O que devemos fazer caso Portugal volte ao Escudo.
MKlop Escreveu:MKlop Escreveu:Viva,
Alguém já inquiriu sobre o Barclays Wealth? O processo de abertura de conta para estrangeiros não residentes parece relativamente fácil....
...as condições é que ainda não as consegui identificar...(o mais importante...)
(No D.Bank em portugal disseram-me que não havia ainda nenhuma directiva sobre a conversão dos depósitos em escudos...)
...remuneração anual mínima de £24.000 ou £5.000 para depósito, parece.
Alguém já aderiu ao Barclays Wealth? Até agora parece-me a alternativa simultaneamente mais cómoda e segura para colocar as poupanças a salvo de uma conversão forçada ao Escudo.
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O euro foi bom para todos os países exceto três.Grécia,Portugal e Irlanda.A Irlanda foi um tropeço , já está recuperada.Não conta.
Portanto , podemos concluir pela experiência com outros países que o problema não é o Euro.O euro não faz mal a ninguém.
Nós é que somos o problema e arranjaremos ainda mais problemas se sairmos ou formos corridos do euro.
Não tenham juízo não, e isto vai ser o país da África mais próximo da Europa.
A330
Portanto , podemos concluir pela experiência com outros países que o problema não é o Euro.O euro não faz mal a ninguém.
Nós é que somos o problema e arranjaremos ainda mais problemas se sairmos ou formos corridos do euro.
Não tenham juízo não, e isto vai ser o país da África mais próximo da Europa.
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O fantasma do escudo
E se Portugal saísse do euro? Como seria o processo de transição? O que aconteceria aos depósitos bancários? O que teríamos a ganhar? E a perder? DEIXE A SUA OPINIÃO
Paulo M. Santos
20:00 Domingo, 25 de Set de 2011
Quanto mais apertam as medidas de austeridade que iremos suportar nos próximos anos, mais se alimenta o debate sobre se Portugal deve ou não permanecer no euro. De momento, é uma mera hipótese académica. Apenas deixaríamos a moeda única por decisão própria, pois nenhum Estado-membro pode ser obrigado a sair.
Se não pode ser expulso, porque é que um país escolheria sair do euro? As razões são várias, mas a principal é recuperar a independência monetária. Com ela, os governo podem adotar políticas económicas específicas para problemas concretos. Por exemplo: atualmente, com o euro, se um governo precisar de reduzir a diferença entre a produtividade e o rendimento, para ganhar mais competitividade, a primeira opção que tem é baixar os salários. Com uma moeda própria, bastaria, pura e simplesmente, forçar a sua desvalorização. Desta forma, baixaria os vencimentos de forma artificial, pois a mesma quantidade de dinheiro, no final de cada mês, permitiria comprar menos bens e serviços. Outro dos benefícios seria a maior competitividade dos nossos produtos nos mercados externos, o que faria aumentar as exportações, uma das condições necessárias para reduzir o défice externo e criar mais emprego.
Mas o lado positivo da saída da moeda única poderá não compensar os prejuízos associados ao abandono da Zona Euro.
O primeiro impacto da criação de uma nova moeda - ou do regresso ao escudo - seria a sua desvalorização que, segundo a opinião de vários especialistas, poderia variar entre 25% e 40 por cento. Isto quer dizer que um depósito de 100 euros no banco, ou igual quantia na carteira, passaria a valer o equivalente a 75 ou mesmo 60 euros, quase de um dia para o outro.
Um estudo recente, feito pelo banco suíço UBS, assegura que a saída da moeda única custaria, em média, 11 500 euros a cada português. E só no primeiro ano. Nos seguintes, a fatura baixaria para os 3,5 a 4 mil euros. O poder de compra nacional seria drasticamente reduzido. Voltaríamos a ter taxas de juro de dois dígitos e a inflação entraria numa espiral de subida. Os produtos que importamos ficariam cada vez mais caros e inacessíveis aos nossos bolsos e o sistema financeiro poderia atravessar um dos períodos mais graves de sempre. Além disso, o Estado e muitas empresas teriam de arcar com uma enorme variedade de pequenos custos associados, que vão desde a alteração de caixas registadoras, parquímetros, computadores, a todos os meios de pagamentos em que usamos o euro.
