Quantos dias para entrar o FMI?
artista Escreveu:Trisquel Escreveu:BULIM123 Escreveu:Preparem-se para o embate que aí Vem.~
Reparem, os salarios na Romenia, nao sao muitos maiores que em Portugal, e La so reduziram os ordenados dos Funcionarios pubicos em 25%, se cá reduzem em media 5% ou seja, ainda vao ter que reduzir pelo menos mais 10%, vai ser ganirrrrrrr, uiiiii, é que vai ser.
Provalvelmente não será necessário baixar os salários nesses valores, basta que aceitem o despedimento como no sector privado!Trisquel Escreveu:Não venham é pedir sacrificios ao sector privado sem quererem igualdade!
Acho engraçado, o dinheiro não chega sacrificam-se os outros, desde que não chegue a nós está tudo bem!! Mas pensam que os sacrifícios serão alguma vez só de uns? Isto calha a todos meus amigos, de uma forma ou de outra...
Já agora, eu trabalho para o estado há cerca de 15 anos e sempre com contratos anuais, quando deixarem de ter lugar para mim simplesmente fico sem emprego... e como eu estão mais 30 mil professores, nos outros sectores presumo que se passará algo de similar! Isto provavelmente nunca aconteceria numa empresa privada, porque não os deixavam fazer isto a um trabalhador... mas vocês olham só para o lado que vos interessa, o lado que "já era", ou melhor ainda é mas só para os que lá estão há alguns anos, porque os outrosestão ainda pior que os do privado! Mas eu não me importo, no pior das hipóteses nem me importarei de me dedicar a outra coisa qualquer, inclusivé à agricultura ou pesca!![]()
Também me parece que provavelmente os salários poderão ter de cair ainda mais (não faço a mínima idéia quanto?) e mais alguns cortes terão de ser feitos... Acho que o que país precisa sobretudo é de uma melhor gestão, mas o FMI (é curioso que ainda há uns meses eu era dos que acreditava que ainda iriamos a tempo de evitar a vinda do FMI, agora já escrevo como se isso fosse um facto!) vai-se borrifar para isso, "não conseguiram organizar-se, agora se querem dinheiro cortam já o que é preciso cortar e depois orientem-se"...
abraços
artista
Olá Artista,
compreendo o frustrar de expectativas pelos actuais FP, quando comparados com aqueles que, poucos anos antes, progredíram rapidamente nos salários, nas regalías, nas condições e valores das reformas, etc, etc.
Entendo que seja um caminho duro e difícil de trilhar, mas que será necessário fazê-lo o mais rapidamente possível. Portugal não tem mais condições de suportar esse fardo.
Em Portugal temos bastantes motívos para um descontentamento geral.
Alguns dados da nossa realidade:
- mais de 2 milhões de portuguêses tinham menos de 350 euros\mês, i.e. abaixo do limiar de pobreza (dados de 2005).
- Cerca de 1 milhão de idosos tem reformas menores que 350 euros\mês, sendo que meio milhão destes recebem menos que 250 euros\mês!
- A pensão média dos reformados da Segurança Social era de 386 euros\mês (em 2009).
- Renumeração média mensal dos trabalhadores portuguêses era de 891 euros\mês (2008).
- 11% da população está actualmente desempregada.
Diz-me se isto é justo, quando todos sabemos que existem centenas de milhar de reformas de vários milhares de euros\mês.
Os mais novos estão a pagar para aqueles que levaram o País a esta situação. Estão descontando o que não irão receber, numa fase da vida em que tem filhos pequenos, muitos pagando empréstimos de casa e que não sabem como será o dia de amanhã.
Abraço,
Mares.
mfsr1980 Escreveu:Preocupa-me que o desemprego possa subir, quer no sector privado, quer no público, mas não conseguindo produzir riqueza não há volta a dar, teremos mesmo que suportar maiores sacrificios. Na minha modesta opinião preferia que se cortassem nos salários em vez de despedir, pois é já demasiado elevado o valor do desemprego, mas sempre tendo em atenção a necessidade de reduzir função pública, se calhar alienando alguns serviços, eu sou adepto de um Estado mínimo mas eficaz.
