OT-Isabel Jonet e o Banco Alimentar
MarcoAntonio Escreveu:
Nem no segundo, pelos padrões que me regem e que são estes: eu não tenho qualquer autoridade moral sobre o que os outros fazem desde que os riscos envolvidos só (ou enquanto) os afectem a eles apenas.
Por principio concordo.
MarcoAntonio Escreveu:Qual é a autoridade moral para criticares o segundo ao certo. Objectivamente, qual é o teu critério para definires a superioridade moral que aqui deixas implícito existir no segundo caso?
Eu não critico o segundo, apenas referi que no primeiro não há autoridade moral para fazer qualquer critica porque não há duvidas que só ao próprio diz respeito, ao segundo caso aplico o principio desde que afecte só o próprio.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
mais_um Escreveu:Discordo, eu utilizar 1000€ do meu património e ir jogar para o casino não é a mesma coisa do que eu ir ao banco pedir 1000€ para jogar no casino.
No primeiro caso é algo que ninguém tem superioridade moral para criticar o que quer que seja.
Nem no segundo, pelos padrões que me regem e que são estes: eu não tenho qualquer autoridade moral sobre o que os outros fazem desde que os riscos envolvidos só (ou enquanto) os afectem a eles apenas.
Qual é a autoridade moral para criticares o segundo ao certo. Objectivamente, qual é o teu critério para definires a superioridade moral que aqui deixas implícito existir no segundo caso?
Poderás enumerar critérios subjectivos mas para critérios subjectivos também eu posso enumera-los para criticar o primeiro caso, perfeitamente e sem grande esforço.
Realmente não há diferença, o que podem existir é diferentes critérios ou referenciais morais (subjectivos!) e diferentes formas (subjectivas ou passíveis de discussão) de encarar a forma como os recursos existentes são utilizados, o que naturalmente é aplicável a ambos os casos.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Alunos carenciados em Castelo Branco já levam sobras da cantina para casa
Reportagem de Maria João Costa
Director de uma das escolas da cidade explica que têm sido servidos "pequenos-almoços acrescidos" na cantina, porque, "infelizmente, sabemos que a única refeição que têm por vezes é a da cantina da escola".
26-10-2012 11:39 por Maria João Costa
O número de alunos carenciados na escola secundária Amato Lusitano, em Castelo Branco, aumentou em 50%. Além do pequeno-almoço e almoço, muitos levam para casa as sobras. O director da instituição diz que a escola está atenta à crise, que não pede licença para entrar.
“Posso dizer que, nos últimos tempos, o número de alunos carenciados aumentou 50%. Isto quer dizer que temos mais de 40% dos alunos na escola com necessidades e apoiados pela acção social escolar”, lamenta o director da secundária Amato Lusitano, João Belém.
O desemprego que afecta o concelho de Castelo Branco e a situação crítica de muitas famílias passaram a ser uma preocupação para o director da escola. "Em termos de refeições na cantina, aumentámos a 100% e temos de estar continuamente a controlá-los, porque chegamos a ter miúdos que chegam ao meio-dia sem ter tomado o pequeno-almoço", conta à Renascença João Belém.
Embora não seja essa a "obrigação institucional" da escola, o director explica que têm sido servidos "pequenos-almoços acrescidos" na cantina, porque, "infelizmente, sabemos que a única refeição que têm por vezes é a da cantina da escola".
"Às vezes, tentamos dar algum suplemento e alguns até, se têm dificuldades, podem levar para casa algumas sobras”, explica João Belém.
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.as ... &did=82789
Parece-me que o problema será o desemprego e não a Madonna... mas cada um acredita no que quer.
As pessoas que ficam desempregadas e não encontram emprego vão gastando as poupanças (quando tem) e quando as poupanças acabam, chega a miséria, esta é a realidade.
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Fresquinha, fresquinha...
Miséria? Em Portugal não! isso é só má língua....
Epá, é o que dá a malta gastar dinheiro nos concertos da Madona e similares..
Miséria? Em Portugal não! isso é só má língua....
Há 11 mil alunos em Portugal que têm carências alimentares
Apoio alimentar estendido a famílias de alunos carenciados
Famílias dos estudantes carenciados vão passar a receber apoio do Banco Alimentar Contra a Fome.
08-11-2012 18:49 por Fátima Casanova com Lusa
O secretário de Estado da Administração Escolar afirmou que há quase 11 mil alunos com carências alimentares em Portugal, sendo que cerca de metade já come pequeno-almoço na escola. Ainda esta semana, as famílias desses alunos vão começar a receber o apoio do Banco Alimentar Contra a Fome.
