OE de 2011 em atrasos e erros de projeto nas SCUTs Norte.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 200 milhões de euros que ?desapareceram? entre a proposta e o contrato da Auto-estrada do Douro Interior.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 5800 milhões em impostos que anulou ou deixou prescrever.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 7200 milhões de fundos europeus que perdemos pela incapacidade do governo de programar o seu uso.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 360 milhões que enterrou em empresas que prometeu extinguir.
Peçam ao fugitivo de Paris, para cancelar os 60.000 milhões que contratou de PPPs até 2040.
Peçam ao fugitivo de Paris, que usou as vossas reformas para financiar a dívida de SCUTs e PPPs.
Peçam ao fugitivo de Paris, para devolver os 14.000 milhões que deu de mão beijada aos concessionários das SCUTs na última renegociação.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 400 milhões de euros de agravamento do passivo da Estradas de Portugal em 2009.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 270 milhões que deu às fundações em apenas dois anos.
Peçam ao fugitivo de Paris, os 3.900 milhões que pagou em rendas excessivas à EDP tirados à força da vossa factura da eletricidade.
Peçam ao PCP e à CGTP, cujos sindicatos afundaram as empresas públicas em 30.000 milhões de passivo para encherem a pança aos camaradas sindicalizados com salários chorudos e mordomias, pagos pelo contribuinte.
In http://25doonze.wordpress.com/2012/09/2 ... -de-paris/
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" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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LTCM Escreveu:mais_um Escreveu:LTCM Escreveu:rmachado Escreveu:Estava a tentar encontrar os ditos paises mas só apanhei isto:
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economi ... id=1951110
O país que querias era este - o programa posto em prática foi um sucesso
Um sucesso?....depende do ponto de vista, se metade dos nossos desempregados emigrarem as estatísticas também mostram que é um sucesso...![]()
![]()
http://www.guardian.co.uk/commentisfree ... -austerity
mais_um dá-me um bocadinho de crédito ok?
Já noutro tópico foquei esta falácia a propósito do fascínio de alguém pelo ocorrido nos estados bálticos.
«Mas também é verdade que se safaram à justa das consequências de terem subestimado o impacto das suas medidas. Anunciaram esperar uma queda de 10% do PIB em 2009, e em vez disso registou-se uma que era quase duas vezes maior. O verdadeiro segredo de seu sucesso é eles não terem apanhado com uma revolução.»
Não apanharam com uma revolução porque parte significativa da população emigrou, e a restante andava demasiada ocupada a tentar sobreviver através da prática de actividades ilícitas.
Portanto como não consegui transmitir a mensagem. Aqui fica: estava a ser irónico.
Ok, as minhas desculpas, no meio de tantos comentários não percebi a tua ironia.

"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Hesitei entre colocar no topico para a descontra ou neste, mas para desanuviar um pouco fica neste.
http://www.youtube.com/watch?feature=pl ... pfgVmKyxAY

http://www.youtube.com/watch?feature=pl ... pfgVmKyxAY

"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
PSP E GNR NAS MANIF
Polícias juntam-se aos protestos das centrais sindicais
A decisão envolve a PSP, a GNR, os Guardas Prisionais, a ASAE, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e a Polícia Marítima. O primeiro protesto será na manifestação da CGTP no dia 29. 24-09-2012 19:50 por Celso Paiva Sol
A partir de agora, os polícias vão juntar-se a todos os protestos que as duas centrais sindicais organizarem contra as medidas de austeridade.
A decisão, que envolve a PSP, a GNR, os Guardas Prisionais, a ASAE, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e a Polícia Marítima, foi tomada esta segunda-feira, numa reunião que juntou no Porto os dirigentes de seis estruturas sindicais de outras tantas forças e serviços de segurança.
O coordenador e porta-voz deste grupo, diz que o primeiro protesto será já na manifestação da CGTP dia 29 de Setembro, para a qual será mobilizado o maior número possível de polícias.
