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Caldeirão da Bolsa

Fundos à la carte

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Fundos à la carte

por Bucks » 4/6/2015 21:05

Simplesmente notei já no outro dia, até tinha perguntado se eras tu, mas feliz por estares aqui :lol: Senão nem tinha piada e ficava monótono :lol:
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OPS Obrigações

por Rick Lusitano » 4/6/2015 20:45

Mais uma OPS de Obrigações das SAD, mas esta só será para Março de 2016. Muito possivelmente será com taxas de juros inferiores aos 5% das Obrigações da SAD do FCP, na OPS de Maio deste ano.


Jornal de Negócios - Benfica pede aos accionistas autorização para emitir 55 milhões em obrigações (04 Junho 2015, 20:33)
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/obrigacoes/detalhe/benfica_pede_aos_accionistas_autorizacao_para_emitir_55_milhoes_em_obrigacoes.html
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O valor da moeda

por Rick Lusitano » 4/6/2015 20:38

O valor da moeda

Inicialmente, a emissão de notas era uma promessa de pagamento no futuro de moedas de prata ou de ouro, também conhecido por dinheiro representativo. Era uma forma de transportar moedas de ouro ou prata numa forma mais facilitada, principalmente se envolvesse grandes quantidades de moedas, que exigiam transporte de maior dimensão, por vezes, com o pagamento de guardas, para proteger a carga valiosa. Transportar uma nota, com o valor mencionado das moedas, para além de ser mais leve, era mais discreto, podia-se guardar um pedaço de papel num bolso, sem chamar muita atenção a olhares curiosos, e era mais leve. A emissão de notas era uma forma de securitização de um bem, o Ouro ou a Prata, que tinham que ser transportados para uma fundição, para ser derretidos, moldados e cunhados. Isto tinha custos, tanto em tempo, trabalho, e inclusive em pagamento das despesas de transporte, de produção e era e continua a ser, mais fácil e barato produzir dinheiro em forma de papel do que em metal.

As notas eram principalmente usadas por comerciantes, estados, reinos, pessoas de maiores recursos financeiros. Curiosamente, a banalização do uso, não veio do comércio, mas sim da religião, foram as pessoas de baixos recursos começaram a banalizar o uso deste tipo de bem material, com as peregrinações religiosas e outras viagens. No século XII, a Ordem dos Templários, começou a emitir notas de crédito, para as pessoas que iam em peregrinação para a Terra Santa, na Palestina. Os viajantes entregavam os bens valiosos a posto dos Templários, antes de começarem a viagem, que emitiam uma nota que mencionava o valor depositado, ao chegarem ao seu destino, os peregrinos e outros viajantes, devolviam a nota de crédito ao posto dos Templários no local, para receberem a quantia equivalente. Este serviço dos Templários, trazia comodidade no transporte e menos visibilidade para possíveis assaltos na viagem. Pode-se também considerar que esta nota de crédito seria mais um cheque emitido por uma entidade bancária, que dava ás pessoas, a possibilidade, de fazer levantamentos dos depósitos que fizeram. E que os Templários criaram uma forma de sistema bancário. Claro que os Templários, ao criarem este serviço, cobram comissões. Sendo muitas vezes, considerados os percursores da banca, principalmente, devido ao seu secretismo, têm sido associados á criação do sigilo bancário e ao sistema bancário Suíço, alegadamente devido a Suiça, ter sido um dos locais de refugio para os Templários após as perseguições da Coroa Francesa e em outros países, incitados pela religião cristã.


Algumas das formas de papel-moeda, colateralizadas por bens, foram os Certificados de Ouro e os Certificados de Prata criados nos EUA:

GC US $50 (1913).jpg
Certificado de Ouro no valor de 50 USD em Ouro, de 1913.
GC US $50 (1913).jpg (158.11 KiB) Visualizado 7502 vezes


GC US $10000 (1934).jpg
Certificado de Ouro no valor de 10.000 USD em Ouro, de 1934.
GC US $10000 (1934).jpg (156.4 KiB) Visualizado 7502 vezes


SC US $5 (1899).jpg
Certificado de Prata no valor de 5 USD em Prata, de 1899.
SC US $5 (1899).jpg (157.29 KiB) Visualizado 7502 vezes





Bibliografia:

Blake, George Herbert. United States Paper Money: A Reference List of Paper Money, Including Fractional Currency, Issued Since 1861, Also a List of United States Coins Issued by the U. S. Mints Since Their Organization. Wynkoop, Hallenbeck, Crawford Company, 1908.

Friedberg, Arthur L.; Friedberg, Ira S. Paper Money of the United States: A Complete Illustrated Guide With Valuations (20th ed.). Coin & Currency Institute, 2013. ISBN 978-0-87184-520-7.

Hooks, Jon A. Economics:fundamentals for financial services providers. American Bankers Association, 2003. ISBN 978-0-89982-494-9.

Knox, John Jay. United States Notes: A History of the Various Issues of Paper Money by the Government of the United States (3rd ed.). Charles Scribner’s Sons, 1888.

Leavens, Dickson H. Silver Money. Principia Press, Inc, 1939.

Mundell, Robert A. The Birth of Coinage, Discussion Paper #:0102-08. Department of Economics, Columbia University, 2002.
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 4/6/2015 20:32

w00zy Escreveu:Não percebo o vosso fascinio pela China


Já somos 2. :mrgreen:

Talvez por ser uma bolha dantesca, tipo buraco negro em que suga tudo em seu redor.

Com retornos a 1 ano, superior a 100%, parece que todos querem uma fatia do bolo. :wink:

Claro que vai arrebentar. E o período deste arrebentar, vai ser algo do género, a "Crise da Abertura Chinesa". :-k
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Re: Fundos à la carte

por w00zy » 4/6/2015 20:16

Não percebo o vosso fascinio pela China
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 4/6/2015 20:08

SMA200 Escreveu:Fico muito mal disposto e desiludido quando sou obrigado a passar um amigo para ex-amigo, mas a vida infelizmente tem cada vez mais volatilidade de comportamentos, porque incorporam cada vez menos o track record das relações, e hoje em dia para se ter sucesso profissional e/ou financeiro, para uma grande parte das pessoas, vale quase tudo, menos tirar olhos, para que os ultrapassados possam ver o sucesso de quem os traiu ou ultrapassou, senão até tiravam os olhos. Mas já vi várias pessoas apressadas e autoconfiantes no seu sucesso, a qualquer preço, que depois chocam contra um muro de betão, revelando assim que o sucesso foi efémero, logo pouco inteligente. Roma utilizou as pessoas mas nunca pagou a traidores.


