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Caldeirão da Bolsa

Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por setas » 8/10/2012 21:20

Mentira ? é claro que ele ainda não disse foi uma unica verdade

cito

"Não será preciso cortar salários nem despedir"
A garantia foi dada hoje pelo líder do PSD. Pedro Passos Coelho anunciou que o partido só vai apresentar o programa eleitoral depois de conhecer o quadro de ajuda externa a Portugal.
19:23 Sábado, 30 de abril de 2011



O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou, este sábado, que fez as contas e está em condições de garantir que não será preciso cortar salários nem fazer despedimentos para consolidar as finanças públicas portuguesas.
"Nós calculámos e estimámos e eu posso garantir-vos: Não será necessário em Portugal cortar mais salários nem despedir gente para poder cumprir um programa de saneamento financeiro", afirmou Pedro Passos Coelho, no encerramento do fórum de discussão "Mais Sociedade", no Centro de Congressos de Lisboa.
O PSD quis "vasculhar tudo" para ter contas bem feitas e, "relativamente a tudo aquilo que o Governo não elucidou bem", procurou "estimar", preferindo fazê-lo "por excesso do que por defeito", referiu.
Não será necessário em Portugal cortar mais salários nem despedir gente para poder cumprir um programa de saneamento financeiro, mas temos de ser efectivos a cortar nas gorduras", completou Passos Coelho

Para Passos Coelho, a solução é "austeridade para o Estado" e quem lidera deve dar o exemplo, "porque isso tem um efeito multiplicador muito importante em toda a sociedade", o que só poder ser feito "mudando a liderança em Portugal".
"Eu não sei quantos ministros precisam de carro com motorista, para eles próprios, para os seus secretários de Estado, para os seus adjuntos, para os seus assessores, para os assessores dos seus adjuntos. A verdade é que no dia em que todos eles dispensarem as altas gamas em que andam e tiverem carros mais acessíveis aqueles que estão abaixo deles perceberão que têm de fazer mais sacrifícios", considerou.
"E os que estão abaixo desses, nos institutos públicos, nas fundações públicas, nos serviços do Estado perceberão que se o que está em cima na hierarquia é mais frugal, percebe que não pode andar a gastar o dinheiro do sacrifício dos cidadãos sem ter um assomo de consciência, nesse dia esses também vão gastar menos, vão poupar mais e vão fazer melhor com menos. E é isso que vale na nossa sociedade. Esse é o poder do exemplo", reforçou.
 
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por MPC_finance » 8/10/2012 20:14

richardj Escreveu:encontrei uma coisa engraçada, os BRICS já representam mais de 10% do financiamento do FMI. na verdade representam 11,51%. ora vejam lá em que medida cada pais está a emprestar-nos dinheiro ...

http://www.imf.org/external/np/sec/memdir/members.aspx


Eu coro de vergonha é saber, que o meu país não se sabe governar sozinho. :oops:
 
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por richardj » 8/10/2012 19:55

encontrei uma coisa engraçada, os BRICS já representam mais de 10% do financiamento do FMI. na verdade representam 11,51%. ora vejam lá em que medida cada pais está a emprestar-nos dinheiro ...

http://www.imf.org/external/np/sec/memdir/members.aspx
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Estado vai despedir mais de 40 mil

por dfviegas » 8/10/2012 19:35

Podem começar com os 300 e tal especialistas vindos da JSD a ganharem 3000 e tal euros.


O Estado vai despedir, no próximo ano, pelo menos metade dos funcionários públicos em regime de contrato a prazo. A medida consta da proposta enviada aos sindicatos da Função Pública, que prevê uma nova vaga de cortes

Ministério das Finanças já tinha anunciado que não iria renovar uma grande parte dos contratos a prazo, sem, contudo, avançar pormenores. Agora, sabe-se que a intenção é dispensar pelo menos metade dos contratados a termo.

“Até 31 de Dezembro de 2013, os serviços e organismos das administrações, directa e indirecta do Estado, regionais e autárquicas reduzem, no mínimo, em 50% o número de trabalhadores com contrato de trabalho a termo resolutivo e ou com nomeação transitória existente em 31 de Dezembro de 2012”.

Só no Estado central, existem, segundo os dados oficiais, cerca de 80 mil funcionários a prazo. Isto significa que, pelo menos 40 mil, não verão o seu contrato renovado durante o próximo ano.

Apenas os contratos de trabalho que sejam financiados por fundos europeus escapam a estes despedimentos.
 
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por Blue Epsilon » 8/10/2012 17:55

ul Escreveu:E eu a pensar que o meu escrito :

"sempre pensei que a nossa despesa primária devia estar limitada a 35% do PIB, valor certo para se ser competitivo para o nosso nível de riqueza mais um esforço....."

