Petróleo sob pressão após ataque dos EUA ao Irão

[Marco Martins]

A notícia apenas diz que o FMI não vai conceder mais empréstimos para além daqueles que já deu, ou seja, estão a atirar a batata quente do próximo resgate totalmente para as mãos da Comissão Europeia.

Resumo da crise grega:
- 2 anos de assistência;
- 2 pacotes de ajuda;
- 240 mil milhões emprestados a baixo juro;
- Perdão de 50 % da dívida (haircut);
- 10 anos para reduzirem a dívida em 40 pontos percentuais;
- Falta de contenção da crise na Grécia leva ao seu contágio aos restantes países em risco;
- Possível 3º pacote de ajuda ainda este ano;
- Possível extensão do prazo de pagamento do empréstimo, e que custará a mais 50 mil milhões aos contribuintes europeus.

Já era conhecido que o FMI tinha esgotado o apoio e a partir de agora era apenas a UE. Como pratica taxas mais baixas até é melhor.

O hair cut é da dívida privada, ou seja 30% de toda a dívida.

A vida está dura para o gregos. O Estado tem de cortar ainda muitas despesas. O Estado tem muito património que pode começar a vender.

O problema é que a Grécia já teve oportunidade de vender património e não o fez, bem como outros pontos em que se tinha comprometido com a UE e com o FMI.

Mas acho que o maior problema da Grécia sair do euro, não será o impacto que isso terá na economia Grega ou na economia europeia, mas sim o facto da Grécia poder ficar bastante fragilizada e recorrer ao apoio de outros países fora da UE (mesmo que a UE ofereça ajuda, os gregos não aceitarão por orgulho próprio). Nesta situação os países que prontamente se oferecerão para ajudar a Grécia quais serão? Russia, China, Irão, USA?

Seja qual for o pais a ajudar a Grécia, terá como base pedir um conjunto de contrapartidas nomeadamente militares ou economicamente estratégicas para produção ou escoamente de produtos...

E assim, sendo, quem ficará mais fragilizado nesta situação? Europa ou Grécia?

[alexandre7ias]

Não dá para ajudar todos...primeiro enterraram uns milhões valentes e agora tiram a ajuda...eles também já não precisam. Daqui a um ano ou pouco mais estão nem melhores que nós!!!

[Texano Bill]

O ministro da Economia alemão, Phillip Rösler, disse hoje, em entrevista ao canal ARD, ser "possível" uma saída da Grécia da zona euro.

O ministro da Economia alemão, Phillip Rösler, afirmouser "possível" uma saída da Grécia da zona euro, um cenário que "deixou de ser assustador há muito tempo",

"É evidente que Atenas não tem registado progressos no cumprimento do plano de reformas acordado com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional", disse Rösler, que é também vice-chanceler e chefe do Partido Liberal.

Por isso, acrescentou o ministro germânico, "se a Grécia não cumprir as condições que negociou, não poderá receber mais pagamentos", disse ainda o chefe do Partido Liberal.
"Entretanto, muitos gregos querem voltar a ter o dracma como moeda nacional", sublinhou ainda o ministro da economia do Governo de Angela Merkel.

O semanário Der Spiegel noticiou hoje que o Fundo Monetário Internacional (FMI) tenciona cessar as ajudas financeiras à Grécia, o que poderá lançar este país da zona euro na falência já em setembro.

A intenção do FMI de não libertar mais dinheiro para o programa de ajustamento financeiro negociado com Atenas já foi comunicada à União Europeia, garantiu a revista alemã, citando fontes diplomáticas em Bruxelas.

Actualmente, a chamada 'troika' do Banco Central Europeu (BCE), Comissão Europeia e FMI está em Atenas a examinar o cumprimento do memorando de entendimento.

Numerosos especialistas já advertiram, porém, que a Grécia não conseguirá reduzir a sua dívida pública a 120 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) até 2020, objetivo central do programa traçado para reequilibrar as suas finanças públicas.

