Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade
à pouco falou-se da insustentabilidade da SS.
olhando para as suas receitas e despesas, é curioso verificar que os descontos das pessoas para a SS consegue cobrir praticamente 100% das reformas. O problema está no resto. no resto dos custos sociais que as contribuições para a SS não chegam e que se tem de ir buscar à receita do orçamento (aka IRS, IRC IVA).
donde sai que a insustentabilidade da SS depende muito de varias variáveis. As pensões são a variável mais fixa e pesam cerca de metade dos custos. O resto, depende sobretudo do nível de desemprego e custos associados.
olhando para as suas receitas e despesas, é curioso verificar que os descontos das pessoas para a SS consegue cobrir praticamente 100% das reformas. O problema está no resto. no resto dos custos sociais que as contribuições para a SS não chegam e que se tem de ir buscar à receita do orçamento (aka IRS, IRC IVA).
donde sai que a insustentabilidade da SS depende muito de varias variáveis. As pensões são a variável mais fixa e pesam cerca de metade dos custos. O resto, depende sobretudo do nível de desemprego e custos associados.
_urbanista_ Escreveu:Lion_Heart Escreveu:rcostab Escreveu:Muito boa a discussão sobre o OE 2013 na TVI24!!! Pelos vistos as alternativas são diminutas!!!
Por acaso apanhei uma parte. As alternativas são sempre diminutas se não se refundar o Estado.
há alternativas, não há é coragem nem poder para as impor, porque os partidos estão assentes nestes interesses.
um exemplo é a extinção de municípios, principalmente no litoral onde se encontram super concentrados e nos dias que correm não faz qualquer sentido não os fundir.
seriam menos empresas municipais menos funcionários etc etc
Sem duvida que faltou vontade!! Seria interessante uma proposta do governo para eliminar/fundir autarquias, para verificar a reacção do povo logo a manifestar-se que a minha não !!!!! Tal como já deu para ver pela a amostra das freguesias!!!
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Trisquel Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:A situação dos municípios e redução de freguesias é absolutamente ridícula...
Marco
Existe algum mapa/gráfico com o aparecimento de novos municipios/freguesias ao longo dos tempos?
Era importante perceber o fenómeno nos ultimos 40 anos!!!!
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:List ... e_Portugal
não sei até que ponto é fidedigno. os últimos foram em 1998
MarcoAntonio Escreveu:A situação dos municípios e redução de freguesias é absolutamente ridícula...
Marco
Existe algum mapa/gráfico com o aparecimento de novos municipios/freguesias ao longo dos tempos?
Era importante perceber o fenómeno nos ultimos 40 anos!!!!
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
A situação dos municípios e redução de freguesias é absolutamente ridícula: a generalidade das medidas avança nem que seja à força de martelo. O que é para magoar o mexilhão não para.
O que eu queria ver era o Gaspar (ou Passos Coelho) dizer que a redução de freguesias é inegociável, que não há margem de manobra, vai avançar e é para reduzir com as taxas que estão no memorandum e pronto.
Mas... carago, isso não dizem.
Depois cria-se a "sugestão" de que é o povo que não quer. Grande treta, a oposição à redução de municípios é uma coisa ridícula, sem expressão. Uns quantos escritos nuns blogs de gente local, uns cartazes aqui e acolá de umas pequenas organizações contra e praticamente nada que se veja. Oposição é o que temos visto com manifestações de milhares e milhares de portugueses nas ruas a outras medidas.
A verdadeira oposição à redução de municípios é interna: são os políticos que obviamente não a querem por motivos igualmente óbvios. Uma chatice aquilo lá ter ficado no memorandum, agora é mais um item para engonhar a par de mais dois ou três em situação similar que também são para engonhar.
O que eu queria ver era o Gaspar (ou Passos Coelho) dizer que a redução de freguesias é inegociável, que não há margem de manobra, vai avançar e é para reduzir com as taxas que estão no memorandum e pronto.
Mas... carago, isso não dizem.
