Quantos dias para entrar o FMI?
artista Escreveu: é a dívida do estado que já ninguém acredita que sejamos capazes de pagar!
Não é verdade, não só os mercados acreditam que conseguimos paagr, como a UE/FMI também acreditam.
Quem não acredita, são uns quantos portugueses...


"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
arnie Escreveu:artista Escreveu:Já agora arnie, achas que as medidas recessivas vão ficar por aqui? com ou sem FMI os cortes vão continuar... só na Educação provavelmente mandarão uns 20 mil professores para o desemprego no próximo ano lectivo, e neste já se está a cortar em tudo e mais alguma coisa! Com toda a certeza que em outras áreas (Saúde, justiça, policias, etc) acontecerá algo similar!
abraço
artista
Grande artista.
Xi, se eu acho que as medidas vão ficar por aqui? Tough call!
O problema é apenas um, nós e o mundo andamos à anos a viver do crédito.
Foi-nos vendido a ideia do compre agora e pague depois.
Vamos ser francos, sem crédito era impossivel obtermos o nivel de vida em que a grande maioria da população mundial hoje vive.
Era impensável termos os serviços que temos hoje em dia ao nosso dispor se não tivesse havido investimento, investimento esse proveniente do crédito.
Mas existe algo melhor que chegarmos ao banco, pedirmos dinheiro, a senhora carrega num botão e puff... milhares de euros são criados do nada?
Ora bem, isto tudo é muito bonito até que um dia chega a conta para pagar. E ai meus amigos...
Pois bem, a conta finalmente chegou.
Novamente, vamos ser francos, quem é que no seu perfeito juizo fica contente quando ouve que lhe vão tirar dinheiro do seu ordenado e que todas as suas despezas vão ter um aumento no minimo de 2%?
Ninguém certo?
Mas vamos ser sinceros, vamos ver a realidade como ela é.
É impossivel continuarmos a viver como estamos a viver. Não há estado que aguente o nivel de vida em que nós vivemos, nivel esse, que é bom que também se diga, apoiado pelo proprio estado até muito recentemente, já tarde, claro está.
Quem sustenta o estado? O povo e as empresas com os impostos pagos por estes.
O que é que temos neste momento?
A maioria da população vive neste momento à custa do estado. Não há dinheiro para pagar isto. As pessoas têm que se mentalizarem que simplesmente não há dinheiro para sustentar este tipo de despesa.
Há muita coisa que me complica com os nervos e uma delas são os serviços publicos, mais exactamente, a saude, a educação e a justiça, os 3 pilares da sociedade.
Vejamos os hospitais. Medicos e enfermeiros levam para casa de ordenado mensal entre os 1000 e os 3000 euros. Se as barbaridades que já se leram nos jornais sobre o custo de um medico na urgencia for verdade, bem, onde vão esses 3000 euros, enfim, adiante.
Digam-me, um doente que paga 1, 2, 3 euros de consulta (não faço a minima de quanto custa uma consulta), quantos doentes têm que atender os medicos
por dia só para pagarem o seu ordenado? E os enfermeiros, pessoal de limpeza, secretaria, maquinaria, luz, agua. Qual o custo mensal de um hospital ao estado?
Vejamos a educação. Um professor leva quanto para caso ao final do mês, entre 1000 a 2000 euros? Os universitários ainda mais. Quanto custa uma escola primaria, secundaria e universitaria por mês ao estado?
Justiça. Juizes a ganharem mais de 3000 euros por mês. Milhares de GNR, PSP, militares a receberem todos os meses entre 1000 a 1500 euros mês.
Quanto custa sustentar toda a frota de carros do estado por ano? (e não me venham com a historia dos topos de gama que apesar de fazer moça no orçamento não deixa de ser uma gota no oceano da despesa).
E agora o bonito, tudo isto teria que ser pago com os nosso impostos, impostos pagos por uma cada vez mais pequena percentagem de população activa.
É impossivel. Era obvio que mais cedo ou mais tarde alguém ou alguma coisa teria que começar a ceder.
OK, agora irão dizer que tudo o que escrevi é muito bonito mas, e as soluções, quais?
Bem, a de sermos ajudados pelos nosso parceiros apesar de ser bem vinda, guess what, se o FMI ou lá quem seja nos emprestar 40 mil milhões quem é que vai pagar a factura?
Se nós estamos enterrados agora, pior vamos ficar com mais 40 mil milhões em cima.
É impressionante como as pessoas não vêm isto. Aliás, nem precisamos de ir mais longe, os leilões a que fomos e a que vamos, a taxa de juros é sempre a subir. Quem é que vai pagar?
NÓS
Com FMI ou sem FMI, somos NÓS que iremos pagar os NOSSOS gastos.
Somos NÓS que temos que pagar os nossos hospitais, a nossa educação, a nossa justiça. A divida é NOSSA e somos NÓS que a vamos pagar.
Outra coisa que eu acho fascinante é a debandada dos ultimos anos dos funcionarios publicos. Perdoem-me mas sendo o vosso ordenado pago pelos nossos impostos é incontornavel estarmos a bater à vossa porta.
