"Temos de ir buscar o FMI"
JMHP Escreveu:Irlanda em contagem decrescente para ser resgatada?
Dois jornais de referência do mundo financeiro, o alemão "Handelsblatt" e o britânico "Financial Times", estão hoje a dar eco à probabilidade de a Irlanda seguir em breve os passos da Grécia.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=445541
Se isso acontecer, acho que Portugal entrará numa espiral decrescente, com muitos dos investidores com dúvidas a saírem...
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Irlanda em contagem decrescente para ser resgatada?
Dois jornais de referência do mundo financeiro, o alemão "Handelsblatt" e o britânico "Financial Times", estão hoje a dar eco à probabilidade de a Irlanda seguir em breve os passos da Grécia.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=445541
Dois jornais de referência do mundo financeiro, o alemão "Handelsblatt" e o britânico "Financial Times", estão hoje a dar eco à probabilidade de a Irlanda seguir em breve os passos da Grécia.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=445541
Pode ter sido uma aposta mal sucedida.AutoMech Escreveu:fafite Escreveu:Mas já ouvi falar que o Euro vai mesmo desaperecer, dentro de 15 a 20 anos,
Quem disse ?fafite Escreveu:ora se temos de esperar vinte anos porque não faze-lo já.É que esta-se mesmo a ver os grandes como França e Alemanha esperam reforçar a economia, tomar todas as medidas adequadas para que os seua países não sofram para depois o decidirem, enós mais uma vez vamos enfrentar uma crise
Donde se deduz que o Euro é mau para a França e a Alemanha (porque senão não queriam acabar com o Euro como tu dizes).
Logo se é mau, porque é que ajudaram a criar o Euro ?
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fafite Escreveu:Mas já ouvi falar que o Euro vai mesmo desaperecer, dentro de 15 a 20 anos,
Quem disse ?
fafite Escreveu:ora se temos de esperar vinte anos porque não faze-lo já.É que esta-se mesmo a ver os grandes como França e Alemanha esperam reforçar a economia, tomar todas as medidas adequadas para que os seua países não sofram para depois o decidirem, enós mais uma vez vamos enfrentar uma crise
Donde se deduz que o Euro é mau para a França e a Alemanha (porque senão não queriam acabar com o Euro como tu dizes).
Logo se é mau, porque é que ajudaram a criar o Euro ?
Mas já ouvi falar que o Euro vai mesmo desaperecer, dentro de 15 a 20 anos, ora se temos de esperar vinte anos porque não faze-lo já.É que esta-se mesmo a ver os grandes como França e Alemanha esperam reforçar a economia, tomar todas as medidas adequadas para que os seua países não sofram para depois o decidirem, enós mais uma vez vamos enfrentar uma criseUlisses Pereira Escreveu:Não acredito nesse reaparecimento do escudo, seria o princípio do fim do Euro, apesar da pequenez do nosso país. Penso que não é um cenário plausível, neste momento.
Um abraço,
Ulisses
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vset Escreveu:Boa tarde,
na vossa opinião qual o risco actual de default ?
A possível passagem de EURO para Escudo seria feita de um dia para o outro sem possibilidade de retirada do money das contas em Portugal?
E a bancarrota também de um dia para o outro?
Obrigado pelas respostas.
O risco de default não sei (e provavelmente ninguém sabe)

Mas uma passagem de EUR para Escudos estou convencido que seria num fim de semana, com a moeda desvalorizada imediatamente e as contas bancárias já convertidas (ou seja desvalorizadas). E provavelmente com os bancos fechados 2 ou 3 dias para evitar o pânico.
Essa é daquelas coisas que não se anunciam para evitar o colapso do sistema bancário.
Re: FMI 1977/1983!
PT96 Escreveu:Caros,
Pelo que vou lendo e ouvindo, o FMI já visitou Portugal por 2 vezes, justamente nos anos de 1977 e no ano de 1983, com o Dr Mário Soares com primeiro-ministro. Nesses períodos, a desvalorização da moeda (o que não se poderá verificar actualmente) e o aumento de impostos, foram medidas então tomadas, assim como outras anti-populares(não foi pago o 13º mês aos Funcionários Públicos, e houve congelamento de salários).
