Como reduzir a despesa pública?
RISCAS Escreveu:A minha linguagem é simples, acabar com os mamanços e colocar os politicos a ganar ordenado minimo e não só, aqueles que dizem que são grandes gestores esses tambem, colocarem a ganhar o ordenado minimo, assim talvez o zé povinho tenha oportimidade de ver o seu ordenado aumentar. E esta?
Para que servem políticos e gestores a ganhar o ordenado mínimo?
É por estas e por outras que viver em sociedade, ou governar uma sociedade não é uma tarefa fácil e agradar a todos uma tarefa impossível.
Há tanta forma de ver o mundo, cada uma mais exótica do que a outra, mas raras são funcionais ou construtivas.
Só depois de nos aguentarmos perante uma folha excel com as contas analíticas do país é que a nossa opinião passaria a ser relevante.
Quando nada se sabe tudo se pode dizer.
E possivelmente é por isso que nunca iremos compreender as medidas tomadas por quem governa. Não sabemos o que está em jogo nem como está em jogo.
na minha opinião, considerando um mundo e as pessoas que nele vivem multi-qualquer coisa, multi-tudo e mais alguma coisa, talvez a melhor escolha ou a melhor contribuição de cada pessoa para tudo o que reclamamos é cada um fazer a sua parte e fazer é ser eficiente no que se diz e no que faz.
Para sermos ou termos uma eficiência minimamente aceitável temos que dominar razoavelmente uma determinada coisa ou matéria. quando isso não acontece, vamos abrindo os olhos e observando e os ouvidos e ouvindo.
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Já alguém percebeu que à velociadade de aumento de dívida e ao custo da mesma vamos ter que ter um saldo primário de quase 5% do PIB para pagar os juros?
Sabem quantas x desde o 25 de Abril o saldo primário em Portugal foi positivo? 0
Acho que vamos assistir ao maior emprobrecimento da classe média desde 1930...(não sei se lembram mas foi quando o Salazar foi para ministro das finanças)...
Mais, acreditem que se não formos nós SOCIEDADE CIVIL a obrigar os politicos a por isto na ordem eles NÃO vão fazer.
Para mim a grande questão é COMO CONSEGUIR OBRIGAR OS POLITICOS A CORTAR NOS PREVILÈGIOS DA CORTE?
Sabem quantas x desde o 25 de Abril o saldo primário em Portugal foi positivo? 0
Acho que vamos assistir ao maior emprobrecimento da classe média desde 1930...(não sei se lembram mas foi quando o Salazar foi para ministro das finanças)...
Mais, acreditem que se não formos nós SOCIEDADE CIVIL a obrigar os politicos a por isto na ordem eles NÃO vão fazer.
Para mim a grande questão é COMO CONSEGUIR OBRIGAR OS POLITICOS A CORTAR NOS PREVILÈGIOS DA CORTE?
- Mensagens: 23
- Registado: 1/5/2009 10:10
- Localização: 16
Parece que afinal é tudo manobrado: Segundo este quadro em anexo, há países bem piores que PT, no entanto, neste momento o objectivo é "obrigar" PT a efectuar determinadas acções, como tal, primeiro lançam-se "ataques" para sensibilizar a população...
"Dividir para reinar" continua a funcionar!
"Dividir para reinar" continua a funcionar!
- Anexos
-
- Dívida de vários países
- 0603352001285119178.jpg (30.76 KiB) Visualizado 1642 vezes
Bolsa e Mercados Financeiros: http://jr-trader.blogspot.com/
- Mensagens: 66
- Registado: 29/11/2007 2:37
- Localização: Sandim
EuroVerde Escreveu:Deixem mas é de esbanjar dinheiro em nacionalizações de empresas que deviam falir! Ou pagar reformas muitos superiores do que salários.
Por acaso devo andar distraído porque as últimas nacionalizações de que me lembro foram logo a seguir ao 25 de Abril.
Quanto às reformas serem superiores aos salários, para mim é uma surpresa. Pensava que houve cálculos que atribuíam, na melhor da hipóteses, reforma igual ao último salário.