Feito da ultima vez que aqui passei ia merecer concordância , discordância , algo de concreto e não subjectivo, aquilo que para uns é gordura para outros será formosura.



De certeza que para os privados que possuem contratos de PPP são formosuras!

O que me parece é que "esse tipo de gordura", para o governo está também a transformar-se em formosura.
Antes das eleições era gordura, obviamente.

Engraçado como as coisas se transformam em função dos interesses...
Segue a tendência e não te armes em herói ao tentar contrariá-la.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
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por Opcard » 8/10/2012 17:55

despesa primária,despesa primária .....será chinês


Onelife Escreveu:
ul Escreveu:E eu a pensar que o meu escrito :

"sempre pensei que a nossa despesa primária devia estar limitada a 35% do PIB, valor certo para se ser competitivo para o nosso nível de riqueza mais um esforço....."

Feito da ultima vez que aqui passei ia merecer concordância , discordância , algo de concreto e não subjectivo, aquilo que para uns é gordura para outros será formosura.


Acho que é estéril dizer que 35% é muito ou é pouco. O número, só por si, é uma parte menos relevante... Obviamente que não pode ser exagerado, mas o que interessa é para que serve esse endividamento / custos - onde é utilizado o valor que nos é emprestado / que gastamos
 
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por artista_ » 8/10/2012 17:52

Quico Escreveu:No meu dicionário, mentir é "afirmar aquilo que se sabe ser falso, ou negar o que se sabe ser verdadeiro".


Oh Quico, acreditar que ele não sabia que estava a fazer promessas que sabia que não iria cumprir é no mínimo ingénuo! :roll:

Quico Escreveu:Mas agora, sejamos honestos: que político não é trucidado na máquina mediática actual se disser que não sabe o que poderá fazer? Ou que irá dar o seu melhor dentro das condicionantes que tiver?! :twisted:

A última que vi alguém fazer isso foi, lá está!, trucidado(a) pela propaganda adversária! :roll:
P.S. - Se o povo gosta que lhe contem histórias da carochinha, se calhar a culpa é... do povo! :twisted:


Para mim não o desculpa em absolutamente nada... eu se estivesse no lugar dele, por muito (mas mesmo muito) menos, coraria de vergonha e pediria a demissão. Obviamente que eu não tenho a mínima queda para a política, mas também não podemos aceitar que se chegue tão longe!

Nas últimas eleições as pessoas até já estavam preparadas para os tempos difíceis que ai vinham, ele podia ter sido bem mais sincero do que foi. O problema é que, se o fosse, tinha um problema colossal para resolver, justificar porque é que tinha acabado de chumbar o PEC IV?! :roll:

Ele quis o poder, e tinha duas alternativas, ou esperava que o governo Sócrates caísse, ou precipitava essa queda, sendo que ao fazê-lo não poderia dizer a verdade, restou-lhe mentir, com todos os dentes que tem... acho que pensar que ele não mentiu, que apenas não conhecia bem a situação do país, é fugir à realidade, é ser completamente ingénuo!

Mas, é apenas a minha opinião! :wink:
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por Onelife » 8/10/2012 17:47

ul Escreveu:E eu a pensar que o meu escrito :

"sempre pensei que a nossa despesa primária devia estar limitada a 35% do PIB, valor certo para se ser competitivo para o nosso nível de riqueza mais um esforço....."

Feito da ultima vez que aqui passei ia merecer concordância , discordância , algo de concreto e não subjectivo, aquilo que para uns é gordura para outros será formosura.


Acho que é estéril dizer que 35% é muito ou é pouco. O número, só por si, é uma parte menos relevante... Obviamente que não pode ser exagerado, mas o que interessa é para que serve esse endividamento / custos - onde é utilizado o valor que nos é emprestado / que gastamos
 
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por Opcard » 8/10/2012 17:23

E eu a pensar que o meu escrito :

"sempre pensei que a nossa despesa primária devia estar limitada a 35% do PIB, valor certo para se ser competitivo para o nosso nível de riqueza mais um esforço....."

Feito da ultima vez que aqui passei ia merecer concordância , discordância , algo de concreto e não subjectivo, aquilo que para uns é gordura para outros será formosura.
 
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por tava3 » 8/10/2012 17:12

Essa treta de dizer que não sabiam como estava o país, neste caso concretamente, é mais uma treta como as outras. Porque se havia governo seguinte que sabia como as coisas estavam antes, era este mesmo. É preciso não esquecer que a troika esteve cá a avaliar e, segundo me lembro, ainda não ouvi nenhum dos membros da dita que dissesse que foram enganados, só mesmo estes trapalhões o disseram.
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por Quico » 8/10/2012 16:55

Blue Epsilon Escreveu:Queres dizer que mentir à descarada em campanha eleitoral não faz mal nenhum, pois só se conhece a situação real do país quando se está no governo?

