Venda do Novo Banco pode representar 8% do M&A na banca europeia este ano

[AikyFriu]

Em troca, os professores têm uma maior autonomia para gerir o seu horário e deslocam-se menos para a escola poupando em transportes...

Eu tenho quase a certeza que uma maioria não queria por isto que disseste. É que também sabe bem (e penso que tu próprio reconheces isto) ter flexibilidade de horário e não uma coisa fixa das 9 às 18, com hora de almoço, todos os dias. Tal como nas férias, mesmo que trabalhem, não precisam de ir todos os dias à escola.

Não discuto que até trabalhem mais de 40 horas, mas chateia um bocado que a maioria dos professores não reconheça essa mais valia do seu trabalho.

Por uma vez acho que tens razão. Mas olha que o número daquele que querem as 40 horas na escola está a aumentar.

[majomo]

Sinceramente, o modelo atual beneficia mais o estado e os contribuintes do que os professores... e já eu e outros explicaram porquê.

Eu diria:

o modelo atual beneficia mais o estado e os contribuintes do que os bons professores...

Claro, mas isso não acontece em todas as profissões...
e mesmo sendo bom professor, há disciplinas que obrigam a mais trabalho do que outras.
Mas, isso são características especificas, e não quero entrar por ai.

Julgo que é consensual que quem quiser realizar o trabalho com qualidade tem necessariamente de trabalhar bastante fora da sala de aula... numas alturas mais de 40 horas, outras menos de 40 horas.

[mais_um]

Sinceramente, o modelo atual beneficia mais o estado e os contribuintes do que os professores... e já eu e outros explicaram porquê.

Eu diria:

o modelo atual beneficia mais o estado e os contribuintes do que os bons professores...

[majomo]

Em troca, os professores têm uma maior autonomia para gerir o seu horário e deslocam-se menos para a escola poupando em transportes...

Eu tenho quase a certeza que uma maioria não queria por isto que disseste. É que também sabe bem (e penso que tu próprio reconheces isto) ter flexibilidade de horário e não uma coisa fixa das 9 às 18, com hora de almoço, todos os dias. Tal como nas férias, mesmo que trabalhem, não precisam de ir todos os dias à escola.

Não discuto que até trabalhem mais de 40 horas, mas chateia um bocado que a maioria dos professores não reconheça essa mais valia do seu trabalho.

Se fores sério nesta discussão, compreenderás que há vantagens e desvantagens...

Sinceramente, o modelo atual beneficia mais o estado e os contribuintes do que os professores... e já eu e outros explicaram porquê.

[majomo]

majomo,

e como é que tu ganhavas outro ordenado liquido de explicações ?

acho que os profs precisam de um apertão...

Eu?!
Outro ordenado liquido?
Explica lá essas contas?

Está a confundir-me com alguém...

Estás muito exaltado e parece-me que queres descarregar em alguém...

[Automech]

Em troca, os professores têm uma maior autonomia para gerir o seu horário e deslocam-se menos para a escola poupando em transportes...

Eu tenho quase a certeza que uma maioria não queria por isto que disseste. É que também sabe bem (e penso que tu próprio reconheces isto) ter flexibilidade de horário e não uma coisa fixa das 9 às 18, com hora de almoço, todos os dias. Tal como nas férias, mesmo que trabalhem, não precisam de ir todos os dias à escola.

Não discuto que até trabalhem mais de 40 horas, mas chateia um bocado que a maioria dos professores não reconheça essa mais valia do seu trabalho.

[mais_um]

majomo,

e como é que tu ganhavas outro ordenado liquido de explicações ?

Andas desfasado da realidade.... nem todos os professores são de discplinas que tem procura de explicações, aliás com o mercado a funcionar, neste moemento há excesso de oferta nessa area (há umas dezenas de milhar de professores desempregados)

[AikyFriu]

Não existem condições?!... Arranjam-se condições de acordo com as possibilidades e recursos financeiros disponíveis.

Em muitas empresas também as condições de trabalho não são as melhores, no entanto as pessoas não deixam de trabalhar e cumprir com as suas obrigações.

Subsidio?!....