Depois cria-se a "sugestão" de que é o povo que não quer. Grande treta, a oposição à redução de municípios é uma coisa ridícula, sem expressão. Uns quantos escritos nuns blogs de gente local, uns cartazes aqui e acolá de umas pequenas organizações contra e praticamente nada que se veja. Oposição é o que temos visto com manifestações de milhares e milhares de portugueses nas ruas a outras medidas.
A verdadeira oposição à redução de municípios é interna: são os políticos que obviamente não a querem por motivos igualmente óbvios. Uma chatice aquilo lá ter ficado no memorandum, agora é mais um item para engonhar a par de mais dois ou três em situação similar que também são para engonhar.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Lion_Heart Escreveu:rcostab Escreveu:Muito boa a discussão sobre o OE 2013 na TVI24!!! Pelos vistos as alternativas são diminutas!!!
Por acaso apanhei uma parte. As alternativas são sempre diminutas se não se refundar o Estado.
há alternativas, não há é coragem nem poder para as impor, porque os partidos estão assentes nestes interesses.
um exemplo é a extinção de municípios, principalmente no litoral onde se encontram super concentrados e nos dias que correm não faz qualquer sentido não os fundir.
seriam menos empresas municipais menos funcionários etc etc
rcostab Escreveu:Muito boa a discussão sobre o OE 2013 na TVI24!!! Pelos vistos as alternativas são diminutas!!!
Por acaso apanhei uma parte. As alternativas são sempre diminutas se não se refundar o Estado.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Álvaro Santos Pereira: "Em termos fiscais, o OE não é o melhor estímulo para a economia"
16 Outubro 2012 | 18:41
Ana Laranjeiro - alaranjeiro@negocios.pt
Filipa Projecto - filipaprojecto@negocios.pt
O ministro da Economia reconheceu que Orçamento do Estado para 2013 "em termos fiscais, não é o melhor estímulo para a economia".
"Este Orçamento [do Estado para 2013], em termos fiscais, não é o melhor estímulo para a economia", reconheceu Álvaro Santos Pereira, acrescentando, porém, que este é o orçamento "necessário".
O ministro da Economia e do Emprego destacou ainda que o Orçamento do Estado para 2013, apresentado ontem por Vítor Gaspar, "é o mais duro das últimas décadas". Assim, defendeu Álvaro Santos Pereira, as "medidas duras" inscritas no documento têm de ter um contrabalanço que proteja os que mais precisam. Entre as medidas apontadas pelo ministro estão aquelas para os desempregados com mais qualificações e com mais de 45 anos.
16 Outubro 2012 | 18:41
Ana Laranjeiro - alaranjeiro@negocios.pt
Filipa Projecto - filipaprojecto@negocios.pt
O ministro da Economia reconheceu que Orçamento do Estado para 2013 "em termos fiscais, não é o melhor estímulo para a economia".
"Este Orçamento [do Estado para 2013], em termos fiscais, não é o melhor estímulo para a economia", reconheceu Álvaro Santos Pereira, acrescentando, porém, que este é o orçamento "necessário".
O ministro da Economia e do Emprego destacou ainda que o Orçamento do Estado para 2013, apresentado ontem por Vítor Gaspar, "é o mais duro das últimas décadas". Assim, defendeu Álvaro Santos Pereira, as "medidas duras" inscritas no documento têm de ter um contrabalanço que proteja os que mais precisam. Entre as medidas apontadas pelo ministro estão aquelas para os desempregados com mais qualificações e com mais de 45 anos.
Cumpts.
Trisquel
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Trisquel
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Trisquel Escreveu:Lion_Heart Escreveu:O Governo vai cair mais dia menos dia, eles já sabem que não é possível cumprir este Orçamento logo vão saltar fora como todos o fizeram antes dele: começou no Guterres, Durão e acabou no Sócrates.
Aqui aproveitam o desentendimento e saem.
E o futuro passa por eleições???
Este orçamento já prevê alguns "Limianos", basta ver os ministérios onde os orçamentos são honorados logo tudo isto cheira a encenação de modo a não haver muita contestação. Atenção o povo não é estúpido!!!!
Mas por outro lado é demonstrada uma desorientação evidente e isso não ajuda a novos projetos/investidores de forma a relançar a economia.
até o povo quer eleições e o ps fica mais que entalado. Pois apesar de andar ai a apregoar sardinhas não quer ir para o Governo.