A difícil transição
E mesmo que os políticos achassem que fazia sentido deixar o euro, outro problema se colocaria: como é que se faria a alteração de uma moeda para outra? A resposta não é fácil. Se o Governo optasse por uma saída brusca, o processo seria deveras complicado e com custos muito elevados. O simples anúncio da pretensão de sair do euro poderia provocar uma corrida aos bancos para evitar a desvalorização das poupanças, o que levaria ao colapso do sistema financeiro.
Para o evitar, a mudança teria de ser rápida, completa e inesperada. A solução seria o Governo congelar as contas bancárias e, possivelmente, fechar as fronteiras, antes de anunciar que iria sair do euro. E seria quase impossível que o Banco de Portugal imprimisse notas para abastecer todo o País sem que tal chegasse ao conhecimento dos portugueses.
No entanto, existem outras opções. Portugal pode negociar uma saída de forma prolongada no tempo, deixando o escudo num sistema de mecanismo de taxas de câmbio, tal como aconteceu antes de entrarmos para o euro - haveria, assim, um intervalo de variação cambial, de modo a não permitir uma descida abrupta da nova moeda. Desta forma, Portugal ficaria fora do euro, mas dependente do Banco Central Europeu durante um determinado período de transição, que permitisse os ajustamentos necessários à economia portuguesa.
O nosso futuro no euro é incerto, resta saber qual será a fatura mais dolorosa: se a de permanecer ou a de sair da moeda única...
Ler mais: http://aeiou.visao.pt/o-fantasma-do-esc ... z1ZBAi3s1k
E se Portugal saísse do euro? Como seria o processo de transição? O que aconteceria aos depósitos bancários? O que teríamos a ganhar? E a perder? DEIXE A SUA OPINIÃO
Paulo M. Santos
20:00 Domingo, 25 de Set de 2011
Quanto mais apertam as medidas de austeridade que iremos suportar nos próximos anos, mais se alimenta o debate sobre se Portugal deve ou não permanecer no euro. De momento, é uma mera hipótese académica. Apenas deixaríamos a moeda única por decisão própria, pois nenhum Estado-membro pode ser obrigado a sair.
Se não pode ser expulso, porque é que um país escolheria sair do euro? As razões são várias, mas a principal é recuperar a independência monetária. Com ela, os governo podem adotar políticas económicas específicas para problemas concretos. Por exemplo: atualmente, com o euro, se um governo precisar de reduzir a diferença entre a produtividade e o rendimento, para ganhar mais competitividade, a primeira opção que tem é baixar os salários. Com uma moeda própria, bastaria, pura e simplesmente, forçar a sua desvalorização. Desta forma, baixaria os vencimentos de forma artificial, pois a mesma quantidade de dinheiro, no final de cada mês, permitiria comprar menos bens e serviços. Outro dos benefícios seria a maior competitividade dos nossos produtos nos mercados externos, o que faria aumentar as exportações, uma das condições necessárias para reduzir o défice externo e criar mais emprego.
Mas o lado positivo da saída da moeda única poderá não compensar os prejuízos associados ao abandono da Zona Euro.
O primeiro impacto da criação de uma nova moeda - ou do regresso ao escudo - seria a sua desvalorização que, segundo a opinião de vários especialistas, poderia variar entre 25% e 40 por cento. Isto quer dizer que um depósito de 100 euros no banco, ou igual quantia na carteira, passaria a valer o equivalente a 75 ou mesmo 60 euros, quase de um dia para o outro.
Um estudo recente, feito pelo banco suíço UBS, assegura que a saída da moeda única custaria, em média, 11 500 euros a cada português. E só no primeiro ano. Nos seguintes, a fatura baixaria para os 3,5 a 4 mil euros. O poder de compra nacional seria drasticamente reduzido. Voltaríamos a ter taxas de juro de dois dígitos e a inflação entraria numa espiral de subida. Os produtos que importamos ficariam cada vez mais caros e inacessíveis aos nossos bolsos e o sistema financeiro poderia atravessar um dos períodos mais graves de sempre. Além disso, o Estado e muitas empresas teriam de arcar com uma enorme variedade de pequenos custos associados, que vão desde a alteração de caixas registadoras, parquímetros, computadores, a todos os meios de pagamentos em que usamos o euro.