Basta o governo alterar a lei da reforma o que acontece, uma corrida do pessoal a ir pedir a reforma antes da nova lei entrar em vigor. Lindo não é? Lembram-se da educação que damos aos nosso filhos que falei em cima? Que ensinamento tiram as nossas crianças disto? Não admira que vemos as candidaturas para a GNR, PSP, Marinha e restantes sempre cheias. O estado está ao nosso serviço para o explorarmos até podermos. OOOPS, eu disse estado, peço desculpa, queria dizer os labregos que pagam os seus impostos para estes senhores terem o seu ordenado ao final do mês.
Quantas centenas de médicos pediram reforma o ano passado? Quantos juizes? Uma autêntica vergonha.
Toda a gente quer ter um bom ordenado, boas regalias, mas quando são chamadas para ajudarem o seu país e os seus conterrâneos é ve-los a saltar fora.
Mas se fossem so os funcionarios publicos até estavamos bem. Isto é um mal que ataca todos os niveis da sociedade.
Mas para finalizar que isto vai longo e se forem como eu que quando vejo textos longos, vejo-os de raspão), vejo apenas uma solução, aguentar o barco como está, se necessário aumentar as medidas draconianas já implementadas.
Sim, vai-nos sair do coiro, vamos penar durante uns tempos, mas vamos lá.
Se me pedirem para escolher entre o FMI e o default, acho que preferia a 2ª opção, o default.
Começar do zero, limpar a casa de cima abaixo. Naturalmente que para um default ser bem sucedido no longo prazo teriamos que ter um politico de pulso firme, com tudo o que de mau que isso pudesse representar, coisa, que sinceramente, não vejo.
Caro Arnie,
Os "tais" 40 milhões não são acrescimo à divida existente mas sim o necessário para não irmos ao mercado pedir mais dinheiro durante o tempo necessário para passarmos o defice abaixo de 3%. Ou seja é o que precisamos de ir pedir ao mercado durante os proximos dois anos ( em vez de irmos ao mercado, é o fmi/ue que nos emprestam).
Em relação ao restante comentário, estou de acordo 95%, (só não concordo com o default).
Um abraço,
Alexandre Santos
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
artista Escreveu:Mares, essas contas são todas muito bonitas se na sua vida essa mesma pessoa não utilizasse uma série de serviços do estado (de que aparentemente te estás a esquecer)! Nunca foi a um hospital ou posto de saúde, não andou na escola nem teve filhos que o fizeram, não utilizou as estradas portugueses nem outras redes do estado ou por ele subsidiadas, etc... a lista nunca mais acabaria!
Exigir é fácil, mas não há dinheiro para tudo e temos de decidir o que fazer com o que há... o problema é complexo sem dúvida mas o teu raciocínio está completamente desfasado da realidade...
Abraço
artista
Artista,
não estou a subtraír nada de importante no meu post, nem estou desfasado da realidade, pois ela está aí para todos verêm. Essa realidade existe e está presente na nossa sociedade, a menos que não conheças a realidade de muitos e muitos reformados que são (e sempre foram) abandonados à sua sorte.
Muitas dessas pessoas tem baixa escolaridade (muitos com ensino básico ou nem isso)... O que eles receberam do ensino público?
Um reformado recebendo 200-250 euros\mês, quanto achas que possa gastar em saúde? Em que ele vai ser beneficiado, se o Estado gastar milhares de milhões em saúde?
Ganhando 400 euros\mês, achas que teve carro para usar as estradas portugueses?
Uma pessoa ganhando 400 euros\mês, quantos filhos poderá ter e em que condições? Mesmo que tenha, esse filho passará a contribuír para o Estado, pelas mesmas contas que coloquei antes. E como sao cuidadas essas crianças pela nossa sociedade? Tu fazías referência a algumas dessas crianças num dos teus posts...
Então as minhas contas estão certas. Pouco ou nada receberam do Estado e o que recebem dele (quando mais precisam) é condená-los à pobreza, tendo eles contribuído e não subtraído ao Estado.
Abraço,
Mares.
ps- Uma sociedade justa não poderá negar o mínimo a cada indivíduo.
Editado pela última vez por Mares em 9/1/2011 21:56, num total de 1 vez.
artista Escreveu:Mares, essas contas são todas muito bonitas se na sua vida essa mesma pessoa não utilizasse uma série de serviços do estado (de que aparentemente te estás a esquecer)! Nunca foi a um hospital ou posto de saúde, não andou na escola nem teve filhos que o fizeram, não utilizou as estradas portugueses nem outras redes do estado ou por ele subsidiadas, etc... a lista nunca mais acabaria!
Exigir é fácil, mas não há dinheiro para tudo e temos de decidir o que fazer com o que há... o problema é complexo sem dúvida mas o teu raciocínio está completamente desfasado da realidade...
Abraço
artista
Exacto... e no universo dos reformados que nunca descontaram, tenho sérias dúvidas que o tipo descrito pelo Mares sequer exista... ou se existe, será provavelmente uma minoria!
Na zona interior onde cresci o que não falta são reformados que nunca descontaram... e esses, se gastaram umas dezenas de euros por mês em compras sujeitas a impostos, já é muito;
A subsistência dessas pessoas dependeu dum pedacinho de terra que cultivaram uma vida inteira - a maioria para consumo próprio, algumas poucas vendendo nas feiras dos arredores;
As que não tinham gado, compravam a pouca carne que se permitiam comer (nas festas) directamente ao criador seu vizinho.
