Falência da Republica Portuguesa iminente?
Simplesmente axo sinceramente que estamos , quase quase como a grecia, a beira do colapso, é uma questão de tempo, tou memso a ver as acçoes portuguesas a roçar, os centimozitos, vaõ ver, se quebrarmos os minimos de março d e2009, segurem.se.
Basta tipo Portugal admitir que precisa de ajuda, e vão ver.
Basta tipo Portugal admitir que precisa de ajuda, e vão ver.
Re: Falência da Republica Portuguesa iminente?
fosgass Escreveu:Boas,
Não quero alarmar ninguém, mas gostaria de obter os vossos comentários a este post.
A revisão em baixa do rating pela S&P vem na linha daquilo que vem sendo a actuação das empresas de rating desde que se iniciou a crise financeira. Infelizmente ninguém põe mão nestas empresas privadas e, empresa atrás de empresa, todas têm colapsado à custa das revisões dos ratings que, acertadamente ou não, teimam em trazer à baila ainda mais desconfiança para o mercado. A única solução de parar esta hemorragia poderá passar com uma suspensão imediata e temporária das operações por parte destas empresas, antes que o estrago seja irremediável.
Entretanto, deixo as minhas ideias sobre mais este triste evento, não sem antes fazer uma revisão da matéria dada, para que todos percebam do que estamos a falar...
Ora, o crescimento económico assenta, nos dias de hoje, em dois princípios fundamentais - o consumo e o investimento público. Por incrível que possa parecer, ambos dependem dos próprios cidadãos de cada estado. O consumo depende dos recursos que não são utilizados para a poupança e o investimento público depende da poupança que os cidadãos consigam fazer.
Estas relações deixam de ter validade a partir do momento em que os cidadãos passam a querer mais do que aquilo que os seus recursos lhe permitem. O primeiro passo é deixar de poupar e o segundo é endividar-se.
Quando os cidadãos deixam de poupar, deixa de haver margem para que o governo faça os seus investimentos. Assim também o governo, para fazer face aos seus compromissos, terá que se endividar.
Para isso o governo geralmente recorre áquilo que é chamada de emissão de dívida pública, isto é, à emissão de obrigações de dívida pública. Estas obrigações inserem-se na categoria de produtos a que chamamos de "renda fixa", isto é, produtos que pagam, anualmente, uma renda (taxa de juro, neste caso) fixada à partida. Na prática, o governo através da emissão de obrigações, obriga-se a, durante o prazo estipulado de validade (até à maturidade) dessas obrigações a pagar uma taxa de juro ao detentor dessas mesmas obrigações.
É aqui que entram os ratings. Os investidores procuram sempre investimentos cujo risco seja o menor possível. Quer isto dizer que, quando o investidor tem um determinado capital à sua disposição, vai procurar alocá-lo na aplicação que lhe der o melhor retorno possível com o menor risco possível.
Escusado será dizer que esta procura é por comparação, isto é, por exemplo, compara-se o risco das acções com o risco das obrigações - o investimento é feito na que tiver a menor risco.
Ora, se o Governo Português anunciou que para 2009 pretende emitir entre 11 e 14 mil milhões de euros de dívida, necessitará que hajam investidores interessados em adquiri-la. Assim, o Governo terá que definir uma taxa de juro que compense o risco de investir em portugal (e nos portugueses).
E se não haver interesse na dívida Portuguesa? Convém lembrar que o Governo dos Estados Unidos vai efectuar emissões em massa de dívida este ano e, ao mesmo tempo, outros países com uma notação de rating muito superior ao de Portugal irão fazer as suas emissões de dívida - record em maior parte deles, como é o caso de Espanha... Temos que nos lembrar que continuamos em plena crise (de liquidez, de empregos, em suma, da economia) e os capitais disponíveis não são assim muito elevados...
Ora, se o Governo não tiver compradores para a sua dívida, quer dizer que não vai ter possibilidade de se refinanciar, ou seja, de pagar a dívida "antiga" que se vencerá este ano. Ora, se não tiver essa capacidade, também não terá capacidade para pagar os juros da dívida corrente o que quer dizer, na gíria financeira, que irá entrar em "default", ou seja, incapaz de fazer face aos seus compromissos. A partir daqui, a espiral de redução de rating é inevitável e, com ela, a falência do País.
A questão que se coloca aqui é a seguinte: uma vez que a mudança de notação de rating geralmente torna-se catastrófica, o que fazer no caso de não haver interessados em financiar o estado português, ou seja, não haver interessados na dívida pública portuguesa?
Só para lembrar este post que escrevi em Janeiro do ano passado... a coisa não foi tão iminente quanto era de esperar, mas aí está!
E agora?
Sr. Primeiro Ministro... com o mal dos outros posso eu bem!
- Mensagens: 160
- Registado: 13/7/2007 13:18
fosgass Escreveu:mais_um Escreveu:Normalmente usamos os outros paises para dizer que estamos mal, este topico tem como titulo "Falência da Republica Portuguesa iminente?" mas parece-me que há paises, antes apontados como modelo a seguir, que neste momento estão em maus lencois e piores que nós, a Islandia foi o primeiro, parece-me que a Irlanda deve ser o proximo já que prevem um defice de 13% do PIB e um decrescimo do PIB em 10% nos proximos 3 anos, entre outras coisas.O Banco da Irlanda cortou as projecções para a economia, este ano, seguindo o governo irlandês e a Comissão Europeia ao prever a pior contracção desde a Segunda Grande Guerra Mundial.
O Produto Interno Bruto (PIB) da Irlanda deverá encolher em 4%, segundo o boletim trimestral do Banco da Irlanda que, em Outubro, tinha previsto uma contracção bem mais ligeira, de apenas 0,9%.
O governo da Irlanda também prevê uma contracção da economia de 4%, já a Comissão Europeia (CE) aponta para um crescimento negativo de 5%, o cenário mais “negro” apresentado pela CE para qualquer país da Europa Ocidental.
“A economia irlandesa enfrenta o período mais difícil em várias décadas”, refere o Banco da Irlanda. “O caminho para a recuperação será complicada e obrigará à tomada de decisões difíceis que levarão a uma quebra nos padrões de vida”, acrescenta.