Desculpa lá, mas deve ser a piada do dia...


No meu dicionário, mentir é "afirmar aquilo que se sabe ser falso, ou negar o que se sabe ser verdadeiro".

Como disse o JMHP, "não é necessário ser nenhum perito para saber que os políticos só tem real conhecimento da condição do país depois de eleitos e assumir funções no governo".
Por isso, usar o termo "mentir" é IMHO demagógico.

Agora, é condenável prometer-se o que não se sabe que se pode cumprir? É, e não é pouco! ...e deve-se julgar estritamente por isso.

Mas agora, sejamos honestos: que político não é trucidado na máquina mediática actual se disser que não sabe o que poderá fazer? Ou que irá dar o seu melhor dentro das condicionantes que tiver?! :twisted:

A última que vi alguém fazer isso foi, lá está!, trucidado(a) pela propaganda adversária! :roll:
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por Renegade » 8/10/2012 16:52

Blue Epsilon Escreveu:
JMHP Escreveu:
artista Escreveu:Estás a brincar?! Respondem parcialmente, mas não respondem de todo à parte em que ele disse que não seriam precisos mais cortes, não respondem de todo ao chumbo do PECIV porque a "austeridade tinha limites", não respondem de todo a "cortar o subsídio de Natal é um disparate!", não responde de todo a todas as aldrabices que ele proferiu até ser eleito!

Eu não quis dizer que ele não tem feito cortes nas tais gorduras, mas certamente que a grande maioria dos cortes foram onde ele dizia que não precisava de cortar nada!


Oh artista, eu não quero fazer defesa do PPC ou julgar-te um ingénuo, mas só um idiota pode acreditar em promessas ou discursos eleitorais e mais tarde continuar a julgar um governante com base nesses registos.

PPC foi no mínimo imprudente ou ingénuo quando ainda estava na condição de candidato, pois não é necessário ser nenhum perito para saber que os políticos só tem real conhecimento da condição do país depois de eleitos e assumir funções no governo.

Falar é fácil mas fazer é outra coisa muito diferente. Trata-se de enfrentar a dura realidade dos factos que fazem muitos políticos bem ou mal intencionados anteriormente a engolir "elefantes" que facilmente transforma os políticos em mentirosos.



Queres dizer que mentir à descarada em campanha eleitoral não faz mal nenhum, pois só se conhece a situação real do país quando se está no governo?

Desculpa lá, mas deve ser a piada do dia...


Ora bem, então porque não punir judicialmente quem faz promessas eleitorais que depois não cumpre, como sugeri mais atrás?
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por alexandre7ias » 8/10/2012 16:48

Crédito malparado atingiu novos máximos em agosto
Publicado hoje às 16:28

Edifício do Banco de Portugal
Foto: Arquivo
O crédito malparado atingiu, em agosto, 15,6 mil milhões de euros, batendo máximos tanto nos empréstimos às famílias como às empresas, de acordo com dados divulgados, esta segunda-feira, pelo Banco de Portugal.
O principal problema no crédito malparado está nas empresas, ao ascender a 10.546 milhões de euros em agosto, o valor mais elevado desde que o BdP disponibiliza dados (1997).

Face ao total de crédito concedido às empresas em agosto (108.515 milhões de euros), o malparado representa 9,81% do total.

O valor do malparado nas empresas significa mais 55% do que os 6.879 milhões registados no final do ano e mais 64% do que no mesmo mês de 2011.

Nos empréstimos aos particulares a cobrança duvidosa fixou-se nos 4.977 milhões de euros, mais 6,48% do que o registado no início do ano e mais 10,18% face ao mesmo mês do ano passado.

O malparado nos particulares representa 3,66% dos 136.017 milhões de 'stock' de crédito em agosto.

Por destinos de crédito, na Habitação o malparado subiu para 2.186 milhões em agosto, no Consumo para 1.567 milhões e nos empréstimos para Outros Fins 1.224 milhões.

Apesar de a cobrança duvidosa ser maior, em valores absolutos, nos empréstimos à habitação, este representa apenas 1,96% do total concedido para este fim.

Os empréstimos destinados ao consumo são os mais penalizados no malparado, com 11,40 por cento, seguido de Outros Fins com 10,88%.

No total, o crédito malparado ascendeu em agosto a 15,6 mil milhões de euros.
.

