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Caldeirão da Bolsa

"O pior está para chegar" aos mercados financeiros

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por iurp » 10/9/2008 12:31

Está a ser incrível como grandes tubarões se encostam ao tesouro americano para tirar fortes ganhos daquilo que eles próprios conceberam.

Depois do exemplo das F, claro que irá haver movimentos de forma a que sejam tomadas medidas iguais para proteger os ditos "males maiores".

Pod~se criar aqui uma cadeia que tornará incontrolável o apetite desses tubarões que não olham a meios para atingir os fins. Só que alguns ir-se-ão afundar com a teia que eles próprios criaram.

Não vejo o mercado preocupado em reslver esta grave crise, msa sim em procurar oportunidades especulativas que irão afundar mais todo o sistema.

Vamos ver onde isto vai parar. Mas que parece bem longe...parece.

Abraço
 
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por luiz22 » 10/9/2008 8:16

Mercados 2008-09-10 00:05
Derrocada da Lehman faz esquecer nacionalização da Fannie Mae e Freddie Mac
Acções da Lehman Brothers tocam em mínimos de 10 anos. Banco pode ser a próxima instituição a necessitar de ajuda do governo.

Tiago Figueiredo Silva

Um dia depois da euforia nos mercados accionistas, gerada pela nacionalização das gigantes hipotecárias Fannie Mae e Freddie Mac, um novo “pesadelo” voltou a assolar Wall Street.

A causa esteve no fim das negociações entre a Lehman Brothers e o banco de investimento coreano Korea Korea Development Bank (DBK). A operação tinha por objectivo criar uma parceria estratégica e, paralelamente, permitir à Lehman encaixar capital, depois da instituição já ter amortizado mais de 8 mil milhões de dólares (5 mil milhões de euros) em activos relacionados com a crise do ‘subprime’.

O mercado não demorou a reagir ao anúncio e as acções do quarto maior banco de investimento norte-americano entraram em queda livre. Depois de já terem iniciado a sessão com fortes quedas, os títulos da Lehman Brothers chegaram a negociar em mínimos de dez anos, ao desvalorizarem 46,01% para os 7,64 dólares.

“A falha nas negociações está a enfurecer os accionistas. O banco parece estar a recusar bons preços para os seus activos chave”, considerou Richard Bove, analista na Ladenburg Thalmann, citado pela agência Bloomberg.

Para além disso, os investidores estão a fugir do título com receios de que a Lehman apresente o segundo prejuízo consecutivo nas suas contas trimestrais. A divulgação de resultados do terceiro trimestre está agendada para a próxima semana mas, com este tombo na bolsa de Nova Iorque, a CNBC revelou que instituição poderá optar por antecipar o anúncio.

“O banco pode não esperar tanto tempo dado o movimento excessivo das suas acções”, afirmou o editor da cadeia de televisão, Charlie Gasparino.

O mercado receia agora que a Lehman Brothers seja a próxima instituição financeira a necessitar de ajuda governamental, depois da Bear Stearns e, mais recentemente, da Fannie Mae e Freddie Mac. Os receios têm por base a evolução dos ‘credit-default swaps’ (títulos utilizados para cobrir o risco da dívida) da Lehman, que disparam 135 pontos base para os 459 pontos, o valor mais elevado em quase seis meses.

Ainda assim, a Lehman Brothers não parece ter desistido.

Uma fonte citada pela Bloomberg revelou que a instituição financeira norte-americana continua a negociar com outros potenciais investidores, numa operação que poderá atrair gigantes bancários como o britânico HSBC, bancos japoneses ou até mesmo o Blackstone Group, a maior empresa de ‘private equity’ do mundo.


S&P poderá reduzir ‘rating’ da Lehman
A Standard & Poor’s (S&P) revelou ontem que poderá rever em baixa o ‘rating’ de crédito a longo prazo para a Lehman Brothers, actualmente de ‘A1’. A casa de notação financeira considera que “uma queda vertiginosa” do preço das acções cria incerteza sobre a capacidade do banco de investimento conseguir angariar novo capital. “Por esse motivo decidimos colocar o ‘rating’ sob revisão com implicações negativas”, adiantou a S&P em comunicado citado pela agência Bloomberg. Tal como os analistas recomendam “comprar” ou vender” acções de uma empresa, estas agências de notação financeira avaliam a dívida das instituições. Isto porque antes de ser credor de uma empresa, convém saber se ela é boa pagadora. Se o mercado tiver uma companhia como boa pagadora, então essa empresa vai pagar um preço mais baixo para contrair dívida e financiar a sua expansão.



http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 63068.html
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o sector financeiro..

por ocart » 9/9/2008 21:15

é o cerne da crise e por cá assistimos de quando em vez a estrondosas recuperaçõpes naquele sector. Deviam pôr as barbas de molho pois por cá está a começar a ser a sério. Deviam ser publicadas mais informações sobre o incumprimento dos créditos de consumo e habitação.
 