Segundo o mesmo documento, citado pela agência noticiosa Bloomberg, o investimento irá sofrer uma quebra de 25%, à medida que se agudiza a crise no sector da construção.
Os gastos dos consumidores devem registar uma redução na ordem dos 2,5%, isto numa altura em que a taxa de desemprego na Irlanda atinge já o nível mais elevado dos últimos quinze anos.
Querem apostar comigo como o nosso PIB vai contrair mais de 4%? E está a acontecer diante dos nossos olhos... empresas como a Qimonda a fechar, as produtoras de automóveis a fazer pausas de produção... cada dia da Autoeuropa parada são menos uns pontinhos no PIB!
Eu não aposto pois penso que perdia a aposta!!!! Por outro lado a minha sempre me disse para ateimar, mas não apostar!!!!

De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
mais_um Escreveu:Normalmente usamos os outros paises para dizer que estamos mal, este topico tem como titulo "Falência da Republica Portuguesa iminente?" mas parece-me que há paises, antes apontados como modelo a seguir, que neste momento estão em maus lencois e piores que nós, a Islandia foi o primeiro, parece-me que a Irlanda deve ser o proximo já que prevem um defice de 13% do PIB e um decrescimo do PIB em 10% nos proximos 3 anos, entre outras coisas.O Banco da Irlanda cortou as projecções para a economia, este ano, seguindo o governo irlandês e a Comissão Europeia ao prever a pior contracção desde a Segunda Grande Guerra Mundial.
O Produto Interno Bruto (PIB) da Irlanda deverá encolher em 4%, segundo o boletim trimestral do Banco da Irlanda que, em Outubro, tinha previsto uma contracção bem mais ligeira, de apenas 0,9%.
O governo da Irlanda também prevê uma contracção da economia de 4%, já a Comissão Europeia (CE) aponta para um crescimento negativo de 5%, o cenário mais “negro” apresentado pela CE para qualquer país da Europa Ocidental.
“A economia irlandesa enfrenta o período mais difícil em várias décadas”, refere o Banco da Irlanda. “O caminho para a recuperação será complicada e obrigará à tomada de decisões difíceis que levarão a uma quebra nos padrões de vida”, acrescenta.
Segundo o mesmo documento, citado pela agência noticiosa Bloomberg, o investimento irá sofrer uma quebra de 25%, à medida que se agudiza a crise no sector da construção.
Os gastos dos consumidores devem registar uma redução na ordem dos 2,5%, isto numa altura em que a taxa de desemprego na Irlanda atinge já o nível mais elevado dos últimos quinze anos.
Querem apostar comigo como o nosso PIB vai contrair mais de 4%? E está a acontecer diante dos nossos olhos... empresas como a Qimonda a fechar, as produtoras de automóveis a fazer pausas de produção... cada dia da Autoeuropa parada são menos uns pontinhos no PIB!
Sr. Primeiro Ministro... com o mal dos outros posso eu bem!
- Mensagens: 160
- Registado: 13/7/2007 13:18
Normalmente usamos os outros paises para dizer que estamos mal, este topico tem como titulo "Falência da Republica Portuguesa iminente?" mas parece-me que há paises, antes apontados como modelo a seguir, que neste momento estão em maus lencois e piores que nós, a Islandia foi o primeiro, parece-me que a Irlanda deve ser o proximo já que prevem um defice de 13% do PIB e um decrescimo do PIB em 10% nos proximos 3 anos, entre outras coisas.
Government to insist on pay cuts
Sunday, January 18, 2009 By Niamh Connolly, Political Correspondent
The government will push its case for pay cuts – instead of a pay freeze – in talks with trade unions this week, on the basis that prices are now expected to fall sharply this year.
Some economists predict that prices could fall by as much as 3 or 4 per cent in 2009, as the rate of inflation falls sharply.
Taoiseach Brian Cowen will meet unions this week to negotiate a deal to restore order to the public finances.
Savings of €2billion are being sought from public spending, the bulk of which the government believes must come from the state pay bill. While government sources said that proposals for savings in areas other than pay would not yield sufficient savings, trade unions will strongly resist pay cuts.
However, some public sector unions are believed to be willing to consider a three year pay freeze – running to the end of 2011 – if the government removes the possibility of pay cuts from the table.
They believe that a three year pay pause would offer stability on pay costs.
One method of cost savings under consideration by the Department of Finance is to increase the mandatory pension contributions of employees in the public sector. This would have a similar impact to a pay cut, but may be more acceptable to the unions.
In the long term, changes to the pensions of those who are retiring – to link the annual increase to price inflation, rather than to the salaries of incumbents – are also to be proposed.
A document drawn up for consultation among the social partners ahead of this week’s meetings suggests that the move from inflation to deflation ‘‘warrants reexamination of agreed pay increases across the whole economy’’.
Income ‘‘adjustment’’ is required across the whole economy, according to the draft document drawn up for discussions by the National Economic and Social Council, which includes representatives of the government, employers, trade unions and other social partners.
However, it rejected ‘‘some of the recent commentary’’ which suggested that public pay reductions were the main adjustment necessary for Ireland.
Instead, it said significant savings and efficiencies needed to be found across the public service and that tax levels also needed to rise.
Meanwhile, figures obtained from the Department Finance show that a Fine Gael proposal for cuts to state salaries over €100,000 would raise just €80 million.
Hospital consultants would be predominantly affected by the proposals, as they make up half of the state employees who are on a salary of more than €100,000.
O Banco da Irlanda cortou as projecções para a economia, este ano, seguindo o governo irlandês e a Comissão Europeia ao prever a pior contracção desde a Segunda Grande Guerra Mundial.
O Produto Interno Bruto (PIB) da Irlanda deverá encolher em 4%, segundo o boletim trimestral do Banco da Irlanda que, em Outubro, tinha previsto uma contracção bem mais ligeira, de apenas 0,9%.
O governo da Irlanda também prevê uma contracção da economia de 4%, já a Comissão Europeia (CE) aponta para um crescimento negativo de 5%, o cenário mais “negro” apresentado pela CE para qualquer país da Europa Ocidental.