Imaginem para o ano! Esta na hora dos bancos emprestarem a quem deve como faz a Tróika, só assim as pessoas e empresas vão pagar.
O Sol brilha todos os dias, os humanos é que não!
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por artista_ » 8/10/2012 16:46

JMHP Escreveu:
artista Escreveu:Estás a brincar?! Respondem parcialmente, mas não respondem de todo à parte em que ele disse que não seriam precisos mais cortes, não respondem de todo ao chumbo do PECIV porque a "austeridade tinha limites", não respondem de todo a "cortar o subsídio de Natal é um disparate!", não responde de todo a todas as aldrabices que ele proferiu até ser eleito!

Eu não quis dizer que ele não tem feito cortes nas tais gorduras, mas certamente que a grande maioria dos cortes foram onde ele dizia que não precisava de cortar nada!


Oh artista, eu não quero fazer defesa do PPC ou julgar-te um ingénuo, mas só um idiota pode acreditar em promessas ou discursos eleitorais e mais tarde continuar a julgar um governante com base nesses registos.

PPC foi no mínimo imprudente ou ingénuo quando ainda estava na condição de candidato, pois não é necessário ser nenhum perito para saber que os políticos só tem real conhecimento da condição do país depois de eleitos e assumir funções no governo.

Falar é fácil mas fazer é outra coisa muito diferente. Trata-se de enfrentar a dura realidade dos factos que fazem muitos políticos bem ou mal intencionados anteriormente a engolir "elefantes" que facilmente transforma os políticos em mentirosos.


Se tivesses lido com atenção o que escrevi já sabias que eu não acreditava que ele cumprisse, também por isso não votei nele... agora falares disso como se fosse algo normal ou aceitável, vai lá vai, como diz o Blue Epsilon, só pode ser a piada do dia!

O que tu estás a dizer é tão ridículo que, se fosse válido, quem não está no governo poderia prometer tudo o que quisesse... e ainda muito pior, se não conhece o estado do país, não poderia ter deixado de aprovar o PEC IV que colocou o país numa situação insustentável!

Eu até acho que ele fez um favor ao país ao mandar o Sócrates para a rua, mas se, como tu defendes, ele não sabia como o país estava, então devia deixar ter ficado o outro!
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por Blue Epsilon » 8/10/2012 16:40

JMHP Escreveu:
artista Escreveu:Estás a brincar?! Respondem parcialmente, mas não respondem de todo à parte em que ele disse que não seriam precisos mais cortes, não respondem de todo ao chumbo do PECIV porque a "austeridade tinha limites", não respondem de todo a "cortar o subsídio de Natal é um disparate!", não responde de todo a todas as aldrabices que ele proferiu até ser eleito!

Eu não quis dizer que ele não tem feito cortes nas tais gorduras, mas certamente que a grande maioria dos cortes foram onde ele dizia que não precisava de cortar nada!


Oh artista, eu não quero fazer defesa do PPC ou julgar-te um ingénuo, mas só um idiota pode acreditar em promessas ou discursos eleitorais e mais tarde continuar a julgar um governante com base nesses registos.

PPC foi no mínimo imprudente ou ingénuo quando ainda estava na condição de candidato, pois não é necessário ser nenhum perito para saber que os políticos só tem real conhecimento da condição do país depois de eleitos e assumir funções no governo.

Falar é fácil mas fazer é outra coisa muito diferente. Trata-se de enfrentar a dura realidade dos factos que fazem muitos políticos bem ou mal intencionados anteriormente a engolir "elefantes" que facilmente transforma os políticos em mentirosos.



Queres dizer que mentir à descarada em campanha eleitoral não faz mal nenhum, pois só se conhece a situação real do país quando se está no governo?

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por JMHP » 8/10/2012 16:36

artista Escreveu:Estás a brincar?! Respondem parcialmente, mas não respondem de todo à parte em que ele disse que não seriam precisos mais cortes, não respondem de todo ao chumbo do PECIV porque a "austeridade tinha limites", não respondem de todo a "cortar o subsídio de Natal é um disparate!", não responde de todo a todas as aldrabices que ele proferiu até ser eleito!

Eu não quis dizer que ele não tem feito cortes nas tais gorduras, mas certamente que a grande maioria dos cortes foram onde ele dizia que não precisava de cortar nada!


Oh artista, eu não quero fazer defesa do PPC ou julgar-te um ingénuo, mas só um idiota pode acreditar em promessas ou discursos eleitorais e mais tarde continuar a julgar um governante com base nesses registos.

PPC foi no mínimo imprudente ou ingénuo quando ainda estava na condição de candidato, pois não é necessário ser nenhum perito para saber que os políticos só tem real conhecimento da condição do país depois de eleitos e assumir funções no governo.