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por Bullion » 9/9/2008 15:45

O Credit Suisse aconselha vender(mais)este rally.

http://www.bloomberg.com/apps/news?pid= ... refer=home
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por luiz22 » 9/9/2008 15:40

Vendas de casas usadas caem mais do que o esperado nos EUA


09/09/2008


As vendas de casas usadas caíram, em Julho, mais do que o esperado nos EUA, em mais um sinal de que crise permanece no mercado imobiliário.

O índice de casas em segunda-mão deslizou 3,2%, depois de ter avançado 5,8% em Junho, anunciou hoje a Associação de Imobiliárias.

Os economistas consultados pela Bloomberg esperavam uma queda de apenas 1,5%. A queda nas casas é a quarta este ano, uma vez que as condições apertadas no crédito afastam os compradores de aproveitarem os baixos preços.



http://www.bpionline.pt/comum/Com_Notic ... vegaScroll
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por luiz22 » 9/9/2008 14:02

Almunia adverte para mais perdas no sector financeiro


09/09/2008


O comissário europeu responsável pelos Assuntos Económicos disse hoje não ter dúvidas de que o sector financeiro será obrigado a anunciar ainda mais perdas, depois de ter afirmado que “não há muitos sinais de que o funcionamento dos mercados interbancários regressará ao normal num futuro próximo”.

“Sejamos honestos – poucos anteciparam a escala de perdas que estamos a assistir no sector bancário. O número está agora em 500 mil milhões de dólares. Cerca de metade deste valor foi reportado a bancos europeus – incluindo suíços e britânicos – e, sem dúvida, mais virá”.

Joaquim Almunia falava em Frankfurt num âmbito de uma conferência em que sistematizou os riscos que pesam sobre a economia europeia e inventariou as possibilidades de resposta, frisando a necessidade de uma prévia coordenação entre todos os Estados-membros.

Na ocasião, e referindo-se aos novos números que serão amanhã divulgados no âmbito da revisão intercalar das previsões macroeconómicas da Comissão Europeia, o comissário deixou ainda claro terá de rever em baixa a previsão de crescimento para a Zona Euro e subir a relativa à inflação, seguindo os movimentos de outras instituições internacionais.

A Zona Euro sofreu uma contracção de 0,2% no segundo trimestre e quer a OCDE quer o BCE, que nas últimas duas semanas actualizaram previsões, antecipam uma quase estagnação até ao fim do ano e um mau arranque de 2009.

“Amanhã apresentarei as nossas previsões actualizadas e infelizmente a mensagem não será muito diferente”, adverte Almunia. O BCE prevê agora um crescimento de 1,4% e a OCDE 1,3%.



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por luiz22 » 9/9/2008 2:22

ANáLISE / Nacionalizações nos Estados Unidos 2008-09-09 00:05

A Bomba Atómica

A nacionalização dos dois gigantes americanos, empresas “especiais” cotadas e grossistas do mercado de hipotecas permite duas leituras: a do risco proveniente da concentração das instituições financeiras em gigantes privados que, pela sua potencial fragilidade põe em causa todo o sistema, e o pânico que sentem as autoridades perante a possibilidade de uma hecatombe com mega repercussões a poder lembrar a crise dos anos 30 e a alastrar a todo o mundo.

João Duque

Mas não resolve o verdadeiro problema que decorre dos incumprimentos que muitos poderão ainda evidenciar e que os americanos de hoje ou no futuro irão pagar através de impostos…

Receio, porém, que esta medida que parece um milagre de curto prazo para as desastrosas políticas seguidas pelas autoridades financeiras americanas e que vem, pelo menos, aliviar críticas potenciais ao candidato republicano, se possa vir a tornar num pesadelo ainda maior quando perceberem que elas não são adequadas ao longo prazo. Nacionalizar a asneira e o disparate é desresponsabilizar o capital e a gestão que, se já anteriormente eram estimulados à assumpção de riscos partilhados, mas com benefícios próprios, a partir de agora, mais seguros se sentirão ao gerir as instituições que desgovernam.
____

João Duque, Professor Catedrático do ISEG


http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 62663.html
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por R_Martins » 8/9/2008 15:05

EuroVerde Escreveu:Mercados
Warren Buffett diz que a bolsa está "mais atractiva"
22.08.2008 - 17h24 AFP

O homem mais rico do mundo, afirmou hoje que a bolsa está hoje “mais atractiva” do que há um ano, uma declaração que se reflectiu de imediato na recuperação de Wall Street.

