Despesa Publica
.PT_Trader Escreveu:AutoMech Escreveu:Uma vez que estão excluidas as pessoas que têm crianças ou idosos a cargo, penso que será 189.52€ por 15 horas semanais. Racio 12.63
O salário mínimo é de 485€ por 40 horas. Rácio 12.125
Ambos recebem subsidio de refeição. Embora o salário mínimo seja pago 14 meses, o beneficiário do RSI vai ter subsidio de transporte e o RSI é liquido (o salário mínimo paga 11% de seg. social).
Não sei se o beneficiário do RSI tem mais algum beneficio social que o trabalhador do salário mínimo não tenha.
Não me parece, por isso, nada mau e vai fazer com que os habilidosos que trabalham por fora (vulgo biscates) ou quem ande em feiras, etc. desista do subsidio porque ganha mais no outro lado. Deve ter pouco impacto mas é uma moralização.
Excelente medida!
Aos poucos e poucos e no meio de tanta confusão, sempre vamos dando uns passos acertados![]()
Para muitos, só o facto de terem de trabalhar, devem preferir nem receber nada e encostarem-se a alguém que tenha outro subsídio
Além disso a despesa publica vai descer de forma brutal com estes tostões! Já estou a ver o pessoal a tomar conta das crianças e dos idosos.
AutoMech Escreveu:Uma vez que estão excluidas as pessoas que têm crianças ou idosos a cargo, penso que será 189.52€ por 15 horas semanais. Racio 12.63
O salário mínimo é de 485€ por 40 horas. Rácio 12.125
Ambos recebem subsidio de refeição. Embora o salário mínimo seja pago 14 meses, o beneficiário do RSI vai ter subsidio de transporte e o RSI é liquido (o salário mínimo paga 11% de seg. social).
Não sei se o beneficiário do RSI tem mais algum beneficio social que o trabalhador do salário mínimo não tenha.
Não me parece, por isso, nada mau e vai fazer com que os habilidosos que trabalham por fora (vulgo biscates) ou quem ande em feiras, etc. desista do subsidio porque ganha mais no outro lado. Deve ter pouco impacto mas é uma moralização.
Excelente medida!
Aos poucos e poucos e no meio de tanta confusão, sempre vamos dando uns passos acertados

Para muitos, só o facto de terem de trabalhar, devem preferir nem receber nada e encostarem-se a alguém que tenha outro subsídio

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Uma vez que estão excluidas as pessoas que têm crianças ou idosos a cargo, penso que será 189.52€ por 15 horas semanais. Racio 12.63
O salário mínimo é de 485€ por 40 horas. Rácio 12.125
Ambos recebem subsidio de refeição. Embora o salário mínimo seja pago 14 meses, o beneficiário do RSI vai ter subsidio de transporte e o RSI é liquido (o salário mínimo paga 11% de seg. social).
Não sei se o beneficiário do RSI tem mais algum beneficio social que o trabalhador do salário mínimo não tenha.
Não me parece, por isso, nada mau e vai fazer com que os habilidosos que trabalham por fora (vulgo biscates) ou quem ande em feiras, etc. desista do subsidio porque ganha mais no outro lado. Deve ter pouco impacto mas é uma moralização.
O salário mínimo é de 485€ por 40 horas. Rácio 12.125
Ambos recebem subsidio de refeição. Embora o salário mínimo seja pago 14 meses, o beneficiário do RSI vai ter subsidio de transporte e o RSI é liquido (o salário mínimo paga 11% de seg. social).
Não sei se o beneficiário do RSI tem mais algum beneficio social que o trabalhador do salário mínimo não tenha.
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No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Concordo, embora ache que 15 horas por semana é muito. Se não estou enganado os RSI são menos de 200 euros (??), obrigarem uma pessoa nestas circunstâncias a trabalhar à borla 15 horas por semana, parece-me que passará a ser um trabalho mal pago! 

Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Beneficiários que recusarem trabalho em autarquias e IPSS perdem RSI
23 Agosto 2012 | 14:55
Foi hoje aprovada em Conselho de Ministros a medida que prevê que os beneficiários do Rendimento Social de Inserção terão que aceitar trabalhos de até 15 horas por semana em autarquias e IPSS, sem remuneração. Entidades só pagam o subsídio de almoço, transporte e o seguro.
O Governo aprovou hoje a medida que prevê que os beneficiários do Rendimento Social de Inserção em idade activa e sem filhos a cargo tenham que aceitar trabalhos de até 15 horas por semana em autarquias e IPSS.
Em causa estão actividades de limpeza em espaços como jardins, "pequenas obras" em instituições sociais ou outras actividades "pontuais".
Questionado sobre se este trabalho implica uma remuneração, o ministro Pedro Mota Soares explicou que a prestação deste trabalho não implica qualquer "pagamento adicional", além da prestação que os beneficiários já recebem. As entidades terão apenas que pagar o subsídio de almoço, de transporte e o seguro.
"O rendimento social de inserção é uma prestação que atribui direitos mas que também tem que ter deveres", defendeu o ministro. "Se alguém se recusar a a desempenhar uma tarefa socialmente útil perde o direito".
Em todo o caso, explicou o ministro, nem todos os beneficiários do RSI serão convidados a aceitar estes programas. As pessoas em causa terão que ter entre 18 e 60 anos, sendo excluídas as que tenham filhos ou idosos a cargo
O ministro não foi absolutamente preciso quanto ao número de pessoas a abranger, mas referiu que havia 50 mil beneficiários do RSI que não estavam inscritos nos centros de emprego.