Completamente de acordo... nem eu disse nada que esteja em conflito com isto!
abraço
artista
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http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Caro Artista,
Preocupa-me que o desemprego possa subir, quer no sector privado, quer no público, mas não conseguindo produzir riqueza não há volta a dar, teremos mesmo que suportar maiores sacrificios. Na minha modesta opinião preferia que se cortassem nos salários em vez de despedir, pois é já demasiado elevado o valor do desemprego, tendo sempre em atenção a necessidade de reduzir função pública, se calhar alienando alguns serviços, eu sou adepto de um Estado mínimo mas eficaz.
Hoje, encomendei comida num restaurante chinês e enquanto não me embalavam a comida, assisti ao telejornal chinês. Eles vangloriavam-se da evolução meteorica no seu País. A ligação a uma qualquer cidade tinha sido reduzida de 10 para 3 horas e mostraram o presidente chinês a desembarcar em Madrid e no negócio da divida soberana Espanhola. Confesso que não consigo engolir esta politíca de "pé descalço" que invadiu a Europa. Senti mesmo revolta, deixarmos subjugar, sempre à espera de novos empréstimos! Ao ponto a que chegamos, eu não consigo suportar esta humilhação!
Abraço mfsr1980
Preocupa-me que o desemprego possa subir, quer no sector privado, quer no público, mas não conseguindo produzir riqueza não há volta a dar, teremos mesmo que suportar maiores sacrificios. Na minha modesta opinião preferia que se cortassem nos salários em vez de despedir, pois é já demasiado elevado o valor do desemprego, tendo sempre em atenção a necessidade de reduzir função pública, se calhar alienando alguns serviços, eu sou adepto de um Estado mínimo mas eficaz.
Hoje, encomendei comida num restaurante chinês e enquanto não me embalavam a comida, assisti ao telejornal chinês. Eles vangloriavam-se da evolução meteorica no seu País. A ligação a uma qualquer cidade tinha sido reduzida de 10 para 3 horas e mostraram o presidente chinês a desembarcar em Madrid e no negócio da divida soberana Espanhola. Confesso que não consigo engolir esta politíca de "pé descalço" que invadiu a Europa. Senti mesmo revolta, deixarmos subjugar, sempre à espera de novos empréstimos! Ao ponto a que chegamos, eu não consigo suportar esta humilhação!
Abraço mfsr1980
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Trisquel Escreveu:Acho bem que calhe a todos, porque até aqui só tenho visto um lado e o outro? Agora que se fala em sacrifícios até recurso a providências cautelares querem usar!
Sou empregador desde 1996 e sempre em crescendo mas de há dois anos para cá a tendência inverteu, por isso vamos repartir os sacrifícios eu já comecei há muito e tu?
Mas a quem é que não tem calhado?! Aos funcionários públicos tem calhado e muito, ou não leste tudo o que escrevi?!
Ainda bem que falas nas providência cautelares. Em primeiro lugar os 30 mil professores, que há vários anos estão em situação precária, não estão abrangidos pelos cortes nos vencimentos. E não estão porque o seu vencimento ilíquido é inferior a 1500 euros (a grande maioria está na casa dos 1300, outros ainda menos). Obviamente que as providências cautelares não vão dar em nada mas, na minha opinião, acho que elas são apenas uma forma de protesto, porque todos sabem que não terão qualquer efeito prático... acho que todos têm o direito de protestar quando lhes tiram algo mas há situações em que temos de aceitar que valores mais altos se levantam, acho que estamos numa dessas situações... eu, por mim, há muito que estou preparado para me cortarem (salário, regalias, etc), o pior é que posso mesmo ficar sem emprego, no privado isso daria direito a uma indeminização significativa...
abraço
artista
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artista Escreveu:...Acho engraçado, o dinheiro não chega sacrificam-se os outros, desde que não chegue a nós está tudo bem!! Mas pensam que os sacrifícios serão alguma vez só de uns? Isto calha a todos meus amigos, de uma forma ou de outra...
Caro Artista,
Acho bem que calhe a todos, porque até aqui só tenho visto um lado e o outro? Agora que se fala em sacrifícios até recurso a providências cautelares querem usar!
