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Caldeirão da Bolsa

EUA...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 20/5/2009 20:25

Fed diz que EUA começam a recuperar no segundo semestre
Pedro Latoeiro
20/05/09 20:00


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Partilhe: A maior economia do mundo vai contrair-se entre 1,3 e 2% este ano, mas a recuperação deve fazer-se sentir já no segundo semestre, diz a Reserva Federal norte-americana (Fed).

A autoridade monetária dos Estados Unidos apresentou hoje um novo cenário macroeconómico com poucos sinais animadores.

Se uma contracção de 1,3% do PIB era, até agora, o cenário mais pessimista, nas previsões conhecidas hoje passou a ser a estimativa mais optimista.

Isto porque a Fed espera agora que a maior economia do mundo emagreça entre 1,3 e 2% este ano, contra a anterior previsão de uma contracção entre 0,5 e 1,3%.

Para o desemprego o cenário não é mais positivo, esperando-se uma taxa de desemprego de 9,6% este ano, reflexo dos despedimentos em massa que o país está a sentir. O último número conhecido, relativo a Abril, é de 8,9%, um máximo de 25 anos.

Ben Bernanke também espera que a inflação no país se situe entre 0,6 e 0,9%.

Num cenário tão negro há, contudo, pelo menos uma boa notícia: a Fed espera que a maior economia do mundo comece a recuperar da actual recessão já no segundo semestre deste ano.

No mesmo sentido, Barack Obama disse hoje que a economia está a mostrar sinais de "regresso à normalidade" e que "os motores estão prontos para arrancar novamente".
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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por Nyk » 20/5/2009 19:27

Fed prevê recessão mais profunda em 2009 e recuperação mais lenta em 2010
A Reserva Federal espera uma melhoria da economia americana nos próximos meses, mas reviu em baixa as previsões para a evolução do PIB em 2009 e 2010, ano em que o desemprego ainda deverá continuar acima dos 9%.

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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt


A Reserva Federal espera uma melhoria da economia americana nos próximos meses, mas reviu em baixa as previsões para a evolução do PIB em 2009 e 2010, ano em que o desemprego ainda deverá continuar acima dos 9%.

De acordo com as minutas da última reunião da Fed, o banco central dos Estados Unidos actualizou as previsões para a economia americana, que embora sejam mais negativas do que as anteriores, estão em linha com as efectuadas por outros organismos.

Na reunião de finais de Abril, a Fed projectou uma contracção entre 1,3% e 2% no PIB deste ano, quando em Janeiro antevia uma quebra entre 0,5% e 1,3%. Para 2010 as expectativas apontam para uma subida do PIB entre 2 e 3%, abaixo das anteriores expectativas, que apontavam para um aumento entre 2,5% e 3,3%.

Apesar de antecipar agora um cenário mais negro para a economia, que na prática corresponde a uma contracção mais acentuada em 2009 e uma recuperação mais fraca em 2010, a Fed assinala que a economia deverá melhorar ao longo dos próximos meses.

O desemprego também vai continuar em níveis elevados, oscilando entre 9,2% e 9,6% este ano e entre 9 e 9,5% em 2010, valores que também representam uma revisão em alta face às anteriores estimativas.

Quanto à inflação, deverá ficar entre 0,6% e 0,9% este ano, acima do intervalo 0,3%-1% anterior, e situar-se entre 1 a 1,5% em 2010.

Os membros da Fed “esperam que os constrangimentos no mercado de crédito e no sistema bancário vão continuar a baixar de forma lenta, pelo que a recuperação da economia vai continuar fraca em 2010”.
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por Nyk » 20/5/2009 19:27

Fed alude à possibilidade de comprar mais activos
Alguns responsáveis da Reserva Federal afirmaram no mês passado que o banco central norte-americano poderia ter de intensificar a compra de activos para garantir uma retoma económica mais sólida. No entanto, a Fed decidiu esperar e não avançar por enquanto nesse sentido, revelam as minutas da Fed relativas à reunião de Abril.

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


Alguns responsáveis da Reserva Federal afirmaram no mês passado que o banco central norte-americano poderia ter de intensificar a compra de activos para garantir uma retoma económica mais sólida. No entanto, a Fed decidiu esperar e não avançar por enquanto nesse sentido, revelam as minutas da Fed relativas à reunião de Abril.

“Alguns membros salientaram que poderia ser garantido um aumento adicional no montante total de compras [de activos], de forma a estimular um ritmo de recuperação mais rápido”, referem as minutas da reunião de 28 e 29 de Abril, divulgadas hoje e citadas pela Bloomberg.

No entanto, “todos os membros concordaram em esperar para ver como é que a economia e as condições financeiras respondem às medidas já em curso, antes de tomarem uma decisão”, dizem os documentos.

Os membros do Comité Federal do Open Market (FOMC, na sigla em inglês) concluíram que as compras em larga escala de activos por parte da Fed estão a constituir um estímulo financeiro que constribuirá para a gradual retoma do crescimento económico sustentável, salientam as minutas.

A Fed previu também um agravar da recessão este ano e uma retoma mais lenta em 2010. As bolsas norte-americanas começaram a perder terreno assim que foram divulgadas estas informações.
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por alexpto » 20/5/2009 19:08

Nyk Escreveu:Obama
"Os motores estão prontos para arrancar novamente"
Rita Paz
20/05/09 18:20


lol , e a malta do mercado de derivados esta prontinha para colocar o oil nos >100USD, vamos ver como é que vai ser a recuperação se o petroleo for novamente lá para cima.