Bom, onde pretendia eu chegar? Comecei a dar os meus primeiros passos nos Mercados em Março de 2009, sou ainda um "jovem" e não disponho de registos históricos que serão sempre importantes ( A História repete-se, às vezes não!), e o "Caldeirão" é, foi, e será um espaço fundamental para aprendizagem que vou fazendo, óbviamente com alguma "filtragem" de informação menos boa.
A questão que vos coloco é a seguinte, nesses 2 períodos (77/78 e 83/84) qual o comportamento dos índices Europeus, dos Americanos e sobretudo o nosso, qual a toada desses índices nesses 2 períodos?
Muito obrigado!
Caros,
No passado fim de semana, havia deixado esta questão que supostamente terá alguma legitimidade, ou não. Porém, ninguém me "ouviu", será desta? Agradeço antecipadamente!
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Não penso que o Homem Sócrates seja uma má pessoa, e tenho a convicção de que tenta fazer o seu melhor. O problema é que é demasiado orgulhoso ou melhor o que lhe falta é a humildade de reconhecer que não é capaz, mas como ele existem milhares.
Pois que venha o FMI assim como assim é este o nosso fado.
Mas não pensem que com isso vamos aprender alguma coisa porque não vamos.
Pois que venha o FMI assim como assim é este o nosso fado.
Mas não pensem que com isso vamos aprender alguma coisa porque não vamos.
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Boa tarde,
na vossa opinião qual o risco actual de default ?
A possível passagem de EURO para Escudo seria feita de um dia para o outro sem possibilidade de retirada do money das contas em Portugal?
E a bancarrota também de um dia para o outro?
Obrigado pelas respostas.
na vossa opinião qual o risco actual de default ?
A possível passagem de EURO para Escudo seria feita de um dia para o outro sem possibilidade de retirada do money das contas em Portugal?
E a bancarrota também de um dia para o outro?
Obrigado pelas respostas.
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FMI 1977/1983!
Caros,
Pelo que vou lendo e ouvindo, o FMI já visitou Portugal por 2 vezes, justamente nos anos de 1977 e no ano de 1983, com o Dr Mário Soares com primeiro-ministro. Nesses períodos, a desvalorização da moeda (o que não se poderá verificar actualmente) e o aumento de impostos, foram medidas então tomadas, assim como outras anti-populares(não foi pago o 13º mês aos Funcionários Públicos, e houve congelamento de salários).
Bom, onde pretendia eu chegar? Comecei a dar os meus primeiros passos nos Mercados em Março de 2009, sou ainda um "jovem" e não disponho de registos históricos que serão sempre importantes ( A História repete-se, às vezes não!), e o "Caldeirão" é, foi, e será um espaço fundamental para aprendizagem que vou fazendo, óbviamente com alguma "filtragem" de informação menos boa.
A questão que vos coloco é a seguinte, nesses 2 períodos (77/78 e 83/84) qual o comportamento dos índices Europeus, dos Americanos e sobretudo o nosso, qual a toada desses índices nesses 2 períodos?
Muito obrigado!
Pelo que vou lendo e ouvindo, o FMI já visitou Portugal por 2 vezes, justamente nos anos de 1977 e no ano de 1983, com o Dr Mário Soares com primeiro-ministro. Nesses períodos, a desvalorização da moeda (o que não se poderá verificar actualmente) e o aumento de impostos, foram medidas então tomadas, assim como outras anti-populares(não foi pago o 13º mês aos Funcionários Públicos, e houve congelamento de salários).
Bom, onde pretendia eu chegar? Comecei a dar os meus primeiros passos nos Mercados em Março de 2009, sou ainda um "jovem" e não disponho de registos históricos que serão sempre importantes ( A História repete-se, às vezes não!), e o "Caldeirão" é, foi, e será um espaço fundamental para aprendizagem que vou fazendo, óbviamente com alguma "filtragem" de informação menos boa.
A questão que vos coloco é a seguinte, nesses 2 períodos (77/78 e 83/84) qual o comportamento dos índices Europeus, dos Americanos e sobretudo o nosso, qual a toada desses índices nesses 2 períodos?
Muito obrigado!
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Elias Escreveu:Marco Martins Escreveu:Oxalá o sr Sócrates seja encontrado pela mira de um snipper!!!!