Actualmente, já há programas ocupacionais para beneficiários do rendimento social de inserção. A diferença é que o número de horas é superior, mas a prestação de trabalho é paga.
O Governo afirma que o limite de 15 horas por semana e de 6 horas diárias visa impedir que os beneficiários substituam postos de trabalho permanentes.
Tempo de permanência na prestação tem vindo a subir
Pedro Mota Soares referiu que o tempo de permanência no RSI tem vindo a subir, tendo passado de oito meses em 2004 para 22 meses em 2007 e 32 meses em 2011.
A taxa de desemprego situou-se no segundo semestre nos 15%.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=574571
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Tribunal de Contas detecta facturação duplicada nas contas de novos helicópteros
09.08.2012 - 08:07 Por Nuno Sá Lourenço
Helicópteros EH 101 sucederam aos velhos Puma que estiveram ao serviço das Forças Armadas durante décadas (Carlos Lopes/arquivo)
Auditoria analisou aquisição, gestão e manutenção dos 12 helicópteros EH 101 que sucederam aos Puma. Mecanismo de locação criticado pelo tribunal por ter resultado no aumento de custos para o Estado.
Foi criada uma "complexa arquitectura institucional e contratual" que, além de ter resultado em problemas de operacionalidade nos helicópteros, implicou o aumento de custos que o Estado teve de pagar por 10 dos 12 helicópteros adquiridos para substituir os Puma. Estas são algumas das conclusões que o Tribunal de Contas (TC) retira na auditoria feita ao processo de aquisição e manutenção da frota dos EH 101.
Mas a "situação de descoordenação e ineficácia" no Ministério da Defesa revelou-se ainda mais preocupante. Ao avaliar a manutenção dos aparelhos, o TC "detectou facturação duplicada [na ordem do milhão e 100 mil euros] e omitida [relativa a 800 mil euros], da Defloc (uma sociedade criada especificamente para a aquisição destes helicópteros, fazendo parte do universo da Empordef) à SGMDN (Secretaria-Geral do Ministério da Defesa Nacional), na medida em que as mesmas facturas dos fornecedores à Defloc constavam em mais do que uma lista de suporte ou não constavam de nenhuma, respectivamente".
A confusão ocorreu durante os anos de 2007 e 2011 - governos de Sócrates - e só terá sido revelada pela auditoria do TC. Confrontado com os números, o actual ministro da Defesa, Aguiar-Branco determinou em Junho a "realização de um inquérito pela Inspecção-Geral da Defesa Nacional". As duas entidades públicas envolvidas, Defloc e SGMDN, reconheceram perante o tribunal a irregularidade, garantindo que a situação tinha sido "corrigida, tendo sido emitida a nota de crédito no valor de 1.131.909,39 euros, como contrapartida da facturação emitida em duplicado e a factura no valor de 883.212,53 euros, relativa aos montantes em dívida e não facturados".
Ainda assim, o TC acabou por sublinhar "a gravidade das falhas de controlo" reveladas. E, de forma indirecta, dava a entender que tipo de suspeitas podiam recair perante esta aparente incompetência: "A Defloc não deu cumprimento à recomendação do Conselho de Prevenção da Corrupção, encontrando-se ainda em elaboração o Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas."
O TC critica de forma alargada todo o processo. Nomeadamente o mecanismo encontrado para fazer a operação. Em causa está a decisão de avançar para compra de 10 dos 12 helicópteros através de locação operacional, em vez de os adquirir directamente. Depois de feitas as contas a contratos de aquisição e revisão posterior, juros de mora, e empréstimos solicitados ao BPI e CGD para financiar a operação, o tribunal percebeu que "a opção pela locação e subsequente cessão de créditos, tendo ainda em conta os incidentes de execução", tinha resultado num "acréscimo de 120 milhões de euros, a preços correntes, relativamente ao preço inicial". Em 2001, o Estado contratualizara por 10 helicópteros o pagamento de 244 milhões de euros. Em 2012, feitas todas as contas, os mesmos 10 helicópteros representam um custo de mais de 364 milhões. O que representa uma derrapagem de 50%, embora a revisão dos juros a pagar ao longo dos anos tivesse tornado menos onerosa para o Estado a operação.
E a engenharia financeira elaborada para esta operação resultou ainda, segundo o TC, em "baixos níveis de operacionalidade da frota". Três anos após a entrega do primeiro helicóptero - 2008 -, já havia notícia de aparelhos em terra por falta de manutenção. Isto porque a entidade encarregada da manutenção - Defloc - não recebia do Ministério da Defesa as verbas necessárias para pagar as reparações e substituição de peças. "Entre Maio de 2007 e Dezembro de 2011, o período médio de inoperacionalidade por aeronave foi de 39% (média de 32 meses de inoperacionalidade em 83 meses de possível utilização)", refere a auditoria. Daí que os conselheiros do Tribunal de Contas se assumam surpreendidos pela "total omissão das consequências dos elevados níveis de inoperacionalidade dos equipamentos militares adquiridos".
In Publico
09.08.2012 - 08:07 Por Nuno Sá Lourenço
Helicópteros EH 101 sucederam aos velhos Puma que estiveram ao serviço das Forças Armadas durante décadas (Carlos Lopes/arquivo)
Auditoria analisou aquisição, gestão e manutenção dos 12 helicópteros EH 101 que sucederam aos Puma. Mecanismo de locação criticado pelo tribunal por ter resultado no aumento de custos para o Estado.