Sou empregador desde 1996 e sempre em crescendo mas de há dois anos para cá a tendência inverteu, por isso vamos repartir os sacrifícios eu já comecei há muito e tu?
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
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Trisquel Escreveu:BULIM123 Escreveu:Preparem-se para o embate que aí Vem.~
Reparem, os salarios na Romenia, nao sao muitos maiores que em Portugal, e La so reduziram os ordenados dos Funcionarios pubicos em 25%, se cá reduzem em media 5% ou seja, ainda vao ter que reduzir pelo menos mais 10%, vai ser ganirrrrrrr, uiiiii, é que vai ser.
Provalvelmente não será necessário baixar os salários nesses valores, basta que aceitem o despedimento como no sector privado!Trisquel Escreveu:Não venham é pedir sacrificios ao sector privado sem quererem igualdade!
Acho engraçado, o dinheiro não chega sacrificam-se os outros, desde que não chegue a nós está tudo bem!! Mas pensam que os sacrifícios serão alguma vez só de uns? Isto calha a todos meus amigos, de uma forma ou de outra...
Já agora, eu trabalho para o estado há cerca de 15 anos e sempre com contratos anuais, quando deixarem de ter lugar para mim simplesmente fico sem emprego... e como eu estão mais 30 mil professores, nos outros sectores presumo que se passará algo de similar! Isto provavelmente nunca aconteceria numa empresa privada, porque não os deixavam fazer isto a um trabalhador... mas vocês olham só para o lado que vos interessa, o lado que "já era", ou melhor ainda é mas só para os que lá estão há alguns anos, porque os outrosestão ainda pior que os do privado! Mas eu não me importo, no pior das hipóteses nem me importarei de me dedicar a outra coisa qualquer, inclusivé à agricultura ou pesca!

Também me parece que provavelmente os salários poderão ter de cair ainda mais (não faço a mínima idéia quanto?) e mais alguns cortes terão de ser feitos... Acho que o que país precisa sobretudo é de uma melhor gestão, mas o FMI (é curioso que ainda há uns meses eu era dos que acreditava que ainda iriamos a tempo de evitar a vinda do FMI, agora já escrevo como se isso fosse um facto!) vai-se borrifar para isso, "não conseguiram organizar-se, agora se querem dinheiro cortam já o que é preciso cortar e depois orientem-se"...
abraços
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BULIM123 Escreveu:Preparem-se para o embate que aí Vem.~
Reparem, os salarios na Romenia, nao sao muitos maiores que em Portugal, e La so reduziram os ordenados dos Funcionarios pubicos em 25%, se cá reduzem em media 5% ou seja, ainda vao ter que reduzir pelo menos mais 10%, vai ser ganirrrrrrr, uiiiii, é que vai ser.
Provalvelmente não será necessário baixar os salários nesses valores, basta que aceitem o despedimento como no sector privado!
Não venham é pedir sacrificios ao sector privado sem quererem igualdade!
Cumpts.
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BULIM123 Escreveu:Preparem-se para o embate que aí Vem.~
Reparem, os salarios na Romenia, nao sao muitos maiores que em Portugal, e La so reduziram os ordenados dos Funcionarios pubicos em 25%, se cá reduzem em media 5% ou seja, ainda vao ter que reduzir pelo menos mais 10%, vai ser ganirrrrrrr, uiiiii, é que vai ser.
Os comentários no caldeirão estão cada vez mais parecidos com a nossa política... "vazios"...
"When all the experts and forecasts agree – something else is going to happen." - Bob Farrell’s
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Preparem-se para o embate que aí Vem.~
Reparem, os salarios na Romenia, nao sao muitos maiores que em Portugal, e La so reduziram os ordenados dos Funcionarios pubicos em 25%, se cá reduzem em media 5% ou seja, ainda vao ter que reduzir pelo menos mais 10%, vai ser ganirrrrrrr, uiiiii, é que vai ser.
Reparem, os salarios na Romenia, nao sao muitos maiores que em Portugal, e La so reduziram os ordenados dos Funcionarios pubicos em 25%, se cá reduzem em media 5% ou seja, ainda vao ter que reduzir pelo menos mais 10%, vai ser ganirrrrrrr, uiiiii, é que vai ser.