Oh Sr_SNiper, anda cá que estão aqui a chamar por ti

Por mim esse Senhor nunca seria ministro... pelo menos antes de acabar a licenciatura num dia da semana e não num domingo...
Lose your opinion, not your money
AutoMech Escreveu:Elias Escreveu: "Digam onde é que podemos cortar 4,5 mil milhões de euros na despesa do Estado para atingir esse objectivo?".
Eu acho que este número aterrador...
Ainda não percebi se o objectivo do PSD é viabilizar o orçamento, mas forçando o governo a apresentar as medidas para o OE e abstendo-se na votação, colocando-se à margem da responsabilidade.
Ou se, pelo contrário, vai radicalizar, votando contra o orçamento, provavelmente levando à vinda do FMI para fazer o trabalho sujo e depois o PSD fica com o país pronto a ser tomado por eleições, já com as reformas dificeis feitas.
Eu temo que a segunda opção, do ponto de vista de estratégia politica, pode ser muito interessante para o PSD.
Prefiro o FMI, embora seja vergonhoso e nos traga muitos dissabores, como seja a fuga de investimento estrangeiro e maior dificuldade em captação de novos investimentos, acho que fará bem aos portugueses terem um susto por nunca pensarem no amanhã!!!
As pessoas preferem políticas lamechas e pintadas de rosa em vez de exigirem políticas sérias.
Este é o resultado da política do "está tudo bem" sem qualquer pingo de realidade!!!!
Lembram-se quando a Ferreira Leite perguntou ao Sócrates como é que ele iria cumprir os compromissos? Isso foi em 2008 e ele disse que estava tudo controlado!
Lembram-se quando o Ulrich pediu ao governo para ser sério e avaliar onde o governo iria arranjar dinheiro para grandes obras? Isso foi esta ano e o Sócrates disse que estava tudo bem e controlado!
Será que alguém se lembra de alguma atitude séria do sr Sócrates?
Por isto e muito mais, prefiro o FMI consciente do que ter um PM inconsciente!!
Lamento a minha preferência, mas infelizmente o povo é sempre o mesmo enganado e roubado! Oxalá o sr Sócrates seja encontrado pela mira de um snipper!!!!
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Elias Escreveu: "Digam onde é que podemos cortar 4,5 mil milhões de euros na despesa do Estado para atingir esse objectivo?".
Eu acho que este número aterrador...
Ainda não percebi se o objectivo do PSD é viabilizar o orçamento, mas forçando o governo a apresentar as medidas para o OE e abstendo-se na votação, colocando-se à margem da responsabilidade.
Ou se, pelo contrário, vai radicalizar, votando contra o orçamento, provavelmente levando à vinda do FMI para fazer o trabalho sujo e depois o PSD fica com o país pronto a ser tomado por eleições, já com as reformas dificeis feitas.
Eu temo que a segunda opção, do ponto de vista de estratégia politica, pode ser muito interessante para o PSD.
Elias Escreveu:Teixeira dos Santos não esclarece se aumenta ou não impostos em 2011
23 Setembro 2010 | 19:52
Lusa
O ministro das Finanças não quis esclarecer se vai aumentar impostos em 2011 depois de ter dito, perante os deputados, ser difícil poupar 4,5 mil milhões de euros no Orçamento só por via do corte da despesa.
O ministro das Finanças não quis esclarecer se vai aumentar impostos em 2011 depois de ter dito, perante os deputados, ser difícil poupar 4,5 mil milhões de euros no Orçamento só por via do corte da despesa.
Questionado pelos jornalistas à saída da Assembleia da República se o Governo previa aumentar os impostos em 2011, Teixeira dos Santos limitou-se a afirmar que "todos os esclarecimentos que tinha a prestar foram feitos em plenário", ficando por esclarecer se a pergunta retórica que fez à bancada do PSD permitia concluir que o próximo Orçamento do Estado contempla mais receita através de aumento de impostos.
No debate parlamentar sobre a situação das contas públicas, a dúvida instalou-se quando o ministro das Finanças disse que "reduzir o défice de 7,3% para 4,6% no próximo ano, representa uma redução de 4,5 mil milhões de euros" e perguntou ao PSD: "Digam onde é que podemos cortar 4,5 mil milhões de euros na despesa do Estado para atingir esse objectivo?".