As acções são, no seu conjunto, “mais atractivas” hoje do que há um ano, disse Buffett numa entrevista à cadeira financeira CNBC, acrescentando que não tem actualmente quaisquer posições contra o dólar.

A bolsa de Nova Iorque reagiu às declarações do multimilionário: a meio da sessão, o índice Dow Jones ganhava 1,35 por cento e o Nasdaq 0,9 por cento.

Num tom menos optimista, previu que os EUA ainda vão conhecer “um bom numero” de falências bancárias, nomeadamente das instituições agiram de forma “idiota”. Também admitiu que o mercado imobiliário vai continuar “duro” nos próximos 18 a 24 meses.

“Muitas pessoas especularam no imobiliário e compraram sem suporte. As consequências não desaparecerão num mês ou dois. Durarão um período considerável”, acrescentou.
--------------------------------------------

Mr.Buffett disse nos próximos 18 a 24 meses? Entre Fevereiro de 2010 e Agosto de 1010.

Por outro lado Alen Greenspan não vê uma recuperação da bolsa antes de uma recuperação no mercado imobiliário.

A bolsa antecipa a economia de 6 a 12 meses!
Conclusão?
Só para lá do 1ºT de 2009 é que a Bolsa eventualmente poderá começar uma recuperação. :shame:





«Warren Buffett diz que a bolsa está "mais atractiva"»

Penso que quererá dizer mais baratas…Não creio que será um invicto a comprar acções.
Ao afirmar que «Num tom menos optimista, previu que os EUA ainda vão conhecer “um bom numero” de falências bancárias, nomeadamente das instituições agiram de forma “idiota”. Também admitiu que o mercado imobiliário vai continuar “duro” nos próximos 18 a 24 meses.»

Sabemos que se concretizar esta previsão de falências na banca o que significa para as bolsas em termos de negócio, a queda naturalmente…

Rmartins
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por corvo47 » 7/9/2008 23:47

E por aí,1ºT que eu prevejo também . Embora eu acho que estou a ser optimista.
Só nos resta esperar para ver.

Cumprimentos.
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por EuroVerde » 7/9/2008 23:03

Mercados
Warren Buffett diz que a bolsa está "mais atractiva"
22.08.2008 - 17h24 AFP

O homem mais rico do mundo, afirmou hoje que a bolsa está hoje “mais atractiva” do que há um ano, uma declaração que se reflectiu de imediato na recuperação de Wall Street.

As acções são, no seu conjunto, “mais atractivas” hoje do que há um ano, disse Buffett numa entrevista à cadeira financeira CNBC, acrescentando que não tem actualmente quaisquer posições contra o dólar.

A bolsa de Nova Iorque reagiu às declarações do multimilionário: a meio da sessão, o índice Dow Jones ganhava 1,35 por cento e o Nasdaq 0,9 por cento.

Num tom menos optimista, previu que os EUA ainda vão conhecer “um bom numero” de falências bancárias, nomeadamente das instituições agiram de forma “idiota”. Também admitiu que o mercado imobiliário vai continuar “duro” nos próximos 18 a 24 meses.

“Muitas pessoas especularam no imobiliário e compraram sem suporte. As consequências não desaparecerão num mês ou dois. Durarão um período considerável”, acrescentou.
--------------------------------------------

Mr.Buffett disse nos próximos 18 a 24 meses? Entre Fevereiro de 2010 e Agosto de 1010.

Por outro lado Alen Greenspan não vê uma recuperação da bolsa antes de uma recuperação no mercado imobiliário.

A bolsa antecipa a economia de 6 a 12 meses!
Conclusão?
Só para lá do 1ºT de 2009 é que a Bolsa eventualmente poderá começar uma recuperação. :shame:
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por salvadorveiga » 5/9/2008 23:50

1260 ? impossivel os futuros tao nos 1242...
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por Semitela » 5/9/2008 23:28

Pois ,

mas não satifeitos com a sessao regular continuam depois , e já estamos nos 1260 :shock:

Isto está lindo , está . Quem pode acreditar na sustentabilidade tecnica de um mercado destes ?

fica o boneco :
Anexos
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por salvadorveiga » 5/9/2008 23:09

Bem so vi agora os indices e acabaram positivos :shock: subiram 2% quando tocaram nos 1220, o S&P.