Resposta que demonstra a ignorância de quem a dá!
Recursos financeiros disponíveis nas escolas são iguais a ZERO. Recursos materiais, nomeadamente em termos de espaços, normalmente também são muito limitados.
Imagino-te a arranjar condições para 150 professores prepararem as aulas, numa escola sem computadores, sem dinheiro para toner/tinteiros, sem espaços...

Diz-me quantas profissões os trabalhadores têm que levar para casa pelo menos 50% do trabalho. As que conheço são bem remuneradas...



Na minha escola está a aparecer um movimento (sem estar ligado a nenhum sindicato) que, no inicio do ano letivo, vai pedir que lhe sejam marcadas no horário de trabalho as 40 horas e lhe seja atribuida um espaço de trabalho e condições para trabalhar. Para além disso querem que o seu trabalho seja controlado.
Esses professores, recusar-se-ão a trabalhar em casa e a gastar recursos próprios (materiais ou em termso de tempo).
Já imagino algumas situações:
- não se fez o teste porque não havia computadores;
- adia-se o teste porque a impressora não tinha tinta;
- não há materiais de apoio para os alunos pois o tempo disponivel não chegou;
- em vez de demorar 15 dias para corrigir os testes, demora-se 30;
- secretaria/biblioteca inundada de pedidos de compara de bibliografia necessária para preparar as aulas e sem dinheiro (não esquecer que há muitas disciplinas sem manuais);
- se os pais não puderem ir à escola na hora de atendimento do DT, paciência...
- processos disciplinares? não há hipóteses de serem tratados em devido tempo, a não ser que se encontrem compensações para o professor instrutor;
- alunos em estágio, os orientadores só vão às empresas se a Direção da escola arranjar transporte, pois os seus carros são pessoais (e a gasolina paga com o dinheiro deles);
- ....

Tenho a ceretza de duas coisas:
- esses professores vão poupar muito dinheiro e vão ter disponibilidade para estar com a familia, pois vão trabalhar muito menos do que agora trabalham.
- se de vez em quando a escola não tem dinheiro para papel higiénico, com as despesas não assumidas pelos professores, o dinheiro não chega até ao meio do mês.


PS: mais uma vez, este ano, fui às finanças tentar saber se podia meter no IRS as despesas que efectuo com material para as aulas (desde canetas de quadro branco a livros, passando pelos tinteiros). A resposta foi que não podia, pois a entidade empregadora é que devia fornecer esses materiais.

Recupero um post que coloquei há dias...

[pvg80713]

majomo,

e como é que tu ganhavas outro ordenado liquido de explicações ?

acho que os profs precisam de um apertão...

[mais_um]

...

Em relação às horas a trabalhar, para acabar de vez com história das pausas lectivas valem ou não as horas que trablham em casa durante as aulas, os professores deveriam exigir condições nas escolas para trabalhar as tais 40 horas e deixavam de fazer trabalho em casa.

Essa talvez fosse a bofetada de luva branca que os professores deviam dar...

Porque achas que isso não foi implementado pelo governo?
Simples, as escolas não estão minimamente preparadas para tal... não estão apetrechadas do material necessário e certamente que seria o caos.
Só para teres uma ideia, na minha escola temos 6 computadores na sala de professores para cerca de 100 professores... por exemplo, nas alturas das avaliações onde há maior concentração de professores ou trazes o teu computador ou estás em filas de espera...

Depois há aqueles gastos que o estado poupa, impressões que são feitas em casa, computadores, eletricidade, software...

Em troca, os professores têm uma maior autonomia para gerir o seu horário e deslocam-se menos para a escola poupando em transportes...

Se essa mediada fosse implementada pelo governo não teria nenhum problema, perderia autonomia, mas ganharia tempo para mim e para a minha família...

Sendo professor é obrigatório trabalhar horas à noite e fins de semana... por exemplo, hoje estou aqui no PC a fazer avaliações e a divertir-me com o que leio na net.

Talvez? essa era forma garantida (e acredito que para a maioria da pouplação a veria como justa) de encostar o governo à parede.

Porque não o fazem?