O anúncio foi feito no Parlamento por João Casanova de Almeida. O secretário de Estado diz que já beneficiam de pequeno-almoço gratuito 5.547 alunos, o que corresponde a 51% de todos os alunos inscritos num programa que assegura a primeira refeição do dia.
Agora, as famílias desses alunos também passam a receber apoio alimentar. "Em colaboração com a sociedade civil, ainda esta semana irão receber no Banco Alimentar Contra a Fome, por concelho e por escola, o número de alunos que estão envolvidos nestes procedimentos, para que também as famílias possam ser apoiadas", precisou João Casanova de Almeida.
O programa de pequenos-almoços na escola arrancou em Maio como projecto-piloto em 120 escolas, abrangendo mais de 10 mil alunos e foi alargado no início do ano lectivo 2012/2013 à generalidade das escolas que demonstraram ter alunos com necessidades.
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.as ... &did=84470
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Olá de novo
Sabem que mais? Tenho a ligeira sensação de que serei dos mais velhos por aqui. No 25 de Abril, vivendo os meus pais bem, um saneamento a quem sempre esteve ao lado dos seus trabalhadores (o meu pai) e mais um conjunto de barbaridades, feitas por portugueses desinformados que procuravam no facilitismo a solução para tudo, deram cabo de uma família que, feliz ou infelizmente, emigrou. Depois disso e de terem destruído as empresas do meu pai chamaram-no de novo para as recompor porque tinham destruído os seus próprios sustentos e também as suas próprias famílias. Tarde demais e a velhice e a coragem do meu pai não chegaram para tanto...Nunca foi salazarento nem coisa que se pareça. E teve que procurar lá fora o que lhe roubaram aqui dentro. Literalmente: roubaram.
Por mais que me venham esses tempos difíceis à cabeça, e são muitas as vezes pois não posso esquecê-los, a verdade é que poucos saberão o que é viver mal. Eu já o soube, com uma mão à frente e outra atrás e num país que não é o meu, o nosso. Acreditem - e se houver por aqui emigrantes sabem-no - que não é nada fácil.
Depressa aprendi a sobreviver, a desembrulhar-me, a trabalhar e a estudar, a fazer pela vida e da forma mais dura. Não obstante, chego à idade que tenho sem dar nada como adquirido.
Sei, porque a vida já me explicou no passado e por comparação, que os últimos 10 anos foram de facilidade a mais para um país sem quaisquer condições de ter essa facilidade (facilitismo, diria eu). Agora, dizer as verdades e ser frontal dói e magoa. Claro. Também eu, professor numa universidade pública e no topo da carreira (sem ajudas nos concursos nem padrinhos nem coisíssima nenhuma que não trabalho, trabalho e trabalho), que estudei, lutei até não poder mais, trabalhei como um moiro sou confrontado com um salário a 2/3 e vou tê-lo a metade. Com os filhos que tenho não como bifes todos os dias mas essa é a praxis de uma família normal em Portugal. Ou devia ser. Sempre procurei poupar o mais que pude e nunca assumir dividas. Agora não posso poupar porque não consigo. E o dinheiro mal chega até ao dia 20 de cada mês...
Parcas economias e vida espartana e sempre foi assim. Desde que me conheço. Ficava de facto estupefacto com o dinheiro fácil que se ostentava por tudo e por nada. A esses, a vida ensinará pela dor. Infelizmente. Ou não ensinará porque há sempre gente para tudo e para dar a volta a tudo viver bem até ao fim. Mas em toda a história do homem, do que conheço, não foram esses que por lá pontuam. Desses não se fala. Fala-se de quem deu e voltou a dar o corpo às balas. Mesmo que incógnito, do povo que sofre ou sofreu. Esse ficará para a história se a quiser fazer da melhor forma.
Há uma coisa, porém, de que tenho cada vez mais a certeza e apenas para finalizar: desunidos não iremos a lado nenhum. Este país voltará a erguer-se quando soubermos para onde queremos ir, quando dermos as mãos, quando conhecermos a nossa dura realidade e a enfrentarmos com trabalho, verdade, frontalidade e coragem (e a Isabel Jonet teve coragem para dizer o que disse).
Afinal de contas, problemas todos temos e este é mais um. Grande, mas mais um. Quem não teve problemas sérios na vida não chegou a saborear o verdadeiro sabor da vida.
No outro dia, na televisão, davam uma reportagem sobre a tempestade em Nova York e entrevistavam um americano que me parecia ter mais ou menos a minha idade. Perguntavam-lhe: está despedaçado e ficou sem nada, certo? Como irá viver a sua vida daqui para a frente sendo que já não é novo? E ele disse simplesmente, com um sorriso: engana-se, tenho a minha vida. E a vida é o mais importante. Tudo o resto é acessório. Umas vezes tem-se, outras não.
Falando português: é a vida. Ou uma lição de vida.