O Obama disse que ia regular o mercado de derivados, as "weapons of mass destruction" como lhe chamou o Buffet, vamos aguardar para ver.
 
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por Nyk » 20/5/2009 18:34

Obama
"Os motores estão prontos para arrancar novamente"
Rita Paz
20/05/09 18:20


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"Os motores estão prontos para arrancar novamente", disse Obama.
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Partilhe: O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse hoje aos seus conselheiros económicos que a economia norte-americana está a mostrar sinais de "regresso à normalidade".

"Esperamos que haja alguma estabilização da economia", disse o presidente norte-americano, acrescentando que "os motores estão prontos para arrancar novamente".

"Estamos satisfeitos com os progressos. Os motores estão prontos para arrancar novamente", afirmou Obama durante a primeira reunião trimestral do seu grupo de consultores, que inclui o 'chairman' e o CEO da General Electric e o responsável máximo do UBS nos Estados Unidos.

Na mesma ocasião, Obama salientou a necessidade de se "olhar mais além da crise imediata", reformando a educação, os programas de saúde e apostando nas fontes de energias alternativas. Tudo para que o país não regresse a "um modelo económico insustentável"
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por assunoadr » 19/5/2009 21:04

O seguinte artigo está Espanhol mas vale a pena ler.

http://www.leap2020.eu/El-GEAB-N-35-est ... a3253.html

AA
 
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por Nyk » 19/5/2009 20:24

Para recuperar economia
Obama quer criar milhões de empregos nas energias renováveis
19.05.2009 - 19h15
Por PÚBLICO
O governo norte-americano vai dar esta semana os primeiros passos na criação de um plano energético que permita gerar milhões de empregos no sector das renováveis e ajudar a economia norte-americana a sair da crise.

Fonte da Administração Obama disse à Reuters que a reunião de quarta-feira do grupo de trabalho para reanimar a economia vai centrar-se na elaboração de recomendações com vista à criação de um novo plano energético nacional.

O objectivo do grupo, encabeçado pelo antigo presidente da Reserva Federal norte-americana Paul Volcker, é garantir a criação de condições para que se gerem milhões de empregos nas energias limpas, que são uma das prioridades de Barack Obama.
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por Nyk » 18/5/2009 18:49

Bancos nos EUA esperam libertar-se da imposição de limites nos bónus salariais
Os executivos de quatro das maiores instituições bancárias norte-americanas esperam orientações do Departamento do Tesouro dos EUA para se libertarem dos limites nos bónus empresariais.

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Patrícia Gonçalves
patriciagoncalves@negocios.pt


Os executivos de quatro das maiores instituições bancárias norte-americanas esperam orientações do Departamento do Tesouro dos EUA para se libertarem dos limites nos bónus empresariais.

Alguns credores como o Citigroup ou o Bank of América, que receberam dinheiro do programa de compra de activos tóxicos (TARP), ainda estão à espera desde Fevereiro que o Departamento do tesouro norte-americano dê directrizes sobre os limites dos bónus de 25 altos-cargos de quatro instituições financeiras.

Em Fevereiro, depois de receber dinheiro do TARP, o banco Merrill Lynch atribuiu 3,6 mil milhões de dólares (2,66 mil milhões de euros) em bónus. O Departamento do Tesouro impôs limites ás instituições financeiras mas os bancos continuam à espera de mais orientações.

Algumas instituições já se preparam para pagar a dívida ao Tesouro, libertando-se assim dos limites nos bónus. Outras afirmam que, sem mais indicações do Tesouro, não poderão manter os melhores empregados nas suas empresas.
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por Nyk » 16/5/2009 19:57

Economia americana vai crescer 3,5%

A equipa económica do Presidente Obama prevê que a economia americana cresça a um ritmo de 3,5% no fim destes anos. Esta estimativa duplica as projecções publicadas pelos analistas.

Psicologicamente a crise já passou
Economia americana vai crescer 3,5% e sector financeiro já começou a recuperar

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos afirmou que o sector financeiro do país "já começou a recuperar" e anunciou ajudas para as entidades financeiras de menor dimensão.
Timothy Geithner revelou que o dinheiro público usado para socorrer as grandes instituições financeiras, e que vai ser devolvido ao Governo, vai ser usado para ajudar os bancos de menor dimensão.
Durante um discurso na Associação de Banqueiros Comunitários Independentes, o responsável do Tesouro norte-americano referiu que o dinheiro que vai ser devolvido "não vai ficar parado" e será usado para socorrer bancos com activos inferiores a 500 milhões de dólares.
Geithner acredita que o sector financeiro do país já começou a recuperar e afirmou que "as partes mais vulneráveis do sistema financeiro não bancário já não existem".
Até agora, nenhuma das grandes instituições financeiras socorrida pelo Governo devolveu o dinheiro.
Mas alguns dos bancos, como o JP Morgan Chase e o Goldman Sachs, que passaram nos "stress tests" realizados pela Reserva Federal norte-americana (Fed), já manifestaram a intenção de o fazer.
A devolução dos fundos governamentais será um sinal de que as condições do crédito estão a ficar normalizadas e permitem aos bancos financiarem-se no mercado.
O BB&T, o UUSBancorp, o Capital One Financial e o Bank of New York Mellon já anunciaram que vão vender acções para saldar a dívida que têm com o Governo.
Com os fundos de resgate do Plano de Estabilidade Financeira, aprovado em Outubro, o Tesouro socorreu mais de 300 bancos de pequena dimensão, num total de 579 instituições que receberam dinheiro público.

