Portugal - Tópico Geral
Vídeo: Teixeira dos Santos apresenta linhas do PEC
O ministro Teixeira dos Santos conta com a contribuição dos partidos e dos parceiros sociais para ajudar na conclusão do programa de Estabilidade e Crescimento que irá ser apresentado na Assembleia da República.
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Vídeo RTP
O ministro Teixeira dos Santos conta com a contribuição dos partidos e dos parceiros sociais para ajudar na conclusão do programa de Estabilidade e Crescimento que irá ser apresentado na Assembleia da República.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=413657
O ministro Teixeira dos Santos conta com a contribuição dos partidos e dos parceiros sociais para ajudar na conclusão do programa de Estabilidade e Crescimento que irá ser apresentado na Assembleia da República.
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Vídeo RTP
O ministro Teixeira dos Santos conta com a contribuição dos partidos e dos parceiros sociais para ajudar na conclusão do programa de Estabilidade e Crescimento que irá ser apresentado na Assembleia da República.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=413657
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Dívida pública chega a 90% do PIB em 2012
A dívida pública vai continuara crescer até 2012, atingindo nessa altura valores equivalente a 90% do PIB. Só em 2013 cairá ligeiramente graças fundamentalmente aos efeitos das receitas privatizações.
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Helena Garrido
Helenagarrido@negocios.pt
A dívida pública vai continuara crescer até 2012, atingindo nessa altura valores equivalente a 90% do PIB. Só em 2013 cairá ligeiramente graças fundamentalmente aos efeitos das receitas privatizações.
O Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) que o Governo está a apresentar aos partidos e aos parceiros sociais prevê que a dívida pública passe dos 85,4% previstos para este ano para um valor em torno dos 90% em 2013. As receitas das privatizações serão o maior contributo para a redução da dívida pública.
Défice público em 2,8% em 2013
O défice público projectado pelo Programa de Estabilidade e Crescimento para 2013 é de 2,8% do PIB em 2013. A queda dos 9,3% registados em 2009 é obtida por via da redução da despesa pública, do aumento da receitas fiscal e do efeito da ligeira recuperação da economia.
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Helena Garrido
Helenagarrido@negocios.pt
O défice público projectado pelo Programa de Estabilidade e Crescimento para 2013 é de 2,8% do PIB em 2013. A queda dos 9,3% registados em 2009 é obtida por via da redução da despesa pública, do aumento da receitas fiscal e do efeito da ligeira recuperação da economia.
O défice público previsto para 2011 é de 6,6% do PIB, segundo uma quebra para 4,7% e terminando em 2,8% do PIB, em linha com o exigido por Bruxelas.
De acordo com o que apurou o Negócios a partir de cálculos do Governo, a redução do défice será conseguida em quase metade (49 a 50%) por via da redução da despesa pública. O aumento da receita fiscal contribuirá com 15 a 16% para a redução do défice enquanto restante virá dos estabilizadores automáticos, ou seja, por via do efeito que o fim da crise terá na redução da despesa pública e no aumento da receita fiscal.
Tal como o Negócios já tinha noticiado, a receita fiscal que o Governo prevê onter em 2013 é praticamente igual à de 2008, o valor antes da crise e da acentuada quebra registada em 2009.
Desemprego acima dos 9%
Economia cresce menos de 2% até 2013
O Programa de Estabilidade e Crescimento pressupõe que a economia portuguesa terá um crescimento inferior a 1,7% até 2013. O desemprego será superior a 9% durante os próximos quatro anos.
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Helena Garrido
Helenagarrido@negocios.pt
O Programa de Estabilidade e Crescimento pressupõe que a economia portuguesa terá um crescimento inferior a 1,7% até 2013. O desemprego será superior a 9% durante os próximos quatro anos.
O quadro macroeconómico em que se baseia a projecção de redução do défice público aponta para um crescimento de 0,9% em 20011, 1,3% em 2012 e 1,7% em 2013. A recuperação será gradual mas muito lenta, prevê o PEC.
A taxa de desemprego será superior a 9% até 2013. O PEC prevê que a taxa de desemprego se mantenha este ano e no próximo, iniciando-se uma descida gradual a partir de 2012 mas mantendo-se acima dos 9% da população activa em 2013.
Alguns pensionistas vão pagar mais impostosAlguns pensionistas verão a sua dedução específica reduzida por ficar alinhada à que têm direito os trabalhadores dependentes.
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Helena Garrido
Helenagarrido@negocios.pt
Alguns pensionistas verão a sua dedução específica reduzida por ficar alinhada à que têm direito os trabalhadores dependentes.
O Executivo vai avançar com o alinhamento da dedução específica a que têm direito os pensionistas e os trabalhadores dependentes para reformas cujo valor é superior a 22.500 euros por ano.
Esta convergência estava a ser realizada tendo sido interrompida em 2008. O que se prevê agora é a igualdade no valor das deduções.
Deduções à colecta de IRS limitadas
As deduções à colecta vão ser limitadas. A consequência será o aumento do IRS a pagar por parte dos contribuintes que se encontram acima do terceiro escalão.
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Helena Garrido
Helenagarrido@negocios.pt
As deduções à colecta vão ser limitadas. A consequência será o aumento do IRS a pagar por parte dos contribuintes que se encontram acima do terceiro escalão.
Nas deduções à colecta de IRS – como sãos os casos das deduções com despesa de saúde, educação e outras – passam a ter um limite que corresponderá a uma percentagem do rendimento colectável.
Os cálculos do Governo dizem que este limite às deduções à colecta terá efeitos a partir do terceiro escalão de IRS de forma crescente e numa progressão de um para sete. O terceiro escalão de IRS começa no rendimento colectável anual de 7.250 euros, de acordo com a proposta consagrada no Orçamento do Estado de 2010 ainda em aprovação.
Autarquias e Regiões com endividamento líquido nulo
O Programa de Estabilidade e Crescimento estabelece que até 2013 as autarquias e regiões terão de respeitar a regra de endividamento líquido nulo.
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Helena Garrido
Helenagarrido@negocios.pt
O Programa de Estabilidade e Crescimento estabelece que até 2013 as autarquias e regiões terão de respeitar a regra de endividamento líquido nulo.
Haverá excepções quando o endividamento for para financiar projectos comunitários e ainda para casos de catástrofe, como aconteceu recentemente coma Madeira e antes disso com a região Oeste.
Investimento público cai
O investimento público cairá dos 4,2% do PIB em 2009 para 2,9% em 2013, valor que está em linha com valores registados em 2008. O Governo assume ainda que não haverá novos compromissos.
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Helena Garrido
Helenagarrido@negocios.pt
O investimento público cairá dos 4,2% do PIB em 2009 para 2,9% em 2013, valor que está em linha com valores registados em 2008. O Governo assume ainda que não haverá novos compromissos.
A ausência de novos projectos de investimento e o adiamento por dois anos da alta velocidade entre Lisboa e Porto e entre o Porto e Vigo são algumas das medidas que permitirão reduzir as despesa de investimento.
Portagens nas Scuts garantem quase 130 milhões de eurosAs portagens já decididas para as designadas Estadas sem Custos para o Utilizador (Scuts) deverão garantir quase 130 milhões de euros.
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Helena Garrido
Helenagarrido@negocios.pt
As portagens já decididas para as designadas Estadas sem Custos para o Utilizador (Scuts) deverão garantir quase 130 milhões de euros.
A introdução de portagens nas Scuts vai prosseguir em linha com os critérios já definidos mas o processo de redução do défice público conta pouco com esse contributo. As novas portagens, as medidas fiscais e as novas regras introduzidas pelo Código Contributivo vão pesar cerca de 0,85% do PIB
Mais-valias mobiliárias taxadas a 20%
O ministro das Finanças revelou esta manhã que as mais-valias conseguidas através de vendas mobiliárias será tributadas a 20%.
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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
Helena Garrido
Helenagarrido@negocios.pt
O ministro das Finanças revelou esta manhã que as mais-valias conseguidas através de vendas mobiliárias será tributadas a 20%.
As mais-valias obtidas com operações realizadas num período superior a um ano também passam a ser tributadas.
A dívida pública vai continuara crescer até 2012, atingindo nessa altura valores equivalente a 90% do PIB. Só em 2013 cairá ligeiramente graças fundamentalmente aos efeitos das receitas privatizações.
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Helena Garrido
Helenagarrido@negocios.pt
A dívida pública vai continuara crescer até 2012, atingindo nessa altura valores equivalente a 90% do PIB. Só em 2013 cairá ligeiramente graças fundamentalmente aos efeitos das receitas privatizações.
O Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) que o Governo está a apresentar aos partidos e aos parceiros sociais prevê que a dívida pública passe dos 85,4% previstos para este ano para um valor em torno dos 90% em 2013. As receitas das privatizações serão o maior contributo para a redução da dívida pública.
Défice público em 2,8% em 2013
O défice público projectado pelo Programa de Estabilidade e Crescimento para 2013 é de 2,8% do PIB em 2013. A queda dos 9,3% registados em 2009 é obtida por via da redução da despesa pública, do aumento da receitas fiscal e do efeito da ligeira recuperação da economia.
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Helena Garrido
Helenagarrido@negocios.pt
O défice público projectado pelo Programa de Estabilidade e Crescimento para 2013 é de 2,8% do PIB em 2013. A queda dos 9,3% registados em 2009 é obtida por via da redução da despesa pública, do aumento da receitas fiscal e do efeito da ligeira recuperação da economia.
O défice público previsto para 2011 é de 6,6% do PIB, segundo uma quebra para 4,7% e terminando em 2,8% do PIB, em linha com o exigido por Bruxelas.
De acordo com o que apurou o Negócios a partir de cálculos do Governo, a redução do défice será conseguida em quase metade (49 a 50%) por via da redução da despesa pública. O aumento da receita fiscal contribuirá com 15 a 16% para a redução do défice enquanto restante virá dos estabilizadores automáticos, ou seja, por via do efeito que o fim da crise terá na redução da despesa pública e no aumento da receita fiscal.
Tal como o Negócios já tinha noticiado, a receita fiscal que o Governo prevê onter em 2013 é praticamente igual à de 2008, o valor antes da crise e da acentuada quebra registada em 2009.