“A economia irlandesa enfrenta o período mais difícil em várias décadas”, refere o Banco da Irlanda. “O caminho para a recuperação será complicada e obrigará à tomada de decisões difíceis que levarão a uma quebra nos padrões de vida”, acrescenta.
Segundo o mesmo documento, citado pela agência noticiosa Bloomberg, o investimento irá sofrer uma quebra de 25%, à medida que se agudiza a crise no sector da construção.
Os gastos dos consumidores devem registar uma redução na ordem dos 2,5%, isto numa altura em que a taxa de desemprego na Irlanda atinge já o nível mais elevado dos últimos quinze anos.
fosgass Escreveu:Dei uma vista de olhos pelas OTs de 10 anos que praí andam e cheguei aos seguintes valores:
Japan - 1.235
Swiss - 2.161
US - 2.552
China - 2.628
Canada - 2.755
Germany - 3.086
UK - 3.480
Danmark - 3.517
France - 3.658
Netherlands - 3.922
Australia - 4.104
Italy - 4.253
Nw Zlnd - 4.279
Spain - 4.299
Belgium - 4.463
Portugal - 4.653
Mexico - 5.345
Brasil - 5.835
A bold os países da zona Euro.
O que quer dizer que estamos bem mais perto do risco do México ou Brasil que da Alemanha...[/b]
Para por as coisas em perspectiva...
29/01/09
Japan - 1.275
Swiss - 2.189
US - 2.677
China - 2.874
Canada - 2.960
Germany - 3.275
UK - 3.694
Danmark - 3.718
France - 3.765
Netherlands - 4.003
Australia - 4.076
Italy - 4.283
Nw Zlnd - 4.218
Spain - 4.399
Belgium - 4.451
Portugal - 4.537
Mexico - 5.425
Brasil - 5.770
O risco aumentou na generalidade dos países. Portugal melhorou um pouco e diminuiu bastante a diferença para a Alemanha.
Abraços
Sr. Primeiro Ministro... com o mal dos outros posso eu bem!
- Mensagens: 160
- Registado: 13/7/2007 13:18
A verdade é que eles vêm todos aqui ler os post e depois vão para o jornal dizer o que nós já dissemos antes...
in Negócios
Daniel Gros em entrevista
"Portugal vai ter dificuldade em financiar o seu plano anti-crise"
O mercado continua a dar mais importância à actuação das agências de "rating" do que elas merecem, defende Daniel Gros em entrevista ao Negócios. Perante esta realidade, o país corre o sério risco de não encontrar um número suficiente de investidores para absorver os títulos de dívida pública que terá de emitir este ano para financiar o pacote de medidas de combate à crise.
Susana Domingos
sdomingos@mediafin.pt
O mercado continua a dar mais importância à actuação das agências de "rating" do que elas merecem, defende Daniel Gros em entrevista ao Negócios. Perante esta realidade, o país corre o sério risco de não encontrar um número suficiente de investidores para absorver os títulos de dívida pública que terá de emitir este ano para financiar o pacote de medidas de combate à crise.
O forte impacto na Europa da crise financeira gerada nos Estados Unidos é a consequência de uma falha de regulação do sistema bancário europeu, salienta também o director do Centro de Estudos de Políticas Europeias, um "think tank" sedeado em Bruxelas.
in Negócios
Daniel Gros em entrevista
"Portugal vai ter dificuldade em financiar o seu plano anti-crise"
O mercado continua a dar mais importância à actuação das agências de "rating" do que elas merecem, defende Daniel Gros em entrevista ao Negócios. Perante esta realidade, o país corre o sério risco de não encontrar um número suficiente de investidores para absorver os títulos de dívida pública que terá de emitir este ano para financiar o pacote de medidas de combate à crise.
Susana Domingos
sdomingos@mediafin.pt
O mercado continua a dar mais importância à actuação das agências de "rating" do que elas merecem, defende Daniel Gros em entrevista ao Negócios. Perante esta realidade, o país corre o sério risco de não encontrar um número suficiente de investidores para absorver os títulos de dívida pública que terá de emitir este ano para financiar o pacote de medidas de combate à crise.
O forte impacto na Europa da crise financeira gerada nos Estados Unidos é a consequência de uma falha de regulação do sistema bancário europeu, salienta também o director do Centro de Estudos de Políticas Europeias, um "think tank" sedeado em Bruxelas.
Sr. Primeiro Ministro... com o mal dos outros posso eu bem!
- Mensagens: 160
- Registado: 13/7/2007 13:18
fosgass Escreveu:mais_um Escreveu:Já agora para não dizerem que aqui é tudo mau...![]()
Pardon my french, e embora possa parecer politicamente incorrecto, mas isso é quase o mesmo que dizer que é bom estarmos em primeiro na prestação do Subsídios... ninguém gasta como nós a apoiar os coitadinhos...
Estou farto desta história do coitadinho... Não querem trabalhar - há um subsídio! Trabalham mas não querem aprender mais para poder subir na empresaa? - Recebe subsídio social. És cigano e não trabalhas porque a tua religião não permite? tens aqui mais um subsídio!
És uma pessoa normal, sem deficiências, jovem, com um curso superior? Não tens trabalho, não tens subsídio, tens é que emigrar!
Devíamos era dar a cana e não o peixe... não vamos sair da miséria tão cedo!
Miséria??? Qual miseria, na Europa só houve 4 paises que cresceram as vendas no ramo automovel em 2008, um fomos nós e ficamos em 2º. Na UE estamos à frente no consumo em restaurantes e bares, 4º lugar no numero de automoveis por habitante, 2º lugar nas 2ªas habitações, 2º lugar nos telemoveis, etc... O problema das estatisticas que nos colocam na cauda da europa em termos de PIB e rendimento per capita é não contabilizarem a ENORME economia paralela que existe no nosso país.
Os nosso pobres são ricos, lembram-se das imagens do tiroteio em Loures entre ciganos e Afro-europeus? Eles tinham plasmas, playstations, etc....e não vi ninguém esquelectico, com aspecto de fome, até que é mais caro um maço de tabaco do que um frango.