Atenas obteve até agora, desde maio de 2010, dois resgates no total de 240 mil milhões de euros, além de um perdão superior a 50% da dívida por parte da grande maioria dos credores, mas a situação económica do país continua a ser muito crítica.

Se a Grécia obtiver mais tempo para cumprir o programa de ajustamento financeiro, como o novo governo de Antonis Samaras exige, isso custará à UE e ao FMI mais 50 mil milhões de euros, segundo cálculos da 'troika' citados pelo Der Spiegel.

Porém, muitos governos da zona euro não estão dispostos a emprestar mais dinheiro a Atenas, e a Finlândia e a Holanda condicionaram futuras ajudas à participação do FMI.

http://economico.sapo.pt/noticias/saida ... 48829.html

[Texano Bill]

O hair cut é da dívida privada, ou seja 30% de toda a dívida.

Sim está correcto, os 50 % foi só da dívida detida por privados. Contudo muitos venderam a desconto bem antes do haircut, o que dá uma perda real total para o conjunto dos privados superior aos 50 % impostos pela troika.

[gorgo]

A notícia apenas diz que o FMI não vai conceder mais empréstimos para além daqueles que já deu, ou seja, estão a atirar a batata quente do próximo resgate totalmente para as mãos da Comissão Europeia.

Resumo da crise grega:
- 2 anos de assistência;
- 2 pacotes de ajuda;
- 240 mil milhões emprestados a baixo juro;
- Perdão de 50 % da dívida (haircut);
- 10 anos para reduzirem a dívida em 40 pontos percentuais;
- Falta de contenção da crise na Grécia leva ao seu contágio aos restantes países em risco;
- Possível 3º pacote de ajuda ainda este ano;
- Possível extensão do prazo de pagamento do empréstimo, e que custará a mais 50 mil milhões aos contribuintes europeus.

Já era conhecido que o FMI tinha esgotado o apoio e a partir de agora era apenas a UE. Como pratica taxas mais baixas até é melhor.

O hair cut é da dívida privada, ou seja 30% de toda a dívida.

A vida está dura para o gregos. O Estado tem de cortar ainda muitas despesas. O Estado tem muito património que pode começar a vender.

[Texano Bill]

A notícia apenas diz que o FMI não vai conceder mais empréstimos para além daqueles que já deu, ou seja, estão a atirar a batata quente do próximo resgate totalmente para as mãos da Comissão Europeia.

Resumo da crise grega:
- 2 anos de assistência;
- 2 pacotes de ajuda;
- 240 mil milhões emprestados a baixo juro;
- Perdão de 50 % da dívida (haircut);
- 10 anos para reduzirem a dívida em 40 pontos percentuais;
- Falta de contenção da crise na Grécia leva ao seu contágio aos restantes países em risco;
- Possível 3º pacote de ajuda ainda este ano;
- Possível extensão do prazo de pagamento do empréstimo, e que custará a mais 50 mil milhões aos contribuintes europeus.

[AVMac]

Parece que estão a tirar o tapete à Grécia... O que é algo incompreensível tendo em conta as reservas de petróleo e gás natural que quando plenamente exploradas permitem o equilíbrio das contas Gregas.

[agany]

A bomba atómica é a Grécia, em si, não as noticias.

[Texano Bill]

Esta notícia é uma bomba atómica.

Der Spiegel
FMI quer cessar ajudas à Grécia

Segundo o semanário alemão Der Spiegel o país helénico poderá declarar falência em Setembro.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) tenciona cessar as ajudas financeiras à Grécia, o que poderá lançar este país da zona euro na falência já em Setembro, noticia hoje o semanário Der Spiegel, na sua edição eletrónica.

A intenção do FMI de não libertar mais dinheiro do programa de ajustamento financeiro negociado com Atenas já foram comunicadas à União Europeia, garante o magazine alemão, citando fontes diplomáticas em Bruxelas.