Um bem haja a todos,
VIXIUM
Sabem que mais? Tenho a ligeira sensação de que serei dos mais velhos por aqui. No 25 de Abril, vivendo os meus pais bem, um saneamento a quem sempre esteve ao lado dos seus trabalhadores (o meu pai) e mais um conjunto de barbaridades, feitas por portugueses desinformados que procuravam no facilitismo a solução para tudo, deram cabo de uma família que, feliz ou infelizmente, emigrou. Depois disso e de terem destruído as empresas do meu pai chamaram-no de novo para as recompor porque tinham destruído os seus próprios sustentos e também as suas próprias famílias. Tarde demais e a velhice e a coragem do meu pai não chegaram para tanto...Nunca foi salazarento nem coisa que se pareça. E teve que procurar lá fora o que lhe roubaram aqui dentro. Literalmente: roubaram.
Por mais que me venham esses tempos difíceis à cabeça, e são muitas as vezes pois não posso esquecê-los, a verdade é que poucos saberão o que é viver mal. Eu já o soube, com uma mão à frente e outra atrás e num país que não é o meu, o nosso. Acreditem - e se houver por aqui emigrantes sabem-no - que não é nada fácil.
Depressa aprendi a sobreviver, a desembrulhar-me, a trabalhar e a estudar, a fazer pela vida e da forma mais dura. Não obstante, chego à idade que tenho sem dar nada como adquirido.
Sei, porque a vida já me explicou no passado e por comparação, que os últimos 10 anos foram de facilidade a mais para um país sem quaisquer condições de ter essa facilidade (facilitismo, diria eu). Agora, dizer as verdades e ser frontal dói e magoa. Claro. Também eu, professor numa universidade pública e no topo da carreira (sem ajudas nos concursos nem padrinhos nem coisíssima nenhuma que não trabalho, trabalho e trabalho), que estudei, lutei até não poder mais, trabalhei como um moiro sou confrontado com um salário a 2/3 e vou tê-lo a metade. Com os filhos que tenho não como bifes todos os dias mas essa é a praxis de uma família normal em Portugal. Ou devia ser. Sempre procurei poupar o mais que pude e nunca assumir dividas. Agora não posso poupar porque não consigo. E o dinheiro mal chega até ao dia 20 de cada mês...
Parcas economias e vida espartana e sempre foi assim. Desde que me conheço. Ficava de facto estupefacto com o dinheiro fácil que se ostentava por tudo e por nada. A esses, a vida ensinará pela dor. Infelizmente. Ou não ensinará porque há sempre gente para tudo e para dar a volta a tudo viver bem até ao fim. Mas em toda a história do homem, do que conheço, não foram esses que por lá pontuam. Desses não se fala. Fala-se de quem deu e voltou a dar o corpo às balas. Mesmo que incógnito, do povo que sofre ou sofreu. Esse ficará para a história se a quiser fazer da melhor forma.
Há uma coisa, porém, de que tenho cada vez mais a certeza e apenas para finalizar: desunidos não iremos a lado nenhum. Este país voltará a erguer-se quando soubermos para onde queremos ir, quando dermos as mãos, quando conhecermos a nossa dura realidade e a enfrentarmos com trabalho, verdade, frontalidade e coragem (e a Isabel Jonet teve coragem para dizer o que disse).
Afinal de contas, problemas todos temos e este é mais um. Grande, mas mais um. Quem não teve problemas sérios na vida não chegou a saborear o verdadeiro sabor da vida.
No outro dia, na televisão, davam uma reportagem sobre a tempestade em Nova York e entrevistavam um americano que me parecia ter mais ou menos a minha idade. Perguntavam-lhe: está despedaçado e ficou sem nada, certo? Como irá viver a sua vida daqui para a frente sendo que já não é novo? E ele disse simplesmente, com um sorriso: engana-se, tenho a minha vida. E a vida é o mais importante. Tudo o resto é acessório. Umas vezes tem-se, outras não.
Falando português: é a vida. Ou uma lição de vida.
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VIXIUM
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richardj Escreveu:hum, acho que estás a ser um pouco desonesto comigo, queres dar a ideia que eu disse uma coisa que não disse. Eu não fiz a generalização que tu achas que eu acho. No tópico estava-se a falar das pessoas com menos rendimentos e de, pais que não tinham dinheiro para dar de comer aos filhos, e da crise. Foi nesse sentido que dei o meu comentário, agora se tu quiseres interpretar de forma diferente tudo bem.
Quanto ao dinheiro mal gasto é a minha opinião, agora se queres chamar a isso "julgar" as pessoas. Mais, achas que eu estou em algum pedestal e que não sou julgavel, o que é ridículo.