Falar é fácil mas fazer é outra coisa muito diferente. Trata-se de enfrentar a dura realidade dos factos que fazem muitos políticos bem ou mal intencionados anteriormente a engolir "elefantes" que facilmente transforma os políticos em mentirosos.
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por artista_ » 8/10/2012 16:19

JMHP Escreveu:
artista Escreveu:Onde é que estão os cortes estruturais?! Onde é que estão os cortes brutais que eram capazes de cortar nas "gorduras" do estado?! :roll:


Creio que os posts recentes do Ul e do Krupper respondem à tua questão...


Estás a brincar?! Respondem parcialmente, mas não respondem de todo à parte em que ele disse que não seriam precisos mais cortes, não respondem de todo ao chumbo do PECIV porque a "austeridade tinha limites", não respondem de todo a "cortar o subsídio de Natal é um disparate!", não responde de todo a todas as aldrabices que ele proferiu até ser eleito!

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por Krupper » 8/10/2012 16:18

Renegade Escreveu:
[b]Basta pensarmos que, dos quase 74 mil milhões de euros que o Estado gastou em 2010 (sem juros nem investimento), mais de 80 por cento foram para pagar os salários dos funcionários e as pensões sociais.


Ó que caraças (para não dizer uma asneira). Então são 20% ou 80%?? Quem escreveu isto? Foi o Borges? Em que ficamos?


Essa é uma boa questão. Já ouvi pessoas a dizer que o estado gastava apenas 20% com salários e pensões, outras fontes a dizer que gastava cerca de 50% e outras ainda que falam de 75 a 80% de gastos com salários e pensões. Afinal alguém tem uma fonte fidedigna com o total gasto em % do orçamento para salários e pensões? No orçamento de estado a divisão é sempre feita por ministério ou área funcional não discrimando quanto do total vai para salários...
 
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por JMHP » 8/10/2012 16:06

artista Escreveu:Onde é que estão os cortes estruturais?! Onde é que estão os cortes brutais que eram capazes de cortar nas "gorduras" do estado?! :roll:


Creio que os posts recentes do Ul e do Krupper respondem à tua questão...

Do post do Krupper apenas destaco uma parte que coincide exactamente com o meu pensamento sobre o pais que temos e ajudamos directa ou indirectamente para chegar aos dias de hoje na bancarrota:

Todos estes números são públicos, mas mesmo assim há quem insista em ignorá-los e, sobretudo, quem continue a negar o essencial. Isto é, que os níveis de despesa públicos atingidos em 2009 e 2010 – mais de 88 mil milhões de euros – não só eram incomportáveis para uma economia como a nossa, como só foram possíveis por décadas de políticas erradas, muito populismo e uma enorme falta de coragem.

Em Portugal, ganharam-se muitas eleições a aumentar desmesuradamente os funcionários públicos – ganhou-as Cavaco, ganhou-as Guterres, ganhou-as Sócrates. Poucos na altura se incomodaram com isso, quase todos os “senadores” que hoje saltitam de estúdio de televisão em estúdio de televisão colaboraram activamente com isso.

Em Portugal, vamos quase em quatro décadas sem alterar devidamente a lei das rendas, por endémica falta de coragem política, e isso contribuiu muito para distorcer as prioridades do sistema financeiro, que se especializou numa actividade não produtiva – o crédito à habitação – e nunca financiou devidamente a economia. Quantos “senadores” não foram cúmplices desta inacção?

Em Portugal, nunca nenhum governante deixou de sonhar ser uma espécie de Fontes Pereira de Melo moderno, espalhando auto-estradas ou semeando rotundas, criando dívida directa ou dívida através de PPP, assim contribuindo para que, só em 2007, cerca de 70 por cento do crédito bancário total concedido a empresas e a particulares fossem destinados ao cluster da construção civil e imobiliário. Não surpreende que, com estes comportamentos e distorções, a dívida tenha crescido e a economia estagnado.

Em Portugal, os governantes sempre gostaram de subsidiar as empresas, e estas de ser subsidiadas, e, em Portugal, são raros os “senadores” que não tiveram sinecuras em alguma das grandes empresas do regime, ou em alguma das instituições públicas ou semipúblicas onde os salários não estão limitados pelo desagradável tecto imposto aos ministros.

É por todas estas e muitas outras que tenho cada vez menos tolerância para os conselhos de sapiência de “senadores” que no passado criaram rendas e hoje dizem que temos de acabar com elas; que querem cortar nas despesas públicas mas não só nunca o fizeram como, nalguns casos, beneficiam de pensões superiores a 10 mil euros mensais; que foram incapazes de fazer reformas decentes, do arrendamento à lei do trabalho, e agora continuam a criticar as reformas; que inventaram e encheram o país de PPP mas agora estão muito preocupados com a corrupção; que pedem cortes na despesa mas só sabem referir as viagens e as ajudas de custo.