“Decidimos participar em todas as acções de protesto convocadas pelas centrais sindicais, seja a CGTP seja a UGT, iniciando já à manifestação da CGTP. Será enquadrada onde os polícias irão demonstrar o seu descontentamento e também dizer que estão ao lado de todos os cidadãos que estão a lutar por uma solução de acordo com as suas expectativas”, afirmou Paulo Rodrigues.
Além dos que vão estar a trabalhar na vigilância das manifestações, os profissionais da área da segurança assumem agora a intenção de participar do outro lado das barreiras em todos os próximos protestos.
A decisão envolve a PSP, a GNR, os Guardas Prisionais, a ASAE, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e a Polícia Marítima. O primeiro protesto será na manifestação da CGTP no dia 29. 24-09-2012 19:50 por Celso Paiva Sol
A partir de agora, os polícias vão juntar-se a todos os protestos que as duas centrais sindicais organizarem contra as medidas de austeridade.
A decisão, que envolve a PSP, a GNR, os Guardas Prisionais, a ASAE, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e a Polícia Marítima, foi tomada esta segunda-feira, numa reunião que juntou no Porto os dirigentes de seis estruturas sindicais de outras tantas forças e serviços de segurança.
O coordenador e porta-voz deste grupo, diz que o primeiro protesto será já na manifestação da CGTP dia 29 de Setembro, para a qual será mobilizado o maior número possível de polícias.
“Decidimos participar em todas as acções de protesto convocadas pelas centrais sindicais, seja a CGTP seja a UGT, iniciando já à manifestação da CGTP. Será enquadrada onde os polícias irão demonstrar o seu descontentamento e também dizer que estão ao lado de todos os cidadãos que estão a lutar por uma solução de acordo com as suas expectativas”, afirmou Paulo Rodrigues.
Além dos que vão estar a trabalhar na vigilância das manifestações, os profissionais da área da segurança assumem agora a intenção de participar do outro lado das barreiras em todos os próximos protestos.
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mais_um Escreveu:LTCM Escreveu:rmachado Escreveu:Estava a tentar encontrar os ditos paises mas só apanhei isto:
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mais_um dá-me um bocadinho de crédito ok?
Já noutro tópico foquei esta falácia a propósito do fascínio de alguém pelo ocorrido nos estados bálticos.
«Mas também é verdade que se safaram à justa das consequências de terem subestimado o impacto das suas medidas. Anunciaram esperar uma queda de 10% do PIB em 2009, e em vez disso registou-se uma que era quase duas vezes maior. O verdadeiro segredo de seu sucesso é eles não terem apanhado com uma revolução.»
Não apanharam com uma revolução porque parte significativa da população emigrou, e a restante andava demasiada ocupada a tentar sobreviver através da prática de actividades ilícitas.
Portanto como não consegui transmitir a mensagem. Aqui fica: estava a ser irónico.
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
mais_um Escreveu:Não quero ser mal interpretado, não estou a desconsiderar-te, até gosto de ler os teus comentários mas o que tu sugeres funciona no Excel, não na realidade (eventualmente em produções com mão de obra intensiva).
Do que serve a uma empresa ter os funcionários a trabalhar mais tempo se não consegue escoar os produtos? Sabes porque é que as empresas entram em lay-off?
Pronto, agora essa do excel pegou moda...
No tempo de Adam Smith, Say, Keynes, etc... havia excel?!?!?
Bom, penso que tinha ficado claro que a ideia é ganhar quota de mercado e escoar os nossos produtos para MERCADOS EXTERNOS...
O que tu defendes, para além de IMPOSSÍVEL NO EURO, é mais daquilo que nos meteu neste buraco, é o mesmo que andar a carroça a puxar os bois, que é como quem diz, andar o consumo a puxar a produção.
Essa lógica económica é, do meu ponto de vista, absolutamente errada.
Na economia isso é possível durante uns tempos, graças ao crédito.
Mas ou utilizamos esse crédito de forma reprodutiva para aumentar a produção ou, se nos limitarmos a gastá-lo em estradas, automóveis, plasmas e viagens, a única forma de pagarmos as dívidas é reduzindo o consumo no futuro.