Não estou a ser desonesto contigo, tu referes e passo a citar:
na sexta feira passada tentei reservar uma mesa para dois num restaurante com preços por pessoa na ordem dos 15 euros e o empregado disse-me que estava com casa cheia e que tinha de ficar na fila de espera.
O espaço tem +- 60 lugares sentados.
isto para dizer artista, que existe muito dinheiro mal gasto, que a crise existe, as pessoas vivem no limite da poupança.
O que interpreto daqui é que para ti o facto de as pessoas irem a um restaurante é dinheiro mal gasto, embora tu também vás!

Estás a julgar as pessoas pelo o que elas fazem sem saber mais nada.
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MiamiBlueHeart Escreveu:artista Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:
Os restaurantes estão cheios..
A Brisa com resultados espectaculares face aos elevados números do tráfego..
A petrolíferas vendem cada vez mais gasóleo e gasolina nos postos de abastecimento..
As lojas de roupa estão a ter o seu melhor ano..
Não percebi?! Estás a ser irónico?! ou não?
Artista, O que achas??![]()
Obviamente bastante irónico..
Também me parecia que sim mas...

As lojas de roupa então. Ainda há poucos anos poucas eram as que faziam promoções antes do Natal, hoje já a grande maioria as têm...
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MarcoAntonio Escreveu:Bom, não é tão linear assim, mais_um...
As pessoas endividarem-se continua a ser em teoria, um problema delas e elas podem endividar-se como bem entenderem no consumo do que entenderem... desde que as responsabilidades recaiam apenas sobre elas. O problema só surge quando o endividamente acaba tendo consequências indirectas nos outros, caso contrário não estou a ver como é que alguém pode comentar ou classificar o que os contraiem como dívida da mesmíssima forma como não têm condições perfeitamente objectivas para comentar ou classificar o que os outros consomem sem contrair dívida.
Mas, a partir do momento que se classifica ou comenta o que os outros contraiem como dívida com base no princípio das consequências indirectas que isso tem em nós (taxa de juros, capacidade dos bancos e as consequências para a economia e sua prestação, etc) por ser essa a única razão que nos dá autoridade para tal, então eu/nós também podemos comentar e classificar o que os outros consomem (mesmo sem recurso ao endividamento).
O princípio é o mesmíssimo: a minha autoridade para comentar o que os outros fazem advém do facto de que o que os outros fazem não os afecta a eles exclusivamente, afecta-me a mim também. E isso aplica-se a todo o tipo de consumo (seja com base no património de que dispõe, seja com base na responsabilidade que um terceiro lhe atribui porque acha que o individuo "vale" essa responsabilidade, basicamente o princípio do crédito).
Não é diferente alguém penhorar o fruto do seu trabalho futuro (por exemplo) para contrair um crédito para passar umas férias ou outro alguém aplicar o dinheiro que tem num automóvel muito para lá das suas necessidades por mero capricho e a minha autoridade para comentar um ou outro acto baseia-se apenas no facto de qualquer um deles (ou qualquer um deles estendido a outros e praticado em massa) acabar tendo consequências directas no meu modo de vida (eventualmente negativas) afectando-me por decisões que não são minhas e pelas quais não sou responsável.
As dívidas, empréstimos, créditos etc sempre existiram e das mais variadas formas. O problema não está no crédito em si, está na má aplicação dos recursos (haja créditou envolvido ou não) e a má aplicação dos recursos acaba influenciando os outros. Tanto é mau o lavrador que toma um terreno por empréstimo e não o sabe explorar, levando-o à ruína e afectando os outros pela sua falha de produção como é mau o dono do terreno que não o sabe explorar, levando à ruína do terreno e afectando os outros pela sua falha de produção. É a mesma coisa e as consequêncisa para os outros são semelhantes!
Discordo, eu utilizar 1000€ do meu património e ir jogar para o casino não é a mesma coisa do que eu ir ao banco pedir 1000€ para jogar no casino.
No primeiro caso é algo que ninguém tem superioridade moral para criticar o que quer que seja.
O facto de se gastar mal o dinheiro foi levantado devido a um restaurante estar cheio, ou seja as pessoas irem a um restaurante! E não sobre a possibilidade de as pessoas que enchiam o restaurante ter ou não capacidade para pagar.
Assim, o melhor mesmo é fecharem todo o comercio não essencial de forma a garantir que ninguém gasta mal o dinheiro e assim o país fica com o problema resolvido!
Ah! não pode ser, depois o Gasparzinho vem dizer que os portugueses decidiram poupar e por isso o défice foi superior ao esperado!
Bolas! Mas afinal devemos poupar ou gastar?


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pvg80713 Escreveu:Artista,
ninguem disse U2, e ninguem comprar um unico bilhete.
o que se passa é que quase todos os concertos e festivais de verão, todos!,esgotam...