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Lion_Heart Escreveu:O Governo vai cair mais dia menos dia, eles já sabem que não é possível cumprir este Orçamento logo vão saltar fora como todos o fizeram antes dele: começou no Guterres, Durão e acabou no Sócrates.
Aqui aproveitam o desentendimento e saem.
E o futuro passa por eleições???
Este orçamento já prevê alguns "Limianos", basta ver os ministérios onde os orçamentos são honorados logo tudo isto cheira a encenação de modo a não haver muita contestação. Atenção o povo não é estúpido!!!!
Mas por outro lado é demonstrada uma desorientação evidente e isso não ajuda a novos projetos/investidores de forma a relançar a economia.
Cumpts.
Trisquel
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Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
O Governo vai cair mais dia menos dia, eles já sabem que não é possível cumprir este Orçamento logo vão saltar fora como todos o fizeram antes dele: começou no Guterres, Durão e acabou no Sócrates.
Aqui aproveitam o desentendimento e saem.
Aqui aproveitam o desentendimento e saem.
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MarcoAntonio Escreveu:Afinal, quem esteve na reunião e/ou quem é que está a mentir?
O vice-presidente do CDS diz uma coisa, o líder da bancada parlamentar do mesmo partido diz outra!
Este último diz que não esteve presente na reunião toda, enfim...
Marco,
ontem a noite ainda decorria a reuniao do CDS e fiz aqui referencia que 30% da bancada parlamentar do CDS nao estava disposta a votar a favor deste orçamento de estado.
A verdade é que a reuniao nao foi pacifica, existindo mesmo posiçoes extremas de alguns elementos.
Portas nao conseguiu convencer esta franja de deputados com peso significativo dentro do partido.
O lider do CDS pediu mais alguns dias de forma a tentar junto de passos e gaspar fazer algumas alteraçoes, segundo sei alguns deputados do cds so estao disponiveis a votar a favor do orçamento estado com a eleminaçao da tx especial de 4%!!!
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O que significa esta 'tributação autónoma'?
O facto de tentarem evitar o aumento do escalão do IRS significa que o subsídio não entra nas contas para o rendimento bruto anual?
http://expresso.sapo.pt/oe2013-parcela- ... no=f760406
O facto de tentarem evitar o aumento do escalão do IRS significa que o subsídio não entra nas contas para o rendimento bruto anual?
http://expresso.sapo.pt/oe2013-parcela- ... no=f760406
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Afinal, quem esteve na reunião e/ou quem é que está a mentir?
O vice-presidente do CDS diz uma coisa, o líder da bancada parlamentar do mesmo partido diz outra!
Este último diz que não esteve presente na reunião toda, enfim...
O vice-presidente do CDS diz uma coisa, o líder da bancada parlamentar do mesmo partido diz outra!
Este último diz que não esteve presente na reunião toda, enfim...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
"CDS deve chumbar OE e tirar todas as consequências políticas"
Lígia Simões e Márcia Galrão
16/10/12 17:41
Vice-presidente do CDS assume possível "crise política", remetendo para Cavaco a solução.
O vice-presidente do CDS, José Manuel Rodrigues, defende que o partido deve "chumbar" este Orçamento do Estado para 2013 e tirar daí "todas as consequências políticas", mesmo que isso signifique "abrir uma crise política". O líder do CDS-Madeira diz que a questão "foi discutida na reunião da comissão executiva" com Paulo Portas ontem à noite e que o aumento "brutal da carga tributária" só deixa "um caminho" ao partido: "manifestar ao Presidente da República a intenção de não aprovar este OE e, no limite, chumbar".
Para José Manuel Rodrigues "se não houver um novo Orçamento do Estado, a coligação está condenada e Portugal tem de ir para uma crise política, que terá que ser resolvida pelo Presidente da República conforme os seus poderes constitucionais". "A democracia terá mecanismos para resolver essa mesma crise política", sustenta.