Alemanha e França querem que Portugal aceite ajuda financeira
08 Janeiro 2011 | 16:00
Lusa
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Os governos da Alemanha e da França querem que Portugal aceite ajuda financeira internacional quanto antes, de modo a evitar que a crise da dívida portuguesa alastre a outros países, informou a agência France Press (AFP).
Referindo-se a um artigo a publicar na segunda-feira na revista alemã Der Spiegel, a AFP revela que o periódico alemão, sem citar fontes precisas, afirma que "peritos" dos governos da Alemanha e da França esperam que Portugal se coloque sob a assistência da União Europeia para evitar um contágio da crise da dívida para Espanha ou Bélgica.
O alarme foi dado depois da taxa de juro para uma emissão obrigacionista a seis meses ter sido colocada por Portugal na semana passada a 3,69%.
"Por comparação, no mesmo dia, a Alemanha colocou um empréstimo a dez anos por 2,87%", escreve o periódico alemão.
Berlim e Paris querem também que os países da Zona Euro assumam o compromisso de fazer o que for preciso para proteger a moeda única do bloco.
Ainda de acordo com o Der Spiegel, o ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaeuble, e o seu homólogo francês, Christine Lagarde, reuniram-se na sexta-feira em Estrasburgo para discutir o euro.
AutoMech Escreveu:Isto foi uma espécie de esquema de pirâmide (em que sabemos que o último fica à rasca). O último neste caso foi o Sócrates, que ajudou à festa e não conseguiu passar a batata quente ao próximo.
Não era preciso passar a batata quente para o próximo, era preciso era falar a verdade e controlar as coisas antes de chegarmos a isto... digo eu!
Era para ter falado também no desemprego, que nunca foi tão alto como agora... no fundo este desemprego acaba por ser decorrente de todos os aspectos negativos que Portugal apresentou na década anterior (fraco crescimento económico, dívida a crescer, etc) e que a crise internacional veio pôr a nú...
abraços
artista
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artista Escreveu:
1. Até 2000 os crescimentos da economia portuguesa foram bem maiores do que os registados depois disso.
Sim, mas infelizmente o défice e despesa publica sempre cresceu muito acima (daí o crescimento da nossa dívida publica que é o tapete para onde se varrem os défices não cobertos por crescimento futuro).
Até nem seria nada de mal se esse défice tivesse tido origem em investimento produtivo do estado. Mas infelizmente foi, isso sim, em despesa corrente (vulgo engorda do estado, criação do monstro, etc.).
Isto foi uma espécie de esquema de pirâmide (em que sabemos que o último fica à rasca). O último neste caso foi o Sócrates, que ajudou à festa e não conseguiu passar a batata quente ao próximo.
arnie Escreveu:Mas a grande desvantagem do FMI, e é aqui que está o problema, são os tais 40 mil milhões que vão ser injectados cá. Como se não bastasse a divida que já temos e a qual não temos capacidade de a pagar, vai ser aumentada em mais 40 mil milhões.
Já não seremos apenas nós a paga-la. Serão também os nossos filhos e os nossos netos.
Os 40 mil milhões não são a mais. São uma linha de crédito para restruturar a divida existente.
Este ano Portugal tem de ir ao mercado pedir emprestado para pagar o que já tem de dívida antiga (e eventualmente novas emissões que já estão previstas no OE).
Essa linha de crédito do FMI permite que o estado faça essa restruturação a taxa inferior ao que se teria se fosse divida nova, como a que vimos nos ultimos meses.
Aliás, só por orgulho estúpido em não querer que o FMI venha é que estamos a pagar mais do que poderiamos por estas emissões mais recentes.
ferradura Escreveu:O FMI servira para o quÊ ?
NADA
Medidas DRASTICAS para estancar a "hemorragia"
-Juros de emprestios a credito pessoal subirem para valores de 100% ao ano ou mesmo proibir.
-Juros no crédito habitação subirem pelo menos para os 30% (tinha o dom de fazer descer o preço das casas no dia seguinte).Seria bom pois iria diminuir o crédito pedido.