Desemprego acima dos 9%
Economia cresce menos de 2% até 2013
O Programa de Estabilidade e Crescimento pressupõe que a economia portuguesa terá um crescimento inferior a 1,7% até 2013. O desemprego será superior a 9% durante os próximos quatro anos.
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Helena Garrido
Helenagarrido@negocios.pt
O Programa de Estabilidade e Crescimento pressupõe que a economia portuguesa terá um crescimento inferior a 1,7% até 2013. O desemprego será superior a 9% durante os próximos quatro anos.
O quadro macroeconómico em que se baseia a projecção de redução do défice público aponta para um crescimento de 0,9% em 20011, 1,3% em 2012 e 1,7% em 2013. A recuperação será gradual mas muito lenta, prevê o PEC.
A taxa de desemprego será superior a 9% até 2013. O PEC prevê que a taxa de desemprego se mantenha este ano e no próximo, iniciando-se uma descida gradual a partir de 2012 mas mantendo-se acima dos 9% da população activa em 2013.
Alguns pensionistas vão pagar mais impostosAlguns pensionistas verão a sua dedução específica reduzida por ficar alinhada à que têm direito os trabalhadores dependentes.
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Helena Garrido
Helenagarrido@negocios.pt
Alguns pensionistas verão a sua dedução específica reduzida por ficar alinhada à que têm direito os trabalhadores dependentes.
O Executivo vai avançar com o alinhamento da dedução específica a que têm direito os pensionistas e os trabalhadores dependentes para reformas cujo valor é superior a 22.500 euros por ano.
Esta convergência estava a ser realizada tendo sido interrompida em 2008. O que se prevê agora é a igualdade no valor das deduções.
Deduções à colecta de IRS limitadas
As deduções à colecta vão ser limitadas. A consequência será o aumento do IRS a pagar por parte dos contribuintes que se encontram acima do terceiro escalão.
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Helena Garrido
Helenagarrido@negocios.pt
As deduções à colecta vão ser limitadas. A consequência será o aumento do IRS a pagar por parte dos contribuintes que se encontram acima do terceiro escalão.
Nas deduções à colecta de IRS – como sãos os casos das deduções com despesa de saúde, educação e outras – passam a ter um limite que corresponderá a uma percentagem do rendimento colectável.
Os cálculos do Governo dizem que este limite às deduções à colecta terá efeitos a partir do terceiro escalão de IRS de forma crescente e numa progressão de um para sete. O terceiro escalão de IRS começa no rendimento colectável anual de 7.250 euros, de acordo com a proposta consagrada no Orçamento do Estado de 2010 ainda em aprovação.
Autarquias e Regiões com endividamento líquido nulo
O Programa de Estabilidade e Crescimento estabelece que até 2013 as autarquias e regiões terão de respeitar a regra de endividamento líquido nulo.
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Helena Garrido
Helenagarrido@negocios.pt
O Programa de Estabilidade e Crescimento estabelece que até 2013 as autarquias e regiões terão de respeitar a regra de endividamento líquido nulo.
Haverá excepções quando o endividamento for para financiar projectos comunitários e ainda para casos de catástrofe, como aconteceu recentemente coma Madeira e antes disso com a região Oeste.
Investimento público cai
O investimento público cairá dos 4,2% do PIB em 2009 para 2,9% em 2013, valor que está em linha com valores registados em 2008. O Governo assume ainda que não haverá novos compromissos.
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Helena Garrido
Helenagarrido@negocios.pt
O investimento público cairá dos 4,2% do PIB em 2009 para 2,9% em 2013, valor que está em linha com valores registados em 2008. O Governo assume ainda que não haverá novos compromissos.
A ausência de novos projectos de investimento e o adiamento por dois anos da alta velocidade entre Lisboa e Porto e entre o Porto e Vigo são algumas das medidas que permitirão reduzir as despesa de investimento.
Portagens nas Scuts garantem quase 130 milhões de eurosAs portagens já decididas para as designadas Estadas sem Custos para o Utilizador (Scuts) deverão garantir quase 130 milhões de euros.
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Helena Garrido
Helenagarrido@negocios.pt
As portagens já decididas para as designadas Estadas sem Custos para o Utilizador (Scuts) deverão garantir quase 130 milhões de euros.
A introdução de portagens nas Scuts vai prosseguir em linha com os critérios já definidos mas o processo de redução do défice público conta pouco com esse contributo. As novas portagens, as medidas fiscais e as novas regras introduzidas pelo Código Contributivo vão pesar cerca de 0,85% do PIB
Mais-valias mobiliárias taxadas a 20%
O ministro das Finanças revelou esta manhã que as mais-valias conseguidas através de vendas mobiliárias será tributadas a 20%.
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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
Helena Garrido
Helenagarrido@negocios.pt
O ministro das Finanças revelou esta manhã que as mais-valias conseguidas através de vendas mobiliárias será tributadas a 20%.
As mais-valias obtidas com operações realizadas num período superior a um ano também passam a ser tributadas.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Receitas das privatizações nos 6 mil milhões de euros
O Programa de Estabilidade e Crescimento aponta para a obtenção de seis mil milhões de euros de receitas de privatizações. Esta será a principal via para reduzir a dívida pública.
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Helena Garrido
Helenagarrido@negocios.pt
O Programa de Estabilidade e Crescimento aponta para a obtenção de seis mil milhões de euros de receitas de privatizações. Esta será a principal via para reduzir a dívida pública.
Até 2013, o Governo inscreveu no PEC uma receita de privatizações de seis mil milhões de euros, o equivalente a 3,6% do PIB projectado para este ano.
O objectivo do Executivo é obter esta receita o mais depressa possível para que se inicie a redução da dívida também mais rapidamente. O PEC, por cautela, aponta para uma redução da dívida em percentagem do PIB apenas em 2013 – ficaraá nessa altura pouco abaixo de 90%.
O Programa de Estabilidade e Crescimento aponta para a obtenção de seis mil milhões de euros de receitas de privatizações. Esta será a principal via para reduzir a dívida pública.
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Helena Garrido
Helenagarrido@negocios.pt
O Programa de Estabilidade e Crescimento aponta para a obtenção de seis mil milhões de euros de receitas de privatizações. Esta será a principal via para reduzir a dívida pública.
Até 2013, o Governo inscreveu no PEC uma receita de privatizações de seis mil milhões de euros, o equivalente a 3,6% do PIB projectado para este ano.
O objectivo do Executivo é obter esta receita o mais depressa possível para que se inicie a redução da dívida também mais rapidamente. O PEC, por cautela, aponta para uma redução da dívida em percentagem do PIB apenas em 2013 – ficaraá nessa altura pouco abaixo de 90%.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Salários da função pública próximos do congelamento
Os salários da função pública aumentarão, na melhor das hipóteses, a uma taxa abaixo da inflação. O congelamento não está colocado de parte, tudo dependendo da evolução das despesas com pessoal em termos globais.
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Helena Garrido
Helenagarrido@negocios.pt
Os salários da função pública aumentarão, na melhor das hipóteses, a uma taxa abaixo da inflação. O congelamento não está colocado de parte, tudo dependendo da evolução das despesas com pessoal em termos globais.
O Programa de estabilidade e Crescimento define como objectivo baixar as despesas com pessoal dos actuais cerca de 11,2% do PIB para 10% em 2013, o que significará reduzir os gastos em cem milhões de euros por ano.
Esta redução vai fazer-se utilizando a regra do 2 por um – com a entrada de uma pessoa por cada duas que saiam e por via de aumentos salariais muito limitados
Os salários da função pública aumentarão, na melhor das hipóteses, a uma taxa abaixo da inflação. O congelamento não está colocado de parte, tudo dependendo da evolução das despesas com pessoal em termos globais.
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Helena Garrido
Helenagarrido@negocios.pt
Os salários da função pública aumentarão, na melhor das hipóteses, a uma taxa abaixo da inflação. O congelamento não está colocado de parte, tudo dependendo da evolução das despesas com pessoal em termos globais.
O Programa de estabilidade e Crescimento define como objectivo baixar as despesas com pessoal dos actuais cerca de 11,2% do PIB para 10% em 2013, o que significará reduzir os gastos em cem milhões de euros por ano.
Esta redução vai fazer-se utilizando a regra do 2 por um – com a entrada de uma pessoa por cada duas que saiam e por via de aumentos salariais muito limitados
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Endividamento do Sector Empresarial do Estado limitado
O Sector Empresarial do Estado não financeiro vai ter um limite ao endividamento assim como orientações de moderação ou mesmo alinhamento dos aumentos salariais ao que for praticado na função pública.
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Helena Garrido
Helenagarrido@negocios.pt
O Sector Empresarial do Estado não financeiro vai ter um limite ao endividamento assim como orientações de moderação ou mesmo alinhamento dos aumentos salariais ao que for praticado na função pública.
O objectivo dos limites ao endividamento é reduzir a recente taxa de crescimento das dívidas do SEE da ordem dos 10 a 11% para 4% até 2013.
Com esta medida o Governo pretende contribuir para limita o ritmo de endividamento do Estado e também externo.
Levando em conta que algumas empresas do Estado têm de se endivida por défices de exploração, o Governo vai renegociar os contratos de serviço público.
As empresas do SEE – que inclui todas as empresas em que o Estado é maioritário – serão ainda recomendadas a moderar os aumentos salariais, alinhando-se aos da função pública. Podem existir excepções nos casos de empresas que não tenham tido actualizações no passado.
O Sector Empresarial do Estado não financeiro vai ter um limite ao endividamento assim como orientações de moderação ou mesmo alinhamento dos aumentos salariais ao que for praticado na função pública.
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Helena Garrido
Helenagarrido@negocios.pt
O Sector Empresarial do Estado não financeiro vai ter um limite ao endividamento assim como orientações de moderação ou mesmo alinhamento dos aumentos salariais ao que for praticado na função pública.
O objectivo dos limites ao endividamento é reduzir a recente taxa de crescimento das dívidas do SEE da ordem dos 10 a 11% para 4% até 2013.
Com esta medida o Governo pretende contribuir para limita o ritmo de endividamento do Estado e também externo.
Levando em conta que algumas empresas do Estado têm de se endivida por défices de exploração, o Governo vai renegociar os contratos de serviço público.