Um abraço
Alexandre Santos
mais_um Escreveu:Já agora para não dizerem que aqui é tudo mau...![]()
Pardon my french, e embora possa parecer politicamente incorrecto, mas isso é quase o mesmo que dizer que é bom estarmos em primeiro na prestação do Subsídios... ninguém gasta como nós a apoiar os coitadinhos...
Estou farto desta história do coitadinho... Não querem trabalhar - há um subsídio! Trabalham mas não querem aprender mais para poder subir na empresaa? - Recebe subsídio social. És cigano e não trabalhas porque a tua religião não permite? tens aqui mais um subsídio!
És uma pessoa normal, sem deficiências, jovem, com um curso superior? Não tens trabalho, não tens subsídio, tens é que emigrar!
Devíamos era dar a cana e não o peixe... não vamos sair da miséria tão cedo!
Sr. Primeiro Ministro... com o mal dos outros posso eu bem!
- Mensagens: 160
- Registado: 13/7/2007 13:18
Já agora para não dizerem que aqui é tudo mau...

TRABAJO-PORTUGAL
Tierra de oportunidades para discapacitados
Por Mario de Queiroz on 20/11/2008 20.11.50 GMT
LISBOA, 20 nov (IPS) - Portugal, Inglaterra y Dinamarca lideran la lista de países de la Unión Europea (UE) donde las personas con discapacidades físicas o mentales cuentan con más oportunidades de trabajo.
Un estudio del proyecto comunitario Equal, proporcionado a IPS por la analista de asuntos laborales Carla Aguiar, del Diario de Noticias de Lisboa, coloca a Portugal en el primer lugar, con 55,2 por ciento de minusválidos profesionalmente activos entre los seis países contemplados.
El segundo lugar es ocupado por Inglaterra, que forma parte de Gran Bretaña, con 54,6 por ciento, y de Dinamarca, con 52,8 por ciento.
En el lado opuesto, se sitúan Lituania, España e Italia, que completan la investigación, aunque no se indica los porcentajes de discapacitados empleados. Los seis países representan los dos extremos en la situación laboral que afrontan las personas con problemas físicos y mentales en el universo de los 27 estados miembros de la UE.
Respecto del porcentaje de discapacitados en el total de la población económicamente activa, encabeza el grupo Inglaterra, con 27,2 por ciento de puestos de trabajo, seguida por Dinamarca y Portugal, que comparten el segundo lugar con 19,9 por ciento, en contraste con España, que sólo llega a 8,7 por ciento, Lituania con 8,4 e Italia con 6,6 por ciento.
De ellos, el estudio indica que la inmensa mayoría de estas personas logran llevar una vida integrada por sus propios medios. Tienen familia, trabajo y redes de socialización plenas.
No obstante, muchos de ellos pretenden tener una participación más activa en la vida de sus respectivas colectividades, mediante una plena integración social.
Equal es una iniciativa comunitaria desarrollada en el período de programación de los fondos estructurales de la UE entre 2000 y 2008 y es cofinanciada por el Fondo Social Europeo, con el objetivo de promover la creación de puestos de trabajo.
Cuanta con la participación de universidades, que contribuyen con enseñanza, investigaciones e integración de las cuestiones sociales en los negocios como ventaja competitiva, así como con el compromiso de los medios informativos para crear canales directos de divulgación sobre las posibilidades de empleo para discapacitados.
En este ámbito de Equal se inserta el proyecto cuyo título en inglés, Respons&Ability, es un juego de palabras cuya traducción libre de sentido a otros idiomas seria "Responsabilidad y Habilidad", que contempla los impactos de la gestión de la diversidad en pequeñas y medias empresas europeas.
Su misión central es la desarrollar, ensayar y comunicar políticas y prácticas innovadoras de gestión de recursos humanos, en el marco de la responsabilidad social de las empresas, para promover la creación de puestos de trabajo a personas con limitaciones físicas y mentales.
La perspectiva orientadora del estudio que contempla se centra en la gestión de la diversidad en las pequeñas y medias empresas europeas, con el objetivo central de identificar buenas prácticas de integración de la diversidad en sus respectivas estrategias.
En la globalidad de la UE, la tasa de personas con este tipo de insuficiencias, representa casi 16 por ciento de toda la población laboralmente activa, cuya franja de edad está contemplada entre los 16 y 64 años.
Según un informe de 2004 del Observatorio de las Pequeñas y Medias Empresas (comunitarias) Europeas, tan sólo 28 por ciento de éstas declaran que las actividades relacionadas con el empleo de discapacitados están integradas en sus estrategias de negocios.
La definición de la UE de pequeña y media empresa, por recomendación de 2003 de la Comisión Europea, su brazo ejecutivo, es el de firmas que emplean entre 10 y 250 trabajadores, con un volumen de negocios de hasta 50 millones de euros por ejercicio fiscal anual, que equivalen hoy a unos 63 millones de dólares.
En el caso de Portugal, que ocupa el primer lugar del listado de oportunidades laborales para estas personas con dificultades, las pequeñas y medias empresas representan entre 75 y 83 por ciento de las posibilidades de empleo en general que se producen en todo el país.
"Portugal es en efecto uno de los países europeos con mayor porcentaje de personas con deficiencias que cuentan con un empleo, pese a que un cuarto de las empresas dice que es imposible admitir a un ciego entre sus funcionarios", comentó Aguiar a IPS.
La analista cita al presidente de la Asociación Portuguesa de Parálisis Cerebral, José Mendes de Barros, quien sostiene que esta realidad está asociada a una economía basada en bajas calificaciones, que apuesta "en dar formación a las personas en áreas en que las probabilidades de integración en el mercado laboral son reales y no una acción sólo para entretener a la gente".
Aguiar subrayó que, en un universo de 63 pequeñas y medias empresas consultadas en el estudio, "ser discapacitado sigue siendo considerado un obstáculo a la contratación, más de un cuarto de sus gerentes rechazan definitivamente la posibilidad de contratar un trabajador ciego, al considerar que esa característica les convierte en 'difícilmente integrables'".