Foi criada uma "complexa arquitectura institucional e contratual" que, além de ter resultado em problemas de operacionalidade nos helicópteros, implicou o aumento de custos que o Estado teve de pagar por 10 dos 12 helicópteros adquiridos para substituir os Puma. Estas são algumas das conclusões que o Tribunal de Contas (TC) retira na auditoria feita ao processo de aquisição e manutenção da frota dos EH 101.
Mas a "situação de descoordenação e ineficácia" no Ministério da Defesa revelou-se ainda mais preocupante. Ao avaliar a manutenção dos aparelhos, o TC "detectou facturação duplicada [na ordem do milhão e 100 mil euros] e omitida [relativa a 800 mil euros], da Defloc (uma sociedade criada especificamente para a aquisição destes helicópteros, fazendo parte do universo da Empordef) à SGMDN (Secretaria-Geral do Ministério da Defesa Nacional), na medida em que as mesmas facturas dos fornecedores à Defloc constavam em mais do que uma lista de suporte ou não constavam de nenhuma, respectivamente".
A confusão ocorreu durante os anos de 2007 e 2011 - governos de Sócrates - e só terá sido revelada pela auditoria do TC. Confrontado com os números, o actual ministro da Defesa, Aguiar-Branco determinou em Junho a "realização de um inquérito pela Inspecção-Geral da Defesa Nacional". As duas entidades públicas envolvidas, Defloc e SGMDN, reconheceram perante o tribunal a irregularidade, garantindo que a situação tinha sido "corrigida, tendo sido emitida a nota de crédito no valor de 1.131.909,39 euros, como contrapartida da facturação emitida em duplicado e a factura no valor de 883.212,53 euros, relativa aos montantes em dívida e não facturados".
Ainda assim, o TC acabou por sublinhar "a gravidade das falhas de controlo" reveladas. E, de forma indirecta, dava a entender que tipo de suspeitas podiam recair perante esta aparente incompetência: "A Defloc não deu cumprimento à recomendação do Conselho de Prevenção da Corrupção, encontrando-se ainda em elaboração o Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas."
O TC critica de forma alargada todo o processo. Nomeadamente o mecanismo encontrado para fazer a operação. Em causa está a decisão de avançar para compra de 10 dos 12 helicópteros através de locação operacional, em vez de os adquirir directamente. Depois de feitas as contas a contratos de aquisição e revisão posterior, juros de mora, e empréstimos solicitados ao BPI e CGD para financiar a operação, o tribunal percebeu que "a opção pela locação e subsequente cessão de créditos, tendo ainda em conta os incidentes de execução", tinha resultado num "acréscimo de 120 milhões de euros, a preços correntes, relativamente ao preço inicial". Em 2001, o Estado contratualizara por 10 helicópteros o pagamento de 244 milhões de euros. Em 2012, feitas todas as contas, os mesmos 10 helicópteros representam um custo de mais de 364 milhões. O que representa uma derrapagem de 50%, embora a revisão dos juros a pagar ao longo dos anos tivesse tornado menos onerosa para o Estado a operação.
E a engenharia financeira elaborada para esta operação resultou ainda, segundo o TC, em "baixos níveis de operacionalidade da frota". Três anos após a entrega do primeiro helicóptero - 2008 -, já havia notícia de aparelhos em terra por falta de manutenção. Isto porque a entidade encarregada da manutenção - Defloc - não recebia do Ministério da Defesa as verbas necessárias para pagar as reparações e substituição de peças. "Entre Maio de 2007 e Dezembro de 2011, o período médio de inoperacionalidade por aeronave foi de 39% (média de 32 meses de inoperacionalidade em 83 meses de possível utilização)", refere a auditoria. Daí que os conselheiros do Tribunal de Contas se assumam surpreendidos pela "total omissão das consequências dos elevados níveis de inoperacionalidade dos equipamentos militares adquiridos".
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" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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A CP deu este mês cinco mil euros por pins de ouro e de prata. A obsessão dos serviços públicos por metais preciosos não é de hoje.
http://madespesapublica.blogspot.pt/
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AutoMech Escreveu:Não é sobre a nossa despesa pública mas sobre a de outros.Mujica é o presidente mais pobre do mundo
6/14/2012
Quem o vê ao volante do seu Volkswagen azul, com as rodas sujas de lama, estranhará que lhe digam que aquele é José “Pepe” Mujica, presidente do Uruguai desde 29 de Novembro de 2009. Apesar do cargo de mais alto magistrado daquele país da América do Sul, continua a manter o mesmo estilo de vida modesto. Tanto que foi eleito “o presidente mais pobre do mundo”.
Nas deslocações oficiais usa um Chevrolet Corsa, vive na mesma moradia de uma área residencial de classe média nos arredores de Montevideu e usa as mesmas roupas dos seus tempos pré-presidenciais.
Doa 90% do seu salário de quase 10 mil euros a pequenas empresas e organizações não-governamentais. A sua mulher, a senadora Lucía Topolansky, faz o mesmo. O que significa que o casal presidencial vive com pouco mais de mil euros por mês (cerca de 25,824 pesos uruguaios). Apesar disso, não tem conta bancária, nem dívidas.
“Este dinheiro chega, e tem que chegar porque há outros uruguaios que vivem com menos”, disse o presidente de 78 anos numa entrevista.
A pensar neles deu ordens para que a residência oficial em Montevideu esteja disponível para receber os sem-abrigo durante o Inverno. E todos os edifícios públicos abandonados poderão em breve transformar-se em resiênciais para os mais pobres.
Fotos e video aqui:
http://www.sabado.pt//Multimedia/FOTOS/ ... 37%29.aspx
O que me impressiona é ter a certeza que esse comportamento em Portugal jamais será possivel.Na Europa temos o Mario Monti que abdicou do salário como exemplo.