Agora se estiveres a falar em empresas publicas mal geridas e acumulação de reformas, aí já é outra coisa.
RISCAS Escreveu:Elias por vezes gosto de brincar , mas mesmo a brincar sai algumas verdades..........
Não respondeste à minha questão.
Reduzir o ordenado dos políticos pode contribuir para aumentar a satisfação moral de muita gente, mas não reduz assim muito o défice...
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Estes gajos são parvos! Querem cortar no salário dos funcionários públicos ou no 13º mês de quem trabalha!
Qualquer dia ninguém paga a ninguém e o dinheiro não circula... não serve pa nada...
Deixem mas é de esbanjar dinheiro em nacionalizações de empresas que deviam falir! Ou pagar reformas muitos superiores do que salários.
Juros do BCE baixos e falta de liquidez - deflação
Juros a aumentar e ao mesmo tempo fornecimento de liquidez - retoma do dinheiro em circulação.
Qualquer dia ninguém paga a ninguém e o dinheiro não circula... não serve pa nada...
Deixem mas é de esbanjar dinheiro em nacionalizações de empresas que deviam falir! Ou pagar reformas muitos superiores do que salários.
Juros do BCE baixos e falta de liquidez - deflação
Juros a aumentar e ao mesmo tempo fornecimento de liquidez - retoma do dinheiro em circulação.
Elias Escreveu:RISCAS Escreveu:A minha linguagem é simples, acabar com os mamanços e colocar os politicos a ganar ordenado minimo e não só, aqueles que dizem que são grandes gestores esses tambem, colocarem a ganhar o ordenado minimo, assim talvez o zé povinho tenha oportimidade de ver o seu ordenado aumentar. E esta?
Riscas em que é que isso contribui para reduzir a despesa?
__________________________________________________
Elias por vezes gosto de brincar , mas mesmo a brincar sai algumas verdades..........
- Mensagens: 596
- Registado: 31/5/2010 14:22
CP é a empresa pública com mais cargos de chefia
A empresa pública Comboios de Portugal (CP) é a que, no conjunto das empresas propriedade do Estado, tem mais cargos de chefia, apresentando uma média de um chefe para cada 16 trabalhadores.
As conclusões pertencem ao Diário Económico, que na sua edição desta terça-feira revela ainda que, só em salários para as chefias, a CP gasta quase um milhão de euros por mês, dos quais cerca de 700 mil euros são em remunerações propriamente ditas, enquanto cerca de 100 mil euros dizem respeito a despesas de representação.
Ainda de acordo com o diário, cada um dos 196 chefes da CP (para uma população de cerca de 3200 trabalhadores) ganha, em média, 3500 euros, incluindo despesas de representação.
De resto, além dos inúmeros chefes, a empresa ferroviária portuguesa destaca- se ainda por ter quatro assessores só para o Conselho de Administração, cada um ganhar mais de 4000 euros por mês (ordenado bruto), mais um extra de 2700 euros para despesas de representação.
Ora como vamos reduzir despesa assim ?
Isto é um país de "tachinos"
A empresa pública Comboios de Portugal (CP) é a que, no conjunto das empresas propriedade do Estado, tem mais cargos de chefia, apresentando uma média de um chefe para cada 16 trabalhadores.
As conclusões pertencem ao Diário Económico, que na sua edição desta terça-feira revela ainda que, só em salários para as chefias, a CP gasta quase um milhão de euros por mês, dos quais cerca de 700 mil euros são em remunerações propriamente ditas, enquanto cerca de 100 mil euros dizem respeito a despesas de representação.
Ainda de acordo com o diário, cada um dos 196 chefes da CP (para uma população de cerca de 3200 trabalhadores) ganha, em média, 3500 euros, incluindo despesas de representação.
De resto, além dos inúmeros chefes, a empresa ferroviária portuguesa destaca- se ainda por ter quatro assessores só para o Conselho de Administração, cada um ganhar mais de 4000 euros por mês (ordenado bruto), mais um extra de 2700 euros para despesas de representação.
Ora como vamos reduzir despesa assim ?