As declarações deste dirigente confirmam a informação veiculada hoje pelo Diário Económico de que a hipótese de o CDS pedir uma reunião informal a Cavaco Silva está em cima da mesa e que a saída do Governo foi ontem uma das hipóteses discutidas na reunião com Portas. O Diário Económico também sabe que o encontro do núcleo duro do CDS serviu "para lavar a alma", segundo avançou fonte presente na reunião, e que "todos os cenários foram debatidos".
Um cenário que surge após a apresentação final do Orçamento do Estado para 2013, onde o ministro Vítor Gaspar sinalizou não haver "margem de manobra" para negociar este documento. Embora hoje o governante tenha ido ao Parlamento desafiar os deputados a apresentar propostas alternativas de corte na despesa que permitam "calibrar" o agravamento fiscal, sublinhando contudo que qualquer alteração tem de passar no crivo da 'troika'.
José Manuel Rodrigues condena qualquer hipótese de afastamento negocial no Parlamento: "isso contraria a Constituição, porque é a AR que tem competência exclusiva para discutir e aprovar o OE. Estamos perante um muro que é o senhor ministro das Finanças, que acha que tem uma receita fantástica para as finanças públicas. A receita pelos vistos falhou em 2012 e tememos que falhe em 2013".
É neste contexto que este responsável considera que "é melhor ter uma crise política neste momento, do que ter um orçamento em 2013 que vai sacrificar brutalmente as famílias portugueses, fechar milhares de empresas, provocar milhares de desempregados, do que estar aqui numa paz podre que não interessa a ninguém".
Na base da posição deste centrista está aquilo que considera ser "um mau OE para o país" e "inaceitável" para o CDS porque prevê um aumento "brutal" da carga tributária, lembrando que o partido tem "um contrato eleitoral com quem votou" nele. José Manuel Rodrigues frisa que o CDS "não pode aceitar que o equilíbrio e a consolidação orçamental seja feita 80% do lado da receita, carregando brutalmente nos impostos, designadamente no IRS, e apenas 20% do lado da despesa".
Lígia Simões e Márcia Galrão
16/10/12 17:41
Vice-presidente do CDS assume possível "crise política", remetendo para Cavaco a solução.
O vice-presidente do CDS, José Manuel Rodrigues, defende que o partido deve "chumbar" este Orçamento do Estado para 2013 e tirar daí "todas as consequências políticas", mesmo que isso signifique "abrir uma crise política". O líder do CDS-Madeira diz que a questão "foi discutida na reunião da comissão executiva" com Paulo Portas ontem à noite e que o aumento "brutal da carga tributária" só deixa "um caminho" ao partido: "manifestar ao Presidente da República a intenção de não aprovar este OE e, no limite, chumbar".
Para José Manuel Rodrigues "se não houver um novo Orçamento do Estado, a coligação está condenada e Portugal tem de ir para uma crise política, que terá que ser resolvida pelo Presidente da República conforme os seus poderes constitucionais". "A democracia terá mecanismos para resolver essa mesma crise política", sustenta.
As declarações deste dirigente confirmam a informação veiculada hoje pelo Diário Económico de que a hipótese de o CDS pedir uma reunião informal a Cavaco Silva está em cima da mesa e que a saída do Governo foi ontem uma das hipóteses discutidas na reunião com Portas. O Diário Económico também sabe que o encontro do núcleo duro do CDS serviu "para lavar a alma", segundo avançou fonte presente na reunião, e que "todos os cenários foram debatidos".
Um cenário que surge após a apresentação final do Orçamento do Estado para 2013, onde o ministro Vítor Gaspar sinalizou não haver "margem de manobra" para negociar este documento. Embora hoje o governante tenha ido ao Parlamento desafiar os deputados a apresentar propostas alternativas de corte na despesa que permitam "calibrar" o agravamento fiscal, sublinhando contudo que qualquer alteração tem de passar no crivo da 'troika'.
José Manuel Rodrigues condena qualquer hipótese de afastamento negocial no Parlamento: "isso contraria a Constituição, porque é a AR que tem competência exclusiva para discutir e aprovar o OE. Estamos perante um muro que é o senhor ministro das Finanças, que acha que tem uma receita fantástica para as finanças públicas. A receita pelos vistos falhou em 2012 e tememos que falhe em 2013".