Sem nunca se referir que teria de haver um aumento da receita fiscal, Teixeira dos Santos afirmou ao deputados, no entanto, que "não é possível atingirmos o nosso objectivo orçamental sem melhoria da receita". Ou seja, não estará descartada um possível aumento de impostos em 2011.
- Mesmo antes da crise, o PS teve muitos avisos de que deveria poupar!
- Mesmo depois da crise, o PS teve muito tempo para poupar!
- Durante todo esse tempo o governo foi chamado à atenção e sempre negou e renunciou a entendimentos.
- Durante todo este tempo continuou a gastar mais do que o que tem
- Durante todo este tempo não quis adiar obras megalómanas e refazer as prioridades
- Durante todo este tempo, o PS só aceitou conversações em situações limites.
- Agora que já não têm como esconder o lixo em baixo do tapete, vêm chorar a dizer que o PSD não aceita ser o bode espiatório do PS para que digam que o PSD decidiu e apoiou o aumento de impostos?!?!?!
- Porque motivo não quiseram primeiro discutir no parlamento?!!?!? Porque vão ter de mostrar o quanto apertados estão por ter de mostrar o orçamento à comissão europeia?!?!
NÃO, NÃO e NÃO!!!!! Acho que o PSD se deve abster de votar a favor do PS!!! O PS nunca se preocupou com o estado das suas finanças e agora vai-se ver qual a verdadeira situação do país!!!
É pena que as pessoas não vão acompanhando toda a postura deste PS!!!
Até o PCP e o BE têm sido muito mais coerentes e responsáveis do que o PS.
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Teixeira dos Santos não esclarece se aumenta ou não impostos em 2011
23 Setembro 2010 | 19:52
Lusa
O ministro das Finanças não quis esclarecer se vai aumentar impostos em 2011 depois de ter dito, perante os deputados, ser difícil poupar 4,5 mil milhões de euros no Orçamento só por via do corte da despesa.
O ministro das Finanças não quis esclarecer se vai aumentar impostos em 2011 depois de ter dito, perante os deputados, ser difícil poupar 4,5 mil milhões de euros no Orçamento só por via do corte da despesa.
Questionado pelos jornalistas à saída da Assembleia da República se o Governo previa aumentar os impostos em 2011, Teixeira dos Santos limitou-se a afirmar que "todos os esclarecimentos que tinha a prestar foram feitos em plenário", ficando por esclarecer se a pergunta retórica que fez à bancada do PSD permitia concluir que o próximo Orçamento do Estado contempla mais receita através de aumento de impostos.
No debate parlamentar sobre a situação das contas públicas, a dúvida instalou-se quando o ministro das Finanças disse que "reduzir o défice de 7,3% para 4,6% no próximo ano, representa uma redução de 4,5 mil milhões de euros" e perguntou ao PSD: "Digam onde é que podemos cortar 4,5 mil milhões de euros na despesa do Estado para atingir esse objectivo?".
Sem nunca se referir que teria de haver um aumento da receita fiscal, Teixeira dos Santos afirmou ao deputados, no entanto, que "não é possível atingirmos o nosso objectivo orçamental sem melhoria da receita". Ou seja, não estará descartada um possível aumento de impostos em 2011.
23 Setembro 2010 | 19:52
Lusa
O ministro das Finanças não quis esclarecer se vai aumentar impostos em 2011 depois de ter dito, perante os deputados, ser difícil poupar 4,5 mil milhões de euros no Orçamento só por via do corte da despesa.
O ministro das Finanças não quis esclarecer se vai aumentar impostos em 2011 depois de ter dito, perante os deputados, ser difícil poupar 4,5 mil milhões de euros no Orçamento só por via do corte da despesa.
Questionado pelos jornalistas à saída da Assembleia da República se o Governo previa aumentar os impostos em 2011, Teixeira dos Santos limitou-se a afirmar que "todos os esclarecimentos que tinha a prestar foram feitos em plenário", ficando por esclarecer se a pergunta retórica que fez à bancada do PSD permitia concluir que o próximo Orçamento do Estado contempla mais receita através de aumento de impostos.