De qualquer forma é sempre bom saber que existem este tipo de exemplo,imagino que um simples contribuinte no Uruguai se sinta um pouco mais motivado a pagar impostos.Por cá,e por mim falo,cada vez me sinto mais motivado é a deixar de pagar dê por onde der.
O sr silva deve sentir-se horrorizado com este comportamento.
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
Não é sobre a nossa despesa pública mas sobre a de outros.
Fotos e video aqui:
http://www.sabado.pt//Multimedia/FOTOS/ ... 37%29.aspx
Mujica é o presidente mais pobre do mundo
6/14/2012
Quem o vê ao volante do seu Volkswagen azul, com as rodas sujas de lama, estranhará que lhe digam que aquele é José “Pepe” Mujica, presidente do Uruguai desde 29 de Novembro de 2009. Apesar do cargo de mais alto magistrado daquele país da América do Sul, continua a manter o mesmo estilo de vida modesto. Tanto que foi eleito “o presidente mais pobre do mundo”.
Nas deslocações oficiais usa um Chevrolet Corsa, vive na mesma moradia de uma área residencial de classe média nos arredores de Montevideu e usa as mesmas roupas dos seus tempos pré-presidenciais.
Doa 90% do seu salário de quase 10 mil euros a pequenas empresas e organizações não-governamentais. A sua mulher, a senadora Lucía Topolansky, faz o mesmo. O que significa que o casal presidencial vive com pouco mais de mil euros por mês (cerca de 25,824 pesos uruguaios). Apesar disso, não tem conta bancária, nem dívidas.
“Este dinheiro chega, e tem que chegar porque há outros uruguaios que vivem com menos”, disse o presidente de 78 anos numa entrevista.
A pensar neles deu ordens para que a residência oficial em Montevideu esteja disponível para receber os sem-abrigo durante o Inverno. E todos os edifícios públicos abandonados poderão em breve transformar-se em resiênciais para os mais pobres.
Fotos e video aqui:
http://www.sabado.pt//Multimedia/FOTOS/ ... 37%29.aspx
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Oberon__ Escreveu:
Sim e não. Sou também dos que defende que o povo tem o que escolhe, mas convenhamos que quem queira votar em alguém ou algum partido honesto e sério em Portugal terá muitas dificuldades...
Ferreira Leite

Safe Escreveu:O 25 de abril deu liberdade ao povo. O povo é que se deixa levar pelos politicos. Criticamos a destruição do aparelho produtivo mas o Cavaco este la 2 mandatos, criticamos as autoestrada mas se não fosse o pedido de ajuda o Socrates ainda la estava....
O povo tem o que escolhe.
Sim e não. Sou também dos que defende que o povo tem o que escolhe, mas convenhamos que quem queira votar em alguém ou algum partido honesto e sério em Portugal terá muitas dificuldades... Não existem partidos do centro nesses moldes... E partidos mais para os extremos não agradam à grande maioria da população. Resumindo, o problema é que os partidos do centro, com os quais a maioria da população se identifica, são corruptos e desonestos. Os partidos mais para os extremos até podem ser sérios e honestos (mesmo assim, este ponto é bastante discutível. Veja-se o caso dos submarinos. Em relação aos outros nem sequer se sabe, pq eles se recusam a integrar governos, o que me parece bastante plausível em Democracia :s), mas defendem ideias com as quais a grande maioria da população não se identifica.
É um erro tentar simplificar questões com chavões.
Bem hajam.
O 25 de abril deu liberdade ao povo. O povo é que se deixa levar pelos politicos. Criticamos a destruição do aparelho produtivo mas o Cavaco este la 2 mandatos, criticamos as autoestrada mas se não fosse o pedido de ajuda o Socrates ainda la estava....
O povo tem o que escolhe.
O povo tem o que escolhe.
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mfsr1980 Escreveu:história: PONTE SALAZAR sobre o Tejo Esta ponte de todos conhecida, é caracterizada por algo muito estranho e incomum. Foi construída dentro do prazo e dentro do orçamento. Ou melhor dizendo, não custou três vezes mais do que o previsto e não demorou o dobro do tempo a ser feita. Com a sua construção ninguém enriqueceu, nem subitamente foram feitos depósitos nas Bahamas. O Ministro das Obras Públicas da altura, quando saiu do governo, não foi para presidente do conselho de administração da empresa da ponte. De facto, eram tempos muito estranhos...
De facto, o rigor, a transparência, a responsabilidade da coisa pública,faziam a diferência pela positiva... Nesses tempos mais valia ser pobre e honesto que ser alguém com mais qualquer coisa mas corrupto!
No pós 25 de Abril,surgiram tempos em que uma coisa não devia ter eliminado a outra: dar liberdade ao povo, mantendo a exigência do rigor,honestidade, etç...
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história: PONTE SALAZAR sobre o Tejo Esta ponte de todos conhecida, é caracterizada por algo muito estranho e incomum. Foi construída dentro do prazo e dentro do orçamento. Ou melhor dizendo, não custou três vezes mais do que o previsto e não demorou o dobro do tempo a ser feita. Com a sua construção ninguém enriqueceu, nem subitamente foram feitos depósitos nas Bahamas. O Ministro das Obras Públicas da altura, quando saiu do governo, não foi para presidente do conselho de administração da empresa da ponte. De facto, eram tempos muito estranhos...