Actualmente, a chamada 'troika' do Banco Central Europeu (BCE), Comissão Europeia e FMI está em Atenas a examinar o cumprimento do memorando de entendimento. Numerosos especialistas já advertiram, porém, que a Grécia não conseguirá reduzir a sua dívida pública a 120 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) até 2020, objetivo central do programa traçado para reequilibrar as suas finanças públicas.

Atenas obteve até agora, desde maio de 2010, dois resgates no total de 240 mil milhões de euros, além de um perdão superior a 50 por cento da dívida por parte da grande maioria dos credores, mas a situação económica do país continua a ser muito crítica.

Se a Grécia obtiver mais tempo para cumprir o programa de ajustamento financeiro, como o novo governo de Antonis Samaras exige, isso custará à UE e ao FMI mais 50 mil milhões de euros, segundo cálculos da 'troika'.

Acontece que muitos governos da zona euro já não estão dispostos a emprestar mais dinheiro a Atenas, e a Finlândia e a Holanda condicionaram futuras ajudas à participação do FMI.

O risco de uma saída da Grécia da zona euro é, entretanto, considerado "controlável" pelos parceiros da moeda única, como o ministro das finanças alemão, Wolfgang Schäuble, garantiu há algumas semanas, em entrevista ao Der Spiegel.

Para limitar os efeitos de contágio da crise grega a outros países, os governos da zona euro aguardam a entrada em vigor do novo Mecanismo de Estabilidade Europeu (MEE), que já estava agendada para Julho, mas aguarda uma decisão do Tribunal Constitucional Alemão, agendada para 12 de Setembro.

Para que a Grécia possa assumir os seus compromissos financeiros em Agosto, poderá receber novas ajudas do BCE, embora, em princípio, Atenas tenha de devolver ao banco central europeu 3,8 mil milhões de euros até ao dia 20 do próximo mês.

A confirmar-se a notícia do Der Spiegel sobre o fim da participação do FMI nas ajudas financeiras, a única solução para a Grécia será, no entanto, abrir falência em setembro e regressar à antiga moeda, a dracma, ensaio sem precedentes na zona euro que deverá abalar profundamente a economia helénica, e afetar também os parceiros europeus.

http://economico.sapo.pt/noticias/fmi-q ... 48817.html

[Elias]

resta saber se as pessoas que defendem essa possível saída do euro têm bem noção das consequências...

[alexandre7ias]

Cidadãos gregos preferem renegociação e saída do euro


A renegociação das imposições do resgate, no valor de 130 mil milhões de euros, é um dos objetivos do Governo tripartido grego.



A maioria dos cidadãos gregos defende que o Governo devia negociar com Bruxelas as condições impostas para a ajuda financeira, mesmo que isso possa significar a saída do euro, segundo uma sondagem publicada hoje no semanário grego "To Vima".

De acordo com a sondagem, 73,9% dos gregos querem que as autoridades nacionais insistam na renegociação das condições impostas para o resgate, admitindo o risco de sair da moeda única, enquanto apenas 15,5% defende que o Executivo deve cumprir os compromissos assumidos.

A renegociação das imposições do resgate, no valor de 130 mil milhões de euros, é um dos objetivos do Governo tripartido grego, que pretende um alargamento do prazo para cumprir a meta de redução do défice público.

http://clix.expresso.pt/cidadaos-gregos ... ro=f739822

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Maioria dos gregos defende renegociação mesmo que implique saída do euro

Yannis Stournaras (Foto: D.R.)
Sondagem publicada hoje pelo semanário To Vima aponta que 73,9% querem mais tempo para cumprir acordo com a 'troika' mesmo que haja riscos

A maioria dos cidadãos gregos defende que o Governo devia negociar com Bruxelas as condições impostas para a ajuda financeira, mesmo que isso possa significar a saída do euro, segundo uma sondagem publicada hoje no semanário grego To Vima.