É neste contexto que este responsável considera que "é melhor ter uma crise política neste momento, do que ter um orçamento em 2013 que vai sacrificar brutalmente as famílias portugueses, fechar milhares de empresas, provocar milhares de desempregados, do que estar aqui numa paz podre que não interessa a ninguém".
Na base da posição deste centrista está aquilo que considera ser "um mau OE para o país" e "inaceitável" para o CDS porque prevê um aumento "brutal" da carga tributária, lembrando que o partido tem "um contrato eleitoral com quem votou" nele. José Manuel Rodrigues frisa que o CDS "não pode aceitar que o equilíbrio e a consolidação orçamental seja feita 80% do lado da receita, carregando brutalmente nos impostos, designadamente no IRS, e apenas 20% do lado da despesa".
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Renegade Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:Não percebi, renegade?
Se é o dia das mentiras por não acreditar nisso.
O PPC ou tem um sentido de humor por querer responsabilizar políticos ou então é mandar areia para os olhos, eu acho que é mais isto, para ver se aproveita o crescente descontentamento do povo face a classe política para ficar um pouco menos impopular (onde está o "que se lixem as eleições"?)
Renegade, a notícia que o urukai colocou é de 6 de Novembro de 2010 (tem quase dois anos).
O urukai colocou para nos recordar do que ele tinha dito antes das eleições e eu achei por bem sublinhar a data não fosse alguém não reparar no pormenor mais importante de todos.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
filme
artista Escreveu:Elias Escreveu:O futebol é rei. Até o primeiro ministro altera o horário da sua declaração (que será às 19h15 e não às 20 horas como é habitual), para não perturbar o visionamento do jogo.
pois, além do que o pessoal engole melhor as medidas porque já se está a preparar para o jogo, a maioria deles já deve ter emborcado umas poucas bejecas!
Este "filme" parece que já aconteceu, há ums tempos tempo atràs...lembram-se.
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Pão e circo
16 Outubro 2012 | 00:01
JorgeMarrão -
Sabemos que as políticas de austeridade não geram crescimento.
Mas, se alguém sabe como se pode crescer a curto prazo, estando obrigados a nos desendividarmos, que o diga rapidamente.
Debater a crise é discutir sobre os malandros da troika? A maldita falta de dinheiro e crédito tolhe-nos o pensamento e a acção. Inicialmente desencantada e receosa, a sociedade resiste agora ruidosamente à mudança. Ainda assim, o povo português surpreendeu o mundo. Este não contava no entanto com as lapas dos interesses agarrados ao velho Estado que se modernizou em parafernália de processos e tecnologia, mas manteve-se igual na acção de criação de riqueza, de redistribuição e de regulação.
Neste longo processo de anestesia colectiva de facilidade creditícia, já não conseguimos viver com o rendimento que tínhamos há dez anos. Mas foi assim que vivemos. A verdadeira crise é a dos desempregados. A dos empregados é de resistência à intempérie financeira. Fez-nos perceber que não é possível o bem-estar perpétuo. Junta-se também o espectro da falência individual. A virtude estóica de reduzida fruição de bens materiais para sermos livres e felizes regressou à sociedade? Esta brutal aterragem na nova realidade, não deveria significar incapacidade para levantarmos voo.
Os putativos senadores à esquerda e direita da democracia desde Mário Soares a Freitas do Amaral, os reformistas de outrora e conservadores do momento, não querem um debate, mas um repisar dos seus feitos. Comodamente colocam-se do lado dos sacrificados. Multiplicam-se em opiniões, opondo-se às mínimas tentativas de reforma, mas não explicam as consequências. Julgam perene a arquitectura política, económica e social que ajudaram a fundar.
Segundo esta geração, o País divide-se entre aqueles que pensam nas pessoas e os que não. Impõem uma visão totalitária nesta democracia e um desdém moral de superioridade. Os que querem mudar são mal-intencionados. Desde a esquerda comunista à direita conservadora qual é a mais bem-intencionada? Esta é a riqueza do debate em Portugal!