Portugal não chegou onde chegou por ser uma barca que navegou sem piloto: houve pilotos, houve responsáveis, houve muita gente que contribuiu, por acção ou omissão, para chegarmos aos intoleráveis 88 mil milhões de despesa pública (e 7,5 mil milhões de despesas anuais com os juros da dívida).

Muita dessa gente tem hoje cabelos brancos e continua a achar que devia estar no Governo, como se esse fosse um qualquer direito divino que lhe assistisse. Até o vai dizer a programas de televisão.
Editado pela última vez por JMHP em 8/10/2012 16:21, num total de 2 vezes.
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por Renegade » 8/10/2012 15:59

[b]Basta pensarmos que, dos quase 74 mil milhões de euros que o Estado gastou em 2010 (sem juros nem investimento), mais de 80 por cento foram para pagar os salários dos funcionários e as pensões sociais.


Ó que caraças (para não dizer uma asneira). Então são 20% ou 80%?? Quem escreveu isto? Foi o Borges? Em que ficamos?
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por Krupper » 8/10/2012 15:45

A propósito das gorduras do estado...

E se trocássemos umas ideias sobre cortes nas despesas do Estado?
Hoje, no Público, defendi que temos de ser sérios: quando falamos de cortar as despesas do Estado falamos de milhares de milhões de euros, pelo que invocar apenas as “gorduras” é demagogia hoje como foi demagogia no passado:
Portugal gosta de viver de ilusões. Quem ler os jornais ou vir as televisões, descobrirá que tudo se vai resolver neste rectângulo à beira-mar plantado no dia em que se cortar nas despesas do Estado. Dos mais sisudos “senadores” aos mais azougados repórteres, passando por atarantados deputados, tudo se resolve com um Estado mais pequeno. Ou seja, parece existir em Portugal um enorme consenso “neoliberal”.
Nada mais enganador. Primeiro, porque já se está a cortar imenso na despesa do Estado mas isso não tem chegado. Depois porque a esmagadora maioria dos que exigem cortes discordam de todo e qualquer um dos cortes em concreto.
Na semana passada, o presidente do BPI, Fernando Ulrich, surpreendeu muita gente ao declarar que devia ser motivo de orgulho para Portugal “que a despesa primária, sem juros, e sem medidas extraordinárias, tenha passado de 83,5 mil milhões de euros em 2010, para pouco mais de 70 mil milhões de euros” em 2012. O banqueiro citou aqueles números para responder ao Financial Times, mas, na verdade, estava a dirigir-se à cacofonia que parece ocupar todo o nosso espaço público. Sem surpresa, a generalidade dos órgãos de informação dedicou-lhe uma breve nota de rodapé: convém não estragar a narrativa estabelecida.
No entanto, estamos a falar de números impressionantes. O corte na despesa pública, sem juros da dívida, foi de 13,5 mil milhões de euros em dois anos. Desses, 5,7 mil milhões foram em despesas de investimento e o restante, 7,8 mil milhões, foi na chamada despesa corrente primária. 7,8 mil milhões é quase quatro vezes o valor do corte dos dois subsídios aos funcionários públicos. 7,8 mil milhões é também mais do que todos os juros que vamos pagar este ano (7,5 mil milhões) e é quase tanto quanto o que se gastou em educação em 2011 (8,2 mil milhões).
Muitos destes cortes afectaram já a vida dos portugueses. O corte no investimento, por exemplo, levou à paragem de muitas obras públicas – e ainda bem, digo eu -, e isso está a ter importantes consequências nesse sector da economia. Mas não só. Vejamos também o que aconteceu entre 2011 e 2012 nos principais ministérios comparando a execução orçamental até Agosto. O Ministério da Defesa cortou mais de 200 milhões de euros – a consequência vimo-la na manifestação de sábado passado, com as associações de militares a marcharem ao lado da CGTP. O Ministério da Saúde gastou menos 500 milhões de euros, apesar de ter pago dívidas em atraso – mas todos sabemos como a redução de custos neste sector tem gerado protestos e manifestações. E o Ministério da Educação já tinha conseguido cortar, nesses oito meses, 750 milhões de euros. Até os encargos líquidos do Estado com as PPP caíram 52 por cento no primeiro semestre, uma poupança de 586 milhões de euros.
É claro que, para conseguir estes cortes, foi necessário reduzir os salários dos funcionários públicos, fechar serviços de saúde que eram redundantes e escolas com poucos alunos, tal como dispensar professores que ficaram sem turmas para dar aulas, bloquear as progressões nas carreiras, acabar com os subsídios às empresas, tudo medidas que afectaram corporações específicas e suscitaram a habitual onda de críticas contra os “cortes cegos”. Mais: sempre que se anuncia alguma racionalização, mesmo que tímida, mesmo que mal feita e insuficiente, como a que foi anunciada para as fundações, salta logo um coro de protestos a justificar o carácter indispensável do respectivo gasto público.