Obama prevê que os EUA cresçam a um ritmo de 3,5% no fim de ano

A equipa económica do Presidente Obama prevê que a economia americana cresça a um ritmo de 3,5% no fim destes anos. Esta estimativa duplica as projecções publicadas pelos analistas.
A Administração Obama não mudou as previsões do orçamento para 2010, que incluem uma queda do produto interno bruto (PIB) para este ano de 1,2%. O governo americano prevê ainda uma taxa de inflação menor e desemprego e juros em queda no próximo ano.
Porém, a estimativa de que o PIB cairá 1,2% anualmente não vai impedir uma forte recuperação já no próximo ano. O PIB poderá crescer a uma taxa de 3,5% em 2010, como resultado da retoma do sistema financeiro e do estímulo económico de 787.000 milhões de dólares (cerca de 580.000 milhões de euros).

Mercados vão subir

Por seu lado, Alan Greenspan, ex-presidente da Reserva Federal norte-americana, afirmou esta semana que o mercado imobiliário dos EUA poderá estar à beira da retoma e que é "muito fácil ver" os mercados financeiros a continuarem a subir.
"Estamos finalmente a começar a ver o fundo do sector imobiliário", declarou Greenspan, numa conferência em Washington, citado pela Bloomberg. "Os Estados Unidos estão ‘no auge de uma forte liquidação' do ‘stock' de casas por vender, o que poderá ajudar a estabilizar os preços", acrescentou o ex-presidente da Fed.
As vendas de casas nos EUA, nas últimas semanas, têm revelado um ritmo de queda mais lento e a descida dos preços das habitações também foi ligeiramente travada, de acordo com os últimos dados disponíveis.
Greenspan referiu ainda os sucessivos aumentos de capital por parte de empresas norte-americanas, salientando que estão a obter mais liquidez do que esperavam.
As bolsas nos Estados Unidos estão a reagir favoravelmente às declarações de Alan Greenspan.

Bernanke defende a hegemonia do dólar frente ao euro

O presidente da Fed considerou ainda "animadores" os resultados dos testes de stress da banca . Ben Bernanke defendeu o reforço do dólar contra o euro e o resto das divisas, assegurando que a moeda americana continua a ter um papel dominante com comércio internacional, até porque a economia americana é "forte".
Relativamente ao teste de stress que o governo realizou em 19 instituições na semana passada, Bernanke adiantou que muitos bancos se adiantaram, encontrando soluções no sector privado para aumentar o seu capital, aproveitando a chegada de capitais com o desanuviar da situação dos bancos e das empresas.

Optimismo na Ásia

Também os tigres asiáticos podem, já no início do próximo ano, conhecer uma recuperação surpreendente. O "Economist" admitia esta semana que os tigres asiáticos impulsionados pela China - que poderá já estar com crescimentos de 6% e no próximo ano poderá chegar aos 7%, depois de ter caído para 1%, poderão ter um crescimento à volta dos 6% depois e quedas em alguns casos que chegaram aos 20% no PIB deste ano.

Trichet, espanhóis e OCDE constatam primeiros sinais de recuperação

Os indicadores do BCE prevêem melhorias no Reino Unido, França, Itália e China nos próximos seis meses - "A economia está no momento de viragem", disse Trichet.
O fim do mundo pode esperar. Quase três anos depois a crise parece estar a chegar ao fim, com a mudança do estado psicológico dos investidores e dos consumidores. O Banco Central Europeu e mesmo o banco central espanhol (onde a crise tem sido severa e afecta directamente Portugal) acham que chegou o momento de começar a verbalizar a recuperação. A OCDE partilha do mesmo optimismo que em Portugal não existe do lado de Vítor Constâncio e do Banco de Portugal.
A OCDE aponta os novos dados: os indicadores adiantados referem que países como França, Itália, Reino Unido e China apresentam os primeiros "sinais previsionais" de recuperação ou, pelo menos, "uma pausa no arrefecimento". O pior já passou para esses países, diz a OCDE. Porém, o mesmo ainda não se pode dizer de economias como a alemã e a japonesa que estão a demorar um pouco mais, segundo a OCDE, assim como as do Brasil, Rússia e Índia, que mantêm uma forte contracção.
A subida da bolsa estava, aliás, a criar um ambiente propício a essa mesma recuperação. Porém, as bolsas reagiram mal à queda das vendas a retalho nos Estados Unidos, esta semana. Estas caíram 0,4% em Abril, descendo pelo segundo mês consecutivo, indicando que o aumento do desemprego está a reduzir o consumo com as famílias a optarem por aumentar a poupança.
Os economistas contactados pela Bloomberg estimavam que as vendas a retalho ficassem inalteradas em Abril.
Os índices bolsistas chegaram a cair em média 2% na quarta-feira por impacto da notícia.