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
mais_um Escreveu:MPC_finance Escreveu:
http://www.dn.pt/inicio/economia/interi ... id=1499022
http://www.ferro.com/
http://www.dn.pt/inicio/interior.aspx?content_id=650296
A opel dispensa apresentações
Para aqueles que têm memória de aquário e julgam que a crise existe apenas desde 2011 isto foi na legislatura anterior
Parece-me que leste só os títulos...Estás a falar de empresas que tinham instalações em ambos os países e decidiram racionalizar os custos e concentrar a produção num só país, a empresa da minha mulher fez o mesmo. Nenhuma se mudou de Portugal para ir para Espanha, até porque em Espanha os vencimentos são maiores..MPC_finance Escreveu:
Nas maiores empresas não vês ninguém queixar-se...pois não simplesmente encerram portas!
http://economia.publico.pt/Noticia/fabr ... es_1447495
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... o-de-julhoMais_um Escreveu:Não sejas demagogo.... ou nem sequer lês as noticias?
Tu é que és demagogo, ora essa!
Dei-te dois exemplos de empresas que se deslocalizaram para Espanha e depois chamas-me demagogo

Então qual é o problema de terem instalações nos dois países?
Porque é que não deslocalizaram produção antes para Portugal?
E depois no caso concreto da Delphi a administração adiantou que necessitam reduzir os custos operacionais, etc...
E tu dizes que eu nem leio as notícias!

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- Registado: 23/12/2011 1:41
migluso Escreveu:
Volto a referir a medida que eu já aqui defendi há mais de um ano: a melhor forma de ajudar a economia pela via da redução dos custos unitários do trabalho seria aumentando o horário de trabalho para 8,5 ou 9 horas/dia.
Não quero ser mal interpretado, não estou a desconsiderar-te, até gosto de ler os teus comentários mas o que tu sugeres funciona no Excel, não na realidade (eventualmente em produções com mão de obra intensiva).
Do que serve a uma empresa ter os funcionários a trabalhar mais tempo se não consegue escoar os produtos? Sabes porque é que as empresas entram em lay-off?
migluso Escreveu:Para atrair IDE precisamos de oferecer confiança aos investidores, ou seja, equilibrar as contas públicas, reformar a justiça, o sistema fiscal, as leis laborais, etc...
Assino por baixo, excepto nas leis laborais, neste momento pouco há de significativo que possa colocar entraves.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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mais_um Escreveu:Produção e consumo não estão dissociados, uma não existe sem a outra.
É uma pena não teres dito isto há meia dúzia de anos atrás, chamando a atenção para o nível insustentável de consumo para o nível de produção do país.
Ora, como tivemos vários anos a consumir de forma insustentável, agora é impossível o ajustamento vir todo pelo lado da produção, já não há tempo, os credores fecharam-nos a torneira.
É inevitável a redução do consumo. Com ou sem euro.
Consumir menos é empobrecer? Talvez. Então só produzindo poderemos recuperar o nível de vida que já tivemos. Com ou sem euro.
Volto a referir a medida que eu já aqui defendi há mais de um ano: a melhor forma de ajudar a economia pela via da redução dos custos unitários do trabalho seria aumentando o horário de trabalho para 8,5 ou 9 horas/dia.
Mas como também referi há mais de um ano, é na produtividade do capital que o país tem que apostar.
E isto, devido a razões de várias ordens, faz-se mais rapidamente atraindo IDE.
Para atrair IDE precisamos de oferecer confiança aos investidores, ou seja, equilibrar as contas públicas, reformar a justiça, o sistema fiscal, as leis laborais, etc...
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
MPC_finance Escreveu:
http://www.dn.pt/inicio/economia/interi ... id=1499022
http://www.ferro.com/
http://www.dn.pt/inicio/interior.aspx?content_id=650296
A opel dispensa apresentações
Para aqueles que têm memória de aquário e julgam que a crise existe apenas desde 2011 isto foi na legislatura anterior
Parece-me que leste só os títulos...Estás a falar de empresas que tinham instalações em ambos os países e decidiram racionalizar os custos e concentrar a produção num só país, a empresa da minha mulher fez o mesmo. Nenhuma se mudou de Portugal para ir para Espanha, até porque em Espanha os vencimentos são maiores..