As empresas do SEE – que inclui todas as empresas em que o Estado é maioritário – serão ainda recomendadas a moderar os aumentos salariais, alinhando-se aos da função pública. Podem existir excepções nos casos de empresas que não tenham tido actualizações no passado.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Teixeira dos Santos
"Tomámos uma decisão: adiamento da execução das linhas de alta velocidade por dois anos"
Num período em que é "preciso fazer um esforço" para controlar o défice, o Estado vai reduzir os investimentos. O TGV será adiado por dois anos, de acordo com as declarações do ministro das Finanças.
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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
Num período em que é “preciso fazer um esforço” para controlar o défice, o Estado vai reduzir os investimentos. O TGV será adiado por dois anos, de acordo com as declarações do ministro das Finanças.
Teixeira dos Santos afirmou esta manhã, numa conferência de imprensa de apresentação do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) que “o peso do investimento vai atenuar-se, regressando a níveis anteriores ao da crise”.
E por isso, “tomámos uma decisão: o adiamento da execução das linhas de alta velocidade por dois anos”, acrescentou.
"Tomámos uma decisão: adiamento da execução das linhas de alta velocidade por dois anos"
Num período em que é "preciso fazer um esforço" para controlar o défice, o Estado vai reduzir os investimentos. O TGV será adiado por dois anos, de acordo com as declarações do ministro das Finanças.
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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
Num período em que é “preciso fazer um esforço” para controlar o défice, o Estado vai reduzir os investimentos. O TGV será adiado por dois anos, de acordo com as declarações do ministro das Finanças.
Teixeira dos Santos afirmou esta manhã, numa conferência de imprensa de apresentação do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) que “o peso do investimento vai atenuar-se, regressando a níveis anteriores ao da crise”.
E por isso, “tomámos uma decisão: o adiamento da execução das linhas de alta velocidade por dois anos”, acrescentou.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Despesas sociais vão ter um limite
As despesas sociais com prestações que não resultam de contribuições vão ter um limite fixo até 2013, prevê o Programa de estabilidade e Crescimento que o Governo está a apresentar hoje aos parceiros sociais e partidos políticos. Vão ser tomadas medidas para limitar o crescimento das despesas sociais.
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Helena Garrido
Helenagarrido@negocios.pt
As despesas sociais com prestações que não resultam de contribuições vão ter um limite fixo até 2013, prevê o Programa de estabilidade e Crescimento que o Governo está a apresentar hoje aos parceiros sociais e partidos políticos. Vão ser tomadas medidas para limitar o crescimento das despesas sociais.
Prestações sociais como o subsídio social de desemprego, abonos e complemento social de reforma, assim como todos os apoios sociais que não têm por base contribuições, não vão ter qualquer aumento até 2013.
Além do congelamento das prestações não contributivas será generalizada a “condição de recursos” avaliando o direito à prestação através do rendimento – como já é feito -, mas também por via do património – como já se aplica parcialmente no complemento social para idosos.
O Governo pretende ainda reforçar a fiscalização.
O Governo espera que estas medidas, assim como o fim dos apoios que se justificaram com a crise – permitam reduzir o crescimento das despesas sociais.
O Programa de estabilidade e Crescimento prevê que estas medidas permitam que as despesas sociais caiam de 22% do PIB em 2010 para 21,4% em 2013. O que contraria a tendência crescente dos últimos anos.
As despesas sociais com prestações que não resultam de contribuições vão ter um limite fixo até 2013, prevê o Programa de estabilidade e Crescimento que o Governo está a apresentar hoje aos parceiros sociais e partidos políticos. Vão ser tomadas medidas para limitar o crescimento das despesas sociais.
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Helena Garrido
Helenagarrido@negocios.pt
As despesas sociais com prestações que não resultam de contribuições vão ter um limite fixo até 2013, prevê o Programa de estabilidade e Crescimento que o Governo está a apresentar hoje aos parceiros sociais e partidos políticos. Vão ser tomadas medidas para limitar o crescimento das despesas sociais.
Prestações sociais como o subsídio social de desemprego, abonos e complemento social de reforma, assim como todos os apoios sociais que não têm por base contribuições, não vão ter qualquer aumento até 2013.
Além do congelamento das prestações não contributivas será generalizada a “condição de recursos” avaliando o direito à prestação através do rendimento – como já é feito -, mas também por via do património – como já se aplica parcialmente no complemento social para idosos.
O Governo pretende ainda reforçar a fiscalização.
O Governo espera que estas medidas, assim como o fim dos apoios que se justificaram com a crise – permitam reduzir o crescimento das despesas sociais.
O Programa de estabilidade e Crescimento prevê que estas medidas permitam que as despesas sociais caiam de 22% do PIB em 2010 para 21,4% em 2013. O que contraria a tendência crescente dos últimos anos.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
IRS vai ter taxa temporária de 45%
O Programa de Estabilidade e Crescimento, que o Governo está a apresentar aos partidos e parceiros sociais, vai consagrar uma taxa de IRS de 45%. E mais-valias obtidas a mais de um ano vão também ser tributadas.
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Helena Garrido
Helenagarrido@negocios.pt
O Programa de Estabilidade e Crescimento, que o Governo está a apresentar aos partidos e parceiros sociais, vai consagrar uma taxa de IRS de 45%. E mais-valias obtidas a mais de um ano vão também ser tributadas.
As medidas fiscais que o Governo propõe no Programa de Estabilidade e Crescimento levarão a um aumento da carga fiscal sem aumento de impostos, com excepção da criação de uma taxa temporária de 45% no IRS, soube o Negócios.
A nova taxa de IRS de 45%, que existirá apenas até 2013, incidirá sobre os rendimentos colectáveis superiores a 150 mil euros.
O escalão máximo de IRS, consagrado no Orçamento do Estado de 2010 corresponde a uma taxa de 42% para rendimentos colcetáveis superiores a 64.623 euros.
O Governo não quer que esta taxa corresponda a um novo escalão para que seja claro que é apenas uma medida temporária para fazer recuar o défice público dos 9,3% em 2009 para valores inferiores a 3% em 2013.
As mais valias obtidas com operações realizadas num período inferior a um ano também passam a ser tributadas.
De acordo com o que apurou o Negócios, o Governo ainda não decidiu se estas medidas incidem já sobre os rendimentos obtidos em 2010 ou se são apenas aplicadas aos rendimentos de 2011. O ministro das Finanças está ainda a avaliar a situação.
O Programa de Estabilidade e Crescimento, que o Governo está a apresentar aos partidos e parceiros sociais, vai consagrar uma taxa de IRS de 45%. E mais-valias obtidas a mais de um ano vão também ser tributadas.
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Helena Garrido
Helenagarrido@negocios.pt
O Programa de Estabilidade e Crescimento, que o Governo está a apresentar aos partidos e parceiros sociais, vai consagrar uma taxa de IRS de 45%. E mais-valias obtidas a mais de um ano vão também ser tributadas.
As medidas fiscais que o Governo propõe no Programa de Estabilidade e Crescimento levarão a um aumento da carga fiscal sem aumento de impostos, com excepção da criação de uma taxa temporária de 45% no IRS, soube o Negócios.
A nova taxa de IRS de 45%, que existirá apenas até 2013, incidirá sobre os rendimentos colectáveis superiores a 150 mil euros.
O escalão máximo de IRS, consagrado no Orçamento do Estado de 2010 corresponde a uma taxa de 42% para rendimentos colcetáveis superiores a 64.623 euros.
O Governo não quer que esta taxa corresponda a um novo escalão para que seja claro que é apenas uma medida temporária para fazer recuar o défice público dos 9,3% em 2009 para valores inferiores a 3% em 2013.
As mais valias obtidas com operações realizadas num período inferior a um ano também passam a ser tributadas.
De acordo com o que apurou o Negócios, o Governo ainda não decidiu se estas medidas incidem já sobre os rendimentos obtidos em 2010 ou se são apenas aplicadas aos rendimentos de 2011. O ministro das Finanças está ainda a avaliar a situação.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Problemas da Grécia não deverão contagiar países como Portugal
A crise que atravessa a Grécia devido ao problema com a dívida não tende a espalhar-se a outros países da Zona Euro com elevados níveis de dívida pública, nomeadamente Portugal. Esta é a convicção do director-geral do Fundo Monetário Internacional, Dominique Strauss-Kahn, expressa em entrevista à Reuters.
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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt
A crise que atravessa a Grécia devido ao problema com a dívida não tende a espalhar-se a outros países da Zona Euro com elevados níveis de dívida pública, nomeadamente Portugal. Esta é a convicção do director-geral do Fundo Monetário Internacional, Dominique Strauss-Kahn, expressa em entrevista à Reuters.
Segundo o responsável, “podem adicionar à lista todos os países da Zona Euro, para tentar assustar as pessoas com tudo. Não acredito que isso aconteça”.
“Temos um problema com a Grécia. Não temos um problema marcado com Espanha. A Zona Euro tem que lidar com o problema da Grécia. Eles estão a fazê-lo. Ninguém sabe o que pode acontecer amanhã de manhã, mas não há razões para que se espalhe a Portugal ou a Espanha”, explicou o director-geral do FMI.
A crise que atravessa a Grécia devido ao problema com a dívida não tende a espalhar-se a outros países da Zona Euro com elevados níveis de dívida pública, nomeadamente Portugal. Esta é a convicção do director-geral do Fundo Monetário Internacional, Dominique Strauss-Kahn, expressa em entrevista à Reuters.
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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt
A crise que atravessa a Grécia devido ao problema com a dívida não tende a espalhar-se a outros países da Zona Euro com elevados níveis de dívida pública, nomeadamente Portugal. Esta é a convicção do director-geral do Fundo Monetário Internacional, Dominique Strauss-Kahn, expressa em entrevista à Reuters.
Segundo o responsável, “podem adicionar à lista todos os países da Zona Euro, para tentar assustar as pessoas com tudo. Não acredito que isso aconteça”.