A difícil transição
E mesmo que os políticos achassem que fazia sentido deixar o euro, outro problema se colocaria: como é que se faria a alteração de uma moeda para outra? A resposta não é fácil. Se o Governo optasse por uma saída brusca, o processo seria deveras complicado e com custos muito elevados. O simples anúncio da pretensão de sair do euro poderia provocar uma corrida aos bancos para evitar a desvalorização das poupanças, o que levaria ao colapso do sistema financeiro.
Para o evitar, a mudança teria de ser rápida, completa e inesperada. A solução seria o Governo congelar as contas bancárias e, possivelmente, fechar as fronteiras, antes de anunciar que iria sair do euro. E seria quase impossível que o Banco de Portugal imprimisse notas para abastecer todo o País sem que tal chegasse ao conhecimento dos portugueses.
No entanto, existem outras opções. Portugal pode negociar uma saída de forma prolongada no tempo, deixando o escudo num sistema de mecanismo de taxas de câmbio, tal como aconteceu antes de entrarmos para o euro - haveria, assim, um intervalo de variação cambial, de modo a não permitir uma descida abrupta da nova moeda. Desta forma, Portugal ficaria fora do euro, mas dependente do Banco Central Europeu durante um determinado período de transição, que permitisse os ajustamentos necessários à economia portuguesa.
O nosso futuro no euro é incerto, resta saber qual será a fatura mais dolorosa: se a de permanecer ou a de sair da moeda única...
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Bem como foi uma situação já aqui anunciada, aqui fica a noticia para quem não reparou:
http://www.deutsche-bank.pt/db_pt/content/7842.htm
Transformação do Deutsche Bank (Portugal) S.A. em Sucursal do Deutsche Bank AG
http://www.deutsche-bank.pt/db_pt/content/7842.htm
Transformação do Deutsche Bank (Portugal) S.A. em Sucursal do Deutsche Bank AG
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dr house Escreveu:A falha deste raciocínio a meu ver é que eventualmente os titulos irão ser vendidos no futuro e nesse caso a liquidação dos mesmos passa automaticamente a escudos.
Mas pelo menos até à venda das acções tens o capital em euros ou dólares, ou seja se acontecer algo de um dia para o outro tens esse dinheiro aplicado em moeda estrangeira (ainda que sujeita ao risco do mercado de acções). Penso que foi isso que o Rasputine quis salientar.
Claro que depois acontece o que referes e tens de arranjar solução para os escudos, mas até lá estás 'descansado'.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Rasputine Escreveu:2) Depósitos em divisas: idem (não fazia sentido de outra forma)
Não Rasputine. Num caso de saída do euro o que é convertido é a moeda euro e não as outras divisas. Da mesma forma que na altura em que passámos de escudos para euros, havia no sistema depósitos em moeda estrangeira (dólares, francos suiços), que se mantiveram apesar dos escudos terem acabado.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Rasputine Escreveu:Exacto.
Se quero ter USD posso comprar Apple ou Microsoft por exemplo.
Para ter Euros / Marcos compro acções do Dax; para ter CHF adquiro Roche e por aí fora
Pois...
A falha deste raciocínio a meu ver é que eventualmente os titulos irão ser vendidos no futuro e nesse caso a liquidação dos mesmos passa automaticamente a escudos.
A menos que os titulos de alguma forma "migrassem" para uma instituição estrangeira antes da liquidação. O que julgo não ser completamente impossível.
Certo certo são duas hipóteses:


Tudo o resto parece-me falível.
In the name of the father, the son and the holy spirit - ALL IN
marcoj Escreveu:Rasputine Escreveu:O cenário de saida do euro é improvavel e é um "mundo novo" em termos económicos. As suas consequências seriam imprevisiveis mas podemos sempre especular:
1) Depósitos em euros: convertidos automaticamente para escudos
2) Depósitos em divisas: idem (não fazia sentido de outra forma)
3) Garantia de depósitos em bancos estrangeiros: igual aos Portugueses. Num cenário de conversão em escudos, todos teriam direito a x escudos, independentemente da instituição financeira.
4) Dividas: conversão das dividas para escudos e default generalizado ao exterior. Este ponto não ia deixar muito contentes os nossos credores e é uma das mais fortes razões para se ajudar os países em dificuldades.
Tudo isto iria gerar uma inflação brutal, com aumento de taxas de juro para valores incomportaveis tambem, ou seja, o caos económico.