MPC_finance Escreveu:
Nas maiores empresas não vês ninguém queixar-se...pois não simplesmente encerram portas!
http://economia.publico.pt/Noticia/fabr ... es_1447495
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... o-de-julho
Não sejas demagogo.... ou nem sequer lês as noticias?
“Após o processo de reestruturação efectuado em 2009 e 2010, como resposta à perda de negócio, a Delphi encetou várias acções com a finalidade de adaptar a sua estrutura ao volume de encomendas para melhorar a sua rentabilidade e, assim, assegurar a sua viabilidade”, disse a mesma fonte.
A fonte da administração adiantou que “apesar de todas as ações implementadas no sentido de reduzir os custos operacionais de funcionamento e das sinergias desenvolvidas, estas só por si não foram suficientes para viabilizar a continuidade da fábrica da Guarda com o actual volume de produção”.
Não competimos com a China, isso é verdade!
Necessitamos de diferenciação, orientação, estratégia de longo prazo na qual cabem perfeitamente as reformas da justiça, etc...
Questionada pela Agência Lusa sobre a situação, a administração da empresa referiu apenas que não comenta "ajustamentos derivados de aumentos ou decréscimos de produção e que são inerentes à actividade da indústria automóvel".
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
LTCM Escreveu:rmachado Escreveu:Estava a tentar encontrar os ditos paises mas só apanhei isto:
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economi ... id=1951110
O país que querias era este - o programa posto em prática foi um sucesso
Um sucesso?....depende do ponto de vista, se metade dos nossos desempregados emigrarem as estatísticas também mostram que é um sucesso...


http://www.guardian.co.uk/commentisfree ... -austerity
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
MPC_finance Escreveu:
Como sabes, vivemos num mundo globalizado onde grande parte das multinacionais vão transferindo as suas fábricas para países onde a mão de obra é mais barata. Nestes últimos anos até para Espanha perdemos alguma dessa indústria.
mais_um Escreveu:
Tens exemplos?
http://www.dn.pt/inicio/economia/interi ... id=1499022
http://www.ferro.com/
http://www.dn.pt/inicio/interior.aspx?content_id=650296
A opel dispensa apresentações
Para aqueles que têm memória de peixe de aquário e julgam que a crise existe apenas desde 2011 isto foi na legislatura anterior
mais_um Escreveu:Estamos de acordo, o problema não são os salários baixos (não consegues competir com a China e afins), temos que investir em áreas em que podemos diferenciar-nos e logicamente aumentar a competitividade no sector publico, grande consumidor de recursos. Das maiores empresas exportadoras, não vejo ninguém queixar-se da falta de competitividade, vejo queixarem-se da justiça, da burocracia, etc...
Nas maiores empresas não vês ninguém queixar-se...pois não simplesmente encerram portas!
http://economia.publico.pt/Noticia/fabr ... es_1447495
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... o-de-julho
Não competimos com a China, isso é verdade!
Necessitamos de diferenciação, orientação, estratégia de longo prazo na qual cabem perfeitamente as reformas da justiça, etc...
Mas onde igualmente cabia a medida da TSU, desculpem a insistência.
Ainda para mais quando poderia ser modelada consoante o ordenado de cada um....
Editado pela última vez por MPC_finance em 24/9/2012 23:01, num total de 1 vez.
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sky_above_you Escreveu:
Em relação a 1) é certo.. mas o que está no memorando da Troika são mesmo os municípios e se leste o que escrevi reparas que aquilo de que falo é mesmo dos municípios
Sim, eu sei, já li n vezes o MoU! E concordo que devia existir a redução mas o Relvas enganou a troika!