Ministros e banqueiros centrais são os culpados desta crise

Os culpados continuam a procurar-se e parece que, apesar dos estímulos, a crise financeira foi causada e prolongou-se por causa dos erros das autoridades políticas e de supervisão mais do que falhas do mercado. Esta é a conclusão de estudo do Economic Affairs (IEA), um "think tank" britânico, divulgada esta semana.
A análise, que serve de base para um livro que deverá ser publicado ainda este mês, intitulado "Veredicto Sobre o Crash: Causas e Implicações Políticas", conta com contributos de 15 de economistas de renome como, por exemplo, John Kay e Tim Congdon. E visa "desafiar o mito de que a recente crise financeira foi causada por regulação insuficiente dos mercados financeiros", lê-se na apresentação.
Os especialistas envolvidos afirmam que a regulação falhou, bem como falharam as políticas governamentais. Tal como se assistiu na Grande Depressão, também agora a "vaga política monetária nos dois lados do Atlântico ajudou a promover uma bolha no preços dos activos e um ‘boom' do crédito, o qual, em determinada altura, estava condenado a ter sérias consequências", apontam..
Rejeitando aquilo a que chama a abordagem falhada de uma regulação detalhada e discricionária, os autores propõem ferramentas regulatórias específicas desenhadas para ir ao encontro de fraquezas específicas no sistema bancário.

EUA reforça a regulamentação dos derivados

Ao mesmo tempo que nos EUA, José Maria Aznar pedia mais liberdade e menos regulação, o secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, anunciava ontem a decisão do Governo de Barak Obama de fortalecer a regulação sobre os derivados que se negoceiam nos mercados não organizados, conhecidos como Over the counter derivatives (OTC) em inglês. A administração americana pediu ao Congresso, mediante uma carta de mais de duas páginas, mais poderes para regular este tipo de produtos financeiros, que o investidor e multimilionário Warren Buffett chamou "armas de destruição maciça".

Krugman céptico com "rally" das acções

Porém, do lado da esquerda a recuperação é uma miragem até porque lhes estraga o negócio e as propostas radicais de nacionalização. Para Paul Krugman, é "extremamente improvável" que se assista a uma rápida recuperação económica. "O mercado parece estar a agir como se esta fosse uma recessão comum, não o é", defendeu esta semana Krugman, num fórum em Shangai, citado pela agência Bloomberg.
Ou seja, aponta o Nobel, o mercado está a comportar-se como se estivesse a enfrentar uma recessão em "V", que, após uma rápida queda, revela de imediato uma forte subida, retomando os níveis anteriores.
Os pacotes de ajudas governamentais que têm estado a ser anunciados um pouco por todo o mundo, e os cortes nas taxas de juro, estão a revigorar a dinâmica do mercado de capitais, como uma espécie de injecções que ajudaram a que, por exemplo, o índice accionista MSCI World tenha já conseguido uma subida de 37%, depois de ter atingido a 9 de Março o seu mínimo histórico desde 1995. Da mesma forma, também o norte-americano Standard & Poor's 500 já subiu 34%.
Recorde-se que o Fundo Monetário Internacional (FMI) declarou, a 22 de Abril, que a economia global deverá contrair 1,3% este ano. Uma projecção mais cinzenta do que aquela que o FMI tinha feito em Janeiro, apontando para um crescimento de 0,5%.
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por RCF » 16/5/2009 19:17

Caros colegas do caldeirão, gostaria neste tópico dedicado aos indices Americanos chamar a tenção para as declarações da Presidente da F.D.I.C., Sheila Bair, em entrevista ontem na Bloomberg.

A Presidente da F.D.I.C. disse que serão realizados processos de avaliação aos menbros da administração e gestão dos bancos que foram sujeitos ao "stress test" e admitiu substituir alguns CEO.

Penso que este assunto é merecedor de alguma reflexão para nós enquanto interessados no andamento dos mercados e acima de tudo para nós enquanto investidores nos mercadOS Americanos (como alguns colegas neste tópico já referiram ser).
Portanto, é nesta perspectiva que eu coloco o meu comentário (eventuais apreciações sobre as opções politicas subjacentes a esta atitude são, na minha opinião, dominio reservado aos cidadãos Americanos).
Portanto, mais uma vez, volto a insistir que o abrir da discussão sobre este tema aqui no nosso forum é feita na perspectiva de quem investindo na bolsa (incluindo a Americana - como muitos de nós participantes neste tópico fazemos) em que medida estas declarações e os actos que delas emanam são relevantes para as nossas decisões de investimento, para as nossas opções de estar curto ou longo em determinada acção, de entrar ou sair do mercado.

Vejamos, se as autoridades Americanas expressarem a atenção que dedicam à performance da equipa de gestão do Citigroup e declararem que o fazem no decurso de uma avaliação dessa mesma equipa de gestão e se reservarem o direito de extrair daí as conclusões que lhe parecerem apropriadas, penso que a reacção do mercado será positiva.
E será positiva pois o mercado encarará isso como a atitude de um accionista de uma empresa que exerce o seu direito de propriedade (penso que neste momento o governo Americano já é o maior acacionista do Citiugroup).
Portanto não me parece que venha daí grande perturbação.