Como alguém disse, o curto prazo é dominado pelos conflitos de interesses. No longo prazo os conflitos sobre a visão do mundo dominam a história. E só esta nos pode dar razão. Bem sei que chegamos atrasados a quase tudo: à industrialização, ao capitalismo, à descolonização, à democracia, à Europa e agora à globalização. Agora, para onde queremos ir? Nada se pode impor sem a palavra e a razão.
O caminho para Portugal só pode ser o de mais pluralismo político e mais liberdade económica. Precisamos de poderes de decisão independentes dos naturais interesses da sociedade, mas sem a asfixia iliberal dos impostos e regulamentos. Não é apenas taxar e redistribuir o pão. É preciso que se multiplique. O que nos pode afastar dos baixos salários é a saudável aliança entre a força da educação e o capitalismo concorrencial, bem como a abertura ao mundo e uma vontade de ser das regiões mais desenvolvidas da Europa.
Demoramos a aceitar os desafios. Mas, percebidos estes, somos um povo cumpridor e inexcedível. Ou acreditamos em alguma coisa, e em nós mesmos, ou o desespero tomará conta dos acontecimentos.
O défice do Estado não pode ser o guia orientador, mas não o combater e eliminar é suicídio colectivo. Os economistas que se arrogam defensores das pessoas, deixando os défices e dívidas não sei para quem, suportam a sua argumentação em chavões para falar sobre as políticas: folhas de excel e neoliberais. Procurei nas escolas de economia se os instrumentos acima aduzidos faziam parte da cartilha macroeconómica. Nada encontrei.
Aqueles que defendem que o Governo deve estimular a economia por via orçamental deviam aplaudir quando o Governo erra nas contas do défice. Estamos a ganhar tempo e a suavizar o esforço fiscal. No entanto, estamos a aumentar o fardo dos impostos futuros. A renegociação da dívida pública é imperiosa. Mas, não pára de crescer. Se a austeridade não for um modo de vida, repetiremos a década perdida, e a dependência externa será crescente Mais uma vez o "statu quo" político quer fugir à verdade fiscal. Os senadores deveriam ser convidados para um alto comissariado da renegociação da dívida. A sociedade precisa de pão e circo. Mas, com pouco pão, este circo torna-se ignóbil.
Sabemos que as políticas de austeridade não geram crescimento. Mas, se alguém sabe como se pode crescer a curto prazo, estando obrigados a nos desendividarmos, que o diga rapidamente. Terá o nosso apoio incondicional. As opiniões que se proferem sobre crescimento rápido e negociação da dívida são cândidas, mas irresponsáveis, conhecendo a força dos credores oficiais. Sem o auxílio destes não vamos a lado nenhum.
Sair da crise ultrapassa o mero jogo de facções da democracia. Faltam-nos imperativos colectivos mobilizadores que os partidos do Governo e os da oposição deveriam propor em cimeiras regulares conjuntas. O País apropriava-se dos resultados e não os partidos para a contenda eleitoral. Agradecíamos
16 Outubro 2012 | 00:01
JorgeMarrão -
Sabemos que as políticas de austeridade não geram crescimento.
Mas, se alguém sabe como se pode crescer a curto prazo, estando obrigados a nos desendividarmos, que o diga rapidamente.
Debater a crise é discutir sobre os malandros da troika? A maldita falta de dinheiro e crédito tolhe-nos o pensamento e a acção. Inicialmente desencantada e receosa, a sociedade resiste agora ruidosamente à mudança. Ainda assim, o povo português surpreendeu o mundo. Este não contava no entanto com as lapas dos interesses agarrados ao velho Estado que se modernizou em parafernália de processos e tecnologia, mas manteve-se igual na acção de criação de riqueza, de redistribuição e de regulação.
Neste longo processo de anestesia colectiva de facilidade creditícia, já não conseguimos viver com o rendimento que tínhamos há dez anos. Mas foi assim que vivemos. A verdadeira crise é a dos desempregados. A dos empregados é de resistência à intempérie financeira. Fez-nos perceber que não é possível o bem-estar perpétuo. Junta-se também o espectro da falência individual. A virtude estóica de reduzida fruição de bens materiais para sermos livres e felizes regressou à sociedade? Esta brutal aterragem na nova realidade, não deveria significar incapacidade para levantarmos voo.