Enfim veremos a prox semana
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por matabears » 5/9/2008 22:42

Ora ai está...hoje está um dia perfeito para andar á chuva.
ááááá´toiro lindoooooo!!!!!!
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por Resina » 5/9/2008 19:03

Um curioso... Escreveu:Se não fosse o Sol radioso que está lá fora, ficávamos todos deprimidos...
Mas se não houvesse Bear markets, também não haveria os períodos de Bull.

Resistam à tentação das "pechinchas" e entretenham-se com os depósitos a prazo e afins.

Às vezes também sabe bem caminhar à chuva...
Sol Radioso!?
Nos Eua, No Brasil, em Portugal de certeza que não deves estar!
Só podes estar numa ilha tropical...
Se não podes vencê-los, o melhor mesmo é juntares-te a eles!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
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por Um curioso... » 5/9/2008 19:01

Se não fosse o Sol radioso que está lá fora, ficávamos todos deprimidos...
Mas se não houvesse Bear markets, também não haveria os períodos de Bull.

Resistam à tentação das "pechinchas" e entretenham-se com os depósitos a prazo e afins.

Às vezes também sabe bem caminhar à chuva...
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por luiz22 » 5/9/2008 17:35

Zona Euro está a entrar em recessão e os EUA estão estagnados


05/09/2008


O Conference Board considera que a economia da Zona Euro está a cair em recessão e que os EUA estão a “estagnar”, aumentando as probabilidades dos bancos centrais reduzirem as taxas de juro de referência.

“Este é um período de muitos ajustamento, que vão de sector a sector, e isso vai manter a taxa de crescimento dos EUA baixa, entre os 1 e os 2%” nos próximos tempos, afirmou Gail Fosler, presidente do Conference Board, numa conferência em Singapura, de acordo com a Bloomberg.

Fosler acrescentou que esta situação não se verifica só na maior economia do mundo uma vez que “a Europa está um pouco mais em perigo.”

Os sinais de abrandamento na Zona Euro foram referidos por Jean-Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu (BCE), que reviu em baixa o crescimento da região tanto para este ano, como para 2009.

Os receios de recessão económica já se fazem sentir na moeda única da Zona Euro que tocou hoje em mínimos de Outubro do ano passado, face à divisa norte-americana.

Já quanto à economia dos EUA, Michael Buchanan, economista chefe da Goldman Sachs, referiu que espera que “a economia abrande significativamente nos próximos trimestres”.

O economista acrescentou que “o crescimento do consumo nos EUA está a cair muito fortemente.”

Perante estes sinais, os bancos centrais começam a ficar sem margem para continuar sem baixar a taxa de juro de referência, uma vez que será necessário estimular a economia.

Folster, referiu ainda que os riscos de crescimento económico, estão a intensificar-se a nível global. Além da Zona Euro e dos EUA, o presidente do Conference Board, mencionou também o desempenho económico da Austrália, que está a abrandar, e da China, que está a ver os sinais mais profundos de abrandamento dos últimos dez anos.



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por trial » 5/9/2008 16:10

Construtor automóvel alemão Daimler sofreu uma queda de mais de 12% ao longo de um ano nas suas vendas.

Explicaçao: um efeito desfavorável calendário, de acordo com um comunicado desta sexta feira

Os mês de agosto de 2008 teve dois dias úteis menos do que a de 2007, argumenta Daimler.La ...


P.S
Quem tem uma noticia que nos de animo para este fim de semana
Eu estou optimista com o Malta-portugal
 
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Incumprimento no crédito à habitação nos EUA

por poseidon635 » 5/9/2008 15:49

Incumprimento no crédito à habitação nos EUA cresce o máximo em 30 anos
O incumprimento no crédito à habitação nos EUA acelerou ao ritmo mais elevado de quase três décadas, devido ao aumento dos juros e à queda do valor das habitações das famílias que preferem entregar as casas uma vez que valem menos do que aquilo que elas devem aos bancos.

--------------------------------------------------------------------------------

Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt


O incumprimento no crédito à habitação nos EUA acelerou ao ritmo mais elevado de quase três décadas, devido ao aumento dos juros e à queda do valor das habitações das famílias que preferem entregar as casas uma vez que valem menos do que aquilo que elas devem aos bancos.

Os novos incumprimentos cresceram para 1,19% do total do crédito, superando 1% pela primeira vez em 29 anos, anunciou hoje a Associação Bancária de Crédito hipotecário.

O total de casas com crédito em incumprimento avançou para 2,75%, quase triplicando desde o “boom” no mercado habitacional que terminou em 2005.