O que eu penso pode perturbar seriamente o mercado, abalar a confiança e atirar para fora dos carris o processo de recuperação da situação financeira é se as autoridades Americanas pretenderem aplicar esta atitude às instituições financeiras das quais não são accionistas.
Isto irá colocar dificuldades acrescidas e desnecessárias a instituições que estão a fazer um caminho de recuperação, a conselhos de administração que terão de dispersar a sua atenção para essa situação em vez de estarem focados exclusivamente na recuperação das suas empresas, irá abalar a confiança de eventuais investidores nesses títulos e poderá interromper a evolução positiva que as acções destas empresas começavam a desenhar (tudo isto a troco de nada - pelo menos no plano economico).

Os bancos visados por esta intenção estão num caminho de recuperação, são cash-flow positivos, estão a fazer um esforço por disponibilizar credito aos agentes economicos (pois é a sua razão de ser e o caminho da sua recuperação) e eram, na minha opinião, até ao momento das declarações da Presidente da F.D.I.C. opções de investimento interessantes (como recurso a uma visão de especialista sobre a banca Americana recomendo consulta das opiniões de Dick Bove - possiveis de obter mediante pesquisa na Bloomberg e/ou na CNBC).

Se esta intenção se vier a concretizar penso que será bastante perturbante para o mercado, para as empresas visadas - que se forem deixadas em paz têm bastantes hipoteses de fazerem um caminho tranquilo para a sua total recuperação.

Se esta medida se concretizar penso que será sem duvida sinal para abandonar posições longas não só no sector financeiro mas tambem no mercado Americano como um todo e ficar de fora ou até mesmo começar a ponderar adoptar posições curtas.

Cumprimentos,
RCF.
 
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por Nyk » 16/5/2009 11:41

General Motors vai encerrar mais de dois mil concessionários nos EUA
por Marta Cerqueira, Publicado em 16 de Maio de 2009


General Motors anunciou que vai eliminar 2369 concessionários nos Estados Unidos, até Outubro de 2010. A decisão faz parte dos planos da construtora automóvel e reflecte uma redução de 40% da actual rede de revendedores das marcas Saab, Saturn e Hummer nos Estados Unidos. Mark LaNeve, director de vendas da General Motors, afirmou em comunicado que o corte na rede de distribuição está relacionado, não apenas com a questão "de sobreviver, mas também de properar durante crises cíclicas".

A General Motors justifica o encerramento com a má localização e a pior situação financeira dos concessionários.

Já na quinta-feira, a Chrysler anunciou o encerramento de 789 dos 3200 concessionários e consequente despedimento de 40 mil trabalhadores
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por jromeira » 15/5/2009 14:16

pedrosantosslb Escreveu:o que acham do dia de hoje? os futuros estao ligeiramente no vermelho mas nada de especial


Registou-se uma ligeira recuperação a seguir à divulgação dos seguintes dados:

"Actividad Manufacturera -4,55 mayo frente -14,65 abril Y -12 esperado por el consenso de analistas."

"El Empire State FED NY ha sido bastante mejor de lo esperado (-4,55 frente -12 esperado), y creemos que de mayor relevancia que el dato de inflación, pues es un indicador adelantado de lo que harán los gestores del sector manufacturero en los próximos meses. Buen dato para los mercados."
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por pedrosantosslb » 15/5/2009 14:06

o que acham do dia de hoje? os futuros estao ligeiramente no vermelho mas nada de especial
 
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por StRuTcH » 14/5/2009 13:38

Weekly jobless claims rise more-than-expected to 637,000; PPI up higher-than-expected 0.3 pct

Fonte: Reuters
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por Nyk » 13/5/2009 21:26

Geithner
"O sistema financeiro está a começar a sarar"
João Cerca
13/05/09 21:20


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Os bancos mais pequenos terão mais tempo para aceder aos fundos governamentais.
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Partilhe: Os bancos norte-americanos com activos inferiores a 500 milhões de dólares vão ter mais seis meses para recorrer ao plano de salvação do sector patrocinado pelo Governo.

O anúncio foi feito hoje, em Nova Iorque, pelo Secretário do Tesouro dos Estados Unidos,Timothy Geithner.

"O papel dos bancos comunitários é fundamental para a recuperação económica", frisou Geithner durante uma conferência.

"O sistema financeiro está a começar a sarar e as preocupações em torno do risco sistémico diminuiram", acresecntou o governante.
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por Nyk » 13/5/2009 21:17

Queda das vendas a retalho arrasta bolsas dos EUA para o vermelho
Os principais índices norte-americanos fecharam em terreno negativo, penalizados pela queda inesperada das vendas a retalho nos Estados Unidos em Abril.

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


Os principais índices norte-americanos fecharam em terreno negativo, penalizados pela queda inesperada das vendas a retalho nos Estados Unidos em Abril.

O Dow Jones fechou a perder 2,18%, fixando-se nos 8.284,89 pontos.

O S&P 500 cedeu 2,69% para 883,92 pontos. Foi o terceiro dia consecutivo de perdas para o Standard & Poor’s 500, a mais longa série de cedências desde o início de Março.

O índice tecnológico Nasdaq fechou nos 1.664,19 pontos, a afundar 3,01%.

A Walt Disney, a Fortune Brands e a Best Buy cederam terreno depois de o governo norte-americano ter anunciado que as compras nas lojas do país caíram 0,4% no mês passado.