Vestuário? Uns farrapos que passavam de irmão para irmão, ou quando necessário, um farrapinho novo na feira, certamente feito por uma costureira em casa.
Calçado era um luxo - jogar à bola, era com bolas de trapos... e descalços.
Isto só para dizer que afirmar que o universo dos que têm reforma sem ter descontado já pagou muito em impostos durante a vida é, no mínimo... irrealista.
artista Escreveu:Elias Escreveu:Agência cita uma fonte sénior da Zona, que estima que o valor da ajuda a Portugal poderá ficar entre 60 a 80 mil milhões de euros.
Já duplicou o valor? afinal de quanto é a dívida do estado?
abraços
artista
O total da divida directa do Estado era no fim de Novembro de 2010 de 147,7 mil milhões de €
Nos ultimos 3 meses (Setembro, Outubro e Novembro) manteve-se estável, oscilando entre os 147,7 , 147,9 e 147,7.
Mais para o fim do mês estará disponivel os valores de Dezembro e do ano de 2010.
Relembro que durante 2011 é necessário o seguinte:
O montante das necessidades de financiamento do Estado, no ano de 2011, a satisfazer por recurso à
emissão bruta de instrumentos de dívida de médio e longo prazo e ao financiamento líquido de curto
prazo, deverá situar-se em cerca de EUR 20 mil milhões.
http://www.igcp.pt/fotos/editor2/2011/P ... PF2011.pdf
Por isso quem escreveu a noticia é que tem que explicar como chega ao valor referido.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Já agora, bastaria voltar ao tempo do meu avô, o que ele não daria para ter os benefícios que hoje existem, mesmo considerando todos os cortes que já foram feitos... e basta recuar ao tempo do meu pai, ele bem gostava de continuar na escola mas fez a 4ª classe porque o meu avô era obrigado a levá-lo à escola, nessa altura sobreviver era difícil, quanto mais tudo o resto!
Há muitas injustiças mas também convém não esquecer que há muita gente que tem apenas o que merece, o que fez por ter... seria ótimo e desejável que tivéssemos dinheiro para pagar pensões de mil euros por mês mesmo a quem não descontou nada, mas infelizmente não é assim!
Ainda assim o problema é muito complexo e eu estou longe de me considerar uma pessoa com capacidade para o avaliar em profundidade...
abraços
artista
Há muitas injustiças mas também convém não esquecer que há muita gente que tem apenas o que merece, o que fez por ter... seria ótimo e desejável que tivéssemos dinheiro para pagar pensões de mil euros por mês mesmo a quem não descontou nada, mas infelizmente não é assim!
Ainda assim o problema é muito complexo e eu estou longe de me considerar uma pessoa com capacidade para o avaliar em profundidade...
abraços
artista
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Vitalino Canas defende que o Governo deve manter-se se o FMI chegar a Portugal, rejeitando a ideia defendida por Passos Coelho.
O dirigente socialista discorda da opinião defendida por hoje por Pedro Passos Coelho de que no dia em que o FMI entrar em Portugal o Governo deixa de ter condições de liderar. Em entrevista à TSF e ao Diário de Notícias, o líder do PSD afirmou que "quem conduz o País a uma situação dessa natureza não tem condições para poder, no dia a seguir, liderar a recuperação". Passos considerou ainda que o eventual recurso ao FMI representará um "falhanço" do Governo.
Em reacção, Vitalino Canas disse à TSF que "o PSD oscila muito se quer ou não uma crise política", sublinhando que "essa ambiguidade tem sido mantida ao longo dos tempos e que mais uma vez está a gora bem patente nesta entrevista de Passos Coelho", sendo um factor de desestabilização e de descredibilização da imagem externa do País.
No mesmo comentário, Vitalino Canas lembrou que "nos outros países onde o FMI já está não houve qualquer tipo de mudança política, até porque as mudanças políticas nessas circunstâncias também complicam a relação do país com o próprio Fundo". Porém, frisou "nesta altura havendo um Governo minoritário em Portugal a subsistência do Governo não depende simplesmente do partido que o suporta, depende de outros".
Considerando que o cenário de intervenção do FMI em Portugal ainda está "afastado", Vitalino Canas defende que "se o FMI viesse um dia a entrar não seria por causa de um falhanço de estratégia ou de qualquer tipo de falhanço na adopção das medidas". Até porque, frisa, "as medidas que estão a ser tomadas em Portugal pelo Governo, com o apoio do PSD, são as que o FMI e outras instituições internacionais têm entendido serem correctas".
fonte: http://economico.sapo.pt/noticias/nos-p ... 08337.html
O dirigente socialista discorda da opinião defendida por hoje por Pedro Passos Coelho de que no dia em que o FMI entrar em Portugal o Governo deixa de ter condições de liderar. Em entrevista à TSF e ao Diário de Notícias, o líder do PSD afirmou que "quem conduz o País a uma situação dessa natureza não tem condições para poder, no dia a seguir, liderar a recuperação". Passos considerou ainda que o eventual recurso ao FMI representará um "falhanço" do Governo.
Em reacção, Vitalino Canas disse à TSF que "o PSD oscila muito se quer ou não uma crise política", sublinhando que "essa ambiguidade tem sido mantida ao longo dos tempos e que mais uma vez está a gora bem patente nesta entrevista de Passos Coelho", sendo um factor de desestabilização e de descredibilização da imagem externa do País.