Nesta linha de raciocinio, penso que as únicas soluções para proteger as nossas poupanças são:
1) Ouro - tem o problema da liquidez e eventualmente está a preços especulativos
2) Divisas em cofre
3) Depósitos em países "fortes" economicamente - Alemanha, Suiça, EUA...
Volto a frisar que um depósito na sucursal do DB ou Barclays, para mim, tem o mesmo risco que um banco Português. Porquê? Porque nunhum banco pode falir sem gerar o pânico a nivel internacional (corrida aos bancos) e assim o risco é "apenas" o de o país em questão sair da moeda única.
Cumprimentos
Rasputine
E então e se forem ações da Apple ou da wolksvagen,por exemplo. o seu valor não pode ser convertido em escudos.
Nesse caso deverá ser como se tivesses em mãos uma divisa externa. Continuas a ter esse activo na moeda em que o compraste ( a não ser que esteja cotado em Portugal).
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Rasputine escreveu:
O cenário de saida do euro é improvavel e é um "mundo novo" em termos económicos. As suas consequências seriam imprevisiveis mas podemos sempre especular:
1) Depósitos em euros: convertidos automaticamente para escudos
2) Depósitos em divisas: idem (não fazia sentido de outra forma)
3) Garantia de depósitos em bancos estrangeiros: igual aos Portugueses. Num cenário de conversão em escudos, todos teriam direito a x escudos, independentemente da instituição financeira.
4) Dividas: conversão das dividas para escudos e default generalizado ao exterior. Este ponto não ia deixar muito contentes os nossos credores e é uma das mais fortes razões para se ajudar os países em dificuldades.
Tudo isto iria gerar uma inflação brutal, com aumento de taxas de juro para valores incomportaveis tambem, ou seja, o caos económico.
Nesta linha de raciocinio, penso que as únicas soluções para proteger as nossas poupanças são:
1) Ouro - tem o problema da liquidez e eventualmente está a preços especulativos
2) Divisas em cofre
3) Depósitos em países "fortes" economicamente - Alemanha, Suiça, EUA...
Volto a frisar que um depósito na sucursal do DB ou Barclays, para mim, tem o mesmo risco que um banco Português. Porquê? Porque nunhum banco pode falir sem gerar o pânico a nivel internacional (corrida aos bancos) e assim o risco é "apenas" o de o país em questão sair da moeda única.
Cumprimentos
Rasputine
E então e se forem ações da Apple ou da wolksvagen,por exemplo. o seu valor não pode ser convertido em escudos.
De acordo.
Ficou a faltar o ponto 4) Titulos de empresas / estados também são um bom refúgio. Uma acção é uma parte do capital de uma empresa, não é possivel ser "convertida" em escudos
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Rasputine Escreveu:O cenário de saida do euro é improvavel e é um "mundo novo" em termos económicos. As suas consequências seriam imprevisiveis mas podemos sempre especular:
1) Depósitos em euros: convertidos automaticamente para escudos
2) Depósitos em divisas: idem (não fazia sentido de outra forma)
3) Garantia de depósitos em bancos estrangeiros: igual aos Portugueses. Num cenário de conversão em escudos, todos teriam direito a x escudos, independentemente da instituição financeira.
4) Dividas: conversão das dividas para escudos e default generalizado ao exterior. Este ponto não ia deixar muito contentes os nossos credores e é uma das mais fortes razões para se ajudar os países em dificuldades.
Tudo isto iria gerar uma inflação brutal, com aumento de taxas de juro para valores incomportaveis tambem, ou seja, o caos económico.
Nesta linha de raciocinio, penso que as únicas soluções para proteger as nossas poupanças são:
1) Ouro - tem o problema da liquidez e eventualmente está a preços especulativos
2) Divisas em cofre
3) Depósitos em países "fortes" economicamente - Alemanha, Suiça, EUA...
Volto a frisar que um depósito na sucursal do DB ou Barclays, para mim, tem o mesmo risco que um banco Português. Porquê? Porque nunhum banco pode falir sem gerar o pânico a nivel internacional (corrida aos bancos) e assim o risco é "apenas" o de o país em questão sair da moeda única.
Cumprimentos
Rasputine
E então e se forem ações da Apple ou da wolksvagen,por exemplo. o seu valor não pode ser convertido em escudos.