A Applied Machines deslizou 5% devido à menor procura de monitores de PC e de painéis solares.

“O mercado antecipou-se ao apostar que sairíamos desta recessão agressivamente”, comentou à Bloomberg um gestor da OakBrook Investments, Peter Jankovskis. “Não vamos nem por sombras testar de novo os mínimos de 12 anos atingidos a 9 de Março, mas certamente que haverá algum recuo nos ganhos”, acrescentou.
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por Nyk » 13/5/2009 20:34

Mercado Imobiliário
Número de casas confiscadas pelos bancos atinge valor recorde nos EUA
13.05.2009 - 20h10
Por : Daniela Teles Fernandes
O número de casas confiscadas pelos bancos atingiu em Abril o valor máximo de 342.038, uma subida de 32 por cento face ao mesmo período do ano anterior. Os dados foram divulgados hoje pela Reality Trac Inc, agência imobiliária líder nos Estados Unidos em vendas de casas penhoradas.

James Saccaio, presidente executivo da Reality Trac, afirmou num relatório que o resultado reflecte o aumento dos esforços dos bancos para confiscar casas a quem tem dívidas em atraso. O proprietário de uma em cada 374 casas nos Estados Unidos recebeu no mês passado ordem de despejo, principalmente devido à crescente taxa de desemprego, que subiu para 8,9 por cento.

A Califórnia atingiu o valor mais alto, com 96.560 casas confiscadas pelos bancos, seguido da Florida, que contabilizou 64.588, e do Nevada, terceiro estado mais afectado, com 16266 casas.

Segundo a Bloomberg, os resultados reflectem o aumento da taxa de desemprego, a descida dos preços das casas, a concessão de empréstimos de risco e as elevadas rendas comparadas com os rendimentos dos devedores.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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por Nyk » 13/5/2009 19:28

Títulos financeiros sobem ou caem?
Bill Miller e Meredith Whitney: só um pode ganhar
Bill Miller é gestor do fundo de investimento norte-americano Legg Mason Value Trust. Depois de 15 anos a superar o desempenho do S&P 500, não tem parado de perder dinheiro nos últimos três anos por ter subestimado a profundidade da actual crise, mas continua a apostar fortemente nos títulos financeiros. Meredith Whitney, ex-analista da Oppenheimer que foi uma das primeiras pessimistas em relação a Wall Street, mantém-se firmemente "bearish", considerando que a banca está muito sobreavaliada.

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


Bill Miller é gestor do fundo de investimento norte-americano Legg Mason Value Trust. Depois de 15 anos a superar o desempenho do S&P 500, não tem parado de perder dinheiro nos últimos três anos por ter subestimado a profundidade da actual crise, mas continua a apostar fortemente nos títulos financeiros. Meredith Whitney, ex-analista da Oppenheimer que foi uma das primeiras pessimistas em relação a Wall Street, mantém-se firmemente "bearish", considerando que a banca está muito sobreavaliada.

Quem tem razão? Os ganhos de um significarão as perdas do outro e esta luta de “titãs” está a chamar a atenção do mercado. Quem acredita no bom desempenho dos títulos financeiros, torce para que Miller esteja certo. Os que não crêem que isso seja possível por enquanto e que estão a tomar posições curtas nestas acções, torcem para que Whitney tenha razão.

Miller está longe dos seus tempos áureos, mas os três anos de prejuízos podem ter sido um simples incidente no seu percurso repleto de ganhos. Este gestor diz que as entidades financeiras são o seu investimento favorito para o resto da década, ao passo que Whitney afirma que os bancos estão “extremamente sobrevalorizados”, salienta a Bloomberg.

De acordo com a agência noticiosa, as apostas pendem mais para o lado de Miller, que perdeu mais dinheiro nos últimos três anos do que 99% dos seus pares do mundo da gestão. Isto porque detém na sua carteira títulos do Bear Stearns, Freddie Mac e AIG. Mas, por outro lado, Meredith Whitney provou estar certa quando aconselhou os seus clientes a evitarem os títulos do Citigroup, Wachovia Corp e UBS, que só no ano passado perderam pelo menos dois terços do seu valor.

“Poderá ser Bill a ter razão e a vasta maioria dos bancos conseguir dar a volta por cima a esta crise. Mas se a economia passar por mais adversidades, então poderá ser Meredith quem está certa”, comentou à Bloomberg o principal estratega do PNC Financial Services Group, William Stone.

A 1 de Abril do ano passado, Bill Miller disse que a crise do crédito já tinha terminado. No dia seguinte, anunciou a maior queda num primeiro trimestre desde que a empresa tinha sido criada – 26 anos antes -, devido a exposições prolongadas a títulos como a Sprint Nextel Corp. e a apostas mais recentes, como o Bear Stearns.

Recorde-se que este gestor de fundos tinha terminado o ano de 2006 com um registo de 15 anos seguidos a bater a “performance” do Standard & Poor’s 500. E apesar das perdas, continua um firme convicto quanto à retoma dos títulos financeiros. A bolsa o dirá.
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por Nyk » 13/5/2009 18:51

Timothy Geithner
Sector financeiro norte-americano "começou a recuperar"
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos afirmou que o sector financeiro do país "já começou a recuperar" e anunciou ajudas para as entidades financeiras de menor dimensão.