[mais_um]

Mas isso apenas aumenta a probabilidade dos alunos (ou de parte dos alunos) fazerem o exame. Não impede que venham a acontecer greves massivas nalgumas escolas que impeçam os exames.

É verdade mas mesmo com serviços minimos decretados nada te garante que eles sejam respeitaods, infelizmente sinto isso na pele sempre que há greves da CP, por exemplo.

Como tu tinhas dito que se alguns alunos não fizerem o exame é porque o governo geriu mal a situação fiquei curioso com o que farias além de convocar os professores todos, uma vez que isto não garante nada à priori (é uma aposta do governo mas não mais que isso).

Cedias na mudança do exame para garantir a sua realização ?

A minha aposta era a solução de 2005, mas quando o referi ainda não sabia que a lei dos serviços minimos tinha sido alterada.


Ceder.... tem prós e contras, mas eu alterava a data, duvido que os professores fizessem mais greves para inviabilizar os exames (se o fizessem não haveria duvidas que o tribunal arbitral obrigaria a existir serviços minimos) e dava tempo para o tribunal chegar à mesma conclusão de 2007, que foi validada pelo TC.

Eu, para que fique claro, discordo de que o governo tenha de mudar uma data que já estava marcada há séculos e que foram os sindicatos que dela se apropriaram intencionalmente.

Se não fosse dia de exame, o Crato esfregava as mãos de contente (poupava uns trocos) e ainda se ria dos professores.

Do ponto de vista de eficacia, a greve teria que ser num dia de exame.

[majomo]

...

Em relação às horas a trabalhar, para acabar de vez com história das pausas lectivas valem ou não as horas que trablham em casa durante as aulas, os professores deveriam exigir condições nas escolas para trabalhar as tais 40 horas e deixavam de fazer trabalho em casa.

Essa talvez fosse a bofetada de luva branca que os professores deviam dar...

Porque achas que isso não foi implementado pelo governo?
Simples, as escolas não estão minimamente preparadas para tal... não estão apetrechadas do material necessário e certamente que seria o caos.
Só para teres uma ideia, na minha escola temos 6 computadores na sala de professores para cerca de 100 professores... por exemplo, nas alturas das avaliações onde há maior concentração de professores ou trazes o teu computador ou estás em filas de espera...

Depois há aqueles gastos que o estado poupa, impressões que são feitas em casa, computadores, eletricidade, software...

Em troca, os professores têm uma maior autonomia para gerir o seu horário e deslocam-se menos para a escola poupando em transportes...

Se essa mediada fosse implementada pelo governo não teria nenhum problema, perderia autonomia, mas ganharia tempo para mim e para a minha família...

Sendo professor é obrigatório trabalhar horas à noite e fins de semana... por exemplo, hoje estou aqui no PC a fazer avaliações e a divertir-me com o que leio na net.

[pvg80713]

um exemplo :

[Automech]

Não há nada para tirar da cartola, parece-me que a solução encontrada pelo Crato deverá resolver a questão.

Qual solução ? A de convocar os professores todos ?

Sim.

Mas isso apenas aumenta a probabilidade dos alunos (ou de parte dos alunos) fazerem o exame. Não impede que venham a acontecer greves massivas nalgumas escolas que impeçam os exames.

Como tu tinhas dito que se alguns alunos não fizerem o exame é porque o governo geriu mal a situação fiquei curioso com o que farias além de convocar os professores todos, uma vez que isto não garante nada à priori (é uma aposta do governo mas não mais que isso). Cedias na mudança do exame para garantir a sua realização ?

Eu, para que fique claro, discordo de que o governo tenha de mudar uma data que já estava marcada há séculos e que foram os sindicatos que dela se apropriaram intencionalmente.

[mais_um]

Não estou a defender (ou atacar) a classe docente mas alguns comentários que aparecem aqui demosntram um desconhecimento da realidade e no minimo diria que não estão a ser sérios na argumentação, estou à vontade para o afirmar porque tenho muitos comentários em vários topicos sobre a educação em que sou critico dos professores.

Quem é que aceitaria com um sorriso nos labios ser transferido para longe de casa, correndo risco de inviabilizar a vida familiar, em alguns casos com situações familiares complicadas? E o vosso patrão chegar ao pé de vós e dizer olha, a partir do proximo mês ficas a trabalhar mais 5 horas por semana e ganhas o mesmo....