"Las deficiencias motrices son encaradas con mayor tolerancia por 39,2 por ciento de las pequeñas y medias empresas, que consideran 'medianamente integrables' personas con ese tipo de problemas físicos". Es un porcentaje cercano a la posibilidad de contratar a un ex adicto a las drogas, a los que 36,5 de los empresarios ven con posibilidades de integración.
Del total de firmas contempladas en el universo del estudio, 31 por ciento manifestaron más disponibilidad para admitir a un ex preso, mientras que una persona sorda solo sería contratada por 21,6 por ciento de las compañías.
Son considerados inactivos para ejercer una profesión 41 por ciento de los discapacitados, en su mayoría con edades comprendidas entre los 25 y los 34 años.
El trabajo también indica que el porcentaje de mujeres discapacitadas trabajando, en general, es superior a la de los hombres, a excepción de Italia y España, donde son superadas.
En cuanto a la cesantía de minusválidos, la más elevada se registra en Lituania, con 6,9 por ciento de los activos, seguida por España, con 5,2, Inglaterra e Italia, con cuatro por ciento, Portugal, con 3,6 por ciento y cierra la lista Dinamarca con 3,5 por ciento.
El estudio respeta las singularidades socio-históricas de cada país, lo que convierte en relativo el propio concepto "diversidad", que en Lituania e Italia no tiene el mismo significado que en Inglaterra o Portugal, países con un vasto pasado colonial que les significó una presencia secular en diversas zonas del planeta.
(FIN/IPS/mdq/dm/pr lb/eu/08)
Isto é um exemplo da qualidade da informação que circula na net e nos blogs, este texto foi publicado em 2004...2004...
Para os menos atentos a ideia que fica é que este texto é actual, chama-se a isto desinformação, manipulação, etc....
Quem recebe estes emails devia ter o cuidado de verificar a sua veracidade e actualidade ANTES de o espalhar, se todos nós o fizessemos evitavamos muito lixo que circula pela net.
Um abraço
Alexandre Santos
Nota: Concordo com muito do que o Peres Metelo disse, no entanto algumas coisas tem mudado (felizmente!) desde que ele deu esta entrevista.
Para os menos atentos a ideia que fica é que este texto é actual, chama-se a isto desinformação, manipulação, etc....
Quem recebe estes emails devia ter o cuidado de verificar a sua veracidade e actualidade ANTES de o espalhar, se todos nós o fizessemos evitavamos muito lixo que circula pela net.
Um abraço
Alexandre Santos
Nota: Concordo com muito do que o Peres Metelo disse, no entanto algumas coisas tem mudado (felizmente!) desde que ele deu esta entrevista.
DESARROLLO-PORTUGAL:Lejos de Europa
por Mario de Queiroz on 21/09/2004 20:06:18 GMT
LISBOA, 21 sep (IPS) Indicadores económicos y sociales periódicamente divulgados por la Unión Europea (UE) colocan a Portugal en niveles de pobreza e injusticia social inadmisibles para un país que integra desde 1986 el "club de los ricos" del continente.... (continue)
http://domino.ips.org/ips%5Cesp.nsf/vwWebMainView/19D9D03E6F2E3EF0C1256F16006F4A0F/?OpenDocument
fosgass Escreveu:Não sei qual é a fonte, mas recebi isto por e-mail hoje com o título "Portugal visto de Espanha"
"LISBOA, 21 sep (IPS) - Indicadores económicos y sociales periódicamente divulgados por la Unión Europea (UE) colocan a Portugal en niveles de
pobreza e injusticia social inadmisibles para un país que integra desde 1986 el 'club de los ricos' del continente.
Pero el golpe de gracia lo dio la evaluación de la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económicos (OCDE): en los próximos años Portugal
se distanciará aún más de los países avanzados.
La productividad más baja de la UE, la escasa innovación y vitalidad del sector empresarial, educación y formación profesional deficientes, mal uso de fondos públicos, con gastos excesivos y resultados magros son los datos señalados por el informe anual sobre Portugal de la OCDE, que reúne a 30 países industriales.
A diferencia de España, Grecia e Irlanda (que hicieron también parte del 'grupo de los pobres' de la UE), Portugal no supo aprovechar para su desarrollo los cuantiosos fondos comunitarios que fluyeron sin cesar desde Bruselas durante casi dos décadas, coinciden analistas políticos y económicos.
En 1986, Madrid y Lisboa ingresaron a la entonces Comunidad Económica Europea con índices similares de desarrollo relativo, y sólo una década atrás, Portugal ocupaba un lugar superior al de Grecia e Irlanda en el ranking de la UE. Pero en 2001, fue cómodamente superado por esos dos países, mientras España ya se ubica a poca distancia del promedio del
bloque.
'La convergencia de la economía portuguesa con las más avanzadas de la OCE pareció detenerse en los últimos años, dejando una brecha significativa en
los ingresos por persona', afirma la organización.
En el sector privado, 'los bienes de capital no siempre se utilizan o se ubican con eficacia y las nuevas tecnologías no son rápidamente adoptadas',
afirma la OCDE.
'La fuerza laboral portuguesa cuenta con menos educación formal que los trabajadores de otros países de la UE, inclusive los de los nuevos miembros
de Europa central y oriental', señala el documento.
Todos los análisis sobre las cifras invertidas coinciden en que el problema central no está en los montos, sino en los métodos para distribuirlos.
Portugal gasta más que la gran mayoría de los países de la UE en remuneración de empleados públicos respecto de su producto interno bruto, pero no logra mejorar significativamente la calidad y eficiencia de los servicios.
Con más profesores por cantidad de alumnos que la mayor parte de los miembros de la OCDE, tampoco consigue dar una educación y formación profesional competitivas con el resto de los países industrializados.
En los últimos 18 años, Portugal fue el país que recibió más beneficios por habitante en asistencia comunitaria. Sin embargo, tras nueve años de acercarse a los niveles de la UE, en 1995 comenzó a caer y las perspectivas hoy indican mayor distancia.
Dónde fueron a parar los fondos comunitarios?, es la pregunta insistente en debates televisados y en columnas de opinión de los principales periódicos
del país. La respuesta más frecuente es que el dinero engordó la billetera de quienes ya tenían más.