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Câmara de Oeiras investe milhões em estátuas
A Câmara de Oeiras já investiu cerca de três milhões de euros só em estátuas para o Parque dos Poetas, tendo o escultor Francisco Simões ganho dois ajustes directos que totalizam 66% desse valor.
A preferência do edil Isaltino Morais por Simões é justificada pelo facto de ter sido o escultor, juntamente com o escritor David Mourão-Ferreira, um dos mentores daquele parque verde dedicado à literatura portuguesa.
O último contrato realizado entre a autarquia e Francisco Simões foi um ajuste directo de 850 mil euros, em Setembro do ano passado, para a concepção de 15 estátuas – 14 ninfas e um busto em bronze do poeta Luiz Vaz de Camões – que serão colocadas na extremidade Sul daquele parque temático de Oeiras.
Na proposta de deliberação levada a reunião de Câmara pelo próprio Isaltino Morais, o autarca fez questão de enfatizar a «intrínseca ligação (de Simões) à concretização da ideia do Parque dos Poetas». Este tem sido, aliás, o argumento formal da autarquia para não realizar um concurso público.
Aprovado por unanimidade, este é o segundo ajuste directo realizado a Francisco Simões. O primeiro ocorreu em Setembro de 2001, altura em que o Parque dos Poetas começou a ser construído, e custou cerca de um milhão de euros. Simões foi então incumbido de construir 20 esculturas que ornamentaram a chamada 1.ª fase do Parque.
Na 2.ª fase da obra, adjudicada em 2009 (ano de eleições autárquicas), a Câmara de Oeiras diversificou a lista de criadores, convidando João Cutileiro e António Vidigal, entre outros, a esculpirem estátuas dos poetas portugueses mais conhecidos dos séculos XII a XIX. Os contratos, também precedidos de ajuste directo, totalizaram mais de um milhão de euros.
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Int ... t_id=43422
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Autoestrada que custou 386 milhões está às moscas
A A32 foi inaugurada há cinco meses e dá a sensação de ter tido mais gente a falar dela do que a percorrê-la. A autoestrada que custou 11 milhões por quilómetro (386 milhões, no total) está às moscas.
http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Aveiro&Concelho=Oliveira%20de%20Azemeis&Option=Interior&content_id=2346752
(...)A32 custou 11 milhões por quilómetro(...)
A A32 foi inaugurada há cinco meses e dá a sensação de ter tido mais gente a falar dela do que a percorrê-la. A autoestrada que custou 11 milhões por quilómetro (386 milhões, no total) está às moscas.
http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Aveiro&Concelho=Oliveira%20de%20Azemeis&Option=Interior&content_id=2346752
(...)A32 custou 11 milhões por quilómetro(...)
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O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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Obras da Parque Escolar custaram cinco vezes mais
Ana Petronilho
06/03/12 16:19
O valor estimado para cada obra era de 2,82 milhões de euros, mas o custo real ascendeu a 15,45 milhões de euros, revelou Nuno Crato.
O ministro da Educação, Nuno Crato, revelou hoje no Parlamento que a auditoria à Parque Escolar feita pela Inspecção-Geral das Finanças está concluída. E anunciou duas conclusões: a Parque Escolar deveria ter estabelecido tectos máximos do investimento para cada obra e deveria ter feito uma apreciação crítica da arquitectura antes de avançar com as obras.
"Não o fez e houve uma subida de custos muito elevada sendo que o valor estimado por obra rondaria os 2,82 milhões de euros e o custo por obra atingiu os 15,45 milhões de euros", revelou Nuno Crato. O ministro acrescentou que a auditoria do Tribunal de Contas continua na fase de contraditório e diz respeito a auditorias de cinco obras. Nuno Crato acredita que os resultados finais vão ser conhecidos em breve.
In Economico
Ana Petronilho
06/03/12 16:19
O valor estimado para cada obra era de 2,82 milhões de euros, mas o custo real ascendeu a 15,45 milhões de euros, revelou Nuno Crato.
O ministro da Educação, Nuno Crato, revelou hoje no Parlamento que a auditoria à Parque Escolar feita pela Inspecção-Geral das Finanças está concluída. E anunciou duas conclusões: a Parque Escolar deveria ter estabelecido tectos máximos do investimento para cada obra e deveria ter feito uma apreciação crítica da arquitectura antes de avançar com as obras.
"Não o fez e houve uma subida de custos muito elevada sendo que o valor estimado por obra rondaria os 2,82 milhões de euros e o custo por obra atingiu os 15,45 milhões de euros", revelou Nuno Crato. O ministro acrescentou que a auditoria do Tribunal de Contas continua na fase de contraditório e diz respeito a auditorias de cinco obras. Nuno Crato acredita que os resultados finais vão ser conhecidos em breve.
In Economico
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Lion_Heart
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A saga em Barcelos continua , para a Camara não fechar vai pedir um aval a todos os Portugueses no valor de quase 200 milhoes de euros. Uns fazem as asneiras, outros ficam ricos, o povo paga.
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É UM GOSTO VIVER NESTE PORTUGAL DELAPIDADO
Com Cultura é Outra Coisa…
Assunto: Secretaria de Estado da Cultura
Para conhecimento de alguns atentados que os funcionários do Estado são vítimas e dos quais passam como culpados, eis 3 casos que se passam na chafarica, perdão, Secretaria de Estado onde me encontro a prestar serviço e que julgo dever dar a conhecer a todos, já que a comunicação social se ocupa mais em dar cobertura aos diversos violadores.