A percentagem dos créditos que têm um pagamento em atraso ou mais representou 6,42% do total de empréstimos, o valor mais elevado de sempre, contra 6,35% no primeiro trimestre.
 
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por EuroVerde » 5/9/2008 15:26

Mr.Soros disse que, quando o BCE e o do Reino Unido poderem baixar taxas de juro devido ao abrandamento da inflação, já vai ser tarde de mais, pois lá para essa altura já a economia deve estar em recessão.

Agora vêm dar uma outra dica para complemento, dizem que o BCE em 2008 está impedido de baixar os juros. Então quer dizer que, só vamos assistir a minimos no mercado accionista em 2009. Isto porque os minimos são feitos já em recessão. :roll:
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por luiz22 » 5/9/2008 13:56

Taxa de desemprego nos EUA sobe para máximos de cinco anos


05/09/2008


Os EUA perderam, em Agosto, mais postos de trabalho do que o previsto e a taxa de desemprego avançou para máximos de cinco anos, assinalando que o risco de um abrandamento económico está a aumentar.

Os empregados caíram em 84 mil, no mês em análise, anunciou hoje o Departamento do Trabalho. A taxa de desemprego aumentou para 6,1%, valor mais elevado desde Setembro de 2003, contra 5,7% no mês anterior.

Esta queda foi maior do que o esperado, já que os economistas consultados pela Bloomberg esperavam que os EUA perdessem 75 mil postos de trabalho.

Estes dados poderão alimentar as preocupações de que os gastos de consumo vão cair ainda mais na maior economia do mundo. Eles são o reflexo da queda no mercado habitacional e da crise no mercado de crédito que assola o país.




Taxa de desemprego nos EUA sobe para máximos de cinco anos


05/09/2008


Os EUA perderam, em Agosto, mais postos de trabalho do que o previsto e a taxa de desemprego avançou para máximos de cinco anos, assinalando que o risco de um abrandamento económico está a aumentar.

Os empregados caíram em 84 mil, no mês em análise, anunciou hoje o Departamento do Trabalho. A taxa de desemprego aumentou para 6,1%, valor mais elevado desde Setembro de 2003, contra 5,7% no mês anterior.

Esta queda foi maior do que o esperado, já que os economistas consultados pela Bloomberg esperavam que os EUA perdessem 75 mil postos de trabalho.

Estes dados poderão alimentar as preocupações de que os gastos de consumo vão cair ainda mais na maior economia do mundo. Eles são o reflexo da queda no mercado habitacional e da crise no mercado de crédito que assola o país.




Taxa de desemprego nos EUA sobe para máximos de cinco anos


05/09/2008


Os EUA perderam, em Agosto, mais postos de trabalho do que o previsto e a taxa de desemprego avançou para máximos de cinco anos, assinalando que o risco de um abrandamento económico está a aumentar.

Os empregados caíram em 84 mil, no mês em análise, anunciou hoje o Departamento do Trabalho. A taxa de desemprego aumentou para 6,1%, valor mais elevado desde Setembro de 2003, contra 5,7% no mês anterior.

Esta queda foi maior do que o esperado, já que os economistas consultados pela Bloomberg esperavam que os EUA perdessem 75 mil postos de trabalho.

Estes dados poderão alimentar as preocupações de que os gastos de consumo vão cair ainda mais na maior economia do mundo. Eles são o reflexo da queda no mercado habitacional e da crise no mercado de crédito que assola o país.




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por tiagopt2 » 5/9/2008 13:55

Que sexta-feira se avizinha... :lol:
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por luiz22 » 5/9/2008 13:52

Produção industrial na Alemanha cai mais do que o esperado


05/09/2008


A produção industrial na Alemanha caiu mais do que o esperado em Julho, pressionada pela queda da procura em bens de investimento como máquinas industriais.

A produção industrial na maior economia europeia, ajustada às variações sazonais , caiu 1,8% em Julho, face ao mês anterior, quando cresceu 0,1%. A produção caiu 0,6% face aos dados do período homólogo, anunciou o Ministério da Economia alemão, de acordo com a Bloomberg.

Esta queda surpreendeu os economistas contactados pela agência noticiosa norte-americana que esperavam uma redução de 0,5%.

A economia alemã está a mostrar poucos sinais de recuperação depois de se ter contraído pela primeira vez em quase quatro anos no segundo trimestre deste ano. O produto interno bruto (PIB) da maior economia da Europa recuou 0,5% aos primeiros três meses do ano.

“A industria está a meio de um forte queda” referiu o economista Ralph Solven do Commerzbank, de acordo com a agência noticiosa norte-americana.