Não fiques triste pelo Jesus ir para o outro lado da 2ª circular.

Afinal, o clube da cor verde, tem milhões escondidos... O Bruno deve ser também amigo do amigo do Socas.

Segundo esse clube, o dinheiro é todo do clube, e tiveram 7M EUR de resultados operacionais e tem orçamentado para o Futebol, 12 a 14M EUR. :shock:

Até a CMVM, está surpreendida, com a forte capacidade do SCP, gerar tantos milhões de lucros. :twisted:


Será que o Bruno, não usa o calendário gregoriano? É que tive de verificar se hoje é o primeiro dia de Abril.


DISCLAIMER: Sou simpatizante do Sport Lisboa e Benfica. Tenho posições longas em obrigações do SCP.
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Re: Fundos à la carte

por SMA200 » 4/6/2015 19:50

bucks Escreveu:R2 és tu? Disfarçado de sma200? :lol: :lol: :lol:


Amigo bucks,
Uma das minhas características principais, como pessoa, é dar sempre a cara, pelas boas e más razões, e nunca me apresentar como um undercover man. Nos meus primeiros posts de reentrada em cena, 2 amigos (Alquimista e Rambaldi), pelo menos, viram logo quem eu era, pois na minha escrita nunca disfarço o meu DNA. Por vezes, posso ter uma linguagem um pouco mais agressiva por reação e não por ação, quando há um certo historial de desconformidades, mas também no meu processo de investimento também sou agressivo.

Fico muito mal disposto e desiludido quando sou obrigado a passar um amigo para ex-amigo, mas a vida infelizmente tem cada vez mais volatilidade de comportamentos, porque incorporam cada vez menos o track record das relações, e hoje em dia para se ter sucesso profissional e/ou financeiro, para uma grande parte das pessoas, vale quase tudo, menos tirar olhos, para que os ultrapassados possam ver o sucesso de quem os traiu ou ultrapassou, senão até tiravam os olhos. Mas já vi várias pessoas apressadas e autoconfiantes no seu sucesso, a qualquer preço, que depois chocam contra um muro de betão, revelando assim que o sucesso foi efémero, logo pouco inteligente. Roma utilizou as pessoas mas nunca pagou a traidores.

Isto é offtopic? Não, porque no processo de investimento também há situações similares ao exposto.

Um abraço e boa sorte para a Rússia que, dada a tua teimosia, bem precisas.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock

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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 4/6/2015 19:02

SMA200 Escreveu:
Varendia Escreveu: (...)
Para comentarios da plateia, arriscamo-nos a ter Fixed Income HY / Small Caps a serem os "low" volatility assets ??


Nos tempos de hoje, cada vez mais, na prática, estão a ser postas em causa as teorias da alocação balanceada (equilibrada) de retornos vs risco, da diversificação vs concentração de ativos, e a gradação do risco dos ativos e das classes de ativos.
Começando por esta última, cada vez mais está a aumentar mais o valor da correlação positiva entre as obrigações e as ações, logo as obrigações deixaram de ser o refúgio de qualidade para as grandes correções dos mercados acionistas. As tradicionais ações de baixo risco do consumer staples, estão atualmente com um nível elevado de risco e é de fugir delas atualmente. O próprio ativo ouro nem sempre funciona como refúgio das correções dos ativos acionistas e obrigaçionistas, pois o ouro não apresenta uma mínima correlação negativa continuada com aqueles ativos, sendo mais um ativo descorrelacionado com esses ativos.

Quanto ao conceito da diversificação vs concentração de ativos, e sendo eu um investidor ativo e não passivo, cada vez mais sou adepto da concentração nos atuais tempos em que diversificar pode não significar reduzir o risco mas mais diluir/reduzir os retornos, uma vez que o cenário atual é de uma generalização e de uma muito pouca diferenciação dos riscos entre os diversos ativos acionistas mundiais, pelo que o stock picking e a concentração ganharam mais relevo. Quem não sabe escolher/diferenciar, ou não se está para chatear com escolhas, compra as amostras todas dos indexes funds, quem sabe diferenciar escolhe, de forma ativa, parte dessas amostras dos mercados bolsistas. O concentrar o que é bom nas suas componentes, torna o concentrado superior pois não é diluido pelas partes más. Para evitar concentrar o que é mau, devido à inexistência de capacidade de escolha, então é que é relevante a diversificação da escolha para reduzir/diluir, estatisticamente, os riscos.

Atualmente, eu considero que, no ultra-curto prazo, os mercados acionistas com um menor risco relativo de investimento, apesar de ser cada vez mais elevado e estar num patamar preocupante, são os mercados da China e os da biotecnologia e da saúde. O mercado acionista do Japão está relativamente bem para os fundos na moeda local (JPY), mas para os fundos em moeda estrangeira hard currency, como o USD, deixou de estar bem devido às brutais desvalorizações do JPY face ao USD. A Índia eclipsou com a desilusão dos mercados que esperavam um maior corte na taxa de juros por parte do Banco Central, no passado dia 2 de junho, que só cortou 25 pontos base, quando no mínimo era expectável um corte de 0.50%, pelo que nesse dia 2 de junho o índice BSE Sensex teve uma queda de cerca de 2.2%, no dia seguinte a queda foi superior a 1% e a queda continua.

Foi devido ao referido factor cambial e à desilusão dos mercados que eu saí do Japão e da Índia e atualmente só tenho ativos da China, Greater China e biotecnologia, pois são as ações que eu ainda acredito que tenham alguma margem de valorização até à subida da taxa de juros da Fed, para além, e atualmente muito importante, de que as moedas locais de negociação dos mercados bolsistas não desvalorizam face ao USD, moeda esta que tem um peso na minha carteira superior a 99.5%.