Por profissionalismo não irei contar casos de âmbito funcional de algumas instituições dependentes da secretaria de estado da cultura, os quais levariam à violação do dever de sigilo e que poriam certamente os cabelos em pé de muitos. Mas lá vão 3 casos que apesar de encobertos são públicos:
Na página da internet
http://www.portugal.gov.pt/PT/GC19/GOVE ... s_SEC.aspx,
onde consta muita engenharia financeira, charlatanices, poderão consultar uma vasta lista de nomeados para a SEC, a qual está desactualizada em função de mais nomeações que entretanto ocorreram.
1º caso
Nessa lista constam 4 motoristas, sendo que apesar de terem sido informalmente todos propostos no mesmo dia, 3 deles têm a data oficial de nomeação a 28.06.2011, o outro tem, como se pode ver no anúncio que se segue, a data de nomeação é 18.07.2011. Sabem porquê? Porque estava à espera de lhe ser emitida a carta de condução que acabara de tirar.
Entretanto, recebi um mail, via pombo correio, que informava que o rapaz de 21 anos e de origem brasileira tem uma longa experiência em carrinhos automáticos e que foi proposto por um emissário do Paulo Portas, o qual tinha muito boas referências do rapaz desde que frequentou um ginásio com massagens, ou seja, SPA. Com tantos motoristas do extinto ministério da cultura e de outros organismos públicos na situação de mobilidade, só sendo muito bom é que este lhes tirou a condução.
Motorista – André Viola
2011-07-18
Cargo: Motorista
Nome: André Wilson da Luz Viola
Idade: 21 Anos
Vencimento mensal bruto: 1.610,01€
2º caso
A senhora que se segue é uma especialista em Economia e como tal fez grande parte da sua carreira (como se poderá ver no CV anexo à Resolução que transcrevo), no departamento da Higiene Urbana e Resíduos da CMLisboa.
Como profunda conhecedora dos procedimentos da administração pública, há cerca de um ano concorreu para técnica superior do Ministério de Educação. Nessa altura como os alternantes eram outros, a senhora foi legalmente excluída por falta de condição obrigatória (vínculo à administração Central do Estado).
Pois é, mas os tempos mudaram e a senhora em Junho deste ano foi nomeada (facto oculto no tal CV) Directora de Recursos Humanos (outra espécie de resíduos sólidos) da IGAC, onde nunca ninguém a viu, pois a nomeação dela foi por 3 dias, tendo sido de imediato requisitada para a SEC, ou seja, qualquer coisa que corra mal regressa como Directora de Serviços, o resto ninguém sabe e são cantigas.
Mas nada corre mal às pessoas competentes em matérias do reino do ocultismo e eis que a senhora passados 5 meses, como os 3.163,27€, fora os extras, não lhe chegavam é nomeada Administradora do Teatro D. Maria II. Aqui temos o exemplo da capacidade das pessoas saberem estar no local certo à hora certa, pois a senhora como especialista em Higiene Urbana vai ser de vital importância no combate aos pombos que lá fazem as suas necessidades.
Colaboradora/Especialista - Sandra Simões
2011-07-05
Cargo: Colaboradora/Especialista
Nome: Sandra Maria Albuquerque e Castro Simões
Idade: 39 Anos
Vencimento mensal bruto: 3.163,27€
Diário da República, 2.ª série — N.º 239 — 15 de Dezembro de 2011
Resolução n.º 21/2011.
Nos termos do n.º 2 do artigo 6.º dos Estatutos do Teatro Nacional D. Maria II, E. P. E. (TNDM II, E. P. E.), aprovados em anexo ao Decreto -Lei n.º 158/2007, de 27 de Abril, os membros do conselho de administração são nomeados por resolução do Conselho de Ministros, sob proposta dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da cultura.
Considerando que terminou, entretanto, o mandato dos membros do conselho de administração do TNDM II, E. P. E., torna -se necessário e urgente proceder à nomeação dos novos membros do órgão de administração a fim de garantir o regular funcionamento deste Teatro Nacional.
Considerando que as empresas públicas da área da cultura, no âmbito do processo em curso de optimização dos recursos públicos, vão ser objecto, a curto prazo, de alterações estatutárias e agrupadas num acordo complementar de empresas, os mandatos dos membros do conselho de administração que ora se nomeiam terminarão, excepcionalmente, com a entrada em vigor da legislação que vai concretizar a reorganização das empresas públicas do Estado da área da cultura.
Assim:
Nos termos do n.º 2 do artigo 6.º dos Estatutos do TNDM II, E. P. E., aprovados em anexo ao Decreto -Lei n.º 158/2007, de 27 de Abril, e da alínea d) do artigo 199.º da Constituição, o Conselho de Ministros resolve:
1 — Nomear, sob proposta do Ministro de Estado e das Finanças e do Secretário de Estado da Cultura, o licenciado Carlos Manuel dos Santos Vargas e os licenciados António Maria Trigoso de Lemos Taborda Pignatelli e Sandra Maria Albuquerque e Castro Simões para os cargos, respectivamente, de presidente e vogais do conselho de administração do TNDM II, E. P. E., cujas notas curriculares constam do anexo à presente resolução e da qual fazem parte integrante.
3º caso
Por fim temos o caso da tal rapariga que ganha mais que todos os outros nomeados, 4.724,31€, mais que o Chefe de Gabinete do Secretário de Estado e muito mais que qualquer outro assessor, sendo que até lá há gente que gosta e sabe trabalhar.