Los números indican que Portugal es el país de la UE con mayor desigualdad social y con los salarios mínimos y medios más bajos del bloque, al menos hasta el 1 de mayo, cuando éste se amplió de 15 a 25 naciones.
También es el país del bloque en el que los administradores de empresas públicas tienen los sueldos más altos.
El argumento más frecuente de los ejecutivos indica que 'el mercado decide los salarios'. Consultado por IPS, el ex ministro de Obras Públicas (1995-2002) y actual diputado socialistaJoão Cravinho desmintió esta teoría. 'Son los propios administradores quienes fijan sus salarios, cargando las culpas al mercado', dijo.
En las empresas privadas con participación estatal o en las estatales con accionistas minoritarios privados, 'los ejecutivos fijan sus sueldos
astronómicos (algunos llegan a los 90.000 dólares mensuales, incluyendo bonos y regalías) con la complicidad de los accionistas de referencia',
explicó Cravinho.
Estos mismos grandes accionistas, 'son a la vez altos ejecutivos, y todo este sistema, en el fondo, es en desmedro del pequeño accionista, que ve
como una gruesa tajada de los lucros va a parar a cuentas bancarias de los directivos', lamentó el ex ministro.
La crisis económica que estancó el crecimiento portugués en los últimos dos años 'está siendo pagada por las clases menos favorecidas', dijo.
Esta situación de desigualdad aflora cada día con los ejemplos más variados.
El último es el de la crisis del sector automotriz.
Los comerciantes se quejan de una caída de casi 20 por ciento en las ventas de automóviles de baja cilindrada, con precios de entre 15.000 y 20.000
dólares.
Pero los representantes de marcas de lujo como Ferrari, Porsche,Lamborghini, Maserati y Lotus (vehículos que valen más de 200.000 dólares),
lamentan no dar abasto a todos los pedidos, ante un aumento de 36 por ciento en la demanda. Estudios sobre la tradicional industria textil lusa, que fue
una de las más modernas y de más calidad del mundo, demuestran su estancamiento, pues sus empresarios no realizaron los necesarios ajustes para actualizarla.
Pero la zona norte donde se concentra el sector textil,tiene más autos Ferrari por metro cuadrado que Italia.
Un ejecutivo español de la informática, Javier Felipe, dijo a IPS que según su experiencia con empresarios portugueses, éstos 'están más interesados en la imagen que proyectan que en el resultado de su trabajo'.
Para muchos 'es más importante el automóvil que conducen, el tipo de tarjeta de crédito que pueden lucir al pagar una cuenta o el modelo del teléfono
celular, que la eficiencia de su gestión', dijo Felipe, aclarando que hay excepciones.
Todo esto va modelando una mentalidad que, a fin de cuentas, afecta al desarrollo de un país', opinó.
La evasión fiscal impune es otro aspecto que ha castrado inversiones del sector público con potenciales efectos positivos en la superación de la
crisis económica y el desempleo, que este año llegó a 7,3 por ciento de la población económicamente activa.
Los únicos contribuyentes a cabalidad de las arcas del Estado son los trabajadores contratados, que descuentan en la fuente laboral. En los últimos dos años, el gobierno decidió cargar la mano fiscal sobre esas cabezas, manteniendo situaciones 'obscenas' y 'escandalosas', según el economista y comentarista de televisión Antonio Pérez Metello.
'En lugar de anunciar progresos en la recuperación de los impuestos de aquellos que continúan riéndose en la cara del fisco, el gobierno(conservador)decide sacar una tajada aun mayor de esos que ya pagan lo que es debido, y deja incólume la nebulosa de los fugitivos fiscales, sin coherencia ideológica, sin visión de futuro', criticó Metello.
La prueba está explicada en una columna de opinión de José Vitor Malheiros, aparecida este martes en el diario Público de Lisboa, que fustiga la falta de honestidad en la declaración de impuestos de los lamados profesionales liberales.
Según esos documentos entregados al fisco, médicos y dentistas declararons), los arquitectos de ingresos anuales promedio de 17.680 euros (21.750 dólares), los abogados de 10.864 (13.365 dólaree 9.277 (11.410 dólares) y los ingenieros de 8.382 (10.310 dólares).
Estos números indican que por cada seis euros que pagan al fisco, 'le roban nueve a la comunidad', pues estos profesionales no dependientes deberían
contribuir con15 por ciento del total del impuesto al ingreso por trabajo singular y sólo tributan seis por ciento, dijo Malheiros.
Con la devolución de impuestos al cerrar un ejercicio fiscal, éstos 'roban más de lo que pagan, como si un carnicero nos vendiese 400 gramos de bife y nos hiciese pagar un kilogramo, y existen 180.000 de estos profesionales liberales que, en promedio, nos roban 600 gramos por kilo', comentó con
sarcasmo.
Si un país 'permite que un profesional liberal con dos casas y dos automóviles de lujo declare ingresos de 600 euros (738 dólares) por mes, año tras año, sin ser cuestionado en lo más mínimo por el fisco, y encima recibe un subsidio del Estado para ayudar a pagar el colegio privado de sus hijos, significa que el sistema no tiene ninguna moralidad', sentenció."
in Público, 26/01/2009
"Philips vai despedir seis mil trabalhadores e encerrar fábrica em Portugal
Mon Jan 26 2009 10:16:00 GMT+0100 -
O fabricante holandês de produtos de electrónica de consumo Philips anunciou hoje o despedimento de seis mil trabalhadores este ano dos 121 mil funcionários que emprega, depois de ter gerado prejuízos de 186 milhões de euros no ano passado. Esta decisão inclui o encerramento da unidade de controlos remotos, em Ovar, onde emprega 70 pessoas.
A medida de corte de pessoal irá economizar 400 milhões de euros anuais e será aplicada em todos os sectores da empresa e países onde se encontra implantada, referiu ainda um porta-voz do grupo à AFP.
Francisco Hortihuila, responsável pela comunicação da Philips Iberia, disse à Lusa, na semana passada, que o encerramento da fábrica em Portugal ainda não tem data definida, estando apenas decidido que será este ano.