“Temos um problema com a Grécia. Não temos um problema marcado com Espanha. A Zona Euro tem que lidar com o problema da Grécia. Eles estão a fazê-lo. Ninguém sabe o que pode acontecer amanhã de manhã, mas não há razões para que se espalhe a Portugal ou a Espanha”, explicou o director-geral do FMI.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Estratégia de Lisboa... FALHOU
Comentário
Lá se foi a tecnologia , inovação e emprego
ficou ... A fábrica das alheiras de Mirandela e tudo o que é tradicional que não foi derrubado pela ASAE
ou pela EDP
http://aeiou.expresso.pt/estrategia-eu-2020=f569023
A Estratégia "vinte-vinte", assim se vai dizendo, foi agora apresentada pela Comissão Europeia. Sucede à dita malograda Estratégia de Lisboa 2000-2010, hoje referenciada como um "aquém de resultados", tanto mais depois de expostas as fragilidades dos Estados Membros ao nível da produtividade e emprego.
A Estratégia UE 2020 reconhece o impasse e fraco desempenho económico comunitário e mobiliza agora a Europa através de dois desafios (relacionados) e cinco objectivos ambiciosos.
Dois desafios: crescimento anual do PIB de 2% e 5,6 milhões de empregos em dez anos.
Cinco objectivos: aumentar o emprego para 75% da população activa; investir 3% do PIB em I & D; cumprir o programa 20/20/20 de protecção do clima (redução das emissões de CO2 em 20%, poupança energética de 20% e quota de renováveis de 20%; elevar para 40% o nível de licenciados e reduzir para 10% a taxa de abandono escolar); reduzir em 20 milhões número de pessoas que vive abaixo do limiar de pobreza.
Propõe-se um crescimento "inteligente, verde e inclusivo", pelas vias de sete iniciativas emblemáticas ao nível da política de inovação, da educação, da agenda digital, da energia limpa, da política industrial, do mercado de trabalho, da luta contra a pobreza. E por aí fora...
A leitura aturada do documento, à sua dimensão (apenas 32 pp EN), suscita-me alguma nostalgia do QREN. Com efeito, dois desafios, cinco objectivos, três prioridades, sete grandes iniciativas, uma multiplicidade de orientações, medidas e submedidas. Tudo, claro, exigindo uma observação/actuação transversal, mas também vertical, a nível comunitário claro, mas igualmente por parte de cada de Estado. Em Junho dar-se-á a validação da Estratégia e dos objectivos nacionais, após o que se seguirá a apresentação de programas de reforma nacionais. Pelo caminho vai-se quase todo o primeiro ano de implementação da Estratégia. Sem sanções, mas com uma operacionalmente confusa tentativa de associar os programas nacionais de cumprimento da UE2020 aos respectivos Programas de Estabilidade e Crescimento. Tortuoso.
Tudo lógico, tudo relevante, tudo entrelaçado. Tudo a sugerir a imprescindível necessidade de um programa Simplex comunitário. Com tanto peso burocrático a sustentar o regime democrático, um dia lá se vai de vez a economia e com ela o regime. Certo porém que com a produção de um outro, igualmente excelente! Relatório de Exéquias da UEM. Ainda assim, leio estes documentos, tão aparentemente necessários, e penso sempre na enorme quantidade de empregos que as instituições comunitárias sustentam. O drama que resultaria de um tal Simplex...
E este é o drama. Tudo isto deveria ser "pessoas". Pessoas com objectivos simples e claros. Pessoas com capacidade de execução desses mesmos objectivos, sem se perderem na elaboração do plano. Enfim, pessoas que sentissem a sua participação na execução, no resultado, ao invés do seu compromisso se fazer na mera gestão de processos.
A UE2020 é seguramente um documento orientador importante. Seguramente também, é um documento que não vai interessar ao comum dos cidadãos, pese embora ser da sua vida que o documento trata.
Lá se foi a tecnologia , inovação e emprego
ficou ... A fábrica das alheiras de Mirandela e tudo o que é tradicional que não foi derrubado pela ASAE
ou pela EDP
http://aeiou.expresso.pt/estrategia-eu-2020=f569023
A Estratégia "vinte-vinte", assim se vai dizendo, foi agora apresentada pela Comissão Europeia. Sucede à dita malograda Estratégia de Lisboa 2000-2010, hoje referenciada como um "aquém de resultados", tanto mais depois de expostas as fragilidades dos Estados Membros ao nível da produtividade e emprego.
A Estratégia UE 2020 reconhece o impasse e fraco desempenho económico comunitário e mobiliza agora a Europa através de dois desafios (relacionados) e cinco objectivos ambiciosos.
Dois desafios: crescimento anual do PIB de 2% e 5,6 milhões de empregos em dez anos.
Cinco objectivos: aumentar o emprego para 75% da população activa; investir 3% do PIB em I & D; cumprir o programa 20/20/20 de protecção do clima (redução das emissões de CO2 em 20%, poupança energética de 20% e quota de renováveis de 20%; elevar para 40% o nível de licenciados e reduzir para 10% a taxa de abandono escolar); reduzir em 20 milhões número de pessoas que vive abaixo do limiar de pobreza.
Propõe-se um crescimento "inteligente, verde e inclusivo", pelas vias de sete iniciativas emblemáticas ao nível da política de inovação, da educação, da agenda digital, da energia limpa, da política industrial, do mercado de trabalho, da luta contra a pobreza. E por aí fora...
A leitura aturada do documento, à sua dimensão (apenas 32 pp EN), suscita-me alguma nostalgia do QREN. Com efeito, dois desafios, cinco objectivos, três prioridades, sete grandes iniciativas, uma multiplicidade de orientações, medidas e submedidas. Tudo, claro, exigindo uma observação/actuação transversal, mas também vertical, a nível comunitário claro, mas igualmente por parte de cada de Estado. Em Junho dar-se-á a validação da Estratégia e dos objectivos nacionais, após o que se seguirá a apresentação de programas de reforma nacionais. Pelo caminho vai-se quase todo o primeiro ano de implementação da Estratégia. Sem sanções, mas com uma operacionalmente confusa tentativa de associar os programas nacionais de cumprimento da UE2020 aos respectivos Programas de Estabilidade e Crescimento. Tortuoso.
Tudo lógico, tudo relevante, tudo entrelaçado. Tudo a sugerir a imprescindível necessidade de um programa Simplex comunitário. Com tanto peso burocrático a sustentar o regime democrático, um dia lá se vai de vez a economia e com ela o regime. Certo porém que com a produção de um outro, igualmente excelente! Relatório de Exéquias da UEM. Ainda assim, leio estes documentos, tão aparentemente necessários, e penso sempre na enorme quantidade de empregos que as instituições comunitárias sustentam. O drama que resultaria de um tal Simplex...
E este é o drama. Tudo isto deveria ser "pessoas". Pessoas com objectivos simples e claros. Pessoas com capacidade de execução desses mesmos objectivos, sem se perderem na elaboração do plano. Enfim, pessoas que sentissem a sua participação na execução, no resultado, ao invés do seu compromisso se fazer na mera gestão de processos.
A UE2020 é seguramente um documento orientador importante. Seguramente também, é um documento que não vai interessar ao comum dos cidadãos, pese embora ser da sua vida que o documento trata.
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Governo vai investir 1400 M€ na Agricultura
O ministro da Agricultura, António Serrano, disse hoje que o Governo vai investir, em 2010, 1400 milhões de euros no setor, 700 milhões em ajudas diretas aos produtores e outro tanto em apoio ao investimento.
Em declarações à agência Lusa o governante disse que as ajudas aos agricultores, que estão atrasadas, serão pagas até meados de julho, e que, no segundo semestre, serão liquidadas as correspondentes ao ano de 2010.
O ministro falava no final da visita que efetuou à Trofa, acompanhado da presidente da Câmara, Joana Lima, e do diretor regional de Agricultura, António Ramalho, à Feira Anual daquela localidade.
António Serrano disse que o Ministério quer «estar ao lado dos produtores agrícolas, das florestas e da pesca», frisando que os 700 milhões de euros de apoio ao investimento, através do Proder, abarcam todos os setores, mas com especial enfoque nos exportadores.
«Exportamos, por exemplo, azeite e vinho, mas temos, também de apoiar os produtores de leite, um setor que, embora exporte pouco, contribui para a redução de importações», disse, frisando que a produção de leite português impede, também, que «seja vendido aqui leite de pior qualidade vindo do estrangeiro».
O governante revelou que vai ser lançada em abril uma campanha de sensibilização dos cidadãos para a necessidade de terem uma reserva de alimentos em casa - na despensa -, para fazer frente a uma eventual situação de emergência.
Lembrou que tal campanha se insere numa estratégia de criação em Portugal de uma «reserva estratégica de alimentos», algo que, frisou, «preocupa todos os países da Europa».
Disse que está a ser ultimado um programa nesse sentido, com vista à criação de uma reserva nacional de cereais e de outros alimentos, sublinhando que «tal exige uma política de coordenação entre o Governo, as associações de produtores e outros agentes económicos».
Para António Serrano, a agricultura portuguesa tem futuro: «Vamos chegar à idade dourada da agricultura portuguesa», vaticinou, defendendo que «o país não pode deixar de apoiar um setor que é o mais importante de todos, já que contribui para a economia, mas também para manter a ocupação do território e preservar a paisagem e a natureza».
Considerou a Feira da Trofa como «muito interessante» por conter um misto de tradição e inovação, realçando a sua importância na área do leite e das raças autóctones do Minho.
«É um espaço cultural, de incentivo a quem produz e de divulgação da inovação», salientou.
O ministro da Agricultura, António Serrano, disse hoje que o Governo vai investir, em 2010, 1400 milhões de euros no setor, 700 milhões em ajudas diretas aos produtores e outro tanto em apoio ao investimento.
Em declarações à agência Lusa o governante disse que as ajudas aos agricultores, que estão atrasadas, serão pagas até meados de julho, e que, no segundo semestre, serão liquidadas as correspondentes ao ano de 2010.
O ministro falava no final da visita que efetuou à Trofa, acompanhado da presidente da Câmara, Joana Lima, e do diretor regional de Agricultura, António Ramalho, à Feira Anual daquela localidade.
António Serrano disse que o Ministério quer «estar ao lado dos produtores agrícolas, das florestas e da pesca», frisando que os 700 milhões de euros de apoio ao investimento, através do Proder, abarcam todos os setores, mas com especial enfoque nos exportadores.