Há quem diga que a senhora que referi anteriormente se terá empertigado com a situação desta, pois ganhava 2/3 e até já tinha 3 dias de cargo de Direcção na Administração Pública e esta a única experiência que tinha com a Administração Pública era a de escrever o endereço nas cartas e no mail a enviar pedidos de fiscalização às lojas de fotocópias, no intuito destas serem pressionadas (obrigadas) a pagarem à AGECOP (associação de gestão de direitos de autor) uma exorbitância para (i)legalmente poderem fazer algumas fotocópias.
Como Directora dessa grande empresa de Exportação, perdão, associação de exploração de direitos de autor a senhora ganha de ordenado, fora tudo o resto, e é muito mais, os miseráveis 4.724,31€. Digo miseráveis pois como sabem o contributo desta senhora é fundamental para os autores deste país que ganham muitos milhares a mais que ela e que sem o esforço desta humilde senhora nada teriam.
Adjunta – Vera Castanheira
2011-06-28
Cargo: Adjunta
Nome: Vera Maria Duarte Mendes Castanheira
Idade: 32 Anos
Vencimento mensal bruto: 4.724,31€
Desculpem o desassossego, mas é o contributo que penso poder dar contra o massacre a que estamos a ser submetidos.
Saúde e Protecção dos DEUSES, pois um só não chega
É UM GOSTO VIVER NESTE PORTUGAL DELAPIDADO
maisevora.blogspot
Com Cultura é Outra Coisa…
Assunto: Secretaria de Estado da Cultura
Para conhecimento de alguns atentados que os funcionários do Estado são vítimas e dos quais passam como culpados, eis 3 casos que se passam na chafarica, perdão, Secretaria de Estado onde me encontro a prestar serviço e que julgo dever dar a conhecer a todos, já que a comunicação social se ocupa mais em dar cobertura aos diversos violadores.
Por profissionalismo não irei contar casos de âmbito funcional de algumas instituições dependentes da secretaria de estado da cultura, os quais levariam à violação do dever de sigilo e que poriam certamente os cabelos em pé de muitos. Mas lá vão 3 casos que apesar de encobertos são públicos:
Na página da internet
http://www.portugal.gov.pt/PT/GC19/GOVE ... s_SEC.aspx,
onde consta muita engenharia financeira, charlatanices, poderão consultar uma vasta lista de nomeados para a SEC, a qual está desactualizada em função de mais nomeações que entretanto ocorreram.
1º caso
Nessa lista constam 4 motoristas, sendo que apesar de terem sido informalmente todos propostos no mesmo dia, 3 deles têm a data oficial de nomeação a 28.06.2011, o outro tem, como se pode ver no anúncio que se segue, a data de nomeação é 18.07.2011. Sabem porquê? Porque estava à espera de lhe ser emitida a carta de condução que acabara de tirar.
Entretanto, recebi um mail, via pombo correio, que informava que o rapaz de 21 anos e de origem brasileira tem uma longa experiência em carrinhos automáticos e que foi proposto por um emissário do Paulo Portas, o qual tinha muito boas referências do rapaz desde que frequentou um ginásio com massagens, ou seja, SPA. Com tantos motoristas do extinto ministério da cultura e de outros organismos públicos na situação de mobilidade, só sendo muito bom é que este lhes tirou a condução.
Motorista – André Viola
2011-07-18
Cargo: Motorista
Nome: André Wilson da Luz Viola
Idade: 21 Anos
Vencimento mensal bruto: 1.610,01€
2º caso
A senhora que se segue é uma especialista em Economia e como tal fez grande parte da sua carreira (como se poderá ver no CV anexo à Resolução que transcrevo), no departamento da Higiene Urbana e Resíduos da CMLisboa.
Como profunda conhecedora dos procedimentos da administração pública, há cerca de um ano concorreu para técnica superior do Ministério de Educação. Nessa altura como os alternantes eram outros, a senhora foi legalmente excluída por falta de condição obrigatória (vínculo à administração Central do Estado).
Pois é, mas os tempos mudaram e a senhora em Junho deste ano foi nomeada (facto oculto no tal CV) Directora de Recursos Humanos (outra espécie de resíduos sólidos) da IGAC, onde nunca ninguém a viu, pois a nomeação dela foi por 3 dias, tendo sido de imediato requisitada para a SEC, ou seja, qualquer coisa que corra mal regressa como Directora de Serviços, o resto ninguém sabe e são cantigas.
Mas nada corre mal às pessoas competentes em matérias do reino do ocultismo e eis que a senhora passados 5 meses, como os 3.163,27€, fora os extras, não lhe chegavam é nomeada Administradora do Teatro D. Maria II. Aqui temos o exemplo da capacidade das pessoas saberem estar no local certo à hora certa, pois a senhora como especialista em Higiene Urbana vai ser de vital importância no combate aos pombos que lá fazem as suas necessidades.
Colaboradora/Especialista - Sandra Simões
2011-07-05
Cargo: Colaboradora/Especialista
Nome: Sandra Maria Albuquerque e Castro Simões
Idade: 39 Anos
Vencimento mensal bruto: 3.163,27€
Diário da República, 2.ª série — N.º 239 — 15 de Dezembro de 2011
Resolução n.º 21/2011.
Nos termos do n.º 2 do artigo 6.º dos Estatutos do Teatro Nacional D. Maria II, E. P. E. (TNDM II, E. P. E.), aprovados em anexo ao Decreto -Lei n.º 158/2007, de 27 de Abril, os membros do conselho de administração são nomeados por resolução do Conselho de Ministros, sob proposta dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da cultura.
Considerando que terminou, entretanto, o mandato dos membros do conselho de administração do TNDM II, E. P. E., torna -se necessário e urgente proceder à nomeação dos novos membros do órgão de administração a fim de garantir o regular funcionamento deste Teatro Nacional.