A empresa está a negociar a rescisão contratual com os cerca de 70 trabalhadores, acrescentou. "
"Philips vai despedir seis mil trabalhadores e encerrar fábrica em Portugal
Mon Jan 26 2009 10:16:00 GMT+0100 -
O fabricante holandês de produtos de electrónica de consumo Philips anunciou hoje o despedimento de seis mil trabalhadores este ano dos 121 mil funcionários que emprega, depois de ter gerado prejuízos de 186 milhões de euros no ano passado. Esta decisão inclui o encerramento da unidade de controlos remotos, em Ovar, onde emprega 70 pessoas.
A medida de corte de pessoal irá economizar 400 milhões de euros anuais e será aplicada em todos os sectores da empresa e países onde se encontra implantada, referiu ainda um porta-voz do grupo à AFP.
Francisco Hortihuila, responsável pela comunicação da Philips Iberia, disse à Lusa, na semana passada, que o encerramento da fábrica em Portugal ainda não tem data definida, estando apenas decidido que será este ano.
A empresa está a negociar a rescisão contratual com os cerca de 70 trabalhadores, acrescentou. "
- Mensagens: 160
- Registado: 13/7/2007 13:18
Re: Falência da Republica Portuguesa iminente?
mais_um Escreveu:fosgass Escreveu:A questão que se coloca aqui é a seguinte: uma vez que a mudança de notação de rating geralmente torna-se catastrófica
Boas!
Podes explicar em que te baseias para fazer esta afirmação?
Obrigado,
Alexandre Santos
Estou-me a referir ao efeito "bola de neve". Quando há uma mudança negativa na notação do rating, geralmente o mercado adopta uma postura defensiva em relação ao papel emitido por esse País e suas empresas. O que quer dizer que Portugal irá ter dificuldade em emitir dívida e, por conseguinte, ao não emitir dívida não vai cumprir com o que estava definido na dívida anterior o que levará a que o S&P baixe de novo o rating e assim por diante... até entrar o FMI e, aí, o rating fica suspenso... é uma pescadinha de rabo na boca!
- Mensagens: 160
- Registado: 13/7/2007 13:18
Re: Falência da Republica Portuguesa iminente?
fosgass Escreveu:A questão que se coloca aqui é a seguinte: uma vez que a mudança de notação de rating geralmente torna-se catastrófica
Boas!
Podes explicar em que te baseias para fazer esta afirmação?
Obrigado,
Alexandre Santos
Na passada sexta-feira o” Financial Time” anunciava para este fim de semana um dossier com titulo “ A Inglaterra pode falir .( Quem leu? )
O défice publico em 2009 pode chegar aos 10% do PIB., o Banco de Inglaterra vai utilizar a arma monetária , e ir para taxas de 0 %
O défice publico em 2009 pode chegar aos 10% do PIB., o Banco de Inglaterra vai utilizar a arma monetária , e ir para taxas de 0 %
- Mensagens: 331
- Registado: 18/1/2008 16:20
mfsr1980 Escreveu:Ouro? por acaso ainda temos Ouro? aonde? e quanto?
Portugal é um dos países do mundo com mais reservas de ouro.
Estamos inclusive à frente de países com o Reino Unido ou Espanha. Até há poucos anos atrás, tínhamos mais do que aquilo que temos agora, no entanto o BP vendeu uma boa quantia quando começou a escalada do preço do ouro.
A lista mais actualizada que encontrei foi esta:
http://www.gold.org/assets/file/value/stats/statistics/archive/pdf/World_Official_Gold_Holdings_Dec_2008.pdf
- Mensagens: 515
- Registado: 26/1/2007 17:07
A dívida já é qualquer coisa de irrecuperável, o País está mesmo falido!
Agarrados ao Euro vamos ver o rating descer, descer e descer...
Quando oiço o Teixeira do Santos a dizer que têm de se "guiar pelas estrelas num céu muito nebulado" até me dá arrepios, pois percebo que ele nem sabe o que está a fazer..
Agarrados ao Euro vamos ver o rating descer, descer e descer...
Quando oiço o Teixeira do Santos a dizer que têm de se "guiar pelas estrelas num céu muito nebulado" até me dá arrepios, pois percebo que ele nem sabe o que está a fazer..
- Mensagens: 2033
- Registado: 3/5/2007 13:55
- Localização: LISBOA
Não pode ser feito.
Nós mantemos o nível de Ouro adequado quer no BP quer no BCE.
Nós já participamos no programa de vendas de Ouro dos grandes Bancos Centrais.
Essas receitas, bem como o Ouro remanescente são Reservas, não se usando jamais para abater divida pública. Penso que nem é aceite tal coisa em termos de contabilidade pública.
dj
Nós mantemos o nível de Ouro adequado quer no BP quer no BCE.
Nós já participamos no programa de vendas de Ouro dos grandes Bancos Centrais.
Essas receitas, bem como o Ouro remanescente são Reservas, não se usando jamais para abater divida pública. Penso que nem é aceite tal coisa em termos de contabilidade pública.
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
O post do djovarius parece-me muito bem conseguido. É claro que as coisas nunca serão simples e por isso é que acho que devia haver uma espécie de freeze do país para se fazer um reset.
Isso só se consegue com uma mudança política profunda e o aproveitar os primeiros tempos do novo governo para tomar as decisões difíceis - com este circo já não vamos lá, porque decidiram que a casmurrice era mais importante para o país do que tomar as decisões correctas.
Como disse nada disto é fácil, mas penso que qualquer gestor que já fez reestruturações a empresas sabe o que tem que ser feito - iniciar com uma campanha massiva de cost-cutting, despedimentos em larga escala (pagando-se os direitos às pessoas) até equilibrar as contas. Era preferível gastar agora 10 mil milhões de euros a despedir as pessoas e dar-lhes indemnizações para aguentarem durante uns tempos e estancar a hemorragia este ano.
Por exemplo: Os 2 mil milhões de euros )ver OE2009, pp.84)que gastamos com a defesa nacional servem para quê? Estou a falar de 2 mil milhões de euros, na moeda antiga qualquer coisa como 400 milhões de contos!!!!!