Na Índia, já não caio outra vez. Fui feliz em 2014 com ela. Este ano, levei porrada dela, principalmente devido ao EURUSD. Saí e não volto mais. Não pelo Forex, mas porque já foi chão que deu uvas. A euforia de nova governação, e a falha de implementação de reformas, deixou no ar, o mais do mesmo. Sabendo que a Índia, a nível de crescimento do PIB, está melhor do que a China, com crescimentos superiores a 7%. A nível de população, prevê-se que venha a ultrapassar a China em 2020. Mas é mais emergente do que a China, para mim, a China já ganhou o estatuto de país desenvolvido.

Como estava a colher retornos, na minha carteira de CP, antes que o EURUSD comesse-me tudo, em Março-Abril, recolhi as fichas que tinha em cima da mesa.


Entrei novamente em CP, na China, logo após a grande queda que teve na semana passada e no Japão, e durante uns dias, foi sempre a somar, mas depois veio o EUR mau, e está a comer-me os bolinhos da sorte. Ainda tentei jogar com a tentativa de minimização de risco devido ao Forex, investi em fundos com várias denominações de moeda no fundo original e com Hedge cambial. Neste momento a minha carteira CP 2015 #2 é constituída por:



18.5% - USD - Allianz China Equity CT EUR (LU0348827899) Ações China Cap. Grande Misto

18.5% - EUR - Pioneer China Equity C EUR ND (LU0133657683) Ações China Cap. Grande Misto

18.5% - GBP - Threadneedle China Opportunities Retail Net EUR (GB00B1PRW957) Ações China Cap. Grande Misto

18.5% - USD H - BlackRock China E2 EUR Hedged (LU0359204632) Ações China Cap. Grande Valor - Moeda Hedged


7.5% - JPY - Franklin Japan N Acc € (LU0152983168) Ações Japão Cap. Grande Misto

18.5% - JPY H - JPMorgan Japan Advantage Equity D (acc) - EUR Hedged (LU0381990133) Ações Japão Cap. Grande Valor - Moeda Hedged



Queres colocar os fundos que elegestes e a % deles?


Depois do Draghi, ter dito ontem, que a volatilidade é para ser habitual, e para nos aguentar á bronca. Vendo a valorização rápida do EUR face ao USD, mas também a outras moedas e o selloff das obrigações, que têm marcado presença regular, depois já saído dos fundos de Obrigações EUA/USD no inicio do ano, saí das Obrigações com Hedge cambial para o EUR e das Obrigações Europa/EUR, ficando apenas com as Obrigações Globais sem Hedge, em IG e HY, porque sei que apesar do EUR forte agora, no médio prazo, o USD tende para se valorizar face ao EUR e as outras moedas. Neste momento, só vejo as Acções e as Obrigações Globais sem EUR Hedge. Ou então para quem quiser estar sempre dentro, fundos de Acções com EUR Hedge para se proteger das variações cambiais no curto prazo.


Posso estar enganado, (agora vou dar uma de Dr. Doom), mas acredito na possibilidade de termos um Maio/Junho de 2013 em Junho-Agosto de 2015. Para quem não conhece este período, foi nestas alturas de menor volume nos mercados, que com as declarações da Fed, que existiu um selloff massivo de Obrigações (EUA e Emergentes principalmente), Acções Emergentes, Moedas Emergentes.


O facto das políticas monetárias dos BC, ao mexerem com as moedas, mexerem com os mercados, tem me levado a um estudo mais aprofundado sobre a matéria. Estando neste momento, a escrever algo sobre isso. :wink:
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 4/6/2015 18:48

ZONA EURO: RECUPERAÇÃO EM CURSO

DATA DA PUBLICAÇÃO: 03JUN2015

A taxa de inflação homóloga voltou a terreno positivo na área do euro.



De acordo com uma estimativa do Eurostat, em maio, os preços subiram 0,3% face ao mesmo mês de 2014. Este valor põe fim a um período curto de deflação, que durou desde o final de 2014, e que levou o Banco Central Europeu a aplicar o programa de compra de ativos.

A temida espiral deflacionária parece ter sido evitada, mas em 0,3% ainda está longe da meta de de 2%, Contudo, a compra de dívida soberana do BCE também mal começou e deverá continuar até setembro de 2016.

Também o índice PMI do setor industrial deu boas indicações. Acima da fasquia dos 50 pontos, com um registo de 52,2, mostra que a expansão do setor continua a ser uma realidade.

Os principais pilares da recuperação da zona euro continuam a ser a depreciação do euro, que torna mais competitivos os produtos europeus, a diminuição dos custos do combustível e da energia, que aumenta a margem das famílias das famílias, e a maior facilidade de acesso ao crédito em muitos países. Contudo, mesmo com esta melhoria das economias, os ativos da zona euro, na sua globalidade, ainda permanecem pouco atrativos.

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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 4/6/2015 18:27

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Re: Fundos à la carte

por Rambaldi » 4/6/2015 17:26

Varendia Escreveu:
Para comentarios da plateia, arriscamo-nos a ter Fixed Income HY / Small Caps a serem os "low" volatility assets ??


Muito interessante este post tal como o do SMA 200 sobre carteiras equilibradas.

Concordo, que os fundos small caps tem tido um bom comportamento interessante, deveriam ter maiores volatilidades que os fundos de ações maiores capitalizações bolsistas. Estou satisfeito com o MFS Europ Sm Cos A1 EUR Acc, que mesmo com as quedas da Europa tem-se aguentado melhor que os fundos de maior capitalização.

Para durações comparáveis, os fundos de obrigações de maior qualidade que teoricamente teriam menores volatilidades têm sofrido maiores quedas enquanto que os fundos HY devido a uma maior taxa de cupão tem aguentado melhor as variações das yields. As yields proximas de zero fazem com que pequenas variações tenham maiores impactos nos preços dos ativos.
Conhecem algum fundo que tenha maioritariamente posições curtas em obrigações? Com a espectável subida das yields, seria interessante aproveitar as quebras dos preços das obrigações. :-"
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Re: Fundos à la carte

por SMA200 » 4/6/2015 15:51

Rick Lusitano (New) Escreveu:
SMA200 Escreveu:O paradoxo entre a globalização da economia, com a progressiva redução das barreiras alfandegárias resultante de acordos entre países/regiões, e as guerras cambiais egoístas antiglobalização dos Bancos Centrais.
(...)
BR, gostei do teu artigo de opinião em jeito de pensamento filosófico de matriz económico-socialista. (Não confundir com partidarismos).