No mesmo comentário, Vitalino Canas lembrou que "nos outros países onde o FMI já está não houve qualquer tipo de mudança política, até porque as mudanças políticas nessas circunstâncias também complicam a relação do país com o próprio Fundo". Porém, frisou "nesta altura havendo um Governo minoritário em Portugal a subsistência do Governo não depende simplesmente do partido que o suporta, depende de outros".
Considerando que o cenário de intervenção do FMI em Portugal ainda está "afastado", Vitalino Canas defende que "se o FMI viesse um dia a entrar não seria por causa de um falhanço de estratégia ou de qualquer tipo de falhanço na adopção das medidas". Até porque, frisa, "as medidas que estão a ser tomadas em Portugal pelo Governo, com o apoio do PSD, são as que o FMI e outras instituições internacionais têm entendido serem correctas".
fonte: http://economico.sapo.pt/noticias/nos-p ... 08337.html
Mares, essas contas são todas muito bonitas se na sua vida essa mesma pessoa não utilizasse uma série de serviços do estado (de que aparentemente te estás a esquecer)! Nunca foi a um hospital ou posto de saúde, não andou na escola nem teve filhos que o fizeram, não utilizou as estradas portugueses nem outras redes do estado ou por ele subsidiadas, etc... a lista nunca mais acabaria!
Exigir é fácil, mas não há dinheiro para tudo e temos de decidir o que fazer com o que há... o problema é complexo sem dúvida mas o teu raciocínio está completamente desfasado da realidade...
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Exigir é fácil, mas não há dinheiro para tudo e temos de decidir o que fazer com o que há... o problema é complexo sem dúvida mas o teu raciocínio está completamente desfasado da realidade...
Abraço
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moppie85 Escreveu:Caro Mares,
Não querendo ser mais papista que o papa, gostaria de meter em evidência que muitos dos pensionistas que recebem reformas "miseráveis" foram pessoas que não descontaram durante a vida para a reforma...
Caro mopie85,
esse tipo de comentário pareçe têr algum sentido... mas posso mostrar-lhe que não tem.
Em primeiro lugar, moralmente é condenável como pode entender... Atribuír uma reforma destas, cujo valor seja menor que o limiar de pobreza, significa simplesmente que é condenar esse reformado à pobreza. Como pode ententer ísso é condenável pelos Direitos Humanos!
Mas deixe-me mostrar-lhe que esse reformado já pagou para o Estado um valor superior ao que depois o Estado lhe atribuí de reforma.
Um exemplo bem simples: Suponha que uma pessoa vive 80 anos (actual espectativa de vida) e que durante toda a sua vida gastou 400 euros/mês (para alimentação, vestuário, etc, etc). Fzendo essa conta simples, voçê tem um gasto de 384 mil euros.
Mas voçê reclama "Mas essa pessoa nunca descontou para a Segurança Social..."!!
Acha que essa pessoa nunca pagou nada ao Estado? Ou que, quando ele já não possa mais trabalhar, que seja o próprio Estado a condená-lo à pobreza?
Mas repare, essa pessoa gastou 384 mil euros e no que comprou essa pessoa pagou impostos. Agora suponha que, com uma taxa média de IVA de 15%, o Estado recolheu 57600 euros.
Essa pessoa deixa de trabalhar aos 65 anos. Então viverá mais 15 anos. Se dividír os 57600 euros (pagos em impostos de consumo) pelos 15 anos, obterá um valor de 320 euros/mês. Mas do Estado recebe uma reforma MISERÁVEL de 200-250 euros/mês.
Então, o Estado está retírando dessas pessoas, valores entre 70 a 120 euros/mês.
Como existem actualmente perto de meio milhão de reformados com essas reformas. O Estado rouba entre 35 a 60 mihões/mês, ou entre 420 a 720 milhões ano!!!
Como pode vêr, essas pessoas contríbuem para que o Estado seja "rico" e não pobre!!! E não foram elas que levaram ao défice do país. Se não foram estas pessoas, consegue sugerír quem foi?
Abraço,
Mares.
Elias Escreveu:Agência cita uma fonte sénior da Zona, que estima que o valor da ajuda a Portugal poderá ficar entre 60 a 80 mil milhões de euros.
Já duplicou o valor? afinal de quanto é a dívida do estado?
abraços
artista
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Reuters noticia pressão de vários países do euro para Portugal pedir ajuda (act)
09 Janeiro 2011 | 17:29
Nuno Carregueiro - nc@negocios.pt
Agência cita uma fonte sénior da Zona, que estima que o valor da ajuda a Portugal poderá ficar entre 60 a 80 mil milhões de euros.
Estão a crescer as pressões para Portugal solicitar ajuda internacional. Depois de ontem ter sido a der Spiegel a dar conta dessas pressões, por parte da França e da Alemanha, esta tarde foi a vez da Reuters a avançar com uma notícia nesse sentido, afirmando que a pressão não está a ser feita apenas do bloco franco-alemão.
A agência de notícias norte-americana cita uma fonte não identificada, que diz ser um responsável sénior da Zona Euro, para afirmar que está a crescer a pressão sob Portugal, por parte da Alemanha, França e outros países da Zona Euro.