-Aumentava o IRS pelo menos mais 10%, MAS...esse valor seria investido em certificados do tesouro (que no final revertiam para o contribuinte, claro)
-Compra de carro...30% do seu valor em certificados do tesouro.Ou seja, criava um "imposto" de mais 30% de pagamento na hora, sem poder recorrer ao crédito, do valor do carro, para ser colocado em C. Tesouro.
No final de maturidade do certificado, seria devolvido ao contribuinte.
Vantagem, diminuia venda de automóveis, e por isso importações, e estimulava a poupança.
FMI para qu^^e ?!?!
Não sabemos pensar ?
Tu parece que não.... Essas medidas significariam o colapso imediato da nossa economia e esse é um dos nossos grandes dramas... Mesmo o melhor dos caminhos para a solução vai ser dramático e drástico.
ferradura Escreveu:Desculpem a minha acutilancia, mas será sem querer ser maldoso ou desrespeitador, será antes um grito de desespero.
"CALEM-SE POVO MISERÁVEL, DEIXAS-TE ROUBAR ENGANAR E MATAR OS TEUS FILHOS à FOME"
Exemplos ?
-BPN (mas nada tem haver com o Cavaco, mas sim o buraco que aconteceu e continua)
-BPP
-Combustiveis
-Saúde
ferradura o que é que os combustíveis têm a ver para o caso?
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O FMI servira para o quÊ ?
NADA
Medidas DRASTICAS para estancar a "hemorragia"
-Juros de emprestios a credito pessoal subirem para valores de 100% ao ano ou mesmo proibir.
-Juros no crédito habitação subirem pelo menos para os 30% (tinha o dom de fazer descer o preço das casas no dia seguinte).Seria bom pois iria diminuir o crédito pedido.
-Aumentava o IRS pelo menos mais 10%, MAS...esse valor seria investido em certificados do tesouro (que no final revertiam para o contribuinte, claro)
-Compra de carro...30% do seu valor em certificados do tesouro.Ou seja, criava um "imposto" de mais 30% de pagamento na hora, sem poder recorrer ao crédito, do valor do carro, para ser colocado em C. Tesouro.
No final de maturidade do certificado, seria devolvido ao contribuinte.
Vantagem, diminuia venda de automóveis, e por isso importações, e estimulava a poupança.
FMI para qu^^e ?!?!
Não sabemos pensar ?
NADA
Medidas DRASTICAS para estancar a "hemorragia"
-Juros de emprestios a credito pessoal subirem para valores de 100% ao ano ou mesmo proibir.
-Juros no crédito habitação subirem pelo menos para os 30% (tinha o dom de fazer descer o preço das casas no dia seguinte).Seria bom pois iria diminuir o crédito pedido.
-Aumentava o IRS pelo menos mais 10%, MAS...esse valor seria investido em certificados do tesouro (que no final revertiam para o contribuinte, claro)
-Compra de carro...30% do seu valor em certificados do tesouro.Ou seja, criava um "imposto" de mais 30% de pagamento na hora, sem poder recorrer ao crédito, do valor do carro, para ser colocado em C. Tesouro.
No final de maturidade do certificado, seria devolvido ao contribuinte.
Vantagem, diminuia venda de automóveis, e por isso importações, e estimulava a poupança.
FMI para qu^^e ?!?!
Não sabemos pensar ?
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djovarius Escreveu:Portugal müsse nun schnell Hilfe des Rettungsschirms in Anspruch nehmen, heißt es in Berlin. Nur so lasse sich verhindern, dass die Krise auf weitere Länder, etwa Spanien oder Belgien, überspringe. Zeitgleich mit der Hilfe für Lissabon sollten die Mitgliedsländer der Euro-Zone ankündigen, bei Bedarf alle notwendigen Mittel zur Verfügung zu stellen, um die Währungsunion zu retten. Die Maßnahme liefe darauf hinaus, dem bislang mit 750 Milliarden Euro ausgestatteten Rettungsschirm notfalls unbegrenzt weiteres Geld zu geben. Am Freitagabend trafen sich Finanzminister Wolfgang Schäuble (CDU) und seine französische Amtskollegin Christine Lagarde in Straßburg - auch, um über die Lage des Euro zu beraten.
