Petróleo sob pressão após ataque dos EUA ao Irão

[Mcmad]

Grécia "deve sair da casa da mamã", diz ministro das Finanças bávaro
Publicado hoje às 17:14

O ministro das Finanças da Baviera (segundo estado mais populoso da Alemanha) disse que a Grécia "deve sair da casa da mamã" - ou seja, abandonar a zona euro - numa entrevista publicada, este domingo, no tabloide Bild am Sonntag.
"A certa altura cada um tem de sair de casa da mamã, e os gregos estão nesse ponto", afirmou Markus Söder na entrevista. "Se um país como a Grécia não consegue pagar as suas dívidas, deve abandonar o euro".

Söder pertence à CSU - o partido-irmão na Baviera dos democratas-cristãos da chanceler Angela Merkel.

"Se os gregos conseguirem impor a sua tática de ir atrasando as reformas e os pagamentos dos empréstimos, todo o sistema irá desmoronar-se", afirmou Söder, em declarações reproduzidas pela agência France Presse.

O ministro bávaro prevê que a Grécia vai abandonar o euro "até ao fim do ano".

Na quinta-feira passada, o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, disse que a união monetária é "irreversível" e que está fora de causa a saída de qualquer membro, descrevendo como "contraproducente" qualquer sugestão de que algum país possa abandonar a moeda única.

Ainda por cima da casa de uma mamã que não gosta do filho. estão á espera de quê os Gregos?

[alexandre7ias]

Grécia "deve sair da casa da mamã", diz ministro das Finanças bávaro
Publicado hoje às 17:14

O ministro das Finanças da Baviera (segundo estado mais populoso da Alemanha) disse que a Grécia "deve sair da casa da mamã" - ou seja, abandonar a zona euro - numa entrevista publicada, este domingo, no tabloide Bild am Sonntag.
"A certa altura cada um tem de sair de casa da mamã, e os gregos estão nesse ponto", afirmou Markus Söder na entrevista. "Se um país como a Grécia não consegue pagar as suas dívidas, deve abandonar o euro".

Söder pertence à CSU - o partido-irmão na Baviera dos democratas-cristãos da chanceler Angela Merkel.

"Se os gregos conseguirem impor a sua tática de ir atrasando as reformas e os pagamentos dos empréstimos, todo o sistema irá desmoronar-se", afirmou Söder, em declarações reproduzidas pela agência France Presse.

O ministro bávaro prevê que a Grécia vai abandonar o euro "até ao fim do ano".

Na quinta-feira passada, o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, disse que a união monetária é "irreversível" e que está fora de causa a saída de qualquer membro, descrevendo como "contraproducente" qualquer sugestão de que algum país possa abandonar a moeda única.

[alexandre7ias]

05.AGO.2012  11:31
Monti alerta Alemanha para risco de "dissolução da Europa"

Mario Monti (Foto: D.R.)
Primeiro-ministro italiano teme que tensões na zona euro poderão ser a semente de dissolução da Europa pois opõem países do norte aos do sul

O primeiro-ministro italiano, Mario Monti, alertou a Alemanha para o risco de um "confronto entre Norte e Sul" na Europa, numa entrevista hoje publicada pela revista alemã Der Spiegel.

Monti manifestou-se preocupado com as "tensões que acompanham a zona euro nos últimos anos", que contêm "a semente da dissolução psicológica da Europa".

O chefe do Governo italiano considera "muito preocupante" o aumento das tendências nacionalistas na Europa, que "levantaram uma frente de confronto entre Norte e Sul".

Monti sugere que, mais do que financiamento, o sul da Europa precisa de solidariedade: "Se a Alemanha e outros países estão interessados em que a atual política em Itália tenha futuro, poderá aplicar mais medidas não convencionais para restaurar a transmissão de política monetária", uma referência à possibilidade de o BCE voltar a comprar títulos de dívida europeia -- e assim reduzir as taxas de juro pagas por países como a Espanha e a Itália.