A questão dos U2 obviamente que foi um exagero da minha parte, foi uma forma de mostrar como é que tu e muitos outros parece que vêm as coisas...
pvg80713 Escreveu:ninguem disse um restaurante, mas sim a maioria dos razoaveis.
O que é que é razoável? Uma boa parte deles já faliu, outra parte está com grandes dificuldades, quase todos estão a reduzir pessoal... não percebo o que queres dizer, mas certamente não vivemos no mesmo país! Ah ok, "os razoáveis" são aqueles onde vai a gente que tem sofrido pouco com a crise! Mas esses representam muito pouco da economia do país!
pvg80713 Escreveu:ninguem disse que as filas acabasse, mas diminuissem.
se estas coisas acontecessem, Portugal não estava como sugeriu na banca rota...
Portugal não está perto da bancarrota por causa disso, o mal já está feito, gastou-se muito agora não há grande volta a dar. A economia deve funcionar, as pessoas não devem gastar mais do que aquilo que ganham mas devem consumir. Se não consumirem há empresas que fecham, pessoas que perdem o emprego, e por aí fora... o enorme desequilibrio/endividamento já foi criado, não se resolverá agora com toda a gente a deixar de consumir. E não é certamente por muitos ainda consumirem que o país deixa de estar cheio de miséria!
pvg80713 Escreveu:a honestidade intelectual, está em responder ao que for escrito e não ao que dava jeito que tivessem escrito.
desafio-o a ler o que eu escrevi e tentar se assim o entender voltar a responder.
Tu nem me fales em honestidade intelectual, se formos ao tópico do JJG... enfim! E onde é que eu fui desonesto intelectualmente? Apenas por ter exagerado numa situação?! Exagero esse que me pareceu ser percetível por todos?? parece que não... ou então foste tu que não leste o que escrevi!
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artista Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:
Os restaurantes estão cheios..
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Artista, O que achas??

Obviamente bastante irónico..
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Bom, não é tão linear assim, mais_um...
As pessoas endividarem-se continua a ser em teoria, um problema delas e elas podem endividar-se como bem entenderem no consumo do que entenderem... desde que as responsabilidades recaiam apenas sobre elas. O problema só surge quando o endividamente acaba tendo consequências indirectas nos outros, caso contrário não estou a ver como é que alguém pode comentar ou classificar o que os contraiem como dívida da mesmíssima forma como não têm condições perfeitamente objectivas para comentar ou classificar o que os outros consomem sem contrair dívida.
Mas, a partir do momento que se classifica ou comenta o que os outros contraiem como dívida com base no princípio das consequências indirectas que isso tem em nós (taxa de juros, capacidade dos bancos e as consequências para a economia e sua prestação, etc) por ser essa a única razão que nos dá autoridade para tal, então eu/nós também podemos comentar e classificar o que os outros consomem (mesmo sem recurso ao endividamento).
O princípio é o mesmíssimo: a minha autoridade para comentar o que os outros fazem advém do facto de que o que os outros fazem não os afecta a eles exclusivamente, afecta-me a mim também. E isso aplica-se a todo o tipo de consumo (seja com base no património de que dispõe, seja com base na responsabilidade que um terceiro lhe atribui porque acha que o individuo "vale" essa responsabilidade, basicamente o princípio do crédito).
Não é diferente alguém penhorar o fruto do seu trabalho futuro (por exemplo) para contrair um crédito para passar umas férias ou outro alguém aplicar o dinheiro que tem num automóvel muito para lá das suas necessidades por mero capricho e a minha autoridade para comentar um ou outro acto baseia-se apenas no facto de qualquer um deles (ou qualquer um deles estendido a outros e praticado em massa) acabar tendo consequências indirectas no meu modo de vida (eventualmente negativas) afectando-me por decisões que não são minhas e pelas quais não sou responsável.
As dívidas, empréstimos, créditos etc sempre existiram mesmo que tomando outroas formas. O problema não está no crédito em si, que envolve um risco como utilizar o património que dispomos envolve um risco, está sim na má aplicação dos recursos (haja créditou envolvido ou não) e a má aplicação dos recursos acaba influenciando os outros. Tanto é mau o lavrador que toma um terreno por empréstimo e não o sabe explorar, levando-o à ruína e/ou desaproveitamento do terreno afectando os outros pela sua falha de produção como é mau o dono do terreno que não o sabe explorar, levando-o à ruína e/ou desaproveitamente do terreno e afectando os outros pela sua falha de produção. É a mesma coisa e as consequêncisa para os outros são semelhantes!