O economista acrescentou que os dados revelados hoje “aumentam os riscos de uma contracção do produto interno bruto (PIB) no terceiro trimestre. O segundo semestre vai ser muito fraco e 2009 não vai ser muito melhor.”

Hoje foi também conhecido que a produção industrial em Espanha caiu pelo terceiro mês consecutivo em Julho, penalizada pelo euro que atingiu nesse mês um novo valor recorde.

A produção espanhola caiu 4,4% face aos dados registados no período homólogo do ano passado, anunciou hoje o Instituto nacional de Estatística de Espanha, segundo a Bloomberg.




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U.S.Payrolls Fell 84,000 in August;Unemployment Rate at 6.1%

por poseidon635 » 5/9/2008 13:39

U.S. Payrolls Fell 84,000 in August; Unemployment Rate at 6.1%

By Shobhana Chandra

Sept. 5 (Bloomberg) -- The U.S. lost more jobs than forecast in August and the unemployment rate climbed to a five-year high, heightening the risk that the economic slowdown will worsen.

Payrolls fell by 84,000 in August, and revisions added another 58,000 to job losses for the prior two months, the Labor Department said today in Washington. The jobless rate jumped to 6.1 percent, matching a high reached in September 2003, from 5.7 percent the prior month.

Workforce reductions at companies from UAL Corp. to Gannett Co. are adding to the woes of Americans hurt by lower home values, scarcer credit and higher prices. The report may fuel concern that consumer spending, the biggest part of the economy, will decline and bring the expansion to a halt.

``We have a labor market that's bleeding jobs,'' Sal Guatieri, a senior economist at BMO Capital Markets in Toronto, said before the report. ``Consumer spending already looks like it'll retrench. It increases the risk of a deeper recession.''

Payrolls were forecast to drop 75,000 after a previously reported 51,000 decline in July, according to the median estimate of 76 economists surveyed by Bloomberg News. Estimates ranged from declines of 40,000 to 150,000. The jobless rate was projected to remain at 5.7 percent.

Factory payrolls dropped 61,000 after decreasing 38,000 in July. Economists had forecast a drop of 35,000. The decline included a loss of 39,000 jobs in auto manufacturing and parts industries.

Housing Slump

Today's report also showed the effects of the housing slump and the credit crisis that it triggered. Payrolls at builders fell 8,000 after decreasing 20,000. Financial firms trimmed payrolls by 3,000 for a second consecutive month.

Service industries, which include banks, insurance companies, restaurants and retailers, subtracted 27,000 workers after cutting 12,000 in July. Retail payrolls fell by 19,900 after a drop of 18,100.

Government payrolls increased by 17,000 after rising 6,000. That meant private payrolls fell by 101,000 in August.

Today's report brings the total decline in payrolls so far this year to 605,000. The economy created 1.1 million jobs in 2007.

Employment is among the indicators tracked by the National Bureau of Economic Research, the official arbiter of U.S. economic cycles, in calling a recession. The others are sales, incomes, production and gross domestic product.

The group defines a recession as a ``significant'' decrease in activity over a sustained period of time, and usually takes six to 18 months to make a determination.

Slowing Growth

Job losses are one reason economic growth will soften after a second-quarter rate of 3.3 percent. The economy may expand at an average 0.7 percent annual pace from July through December, according to the median forecast in a Bloomberg survey.

Consumer spending, which accounts for more than two-thirds of the economy, in July posted the biggest drop in four years after inflation.

``The pace of economic activity has been slow in most districts,'' the Federal Reserve said in its Beige Book report this week. There's ``a general pullback in hiring.''

The economy ``is close to stagnating,'' Jan Hatzius, chief U.S. economist at Goldman Sachs Group Inc. in New York, said in an interview with Bloomberg Radio. In part because of continued gains in worker productivity, employers will keep cutting jobs, sending the U.S. unemployment rate to 6.75 percent next year, he said.

Goldman economists projected a 100,000 decline in payrolls for August.

The average work week remained at 33.7 hours. Average weekly hours worked by production workers fell to 40.9 hours from 41 hours, while overtime decreased to 3.7 hours from 3.8 hours.

Workers' average hourly wages rose 7 cents, or 0.4 percent, to $18.14 from the prior month. Hourly earnings were 3.6 percent higher than August 2007. Economists surveyed by Bloomberg had forecast a 0.3 percent increase from July and a 3.4 percent gain for the 12-month period. Average weekly earnings increased to $611.32 from $608.96.