No debate parlamentar sobre a situação das contas públicas, a dúvida instalou-se quando o ministro das Finanças disse que "reduzir o défice de 7,3% para 4,6% no próximo ano, representa uma redução de 4,5 mil milhões de euros" e perguntou ao PSD: "Digam onde é que podemos cortar 4,5 mil milhões de euros na despesa do Estado para atingir esse objectivo?".
Sem nunca se referir que teria de haver um aumento da receita fiscal, Teixeira dos Santos afirmou ao deputados, no entanto, que "não é possível atingirmos o nosso objectivo orçamental sem melhoria da receita". Ou seja, não estará descartada um possível aumento de impostos em 2011.
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O FMI vem porque nenhum dos dois grandes partidos tem a coragem de implementar medidas dignas desse nome, vão manter o problema até a coisa não ter solução e o FMI aterrar em Portugal.
Mas o pior nem é o facto de o FMI vir, grave é que os portugueses vão sofrer para nada e digo isto porquê? Quando o FMI sair já com as contas no bom caminho surgem logo os parasitas do costume, que causaram a situação, prontos para tomar as rédeas do país e empurra-lo para novo buraco.
É triste mas é esta a visão que tenho do nosso país.
Cumps.
Mas o pior nem é o facto de o FMI vir, grave é que os portugueses vão sofrer para nada e digo isto porquê? Quando o FMI sair já com as contas no bom caminho surgem logo os parasitas do costume, que causaram a situação, prontos para tomar as rédeas do país e empurra-lo para novo buraco.
É triste mas é esta a visão que tenho do nosso país.
Cumps.
Don't run a race that doesn't have a finish line.
Turney Duff
Turney Duff
mais_um Escreveu:Um dado curioso:Dívida de Portugal ao exterior cai de forma histórica
22 Setembro 2010 | 00:01
Pedro Romano - promano@negocios.pt
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A dívida de Portugal ao exterior caiu inesperadamente no segundo trimestre do ano.
Depois de ter atingido um número recorde em Março, que chegava mesmo a ultrapassar o valor do Produto Interno Bruto (PIB) do ano passado, a dívida externa recuou em cerca de 3,6 mil milhões de euros, uma quebra recorde de 1,9% que não tem paralelo na última década.
O "esvaziamento" da dívida, reportado ontem pelo Banco de Portugal, é um fenómeno raro na economia nacional. Desde 1996, altura em que o banco central começou a compilar dados, só aconteceu em sete trimestres, sendo que este número baixa para três quando se analisa apenas a última década.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=444633
Muito curioso mesmo mais_um. Vou ver se encontro mais dados porque há aí duas coisas que me intrigam.
Primeiro se a dívida publica aumentou, quem substituiu quem. Foram os nacionais que subscreveram mais ?
E depois esta passagem:
Depois de ter atingido um número recorde em Março, que chegava mesmo a ultrapassar o valor do Produto Interno Bruto (PIB) do ano passado
Governo português optimista com próximas emissões de dívida
22 Setembro 2010 | 14:51
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
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Carlos Costa Pina, em entrevista à Reuters, mostra-se optimista com as próximas emissões de dívida em Portugal e diz que não há razões para alarme, depois de o IGCP ter colocado dívida com um juro acima de 6% numa emissão a 10 anos.
A forte procura das duas colocações de Obrigações do Tesouro (OT) que Portugal realizou hoje são um bom sinal para futuras emissões de dívida, disse o secretário de Estado do Tesouro em entrevista à Reuters
Portugal colocou um total de 750 milhões de euros de OT a quatro e a 10 anos, no limite inferior do intervalo, uma vez que o IGCP optou por dar um sinal aos investidores que não está disposto a pagar taxas muito altas, segundo analistas.
"Para uma procura muito superior à oferta (nestes leilões de OT), não só foram colocados os montantes recomendados, como foi obtido um bom sinal quanto ao interesse por futuras emissões, em condições de mercado que se podem perspectivar mais favoráveis", afirmou em declarações escritas por email enviadas à Reuters.
"Em períodos de turbulência financeira como o que estamos a viver, o mais importante é ser bem sucedido no acesso ao mercado em termos de resposta da procura, decidindo os níveis de financiamento em função das efectivas necessidades", adiantou.