Mesmo assim, estamos longe dos objectivos. Este ano estão a ser cortados mais de quatro mil milhões de euros na despesa corrente primária, para o ano o ministro das Finanças já anunciou que será necessário cortar outros quatro mil milhões. Se alguém souber como se cortam sete mil milhões em vez de quatro, que avance: assim evitaremos o assalto fiscal via IRS.
Portugal tem vivido na ilusão de que todos estes cortes ainda não ocorreram e que, portanto, basta realizá-los para resolvermos os nossos problemas. E também na ilusão – que, de resto, foi alimentada pela actual maioria durante a última campanha eleitoral – de que tudo se pode fazer tocando apenas nas gorduras do Estado, nas PPP ou nas fundações. Não era verdade e não é verdade, pois tudo o que se fizer nessa área, sendo muitíssimo importante (até por razões políticas), pesa relativamente pouco quando olhamos para os grandes números. Basta pensarmos que, dos quase 74 mil milhões de euros que o Estado gastou em 2010 (sem juros nem investimento), mais de 80 por cento foram para pagar os salários dos funcionários e as pensões sociais.
Todos estes números são públicos, mas mesmo assim há quem insista em ignorá-los e, sobretudo, quem continue a negar o essencial. Isto é, que os níveis de despesa públicos atingidos em 2009 e 2010 – mais de 88 mil milhões de euros – não só eram incomportáveis para uma economia como a nossa, como só foram possíveis por décadas de políticas erradas, muito populismo e uma enorme falta de coragem.
Em Portugal, ganharam-se muitas eleições a aumentar desmesuradamente os funcionários públicos – ganhou-as Cavaco, ganhou-as Guterres, ganhou-as Sócrates. Poucos na altura se incomodaram com isso, quase todos os “senadores” que hoje saltitam de estúdio de televisão em estúdio de televisão colaboraram activamente com isso.
Em Portugal, vamos quase em quatro décadas sem alterar devidamente a lei das rendas, por endémica falta de coragem política, e isso contribuiu muito para distorcer as prioridades do sistema financeiro, que se especializou numa actividade não produtiva – o crédito à habitação – e nunca financiou devidamente a economia. Quantos “senadores” não foram cúmplices desta inacção?
Em Portugal, nunca nenhum governante deixou de sonhar ser uma espécie de Fontes Pereira de Melo moderno, espalhando auto-estradas ou semeando rotundas, criando dívida directa ou dívida através de PPP, assim contribuindo para que, só em 2007, cerca de 70 por cento do crédito bancário total concedido a empresas e a particulares fossem destinados ao cluster da construção civil e imobiliário. Não surpreende que, com estes comportamentos e distorções, a dívida tenha crescido e a economia estagnado.
Em Portugal, os governantes sempre gostaram de subsidiar as empresas, e estas de ser subsidiadas, e, em Portugal, são raros os “senadores” que não tiveram sinecuras em alguma das grandes empresas do regime, ou em alguma das instituições públicas ou semipúblicas onde os salários não estão limitados pelo desagradável tecto imposto aos ministros.
É por todas estas e muitas outras que tenho cada vez menos tolerância para os conselhos de sapiência de “senadores” que no passado criaram rendas e hoje dizem que temos de acabar com elas; que querem cortar nas despesas públicas mas não só nunca o fizeram como, nalguns casos, beneficiam de pensões superiores a 10 mil euros mensais; que foram incapazes de fazer reformas decentes, do arrendamento à lei do trabalho, e agora continuam a criticar as reformas; que inventaram e encheram o país de PPP mas agora estão muito preocupados com a corrupção; que pedem cortes na despesa mas só sabem referir as viagens e as ajudas de custo.
Portugal não chegou onde chegou por ser uma barca que navegou sem piloto: houve pilotos, houve responsáveis, houve muita gente que contribuiu, por acção ou omissão, para chegarmos aos intoleráveis 88 mil milhões de despesa pública (e 7,5 mil milhões de despesas anuais com os juros da dívida). Muita dessa gente tem hoje cabelos brancos e continua a achar que devia estar no Governo, como se esse fosse um qualquer direito divino que lhe assistisse. Até o vai dizer a programas de televisão.
Mas para pior já basta assim. Para esbulho fiscal já chega o anunciado, não precisamos ainda de mais impostos para pagar ainda menos cortes nas despesas. Por isso só desejo que a providência nos livre de quem nos trouxe até aqui e nem isso é capaz de admitir.


in: http://blasfemias.net/2012/10/05/e-se-t ... do-estado/
 
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por Opcard » 8/10/2012 15:41

Não estou por ninguém , sempre pensei que a nossa despesa primária devia estar limitada a 35% do PIB, valor certo para se ser competitivo para o nosso nível de riqueza mais um esforço.....