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Marco Martins Escreveu:não sei é se será certo que havendo mudança de moeda, exista uma desvalorização imediata da nova moeda... o estado passa é a ter a capacidade de imprimir mais dinheiro e poderá haver uma paridade com outra moeda por exemplo (tal como a suiça fez agora com o euro)....
Penso que uma saída do euro implicará sempre uma desvalorização da nova moeda. Seria a única maneira para tentar revitalizar a nossa economia.
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O cenário de saida do euro é improvavel e é um "mundo novo" em termos económicos. As suas consequências seriam imprevisiveis mas podemos sempre especular:
1) Depósitos em euros: convertidos automaticamente para escudos
2) Depósitos em divisas: idem (não fazia sentido de outra forma)
3) Garantia de depósitos em bancos estrangeiros: igual aos Portugueses. Num cenário de conversão em escudos, todos teriam direito a x escudos, independentemente da instituição financeira.
4) Dividas: conversão das dividas para escudos e default generalizado ao exterior. Este ponto não ia deixar muito contentes os nossos credores e é uma das mais fortes razões para se ajudar os países em dificuldades.
Tudo isto iria gerar uma inflação brutal, com aumento de taxas de juro para valores incomportaveis tambem, ou seja, o caos económico.
Nesta linha de raciocinio, penso que as únicas soluções para proteger as nossas poupanças são:
1) Ouro - tem o problema da liquidez e eventualmente está a preços especulativos
2) Divisas em cofre
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Volto a frisar que um depósito na sucursal do DB ou Barclays, para mim, tem o mesmo risco que um banco Português. Porquê? Porque nunhum banco pode falir sem gerar o pânico a nivel internacional (corrida aos bancos) e assim o risco é "apenas" o de o país em questão sair da moeda única.
Cumprimentos
Rasputine
1) Depósitos em euros: convertidos automaticamente para escudos
2) Depósitos em divisas: idem (não fazia sentido de outra forma)
3) Garantia de depósitos em bancos estrangeiros: igual aos Portugueses. Num cenário de conversão em escudos, todos teriam direito a x escudos, independentemente da instituição financeira.
4) Dividas: conversão das dividas para escudos e default generalizado ao exterior. Este ponto não ia deixar muito contentes os nossos credores e é uma das mais fortes razões para se ajudar os países em dificuldades.
Tudo isto iria gerar uma inflação brutal, com aumento de taxas de juro para valores incomportaveis tambem, ou seja, o caos económico.
Nesta linha de raciocinio, penso que as únicas soluções para proteger as nossas poupanças são:
1) Ouro - tem o problema da liquidez e eventualmente está a preços especulativos
2) Divisas em cofre
3) Depósitos em países "fortes" economicamente - Alemanha, Suiça, EUA...
Volto a frisar que um depósito na sucursal do DB ou Barclays, para mim, tem o mesmo risco que um banco Português. Porquê? Porque nunhum banco pode falir sem gerar o pânico a nivel internacional (corrida aos bancos) e assim o risco é "apenas" o de o país em questão sair da moeda única.
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e-finance Escreveu:É impressionante como em Portugal até numa coisa tão simples reina a total confusão, mas afinal em caso de saída do € os depósitos ficam em €s ou são convertidos em escudos?
Cumps.
é óbvio que terão de ser convertidos para a nova moeda, senão como é que os bancos iriam conseguir garantir aquele valor??!
imagina que tinhas 1000€ (200000 escudos) no banco e a nossa moeda passava a ser o escudo. se o escudo desvalorizasse 50% face ao euro, como é que o banco iria conseguir garantir o teu depósito de 1000€ (que passariam a ser 300000 escudos)?
ao haver mudança de moeda, todos os depósitos nacionais terão de ser convertidos para a nova moeda, a não ser que estejam noutra moeda que não seja a nacional.
não sei é se será certo que havendo mudança de moeda, exista uma desvalorização imediata da nova moeda... o estado passa é a ter a capacidade de imprimir mais dinheiro e poderá haver uma paridade com outra moeda por exemplo (tal como a suiça fez agora com o euro)....
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Hoje o jornal i faz manchete com o Deutsche Bank. O grave disto é que a notícia é pouco rigorosa. Mais parece uma campanha publicitária.