Draghi disse que qualquer nova compra de obrigações pelo BCE terá de ser precedida por um pedido de ajuda a um dos fundos de estabilidade financeira. Mas, mesmo nesta versão condicional, a ideia de o BCE financiar diretamente os Estados da zona euro não agrada a todos os membros do banco -- particularmente à Alemanha.

"Essas preocupações são infundadas", disse Monti ao Spiegel. "É exatamente essa desconfiança que nos impediu de encontrar uma solução clara para esta crise. Temos que a superar e voltar a confiar uns nos outros."

Dinheiro Vivo | Lusa

[VirtuaGod]

Está mais que visto que que os únicos que ficaram a perder com a reestruturação das obrigações foram os investidores privados.

Pois mas olha que parece que aprenderam a lição. Tem sido das coisas mais discutidas mesmo. E Quinta Feira foi algo de que se falou:

The revamped securities markets programme will also address at least one of the market's concerns, that of the ECB's seniority to other creditors, Mr Draghi said, indicating that the ECB will consider waiving its right to be paid first, ahead of other creditors, should there be an event of sovereign default.

http://online.wsj.com/article/BT-CO-20120802-716255.html

http://finance.yahoo.com/news/ecbs-draghi-says-private-investors-124754789.html

Quem quiser saber mais basta pesquisar por "ecb seniority in bonds"

Historicamente o FMI sempre que empresta a um país tem "senioriedade".

[Texano Bill]

Isso está a dar bastante que falar. Diz-se que numa possível segunda reestruturação o BCE vai "arder" com os lucros e a grécia só devolve o pagamento ao preço a que o BCE comprou a dívida em mercado secundário (efectivamente faz com que os "lucros" do BCE sejam revertidos para Atenas). E pelo que li noutros locais/imprensa internacional as contas estão correctas.

Está mais que visto que que os únicos que ficaram a perder com a reestruturação das obrigações foram os investidores privados.

Se o BCE quisesse mesmo ajudar a Grécia e não se portar apenas como um investidor qualquer, bastava fazerem um acordo com os gregos em que estes só reembolsavam pra aí uns 10-15 % a mais da cotação a que o BCE comprou no mercado secundário (ou outro valor inferior ao par mas superior ao valor de compra). Ou seja, simplesmente limitavam-se os lucros do BCE e dava-se o restante à Grécia.
O BCE tinha esses 10-15 % de lucro mais os cupões, lucro esse que podia reverter para o fundo de crise.

[Elias]

Se for assim o crime compensa.

Parece-me que tem sido essa a estratégia da Grécia... apostar que o BCE & Cia. continuam a safar a malta.

[Automech]

Se for assim o crime compensa.

[VirtuaGod]

Mas então, dos 100% de dívida, qual a percentagem que levou corte? Epá, só se f$#"#%$# o mexilhão...

Não sei se isto está correcto, mas eram as contas que se faziam na altura.
http://www.zerohedge.com/news/here-how- ... ly-just-28

Ou seja, não chegou aos 30% do total?! E o BCE comprou dívida no mercado secundário bem abaixo do par e não sofreu haircut..

Isso está a dar bastante que falar. Diz-se que numa possível segunda reestruturação o BCE vai "arder" com os lucros e a grécia só devolve o pagamento ao preço a que o BCE comprou a dívida em mercado secundário (efectivamente faz com que os "lucros" do BCE sejam revertidos para Atenas). E pelo que li noutros locais/imprensa internacional as contas estão correctas.

[Elias]

Enquanto o BCE continuar a passar a ideia de que salva a Grécia a qualquer preço, o forrobodó vai continuar.

BCE permitiu empréstimos suplementares e impediu a falência da Grécia
04 Agosto 2012 | 11:56
Lusa

O Banco Central Europeu (BCE) evitou provisoriamente a falência da Grécia garantindo que o banco central do país avançasse com empréstimos suplementares, escreve hoje o diário alemão Die Welt.