Vou acreditar na tua interpretação dos textos... não tenho outro remédio!

abraço
artista
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Elias Escreveu:arnie Escreveu:Sim, é verdade, são dois problemas diferentes, o endividamento das familias e o endividamento do estado, mas no seu "core", são dois problemas com a mesma origem, a incapacidade que temos em nos precaver para o que o futuro nos reserva.
Eu diria que o problema em ambos os casos (Estado e famílias) é andar a viver acima das possibilidades.
Plenamente de acordo, quando o Estado capitular de imediato seguem as famílias e empresas, particularmente aquelas que estão dependentes directa ou indirectamente do Estado.
A vinda do FMI é inevitável mesmo que fosse possível o país colocar um travão forte e mudar de rumo em poucos meses.
Já passamos para lá do limite em que controlamos o nosso destino. O país já há muito tempo não é financeiramente viável devido ao crédito e já nem produz para pagar o nível de juros que nos cobram actualmente.
O FMI e o Fundo Europeu vão servir de "muro no estômago" que nós portugueses necessitamos para mudar de rumo, porque infelizmente como povo não somos capazes o que é a nossa 1ª obrigação, assumir as nossas responsabilidades e deveres perante nós próprios e o país, assim como dar o exemplo para os nossos filhos e gerações futuras.
É triste, mas esta é a nossa história!

Editado pela última vez por JMHP em 8/1/2011 18:33, num total de 1 vez.
Bom fds a todos,
Sobre o artigo do Der Spiegel, não se pode dizer muito. É um pouco como constatar o inevitável. Mas há no fim algo que pode ser relevante.
Alguns extratos:
Portugal müsse nun schnell Hilfe des Rettungsschirms in Anspruch nehmen, heißt es in Berlin. Nur so lasse sich verhindern, dass die Krise auf weitere Länder, etwa Spanien oder Belgien, überspringe. Zeitgleich mit der Hilfe für Lissabon sollten die Mitgliedsländer der Euro-Zone ankündigen, bei Bedarf alle notwendigen Mittel zur Verfügung zu stellen, um die Währungsunion zu retten. Die Maßnahme liefe darauf hinaus, dem bislang mit 750 Milliarden Euro ausgestatteten Rettungsschirm notfalls unbegrenzt weiteres Geld zu geben. Am Freitagabend trafen sich Finanzminister Wolfgang Schäuble (CDU) und seine französische Amtskollegin Christine Lagarde in Straßburg - auch, um über die Lage des Euro zu beraten.
Portanto, a razão para a pressionar Portugal para que este país peça já ajuda é essencialmente para evitar o contágio à Espanha e Bélgica. Os membros da zona Euro deverão participar ativamente para salvar todo o grupo.
Os ministros das Finaças da Alemanha e de França já "cozinharam" tudo numa reunião em Estrasburgo. O Pacote de ajuda de emergência poderá ser ativado e ampliado para salvar o EUR.
Depois o artigo dá ainda conta de como os principais políticos Alemães estão a pressionar Trichet para que este termine o programa de compra de ativos por parte do BCE (leia-se títulos de dívida).
E a terminar, algo que justifica a pressão sobre o BCE:
Auch die Allianz Leben fordert wegen der niedrigen Zinsen an den Kapitalmärkten ein baldiges Ende der Stützungskäufe durch die EZB. "Der Ankauf von EU-Staatsanleihen durch die Europäische Zentralbank im großen Stil war der Sündenfall", sagte der Chef der Allianz Leben Maximilian Zimmerer dem SPIEGEL. Diese Strategie müsse "so bald wie möglich gestoppt werden".
Die Lebensversicherer leiden unter dem aktuell schwachen Zinsumfeld besonders. Die Branche hat fast 90 Prozent der Kundengelder in festverzinsliche Wertpapiere investiert.
O Presidente da Allianz (ramo vida) está contra a política de juros artificialmente baixos por parte do BCE e contra a compra de títulos dos Estados da União. Ele diz que isso tem de parar tão breve quanto possível. A Seguradora tem quase 90% do dinheiro dos clientes investidos em papeís de baixo risco e baixa rendibilidade.