Mas olha, os BC também caem. :wink:

E o Soros que o diga, também conhecido como "The Man Who Broke the Bank of England". Ele fez mil milhões USD de lucro com 1 short de 10 mil milhões USD na GBP em 1992, um retorno de 10% contra o BoE.


Rick,
Pelo princípio da energia potencial gravitacional, quem está alto pode caír até ao chão aonde essa energia se reduz a zero, mas se o chão for uma superfície flexível e não rígida e indeformável, então a queda até pode imergir no chão flexível, daí ser conveniente utilizarmos instrumentos de controlo de riscos para a queda, como o para-quedas, bem como o colchão ou um lençol de água (ex. piscina) no chão, para amortecer a pancada, devido ao atrito deslizante da imersão no chão. :D :mrgreen: :-"

Conclusão: Os tipos muito ricos com piscinas de grande volume e profundidade de água, têm, à partida, a queda muito mais amortecida que os tesos que têm o chão com afloramentos rochosos em granito. :twisted: :lol: :wall:
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock

Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Em vez de diluíres o risco, concentra os retornos. - Bedrock
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 4/6/2015 15:32

Varendia Escreveu:No longo prazo nenhum banco central vai poder continuar a aumentar a sua balance sheet ate ao infinito ... so os paises que tiverem recursos naturais para dar garantia


Se calhar, vou dar uma bacurada, mas vou dizer na mesma, os EUA saíram do Sistema Bretton-Woods, por isso mesmo, porque não tinham ouro suficiente nos cofres, para poderem imprimir mais moeda, com o intuito de desvalorizar o USD. Ao sair deste sistema, o USD, deixou de estar ligado ao Ouro. Ou seja, o valor do USD, tinha um valor por detrás, um colateral valioso devido a limitação existente que tem o Ouro tem, por ser um recurso escasso.



Por falarem nas Currency Wars pelos BC, acho interesante a leitura de pelo menos a introdução do artigo da Wikipedia sobre o Sistema de Bretton-Woods.

Wikipedia Escreveu:The Bretton Woods system of monetary management established the rules for commercial and financial relations among the world's major industrial states in the mid-20th century. The Bretton Woods system was the first example of a fully negotiated monetary order intended to govern monetary relations among independent nation-states. The chief features of the Bretton Woods system were an obligation for each country to adopt a monetary policy that maintained the exchange rate by tying its currency to gold and the ability of the IMF to bridge temporary imbalances of payments. Also, there was a need to address the lack of cooperation among other countries and to prevent competitive devaluation of the currencies as well.

Preparing to rebuild the international economic system while World War II was still raging, 730 delegates from all 44 Allied nations gathered at the Mount Washington Hotel in Bretton Woods, New Hampshire, United States, for the United Nations Monetary and Financial Conference, also known as the Bretton Woods Conference. The delegates deliberated during 1–22 July 1944, and signed the Bretton Woods agreement on its final day. Setting up a system of rules, institutions, and procedures to regulate the international monetary system, these accords established the International Monetary Fund (IMF) and the International Bank for Reconstruction and Development (IBRD), which today is part of the World Bank Group. The United States, which controlled two thirds of the world's gold, insisted that the Bretton Woods system rest on both gold and the US dollar. Soviet representatives attended the conference but later declined to ratify the final agreements, charging that the institutions they had created were "branches of Wall Street."[1] These organizations became operational in 1945 after a sufficient number of countries had ratified the agreement.

On 15 August 1971, the United States unilaterally terminated convertibility of the US dollar to gold, effectively bringing the Bretton Woods system to an end and rendering the dollar a fiat currency.[2] This action, referred to as the Nixon shock, created the situation in which the United States dollar became a reserve currency used by many states. At the same time, many fixed currencies (such as the pound sterling, for example), also became free-floating.





VG, podes entrar e dar a tua opinião sobre o Sistema Bretton-Woods e a necessidade de regulamentar os próprios BC. :wink:

Wikipedia Escreveu:The Bretton Woods system after the 2008 crisis

In the wake of the Global financial crisis of 2008, policymakers and others have called for a new international monetary system that some of them also dub Bretton Woods II. On the other side, this crisis has revived the debate about Bretton Woods II.[Notes 5]

On 26 September 2008, French president, Nicolas Sarkozy, said, "we must rethink the financial system from scratch, as at Bretton Woods."[44]

On 24–25 September 2009 US President Obama hosted the G20 in Pittsburgh. A realignment of currency exchange rates was proposed. This meeting's policy outcome could be known as the Pittsburgh Agreement of 2009, where deficit nations may devalue their currencies and surplus nations may revalue theirs upward.

In March 2010, Prime Minister Papandreou of Greece wrote an op-ed in the International Herald Tribune, in which he said: "Democratic governments worldwide must establish a new global financial architecture, as bold in its own way as Bretton Woods, as bold as the creation of the European Community and European Monetary Union. And we need it fast." In interviews coinciding with his meeting with President Obama, he indicated that Obama would raise the issue of new regulations for the international financial markets at the next G20 meetings in June and November 2010.

Over the course of the crisis the IMF progressively relaxed its stance on "free market" principles such as its guidance against using capital controls. In 2011 the IMF's managing director Dominique Strauss-Kahn stated that boosting employment and equity "must be placed at the heart" of the IMF's policy agenda.[45] The World Bank indicated a switch towards greater emphases on job creation.[46][47]

However, Deutsche Bank's Sanjeev Sanyal has argued that the insistence on global balance is fundamentally flawed and that sustained economic growth has always relied on symbiotic-imbalances. This means that the world will eventually have to accept a return to new period of imbalance that he calls Bretton Woods III.[42]





Varendia Escreveu:O meu portfolio fez maximos a meio de Marco com o EUR/USD em minimos, quase refez os maximos no fim da semana passada com o EUR/USD a quase 5% do minimo de Marco e agora implodiu 2.5% em 3 dias. Eu vou ficando sentado a ver o espetaculo....