De acordo com a sondagem, 73,9% dos gregos querem que as autoridades nacionais insistam na renegociação das condições impostas para o resgate, admitindo o risco de sair da moeda única, enquanto apenas 15,5% defende que o Executivo deve cumprir os compromissos assumidos.

A renegociação das imposições do resgate, no valor de 130 mil milhões de euros, é um dos objetivos do Governo tripartido grego, que pretende um alargamento do prazo para cumprir a meta de redução do défice público.

Na semana passada, o ministro das Finanças grego, Yannis Stournaras, sugeriu como exemplo para o seu país o ano suplementar de margem concedido à Espanha para cumprir os seus objetivos de redução do défice, enquanto a 'troika' de credores internacionais continua a avaliar o cumprimento do plano de resgate financeiro.

"A dimensão da recessão justifica que, à semelhança da Espanha, que conseguiu uma extensão, solicitemos uma prorrogação, mas ainda é cedo", assinalou Stournaras em conferência de imprensa durante a reunião dos ministros das Finanças da União Europeia (Ecofin).

Stournaras transmitiu esta pretensão aos seus parceiros da Zona Euro durante a reunião da passada segunda-feira do Eurogrupo.

Dinheiro Vivo | Lusa

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A mesma noticia...só para ver como sao as coisas!

[PMACS]

Cidadãos gregos preferem renegociação e saída do euro


A renegociação das imposições do resgate, no valor de 130 mil milhões de euros, é um dos objetivos do Governo tripartido grego.



A maioria dos cidadãos gregos defende que o Governo devia negociar com Bruxelas as condições impostas para a ajuda financeira, mesmo que isso possa significar a saída do euro, segundo uma sondagem publicada hoje no semanário grego "To Vima".

De acordo com a sondagem, 73,9% dos gregos querem que as autoridades nacionais insistam na renegociação das condições impostas para o resgate, admitindo o risco de sair da moeda única, enquanto apenas 15,5% defende que o Executivo deve cumprir os compromissos assumidos.

A renegociação das imposições do resgate, no valor de 130 mil milhões de euros, é um dos objetivos do Governo tripartido grego, que pretende um alargamento do prazo para cumprir a meta de redução do défice público.

http://clix.expresso.pt/cidadaos-gregos ... ro=f739822

[PMACS]

Há coisas muito curiosas, e que pelos visto ainda não estão claramente explicadas aos mercados... e que me levam a crer que existem grandes interesses em manter a Grécia com o aperto atual!

Uma das reivindicações do FMI para a Grécia é a privatização das duas petroliferas que são estatais... ora... parece que atualmente existem grandes probabilidades da Grécia extrair até 2 mil milhões de barris nas suas águas (já estando a ser extraído algum)... mas a confirmar-se, a Grécia poderá tornar-se no maior produtor europeu e tornar as suas contas públicas totalmente sustentáveis nos próximos 10 anos...

Porque não faz a Europa um acordo com compromissos de ajuda/pagamento para as duas partes envolvidas, em vez de tentar explorar e apoderar-se da maior riqueza que aquele país poderá ter?

Qual é fonte dessa informação?
(As teorias conspirativas normalmente carecem de fontes credíveis)

Fonte:

08 Julho 2012 | 23:30
Agostinho Pereira de Miranda

Petróleo pode ser a arma da vingança grega
VER MAIS
A caixa que a deusa Pandora recebeu de Zeus, seu pai, não tinha só castigos para a humanidade que ousara apoderar-se do fogo divino. Ela encerrava também qualidades e outros "activos". Todos escaparam quando Pandora abriu a caixa. Todos, menos a Esperança. Que desde então se diz ser a última a morrer.
Para muitos a Grécia parece uma verdadeira caixa de Pandora. Mas há pelo menos um sector em que se detectam sinais de esperança – o da pesquisa de petróleo e gás natural.