Digo eu: eles querem remunerações mais elevadas, daí que gostariam que o dinheiro fosse mais caro por parte do BCE. Isso levaria a que a chamada renda fixa "pagasse" mais.
Como é lógico, neste "modo de emergência" do BCE, isso não dá. Daí que, penso, nesta Europa a várias velocidades, as coisas vão andar a "patinar".
Na verdade, eles querem que todos os que têm de pedir ajuda, a peçam bem rápido.
Neste caso, Portugal imediatamente e outros poderiam ficar, digamos, "debaixo de olho".
Enfim, tal como na Irlanda, quando vem uma forte pressão do países do "núcleo", os periféricos ficam condicionados. Como já disse, neste trimestre tudo vai seguramente ficar definido.
Abraço
dj
Sobre o artigo do Der Spiegel, não se pode dizer muito. É um pouco como constatar o inevitável. Mas há no fim algo que pode ser relevante.
Alguns extratos:
Portugal müsse nun schnell Hilfe des Rettungsschirms in Anspruch nehmen, heißt es in Berlin. Nur so lasse sich verhindern, dass die Krise auf weitere Länder, etwa Spanien oder Belgien, überspringe. Zeitgleich mit der Hilfe für Lissabon sollten die Mitgliedsländer der Euro-Zone ankündigen, bei Bedarf alle notwendigen Mittel zur Verfügung zu stellen, um die Währungsunion zu retten. Die Maßnahme liefe darauf hinaus, dem bislang mit 750 Milliarden Euro ausgestatteten Rettungsschirm notfalls unbegrenzt weiteres Geld zu geben. Am Freitagabend trafen sich Finanzminister Wolfgang Schäuble (CDU) und seine französische Amtskollegin Christine Lagarde in Straßburg - auch, um über die Lage des Euro zu beraten.
Portanto, a razão para a pressionar Portugal para que este país peça já ajuda é essencialmente para evitar o contágio à Espanha e Bélgica. Os membros da zona Euro deverão participar ativamente para salvar todo o grupo.
Os ministros das Finaças da Alemanha e de França já "cozinharam" tudo numa reunião em Estrasburgo. O Pacote de ajuda de emergência poderá ser ativado e ampliado para salvar o EUR.
Depois o artigo dá ainda conta de como os principais políticos Alemães estão a pressionar Trichet para que este termine o programa de compra de ativos por parte do BCE (leia-se títulos de dívida).
E a terminar, algo que justifica a pressão sobre o BCE:
Auch die Allianz Leben fordert wegen der niedrigen Zinsen an den Kapitalmärkten ein baldiges Ende der Stützungskäufe durch die EZB. "Der Ankauf von EU-Staatsanleihen durch die Europäische Zentralbank im großen Stil war der Sündenfall", sagte der Chef der Allianz Leben Maximilian Zimmerer dem SPIEGEL. Diese Strategie müsse "so bald wie möglich gestoppt werden".
Die Lebensversicherer leiden unter dem aktuell schwachen Zinsumfeld besonders. Die Branche hat fast 90 Prozent der Kundengelder in festverzinsliche Wertpapiere investiert.
O Presidente da Allianz (ramo vida) está contra a política de juros artificialmente baixos por parte do BCE e contra a compra de títulos dos Estados da União. Ele diz que isso tem de parar tão breve quanto possível. A Seguradora tem quase 90% do dinheiro dos clientes investidos em papeís de baixo risco e baixa rendibilidade.
Digo eu: eles querem remunerações mais elevadas, daí que gostariam que o dinheiro fosse mais caro por parte do BCE. Isso levaria a que a chamada renda fixa "pagasse" mais.
Como é lógico, neste "modo de emergência" do BCE, isso não dá. Daí que, penso, nesta Europa a várias velocidades, as coisas vão andar a "patinar".
Na verdade, eles querem que todos os que têm de pedir ajuda, a peçam bem rápido.
Neste caso, Portugal imediatamente e outros poderiam ficar, digamos, "debaixo de olho".
Enfim, tal como na Irlanda, quando vem uma forte pressão do países do "núcleo", os periféricos ficam condicionados. Como já disse, neste trimestre tudo vai seguramente ficar definido.
Abraço
dj
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