Esta pressão para Portugal recorrer a ajuda do fundo europeu de estabilização financeira e do FMI tem como objectivo travar o contágio da crise de dívida soberana na Zona Euro e sobretudo evitar que chegue a Espanha.
Assinalando que não há quaisquer conversações formais sobre esta matéria, a Reuters dá conta que a pressão por parte do Eurogrupo – ministros das Finanças da Zona Euro – está a crescer.
“A França e a Alemanha indicaram, no contexto do Eurogrupo, que Portugal deve solicitar ajuda o mais rápido possível”, disse a fonte à Reuters, referindo que também a Holanda e a Finlândia expressaram visões semelhantes.
Já ontem a AFP citava uma notícia da revista alemã Der Spiegel, a publicar amanhã, que dá contra que a Alemanha e a França estavam a a pressionar Portugal a pedir ajuda. José Sócrates desvalorizou a notícia e assegurou ontem que Portugal vai cumprir o objectivo orçamental de 2010, com melhores resultados do lado da receita e da despesa, considerando este o "mais poderoso" sinal de confiança para os mercados.
Já hoje o Governo alemão também negou as pressões sobre Portugal, tal como tinha reagido às notícias que davam conta que a Irlanda estava a ser pressionada a pedir ajuda, o que depois acabou por se concretizar.
A fonte que serve de base para a noticia de hoje da Reuters até avançou com uma estimativa para o valor da ajuda que Portugal deverá precisar.
“Mais de 50 mil milhões de euros e menos de 100 mil milhões de euros, talvez entre 60 e 80 mil milhões de euros, mas este é um valor improvisado, porque ainda não sabemos quais as necessidades do sistema financeiro”, afirmou a fonte citada pela Reuters.
Proteger a Espanha
A Reuters dá também conta que as discussões preliminares sobre a necessidade de Portugal pedir ajuda iniciaram em Julho e que já na cimeira europeia que ocorreu em Dezembro do ano passado as pressões continuaram, mas que na altura José Sócrates resistiu.
Com o pedido de ajuda de Portugal, o objectivo passa por proteger a Espanha, que pode ser a próxima na linha. “A real batalha é a batalha da Espanha – mas aqui achamos que temos hipóteses se sucesso mais elevadas”, afirmou a fonte à Reuters.
As pressões para Portugal pedir ajuda avolumaram-se também devido à forte subida dos juros da dívida pública portuguesa e agora o grande teste será a emissão de dívida de obrigações agendada para quarta-feira.
“O leilão [de dívida pública na quarta-feira] será olhado com muita atenção” referiu a mesma fonte.
Questionada sobre quando irá Portugal pedir ajuda, a fonte da Reuters diz que tudo depende dos desenvolvimentos nos mercados financeiros, da posição de Sócrates e da dimensão da pressão que Merkel e Sarkozy estão dispostos a exercer.
Outra fonte contactada pela mesma agência de notícias diz que Portugal “teve uma semana difícil nos mercados” e que a “questão está agora em saber se irão conseguir obter o financiamento que pretendem na primeira metade do ano com emissões de longo prazo”, uma missão que considera ser um “desafio”.
09 Janeiro 2011 | 17:29
Nuno Carregueiro - nc@negocios.pt
Agência cita uma fonte sénior da Zona, que estima que o valor da ajuda a Portugal poderá ficar entre 60 a 80 mil milhões de euros.
Estão a crescer as pressões para Portugal solicitar ajuda internacional. Depois de ontem ter sido a der Spiegel a dar conta dessas pressões, por parte da França e da Alemanha, esta tarde foi a vez da Reuters a avançar com uma notícia nesse sentido, afirmando que a pressão não está a ser feita apenas do bloco franco-alemão.
A agência de notícias norte-americana cita uma fonte não identificada, que diz ser um responsável sénior da Zona Euro, para afirmar que está a crescer a pressão sob Portugal, por parte da Alemanha, França e outros países da Zona Euro.
Esta pressão para Portugal recorrer a ajuda do fundo europeu de estabilização financeira e do FMI tem como objectivo travar o contágio da crise de dívida soberana na Zona Euro e sobretudo evitar que chegue a Espanha.
Assinalando que não há quaisquer conversações formais sobre esta matéria, a Reuters dá conta que a pressão por parte do Eurogrupo – ministros das Finanças da Zona Euro – está a crescer.
“A França e a Alemanha indicaram, no contexto do Eurogrupo, que Portugal deve solicitar ajuda o mais rápido possível”, disse a fonte à Reuters, referindo que também a Holanda e a Finlândia expressaram visões semelhantes.
Já ontem a AFP citava uma notícia da revista alemã Der Spiegel, a publicar amanhã, que dá contra que a Alemanha e a França estavam a a pressionar Portugal a pedir ajuda. José Sócrates desvalorizou a notícia e assegurou ontem que Portugal vai cumprir o objectivo orçamental de 2010, com melhores resultados do lado da receita e da despesa, considerando este o "mais poderoso" sinal de confiança para os mercados.
Já hoje o Governo alemão também negou as pressões sobre Portugal, tal como tinha reagido às notícias que davam conta que a Irlanda estava a ser pressionada a pedir ajuda, o que depois acabou por se concretizar.