«Exportamos, por exemplo, azeite e vinho, mas temos, também de apoiar os produtores de leite, um setor que, embora exporte pouco, contribui para a redução de importações», disse, frisando que a produção de leite português impede, também, que «seja vendido aqui leite de pior qualidade vindo do estrangeiro».
O governante revelou que vai ser lançada em abril uma campanha de sensibilização dos cidadãos para a necessidade de terem uma reserva de alimentos em casa - na despensa -, para fazer frente a uma eventual situação de emergência.
Lembrou que tal campanha se insere numa estratégia de criação em Portugal de uma «reserva estratégica de alimentos», algo que, frisou, «preocupa todos os países da Europa».
Disse que está a ser ultimado um programa nesse sentido, com vista à criação de uma reserva nacional de cereais e de outros alimentos, sublinhando que «tal exige uma política de coordenação entre o Governo, as associações de produtores e outros agentes económicos».
Para António Serrano, a agricultura portuguesa tem futuro: «Vamos chegar à idade dourada da agricultura portuguesa», vaticinou, defendendo que «o país não pode deixar de apoiar um setor que é o mais importante de todos, já que contribui para a economia, mas também para manter a ocupação do território e preservar a paisagem e a natureza».
Considerou a Feira da Trofa como «muito interessante» por conter um misto de tradição e inovação, realçando a sua importância na área do leite e das raças autóctones do Minho.
«É um espaço cultural, de incentivo a quem produz e de divulgação da inovação», salientou.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Cortes de 2 mil milhões por ano
A despesa do Estado terá de ficar congelada até 2013. Governo conta com saída de 50 mil funcionários
Em quatro anos, o Governo terá de cortar ao défice público 8,4 mil milhões de euros, a um ritmo superior a dois mil milhões anuais. Um esforço equivalente a 50% da receita anual em impostos sobre os lucros das empresas. O preço para estancar as despesas do Estado - que em 2009 ultrapassavam as receitas, em impostos, no valor equivalente a 9,3% da produção final do País (PIB) - será pesado para a maioria das famílias.
"Endireitar as contas" públicas, sem aumentar impostos, tal como prometeu José Sócrates, será a doer. Pressupõe "sacrifícios" nos salários, nas pensões, no investimento e nos gastos do Estado em compras às empresas industriais e de serviços. O Governo discute hoje, em Conselho de Ministros extraordinário, a alquimia para reduzir o défice de 15,4 mil milhões de euros em 2009 para os 5,6 mil milhões de euros, 3% do PIB, em 2013.
Contas feitas, com base em rácios médios dos exercícios orçamentais de 2007 e 2008 - quando o défice estava na vizinhança dos 3% do PIB - e num crescimento anual da economia superior a 1%, implica um garrote na despesa. Ou seja, os 85,5 mil milhões de euros (pouco mais de metade do PIB) em gastos com salários, pensões, juros da dívida, investimentos públicos, etc, em 2010, não podem aumentar um cêntimo até 2013.
Para este ano, o Governo diminui o défice orçamental - de 9,3% do PIB em 2009 para 8,3% do produto, este ano. A receita passa pelo "congelamento" dos salários dos funcionários públicos, redução das compras à economia e contracção no investimento público. Para os próximos anos, Teixeira dos Santos espera contabilizar poupanças com a saída de milhares de funcionários da administração pública. Nos últimos anos, 75 mil funcionários saíram da folha salarial do Estado, graças a uma onda de reformas antecipadas. E até 2013 deverão desvincular-se um total de 50 mil funcionários.
As saídas dos funcionários terão pouco impacte no défice orçamental - já que aumenta a despesa com as pensões - mas diminui o consumo intermédio, que representa um terço dos salários dos funcionários. Com a reanimação da economia, o Estado tem ainda, a médio prazo, a possibilidade de retirar os apoios às empresas. Mas à excepção da conta com os juros da dívida pública, terá de estancar as despesas com as pensões e subsídios às empresas públicas.
Terá também de renegociar os custos com as Parcerias Público Privadas (PPP), "chutando" as facturas para o futuro. É que, para cada um dos próximos quatro anos, a despesa nos transportes e saúde deverá rondar os mil milhões de euros.
Pelos padrões de 2007 e 2008, a receita em impostos terá aumentar cerca de nove mil milhões de euros, com a economia a registar crescimentos nominais, anuais, superiores a 2,5%.
E aqui o Governo deverá apostar num cenário macro-económico optimista, mas sem grandes exageros, já que está em jogo a credibilidade do País e as agências de rating espreitam "por cima do ombro", depois do "buraco" nas contas gregas.

A despesa do Estado terá de ficar congelada até 2013. Governo conta com saída de 50 mil funcionários
Em quatro anos, o Governo terá de cortar ao défice público 8,4 mil milhões de euros, a um ritmo superior a dois mil milhões anuais. Um esforço equivalente a 50% da receita anual em impostos sobre os lucros das empresas. O preço para estancar as despesas do Estado - que em 2009 ultrapassavam as receitas, em impostos, no valor equivalente a 9,3% da produção final do País (PIB) - será pesado para a maioria das famílias.
"Endireitar as contas" públicas, sem aumentar impostos, tal como prometeu José Sócrates, será a doer. Pressupõe "sacrifícios" nos salários, nas pensões, no investimento e nos gastos do Estado em compras às empresas industriais e de serviços. O Governo discute hoje, em Conselho de Ministros extraordinário, a alquimia para reduzir o défice de 15,4 mil milhões de euros em 2009 para os 5,6 mil milhões de euros, 3% do PIB, em 2013.
Contas feitas, com base em rácios médios dos exercícios orçamentais de 2007 e 2008 - quando o défice estava na vizinhança dos 3% do PIB - e num crescimento anual da economia superior a 1%, implica um garrote na despesa. Ou seja, os 85,5 mil milhões de euros (pouco mais de metade do PIB) em gastos com salários, pensões, juros da dívida, investimentos públicos, etc, em 2010, não podem aumentar um cêntimo até 2013.
Para este ano, o Governo diminui o défice orçamental - de 9,3% do PIB em 2009 para 8,3% do produto, este ano. A receita passa pelo "congelamento" dos salários dos funcionários públicos, redução das compras à economia e contracção no investimento público. Para os próximos anos, Teixeira dos Santos espera contabilizar poupanças com a saída de milhares de funcionários da administração pública. Nos últimos anos, 75 mil funcionários saíram da folha salarial do Estado, graças a uma onda de reformas antecipadas. E até 2013 deverão desvincular-se um total de 50 mil funcionários.
As saídas dos funcionários terão pouco impacte no défice orçamental - já que aumenta a despesa com as pensões - mas diminui o consumo intermédio, que representa um terço dos salários dos funcionários. Com a reanimação da economia, o Estado tem ainda, a médio prazo, a possibilidade de retirar os apoios às empresas. Mas à excepção da conta com os juros da dívida pública, terá de estancar as despesas com as pensões e subsídios às empresas públicas.
Terá também de renegociar os custos com as Parcerias Público Privadas (PPP), "chutando" as facturas para o futuro. É que, para cada um dos próximos quatro anos, a despesa nos transportes e saúde deverá rondar os mil milhões de euros.
Pelos padrões de 2007 e 2008, a receita em impostos terá aumentar cerca de nove mil milhões de euros, com a economia a registar crescimentos nominais, anuais, superiores a 2,5%.
E aqui o Governo deverá apostar num cenário macro-económico optimista, mas sem grandes exageros, já que está em jogo a credibilidade do País e as agências de rating espreitam "por cima do ombro", depois do "buraco" nas contas gregas.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Mais de 78 mil firmas com zero empregados
1 518 699 empregos mantidos pelas micro (750 mil) e pequenas empresas.
00h40m
PEDRO ARAÚJO
Há 78 984 empresas que declaram zero empregados ao seu serviço. Portugal tem 325 877 microempresas que empregam quase 750 mil pessoas. Se às micro juntarmos as pequenas empresas, o volume de emprego é de 1,5 milhões de postos de trabalho.
Os dados da Informação Empresarial Simplificada (IES) - declarações entregues pelas firmas em 2009 e relativas ao ano anterior - são inequívocos: no espaço de um ano, surgiram mais 7162 empresas a declarar zero funcionários ao serviço. Serão agora 78 984. Má interpretação do que é pedido nos formulários é a explicação avançada ao JN pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). A Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC) discorda, e avança com outras justificações.
De qualquer modo, o avolumar do número de empresas a declarar zero trabalhadores denuncia uma realidade do tecido empresarial português: há 325 877 microempresas (de 0 a 9 trabalhadores) que dão emprego a 749 518 portugueses. Se acrescentarmos as pequenas (10 a 49 empregados) - 769 177 empregos -, então temos 1 518 699 postos de trabalho.
Não estaremos ainda no país das famosas "nano mini micro pequenas e médias empresas", como diziam os humoristas dos Gato Fedorento, mas é inquestionável que só entre as micro e as pequenas empresas (realidade que vai de 1 a 49 trabalhadores) está 54% do emprego fornecido por 366 290 empresas, num universo de 2,7 milhões de empregados distribuídos por 372 935 firmas.
Face a 2007, o ano de 2008 viu nascer mais 17 183 empresas micro (incluindo as que declaram zero trabalhadores). As firmas desta dimensão (0-9 trabalhadores) deram trabalho a mais 23 124 pessoas. Ou seja, as micro estão em franca expansão.
O INE esclarece que, desde a criação da IES, tem-se constatado que algumas empresas utilizam erradamente o conceito de "número de pessoas ao serviço". Este conceito deve incluir, além dos trabalhadores remunerados, os trabalhadores não remunerados, como por exemplo os proprietários gerentes e os familiares não remunerados. "Contudo, algumas empresas, pelo facto de não disporem de trabalhadores contratados, declaram, erradamente, não possuírem pessoas ao serviço - sendo que os proprietários, caso trabalhem na empresa, devem ser considerados como pessoas ao serviço", afirma fonte oficial do INE.