sky_above_you Escreveu:Em relação a 2: mais vale uma pequena redução (em alguns casos de 2-3%) que nenhuma... de qualquer modo concordo que a baixa da taxa social única devia ser muito superior (se os funcionários públicos perdem 2 subsidios porque hão-de os outros perder só 1? era da mais elementar justiça, desde que fosse feito só aos rendimentos mais altos como nos funcionários públicos)
A medida foi apresentada como uma forma de criar emprego, não para equilibrar as contas publicas! O ideal era despedir FP (é preciso reduzir a despesa!!!) mas não sendo possível no curto prazo, a solução é descer os vencimentos dos FP.
Os trabalhadores portugueses privados não ganham demais, se ganhassem demais as empresas fechavam. Uma empresa que exporta é porque é competitiva, quer via preço ou via diferenciação do produto ou ambas. O Estado não deve meter o bedelho, só atrapalha.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Atomez Escreveu:richardj Escreveu:tenho umas perguntas:
quanto é o valor da TSU para as empresas nos outros países europeus ? Ou qual é a media europeia ?
Estava ali, 4 páginas atrás...
Tens aqui este relatório que eu já deixei umas dezenas de páginas atrás...

Págs 23 e 24... mas convém ver a tabela nas págs anteriores, onde se verifica que a idade de reforma antecipada em Portugal é a mais generosa da Europa... basicamente, são 10 anos a "comer" por 2 lados... não só não descontam como ainda recebem...
http://www.ssa.gov/policy/docs/progdesc ... europe.pdf
EDIT - meter a quote no post do Atomez...
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
vgasmo Escreveu:
Acabei de ler o link e espanta-me quem escreve fazer alguns saltos lógicos.
A redução da TSU num montante de 4%, numa empresa em que custos do trabalho são cerca de 30% (uma boa parte das exportadoras) dá um aumento de competitividade de preço desprezível (à custa de uma descida elevada do rendimentos disponível).
A economia não é feita de produção ou de consumo, é feita das duas coisas. Na verdade o produto = consumo + investimento + exportações - importações.
A alteração da TSU teria um impacto negativo no consumo (vide decisões de consumo futuras são adiadas - as expectativas são muito importantes em economia!). As decisões de investimento, mesmo com uma redução de custos, poderão ser adiadas (as empresas dos mercados dos bens não transaccionáveis que devemos deixar de fomentar - o que está correcto - vão adiar investimento, porque vai haver menos consumo, mas as outras também vão porque os mercados internacionais também abrandaram).
O trabalho não se desloca automaticamente de sector para sector. A ideia da destruição criativa de Schumpeter implica a criação de novos sectores, que irão criar emprego, mas que terá moldes diferentes (isso implica criar novas condições institucionais para esses sectores surgirem e crescerem e onde os RH qualificados que saíram do país seriam fundamentais).
Resumindo, a descida da TSU poderia ser uma boa medida, se descesse mais e fosse aplicada a empresas exportadoras e não fosse acompanhada por uma descida abrupta do rendimento disponível...
Exacto!
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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MPC_finance Escreveu:
E os desempregados no meio disto tudo foram os mais prejudicados que assim viram as suas expectativas defraudadas.
quais expectativas?
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SirKneighf Escreveu:pedrooa Escreveu:rmachado Escreveu:Pergunta de não economista:
Se baixar a TSU para as empresas é uma medida má, pq razão alguns paises o fizeram com aparente bons resultados?
Se está provado (teoria economica segundo me informaram) que um dos fatores para o aumento do desemprego é o custo do trabalho, então baixando este não iria aumentar o emprego?
E sim a medida era parva pela transferência de % dando uma sensação de tremenda injustiça e pelo "abaixamento brutal" de salário liquido
Quais foram os outros países?
Se os patrões dizem que não vai criar empregos é porque eles são os mais bem informados relativamente a isso não?
Eu coloquei este link por aqui, para quem quiser ler um outro ponto de vista.
http://economicofinanceiro.blogspot.de/ ... edida.html
Também li, mas não volto a perder tempo com esse tipo. É muito engraçado dizer que devemos produzir e não consumir mas se não comprarem o que produzimos, fechamos as fabricas, algo que aconteceu com a grande depressão e agora recentemente com a grande recessão. Produção e consumo não estão dissociados, uma não existe sem a outra.