To contact the reporter on this story: Shobhana Chandra in Washington schandra1@bloomberg.net
 
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por Capitão Nemo » 5/9/2008 1:03

Como acompanho os mercados à pouco tempo e este é o meu primeiro bear market as palavras de gente mais experiente e conhecedora são muito importantes e lei-o as suas opiniões com muita atenção.

Também é assim que me tenho defendido neste último ano.

Mas as palavras de George Soros ficaram sempre muito presentes na minha mente e hoje fui reler algumas noticias sobre intervenções suas colocadas no Jornal de Negócios.

Como achei relevantes as suas opiniões e elas remetem para este período que agora se inicia em Setembro, decidi colocá-las aqui.

Em Abril passado George Soros dizia...

O sector financeiro pode estar a viver a pior crise desde a Grande Depressão de 1929. Quem o defende é o multimilionário norte-americano George Soros. E ao contrário do que alguns especialistas têm defendido, a crise ainda não chegou ao fim. A actual recuperação deverá ser seguida por novas quedas, defende Soros.

O multimilionário explica tudo sobre a origem desta crise num livro publicado hoje "online": "O novo paradigma dos mercados financeiros". O livro, o décimo de Soros, explica as causas da actual crise e conta os negócios que o investidor fez este ano para proteger a sua riqueza.

Relativamente à actual crise financeira, Soros defende que esta começou em meados dos anos 80 e que pode ser a pior desde a Grande Depressão. Soros acredita que a recente recuperação dos mercados bolsistas pode durar entre seis semanas e três meses, à medida que a economia dos Estados Unidos se aproxima cada vez mais de uma recessão, mas os mercados voltarão a cair antes do final do ano.

O multimilionário prevê que o euro e o iene vão continuar a sua caminhada ascendente face ao dólar. "Os investidores têm menos vontade de ter dólares. No entanto, faltam alternativas", afirmou Soros. "Estamos a viver um período de grande incertez", acrescentou numa entrevista concedida ontem em Nova Iorque.

A propósito da redução das taxa de juros nos Estados Unidos, Soros acredita que não é possível baixar muito mais o valor do dinheiro. "Estamos perto do limite", disse.

Desde Setembro de 2007, a Reserva Federal norte-americana baixou o valor do dinheiro de 5,25% para 2,25% para tentar evitar que a economia entre em recessão.

Causas da crise remontam à década de 80

Para George Soros as causas da actual crise remontam aos anos 80 quando Ronald Reagan e Margaret Thatcher chegaram ao poder.

Foi nesta altura que a regulação dos mercados bancários e financeiros se tornou menos severa. Estes líderes acreditaram que os mercados se auto corrigiam. No entanto, esta atitude de "laissez faire" levou ao surgimento da actual bolha do mercado imobiliário e ao colapso do mercado de crédito.

Para evitar novas bolhas no futuro, Soros deixa um conselho: os bancos devem controlar melhor os seus créditos.


Uns dias depois...

O milionário investidor americano, George Soros, acredita que a crise do mercado de crédito, iniciada no último Verão, vai agravar-se. E não hesita em acusar os reguladores de terem "falhado no desempenho da sua função".

George Soros está convicto que a crise financeira internacional vai estender-se durante muito mais tempo do que as autoridades acreditam. "As autoridades alegam que irá começar a haver uma recuperação na segunda metade do ano. Eu não acredito. Não vejo qualquer razão para acreditar, pois vai demorar muito mais tempo até que o efeito da queda do mercado imobiliário seja totalmente sentido", afirmou à agência Bloomberg.

O investidor americano é duro nas críticas às entidades reguladoras, que acusa de não terem feito nada para controlar a "bolha" especulativa criada no mercado de crédito de alto risco. E salienta que os instrumentos de crédito, como os "credit default swaps", "eram totalmente desregulados e foram a causa de todos os problemas".

No primeiro semestre do ano passado, os "credit default swaps" registaram um crescimento de 49% para os 43 biliões de dólares. Já o mercado de derivados cresceu ao ritmo mais acelerado em nove anos, atingindo os 516 biliões de dólares.


Ainda em Abril...

George Soros considera que o mundo enfrenta a crise financeira mais séria de sempre. Ainda assim, o multi-milionário não acredita que seja possível uma repetição do que aconteceu em 1929 mas aconselha os investidores a não realizarem investimentos nesta fase.

"O mundo enfrenta uma crise financeira muito séria. Diria que a maior de sempre", disse George Soros esta manhã em Bruxelas no Centro de Estudos Europeus.
Ainda assim, Soros considera que as autoridades estão a saber enfrentar o colapso financeiro e que não hipótese de acontecer o que aconteceu na Grande Depressão de 1929.