O Conselho de Governadores de autoridade monetária europeia tomou esta decisão na quinta-feira durante a sua reunião, o que permitiu à Grécia assegurar a sobrevivência financeira até Setembro, segundo a mesma fonte. O governo grego deverá obter, assim, cerca de quatro mil milhões de euros em fundos suplementares, enquanto espera que a troika, formada pela Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), decida sobre a entrega em Setembro de uma nova parcela da ajuda financeira ao país, no montante de 31,3 mil milhões de euros.

O banco central da Grécia, que até aqui só podia aceitar Obrigações do Tesouro até ao montante de três mil milhões de euros, viu o BCE aumentar este limite para os sete mil milhões de euros, escreve o diário.

De momento, o BCE não aceita mais que os bancos depositem como garantia junto da autoridade monetária da Zona Euro títulos de dívida emitidos pela Grécia.

À beira da bancarrota, a Grécia já obteve dois planos de ajuda financeira no valor de total de 380 mil milhões de euros, acompanhados de um programa de ajustamento orçamental muito severo sob a supervisão da troika.

As metas do programa de saneamento das contas públicas não têm sido cumpridas pelo país.

[Mcmad]

Está a começar agora mesmo na TVI24 uma reportagem sobre a crise Grega.

[Mcmad]

Centenas de pessoas fizeram fila na Praça Syntagma, em frente ao parlamento grego, para receber massa, leite, batatas, óleo e outros bens de primeira necessidade. A cada um era pedido que apresentasse documentos que provassem a sua nacionalidade.

Ilias Kasidiaris, deputado do Aurora Dourada, afirmou à Reuters TV que tinham comprado "exclusivamente produtos gregos para dar ao povo grego". "Estamos na Grécia, os gregos têm prioridade. Os imigrantes ilegais que vieram para aqui, que gozam de todos os direitos e privilégios que vêm dos impostos gregos são ilegais, invasores. Eles são uma ameaça para a Grécia", acrescentou o colega Christos Pappas.

O jornal grego Kathimerini noticiou que o evento ocorreu apesar de ter sido proibido pelas autoridades que não queriam que acontecesse na Praça Syntagma, palco dos protestos contra as medidas de austeridade do Governo de Atenas. A distribuição foi feita por voluntários do partido que vestiam camisolas negras.

O partido grego já protagonizou diversas polémicas desde que nas eleições de maio deste ano conquistou 18 assentos parlamentares dos 300 a votos. A campanha do Aurora Dourada foi explicitamente contra a imigração e nacionalista. A crise da dívida fez subir a taxa de desemprego na Grécia até aos 23%.

Vi ontem na TV. Sem palavras.

[alexandre7ias]

Centenas de pessoas fizeram fila na Praça Syntagma, em frente ao parlamento grego, para receber massa, leite, batatas, óleo e outros bens de primeira necessidade. A cada um era pedido que apresentasse documentos que provassem a sua nacionalidade.

Ilias Kasidiaris, deputado do Aurora Dourada, afirmou à Reuters TV que tinham comprado "exclusivamente produtos gregos para dar ao povo grego". "Estamos na Grécia, os gregos têm prioridade. Os imigrantes ilegais que vieram para aqui, que gozam de todos os direitos e privilégios que vêm dos impostos gregos são ilegais, invasores. Eles são uma ameaça para a Grécia", acrescentou o colega Christos Pappas.

O jornal grego Kathimerini noticiou que o evento ocorreu apesar de ter sido proibido pelas autoridades que não queriam que acontecesse na Praça Syntagma, palco dos protestos contra as medidas de austeridade do Governo de Atenas. A distribuição foi feita por voluntários do partido que vestiam camisolas negras.

O partido grego já protagonizou diversas polémicas desde que nas eleições de maio deste ano conquistou 18 assentos parlamentares dos 300 a votos. A campanha do Aurora Dourada foi explicitamente contra a imigração e nacionalista. A crise da dívida fez subir a taxa de desemprego na Grécia até aos 23%.