Acrescentou que a "a forte procura da dívida portuguesa (...) demonstra a capacidade da República em aceder ao mercado, bem como o interesse dos investidores pela dívida portuguesa".
Destacou que "o bom ritmo da execução orçamental e os dados relativos ao cumprimento do objectivo do défice são desde logo uma primeira evidência desse facto".
"Estamos, por isso, tranquilos e confortáveis com a execução do programa de financiamento e com as perspectivas para as próximas emissões, cuja optimização em termos de taxa de juro dependerão sobretudo da desejada normalização dos mercados financeiros internacionais", disse Carlos Pina.
"Ainda assim, obtiveram-se níveis de preço inferiores aos já praticados em mercado secundário, facto que demonstra o alinhamento das condições de emissão com as condições gerais de mercado", referiu o secretário de Estado.
“Não há razões para reacções emotivas ou alarmistas em matéria de dívida pública”
"O actual nível de spreads, pela dimensão que atinge, não pode deixar de ser um factor de preocupação na gestão da dívida pública, cuja trajectória de redução, no quadro do PEC constitui um objectivo inabalável do Governo, a começar já em 2010 pelo cumprimento dos objectivos em matéria de défice orçamental", disse, em entrevista à Reuters.
As metas para 2010 são conhecidas desde o início do ano e serão atingidas.
A situação é por isso sustentável e encontra-se na trajectória correcta.
Estamos, por isso, tranquilos e confortáveis com a execução do programa de financiamento.
Carlos Pina.
Não vê, "por isso, quaisquer razões para reacções emotivas ou alarmistas em matéria de dívida pública", destacando que "as despesas com juros apresentam em Agosto uma taxa de variação homóloga de (-)8,5% e o seu peso em percentagem do PIB, ligeiramente acima de 3%, está sensivelmente no mesmo nível de há 12 anos atrás", quando em 1995 eram cerca de 6% do PIB.
"A situação é por isso sustentável e encontra-se na trajectória correcta, atendendo ao esforço de consolidação em curso no quadro do PEC, que será cumprido, não apenas este ano, mas também nos próximos", afirmou o secretário de Estado.
"A estabilidade orçamental, para a qual as oposições têm um dever de contribuir, é essencial. Acredito que o sentido de responsabilidade vai imperar", acrescentou.
Alertou que não há que ter ilusões pois, "a par dos fundamentais da situação económica em Portugal, e aqui a evolução no primeiro semestre e em especial o desempenho do sector exportador são particularmente encorajadores, continuamos a sentir os efeitos da irracionalidade em que assenta o funcionamento dos mercados financeiros internacionais junto dos quais nos financiamos e que afectam, não apenas Portugal mas também outros emitentes soberanos".
"É por isso urgente, a par do esforço que está a ser feito na frente interna, o regresso dos mercados financeiros à normalidade", disse.
Explicou que "no último mês e meio uma parte significativa da evolução do diferencial da nossa dívida face à alemã é explicada pela redução da rendibilidade dos títulos alemães em nível superior ao aumento verificado já em Setembro na rendibilidade da dívida portuguesa".
"Trata-se claramente de uma evolução que não tem tradução numa alteração dos fundamentais dos países em causa", concluiu.
22 Setembro 2010 | 14:51
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Carlos Costa Pina, em entrevista à Reuters, mostra-se optimista com as próximas emissões de dívida em Portugal e diz que não há razões para alarme, depois de o IGCP ter colocado dívida com um juro acima de 6% numa emissão a 10 anos.
A forte procura das duas colocações de Obrigações do Tesouro (OT) que Portugal realizou hoje são um bom sinal para futuras emissões de dívida, disse o secretário de Estado do Tesouro em entrevista à Reuters
Portugal colocou um total de 750 milhões de euros de OT a quatro e a 10 anos, no limite inferior do intervalo, uma vez que o IGCP optou por dar um sinal aos investidores que não está disposto a pagar taxas muito altas, segundo analistas.
"Para uma procura muito superior à oferta (nestes leilões de OT), não só foram colocados os montantes recomendados, como foi obtido um bom sinal quanto ao interesse por futuras emissões, em condições de mercado que se podem perspectivar mais favoráveis", afirmou em declarações escritas por email enviadas à Reuters.