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Ana Luísa Marques
anamarques@negocios.pt


O secretário do Tesouro dos Estados Unidos afirmou que o sector financeiro do país "já começou a recuperar" e anunciou ajudas para as entidades financeiras de menor dimensão.

Timothy Geithner revelou que o dinheiro público usado para socorrer as grandes instituições financeiras, e que vai ser devolvido ao Governo, vai ser usado para ajudar os bancos de menor dimensão.

Durante um discurso na Associação de Banqueiros Comunitários Independentes, o responsável do Tesouro norte-americano referiu que o dinheiro que vai ser devolvido "não vai ficar parado" e será usado para socorrer bancos com activos inferiores e 500 milhões de dólares.

Geithner acredita que o sector financeiro do país já começou a recuperar e afirmou que "as partes mais vulneráveis do sistema financeiro não bancário já não existem".

Até agora, nenhuma das grandes instituições financeiras socorrida pelo Governo devolveu o dinheiro.

Mas alguns dos bancos, como o JP Morgan Chase e o Goldman Sachs, que passaram nos "stress tests" realizados pela Reserva Federal norte-americano (Fed), já manifestaram a intenção de o fazer.

A devolução dos fundos governamentais será um sinal de que as condições do crédito estão a ficar normalizadas e permitem aos bancos financiarem-se no mercado.

O BB&T, o UUSBancorp, o Capital One Financial e o Bank of New York Mellon já anunciaram que vão vender acções para saldar a dívida que têm com o Governo.

Com os fundos de resgate do Plano de Estabilidade Financeiro, aprovado em Outubro, o Tesouro, socorreu mais de 300 bancos de pequena dimensão, num total de 579 instituições que receberam dinheiro público.
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por fasf » 12/5/2009 23:36

Ao alexpto o meu obrigado.
Eu acompanho em:
http://data.cnbc.com/quotes/

e à frente o ticker do título.
Um dia hei-de perceber disto...
 
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por Nyk » 12/5/2009 20:57

Greenspan vê final da crise no mercado imobiliário e continuação de subida bolsista
Alan Greenspan, ex-presidente da Reserva Federal norte-americana, afirmou que o mercado imobiliário dos EUA poderá estar à beira da retoma e que é muito fácil ver os mercados financeiros a continuarem a subir.

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


Alan Greenspan, ex-presidente da Reserva Federal norte-americana, afirmou que o mercado imobiliário dos EUA poderá estar à beira da retoma e que é “muito fácil ver” os mercados financeiros a continuarem a subir.

“Estamos finalmente a começar a ver o fundo do sector imobiliário”, declarou Greenspan numa conferência em Washington, citado pela Bloomberg. “Os Estados Unidos estão “no auge de uma forte liquidação” do ‘stock’ de casas por vender, o que poderá ajudar a estabilizar os preços, acrescentou o ex-presidente da Fed.

As vendas de casas nos EUA, nas últimas semanas, têm revelado um ritmo de queda mais lento e a descida dos preços das habitações também foi ligeiramente travada, de acordo com os últimos dados disponíveis.

Greenspan referiu ainda os sucessivos aumentos de capital por parte de empresas norte-americanas, salientando que estão a obter mais liquidez do que esperavam.

As bolsas nos Estados Unidos estão a reagir favoravelmente às declarações de Alan Greenspan.
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por Nyk » 12/5/2009 20:53

Corrida às acções pode durar até Setembro
João Cerca
12/05/09 20:27


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Laszlo Birinyi prevê que os mercados continuem animados até ao final do Verão.
Collapse Comunidade
Lazlo Birinyi, um conceituado analista de Wall Street, aconselha a compra de títulos da Apple, Goldman Sachs e Berkshire Hathaway.

"Neste tipo de mercado em que tudo cresce, é preferível estarmos com empresas que percebemos", revelou o analista à Bloomberg.

Birinyi disse também que "é melhor trocar uma pequena valorização do preço das acções por um pouco mais de segurança, com companhias estáveis e de confiança."

"Todos nós subestimámos o mercado e por consequência talvez tivéssemos feito o mesmo com a economia", acrescentou o analista que espera que o 'rally' das bolsas norte-americanas dure até Setembro.
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por Nyk » 12/5/2009 20:52

Fed optimista com resultados do "stress tests"
Cristina Barreto
12/05/09 20:23


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Ben Bernanke defende que investidores devem sentir-se mais seguros após a análise "exaustiva" à banca.


O presidente da Reserva Federal dos EUA, Ben Bernanke, defende que a análise feita aos 19 maiores bancos do país deverá restaurar a confiança no sector financeiro.

Os resultados dos testes de 'stress', divulgados na passada quinta-feira, mostram que 10 dos 19 bancos analisados, como o Bank of America, Wells Fargo e Citigroup, precisam de 74,6 mil milhões de dólares (54,5 mil milhões de euros), menos do que era previsto, para absorverem futuras perdas, caso a recessão se agrave.

O presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, Ben Bernanke, considera que os investidores devem sentir-se mais seguros após a "exaustiva" análise às contas destas instituições financeiras.

"Esperamos que o público e os investidores considerem tranquilizador o facto das nossas maiores instituições financeiras terem sido avaliadas de forma exaustiva e rigorosa", frisou o responsável máximo da autoridade monetária norte-americana.