A fonte que serve de base para a noticia de hoje da Reuters até avançou com uma estimativa para o valor da ajuda que Portugal deverá precisar.
“Mais de 50 mil milhões de euros e menos de 100 mil milhões de euros, talvez entre 60 e 80 mil milhões de euros, mas este é um valor improvisado, porque ainda não sabemos quais as necessidades do sistema financeiro”, afirmou a fonte citada pela Reuters.
Proteger a Espanha
A Reuters dá também conta que as discussões preliminares sobre a necessidade de Portugal pedir ajuda iniciaram em Julho e que já na cimeira europeia que ocorreu em Dezembro do ano passado as pressões continuaram, mas que na altura José Sócrates resistiu.
Com o pedido de ajuda de Portugal, o objectivo passa por proteger a Espanha, que pode ser a próxima na linha. “A real batalha é a batalha da Espanha – mas aqui achamos que temos hipóteses se sucesso mais elevadas”, afirmou a fonte à Reuters.
As pressões para Portugal pedir ajuda avolumaram-se também devido à forte subida dos juros da dívida pública portuguesa e agora o grande teste será a emissão de dívida de obrigações agendada para quarta-feira.
“O leilão [de dívida pública na quarta-feira] será olhado com muita atenção” referiu a mesma fonte.
Questionada sobre quando irá Portugal pedir ajuda, a fonte da Reuters diz que tudo depende dos desenvolvimentos nos mercados financeiros, da posição de Sócrates e da dimensão da pressão que Merkel e Sarkozy estão dispostos a exercer.
Outra fonte contactada pela mesma agência de notícias diz que Portugal “teve uma semana difícil nos mercados” e que a “questão está agora em saber se irão conseguir obter o financiamento que pretendem na primeira metade do ano com emissões de longo prazo”, uma missão que considera ser um “desafio”.
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LTCM, seria importante colocar aqui um gráfico com a dívida Portuguesa em relação á média europeia, ou em relação a alguns países. É sobretudo a dívida(e a capacidade que teremos de a pagar, que está directamente relacionada com a capacidade de controlar o défice, que por sua vez depende muito do crescimento económico) que está em causa...
Eu nunca disse que a herança do Sócrates não era pesada, tenho defendido é que ele raramente foi sincero com os Portugueses e não esteve à altura de suplantar as fortes exigências que lhe foram impostas! Não era fácil? talvez não mas era possível fazer bem melhor, era possível ter evitado chegar a uma situação tão má... os 2,9% de aumento dos FP em 2008 são, neste contexto, algo de imperdoável! (Por acaso tenho bastante curiosidade em saber o impacto que essa decisão teve nas contas públicas nos anos de 2009 e 2010, será que alguém consegue uma estimativa disso?).
abraços
artista
Eu nunca disse que a herança do Sócrates não era pesada, tenho defendido é que ele raramente foi sincero com os Portugueses e não esteve à altura de suplantar as fortes exigências que lhe foram impostas! Não era fácil? talvez não mas era possível fazer bem melhor, era possível ter evitado chegar a uma situação tão má... os 2,9% de aumento dos FP em 2008 são, neste contexto, algo de imperdoável! (Por acaso tenho bastante curiosidade em saber o impacto que essa decisão teve nas contas públicas nos anos de 2009 e 2010, será que alguém consegue uma estimativa disso?).
abraços
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http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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artista Escreveu:LTCM, não sei se percebi bem o porquê de teres colocado essa tabela?!
Um artigo no ano 2000, Cavaco Silva referiu-se às despesas do Estado como um monstro incontrolável. Parte desta caracterização devia-se à percepção de que há muito desperdício no Estado, e outra parte ao aumento contínuo na despesa pública desde que Portugal entrou na CEE em 1986. O Estado consome hoje mais de 8700 milhões de euros, mais do dobro em termos reais do que há 23 anos.
O número acima refere-se ao consumo público. Num ano, os recursos disponíveis num país são iguais ao que produzimos mais o que importamos menos o que exportamos, e podem ser usados para consumir ou para investir. Uma medida do tamanho do monstro é a parte do consumo feito pelo Estado. Não inclui o investimento público nem as transferências; quando o Estado tira a uns para dar a outros, em impostos, subsídios, e assistências variadas, não gasta recursos, limita-se a redistribuí-los. Esta medida está bem abaixo das despesas totais do Estado, porque mede só os recursos que são devorados pelo monstro.
Na figura 1 pode ver o rácio da despesa pública em consumo com o PIB. Também em relação ao tamanho da economia, a despesa tem aumentado continuamente, de 14-15% para 21-22% hoje em dia. Na figura está o mesmo rácio para a zona euro. Se o crescimento inicial do Estado levou a convergência em relação à Europa, desde meados de 2004 que Portugal tem um Estado maior do que a média.
O que explica este crescimento? Uma variável importante é o estado da economia. Nas recessões como a actual, é de esperar que o Estado gaste mais para tentar estimular a economia. Outra variável é o défice. Seria bom se quando o défice das contas públicas cresce, os nossos governantes o corrigissem em parte cortando nas despesas. Uma análise estatística mostra que estes factores estão ambos presentes em Portugal: quando o PIB desce 1% acima do normal, o rácio da despesa com o PIB aumenta 0,4%, e quando o défice é 1% mais alto em média num ano, a despesa cai 0,07% no trimestre seguinte e só um pouco mais nos trimestres seguintes.