De acordo com a respeitada BP "Statistical Review of World Energy" a Grécia importou diariamente, em 2011, uma média de 243 000 barris de petróleo. A preços correntes, isso significa mais de 10 mil milhões de euros anuais. Trata-se de um dos mais significativos itens no conjunto das importações do país, contribuindo de maneira significativa para o défice da sua balança comercial. Mas esta situação pode mudar num horizonte de apenas uma década. Nos últimos meses têm-se avolumado os sinais de que a Grécia tem condições para se tornar auto-suficiente em petróleo, podendo até vir a ser um dos maiores produtores europeus.

Presentemente o país tem uma produção de apenas 5000 barris por dia, resultantes das descobertas, nos últimos 3 anos, dos campos "Prinos Norte e Épsilon", no Golfo de Kavala, situado no sul do Mar Egeu. A operadora grega "Energean Oil and Gás" estima que a produção desta jazida de 50 milhões de barris poderá atingir cerca de 20 000 barris diários em 2015.

De acordo com um especialista do "Canadian Geologic Survey", o sul do Mar Egeu e o Mar de Creta podem conter jazidas com um total de 2 mil milhões de barris de petróleo. David Hynes, especialista da Universidade de Tulane, afirmou recentemente em Atenas que a Grécia pode resolver o problema da sua dívida pública a partir apenas das receitas resultantes das descobertas mais recentes. Segundo Hynes, tais descobertas poderão trazer ao país mais de 300 mil milhões de dólares nos próximos 25 anos.

Mas o Mar Egeu é apenas parte desta narrativa. A área mais promissora situa-se no Mar Jónico, na costa Oeste. Estudos preliminares conduzidos pelo governo grego indicam que esta zona poderá conter 22 mil milhões de barris de petróleo. Isto é, o equivalente a 10 vezes a presente dívida externa grega. Trata-se obviamente de reservas possíveis, que o mesmo é dizer com 10% de possibilidade de se virem a materializar. Ainda assim, são valores de tal modo expressivos que a concretização de apenas uma parte delas alterará por completo a situação das finanças gregas. E possivelmente alterará também alguns equilíbrios geopolíticos nessa parte do mundo mediterrânico.

O FMI e a União Europeia exigem que a Grécia privatize as suas empresas públicas, designadamente as duas companhias petrolíferas controladas pelo Estado. Mau grado a hesitação dos governantes gregos, parecem não faltar interessados nessas empresas e no potencial energético do país. Especialmente depois de a empresa americana Noble Energy ter anunciado uma descoberta de gás de "classe mundial" no "offshore" de Chipre. A descoberta na Zona Económica Exclusiva de Chipre segue-se aliás a outras feitas nos últimos três anos ao largo da costa israelita. Embora pouco divulgados, os campos israelitas de "Leviatã" e "Tamar", situados junto à disputada fronteira marítima com o Líbano, constituíram as duas maiores descobertas de gás natural feitas na primeira década deste século.

Perante isto, não é de estranhar o interesse recentemente revelado pela Administração norte-americana no potencial petrolífero da Grécia. Em Julho de 2011, a Secretária de Estado Hillary Clinton esteve em Atenas acompanhada do seu "czar" para a energia na região Euro-asiática, Richard Morningstar. O teor das discussões não foi publicamente divulgado. Mas apenas 3 dias depois de a Senhora Clinton ter deixado o país, o governo grego anunciou a criação de um novo departamento com a missão de negociar e adjudicar contratos para a pesquisa e exploração de petróleo e gás natural no país.

Contrariamente ao entendimento generalizado, a caixa que a deusa Pandora recebeu de Zeus, seu pai, não tinha só castigos para a humanidade que ousara apoderar-se do fogo divino. Ela encerrava também qualidades e outros "activos". Todos escaparam quando Pandora abriu a caixa. Todos, menos a Esperança. Que desde então se diz ser a última a morrer.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... 66869&pn=1

Não achas que se a possibilidade de estas reservas serem reais os Americanos, os Russos e os Chineses já se terem chegado á frente e darem uma mãozinha aos Gregos?
E o Tsipras não tinha apregoado já aos Gregos que estavam ricos e como tal não precisariam dos Alemães para nada!?