Isto é um país de "tachinos"
Ministério das Finanças e da Administração Pública
Gabinete do Ministro de Estado e das Finanças
Execução Orçamental de Janeiro a Agosto de 2010
É hoje publicada no site da Direcção-Geral do Orçamento (www.dgo.pt) a Síntese de Execução Orçamental de Janeiro a Agosto de 2010.
Subsector Estado
Despesa
Despesa do Estado continuou a desacelerar
Quadro 1 - Execução da Despesa do Estado – Janeiro a Agosto de 2010
Taxa de variação homóloga (%)
Despesa Efectiva 2,7
Despesa Corrente 3,3
Despesa Corrente Primária 4,8
Remunerações Certas e Permanentes 1,7
Transferências para Administrações Públicas 5,9
Juros -8,5
Despesa de Capital -5,3
Grau de Execução 63,8
Fonte: DGO.
O crescimento da despesa efectiva continua a registar uma desaceleração consistente desde Junho, que já se cifra em menos 1,6 p.p. face ao verificado naquele mês. Assim, no período de Janeiro a Agosto de 2010 a despesa aumentou 2,7% em termos homólogos, exactamente em linha com a taxa de crescimento inscrita no OE 2010.
Quadro 2 - Evolução taxas de variação homóloga da despesa do Estado - 2010
Junho Julho Agosto Relatório OE/2010
Despesa efectiva 4,3 3,8 2,7 2,7
O grau de execução da despesa situou-se em 63,8%, abaixo da média do perfil intra-anual de execução da despesa nos quatro anos precedentes (64,7%).
Este aumento reflecte em grande medida o aumento das transferências do OE para a Segurança Social, no âmbito da respectiva lei de bases, e para o Serviço Nacional de Saúde. De salientar que, excluindo as transferências correntes e de capital para as Administrações Públicas, a despesa efectiva regista uma diminuição de 0,1% em termos homólogos.
Défice
O défice do Subsector Estado, no período compreendido entre Janeiro e Agosto de 2010, registou um valor de 9 190 milhões de euros, que representa um aumento de 445 milhões de euros face ao período homólogo de 2009. Considerando a consolidação do subsector Estado com os Serviços e Fundos Autónomos, o aumento do défice no período em análise reduz-se para 121 milhões.
Receitas fiscais
Taxa de crescimento das receitas fiscais continua acima da previsão orçamental Até ao final de Agosto de 2010 a receita fiscal do subsector Estado registou um acréscimo de 3,3% relativamente ao período homólogo (Quadro 2), acima do objectivo de 1,2% inscrito no relatório do OE 2010.
Esta variação resulta de um aumento de 10,6% na execução da receita dos impostos indirectos e de uma variação negativa de 6,7% na execução da receita dos impostos directos.
Quadro 3 - Receita Fiscal – Janeiro a Agosto de 2010
Execução orçamental da receita do Estado (Janeiro a Agosto)
2009 2010 Dif. VH (%)
Milhões de euros
Receita fiscal 19 552,1 20 187,6 635,5 3,3
Impostos directos 8310,7 7758,0 -552,7 -6,7
- IRS 5264,7 4858,1 -406,6 -7,7
- IRC 3044,6 2895,1 -149,5 -4,9
- Outros 1,4 4,8 3,4 242,9
Impostos indirectos 11 241,4 12 429,6 1188,2 10,6
- ISP 1610,3 1597,6 -12,7 -0,8
- IVA 7073,7 8057,4 983,7 13,9
- Imposto sobre veículos 477,0 580,0 103,0 21,6
- Imposto sobre consumo de tabaco 692,8 891,2 198,4 28,6
- IABA 116,7 118,9 2,2 1,9
- Imposto de Selo 1147,5 1048,5 -99,0 -8,6
- Imposto Único de Circulação 83,6 94,5 10,9 13,0
- Outros 39,8 41,5 1,7 4,3
Receita não fiscal 2766,6 2536,3 -230,3 -8,3
Receita efectiva 22 318,7 22 723,9 405,2 1,8
Fonte: Ministério das Finanças e da Administração Pública
Relativamente aos impostos indirectos, destaca-se sobretudo os seguintes acréscimos:
- Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) – 13,9% face ao período homólogo, essencialmente explicado por um aumento da receita bruta, em correspondência com o crescimento da actividade económica.