[Lion_Heart]

Se ate os remediados ja sacaram €€€ do País, e como os ricos sao sempre os primeiros a sair , os gregos ja devem ter tirado do País centenas e centenas de milhoes de euros.

[Automech]

Atenas quer taxar contas dos gregos na Suíça
30 de Julho, 2012

A Grécia vai reabrir negociações para concluir com a Suíça um acordo para taxar gregos com contas no país, anunciou hoje Atenas, quando o banco central grego dá conta de um aumento das fugas de capital da Grécia.

«Foi pedido ao governo suíço que reactive o processo, para assinar um acordo entre os dois países sobre a tributação dos depósitos e outros instrumentos mantidos por cidadãos gregos em bancos suíços», disse em comunicado o Ministério das Finanças grego.

Em Fevereiro, o Ministério das Finanças disse que os gregos tinham movimentado, de forma legal, 16 mil milhões de euros para o exterior, nos dois anos anteriores, dos quais cerca de 10 por cento tiveram a Suíça como destino.

Atenas, que luta desde 2010, para evitar a bancarrota, graças a um resgate internacional, está obrigada a combater a fraude e a evasão fiscal ao abrigo do memorando de entendimento com os credores internacionais.

O jornal grego Ta Nea noticiou hoje que o banco central da Grécia tem informação de 403 gregos que movimentaram para o estrangeiro pelo menos 100 mil euros, em 2010, embora tenham declarado rendimentos nulos nesse mesmo ano.

Lusa/SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional ... t_id=55686

[Dom_Quixote]

"Ministro das Finanças da Letónia defende saída da Grécia da Zona Euro. "O mais rápido possível"

"Andris Vilks defende que "quanto mais rápido" a Grécia sair do euro "melhor".
A Letónia, que deverá aderir ao euro em 2014, defende que a Grécia deve abandonar a região "o mais rápido possível".

"É necessário encontrar a forma mais rápida e menos dolorosa de os colocar fora da Zona Euro", disse o responsável pela pasta das Finanças da Letónia em entrevista à radio Latvijas. "Quanto mais rápido melhor", acrescentou Vilks, citado pela Bloomberg."

Bem, se ainda não são membros e já tomam este tipo de posição pública quanto a um estado que é (ainda) membro de pleno direito, então depois ninguém os segura...

"... forma mais rápida e menos dolorosa..." para quem? Para quem sai, para quem fica ou para quem entra?

Políticos dos nossos dias, lol...

[alexandre7ias]

Sindicato grego: Troika falhou nas avaliações à Grécia e atirou economia para a recessão

A economia grega está a reagir muito negativamente aos esforços de austeridade (Foto: D.R.)
Yiannis Panagopoulos, líder do sindicato do setor privado grego (GSEE), rotullou auditores da troika internacional de "charlatães"

Os auditores da troika internacional que estão a monitorizar o cumprimento do programa de resgate financeiro à Grécia falharam as suas avaliações, acusou hoje o líder dos sindicatos do setor privado grego (GSEE).

"O seu programa destruiu-nos, atirando a economia para a recessão", lamentou Yiannis Panagopoulos, líder do sindicato do setor privado grego (GSEE), rotulando os auditores de "charlatães".

"Se (os auditores) fossem funcionários públicos e tivessem de ser avaliados, certamente que teriam sido demitidos", avançou o responsável sindical, depois de uma reunião com a missão de auditores da União Europeia do Banco Central Europeu e do Fundo Monetário Internacional (FMI) que está no país.

Os auditores estão a avaliar o estado das finanças públicas gregas e a situação de incumprimento das metas acordadas com o objetivo de serem aplicadas medidas de austeridade e reformas que possam "corrigir e afinar" a trajetória negativa da economia helénica, que poderá estar à beira de sair do euro.

Além disso, o Governo helénico está também a ser pressionado a fazer cortes no lado da despesa, entre outras medidas, através da eliminação de 150.000 postos empregos públicos até 2015.