Para comentarios da plateia, arriscamo-nos a ter Fixed Income HY / Small Caps a serem os "low" volatility assets ??


x2

Também reparei que os activos mais resilientes ao selloff, e á subida do EURUSD, tem sido as HY, e as Small Caps (sendo picuinhas) da Europa. :wink:
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Re: Fundos à la carte

por SMA200 » 4/6/2015 15:26

Opko to Buy Bio-Reference for $1.47 Billion for Gene Data:

Esta compra de concentração na biotecnologia com base no genoma e genética, pode provocar um efeito positivo nas ações das biotecnológicas, devido ao efeito de arrasto, vamos a ver ...

"Opko Health Inc., a drugs and diagnostics company, agreed to buy Bio-Reference Laboratories Inc. for about $1.47 billion in stock, gaining access to genetic data and sequencing technologies to aid medical discovery.
Opko is offering 2.75 of its shares for each one in Bio-Reference Labs, valuing the target’s common stock at $52.58 a share, the Miami-based company said in a statement Thursday. That’s a premium of about 60 percent to yesterday’s closing price in New York.
The deal gives Opko, a company created by billionaire Phillip Frost, access to Bio-Reference’s genetics and genomics data, which could provide clues for more personalized drug development. It will also use Bio-Reference’s laboratory services and distribution channels to boost sales of its 4Kscore test, used to diagnose prostate cancer.
Opko shares fell 3.9 percent to $18.37 at 9:45 a.m. in New York. Elmwood Park, New Jersey-based Bio-Reference rose 41 percent to $46.41, its biggest intraday gain since 1999.
JPMorgan Chase & Co acted as a financial adviser to Opko, and Allen & Co. LLC to Bio-Reference Labs. Greenberg Traurig LLP was Opko’s legal counsel, and Davis Polk & Wardwell LLP was Bio-Reference Labs’s. The deal is expected to close in the second half of this year."


http://www.bloomberg.com/news/articles/ ... ransaction
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock

Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 4/6/2015 15:06

SMA200 Escreveu:O paradoxo entre a globalização da economia, com a progressiva redução das barreiras alfandegárias resultante de acordos entre países/regiões, e as guerras cambiais egoístas antiglobalização dos Bancos Centrais.


As atuais guerras cambiais implementadas pelos Bancos Centrais manipulando diretamente o rácio cambial de pares de moedas através da compra mais ou menos massiva de uma moeda, no ultra curto prazo, e/ou venda do outro par de moeda, ou manipulando indiretamente o câmbio através da implementação de medidas de flexibilização monetária, como os QE’s, está a demonstrar cada vez mais os egoísmos dos países, que, pelos vistos, ainda não perceberam que com tais medidas, em olharem só para o seu próprio umbigo, estão a minar a globalização da economia mundial, sendo que essas guerras cambiais e a flexibilização monetária/QE são uma espécie de barreiras alfandegárias dos tempos modernos, e em economia tomar medidas egoístas que afetam o vizinho, não é necessariamente bom, pelo contrário, no médio-longo prazo, isto porque o vizinho vai retaliar, mais tarde ou mais cedo, com uma guerra cambial e/ou QE, para além de que ao se estar a prejudicar um parceiro comercial, mais tarde acabamos por nos prejudicar a nós próprios dadas as interdependências comerciais, por isso é que a globalização do comércio e da economia mundiais é a melhor solução para o conjunto dos países mundiais.

Se um país tomar medidas, direta ou indiretamente, contra todos os potenciais compradores das suas exportações, de pouco lhe servirá tornar cambialmente mais competitivas as matérias, produtos, equipamentos ou serviços que exporta, se não tiver quem as compre. Uma coisa só é valiosa e cara se houver um excesso de procura em relação à disponibilidade quantitativa da oferta: lei da oferta e da procura que determina o trajeto dos preços.

Atualmente é uma vergonha os Bancos Centrais e os grandes bancos mundiais se tornarem nuns grandes especuladores do forex, através da compra massiva e cirúrgica de uma determinada moeda para a valorizar afim de posteriormente poder realizar mais-valias, e estas, pelo menos, em Portugal não são tributadas, sendo que esta especulação está a distorcer por completo as diversas economias, devido à distorção artificial da competitividade dessas diferentes economias, e isto não nos pode levar a um bom destino global no longo prazo, pois o futuro é a tendência para a abertura total das economias, a qual só pode assentar numa tendência para a redução progressiva dos egoísmos nacionais.

Fonte (única): Brain’s BedRock




BR, gostei do teu artigo de opinião em jeito de pensamento filosófico de matriz económico-socialista. (Não confundir com partidarismos).

Mas olha, os BC também caem. :wink:

E o Soros que o diga, também conhecido como "The Man Who Broke the Bank of England". Ele fez mil milhões USD de lucro com 1 short de 10 mil milhões USD na GBP em 1992, um retorno de 10% contra o BoE.
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Re: Fundos à la carte

por SMA200 » 4/6/2015 10:54

Varendia Escreveu: (...)
Para comentarios da plateia, arriscamo-nos a ter Fixed Income HY / Small Caps a serem os "low" volatility assets ??


Nos tempos de hoje, cada vez mais, na prática, estão a ser postas em causa as teorias da alocação balanceada (equilibrada) de retornos vs risco, da diversificação vs concentração de ativos, e a gradação do risco dos ativos e das classes de ativos.
Começando por esta última, cada vez mais está a aumentar mais o valor da correlação positiva entre as obrigações e as ações, logo as obrigações deixaram de ser o refúgio de qualidade para as grandes correções dos mercados acionistas. As tradicionais ações de baixo risco do consumer staples, estão atualmente com um nível elevado de risco e é de fugir delas atualmente. O próprio ativo ouro nem sempre funciona como refúgio das correções dos ativos acionistas e obrigaçionistas, pois o ouro não apresenta uma mínima correlação negativa continuada com aqueles ativos, sendo mais um ativo descorrelacionado com esses ativos.