- Imposto Sobre o Tabaco (IT) - 61,6% face ao período homólogo, devido ao acentuado crescimento da introdução ao consumo (i.e. taxação do produto antes da distribuição e venda), ocorrida desde o final de 2009.
- Imposto sobre Veículos (ISV) - continua a revelar um crescimento consistente, tendo registado uma variação homóloga positiva de 28,6%, que representa um aumento de 4,8 p.p. face à variação homóloga verificada no mês anterior.
Ao nível dos impostos directos, verificou-se uma diminuição de 7,7% da receita de IRS, reflectindo o aumento de reembolsos face ao período homólogo e o novo regime mensal de transferências da participação variável deste imposto para os municípios. A receita de IRC registou uma diminuição de 4,9%, em resultado do aumento significativo de reembolsos.
Outros Subsectores
Segurança Social e Fundos e Serviços Autónomos continuam a apresentar excedentes orçamentais acima do objectivo do OE 2010
A Segurança Social registou no final de Agosto de 2010 um excedente orçamental de 661 milhões de euros, acima do objectivo subjacente ao OE 2010 (294 milhões de euros) e traduzindo uma melhoria de 32 milhões de euros em termos homólogos.
Salienta-se o aumento de 2,4% da receita de contribuições e quotizações para a Segurança Social, assim como a redução consistente que se tem vindo a verificar desde Maio ao nível da variação homóloga da despesa com prestações sociais.
O subsector dos Serviços e Fundos Autónomos apresentou em Agosto de 2010 um excedente orçamental de 1 150 milhões de euros, que supera o objectivo constante do OE 2010, correspondendo a um aumento de 324 milhões de euros face a igual período de 2009.
http://www.pcm.gov.pt/pt/GC18/Governo/M ... ec_OE.aspx
O documento completo:
http://www.dgo.pt/Boletim/0910-SinteseE ... mental.pdf
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
O único interesse de pedir coisas que não é razoável pedir, é transmitir um sentimento de revolta.
Em contra-partida tende a matar o debate sério de opiniões e dilui as sugestões razoáveis no meio da confusão...
Em contra-partida tende a matar o debate sério de opiniões e dilui as sugestões razoáveis no meio da confusão...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
RISCAS Escreveu:A minha linguagem é simples, acabar com os mamanços e colocar os politicos a ganar ordenado minimo e não só, aqueles que dizem que são grandes gestores esses tambem, colocarem a ganhar o ordenado minimo, assim talvez o zé povinho tenha oportimidade de ver o seu ordenado aumentar. E esta?
Riscas em que é que isso contribui para reduzir a despesa?
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Elias Escreveu:AutoMech Escreveu:Por exemplo, pagina 223 Despesas da Presidência do Conselho de Ministros.
Desporto, recreio e lazer: 119.8 milhões de euros.
O que será isto ? Parece um valor altissimo, digo eu.
Deve ser isto que está na página anterior:
"Quanto à distribuição da despesa por Medidas inscritas no Programa 02-Governação, destacam-se as despesas com a Administração Geral, (45,4%) comuns aos Gabinetes Ministeriais, ao Instituto Nacional de Estatística, ao Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas e à Agência para a Modernização Administrativa, I.P., entre outros, as relativas ao Desporto, Recreio e Lazer a cargo do Instituto Português da Juventude I.P. e do Instituto do Deporto de Portugal, I.P. (30,7%) bem como as que respeitam à Segurança e Ordem Públicas desenvolvidas pelos serviços que integram o Sistema de Informações da República Portuguesa (16%)."
Conforme podes ver aqui, o secretário de Estado do Desporto depende directamente do Ministro da Presidência. Isto explica a verba em causa.