Domingues Azevedo, bastonário da OTOC, discorda do INE. "Admito que existam casos de mau preenchimento, mas o problema não é esse. Vamos admitir que três sócios, que já têm outros empregos, formam uma sociedade de promoção imobiliária. Eles já descontam para a Segurança Social e podem pedir a sua exclusão através dessa nova empresa, desde que provem que já estão a descontar para o sistema por outro lado. O resultado é que declaram zero trabalhadores".
Outra situação, segundo a OTOC, liga-se com a SGPS, sociedade que detém participações noutras empresas. Os gestores da SGPS podem ser só remunerados por uma das participadas e declaram zero empregados na SGPS.
Nos dois cenários colocados, a OTOC sublinha que a lei não obriga a declarar trabalhadores não remunerados. Os proprietáriosretiram daí dividendos e não salários.
1 518 699 empregos mantidos pelas micro (750 mil) e pequenas empresas.
00h40m
PEDRO ARAÚJO
Há 78 984 empresas que declaram zero empregados ao seu serviço. Portugal tem 325 877 microempresas que empregam quase 750 mil pessoas. Se às micro juntarmos as pequenas empresas, o volume de emprego é de 1,5 milhões de postos de trabalho.
Os dados da Informação Empresarial Simplificada (IES) - declarações entregues pelas firmas em 2009 e relativas ao ano anterior - são inequívocos: no espaço de um ano, surgiram mais 7162 empresas a declarar zero funcionários ao serviço. Serão agora 78 984. Má interpretação do que é pedido nos formulários é a explicação avançada ao JN pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). A Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC) discorda, e avança com outras justificações.
De qualquer modo, o avolumar do número de empresas a declarar zero trabalhadores denuncia uma realidade do tecido empresarial português: há 325 877 microempresas (de 0 a 9 trabalhadores) que dão emprego a 749 518 portugueses. Se acrescentarmos as pequenas (10 a 49 empregados) - 769 177 empregos -, então temos 1 518 699 postos de trabalho.
Não estaremos ainda no país das famosas "nano mini micro pequenas e médias empresas", como diziam os humoristas dos Gato Fedorento, mas é inquestionável que só entre as micro e as pequenas empresas (realidade que vai de 1 a 49 trabalhadores) está 54% do emprego fornecido por 366 290 empresas, num universo de 2,7 milhões de empregados distribuídos por 372 935 firmas.
Face a 2007, o ano de 2008 viu nascer mais 17 183 empresas micro (incluindo as que declaram zero trabalhadores). As firmas desta dimensão (0-9 trabalhadores) deram trabalho a mais 23 124 pessoas. Ou seja, as micro estão em franca expansão.
O INE esclarece que, desde a criação da IES, tem-se constatado que algumas empresas utilizam erradamente o conceito de "número de pessoas ao serviço". Este conceito deve incluir, além dos trabalhadores remunerados, os trabalhadores não remunerados, como por exemplo os proprietários gerentes e os familiares não remunerados. "Contudo, algumas empresas, pelo facto de não disporem de trabalhadores contratados, declaram, erradamente, não possuírem pessoas ao serviço - sendo que os proprietários, caso trabalhem na empresa, devem ser considerados como pessoas ao serviço", afirma fonte oficial do INE.
Domingues Azevedo, bastonário da OTOC, discorda do INE. "Admito que existam casos de mau preenchimento, mas o problema não é esse. Vamos admitir que três sócios, que já têm outros empregos, formam uma sociedade de promoção imobiliária. Eles já descontam para a Segurança Social e podem pedir a sua exclusão através dessa nova empresa, desde que provem que já estão a descontar para o sistema por outro lado. O resultado é que declaram zero trabalhadores".
Outra situação, segundo a OTOC, liga-se com a SGPS, sociedade que detém participações noutras empresas. Os gestores da SGPS podem ser só remunerados por uma das participadas e declaram zero empregados na SGPS.
Nos dois cenários colocados, a OTOC sublinha que a lei não obriga a declarar trabalhadores não remunerados. Os proprietáriosretiram daí dividendos e não salários.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Pré-série da primeira moto portuguesa de 250 cc esgotada antes de sair para o mercado
Penafiel, 06 mar (Lusa) - A primeira moto de 250 centímetros cúbicos produzida em Portugal é lançada a 10 de março, mas a sua pré-série de 150 exemplares já está esgotada devido às encomendas provenientes do exterior, garantiu à Lusa o fabricante da nova AJP PR5.
"Vamos começar com uma pré-série de 150 motos e já está tudo praticamente esgotado graças aos nossos importadores de França, Inglaterra, Japão e Finlândia", acrescentou António Pinto, fundador da AJP Motos, que tem sede em Penafiel e é a única fabricante de motociclos no país.
A expetativa deve-se, segundo o responsável, ao facto de a nova moto ter sido pensada para dar ao utilizador "a sensação de competição a quase metade do preço" dos outros modelos de 250 centímetros cúbicos (cc) das principais marcas da concorrência.
Penafiel, 06 mar (Lusa) - A primeira moto de 250 centímetros cúbicos produzida em Portugal é lançada a 10 de março, mas a sua pré-série de 150 exemplares já está esgotada devido às encomendas provenientes do exterior, garantiu à Lusa o fabricante da nova AJP PR5.
"Vamos começar com uma pré-série de 150 motos e já está tudo praticamente esgotado graças aos nossos importadores de França, Inglaterra, Japão e Finlândia", acrescentou António Pinto, fundador da AJP Motos, que tem sede em Penafiel e é a única fabricante de motociclos no país.
A expetativa deve-se, segundo o responsável, ao facto de a nova moto ter sido pensada para dar ao utilizador "a sensação de competição a quase metade do preço" dos outros modelos de 250 centímetros cúbicos (cc) das principais marcas da concorrência.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Governo lança hoje iniciativa para abranger 5000 empresários publicado
Lisboa, 06 mar (Lusa) - A ministra do Trabalho lança hoje a iniciativa Formação para Empresários que irá abranger mais de 5000 formandos e que representa um investimento de 12 milhões de euros da parte do Estado.
"Esta iniciativa insere-se na política de qualificação que o Governo tem vindo a pôr em prática", disse à agência Lusa o secretário de Estado do Emprego e Formação Profissional.
Valter Lemos lembrou que o Governo tem apostado na melhoria da qualificação dos portugueses e que, por isso, "não faria sentido não ter também uma iniciativa para melhorar a qualificação dos empresários".
Lisboa, 06 mar (Lusa) - A ministra do Trabalho lança hoje a iniciativa Formação para Empresários que irá abranger mais de 5000 formandos e que representa um investimento de 12 milhões de euros da parte do Estado.
"Esta iniciativa insere-se na política de qualificação que o Governo tem vindo a pôr em prática", disse à agência Lusa o secretário de Estado do Emprego e Formação Profissional.
Valter Lemos lembrou que o Governo tem apostado na melhoria da qualificação dos portugueses e que, por isso, "não faria sentido não ter também uma iniciativa para melhorar a qualificação dos empresários".
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Dívida externa e crescimento baixo prejudicam Portugal face a outros países - João Loureiro
Lisboa, 06 mar (Lusa) - O economista João Loureiro considera que são os "grandes desequilíbrios externos na balança de pagamentos" e as taxas de crescimento modestas que colocam a Grécia, Portugal e Espanha na mira dos mercados financeiros, apesar de outros países terem números igualmente negativos.
"O facto de haver muitos países em situação de défice excessivo não significa que todos sejam olhados da mesma forma. Nas últimas semanas, tem sido dada particular atenção primeiro à Grécia, e depois, com menos intensidade, ao caso português e espanhol", disse à Lusa João Loureiro, professor da faculdade de Economia do Porto e doutorado em Economia pela Universidade de Gotemburgo (Suécia).
Para este especialista, apesar de outros países europeus terem apresentado nas suas atualizações do Programa de Estabilidade e Crescimento números de crescimento do PIB, dívida e défice públicos mais desfavoráveis que Portugal, são outros "desequilíbrios estruturais" que levantam mais desconfiança.
Lisboa, 06 mar (Lusa) - O economista João Loureiro considera que são os "grandes desequilíbrios externos na balança de pagamentos" e as taxas de crescimento modestas que colocam a Grécia, Portugal e Espanha na mira dos mercados financeiros, apesar de outros países terem números igualmente negativos.
"O facto de haver muitos países em situação de défice excessivo não significa que todos sejam olhados da mesma forma. Nas últimas semanas, tem sido dada particular atenção primeiro à Grécia, e depois, com menos intensidade, ao caso português e espanhol", disse à Lusa João Loureiro, professor da faculdade de Economia do Porto e doutorado em Economia pela Universidade de Gotemburgo (Suécia).
Para este especialista, apesar de outros países europeus terem apresentado nas suas atualizações do Programa de Estabilidade e Crescimento números de crescimento do PIB, dívida e défice públicos mais desfavoráveis que Portugal, são outros "desequilíbrios estruturais" que levantam mais desconfiança.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Governo aprova hoje principais linhas da política económica até 2013
Lisboa, 06 mar (Lusa) - O Governo aprova hoje em Conselho de Ministros a atualização do Programa de Estabilidade e Crescimento, definindo as principais medidas que deverão reduzir o défice para os 3 por cento até 2013 e suster o crescimento da dívida pública.
Os economistas ouvidos pela Lusa nos últimos dias consideram que o documento deve privilegiar o equilíbrio das finanças do Estado pelo lado da despesa, e não pelo lado da receita, ou seja, aumento de impostos. O Governo tem, aliás, afirmado que o caminho para a consolidação das contas do Estado não passa pela subida dos impostos.
Em declarações à Agência Lusa, o economista João Loureiro destoou do consenso e considerou que uma subida de impostos como o IVA "é incontornável". Com o crescimento previsto para a economia portuguesa a ser inferior a um por cento, "dificilmente se conseguirá cortar nas despesas sociais, como subsídios de desemprego, e dificilmente se conseguirá aumentar as receitas de impostos, porque a base [de tributação] não aumenta", argumenta o professor da faculdade de Economia do Porto e doutorado em Economia pela Universidade de Gotemburgo, na Suécia.
Lisboa, 06 mar (Lusa) - O Governo aprova hoje em Conselho de Ministros a atualização do Programa de Estabilidade e Crescimento, definindo as principais medidas que deverão reduzir o défice para os 3 por cento até 2013 e suster o crescimento da dívida pública.