"Dissemos que se as medidas de austeridade que são mencionadas nos jornais forem aplicadas, a contração da economia vai ser superior a 5,5 por cento em 2013 e o desemprego poderá aproximar-se dos 28 por cento", disse Panagopoulos no final da reunião com os auditores, em Atenas.

O líder do sindicato, que conta com 700.000 membros, disse ainda que as medidas de austeridade vão ter "uma forte resposta" por parte do sindicato GSEE, o qual conta com 700.000 membros.
Dinheiro Vivo | Lusa

[Texano Bill]

Este tipo de declarações nada ajuda à crise e só faz causar o nervosismo dos mercados e o aumento da pressão sobre os PIGS. A partir do momento em temos bancos como o Citigroup a atirarem probabilidades para o ar tipo "A Grécia tinha 60 % de hipóteses de sair do Euro há 2 meses atrás mas agora já são 90 %!", o discurso cai na demagogia.

A Grécia não vai sair do Euro, pelo menos as análises que li assim me levam a crer, fica demasiado caro para todos e politicamente era uma bomba para o projecto europeu. Ia atirar muitas seguradoras, bancos e fundos ao tapete, e depois estes iam precisar de mais bailouts e balões de oxigénio.
E se a Grécia saisse os restantes países não-Euro da UE iam ficar ainda mais relutantes em se juntar à moeda única. Agora imaginem o ganho que países como França ou Alemanha poderiam ter, ao longo dos anos, casos esses países entrassem no Euro e juntem às contas.

Ministro das Finanças da Letónia defende saída da Grécia da Zona Euro. "O mais rápido possível"

Andris Vilks defende que "quanto mais rápido" a Grécia sair do euro "melhor".
A Letónia, que deverá aderir ao euro em 2014, defende que a Grécia deve abandonar a região "o mais rápido possível". "É necessário encontrar a forma mais rápida e menos dolorosa de os colocar fora da Zona Euro", disse o responsável pela pasta das Finanças da Letónia em entrevista à radio Latvijas. "Quanto mais rápido melhor", acrescentou Vilks, citado pela Bloomberg.

Andris Vilks não é o primeiro político europeu a defender a saída da Grécia da Zona Euro. Ontem, o responsável da pasta das Finanças do estado alemão da Bavária, afirmou que, neste momento, "só faz sentido assegurar a saída da Grécia do euro". “Caso contrário, o país torna-se num poço sem fundo", disse Markus Soeder à rádio Deutschland.

As declarações de Andris Vilks e Markus Soeder ocorrem numa altura em que a Grécia prepara um novo plano de austeridade no valor de 11,5 mil milhões de euros e que irá vigorar nos próximos dois anos. Os líderes dos três partidos que apoiam a coligação governamental já chegaram a acordo sobre 10 mil milhões de euros e deverão reunir-se, novamente, na segunda-feira para completar o pacote de medidas.

Os três líderes políticos não chegaram a acordo sobre os restantes 1,5 mil milhões de euros já que podem tocar em questões sensíveis como a redução de pensões, cortes na saúde e novas reduções nos salários dos funcionários públicos, avança jornal grego "Kathimerini". O governo está ainda a avaliar a possibilidade de aumentar a idade da reforma de 65 para 67 anos.

"Queremos alcançar as metas orçamentais" mas queremos "fazê-lo com justiça social e sem agravar a recessão", garantiu o porta-voz do governo grego, Simos Kedikoglou, citado pela edição online do "Kathimerini".

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=570585

[Marco Martins]

É fácil vir o Durão dizer que estamos todos no mesmo barco ou vir o Draghi dizer que o BCE fará tudo para manter o euro....

Será que agora irão fazer algo diferente do que já fizeram?!?! A política certamente será a mesma que foi aplicada até agora e como tal, os resultados serão os mesmos... cairá um país atrás dos outro...