----------------------------------------------------
A minha linguagem é simples, acabar com os mamanços e colocar os politicos a ganar ordenado minimo e não só, aqueles que dizem que são grandes gestores esses tambem, colocarem a ganhar o ordenado minimo, assim talvez o zé povinho tenha oportimidade de ver o seu ordenado aumentar. E esta?
- Mensagens: 596
- Registado: 31/5/2010 14:22
MarcoAntonio Escreveu:Julgo (sem certezas) que há aí uma diluição das receitas uma vez que, estou em crer, com as alterações na administração central, a proporção de trabalhadores activos alterou-se (e possivelmente estão agora mais a descontar para a SS e menos para a CGA). Isso poderá explicar parte do diferencial, a outra parte justifica-se ainda pelo diferencial de vencimentos médios de quem trabalha, bem mais baixo que o vencimento médio de quem se reforma, diferencial agora maior do que nunca.
Tens razão, poderá ser uma das causas mas sem mais dados é só uma hipotese.
Lembrei-me de ir ver esta rubrica porque conheço uma professora que se reformou com 52 anos e recebe de reforma +/- 2600€ por mês. Considerando a esperança media de vida, o que ela descontou deve dar para pagar 5 anos de reforma no maximo e mesmo assim com muito boa vontade....agora isto multiplicado por largas dezenas de milhares de pessoas é uma bomba relogio.
MarcoAntonio Escreveu:Este é um problema bem evidente e até uma injustiça, como muitas vezes tenho defendido. As regras de reforma deveriam ter efeitos iguais para todos e não apenas para as novas gerações (que, para além de serem submetidos a novas regras na reforma, não terão progressões facilitadas, reformas antecipadas tão facilitadas, etc, etc), muito especialmente num período em que se exigem sacrifícios a outros. Como já aqui disse, injustiça não é cortar algumas coisas também a quem já está nessas condições fruto de períodos de "vacas gordas"... injustiça é, antes sim, manter as diferenças.
100% de acordo
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Azelha13 Escreveu:A parte gira nas reformas é que têm direito a subsidio de férias.
Eu sempre pensei que a reforma era para o pessoal ficar de férias, mas parece que não, a Reforma é um trabalho.
Bastava cortar esse mês a quem ganha 2.500 ou mais que dava subir nas de 250 euros ou então poupava-se uns trocados.
Cumps
Realmente tens razão, então eles não tem direito a férias, pois estão reformados, como é que legalmente tem direito ao subsidio de férias?!
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Azelha13 Escreveu:A parte gira nas reformas é que têm direito a subsidio de férias.
Eu sempre pensei que a reforma era para o pessoal ficar de férias, mas parece que não, a Reforma é um trabalho.
Bastava cortar esse mês a quem ganha 2.500 ou mais que dava subir nas de 250 euros ou então poupava-se uns trocados.
Cumps
Ora nem mais...
A parte gira nas reformas é que têm direito a subsidio de férias.
Eu sempre pensei que a reforma era para o pessoal ficar de férias, mas parece que não, a Reforma é um trabalho.
Bastava cortar esse mês a quem ganha 2.500 ou mais que dava subir nas de 250 euros ou então poupava-se uns trocados.
Cumps
Eu sempre pensei que a reforma era para o pessoal ficar de férias, mas parece que não, a Reforma é um trabalho.
Bastava cortar esse mês a quem ganha 2.500 ou mais que dava subir nas de 250 euros ou então poupava-se uns trocados.
Cumps
- Mensagens: 118
- Registado: 8/12/2009 21:29
- Localização: 4
Julgo (sem certezas) que há aí uma diluição das receitas uma vez que, estou em crer, com as alterações na administração central, a proporção de trabalhadores activos alterou-se (e possivelmente estão agora mais a descontar para a SS e menos para a CGA). Isso poderá explicar parte do diferencial, a outra parte justifica-se ainda pelo diferencial de vencimentos médios de quem trabalha, bem mais baixo que o vencimento médio de quem se reforma, diferencial agora maior do que nunca.