Isto vinha no "Publico" de JMF,


".....Portugal gosta de viver de ilusões. Quem ler os jornais ou vir as televisões, descobrirá que tudo se vai resolver neste rectângulo à beira-mar plantado no dia em que se cortar nas despesas do Estado. Dos mais sisudos "senadores" aos mais azougados repórteres, passando por atarantados deputados, tudo se resolve com um Estado mais pequeno. Ou seja, parece existir em Portugal um enorme consenso "neoliberal".

Nada mais enganador. Primeiro, porque já se está a cortar imenso na despesa do Estado mas isso não tem chegado. Depois porque a esmagadora maioria dos que exigem cortes discordam de todo e qualquer um dos cortes em concreto.

Na semana passada, o presidente do BPI, Fernando Ulrich, surpreendeu muita gente ao declarar que devia ser motivo de orgulho para Portugal "que a despesa primária, sem juros, e sem medidas extraordinárias, tenha passado de 83,5 mil milhões de euros em 2010, para pouco mais de 70 mil milhões de euros" em 2012. O banqueiro citou aqueles números para responder ao Financial Times, mas, na verdade, estava a dirigir-se à cacofonia que parece ocupar todo o nosso espaço público. Sem surpresa, a generalidade dos órgãos de informação dedicou-lhe uma breve nota de rodapé: convém não estragar a narrativa estabelecida.

No entanto, estamos a falar de números impressionantes. O corte na despesa pública, sem juros da dívida, foi de 13,5 mil milhões de euros em dois anos. Desses, 5,7 mil milhões foram em despesas de investimento e o restante, 7,8 mil milhões, foi na chamada despesa corrente primária. 7,8 mil milhões é quase quatro vezes o valor do corte dos dois subsídios aos funcionários públicos. 7,8 mil milhões é também mais do que todos os juros que vamos pagar este ano (7,5 mil milhões) e é quase tanto quanto o que se gastou em educação em 2011 (8,2 mil milhões)......"
 
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por artista_ » 8/10/2012 15:23

Um curioso... Escreveu:
artista Escreveu:Onde é que estão os cortes estruturais?! Onde é que estão os cortes brutais que eram capazes de cortar nas "gorduras" do estado?! :roll:


Claro que cortaram! Começaram pelos professores contratados :mrgreen: (estou a brincar Artista, não leves a mal)


Pois, é que não tenhas dúvidas que foi mesmo por aí que começaram, e de que maneira... mas, quando lá estava o PS, eles diziam que não era preciso cortar nada, porque havia muitas "gorduras" no estado para cortar!

Obviamente que eu sou um tipo minimamente informado e já sabia que o gajo estava a mentir. Mas isso não invalida que lhe cobre a mentira, e o pior, é que ele prometeu fazer X e não fazer Y, e está a fazer Y e a não fazer X, se ao menos fizesse os dois...

Não levo nada a mal a brincadeira, desde que não seja mal intencionada... até eu já brinco com a situação! :mrgreen: Há coisas mais importantes na vida!
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por Um curioso... » 8/10/2012 15:15

artista Escreveu:Onde é que estão os cortes estruturais?! Onde é que estão os cortes brutais que eram capazes de cortar nas "gorduras" do estado?! :roll:


Claro que cortaram! Começaram pelos professores contratados :mrgreen: (estou a brincar Artista, não leves a mal)
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por Renegade » 8/10/2012 15:08

artista Escreveu:A questão não é o aumento de impostos, a questão é ele ter prometido algo completamente diferente. Já o disse aqui, tendo em conta tudo o que já fez, olhando para trás, foi completamente ridículo, eleitoralista, parvo mesmo, o ter vindo pedir desculpas aos portugueses por ter criado condições para a aprovação do PEC III, e é ainda mais ridículo que tenha chumbado o PEC IV, segundo ele "porque os portugueses não aguentam mais austeridade"! :shock: :shock: :shock: :roll: :roll: :roll:


Eu acho que a maior e mais importante medida a entrar em debate na assembleia, via petição por ex., era julgar criminalmente os candidatos se durante as campanhas prometerem algo que depois não cumpram. Assim as pessoas não se achavam enganadas, porque é muito fácil prometer mundos e fundos para depois lá chegar através da confiança que as pessoas depositaram no candidato e depois fazer o oposto.

Falsas promessas = cadeia
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