[Marco Martins]

Há coisas muito curiosas, e que pelos visto ainda não estão claramente explicadas aos mercados... e que me levam a crer que existem grandes interesses em manter a Grécia com o aperto atual!

Uma das reivindicações do FMI para a Grécia é a privatização das duas petroliferas que são estatais... ora... parece que atualmente existem grandes probabilidades da Grécia extrair até 2 mil milhões de barris nas suas águas (já estando a ser extraído algum)... mas a confirmar-se, a Grécia poderá tornar-se no maior produtor europeu e tornar as suas contas públicas totalmente sustentáveis nos próximos 10 anos...

Porque não faz a Europa um acordo com compromissos de ajuda/pagamento para as duas partes envolvidas, em vez de tentar explorar e apoderar-se da maior riqueza que aquele país poderá ter?

Qual é fonte dessa informação?
(As teorias conspirativas normalmente carecem de fontes credíveis)

Fonte:

08 Julho 2012 | 23:30
Agostinho Pereira de Miranda

Petróleo pode ser a arma da vingança grega
VER MAIS
A caixa que a deusa Pandora recebeu de Zeus, seu pai, não tinha só castigos para a humanidade que ousara apoderar-se do fogo divino. Ela encerrava também qualidades e outros "activos". Todos escaparam quando Pandora abriu a caixa. Todos, menos a Esperança. Que desde então se diz ser a última a morrer.
Para muitos a Grécia parece uma verdadeira caixa de Pandora. Mas há pelo menos um sector em que se detectam sinais de esperança – o da pesquisa de petróleo e gás natural.

De acordo com a respeitada BP "Statistical Review of World Energy" a Grécia importou diariamente, em 2011, uma média de 243 000 barris de petróleo. A preços correntes, isso significa mais de 10 mil milhões de euros anuais. Trata-se de um dos mais significativos itens no conjunto das importações do país, contribuindo de maneira significativa para o défice da sua balança comercial. Mas esta situação pode mudar num horizonte de apenas uma década. Nos últimos meses têm-se avolumado os sinais de que a Grécia tem condições para se tornar auto-suficiente em petróleo, podendo até vir a ser um dos maiores produtores europeus.

Presentemente o país tem uma produção de apenas 5000 barris por dia, resultantes das descobertas, nos últimos 3 anos, dos campos "Prinos Norte e Épsilon", no Golfo de Kavala, situado no sul do Mar Egeu. A operadora grega "Energean Oil and Gás" estima que a produção desta jazida de 50 milhões de barris poderá atingir cerca de 20 000 barris diários em 2015.

De acordo com um especialista do "Canadian Geologic Survey", o sul do Mar Egeu e o Mar de Creta podem conter jazidas com um total de 2 mil milhões de barris de petróleo. David Hynes, especialista da Universidade de Tulane, afirmou recentemente em Atenas que a Grécia pode resolver o problema da sua dívida pública a partir apenas das receitas resultantes das descobertas mais recentes. Segundo Hynes, tais descobertas poderão trazer ao país mais de 300 mil milhões de dólares nos próximos 25 anos.

Mas o Mar Egeu é apenas parte desta narrativa. A área mais promissora situa-se no Mar Jónico, na costa Oeste. Estudos preliminares conduzidos pelo governo grego indicam que esta zona poderá conter 22 mil milhões de barris de petróleo. Isto é, o equivalente a 10 vezes a presente dívida externa grega. Trata-se obviamente de reservas possíveis, que o mesmo é dizer com 10% de possibilidade de se virem a materializar. Ainda assim, são valores de tal modo expressivos que a concretização de apenas uma parte delas alterará por completo a situação das finanças gregas. E possivelmente alterará também alguns equilíbrios geopolíticos nessa parte do mundo mediterrânico.