Quanto ao conceito da diversificação vs concentração de ativos, e sendo eu um investidor ativo e não passivo, cada vez mais sou adepto da concentração nos atuais tempos em que diversificar pode não significar reduzir o risco mas mais diluir/reduzir os retornos, uma vez que o cenário atual é de uma generalização e de uma muito pouca diferenciação dos riscos entre os diversos ativos acionistas mundiais, pelo que o stock picking e a concentração ganharam mais relevo. Quem não sabe escolher/diferenciar, ou não se está para chatear com escolhas, compra as amostras todas dos indexes funds, quem sabe diferenciar escolhe, de forma ativa, parte dessas amostras dos mercados bolsistas. O concentrar o que é bom nas suas componentes, torna o concentrado superior pois não é diluido pelas partes más. Para evitar concentrar o que é mau, devido à inexistência de capacidade de escolha, então é que é relevante a diversificação da escolha para reduzir/diluir, estatisticamente, os riscos.

Atualmente, eu considero que, no ultra-curto prazo, os mercados acionistas com um menor risco relativo de investimento, apesar de ser cada vez mais elevado e estar num patamar preocupante, são os mercados da China e os da biotecnologia e da saúde. O mercado acionista do Japão está relativamente bem para os fundos na moeda local (JPY), mas para os fundos em moeda estrangeira hard currency, como o USD, deixou de estar bem devido às brutais desvalorizações do JPY face ao USD. A Índia eclipsou com a desilusão dos mercados que esperavam um maior corte na taxa de juros por parte do Banco Central, no passado dia 2 de junho, que só cortou 25 pontos base, quando no mínimo era expectável um corte de 0.50%, pelo que nesse dia 2 de junho o índice BSE Sensex teve uma queda de cerca de 2.2%, no dia seguinte a queda foi superior a 1% e a queda continua.

Foi devido ao referido factor cambial e à desilusão dos mercados que eu saí do Japão e da Índia e atualmente só tenho ativos da China, Greater China e biotecnologia, pois são as ações que eu ainda acredito que tenham alguma margem de valorização até à subida da taxa de juros da Fed, para além, e atualmente muito importante, de que as moedas locais de negociação dos mercados bolsistas não desvalorizam face ao USD, moeda esta que tem um peso na minha carteira superior a 99.5%.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock

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Re: Fundos à la carte

por Varendia » 4/6/2015 8:41

SMA200 Escreveu:O paradoxo entre a globalização da economia, com a progressiva redução das barreiras alfandegárias resultante de acordos entre países/regiões, e as guerras cambiais egoístas antiglobalização dos Bancos Centrais.

Atualmente é uma vergonha os Bancos Centrais e os grandes bancos mundiais se tornarem nuns grandes especuladores do forex, através da compra massiva e cirúrgica de uma determinada moeda para a valorizar afim de posteriormente poder realizar mais-valias, e estas, pelo menos, em Portugal não são tributadas, sendo que esta especulação está a distorcer por completo as diversas economias, devido à distorção artificial da competitividade dessas diferentes economias, e isto não nos pode levar a um bom destino global no longo prazo, pois o futuro é a tendência para a abertura total das economias, a qual só pode assentar numa tendência para a redução progressiva dos egoísmos nacionais.

Fonte (única): Brain’s BedRock


No longo prazo nenhum banco central vai poder continuar a aumentar a sua balance sheet ate ao infinito ... so os paises que tiverem recursos naturais para dar garantias ou os que apresentarem crescimento real e que continuarao a ter financiamento. Tudo tem um limite. Como referido acima (SMA200), temos bancos centrais a "brincar" aos corretores especuladores. Parece que o BCE joga as segundas, quartas e sextas e o Fed as tercas e quinta .... o Japao joga todos os dias, os outros jogam quando podem ..

Na minha opiniao, o problema foi os bancos centrais nao se coordenarem, os USA comecaram o QE sem perguntar a ninguem se tambem queria ir na onda, a Europa comecou tarde, o UK consegui gerar alguma coisa mas e a versao portuguesa de emitir moeda para fazer obras que geram emprego durante uns anos e depois vai-se acabar, o Japao nao para (e para mim tem a melhor estrategia porque se vai agarrando aos mercados emergentes e tem os seus development banks a trabalhar muito bem), a Suica fez a loucura de tentar um tecto artificial ao Euro .... Pensaram todos em si em momentos diferentes sem pensar numa solucao integrada a medio prazo. A festa vai continuando.

Nos ultimos meses assistimos ao aumento violento da volatilidade em todos os activos, ao fim de 7 anos de um bull market que nunca mais implode. As empresas globais tem cada vez mais de se proteger contra variacoes das moedas. Isso era normal em emergentes, mas os ciclos de crescimento/queda estao cada vez mais curtos. Nos grupos globais ha muita avaliacao de mercados, sendo pagos em moedas que nao conseguem jogar o jogo dos grandes bancos centrais. Mercados onde uma empresa tem crescimentos de 100%/ano e/ou lucros de 20% deixam de "valer a pena" ao pagar fixing de uma moeda local, quando esses lucros tem cada vez menos peso no seu P/E.

O Fed ultimamente parece um negociador de guerra, a ver se a economia interna se aguenta para nao ter de fazer nada.

Here's the next stage in global currency wars

Is Currency Volatility Set To Explode Higher Again?

Mr.Draghi a dizer "preparem-se para o aumento da volatilidade do Fixed Income" e uma loucura .... Os fundos denominados Fixed Income low risk vao ser uma animacao, isto ainda sem o fim da novela grega que vai ser linda, ou nova restruturacao ou default ou a perda de credibilidade total da troika ...
Ao fim de 5 meses disto ja nao ha uma saida limpa deste filme. So falta termos o acordo daqui a uns dias com a troika a dizer que empresta os 7.2 mil milhoes mas so para repagar a propria troika durante os proximos meses ... e os gregos passam fome durante o verao ...

Uma coisa e certa, esta a haver aumento da volatilidade em todas as classes de activos.

O meu portfolio fez maximos a meio de Marco com o EUR/USD em minimos, quase refez os maximos no fim da semana passada com o EUR/USD a quase 5% do minimo de Marco e agora implodiu 2.5% em 3 dias. Eu vou ficando sentado a ver o espetaculo....

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Re: Fundos à la carte

por SMA200 » 4/6/2015 0:22

O paradoxo entre a globalização da economia, com a progressiva redução das barreiras alfandegárias resultante de acordos entre países/regiões, e as guerras cambiais egoístas antiglobalização dos Bancos Centrais.