Tenho sérias duvidas que alguém ficasse contente com a situação.


Em relação às horas a trabalhar, para acabar de vez com história das pausas lectivas valem ou não as horas que trablham em casa durante as aulas, os professores deveriam exigir condições nas escolas para trabalhar as tais 40 horas e deixavam de fazer trabalho em casa.

[majomo]

Agora será muito difícil de "endireitá-los".. trabalham pouco, ganham o dobro de um privado, passam muito tempo de férias..enfim.

Boa sorte aos privados escravos que têm de trabalhar em Portugal.

Os privados... bla, bla, bla... são escravos e são o exemplo a seguir.

Quanto ao trabalhar pouco, convence lá o ministro disso, pois diz ele que os professores já trabalham mais de 40 horas...

Mas, espera lá, qual é o horário de trabalho dos privados?!
R: se for na educação, são 35 horas...

Mas, não está mal... a tua participação no caldeirão resume-se a dizer o quê?!

[pvg80713]

O governo decretou serviços minimos, a greve afectou 5 escolas[/quote]


é o que deve acontecer segunda.
e depois aumento de horários ..... e sim concordo com aumentos de horas lectivas por professor !

edit 1 :

majomo, entre nós que abriu as hostilidades foste tu.



a minha filha vai fazer exame segunda, quem brincar com o assunto, está a ofender-me sériamente.

vai, preparar uma aula. digot-te isto e trato-te por
tu, porque o maior bluf dos professorzecos é que perdem tempo a preparar aulas.

tu pá ganhas mais dinheiro em explicações das quais não pagas impostos que ganhas como professor.......
e ainda tens tempo de passar a vida num fórum......

vai trabalhar.

[majomo]

DN
O início da manifestação estava previsto para as 15:00, altura em que a rotunda do Marquês de Pombal reúne já largas centenas de professores, ainda que não esteja cheia, envergando faixas e cartazes de protesto. Numa das faixas pode ler-se "Nós também temos filhos" em outra está escrito "Lutamos pelo futuro dos nosso filhos e alunos", havendo baniras pretas com as palavras "Professores em luta".

centenas... não sao mais de ... 2500.

Tantos...
qual o canal em que estás a ver?
Ou só sabes contar até 2500?

majomo
as 16h00 so a tvi24 estava a dar em directo.
o que eu vi ? grupos de 10 professores de 20 em vinte metros......
as clareiras era gigantescas.

majomo, desejo que os profs que faltarem segunda sejam colocados na mobilidade...

desafio-te a ti e aos teus companheiros profs para qualquer teste de matemática......
quando e onde quiserem......

cambada ... entao so os outros e que trabalham 40 h ?

porrada da grossa nesses gajos !

Mas, agora já pudeste contar... soma lá isso tudo. quantos são?!

Quanto ao desafio, aceitaria com todo o agrado... curiosamente sou professor de matemática...

Sinceramente acho que estás precipitar nas criticas... se fores da zona do porto, pago-te um café e tiro-te da cabeça essa doença de estar contra quem defende a escola pública.

[mais_um]

Não há nada para tirar da cartola, parece-me que a solução encontrada pelo Crato deverá resolver a questão.

Qual solução ? A de convocar os professores todos ?

Sim.

Em 2005 os sindicatos também decretaram uma greve que abrangia dias de exames, na altura era a Maria de Lurdes, ministra da educação.

O governo decretou serviços minimos, a greve afectou 5 escolas (a fonte é dos sindicatos). No resto do país os exames decorreram na normalidade.

Os sindicatos foram para tribunal mas este deu razão ao governo (uns anos depois...)

Um adiamento da data dos exames “tinha implicações devastadoras na planificação das férias de centenas de milhar de famílias portuguesas, na planificação de um novo calendário, tendo em conta que os alunos do 12.º ano estavam em vias de ingressar no ensino superior e de apresentar a sua candidatura a tempo e horas, e na preparação do novo ano lectivo”,

O Acórdão completo:

http://dre.pt/pdf2sdip/2009/01/007000000/0100001005.pdf

Actualmente mesma medida não é possivel de ser aplicada porque a lei foi alterada (agora é o tribunal arbitral que decide se há ou não serviços minimos e não o governo).