Enquanto os problemas não chegarem de forma séria à Alemanha e à França, as políticas e as medidas serão as mesmas...

[JCS]

Greek Deposit Plunge Continues As Tax Inspection Finds Every Business On Zakynthos Broke The Law

Submitted by Tyler Durden on 07/26/2012 - 15:13

On one hand we have Mario Draghi promising he has a magic wand (not a printer - remember the keys to that are now held by Angela Merkel who is on vacation) and to "believe him" that the EUR will survive. On the other we have Greece which is a poster child of everything that is wrong in Europe. And that we summarize as follows: i) an epic and now relentless deposit outflow from Greek banks which continues as all trust in the local banking system is now gone, as €7 billion in deposits or the second biggest amount ever, is pulled and 20% of the entire corporate and household deposit base has vaporized in the past year, and ii) an economy in which it is every man for himself and where nobody pays any taxes any more, period. Good luck Super Mario.

[Elias]

Durão Barroso exige resultados e acções a Atenas
Económico com Lusa
26/07/12 20:00

Durão Barroso diz que a manutenção da Grécia na zona euro permanece dependente dos "resultados" apresentados aos seus credores internacionais.

"A Grécia pertence à família europeia e à zona euro e queremos que assim continue", declarou Durão Barroso durante uma conferência de imprensa conjunta e após o encontro de uma hora e meia com o primeiro-ministro grego, Antonis Samaras. "E a Grécia permanecerá na zona euro caso honre os seus compromissos", reforçou ainda.

"A palavra-chave é resultados, resultados, resultados", insistiu o chefe do executivo da União Europeia (UE), numa alusão aos objectivos de redução do défice orçamental e às reformas estruturais que os líderes políticos do país se comprometeram em aplicar para o prosseguimento dos empréstimos internacionais.

"Para manter a confiança dos seus parceiros europeus e internacionais, devem terminar os atrasos. As palavras não são suficientes, as acções são mais importantes", declarou ainda Durão Barroso, que disse ter obtido de Samaras o compromisso sobre o "cumprimento" das medidas exigidas pela 'troika' internacional (UE, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional).

Nas suas declarações, Samaras disse ter garantido ao presidente da CE "a vontade do Governo grego e dos três partidos que o integram em acelerar o processo de privatizações, concretizar as necessárias reformas estruturais e reformar a administração pública".

"Também lhe expliquei que as declarações de altos responsáveis de países europeus, pondo em dúvida a capacidade de a Grécia promover as reformas, estão a prejudicar os esforços que fazemos", disse ainda Samaras, numa referência indirecta à Alemanha.

Alguns responsáveis políticos de países credores da Grécia têm vindo a demonstrar uma crescente impaciência e sugeriram a saída do país da moeda única, enquanto a nível interno os partidos da oposição exigem o fim das medidas de austeridade e uma renegociação profunda do memorando de entendimento.

O ministro das Finanças, Yannis Stournaras, esteve presente na reunião entre Samaras e Durão Barroso para apresentar as medidas propostas à delegação da 'troika', com o objectivo de economizar 11,5 mil milhões de euros em 2013 e 1014.

Os detalhes destas novas medidas de contenção económica previstas para os orçamentos dos próximos dois anos foram hoje apresentados pelo primeiro-ministro aos líderes dos restantes dois partidos que apoiam a coligação governamental, antes da reunião com Durão Barroso.

No entanto, e segundo a agência noticiosa AFP, as discussões com os líderes do Partido Socialista (Pasok) e da Esquerda Democrática (Dimar) para obter um acordo definitivo ainda não terminaram.

A Grécia permanece numa situação muito difícil, com um desemprego recorde (perto dos 23 por cento) e um substancial atraso na aplicação do programa de ajustamento orçamental negociado com os credores internacionais.

A vista de Durão Barroso coincidiu com o início das conversações a nível político com a 'troika', que estão a analisar em pormenor as reformas no país para decidir sobre o desembolso da próxima fracção do empréstimo internacional à Grécia, avaliada em 31 mil milhões de euros.