Este é um problema bem evidente e até uma injustiça, como muitas vezes tenho defendido. As regras de reforma deveriam ter efeitos iguais para todos e não apenas para as novas gerações (que, para além de serem submetidos a novas regras na reforma, não terão progressões facilitadas, reformas antecipadas tão facilitadas, etc, etc), muito especialmente num período em que se exigem sacrifícios a outros. Como já aqui disse, injustiça não é cortar algumas coisas também a quem já está nessas condições fruto de períodos de "vacas gordas"... injustiça é, antes sim, manter as diferenças.
Este é um problema bem evidente e até uma injustiça, como muitas vezes tenho defendido. As regras de reforma deveriam ter efeitos iguais para todos e não apenas para as novas gerações (que, para além de serem submetidos a novas regras na reforma, não terão progressões facilitadas, reformas antecipadas tão facilitadas, etc, etc), muito especialmente num período em que se exigem sacrifícios a outros. Como já aqui disse, injustiça não é cortar algumas coisas também a quem já está nessas condições fruto de períodos de "vacas gordas"... injustiça é, antes sim, manter as diferenças.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
mais_um Escreveu:Olhando para execução orçamental de Julho, podemos verificar que uma das situações de desiquilibrio são as reformas da administração publica (CGA), receitas (descontos) de 1971 milhões de €, pagou pensões de 4242 milhões de €, confirma-se que as reformas antecipadas e a 100% dos funcionários publicos não há milagres.
No caso da seguraça social, temos receitas (descontos) de 7702 milhões de € e paga pensões de 7951 milhões de €.
Muito interessante.
Daqui concluo que não se deve cortar salários, mas sim reformas, porque senão o problema aumenta.
Menos descontos e o mesmo valor a pagar, ui, ui...
Olhando para execução orçamental de Julho, podemos verificar que uma das situações de desiquilibrio são as reformas da administração publica (CGA), receitas (descontos) de 1971 milhões de €, pagou pensões de 4242 milhões de €, confirma-se que as reformas antecipadas e a 100% dos funcionários publicos não há milagres.
No caso da seguraça social, temos receitas (descontos) de 7702 milhões de € e paga pensões de 7951 milhões de €.
No caso da seguraça social, temos receitas (descontos) de 7702 milhões de € e paga pensões de 7951 milhões de €.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Alterar os "direitos adquiridos" por uma geração que se reformou aos 50 e poucos anos com uma reforma igual aos melhores 5 anos que descontou. As reformas deveriam ser calculadas com uma única fórmula. A que está em vigor actualmente e que conta com toda a vida contributiva.
Melhorar a eficiência do SNS, combatendo o desperdício e fazendo com que os privados, para abrirem, serem obrigados a prestar todos os cuidados que um hospital central são obrigados a ter e não ficarem apenas os negócios lucrativos (por exemplo, hospitais com uma dimensão considerável seriam obrigados a ter unidades de transplantação ou que quimioterapia).
Listagem e discriminação de todos os gastos efectuados por todas as entidades com maioria de capital público (isto inclui ministérios, autarquias, empresas municipais, ...).
Redução nas contribuições de Segurança Social e IRC para as empresas que mostrem crescimento tanto em termos de facturação como em termos de criação de emprego (se há empresas que devemos apoiar, são as rentáveis... let the profits run, remember?).
Melhorar a eficiência do SNS, combatendo o desperdício e fazendo com que os privados, para abrirem, serem obrigados a prestar todos os cuidados que um hospital central são obrigados a ter e não ficarem apenas os negócios lucrativos (por exemplo, hospitais com uma dimensão considerável seriam obrigados a ter unidades de transplantação ou que quimioterapia).
Listagem e discriminação de todos os gastos efectuados por todas as entidades com maioria de capital público (isto inclui ministérios, autarquias, empresas municipais, ...).
Redução nas contribuições de Segurança Social e IRC para as empresas que mostrem crescimento tanto em termos de facturação como em termos de criação de emprego (se há empresas que devemos apoiar, são as rentáveis... let the profits run, remember?).
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: cali010201, Google [Bot], itisi1000, IX Hispana, nov, PAULOJOAO, Purificaçao, Shimazaki_2, VALHALLA e 130 visitantes