Aqui está um excerto da notícia:
Aqui está um excerto da notícia:
Perante um eventual regresso de Portugal ao escudo, os clientes do Deutsche Bank enfrentam um menor risco de perda de valor das suas poupanças, uma vez que os seus depósitos permanecerão em euros.
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Trisquel Escreveu:paulop2009 Escreveu:e-finance Escreveu:Pelo que acabei de ler no site Deutsche Bank o processo de transformação em sucursal está concluído.
Isto quer dizer que em caso de saída do € por Portugal os nossos depósitos estão na Alemanha, além disso em caso de falência do Deutsche Bank é o fundo de garantia alemão que os garante.
Alguém corrija sffv caso esteja enganado.
Pelo que me disseram num dos balcões os valores depositados serão convertidos em escudos.
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paulop2009 Escreveu:e-finance Escreveu:Pelo que acabei de ler no site Deutsche Bank o processo de transformação em sucursal está concluído.
Isto quer dizer que em caso de saída do € por Portugal os nossos depósitos estão na Alemanha, além disso em caso de falência do Deutsche Bank é o fundo de garantia alemão que os garante.
Alguém corrija sffv caso esteja enganado.
Eh pah, isso é que era de valor que alguém confirmasse. Vou tentar obter isto por escrito através do email de apoio, mas se alguem tiver gestor de conta, era talvez mais rápido...
O fundo de garantia aplicável é o alemão, posso garantir isso, já consta essa informação na documentação de abertura de conta (nomeadamente na FIN).
Mas também vos digo, não perco um minuto a pensar numa eventual falência do DB (pois que trabalhando cá conheço bem a realidade), pelo que esta questão não a considero relevante

Quem abre conta no DB normalmente é pela solidez da instituição e não pelo Fundo de Garantia
E atenção, se Portugal sair do euro, os depósitos (ordem e prazo) são convertidos, acho que isso já ficou claro neste tópico.
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paulop2009 Escreveu:e-finance Escreveu:Pelo que acabei de ler no site Deutsche Bank o processo de transformação em sucursal está concluído.
Isto quer dizer que em caso de saída do € por Portugal os nossos depósitos estão na Alemanha, além disso em caso de falência do Deutsche Bank é o fundo de garantia alemão que os garante.
Alguém corrija sffv caso esteja enganado.
Eh pah, isso é que era de valor que alguém confirmasse. Vou tentar obter isto por escrito através do email de apoio, mas se alguem tiver gestor de conta, era talvez mais rápido...
Correcto, procura no site da CMVM que está lá tudo!
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
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e-finance Escreveu:Pelo que acabei de ler no site Deutsche Bank o processo de transformação em sucursal está concluído.
Isto quer dizer que em caso de saída do € por Portugal os nossos depósitos estão na Alemanha, além disso em caso de falência do Deutsche Bank é o fundo de garantia alemão que os garante.
Alguém corrija sffv caso esteja enganado.
Eh pah, isso é que era de valor que alguém confirmasse. Vou tentar obter isto por escrito através do email de apoio, mas se alguem tiver gestor de conta, era talvez mais rápido...
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Pelo que acabei de ler no site Deutsche Bank o processo de transformação em sucursal está concluído.
Isto quer dizer que em caso de saída do € por Portugal os nossos depósitos estão na Alemanha, além disso em caso de falência do Deutsche Bank é o fundo de garantia alemão que os garante.
Alguém corrija sffv caso esteja enganado.
Isto quer dizer que em caso de saída do € por Portugal os nossos depósitos estão na Alemanha, além disso em caso de falência do Deutsche Bank é o fundo de garantia alemão que os garante.
Alguém corrija sffv caso esteja enganado.
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Roubini: Grécia devia sair do euro e Portugal poderá acabar por fazer o mesmo.
In Jornal de Negocios
O economista Nouriel Roubini defende que a Grécia deve iniciar um processo de "default" ordeiro, tomar a iniciativa de abandonar a Zona Euro e regressar ao dracma. Portugal poderá eventualmente seguir o mesmo caminho, acredita.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=506783
In Jornal de Negocios
O economista Nouriel Roubini defende que a Grécia deve iniciar um processo de "default" ordeiro, tomar a iniciativa de abandonar a Zona Euro e regressar ao dracma. Portugal poderá eventualmente seguir o mesmo caminho, acredita.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=506783
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