Os putativos senadores à esquerda e direita da democracia desde Mário Soares a Freitas do Amaral, os reformistas de outrora e conservadores do momento, não querem um debate, mas um repisar dos seus feitos. Comodamente colocam-se do lado dos sacrificados. Multiplicam-se em opiniões, opondo-se às mínimas tentativas de reforma, mas não explicam as consequências. Julgam perene a arquitectura política, económica e social que ajudaram a fundar.
Segundo esta geração, o País divide-se entre aqueles que pensam nas pessoas e os que não. Impõem uma visão totalitária nesta democracia e um desdém moral de superioridade. Os que querem mudar são mal-intencionados. Desde a esquerda comunista à direita conservadora qual é a mais bem-intencionada? Esta é a riqueza do debate em Portugal!
Como alguém disse, o curto prazo é dominado pelos conflitos de interesses. No longo prazo os conflitos sobre a visão do mundo dominam a história. E só esta nos pode dar razão. Bem sei que chegamos atrasados a quase tudo: à industrialização, ao capitalismo, à descolonização, à democracia, à Europa e agora à globalização. Agora, para onde queremos ir? Nada se pode impor sem a palavra e a razão.
O caminho para Portugal só pode ser o de mais pluralismo político e mais liberdade económica. Precisamos de poderes de decisão independentes dos naturais interesses da sociedade, mas sem a asfixia iliberal dos impostos e regulamentos. Não é apenas taxar e redistribuir o pão. É preciso que se multiplique. O que nos pode afastar dos baixos salários é a saudável aliança entre a força da educação e o capitalismo concorrencial, bem como a abertura ao mundo e uma vontade de ser das regiões mais desenvolvidas da Europa.
Demoramos a aceitar os desafios. Mas, percebidos estes, somos um povo cumpridor e inexcedível. Ou acreditamos em alguma coisa, e em nós mesmos, ou o desespero tomará conta dos acontecimentos.
O défice do Estado não pode ser o guia orientador, mas não o combater e eliminar é suicídio colectivo. Os economistas que se arrogam defensores das pessoas, deixando os défices e dívidas não sei para quem, suportam a sua argumentação em chavões para falar sobre as políticas: folhas de excel e neoliberais. Procurei nas escolas de economia se os instrumentos acima aduzidos faziam parte da cartilha macroeconómica. Nada encontrei.
Aqueles que defendem que o Governo deve estimular a economia por via orçamental deviam aplaudir quando o Governo erra nas contas do défice. Estamos a ganhar tempo e a suavizar o esforço fiscal. No entanto, estamos a aumentar o fardo dos impostos futuros. A renegociação da dívida pública é imperiosa. Mas, não pára de crescer. Se a austeridade não for um modo de vida, repetiremos a década perdida, e a dependência externa será crescente Mais uma vez o "statu quo" político quer fugir à verdade fiscal. Os senadores deveriam ser convidados para um alto comissariado da renegociação da dívida. A sociedade precisa de pão e circo. Mas, com pouco pão, este circo torna-se ignóbil.
Sabemos que as políticas de austeridade não geram crescimento. Mas, se alguém sabe como se pode crescer a curto prazo, estando obrigados a nos desendividarmos, que o diga rapidamente. Terá o nosso apoio incondicional. As opiniões que se proferem sobre crescimento rápido e negociação da dívida são cândidas, mas irresponsáveis, conhecendo a força dos credores oficiais. Sem o auxílio destes não vamos a lado nenhum.
Sair da crise ultrapassa o mero jogo de facções da democracia. Faltam-nos imperativos colectivos mobilizadores que os partidos do Governo e os da oposição deveriam propor em cimeiras regulares conjuntas. O País apropriava-se dos resultados e não os partidos para a contenda eleitoral. Agradecíamos
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MarcoAntonio Escreveu:Não percebi, renegade?
Se é o dia das mentiras por não acreditar nisso.
O PPC ou tem um sentido de humor por querer responsabilizar políticos ou então é mandar areia para os olhos, eu acho que é mais isto, para ver se aproveita o crescente descontentamento do povo face a classe política para ficar um pouco menos impopular (onde está o "que se lixem as eleições"?)