Os economistas ouvidos pela Lusa nos últimos dias consideram que o documento deve privilegiar o equilíbrio das finanças do Estado pelo lado da despesa, e não pelo lado da receita, ou seja, aumento de impostos. O Governo tem, aliás, afirmado que o caminho para a consolidação das contas do Estado não passa pela subida dos impostos.
Em declarações à Agência Lusa, o economista João Loureiro destoou do consenso e considerou que uma subida de impostos como o IVA "é incontornável". Com o crescimento previsto para a economia portuguesa a ser inferior a um por cento, "dificilmente se conseguirá cortar nas despesas sociais, como subsídios de desemprego, e dificilmente se conseguirá aumentar as receitas de impostos, porque a base [de tributação] não aumenta", argumenta o professor da faculdade de Economia do Porto e doutorado em Economia pela Universidade de Gotemburgo, na Suécia.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Fernando Nogueira:
Antes - Ministro da Presidência, Justiça e Defesa
Agora - Presidente do BCP Angola
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José de Oliveira e Costa:
Antes - Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais
Agora - Presidente do Banco Português de Negócios (BPN)
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Rui Machete:
Antes - Ministro dos Assuntos Sociais
Agora - Presidente do Conselho Superior do BPN e Presidente do Conselho Executivo da FLAD
-------------------------------------------------- -------------------------------------------------- ---------------
Armando Vara:
Antes - Ministro adjunto do Primeiro Ministro
Agora - Vice-Presidente do BCP
-------------------------------------------------- -------------------------------------------------- ---------------
Paulo Teixeira Pinto:
Antes - Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
Agora - ex-Presidente do BCP - epois de 3 anos de trabalho ', Saiu com 10 milhões de indemnização!
e mais 35.000EUR x 15 meses por ano até morrer ...
-------------------------------------------------- -------------------------------------------------- ---------------
António Vitorino:
Antes - Ministro da Presidência e da Defesa
Agora-Vice-Presidente da PT Internacional e Presidente da Assembleia Geral do Santander Totta,
E ainda ... umas patacas 'como comentador RTP
-------------------------------------------------- -------------------------------------------------- ---------------
Celeste Cardona:
Antes - Ministra da Justiça
Agora - Vogal do CA da CGD
-------------------------------------------------- -------------------------------------------------- ---------------
José Silveira Godinho:
Antes - Secretário de Estado das Finanças
Agora - Administrador do BES
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João de Deus Pinheiro:
Antes - Ministro da Educação e Negócios Estrangeiros
Agora - Vogal do CA do Banco Privado Português
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Elias da Costa:
Antes - Secretário de Estado da Construção e Habitação
Agora - Vogal do CA do BES
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Ferreira do Amaral:
Antes - Ministro das Obras Públicas (que entregou todas as pontes a jusante de Vila Franca de Xira à Lusoponte)
Agora - Presidente da Lusoponte, com quem se tem de renegociar o contrato.
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etc, etc, etc ..
Antes - Ministro da Presidência, Justiça e Defesa
Agora - Presidente do BCP Angola
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José de Oliveira e Costa:
Antes - Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais
Agora - Presidente do Banco Português de Negócios (BPN)
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Rui Machete:
Antes - Ministro dos Assuntos Sociais
Agora - Presidente do Conselho Superior do BPN e Presidente do Conselho Executivo da FLAD
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Armando Vara:
Antes - Ministro adjunto do Primeiro Ministro
Agora - Vice-Presidente do BCP
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Paulo Teixeira Pinto:
Antes - Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
Agora - ex-Presidente do BCP - epois de 3 anos de trabalho ', Saiu com 10 milhões de indemnização!
e mais 35.000EUR x 15 meses por ano até morrer ...
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António Vitorino:
Antes - Ministro da Presidência e da Defesa
Agora-Vice-Presidente da PT Internacional e Presidente da Assembleia Geral do Santander Totta,
E ainda ... umas patacas 'como comentador RTP
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Celeste Cardona:
Antes - Ministra da Justiça
Agora - Vogal do CA da CGD
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José Silveira Godinho:
Antes - Secretário de Estado das Finanças
Agora - Administrador do BES
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João de Deus Pinheiro:
Antes - Ministro da Educação e Negócios Estrangeiros
Agora - Vogal do CA do Banco Privado Português
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Elias da Costa:
Antes - Secretário de Estado da Construção e Habitação
Agora - Vogal do CA do BES
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Ferreira do Amaral:
Antes - Ministro das Obras Públicas (que entregou todas as pontes a jusante de Vila Franca de Xira à Lusoponte)
Agora - Presidente da Lusoponte, com quem se tem de renegociar o contrato.
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Papandreou diz que vender as ilhas "está fora de questão"
05/03/2010
O primeiro-ministro grego descartou hoje a proposta dos políticos alemães de que a Grécia deveria vender as suas ilhas para baixar o défice. Após um encontro com Angela Merkel, George Papandreou relembrou que não pediu qualquer ajuda financeira à União Europeia.
“Vender as ilhas está fora de questão”, disse George Papandreou na conferência de imprensa após o encontro com Merkel, uma posição partilhada também pela chanceler alemã.
Dois deputados alemães o liberal Frank Schaffler e o democrata cristão Josef Schlarmann, defenderam esta semana que a Grécia deve vender alguns dos seus activos, entre eles algumas das suas ilhas desabitadas, para combater o elevado défice orçamental.
Na mesma conferência, o primeiro-ministro grego repetiu que o país não pediu qualquer ajuda financeira, nem à Alemanha nem à União Europeia.
“Notamos com grande satisfação que o Governo alemão suporta as nossas medidas [para reduzir o défice orçamental] e aprecio o objectivo de trabalharmos juntos para combater a especulação”, afirmou Papandreou.
Merkel notou que os mercados financeiros estão mais confiantes com a situação da Grécia, tal como mostra a emissão de 5 mil milhões de euros em obrigações realizada ontem.
Ainda a este propósito a chanceler alemã afirmou que o uso de produtos derivados dever ser mais regulado, para afastar os especuladores que estão a explorar as fraquezas da Grécia.
“Não podemos permitir que os especuladores retirem lucros da situação difícil da Grécia”, disse Merkel, acrescentando que temos uma “responsabilidade comum” para responder a este problema.
“Os derivados devem ser refr eados. Tecnicamente não é fácil, mas é um assunto que os políticos têm que liderar”, afirmou Merkel.
Depois do encontro com Merkel, o primeiro-ministro grego tem ainda encontros marcados com Sarkozy e Juncker.
Apesar da situação da Grécia nos mercados estar agora mais calma depois do Governo ter aprovado novas medidas para reduzir o défice de 2010 em 4,8 mil milhões de euros, as agências internacionais continuam a dar conta que um plano de ajuda financeira ao país está a ser preparado pela UE.
Se nos mercados a situação é agora mais calma, nas ruas de Atenas os protestos estão cada vez mais intensos, com os gregos a protestarem contra as medidas de austeridade que já foram aprovadas pelo Parlamento grego.
05/03/2010
O primeiro-ministro grego descartou hoje a proposta dos políticos alemães de que a Grécia deveria vender as suas ilhas para baixar o défice. Após um encontro com Angela Merkel, George Papandreou relembrou que não pediu qualquer ajuda financeira à União Europeia.
“Vender as ilhas está fora de questão”, disse George Papandreou na conferência de imprensa após o encontro com Merkel, uma posição partilhada também pela chanceler alemã.
Dois deputados alemães o liberal Frank Schaffler e o democrata cristão Josef Schlarmann, defenderam esta semana que a Grécia deve vender alguns dos seus activos, entre eles algumas das suas ilhas desabitadas, para combater o elevado défice orçamental.
Na mesma conferência, o primeiro-ministro grego repetiu que o país não pediu qualquer ajuda financeira, nem à Alemanha nem à União Europeia.
“Notamos com grande satisfação que o Governo alemão suporta as nossas medidas [para reduzir o défice orçamental] e aprecio o objectivo de trabalharmos juntos para combater a especulação”, afirmou Papandreou.
Merkel notou que os mercados financeiros estão mais confiantes com a situação da Grécia, tal como mostra a emissão de 5 mil milhões de euros em obrigações realizada ontem.
Ainda a este propósito a chanceler alemã afirmou que o uso de produtos derivados dever ser mais regulado, para afastar os especuladores que estão a explorar as fraquezas da Grécia.
“Não podemos permitir que os especuladores retirem lucros da situação difícil da Grécia”, disse Merkel, acrescentando que temos uma “responsabilidade comum” para responder a este problema.
“Os derivados devem ser refr eados. Tecnicamente não é fácil, mas é um assunto que os políticos têm que liderar”, afirmou Merkel.
Depois do encontro com Merkel, o primeiro-ministro grego tem ainda encontros marcados com Sarkozy e Juncker.
Apesar da situação da Grécia nos mercados estar agora mais calma depois do Governo ter aprovado novas medidas para reduzir o défice de 2010 em 4,8 mil milhões de euros, as agências internacionais continuam a dar conta que um plano de ajuda financeira ao país está a ser preparado pela UE.
Se nos mercados a situação é agora mais calma, nas ruas de Atenas os protestos estão cada vez mais intensos, com os gregos a protestarem contra as medidas de austeridade que já foram aprovadas pelo Parlamento grego.
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Belmiro
"A liberdade é o valor mais importante, vem logo depois do oxigénio para respirar"
O empresário Belmiro de Azevedo defendeu hoje a liberdade de expressão como um valor fundamental, manifestando a esperança de que se possa esclarecer o processo de retaliação contra os que "não obedecem facilmente" ao poder instituído.
--------------------------------------------------------------------------------
Lusa
O empresário Belmiro de Azevedo defendeu hoje a liberdade de expressão como um valor fundamental, manifestando a esperança de que se possa esclarecer o processo de retaliação contra os que "não obedecem facilmente" ao poder instituído.
"A liberdade é o valor mais importante, vem logo depois do oxigénio para respirar", afirmou o empresário nortenho, que hoje recebeu o doutoramento honoris causa pela Universidade dos Açores, em Ponta Delgada.