O FMI e a União Europeia exigem que a Grécia privatize as suas empresas públicas, designadamente as duas companhias petrolíferas controladas pelo Estado. Mau grado a hesitação dos governantes gregos, parecem não faltar interessados nessas empresas e no potencial energético do país. Especialmente depois de a empresa americana Noble Energy ter anunciado uma descoberta de gás de "classe mundial" no "offshore" de Chipre. A descoberta na Zona Económica Exclusiva de Chipre segue-se aliás a outras feitas nos últimos três anos ao largo da costa israelita. Embora pouco divulgados, os campos israelitas de "Leviatã" e "Tamar", situados junto à disputada fronteira marítima com o Líbano, constituíram as duas maiores descobertas de gás natural feitas na primeira década deste século.

Perante isto, não é de estranhar o interesse recentemente revelado pela Administração norte-americana no potencial petrolífero da Grécia. Em Julho de 2011, a Secretária de Estado Hillary Clinton esteve em Atenas acompanhada do seu "czar" para a energia na região Euro-asiática, Richard Morningstar. O teor das discussões não foi publicamente divulgado. Mas apenas 3 dias depois de a Senhora Clinton ter deixado o país, o governo grego anunciou a criação de um novo departamento com a missão de negociar e adjudicar contratos para a pesquisa e exploração de petróleo e gás natural no país.

Contrariamente ao entendimento generalizado, a caixa que a deusa Pandora recebeu de Zeus, seu pai, não tinha só castigos para a humanidade que ousara apoderar-se do fogo divino. Ela encerrava também qualidades e outros "activos". Todos escaparam quando Pandora abriu a caixa. Todos, menos a Esperança. Que desde então se diz ser a última a morrer.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... 66869&pn=1

[Las_Vegas]

Porque não faz a Europa um acordo com compromissos de ajuda/pagamento para as duas partes envolvidas, em vez de tentar explorar e apoderar-se da maior riqueza que aquele país poderá ter?

Porque ficavam a arder mais uma vez.

[PMACS]

Greek deputy minister resigns over bailout stance

ATHENS (Reuters) - Greek Deputy Labour minister Nikos Nikolopoulos has resigned saying the government was not forceful enough in pushing lenders for changes to a bailout plan, the state-run Athens news agency said on Monday, in a setback to the conservative-led coalition.

"The sole reason of my resignation is my personal conviction that the issue of renegotiating with the troika, as well as the correction of significant distortions in labour, pension, social security and welfare issues, should have been emphatically put on the table from the start," an excerpt from his resignation letter read, according the news agency.

A labour ministry official confirmed the minister had submitted his resignation but government officials could not confirmed whether it had been accepted.

After demanding a long list of changes to Greece's latest rescue package when it took power last month, the three-party coalition has struck a more conciliatory tone towards lenders in recent days by promising to carry out a host of reforms before asking for a renegotiation of the package.
http://af.reuters.com/article/worldNews ... FX20120709

Vamos ver até quando este governo é estável!

[PMACS]

Há coisas muito curiosas, e que pelos visto ainda não estão claramente explicadas aos mercados... e que me levam a crer que existem grandes interesses em manter a Grécia com o aperto atual!

Uma das reivindicações do FMI para a Grécia é a privatização das duas petroliferas que são estatais... ora... parece que atualmente existem grandes probabilidades da Grécia extrair até 2 mil milhões de barris nas suas águas (já estando a ser extraído algum)... mas a confirmar-se, a Grécia poderá tornar-se no maior produtor europeu e tornar as suas contas públicas totalmente sustentáveis nos próximos 10 anos...

Porque não faz a Europa um acordo com compromissos de ajuda/pagamento para as duas partes envolvidas, em vez de tentar explorar e apoderar-se da maior riqueza que aquele país poderá ter?