"Em períodos de turbulência financeira como o que estamos a viver, o mais importante é ser bem sucedido no acesso ao mercado em termos de resposta da procura, decidindo os níveis de financiamento em função das efectivas necessidades", adiantou.
Acrescentou que a "a forte procura da dívida portuguesa (...) demonstra a capacidade da República em aceder ao mercado, bem como o interesse dos investidores pela dívida portuguesa".
Destacou que "o bom ritmo da execução orçamental e os dados relativos ao cumprimento do objectivo do défice são desde logo uma primeira evidência desse facto".
"Estamos, por isso, tranquilos e confortáveis com a execução do programa de financiamento e com as perspectivas para as próximas emissões, cuja optimização em termos de taxa de juro dependerão sobretudo da desejada normalização dos mercados financeiros internacionais", disse Carlos Pina.
"Ainda assim, obtiveram-se níveis de preço inferiores aos já praticados em mercado secundário, facto que demonstra o alinhamento das condições de emissão com as condições gerais de mercado", referiu o secretário de Estado.
“Não há razões para reacções emotivas ou alarmistas em matéria de dívida pública”
"O actual nível de spreads, pela dimensão que atinge, não pode deixar de ser um factor de preocupação na gestão da dívida pública, cuja trajectória de redução, no quadro do PEC constitui um objectivo inabalável do Governo, a começar já em 2010 pelo cumprimento dos objectivos em matéria de défice orçamental", disse, em entrevista à Reuters.
As metas para 2010 são conhecidas desde o início do ano e serão atingidas.
A situação é por isso sustentável e encontra-se na trajectória correcta.
Estamos, por isso, tranquilos e confortáveis com a execução do programa de financiamento.
Carlos Pina.
Não vê, "por isso, quaisquer razões para reacções emotivas ou alarmistas em matéria de dívida pública", destacando que "as despesas com juros apresentam em Agosto uma taxa de variação homóloga de (-)8,5% e o seu peso em percentagem do PIB, ligeiramente acima de 3%, está sensivelmente no mesmo nível de há 12 anos atrás", quando em 1995 eram cerca de 6% do PIB.
"A situação é por isso sustentável e encontra-se na trajectória correcta, atendendo ao esforço de consolidação em curso no quadro do PEC, que será cumprido, não apenas este ano, mas também nos próximos", afirmou o secretário de Estado.
"A estabilidade orçamental, para a qual as oposições têm um dever de contribuir, é essencial. Acredito que o sentido de responsabilidade vai imperar", acrescentou.
Alertou que não há que ter ilusões pois, "a par dos fundamentais da situação económica em Portugal, e aqui a evolução no primeiro semestre e em especial o desempenho do sector exportador são particularmente encorajadores, continuamos a sentir os efeitos da irracionalidade em que assenta o funcionamento dos mercados financeiros internacionais junto dos quais nos financiamos e que afectam, não apenas Portugal mas também outros emitentes soberanos".
"É por isso urgente, a par do esforço que está a ser feito na frente interna, o regresso dos mercados financeiros à normalidade", disse.
Explicou que "no último mês e meio uma parte significativa da evolução do diferencial da nossa dívida face à alemã é explicada pela redução da rendibilidade dos títulos alemães em nível superior ao aumento verificado já em Setembro na rendibilidade da dívida portuguesa".
"Trata-se claramente de uma evolução que não tem tradução numa alteração dos fundamentais dos países em causa", concluiu.
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Um dado curioso:
Dívida de Portugal ao exterior cai de forma histórica
22 Setembro 2010 | 00:01
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A dívida de Portugal ao exterior caiu inesperadamente no segundo trimestre do ano.
Depois de ter atingido um número recorde em Março, que chegava mesmo a ultrapassar o valor do Produto Interno Bruto (PIB) do ano passado, a dívida externa recuou em cerca de 3,6 mil milhões de euros, uma quebra recorde de 1,9% que não tem paralelo na última década.
O "esvaziamento" da dívida, reportado ontem pelo Banco de Portugal, é um fenómeno raro na economia nacional. Desde 1996, altura em que o banco central começou a compilar dados, só aconteceu em sete trimestres, sendo que este número baixa para três quando se analisa apenas a última década.
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"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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