Embora os défices levem a alguma contenção, repare quão modesta é a estimativa. Para equilibrar um défice de 1% do PIB, os impostos têm de aumentar quase 0,9%. Ou seja, em Portugal, quando a despesa sobe e surge um défice, em média isso leva nos anos seguintes a um aumento dos impostos que cobrem quase a totalidade do aumento inicial. O Estado vai aumentando no tempo, e a carga fiscal seguindo--se-lhe. Assim vamos, de défice em défice, de aumento em aumento na despesa.
Além da economia, a ideologia conta muito para a despesa do Estado. Este é um dos temas políticos mais ferozmente debatidos entre quem prefere um Estado mais ou menos intervencionista na economia e na sociedade. Sendo o PSD o partido à direita, esperaríamos que o crescimento do Estado fosse mais moderado quando está no poder. Mas os dados revelam uma realidade surpreendente. Quando o PSD está no poder, o monstro cresce em média 0,35% por ano, enquanto quando é o PS no poder a despesa cresce apenas 0,25% por ano. Se olharmos só para o efeito do partido no poder na despesa pública para além do efeito das variáveis económicas, então o contributo do PSD para o monstro é ainda maior, o dobro do que o do PS. Olhando para os quatro governos individualmente, o maior aumento na despesa veio durante os governos de Durão Barroso e Santana Lopes: 0,48% por ano. Segue--se-lhe o governo de Cavaco Silva com 0,32%, António Guterres com 0,31%, e por fim José Sócrates com um aumento de apenas 0,14%. Se excluirmos o enorme aumento na despesa no primeiro trimestre de 2009 associado à crise, o governo de José Sócrates e dos ministros Campos e Cunha e Teixeira dos Santos teria a rara distinção de ser o único governo que reduziu o tamanho do monstro, de 21,5% do PIB quando tomou posse para 21% no final de 2008.
É importante realçar que destas simples médias não se devem tirar conclusões demasiado fortes. Mas elas fornecem pistas que põem em dúvida algumas explicações. Por exemplo, pode argumentar-se que o crescimento do monstro durante o governo de Cavaco e Silva se deveu apenas à convergência em relação à Europa. No entanto, como o gráfico mostra (e a análise estatística confirma), a despesa convergiu a um ritmo muito mais acelerado com Cavaco do que com Guterres. Tal como Miguel Cadilhe escreveu há uns anos, o monstrinho transformou-se num grande monstro no início da década de 90.
Outra história que não convence diz que a despesa subiu com o PSD entre 2002 e 2005 por causa dos compromissos assumidos por Guterres. Só que o aumento aconteceu sobretudo na parte final do mandato, com Santana Lopes e Bagão Félix. No início, logo a seguir a Guterres e com Durão Barroso e Ferreira Leite, a despesa crescia a um ritmo semelhante ao verificado nos tempos de Cavaco Silva.
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
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"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
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"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
latrinaxxl, os políticos não querem os FMI, porque é um atestado de incompetência, e de falhanço total.
É esta a geração brilhante após 25A, e sempre disse mal do antigo regime.
Cada vez mais o povo português , está a dar valor ao antigo regime e Salazar , porque eram gente séria e muito competente. Por isso a juventude está a querer saber o porquê do grande sucesso do antigo regime, os livros têm novas edições , e estão a ver que , que se disse muitas mentiras, e que estes velhos caducos que lutaram contra o "fascismo", andam a choramingar pelas esquinas, a dizer que os maus são os Alemães.
O FMI , tem de entrar , porque a situação está armadilhada, se existe um default da dividas Grega, Irlandesa e Portuguesa , os bancos Alemães e Franceses , implodem .
A situação está muito complexa , e os alemães estão furiosos e com razão , porque confiaram em muitos pinóquios .
É esta a geração brilhante após 25A, e sempre disse mal do antigo regime.
Cada vez mais o povo português , está a dar valor ao antigo regime e Salazar , porque eram gente séria e muito competente. Por isso a juventude está a querer saber o porquê do grande sucesso do antigo regime, os livros têm novas edições , e estão a ver que , que se disse muitas mentiras, e que estes velhos caducos que lutaram contra o "fascismo", andam a choramingar pelas esquinas, a dizer que os maus são os Alemães.
O FMI , tem de entrar , porque a situação está armadilhada, se existe um default da dividas Grega, Irlandesa e Portuguesa , os bancos Alemães e Franceses , implodem .
A situação está muito complexa , e os alemães estão furiosos e com razão , porque confiaram em muitos pinóquios .
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Se a entrada do FMI fosse tão boa (os juros que cobram são mais baixos...) porque os governos que foram obrigados a pedir ajuda, estiveram sempre tão renitentes em pedi-la? Apenas teimosia? Apenas quererem provar que as suas políticas não foram erradas?
Quando vemos "todos" a forçar a entrada do FMI em Portugal, como o fizeram com Grécia e Irlanda, é um dado certo a entrada desta instituição mais cedo ou mais cedo (vai ser mesmo este mês- bujarda).
Depois das eleições do PR, vão existir mudanças profundas na política, queda do governo, afastamento do Sócrates da liderança do PS, com o seu nº 2 a tomar o lugar, maioria PSD/PP (boa sorte Portugal...). Mudanças económicas, com a entrada do FMI... vão ser uns meses atribulados, mas sobreviveremos.?