As pessoas endividarem-se continua a ser em teoria, um problema delas e elas podem endividar-se como bem entenderem no consumo do que entenderem... desde que as responsabilidades recaiam apenas sobre elas. O problema só surge quando o endividamente acaba tendo consequências indirectas nos outros, caso contrário não estou a ver como é que alguém pode comentar ou classificar o que os contraiem como dívida da mesmíssima forma como não têm condições perfeitamente objectivas para comentar ou classificar o que os outros consomem sem contrair dívida.
Mas, a partir do momento que se classifica ou comenta o que os outros contraiem como dívida com base no princípio das consequências indirectas que isso tem em nós (taxa de juros, capacidade dos bancos e as consequências para a economia e sua prestação, etc) por ser essa a única razão que nos dá autoridade para tal, então eu/nós também podemos comentar e classificar o que os outros consomem (mesmo sem recurso ao endividamento).
O princípio é o mesmíssimo: a minha autoridade para comentar o que os outros fazem advém do facto de que o que os outros fazem não os afecta a eles exclusivamente, afecta-me a mim também. E isso aplica-se a todo o tipo de consumo (seja com base no património de que dispõe, seja com base na responsabilidade que um terceiro lhe atribui porque acha que o individuo "vale" essa responsabilidade, basicamente o princípio do crédito).
Não é diferente alguém penhorar o fruto do seu trabalho futuro (por exemplo) para contrair um crédito para passar umas férias ou outro alguém aplicar o dinheiro que tem num automóvel muito para lá das suas necessidades por mero capricho e a minha autoridade para comentar um ou outro acto baseia-se apenas no facto de qualquer um deles (ou qualquer um deles estendido a outros e praticado em massa) acabar tendo consequências indirectas no meu modo de vida (eventualmente negativas) afectando-me por decisões que não são minhas e pelas quais não sou responsável.
As dívidas, empréstimos, créditos etc sempre existiram mesmo que tomando outroas formas. O problema não está no crédito em si, que envolve um risco como utilizar o património que dispomos envolve um risco, está sim na má aplicação dos recursos (haja créditou envolvido ou não) e a má aplicação dos recursos acaba influenciando os outros. Tanto é mau o lavrador que toma um terreno por empréstimo e não o sabe explorar, levando-o à ruína e/ou desaproveitamento do terreno afectando os outros pela sua falha de produção como é mau o dono do terreno que não o sabe explorar, levando-o à ruína e/ou desaproveitamente do terreno e afectando os outros pela sua falha de produção. É a mesma coisa e as consequêncisa para os outros são semelhantes!
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 8/11/2012 23:48, num total de 1 vez.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MiamiBlueHeart Escreveu:
Os restaurantes estão cheios..
A Brisa com resultados espectaculares face aos elevados números do tráfego..
A petrolíferas vendem cada vez mais gasóleo e gasolina nos postos de abastecimento..
As lojas de roupa estão a ter o seu melhor ano..
Não percebi?! Estás a ser irónico?! ou não?

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mais_um Escreveu:richardj Escreveu:a ironia deve ser só por falta de coragem. Sim acho que muita gente gasta mal o dinheiro que tem.
Isso é muito subjectivo, por exemplo, gastar 50€ numa garrafa de vinho deverá ser considerado por muita boa gente dinheiro mal gasto. Para outras ir ao cinema é dinheiro mal gasto.
Tu julgas os outros por ti, assim todas as pessoas que gastem o dinheiro que tem em coisas que tu dás valor, vais considerar que gastam bem o dinheiro, se for em coisas que tu não dás valor vais considerar que gastam mal.
Mas já pensaste que podem pensar o mesmo de ti? E quem tem razão? Ninguém, cada um de nós é livre de gastar o dinheiro que tem como quer.
Outra coisa é dizeres que não faz sentido as pessoas contraírem dividas para fazer férias ou comprar um carro melhor, porque podem não conseguir pagar os empréstimos, aqui sim já concordaria com uma afirmação que não faz sentido as pessoas endividarem-se de tal forma que ponham em causa a satisfação das necessidades minimas como alimentação e habitação.
hum, acho que estás a ser um pouco desonesto comigo, queres dar a ideia que eu disse uma coisa que não disse. Eu não fiz a generalização que tu achas que eu acho. No tópico estava-se a falar das pessoas com menos rendimentos e de, pais que não tinham dinheiro para dar de comer aos filhos, e da crise. Foi nesse sentido que dei o meu comentário, agora se tu quiseres interpretar de forma diferente tudo bem.
Quanto ao dinheiro mal gasto é a minha opinião, agora se queres chamar a isso "julgar" as pessoas. Mais, achas que eu estou em algum pedestal e que não sou julgavel, o que é ridículo.
Ulisses Pereira Escreveu:A minha opinião é a oposta. Isabel Jonet disse aquilo que nos custa a aceitar mas que é a dura realidade. Acho que foi corajosa.