O facto de os elementos do tribunal arbitral serem escolhidos aleatóriamente dá uma grande incerteza ao desfecho da decisão.

[pvg80713]

Agora será muito difícil de "endireitá-los".. trabalham pouco, ganham o dobro de um privado, passam muito tempo de férias..enfim.

Boa sorte aos privados escravos que têm de trabalhar em Portugal.

aos poucos vão endireitar....

segunda vai haver exame ! meia duzia de escolas cheias de comunas poderão conseguir que não haja mas a grande maioria vai....

e muitos dos falhados que fizerem greve 2ª, vamos ver se não são como o Artista que meteu Artigo ou baixa... quero que todos provem das filas para o IEFP !

não merecem consideração nenhuma da minha parte !


nunca fui...... mas estou a ficar anti-comuna primário....

[ghorez]

Agora será muito difícil de "endireitá-los".. trabalham pouco, ganham o dobro de um privado, passam muito tempo de férias..enfim.

Boa sorte aos privados escravos que têm de trabalhar em Portugal.

[pvg80713]

DN
O início da manifestação estava previsto para as 15:00, altura em que a rotunda do Marquês de Pombal reúne já largas centenas de professores, ainda que não esteja cheia, envergando faixas e cartazes de protesto. Numa das faixas pode ler-se "Nós também temos filhos" em outra está escrito "Lutamos pelo futuro dos nosso filhos e alunos", havendo baniras pretas com as palavras "Professores em luta".

centenas... não sao mais de ... 2500.

Tantos...
qual o canal em que estás a ver?
Ou só sabes contar até 2500?

majomo
as 16h00 so a tvi24 estava a dar em directo.
o que eu vi ? grupos de 10 professores de 20 em vinte metros......
as clareiras era gigantescas.

majomo, desejo que os profs que faltarem segunda sejam colocados na mobilidade...

desafio-te a ti e aos teus companheiros profs para qualquer teste de matemática......
quando e onde quiserem......

cambada ... entao so os outros e que trabalham 40 h ?

porrada da grossa nesses gajos !

[Automech]

O Mário Nogueira tem uma argumentação porreira que é a do exame só poder ter problemas porque o governo não quer mudar a data (os sindicatos já garantiram que se for mudado não fazem greve noutra altura).

Então o exame estava marcado há uma data de meses, foi o sindicato que enfiou uma greve em cima dessa data (quando podia ter escolhido outra) e agora a culpa é do governo em não mudar a data ?! Isto é mesmo um argumento de chico esperto.

[majomo]

DN
O início da manifestação estava previsto para as 15:00, altura em que a rotunda do Marquês de Pombal reúne já largas centenas de professores, ainda que não esteja cheia, envergando faixas e cartazes de protesto. Numa das faixas pode ler-se "Nós também temos filhos" em outra está escrito "Lutamos pelo futuro dos nosso filhos e alunos", havendo baniras pretas com as palavras "Professores em luta".

centenas... não sao mais de ... 2500.

Tantos...
qual o canal em que estás a ver?
Ou só sabes contar até 2500?

[Opcard]

"O homem invisível

Os jornalistas aproximam-se de António José Seguro e perguntam: concorda com a greve dos professores em dia de exames? Seguro responde: apelo ao bom senso das partes porque o governo deixou gangrenar o problema. E os jornalistas repetem a pergunta. E Seguro repete a resposta.

Percebo o que se passa na cabeça de Seguro durante esta farsa. Por um lado, apoiar a greve seria revoltar milhares de famílias que têm os filhos em pânico e as férias arruinadas. Por outro lado, condenar a greve seria alienar milhares de professores que também votam PS.

Melhor não dizer nada e não se comprometer com nada, na esperança piedosa de não assustar as manadas. Seguro representa bem o tipo de político que os partidos geraram: um holograma simpático que, na hora do aperto, não gosta de ser apertado. Vai longe. Nós, com líderes destes, é que não."

J P Coutinho