Se a Força Aérea e a Marinha até têm alguma razão de ser, (patrulhar as nossas costas, operações de salvamento, etc) o exército (700M€), que é um sorvedouro de dinheiro público, não serve rigorosamente para nada - ter em atenção que o orçamento só do exército é metade do orçamento de toda a polícia (PJ, GNR, PSP, etc - 1,5MM€)e, neste momento, há mais soldados e, principalmente, lugares de comando do que havia quando estávamos em plena guerra colonial!!!Nunca Portugal teve tantos capitães, majores, comandantes, etc etc etc... Eram logo praí uns 500 milhões que se poupava por ano.
Outra medida era baixar os números clausus das câmaras municipais, impedindo-as de contratar. São 2,3 mil milhões de euros, grande parte injustificados com a manifesta falta de competência/produtividade dos tipicos empregados camarários...
Claro que teria que haver cortes nos próprios serviços do Governo. Para que se perceba, o nosso Governo gasta pagar ao seu Presidente, Assembleia da República, Ministros e seus gabinetes, cerca de 2,4 mil milhões de euros!! - estamos a falar a pagamentos de uma elite, ou seja, aos boys!
E há mais... recomento a leitura do orçamento de 2009 para descobrir os podres... o problema é que ninguém liga nada para isso!
Isto era só para começar. Para que se perceba, na página 83 do dito orçamento, vem lá o custo da dívida pública portuguesa...
Isso só se consegue com uma mudança política profunda e o aproveitar os primeiros tempos do novo governo para tomar as decisões difíceis - com este circo já não vamos lá, porque decidiram que a casmurrice era mais importante para o país do que tomar as decisões correctas.
E se fosses tu a decidir, o que é que decidias? Quais eram as tuas prioridades no curto prazo e objectivos a médio prazo e o que é que fazias para que isso fosse atingido?
Como disse nada disto é fácil, mas penso que qualquer gestor que já fez reestruturações a empresas sabe o que tem que ser feito - iniciar com uma campanha massiva de cost-cutting, despedimentos em larga escala (pagando-se os direitos às pessoas) até equilibrar as contas. Era preferível gastar agora 10 mil milhões de euros a despedir as pessoas e dar-lhes indemnizações para aguentarem durante uns tempos e estancar a hemorragia este ano.
Por exemplo: Os 2 mil milhões de euros )ver OE2009, pp.84)que gastamos com a defesa nacional servem para quê? Estou a falar de 2 mil milhões de euros, na moeda antiga qualquer coisa como 400 milhões de contos!!!!!
Se a Força Aérea e a Marinha até têm alguma razão de ser, (patrulhar as nossas costas, operações de salvamento, etc) o exército (700M€), que é um sorvedouro de dinheiro público, não serve rigorosamente para nada - ter em atenção que o orçamento só do exército é metade do orçamento de toda a polícia (PJ, GNR, PSP, etc - 1,5MM€)e, neste momento, há mais soldados e, principalmente, lugares de comando do que havia quando estávamos em plena guerra colonial!!!Nunca Portugal teve tantos capitães, majores, comandantes, etc etc etc... Eram logo praí uns 500 milhões que se poupava por ano.
Outra medida era baixar os números clausus das câmaras municipais, impedindo-as de contratar. São 2,3 mil milhões de euros, grande parte injustificados com a manifesta falta de competência/produtividade dos tipicos empregados camarários...
Claro que teria que haver cortes nos próprios serviços do Governo. Para que se perceba, o nosso Governo gasta pagar ao seu Presidente, Assembleia da República, Ministros e seus gabinetes, cerca de 2,4 mil milhões de euros!! - estamos a falar a pagamentos de uma elite, ou seja, aos boys!
E há mais... recomento a leitura do orçamento de 2009 para descobrir os podres... o problema é que ninguém liga nada para isso!
Isto era só para começar. Para que se perceba, na página 83 do dito orçamento, vem lá o custo da dívida pública portuguesa...
- Mensagens: 160
- Registado: 13/7/2007 13:18
O que ainda não percebi foi a questão do ouro. Se estamos em momento de crise e a necessitar de fundos porque não vender algum ouro das reservas pois até o preço é favorável e impediasse de pagar um juro tão caro, pois ele vai ter que ser pago com os nosso impostos.
- Mensagens: 44
- Registado: 10/12/2008 19:56
- Localização: No belo Portugal
Por acaso, não me exprimi bem
O direito de fumar foi um exemplo para ilustrar que deve haver liberdade de escolha.
Eu não gosto de locais com fumo, mas o que eu disse é que as pessoas devem ter o direito a ter possibilidade de frequentar esses espaços, se o patrão assim o quiser.
E à porta ficaria o aviso: este é um "clube" de fumadores. Se não desejar este ambiente, favor escolher outro do seu agrado !!
Liberdade para escolher, é o que está em causa, como está na questão do aborto ou do casamento gay.
Abraço
dj

O direito de fumar foi um exemplo para ilustrar que deve haver liberdade de escolha.
Eu não gosto de locais com fumo, mas o que eu disse é que as pessoas devem ter o direito a ter possibilidade de frequentar esses espaços, se o patrão assim o quiser.
E à porta ficaria o aviso: este é um "clube" de fumadores. Se não desejar este ambiente, favor escolher outro do seu agrado !!
Liberdade para escolher, é o que está em causa, como está na questão do aborto ou do casamento gay.
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
djo
Embora concorde com muito do que dizes, esta é contraditória:
e
Como diria o outro a minha liberdade acaba onde começa a do outro... e o fumo não se contém.
Ps - Não tenho nada contra quem fuma... mas que o ambiente dentro de muitos sitios está muito mais respirável, ai isso está.[/code]
Embora concorde com muito do que dizes, esta é contraditória:
fim de leis duras como a lei anti-tabaco nos bares
e
sim à liberdade dos individuos
Como diria o outro a minha liberdade acaba onde começa a do outro... e o fumo não se contém.

Ps - Não tenho nada contra quem fuma... mas que o ambiente dentro de muitos sitios está muito mais respirável, ai isso está.[/code]
- Mensagens: 2125
- Registado: 24/8/2004 10:42
- Localização: Carregado