[Texano Bill]

Mas então, dos 100% de dívida, qual a percentagem que levou corte? Epá, só se f$#"#%$# o mexilhão...

Não sei se isto está correcto, mas eram as contas que se faziam na altura.
http://www.zerohedge.com/news/here-how- ... ly-just-28

Ou seja, não chegou aos 30% do total?! E o BCE comprou dívida no mercado secundário bem abaixo do par e não sofreu haircut..

[PMACS]

Mas então, dos 100% de dívida, qual a percentagem que levou corte? Epá, só se f$#"#%$# o mexilhão...

Não sei se isto está correcto, mas eram as contas que se faziam na altura.
http://www.zerohedge.com/news/here-how- ... ly-just-28

[Sr_SNiper]

Mas então, dos 100% de dívida, qual a percentagem que levou corte? Epá, só se f$#"#%$# o mexilhão...

[PMACS]

Fica aqui a noticia que referi acima, sei que houve alguns que ficaram de fora!

Seis fundos de pensões gregos não querem perdoar dívida

Seis dos quinze fundos de pensões controlados pelo Estado grego estão a recusar entrar no processo de reestruturação da dívida pública grega. Um embaraço para o Governo de Atenas. Venizelos já protestou.

Numa altura em que corre a informação, não oficial, de que a taxa de participação dos bancos no perdão da dívida grega andará perto de 70%, ainda aquém do mínimo de 75% necessário a viabilizar a operação, está a ser noticiado que seis dos quinze fundos de pensões controlados pelo Estado grego estão a recusar entrar no processo de reestruturação da dívida pública que, à partida, será encerrado esta noite.

Segundo avança o Financial Times, em causa estão fundos que detêm 3,3 mil milhões de euros de obrigações do país. “Quando fundos de pensões de outros países que investiram em dívida grega estão a sofrer um “hair-cut”, como é que podem os nossos próprios fundos recusar aderir?”, insurgiu-se o ministro das Finanças Evangelos Venizelos, citado pelo jornal britânico.

A travar a adesão destes seis fundos estarão os representantes sindicais que têm assento nos seus órgãos sociais, acrescenta o FT, citando uma fonte ligada à Segurança Social grega.

Esta resistência já era esperada, designadamente da parte dos fundos de pensões dos jornalistas e médicos, cujos reformados sofrerão cumulativamente cortes nas respectivas reformas. Entre os “dissidentes” estará o TEADY, um grande fundo de pensões de funcionários públicos, que deterá 1,6 mil milhões de euros de títulos gregos.

Os outros nove fundos públicos, detentores de três mil milhões de euros de dívida, já aderiram à oferta de troca de título ainda em curso.

Os últimos dados oficiais são de ontem à tarde, do Instituto Internacional de Finanças, que representa a maioria dos credores privados da Grécia, segundo o qual 32 instituições financeiras haviam, até então, aderido à oferta de troca de títulos, aceitando um "hair-cut" nominal 53,5%, que, nas contas da banca, significará uma perda líquida superior a 70%, dado que os novos títulos serão acompanhados de prazos de maturidade mais longos e rendibilidades mais baixas.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=543309

[PMACS]

O hair cut é da dívida privada, ou seja 30% de toda a dívida.

Sim está correcto, os 50 % foi só da dívida detida por privados. Contudo muitos venderam a desconto bem antes do haircut, o que dá uma perda real total para o conjunto dos privados superior aos 50 % impostos pela troika.

Não percebo isto.
Se tivesse dívida Grega tinha um haircut de 50% e se fosse institucional?

Só o FMI e o BCE não levaram corte. Privado aqui inclui bancos, fundos de pensões etc...

Penso que os fundos de pensões Gregos recusaram a renegociação e também não levaram corte!
Lembro-me de ler na altura que isto causou imensa polémica, pois os credores estrangeiros ficaram a arder e os fundos Gregos não!