E é esse gajo professor de economia na faculdade de Economia do Porto, é mais um que anda a viver à custa do contribuinte.
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SirKneighf Escreveu:mais_um Escreveu:SirKneighf Escreveu:E não vai, faz lá as continhas...
Comparado com os valores em causa, aquilo que vai extra para aquela piramide falida é tipo 1pp.
Exacto, dai não ser um erro do estudo, como é referido pelo autor do blog, por isso fiquei esclarecido em relação à argumentação dele. Não basta dizer que tem erros, é preciso explicar porquê de uma forma racional e não da forma como o autor do blog faz. E mesmo que isso não fosse acontecesse, os termos utilizados por ele dizem muito da isenção da analise.
Estás a confundir as coisas, o autor do blog diz que embora a fatia extra para o estado não ser muito alterada, os autores do estudo não tem em conta o que o trabalhador recebe da SS mas apenas o que paga.
O que me interessa a isenção, se as contas do homem batem certo?!
Eu não estou a confundir nada, dei-me ao trabalho de ler ambos os estudos e ler os comentários do blog que referiste. O que está no blog é um disparate, aliás, alguém que escreve que o Obama deixou matar o embaixador na Libia, entre outros disparates, não se pode esperar grande coisa.
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MPC_finance Escreveu:
Como sabes, vivemos num mundo globalizado onde grande parte das multinacionais vão transferindo as suas fábricas para países onde a mão de obra é mais barata. Nestes últimos anos até para Espanha perdemos alguma dessa indústria.
Tens exemplos?
MPC_finance Escreveu:Se me disserem que não é com ordenados baixos que vamos lá, mas sim com competitividade, estou perfeitamente de acordo. Só que a competitividade não vem por decreto-lei. Esse seria um problema a posteriori
Estamos de acordo, o problema não são os salários baixos (não consegues competir com a China e afins), temos que investir em áreas em que podemos diferenciar-nos e logicamente aumentar a competitividade no sector publico, grande consumidor de recursos. Das maiores empresas exportadoras, não vejo ninguém queixar-se da falta de competitividade, vejo queixarem-se da justiça, da burocracia, etc...
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JMHP Escreveu:Não pretendo andar a discutir sempre à volta da TSU já defunta... Mas como a redução da TSU para as empresas é má?!
Não é da mesma forma má para todas as empresas, para as empresas que não dependem do mercado interno em principio é boa embora tenha existido empresas exportadoras que disseram logo que iam compensar os trabalhadores (a malta andar desanimada não é muito bom para a produtividade…e isso não é mesurável para colocar no excel….) para as que dependem do mercado interno é mau, se considerares o efeito na economia provocado pelo corte nos subsídios e toda a dinâmica para poupar, verás facilmente que durante os próximos anos vai ser sempre a cair, sem qualquer perspetiva de recuperação, dai a preocupação dos empresários.
JMHP Escreveu: E porque razão as empresas tem de contribuir mais do que as pessoas para uma taxa que só é em beneficio das pessoas?!
Boa pergunta, provavelmente porque são obrigadas.
JMHP Escreveu:
O problema não é técnico ou a sua aplicabilidade, mas sim reside nas pessoas dado que não pretendem abdicar de um nível de vida que entretanto foi construído ao longo de gerações mesmo que de forma insustentável.
Portanto qualquer estudo, analise ou interpretação está condenada ao fracasso pois tudo que implique mudança estrutural não funciona, pois os resultados não são o que desejamos.
Estás equivocado, o problema é técnico e social, a economia não se resume ao Excel , é mais do que isso, eu posso pagar os 7% ou ficar sem um ou os 2 subsídios, não morro, nem perco a casa, mas a maioria das pessoas não está na minha situação, há muita gente com os cêntimos à pele. E perder 10% (mínimo) do rendimento mais as atualizações do IRS significava o desastre. Mais falências, mais problemas nos bancos, mais desemprego, menos receita fiscal, mais despesas sociais, etc… sempre descer para o fundo, mas sem ver o fundo…..
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