"Se isto ajudar a reduzir as incertezas dos investidores quanto a futuras perdas e a necessidades de capital, e assim melhorar o acesso do sistema bancário a capital privado, então um dos objectivos chave desde programa foi alcançado", afirmou Ben Bernanke, tendo adiantado que "as indicações iniciais são encorajadoras".

O "teste de resistência" à banca, segundo Bernanke, faz parte de um amplo programa dos reguladores norte-americanos para assegurar que o sector bancário tem recursos suficientes para lidar com a incerteza no actual cenário económico mundial.
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por Nyk » 12/5/2009 18:36

Peritos cada vez mais pessimistas quanto à recuperação nos EUA
Cristina Barreto
12/05/09 18:20


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A taxa de desemprego nos EUA atingiu os 8,9% em Abril, o nível mais elevado em 25 anos.
Collapse Comunidade
Partilhe: Os economistas reviram em baixa as suas perspectivas de evolução da economia norte-americana, que enfrenta a pior recessão desde os anos 30.

A taxa de desemprego nos EUA deverá rondar, em média, os 8,5% em 2011, depois de atingir os 9,6% em 2010, pior do que o previsto inicialmente, de acordo com as previsões dos analistas consultados pela Bloomberg.

A maior economia do mundo deverá crescer 2,8% em 2011, menos do que tinha sido projectado em Abril, após uma progressão de 1,9% no ano anterior.

"Quanto pior estiver o mercado de trabalho e mais tempo durar esta situação, mais difícil será para a retoma do consumo privado", que representa 70% da economia norte-americana, explicou um especialista à Bloomberg.

A fraca recuperação económica vai continuar a pressionar a administração Obama, o Congresso e a Fed para manterem as linhas de crédito de emergência e os pacotes de estímulo implementados no ano passado.

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos vai contrair-se 1,9% neste trimestre, retomando uma taxa de crescimento de 0,5% no período entre Julho e Setembro e de 1,8% nos últimos três meses do ano, segundo a média das estimativas destes peritos.
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por Nyk » 12/5/2009 18:11

GM cai para valor mais baixo dos últimos 76 anos (act.)
Os títulos da General Motors (GM) seguiam em queda de 23,61%, para 1,10 dólares por acção, o valor mais baixo dos últimos 76 anos.

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Carla Pedro
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Os títulos da General Motors (GM) seguiam em queda de 23,61%, para 1,10 dólares por acção, o valor mais baixo dos últimos 76 anos.

A penalizar esteve o facto de seis executivos de topo da fabricante automóvel terem vendido 205.000 acções entre sexta-feira e ontem, o que dá um sinal de pouca confiança na empresa e faz recear que esta entre mesmo em processo de falência.

Seis executivos da GM, liderados por Bob Lutz, antigo vice-“chairman” da empresa e director de produto, revelaram ontem que venderam 205.000 acções por cerca de 315.000 dólares e que liquidaram as posições directas que ainda detinham na fabricante automóvel, refere a Reuters.

Recorde-se que a General Motors recebeu 15,4 mil milhões de dólares de ajudas governamentais e tem até 1 de Junho para finalizar um processo de reestruturação, caso contrário entrará ao abrigo de credores no âmbito do Capítulo 11 da Lei de Falências.

As vendas de acções realçam a extrema pressão sobre a GM, a menos de três semanas da data limite para conseguir acordos de redução da dívida e dos custos operacionais com o seu maior sindicato e com os detentores de obrigações da empresa, de forma a evitar a falência, sublinha a Reuters.

A GM ou entra em processo de falência ou em processo de reestruturação, o que penalizará os actuais accionistas, pois a “inundará” o mercado com novas acções para pagar aos credores, refere a agência britânica. Ontem, o CEO da GM, Fritz Henderson, afirmou que a falência é a hipótese mais provável, recordou o “The Street.com”

“Por aquilo que conseguimos observar, é uma situação ‘lose-lose’ e os títulos da GM parece que têm estado a levitar entre os 1,5 e os 2 dólares”, comentou à Reuters um analista da Standard & Poor’s, Efraim Levy.

As acções chegaram hoje a cair 24,31%, para 1,09 dólares, o valor mais baixo desde 1933.

A capitalização de mercado da General Motors era hoje de 690 milhões de dólares. A GM começou a ser cotada no Dow em 1915. Depois foi retirada – era prática habitual na altura – e reentrou em 1925, mantendo-se cotada naquele índice desde então.

No entanto, na semana passada, o editor da Dow Jones Indexes, John Prestbo, afirmou que o Dow Jones poderá deixar de ter listados os títulos da GM.

A GM é a empresa que de momento menos valor tem entre as 30 companhias listadas no Dow Jones, representando 0,2% do índice, segundo os dados compilados pela Bloomberg. A IBM é a que vale mais, com um peso de 9,8%.

“Só há duas opções para a GM: falência ou maior controlo por parte do governo. Decididamente, tudo indica que teremos de a retirar do índice”, comentou Prestbo à Bloomberg.

Na semana passada, a fabricante automóvel propôs emitir mais de 60 mil milhões de acções, com 89% a serem direccionadas para o Tesouro e para o fundo de cuidados de saúde dos reformados da empresa e 10% para detentores de obrigações não garantidas.
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