Enquanto accionista do jornal Público, através da Sonae, Belmiro de Azevedo afirmou ter esperança de que "um dia se esclareça em que medida há retaliações contra as pessoas que não obedecem facilmente às orientações que vêm do poder, seja ele de que partido for".
O empresário escusou-se, porém, a comentar as recentes declarações de Francisco Pinto Balsemão sobre esta matéria, dizendo apenas que "como político e empresário de provas dadas, ele sabe o que está a dizer".
"A liberdade é o valor mais importante, vem logo depois do oxigénio para respirar"
O empresário Belmiro de Azevedo defendeu hoje a liberdade de expressão como um valor fundamental, manifestando a esperança de que se possa esclarecer o processo de retaliação contra os que "não obedecem facilmente" ao poder instituído.
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Lusa
O empresário Belmiro de Azevedo defendeu hoje a liberdade de expressão como um valor fundamental, manifestando a esperança de que se possa esclarecer o processo de retaliação contra os que "não obedecem facilmente" ao poder instituído.
"A liberdade é o valor mais importante, vem logo depois do oxigénio para respirar", afirmou o empresário nortenho, que hoje recebeu o doutoramento honoris causa pela Universidade dos Açores, em Ponta Delgada.
Enquanto accionista do jornal Público, através da Sonae, Belmiro de Azevedo afirmou ter esperança de que "um dia se esclareça em que medida há retaliações contra as pessoas que não obedecem facilmente às orientações que vêm do poder, seja ele de que partido for".
O empresário escusou-se, porém, a comentar as recentes declarações de Francisco Pinto Balsemão sobre esta matéria, dizendo apenas que "como político e empresário de provas dadas, ele sabe o que está a dizer".
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Belmiro acusa políticos de "esbanjar dinheiro" e "desgovernar" o país
Económico com Lusa
05/03/10 19:45
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Belmiro recebeu o doutoramento honoris causa pela Universidade dos Açores.
Collapse Comunidade
Partilhe: Belmiro de Azevedo afirmou hoje que o PEC é uma "coisa muito séria", defendendo que o país "não se pode armar em rico".
"Quem não tem dinheiro, não tem vícios. Nós não nos podemos armar em país rico sendo pobres e, neste momento, somos um país pobre", afirmou o empresário nortenho em declarações aos jornalistas.
Belmiro de Azevedo, que hoje recebeu o doutoramento honoris causa pela Universidade dos Açores, salientou que "o problema é que os recursos são limitados e os políticos têm tendência para esbanjar dinheiro, gastar o dinheiro que não têm e fazer promessas que sabem que não podem cumprir".
"Eu não acredito nessa maneira de gerir um país", afirmou. O empresário considerou ainda que o Orçamento do Estado para 2010 "vai ser aprovado um bocado aos encontrões", mas frisou que "o mais importante é que seja cumprido o que for aprovado".
"As pessoas e as empresas é que têm que se governar, porque o Governo desgoverna", considerou Belmiro de Azevedo.
O empresário apresentou ainda a sua posição sobre a melhor forma de atrair investimento para os Açores, defendendo a necessidade de transporte aéreo "rápido e barato".
Económico com Lusa
05/03/10 19:45
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Belmiro recebeu o doutoramento honoris causa pela Universidade dos Açores.
Collapse Comunidade
Partilhe: Belmiro de Azevedo afirmou hoje que o PEC é uma "coisa muito séria", defendendo que o país "não se pode armar em rico".
"Quem não tem dinheiro, não tem vícios. Nós não nos podemos armar em país rico sendo pobres e, neste momento, somos um país pobre", afirmou o empresário nortenho em declarações aos jornalistas.
Belmiro de Azevedo, que hoje recebeu o doutoramento honoris causa pela Universidade dos Açores, salientou que "o problema é que os recursos são limitados e os políticos têm tendência para esbanjar dinheiro, gastar o dinheiro que não têm e fazer promessas que sabem que não podem cumprir".
"Eu não acredito nessa maneira de gerir um país", afirmou. O empresário considerou ainda que o Orçamento do Estado para 2010 "vai ser aprovado um bocado aos encontrões", mas frisou que "o mais importante é que seja cumprido o que for aprovado".
"As pessoas e as empresas é que têm que se governar, porque o Governo desgoverna", considerou Belmiro de Azevedo.
O empresário apresentou ainda a sua posição sobre a melhor forma de atrair investimento para os Açores, defendendo a necessidade de transporte aéreo "rápido e barato".
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Belmiro de Azevedo
"Nós não nos podemos armar em país rico sendo pobres"
O empresário Belmiro de Azevedo afirmou hoje, em Ponta Delgada, que o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) é uma "coisa muito séria", defendendo que o país "não se pode armar em rico".
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Lusa
O empresário Belmiro de Azevedo afirmou hoje, em Ponta Delgada, que o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) é uma "coisa muito séria", defendendo que o país "não se pode armar em rico".
"Quem não tem dinheiro, não tem vícios. Nós não nos podemos armar em país rico sendo pobres e, neste momento, somos um país pobre", afirmou o empresário nortenho em declarações aos jornalistas.
Belmiro de Azevedo, que hoje recebeu o doutoramento honoris causa pela Universidade dos Açores, salientou que "o problema é que os recursos são limitados e os políticos têm tendência para esbanjar dinheiro, gastar o dinheiro que não têm e fazer promessas que sabem que não podem cumprir".
"Eu não acredito nessa maneira de gerir um país", afirmou. O empresário considerou ainda que o Orçamento do Estado para 2010 "vai ser aprovado um bocado aos encontrões", mas frisou que "o mais importante é que seja cumprido o que for aprovado".
"As pessoas e as empresas é que têm que se governar, porque o Governo desgoverna", considerou Belmiro de Azevedo.
O empresário apresentou ainda a sua posição sobre a melhor forma de atrair investimento para os Açores, defendendo a necessidade de transporte aéreo "rápido e barato".
"Tem que se chegar aos Açores depressa e de forma barata. Não se traz turistas sem transporte regular a preço baixo e isso representa um investimento pequeno, não é preciso comprar aviões", afirmou.
"Nós não nos podemos armar em país rico sendo pobres"
O empresário Belmiro de Azevedo afirmou hoje, em Ponta Delgada, que o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) é uma "coisa muito séria", defendendo que o país "não se pode armar em rico".
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Lusa
O empresário Belmiro de Azevedo afirmou hoje, em Ponta Delgada, que o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) é uma "coisa muito séria", defendendo que o país "não se pode armar em rico".
"Quem não tem dinheiro, não tem vícios. Nós não nos podemos armar em país rico sendo pobres e, neste momento, somos um país pobre", afirmou o empresário nortenho em declarações aos jornalistas.
Belmiro de Azevedo, que hoje recebeu o doutoramento honoris causa pela Universidade dos Açores, salientou que "o problema é que os recursos são limitados e os políticos têm tendência para esbanjar dinheiro, gastar o dinheiro que não têm e fazer promessas que sabem que não podem cumprir".
"Eu não acredito nessa maneira de gerir um país", afirmou. O empresário considerou ainda que o Orçamento do Estado para 2010 "vai ser aprovado um bocado aos encontrões", mas frisou que "o mais importante é que seja cumprido o que for aprovado".
"As pessoas e as empresas é que têm que se governar, porque o Governo desgoverna", considerou Belmiro de Azevedo.
O empresário apresentou ainda a sua posição sobre a melhor forma de atrair investimento para os Açores, defendendo a necessidade de transporte aéreo "rápido e barato".
"Tem que se chegar aos Açores depressa e de forma barata. Não se traz turistas sem transporte regular a preço baixo e isso representa um investimento pequeno, não é preciso comprar aviões", afirmou.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Pedidos de reformas antecipada rondaram os 5.500 em Fevereiro
Emanuel dos Santos sublinhou hoje que os pedidos de reforma antecipada rondaram os 5.500 em Fevereiro e não os 20 mil como avançou hoje o "Jornal de Notícias".
--------------------------------------------------------------------------------
António Larguesa
alarguesa@negocios.pt
Emanuel dos Santos sublinhou hoje que os pedidos de reforma antecipada rondaram os 5.500 em Fevereiro e não os 20 mil como avançou hoje o “Jornal de Notícias”.
O Jornal de Notícias noticiou hoje que os pedidos para reforma antecipada teriam rondado os 20 mil em Fevereiro.
Mas o Secretário do Estado do Orçamentou, à margem do debate sobre o Orçamento, garantiu que os números de Fevereiro rondam os 5.500. Emanuel dos Santos reconhece que é um número mais elevado do que em Dezembro (4.100 pedidos) “mas não é alarmista”.
O responsável disse ainda que “estas notícias não contribuem para a tranquilidade dos funcionários”. E aconselha-os a “fazer as contas antes de entregarem o seu pedido de aposentação antecipada”.
Mostrou-se ainda convicto que as alterações introduzidas pelo Governo “não são provocantes de uma número elevado de aposentações” e informou que a maior parte deste pedidos são pessoas acima dos 55 anos.
Emanuel dos Santos sublinhou hoje que os pedidos de reforma antecipada rondaram os 5.500 em Fevereiro e não os 20 mil como avançou hoje o "Jornal de Notícias".
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António Larguesa
alarguesa@negocios.pt
Emanuel dos Santos sublinhou hoje que os pedidos de reforma antecipada rondaram os 5.500 em Fevereiro e não os 20 mil como avançou hoje o “Jornal de Notícias”.
O Jornal de Notícias noticiou hoje que os pedidos para reforma antecipada teriam rondado os 20 mil em Fevereiro.
Mas o Secretário do Estado do Orçamentou, à margem do debate sobre o Orçamento, garantiu que os números de Fevereiro rondam os 5.500. Emanuel dos Santos reconhece que é um número mais elevado do que em Dezembro (4.100 pedidos) “mas não é alarmista”.
O responsável disse ainda que “estas notícias não contribuem para a tranquilidade dos funcionários”. E aconselha-os a “fazer as contas antes de entregarem o seu pedido de aposentação antecipada”.
Mostrou-se ainda convicto que as alterações introduzidas pelo Governo “não são provocantes de uma número elevado de aposentações” e informou que a maior parte deste pedidos são pessoas acima dos 55 anos.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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