Considerando que as empresas públicas da área da cultura, no âmbito do processo em curso de optimização dos recursos públicos, vão ser objecto, a curto prazo, de alterações estatutárias e agrupadas num acordo complementar de empresas, os mandatos dos membros do conselho de administração que ora se nomeiam terminarão, excepcionalmente, com a entrada em vigor da legislação que vai concretizar a reorganização das empresas públicas do Estado da área da cultura.
Assim:
Nos termos do n.º 2 do artigo 6.º dos Estatutos do TNDM II, E. P. E., aprovados em anexo ao Decreto -Lei n.º 158/2007, de 27 de Abril, e da alínea d) do artigo 199.º da Constituição, o Conselho de Ministros resolve:
1 — Nomear, sob proposta do Ministro de Estado e das Finanças e do Secretário de Estado da Cultura, o licenciado Carlos Manuel dos Santos Vargas e os licenciados António Maria Trigoso de Lemos Taborda Pignatelli e Sandra Maria Albuquerque e Castro Simões para os cargos, respectivamente, de presidente e vogais do conselho de administração do TNDM II, E. P. E., cujas notas curriculares constam do anexo à presente resolução e da qual fazem parte integrante.
3º caso
Por fim temos o caso da tal rapariga que ganha mais que todos os outros nomeados, 4.724,31€, mais que o Chefe de Gabinete do Secretário de Estado e muito mais que qualquer outro assessor, sendo que até lá há gente que gosta e sabe trabalhar.
Há quem diga que a senhora que referi anteriormente se terá empertigado com a situação desta, pois ganhava 2/3 e até já tinha 3 dias de cargo de Direcção na Administração Pública e esta a única experiência que tinha com a Administração Pública era a de escrever o endereço nas cartas e no mail a enviar pedidos de fiscalização às lojas de fotocópias, no intuito destas serem pressionadas (obrigadas) a pagarem à AGECOP (associação de gestão de direitos de autor) uma exorbitância para (i)legalmente poderem fazer algumas fotocópias.
Como Directora dessa grande empresa de Exportação, perdão, associação de exploração de direitos de autor a senhora ganha de ordenado, fora tudo o resto, e é muito mais, os miseráveis 4.724,31€. Digo miseráveis pois como sabem o contributo desta senhora é fundamental para os autores deste país que ganham muitos milhares a mais que ela e que sem o esforço desta humilde senhora nada teriam.
Adjunta – Vera Castanheira
2011-06-28
Cargo: Adjunta
Nome: Vera Maria Duarte Mendes Castanheira
Idade: 32 Anos
Vencimento mensal bruto: 4.724,31€
Desculpem o desassossego, mas é o contributo que penso poder dar contra o massacre a que estamos a ser submetidos.
Saúde e Protecção dos DEUSES, pois um só não chega
É UM GOSTO VIVER NESTE PORTUGAL DELAPIDADO
maisevora.blogspot
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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Por motivos profissionais somente hoje vi a entrevista do Ministro da Economia, da última quarta-feira.
Se no início se viu alguma vontade do atual Governo para alterar o grave problema dos contratos de energia, em particular com o secretário de Estado da Energia e o próprio PPC a assumir esse desafio, passados 6 meses, o Ministro da Economia patinou e espalhou-se totalmente nesta questão.
O lobby já tomou conta do Governo e por isso, provavelmente vamos ter uma dúzia de renegociações, para fazer de conta que se faz algo, mas vai ficar tudo na mesma.
Lamentável, a competitividade é feita de uma diminuição dos salários dos trabalhadores mas beija-se as mãos aos interesses instalados.
Se no início se viu alguma vontade do atual Governo para alterar o grave problema dos contratos de energia, em particular com o secretário de Estado da Energia e o próprio PPC a assumir esse desafio, passados 6 meses, o Ministro da Economia patinou e espalhou-se totalmente nesta questão.
O lobby já tomou conta do Governo e por isso, provavelmente vamos ter uma dúzia de renegociações, para fazer de conta que se faz algo, mas vai ficar tudo na mesma.
Lamentável, a competitividade é feita de uma diminuição dos salários dos trabalhadores mas beija-se as mãos aos interesses instalados.
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Barcelos trava obras da parceria que resvalavam para 200 milhões
09 Fev 2012 Joaquim Martins Fernandes
A Câmara de Barcelos suspendeu todos os investimentos que tinham sido aprovados no âmbito da parceria público-privada que o Município constitui com dois grupos de construção civil. A decisão foi tomada pelo executivo de Miguel Costa Gomes, na sequência das derrapagens financeiras que estavam a verificar-se em todas as obras. O valor inicial da parceria apontava para 75 milhões de euros, mas as contas do vereador que tutela as finanças municipais indicam que o custo das obras «iria ultrapassar os 200 milhões de euros». O contrato está a ser investigado pela Procuradoria-Geral da República.
In Diario do Minho
09 Fev 2012 Joaquim Martins Fernandes
A Câmara de Barcelos suspendeu todos os investimentos que tinham sido aprovados no âmbito da parceria público-privada que o Município constitui com dois grupos de construção civil. A decisão foi tomada pelo executivo de Miguel Costa Gomes, na sequência das derrapagens financeiras que estavam a verificar-se em todas as obras. O valor inicial da parceria apontava para 75 milhões de euros, mas as contas do vereador que tutela as finanças municipais indicam que o custo das obras «iria ultrapassar os 200 milhões de euros». O contrato está a ser investigado pela Procuradoria-Geral da República.
In Diario do Minho
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