As atuais guerras cambiais implementadas pelos Bancos Centrais manipulando diretamente o rácio cambial de pares de moedas através da compra mais ou menos massiva de uma moeda, no ultra curto prazo, e/ou venda do outro par de moeda, ou manipulando indiretamente o câmbio através da implementação de medidas de flexibilização monetária, como os QE’s, está a demonstrar cada vez mais os egoísmos dos países, que, pelos vistos, ainda não perceberam que com tais medidas, em olharem só para o seu próprio umbigo, estão a minar a globalização da economia mundial, sendo que essas guerras cambiais e a flexibilização monetária/QE são uma espécie de barreiras alfandegárias dos tempos modernos, e em economia tomar medidas egoístas que afetam o vizinho, não é necessariamente bom, pelo contrário, no médio-longo prazo, isto porque o vizinho vai retaliar, mais tarde ou mais cedo, com uma guerra cambial e/ou QE, para além de que ao se estar a prejudicar um parceiro comercial, mais tarde acabamos por nos prejudicar a nós próprios dadas as interdependências comerciais, por isso é que a globalização do comércio e da economia mundiais é a melhor solução para o conjunto dos países mundiais.

Se um país tomar medidas, direta ou indiretamente, contra todos os potenciais compradores das suas exportações, de pouco lhe servirá tornar cambialmente mais competitivas as matérias, produtos, equipamentos ou serviços que exporta, se não tiver quem as compre. Uma coisa só é valiosa e cara se houver um excesso de procura em relação à disponibilidade quantitativa da oferta: lei da oferta e da procura que determina o trajeto dos preços.

Atualmente é uma vergonha os Bancos Centrais e os grandes bancos mundiais se tornarem nuns grandes especuladores do forex, através da compra massiva e cirúrgica de uma determinada moeda para a valorizar afim de posteriormente poder realizar mais-valias, e estas, pelo menos, em Portugal não são tributadas, sendo que esta especulação está a distorcer por completo as diversas economias, devido à distorção artificial da competitividade dessas diferentes economias, e isto não nos pode levar a um bom destino global no longo prazo, pois o futuro é a tendência para a abertura total das economias, a qual só pode assentar numa tendência para a redução progressiva dos egoísmos nacionais.

Fonte (única): Brain’s BedRock
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock

Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 3/6/2015 22:49

VirtuaGod Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:O lado humano no mundo das finanças:


Bloomberg - Young Banker Struggled With Quitting Goldman Before Death (June 2, 2015 — 2:18 PM BST Updated on June 2, 2015 — 9:26 PM BST)
http://www.bloomberg.com/news/articles/2015-06-02/young-banker-struggled-with-quitting-goldman-weeks-before-death


"Man, I see in Fight Club the strongest and smartest men who've ever lived. I see all this potential, and I see it squandered. God damn it, an entire generation pumping gas, waiting tables – slaves with white collars. Advertising has us chasing cars and clothes, working jobs we hate so we can buy shit we don't need. We're the middle children of history, man. No purpose or place. We have no Great War. No Great Depression. Our great war is a spiritual war. Our great depression is our lives. We've all been raised on television to believe that one day we'd all be millionaires, and movie gods, and rock stars, but we won't. And we're slowly learning that fact. And we're very, very pissed off." - Chuck Palahniuk


:clap:

Eu diria mais. I Feel...

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Re: Fundos à la carte

por VirtuaGod » 3/6/2015 19:42

Rick Lusitano (New) Escreveu:O lado humano no mundo das finanças:


Bloomberg - Young Banker Struggled With Quitting Goldman Before Death (June 2, 2015 — 2:18 PM BST Updated on June 2, 2015 — 9:26 PM BST)
http://www.bloomberg.com/news/articles/2015-06-02/young-banker-struggled-with-quitting-goldman-weeks-before-death


"Man, I see in Fight Club the strongest and smartest men who've ever lived. I see all this potential, and I see it squandered. God damn it, an entire generation pumping gas, waiting tables – slaves with white collars. Advertising has us chasing cars and clothes, working jobs we hate so we can buy shit we don't need. We're the middle children of history, man. No purpose or place. We have no Great War. No Great Depression. Our great war is a spiritual war. Our great depression is our lives. We've all been raised on television to believe that one day we'd all be millionaires, and movie gods, and rock stars, but we won't. And we're slowly learning that fact. And we're very, very pissed off." - Chuck Palahniuk
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Re: Fundos à la carte

por SMA200 » 3/6/2015 16:08

The Original Value Factor: Price-to-Book.

Cheaper stocks have outperformed the market – Everyone


"As I write and think about “factor investing,” I worry about what Aruther Koestler called the “struggle against the deadening cumulative effect of saturation.” Value investing was revolutionary when Graham was writing about it, and was still fairly revolutionary when Fama/French, Lakonishok, and–shameless plug–Jim O’Shaughnessy (among others) were exploring it in the early 1990’s. Today, it is an overly saturated concept. Everyone wants a value tilt which of course is a catch-22 because if everyone tilts towards value, value stocks will stop being value!

Still, while value is a well-covered topic, it is still a bedrock principle for successful active managers that requires a lot of our attention in this Field Guide. As we will see in future posts, the real opportunity in factor investing is the application of factors to build portfolios which are more concentrated than a typical “tilted” market portfolio. 8-) :-"

In exploring value, we will start with the OG value factor: price-to-book.

Book value (or “common equity” calculated as total assets minus total liabilities) has some advantages. Unlike earnings, it is fairly stable through time and almost always a positive number. This makes calculation easy and leads to lower turnover in a live value portfolio based on price-to-book. Many famous style indexes and money managers use price-to-book to define value.