Infelizmente, em Portugal, acho que as pessoas ainda não perceberam que andámos mesmo a viver acima das nossas possibilidades.
Boa noite a todos
Não queria deixar de referir que lendo por alto os comentários e tendo presente as declarações de Isabel Jonet só posso acrescentar que concordo inteiramente com o Ulisses Pereira. Infelizmente as verdades doem, custam a aceitar e a realidade também. Mas é bom que se diga, e é bom de ver, que a coragem ainda tem alguns, poucos, rostos neste país. Que falam verdade e que não mandam as usuais bocas fáceis do tipo «não pagamos». Como se pudessemos não pagar.
Obrigado.
VIXIUM
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Isto é o país real na actualidade....
<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/tlHEgFHehgs" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
E depois venham dizer que não há miséria e que quem passa dificuldades é por culpa própria.
Apontar o dedo de barriga cheia é muito fácil....
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E depois venham dizer que não há miséria e que quem passa dificuldades é por culpa própria.
Apontar o dedo de barriga cheia é muito fácil....
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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MiamiBlueHeart Escreveu:Sinceramente, Portugal é mesmo um pais de 8 e 80, passamos dos gastadores apoiantes de Sócrates para os apoiantes de Merkel em que da austeridade total vai surgir a redenção mas até lá as pessoas merecem sofrer face aos que supostamente gastaram..
Não existe o meio termo??
Se calhar temos todos que ter passado pelos 2 extremos para achar o meio.
mais_um Escreveu:richardj Escreveu:na sexta feira passada tentei reservar uma mesa para dois num restaurante com preços por pessoa na ordem dos 15 euros e o empregado disse-me que estava com casa cheia e que tinha de ficar na fila de espera.
O espaço tem +- 60 lugares sentados.
isto para dizer artista, que existe muito dinheiro mal gasto, que a crise existe, as pessoas vivem no limite da poupança.
Mais uma que aprendi hoje, pagar por uma refeição 15€ num restaurante é dinheiro mal gasto...![]()
![]()
E claro que o facto dos os restaurantes estarem a fechar aos montes é uma ilusão....
http://economico.sapo.pt/noticias/falen ... 42579.html
Os restaurantes estão cheios..
A Brisa com resultados espectaculares face aos elevados números do tráfego..
A petrolíferas vendem cada vez mais gasóleo e gasolina nos postos de abastecimento..
As lojas de roupa estão a ter o seu melhor ano..
..
Sinceramente, Portugal é mesmo um pais de 8 e 80, passamos dos gastadores apoiantes de Sócrates para os apoiantes de Merkel em que da austeridade total vai surgir a redenção mas até lá as pessoas merecem sofrer face aos que supostamente gastaram..
Não existe o meio termo??
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richardj Escreveu:a ironia deve ser só por falta de coragem. Sim acho que muita gente gasta mal o dinheiro que tem.
Isso é muito subjectivo, por exemplo, gastar 50€ numa garrafa de vinho deverá ser considerado por muita boa gente dinheiro mal gasto. Para outras ir ao cinema é dinheiro mal gasto.
Tu julgas os outros por ti, assim todas as pessoas que gastem o dinheiro que tem em coisas que tu dás valor, vais considerar que gastam bem o dinheiro, se for em coisas que tu não dás valor vais considerar que gastam mal.
Mas já pensaste que podem pensar o mesmo de ti? E quem tem razão? Ninguém, cada um de nós é livre de gastar o dinheiro que tem como quer.
Outra coisa é dizeres que não faz sentido as pessoas contraírem dividas para fazer férias ou comprar um carro melhor, porque podem não conseguir pagar os empréstimos, aqui sim já concordaria com uma afirmação que não faz sentido as pessoas endividarem-se de tal forma que ponham em causa a satisfação das necessidades minimas como alimentação e habitação.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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Acho que as pessoas andam tão stressadas, que algumas já protestam por tudo e por nada, e também porque há uns que estão a protestar. Há que acompanhar.....
Concordo com a opinião do Ulisses. A senhora disse uma coisa que é verdade. Quem diz a verdade neste País é triturado pela opinião pública.
O País infelizmente apenas merece Pinóquios e Companhia.
Bem hajam...
Concordo com a opinião do Ulisses. A senhora disse uma coisa que é verdade. Quem diz a verdade neste País é triturado pela opinião pública.
O País infelizmente apenas merece Pinóquios e Companhia.
Bem hajam...