Soros defendeu ainda que é muito difícil investir nesta fase de "incerteza". "Por um lado, existe a ameaça da recessão e por outro a ameaça da inflação. As duas necessitam de respostas diferentes", explicou.

"Este é um período de destruição de capital. Se poderem preservar o vosso capital estão a fazer bem", disse.

O multimilionário referiu que existe uma "bolha no sector das ‘commodities’" ainda está em fase de crescimento.

"Não acredito que o euro possa substituir o dólar", defendeu Soros à propósito da recente valorização do euro face à divisa norte-americana. O multimilionário acredita que a moeda europeia não é um "alternativa atractiva" ao dólar.


Em Maio afirmava que a "crise é séria" e o "momento de grande incerteza"

"Acabaram os dias de rápida criação de riqueza. Agora estamos num período de destruição de riqueza". O multimilionário George Soros considera que a actual crise "é muito séria" e que vivemos momento de "grande incerteza".

Incerteza causada por duas bolhas que estão a "rebentar ao mesmo tempo". Por um lado há o "colapso do mercado imobiliário" e por outro "o fim do ‘superboom’ da expansão do crédito que começou há 25 anos".

"Isso foi possível devido a um sistema financeiro global estável no qual o dólar era a moeda principal. Actualmente, por muitas razões, este sistema está em causa e nada tomou o seu lugar. Esta situação criou uma grande incerteza", explicou George Soros em entrevista à "CNN Money"
"Desde os anos 80, o sistema financeiro global foi dominado por uma ideologia que eu chamaria fundamentalismo do mercado: a ideia de que os mercados são perfeitos e a regulação não é necessária. Mas os mercados não são perfeitos. E quando os deixamos funcionar livremente, eles chegam sempre a extremos ou de euforia ou de desespero", disse Soros. "A Reserva Federal e outros reguladores devem reconhecer isto, já que precisam de salvar os mercados em épocas de crise", acrescentou o multimilionário.

Soros defende que o principal dever da Fed é evitar que os mercados financeiros entrem em colapso mas esta "não pode evitar a queda da economia real". "Estamos a enfrentar, não apenas uma recessão, mas também a subida da inflação e a queda do dólar", referiu.

"Para enfrentar uma recessão, a Fed deve aumentar a oferta monetária mas isso apenas aumenta a inflação e enfraquece o dólar", disse Soros. "É por esta razão que considero que esta crise é tão séria", defende George Soros.


Por fim em jeito de conclusão...

George Soros acredita que a fase mais difícil da crise financeira já passou. Ainda assim, os Estados Unidos e o Reino Unido não deverão escapar a uma recessão económica, acrescenta o multimilionário.

"As instituições financeira foram severamente danificadas. Estamos numa situação em que provavelmente, ou mesmo inevitavelmente, os Estados Unidos e o Reino vão acabar por entrar em recessão económica", disse George Soros num entrevista concedida à BBC Radio 4.

"Vivemos uma crise muito séria mas a fase mais difícil já passou", garantiu o multimilionário. No entanto, "agora temos que sentir os efeitos. No caso do Reino Unido houve uma bolha imobiliária superior à dos Estados Unidos".

Em Abril, o preço das casas no Reino Unido registou a maior queda anual desde 1996, após ter triplicado de valor na última década. Já nos Estados Unidos, o preço das casas em 20 áreas metropolitanas registou a maior queda de sempre no passado mês de Fevereiro.
George Soros considera que se aproxima uma fase de grande instabilidade. "Por um lado temos a ameaça da recessão e ao mesmo tempo a ameaça a inflação", explica Soros.

No Reino Unido, por exemplo, o Banco de Inglaterra afirmou, na semana passada, que tem pouco espaço para baixar a taxa de juro – actualmente nos 5% - depois da inflação ter subido para os 3%. Mervyn King, governador do Banco de Inglaterra, estima que a taxa de inflação poderá superar os 3% e manter-se assim por "vários trimestres".

"A acção do banco central inglês é como uma tragédia grega. Quando puder baixar a taxa de juro já vai ser tarde demais", disse Soros numa segunda entrevista concedida à BBC.

O Banco de Inglaterra baixou a taxa de juro três vezes desde Dezembro, para tentar evitar que o país entrasse em recessão. A autoridade monetária seguiu, assim, os passos da Reserva Federal norte-americana, que começou a baixar a taxa de juro em Setembro passado. Desde aí já foram realizados sete cortes para os actuais 2%.


Todas as citações foram retiradas de noticias do Jornal de Negócios
Cumprimentos,

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