Quando vemos "todos" a forçar a entrada do FMI em Portugal, como o fizeram com Grécia e Irlanda, é um dado certo a entrada desta instituição mais cedo ou mais cedo (vai ser mesmo este mês- bujarda).
Depois das eleições do PR, vão existir mudanças profundas na política, queda do governo, afastamento do Sócrates da liderança do PS, com o seu nº 2 a tomar o lugar, maioria PSD/PP (boa sorte Portugal...). Mudanças económicas, com a entrada do FMI... vão ser uns meses atribulados, mas sobreviveremos.?
No jogo da bolsa, as mãos fracas e fortes estão sempre a perder, quem ganha sempre é a "casa" (corretoras e bancos).
Mares Escreveu:Entendo que seja um caminho duro e difícil de trilhar, mas que será necessário fazê-lo o mais rapidamente possível. Portugal não tem mais condições de suportar esse fardo.
Em Portugal temos bastantes motívos para um descontentamento geral.
Alguns dados da nossa realidade:
- mais de 2 milhões de portuguêses tinham menos de 350 euros\mês, i.e. abaixo do limiar de pobreza (dados de 2005).
- Cerca de 1 milhão de idosos tem reformas menores que 350 euros\mês, sendo que meio milhão destes recebem menos que 250 euros\mês!
- A pensão média dos reformados da Segurança Social era de 386 euros\mês (em 2009).
- Renumeração média mensal dos trabalhadores portuguêses era de 891 euros\mês (2008).
- 11% da população está actualmente desempregada.
Diz-me se isto é justo, quando todos sabemos que existem centenas de milhar de reformas de vários milhares de euros\mês.
Há talvez dois aspectos importantes para responder ao teu comentário:
1. Concordo que há muitas situações injustas que terão e obrigatoriamente de ser corrigidas. O maior problema é que para as corrigir se esteja sobretudo a tirar aos que ainda produzem (a mim parece-me um contra-senso) e não aos que usufruiram de salários e regalias que contribuiram decisivamente que isto se tornasse insustentável;
2. Mas, pelas próprias leis de mercado, tudo tem um limite, cortar nos salários e condições de trabalho não poderá ser a única solução, ou só o é até um determinado ponto. Porque, como bem dizia o Random, o estado poderá chegar a um ponto em que "tem de dicidir se quer deixar de oferecer alguns serviços, ou se quer legalizar a escravatura"... ou queres obrigar médicos a trabalhar nos hospitais públicos e pagar-lhe menos 2 ou 3 vezes que no privado? Obivamente que, para já, serão sobretudo estes os que estão em posição de ter pouco interesse em estar no público, mas será justo que se pague muito mais a estes que aos outros com iguais qualificações de outras áreas?
Ou seja, já chegaram à conclusão que o estado não pode oferecer tanto como o que tem oferecido, e aqui todos temos que estar preparados para perder serviços do estado, e não apenas os funcionários públicos para lhes cortarem os salários e as regalias e os obrigarem a trabalhar mais!
abraço
artista
PS: Eu não sou funcionário público, trabalho para o estado há 16/17 anos com vínculos precários, quando não tiverem trabalho para mim, simplesmente fico desempregao, sem direito a qualquer indemnização...
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Xuly Escreveu:Viva,
Há uma dúvida que ainda não consegui esclarecer.
A vantagem de o FMI "vir para Portugal" é que iremos ter acesso a dinheiro a uma taxa de juro inferior actual.
No entanto, ontem ouvi num programa qualquer de informação, um cronista a dizer que as taxas de juro da Grécia e da Irlanda continuam altíssimas.
Essas taxas de juro referem-se a emissões de dívida anteriores à entrada do FMI, certo?
Cumps
Uly
Mas garantimos financiamento!
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
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Viva,
Há uma dúvida que ainda não consegui esclarecer.
A vantagem de o FMI "vir para Portugal" é que iremos ter acesso a dinheiro a uma taxa de juro inferior actual.
No entanto, ontem ouvi num programa qualquer de informação, um cronista a dizer que as taxas de juro da Grécia e da Irlanda continuam altíssimas.
Essas taxas de juro referem-se a emissões de dívida anteriores à entrada do FMI, certo?
Cumps
Uly
Há uma dúvida que ainda não consegui esclarecer.
A vantagem de o FMI "vir para Portugal" é que iremos ter acesso a dinheiro a uma taxa de juro inferior actual.
No entanto, ontem ouvi num programa qualquer de informação, um cronista a dizer que as taxas de juro da Grécia e da Irlanda continuam altíssimas.
Essas taxas de juro referem-se a emissões de dívida anteriores à entrada do FMI, certo?
Cumps
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Pata-Hari Escreveu:pvg, isso está implicito na noticia em que houve equipas que estiveram cá em observação, não? eu até acho que a contratação do António Borges é o anúncio formal que "they are watching us!". Já nem precisam de ter tradutores!
sim Pata, mas agora parece que já cá está uma equipa. Ou seja, não é que esteve, ou que se anda a preparar...
queria saber mais alguma coisa sobre isto...
porque se estão... já têm um canal com o governo e de certeza que já se falam das primeiras medidas...
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