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Artista,
ninguem disse U2, e ninguem comprar um unico bilhete.
o que se passa é que quase todos os concertos e festivais de verão, todos!,esgotam...
ninguem disse um restaurante, mas sim a maioria dos razoaveis.
ninguem disse que as filas acabasse, mas diminuissem.
se estas coisas acontecessem, Portugal não estava como sugeriu na banca rota...
a honestidade intelectual, está em responder ao que for escrito e não ao que dava jeito que tivessem escrito.
desafio-o a ler o que eu escrevi e tentar se assim o entender voltar a responder.
cumprimentos
ninguem disse U2, e ninguem comprar um unico bilhete.
o que se passa é que quase todos os concertos e festivais de verão, todos!,esgotam...
ninguem disse um restaurante, mas sim a maioria dos razoaveis.
ninguem disse que as filas acabasse, mas diminuissem.
se estas coisas acontecessem, Portugal não estava como sugeriu na banca rota...
a honestidade intelectual, está em responder ao que for escrito e não ao que dava jeito que tivessem escrito.
desafio-o a ler o que eu escrevi e tentar se assim o entender voltar a responder.
cumprimentos
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- Registado: 19/4/2005 11:11
mais_um Escreveu:richardj Escreveu:na sexta feira passada tentei reservar uma mesa para dois num restaurante com preços por pessoa na ordem dos 15 euros e o empregado disse-me que estava com casa cheia e que tinha de ficar na fila de espera.
O espaço tem +- 60 lugares sentados.
isto para dizer artista, que existe muito dinheiro mal gasto, que a crise existe, as pessoas vivem no limite da poupança.
Mais uma que aprendi hoje, pagar por uma refeição 15€ num restaurante é dinheiro mal gasto...![]()
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E claro que o facto dos os restaurantes estarem a fechar aos montes é uma ilusão....
http://economico.sapo.pt/noticias/falen ... 42579.html
Exatamente, há e haverá sempre restaurantes que estarão cheios, mal de nós se algum dia isso não acontecer! Há quem diga que estamos ao nível da década de 90, nessa altura não havia restaurantes cheios? Concertos esgotados? Dinheiro "mal gasto" (o que quer que seja que isto quer dizer?!) haverá sempre, mas é isso que deve orientar a nossa análise da situação? Só estaremos mal quando vierem cá os U2 e ninguém comprar um bilhete?!


Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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a ironia deve ser só por falta de coragem. Sim acho que muita gente gasta mal o dinheiro que tem.
Eu sei que não se pode extrapolar, nem generalizar, estava só a dar um exemplo. Muito restaurantes tem fechado sim, muito do lodo sem sido fechado. Ficam os mais competitivos, criativos e com capacidade para oferecer serviços compatíveis com a capacidade de compra dos clientes. É a vantagem das crises, obriga o aumento da eficiência e da qualidade face aos recursos disponíveis.
Eu sei que não se pode extrapolar, nem generalizar, estava só a dar um exemplo. Muito restaurantes tem fechado sim, muito do lodo sem sido fechado. Ficam os mais competitivos, criativos e com capacidade para oferecer serviços compatíveis com a capacidade de compra dos clientes. É a vantagem das crises, obriga o aumento da eficiência e da qualidade face aos recursos disponíveis.
Em primeiro lugar, não acho bem que alguém diga que vai deixar de contribuir para uma das instituições de solidariedade social que mais visibilidade tem no nosso país só por causa das posições políticas de uma pessoa no grande universo de pessoas que contribuem para o Banco.
Convém alertar que o conceito de pobreza do século 21 é diferente do conceito de pobreza que havia à umas dezenas de anos atrás. Hoje as pessoas não deveriam precisar de chegar ao ponto de andar rotas e descalças para merecerem ajuda.
Sim, em Portugal houve quem gastasse mal (Estado e individuos) e por culpa desses andamos, hoje, todos um pouco mais pobres.
Convém alertar que o conceito de pobreza do século 21 é diferente do conceito de pobreza que havia à umas dezenas de anos atrás. Hoje as pessoas não deveriam precisar de chegar ao ponto de andar rotas e descalças para merecerem ajuda.
Sim, em Portugal houve quem gastasse mal (Estado e individuos) e por culpa desses andamos, hoje, todos um pouco mais pobres.
richardj Escreveu:na sexta feira passada tentei reservar uma mesa para dois num restaurante com preços por pessoa na ordem dos 15 euros e o empregado disse-me que estava com casa cheia e que tinha de ficar na fila de espera.
O espaço tem +- 60 lugares sentados.
isto para dizer artista, que existe muito dinheiro mal gasto, que a crise existe, as pessoas vivem no limite da poupança.
Mais uma que aprendi hoje, pagar por uma refeição 15€ num restaurante é dinheiro mal gasto...


E claro que o facto dos os restaurantes estarem a fechar aos montes é uma ilusão....
http://economico.sapo.pt/noticias/falen ... 42579.html
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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