Here is the total book value of U.S. stocks and the overall, market level price-to-book ratio for U.S. stocks since 1963. There hasn’t really been a “normal” price-to-book ratio, as it’s ranged widely between 1x and 5x. It is amazing that the market traded at book value twice (in 1974 and 1982) given that the market’s common equity was still very productive: the market’s return on equity was above 13% both times and was stable."


capture1.jpg
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capture2.jpg
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Here is an average, max, and min price-to-book for each of the ten sectors since 1963. Clearly, some sectors have structurally higher ratios:
capture3.jpg
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http://investorfieldguide.com/the-origi ... e-to-book/
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O Negócio do Futebol

por Rick Lusitano » 2/6/2015 23:53

Como mencionei as obrigações das SAD, fica uma infografia com as contas das SAD, retiradas dos RC do 3º trimestre fiscal (Julho 2014-Março 2015):

Jornal de Negócios - Infografia: Benfica é o campeão da dívida, Sporting leva a taça nos lucros e Porto fica com prejuízos (01 Junho 2015, 20:16)
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/desporto/detalhe/infografia_benfica_e_o_campeao_da_divida_sporting_leva_a_taca_nos_lucros_e_porto_fica_com_prejuizos.html


Nos bastidores desta indústria:

Lusa/Jornal de Negócios - Federbet estima que haja 5 milhões de euros em "apostas sujas" por jornada nas ligas portuguesas (02 Junho 2015, 13:17)
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/desporto/detalhe/federbet_estima_que_haja_5_milhoes_de_euros_em_apostas_sujas_por_jornada_nas_ligas_portuguesas_.html
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 2/6/2015 23:39

O lado humano no mundo das finanças:


Bloomberg - Young Banker Struggled With Quitting Goldman Before Death (June 2, 2015 — 2:18 PM BST Updated on June 2, 2015 — 9:26 PM BST)
http://www.bloomberg.com/news/articles/2015-06-02/young-banker-struggled-with-quitting-goldman-weeks-before-death
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BCE - 03/06/2015

por Rick Lusitano » 2/6/2015 23:25

O Super Mário, irá faz baixar mais o EUR, principalmente com o aumento do ritmo de compras do EQE, visto que estamos cada vez mais perto do Verão, com a redução de liquidez nos mercados que costuma verificar nesta altura, e também porque o EUR, voltou a dar um salto grande, assim como as Yields das obrigações da ZE, incluindo as Bunds, fizeram voltar a volatilidade dos meses anteriores? :pray:

Eu por mim, gostaria de ver o EUR, perto da paridade, seria bom para ganhar mais uns trocos. :wink:

(De notar o erro na noticia, referente a data de amanha, que será dia 3 de Junho, e não 2, como referem.)


Jornal de Negócios Escreveu:
BCE pode oficializar flexibilização do ritmo de compras após forte tensão
02 Junho 2015, 21:20 por André Tanque Jesus | andrejesus@negocios.pt

O acelerar das compras foi anunciado durante a instabilidade nos mercados. Um tema que Draghi terá que revisitar, até porque o Verão aproxima-se. E são muitas as dúvidas.

O Banco Central Europeu (BCE) realiza esta quarta-feira, 2 de Junho, a quarta reunião de política monetária do ano. Do encontro do sairão as novas projecções para a economia da Zona Euro, mas não se ...



Fonte: Jornal de Negócios - BCE pode oficializar flexibilização do ritmo de compras após forte tensão ()
http://www.negocios.pt/mercados/detalhe ... ensao.html
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Re: Fundos à la carte

por SMA200 » 2/6/2015 20:57

4 reasons oil will stay this cheap for years:

"... Here are four reasons why we can expect the era of cheap oil to continue, even as Americans consume more gasoline this summer.

1. Low interest rates mean cheap money for American producers. A report in The Wall Street Journal Sunday showed that despite falling prices, investors are still eager to fund oil exploration and extraction efforts here in the U.S. With interest rates so low and investors searching for anything that will provide decent returns, even oil companies facing high costs of production and low market prices are having no problem getting funding:

“As crude prices began to plunge last year, many energy experts predicted a repeat of 1986 when U.S. oil companies lost their funding and the industry collapsed into a yearslong bust. Without money, companies had to slow or even stop drilling for the crude that helped create a global glut. Many were forced to sell out to rivals or go bankrupt.

But the gloomy scenario of that downturn hasn’t played out on a large scale this time. That is because banks, private-equity firms and institutional investors have continued to pour money into the sector even as oil companies slashed billions of dollars in spending from their budgets and laid off more than 100,000 workers.

2. Saudi Arabia has no choice but to keep pumping. Long gone are the days when Saudi Arabia acted as the so-called “swing producer” in the global oil market, when it would increase or decrease production to keep prices stable and profits high. A report in The New York Times delves into what has changed in the Middle Eastern kingdom over the last generation. For one, political instability has made maintaining employment in the oil industry more important than keeping government revenues from oil sales high. Second, the explosion in oil production elsewhere in the world means that Saudi Arabia’s production just isn’t as significant as it once was. And finally, over the previous 30 years, Saudi Arabia has increasingly relied on selling lower quality oil as its supply of “sweeter” crude has dwindled. To facilitate this, the kingdom has invested in its refinery capabilities, and that investment demands that it keep the oil flowing, even amid falling prices.

3. Iran’s oil could soon hit the global market. If Iran and the United States finalize an agreement on the latter’s nuclear enrichment program and lift an embargo against Iranian oil, we would see another increase in global supply. Analysts estimate that a sanction-free Iran could add another 1 million barrels per day of oil to global supply by 2016, providing a supply cushion if U.S. shale producers end up running out of financing.

4. Renewable energy continues to get cheaper. Earlier this month, an unnamed Saudi official told The Financial Times, “Saudi Arabia wants to extend the age of oil…. We want oil to continue to be used as a major source of energy and we want to be the major producer of that energy.” That logic is another reason why OPEC countries have less of an incentive to cut back production: renewable energy sources is starting to give fossil fuels some serious competition, and oil-exporting countries have an interest in keeping oil a cheap alternative.

It’s often said that cheap oil will not hurt the rise of renewables like solar because oil is used mainly to power things like automobiles, while renewables are mostly used for electricity generation. But expensive oil has been a boon to products like electric cars, too. Edmunds.com announced last month, for instance, that for the first time ever loyalty rates for electric car owners fell below 50%. “For better or worse, it looks like many hybrid and EV owners are driven more by financial motives rather than a responsibility to the environment,” said Edmunds.com director of industry analysis Jessica Caldwell."



http://fortune.com/2015/06/01/cheap-oil/
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock

Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Em vez de diluíres o risco, concentra os retornos. - Bedrock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
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