Qual é fonte dessa informação?
(As teorias conspirativas normalmente carecem de fontes credíveis)

[Marco Martins]

Há coisas muito curiosas, e que pelos visto ainda não estão claramente explicadas aos mercados... e que me levam a crer que existem grandes interesses em manter a Grécia com o aperto atual!

Uma das reivindicações do FMI para a Grécia é a privatização das duas petroliferas que são estatais... ora... parece que atualmente existem grandes probabilidades da Grécia extrair até 2 mil milhões de barris nas suas águas (já estando a ser extraído algum)... mas a confirmar-se, a Grécia poderá tornar-se no maior produtor europeu e tornar as suas contas públicas totalmente sustentáveis nos próximos 10 anos...

Porque não faz a Europa um acordo com compromissos de ajuda/pagamento para as duas partes envolvidas, em vez de tentar explorar e apoderar-se da maior riqueza que aquele país poderá ter?

[Mcmad]

Quando todos procuram soluções para coisas impossíveis dá nisto...

Que os diversos lideres europeus ainda não tenham aprendido a lição até aceito, agora muitos de vós é-me mais complicado aceitar dada a experiência em mercados..

[migluso]

Greece Violated Bailouts By Hiring 70,000 Workers

http://www.forexlive.com/blog/2012/06/2 ... 0-workers/

Que impacto é que isto poderá ter?

Não faço ideia...
Em último caso a troika pode suspender o pagamento de uma tranche e o Estado ficar impossibilitado de pagar aos seus credores, funcionários, etc... ou então sai do euro.

Mas sinceramente, penso que os parceiros europeus vão pressionar fortemente o novo governo grego para implementar definitivamente as reformas que a Grécia se comprometeu fazer.

Acho que os vários povos europeus começam a perder a paciência com os gregos, com excepção do Manuel Alegre e mais alguns poetas...

Mas penso que a Europa vai dar mais tempo ao novo governo.

[Texano Bill]

Greece Violated Bailouts By Hiring 70,000 Workers

http://www.forexlive.com/blog/2012/06/2 ... 0-workers/

Que impacto é que isto poderá ter?

Até gostava de ver uma sondagem acerca do que a população europeia pensa da "honestidade" dos gregos

[Marco Martins]

Greece Violated Bailouts By Hiring 70,000 Workers

http://www.forexlive.com/blog/2012/06/2 ... 0-workers/

Que impacto é que isto poderá ter?

[migluso]

Greece Violated Bailouts By Hiring 70,000 Workers

http://www.forexlive.com/blog/2012/06/2 ... 0-workers/

[PMACS]

Ministro das Finanças grego desmaia e é levado para o hospital

O próximo ministro das Finanças da Grécia, Vassilis Rapanos, foi levado para o hospital esta sexta-feira depois de sofrer um desmaio, disseram uma autoridade do governo e uma fonte do banco a que ele preside.

«Ele sentiu-se tonto e desmaiou e foi levado para o hospital onde recebeu fluidos por via intravenosa e passará por exames», disse a fonte do banco.

Uma autoridade do governo afirmou que conversou com Rapanos por telefone depois que ele foi levado para o hospital, onde estava a realizar exames.

Rapanos, presidente do maior banco comercial da Grécia, o National Bank of Greece, foi nomeado ministro das Finanças do gabinete do primeiro-ministro Antonis Samaras e deve assumir o cargo ainda esta sexta-feira.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=578881

Assim que olhou para as contas, deu-lhe uma coisinha ruim!

[Las_Vegas]

(...)

«Ele sentiu-se tonto e desmaiou e foi levado para o hospital onde recebeu fluidos por via intravenosa e passará por exames», disse a fonte do banco.(...)

Cada um inicia funções como quer!

É a beleza da Democracia a funcionar na sua plenitude.

Ou como diria o bboniek: Viva a liberdade !