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Caldeirão da Bolsa

Off Topic: Casamentos Gay: Sim ou Não?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por PJBM2 » 8/1/2010 18:43

Estavámos os dois errados então.
Do ponto de vista fonético faz mais sentido com dois ss, mas sempre pensei que se continuava com apenas um.
Paulo Moreira
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por mfsr1980 » 8/1/2010 18:43

Eu não sou contra o emparelhamento dos gays e lésbicas!
É PÁ NÃO LHE CHAMEM CASAMENTO!
O casamento pressupõe um casal(macho e fêmea).
Um conjunto de 2 iguais chama-se PARELHA pois vêm de par.
 
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por Dwer » 8/1/2010 18:39

EALM Escreveu:
Dwer Escreveu:
Paulo Moreira Escreveu:Se prefiro que se desenvolvam nessas instituições em vez de uma ambiente homossexual? Prefiro...ponto final....para isso pago todos os meus impostos.


Eu não prefiro. Homosexuais ou não, o tipo de atenção e carinho que se pode dar a uma criança, dentro de um lar, é completamente distinto do que se pode dar numa instituição.


PS: a palavra homosexual escreve-se com um 's' apenas.


Dwer, estou de acordo em algumas coisas que tens escrito neste tópico, mas a última parte não é uma delas. No máximo as 2 variantes são possíveis.

Dicionário da Língua Portuguesa

homossexual [ks]
adjectivo uniforme
1. relativo à homossexualidade
2. que sente atracção sexual por pessoas do mesmo sexo
nome 2 géneros
pessoa que se sente sexualmente atraída por outras do mesmo sexo
(De homo-+sexual)


Já corrigi. Grande calinada. Obrigado pelo reparo.
Abraço,
Dwer

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por Dwer » 8/1/2010 18:37

Paulo Moreira Escreveu:
Dwer Escreveu:
Paulo Moreira Escreveu:Se prefiro que se desenvolvam nessas instituições em vez de uma ambiente homossexual? Prefiro...ponto final....para isso pago todos os meus impostos.


Eu não prefiro. Homosexuais ou não, o tipo de atenção e carinho que se pode dar a uma criança, dentro de um lar, é completamente distinto do que se pode dar numa instituição.


PS: a palavra homosexual escreve-se com um 's' apenas.


É a tua opinião ao qual eu respeito e não concordo. A partir daí, o debate é inútil. E só se resolve por referendo.


PS: Obrigado pelo reparo. Se fores ver noutros posts irás concerteza concluir de que se tratou de um erro ocasional. Há pessoas que escrevem intencionalmente com ss, mas não te manifestastes. :twisted:


Ups. depois de o mais_um me ter gentilmente corrigido por mp, fui conferir e a palavra homossexual escreve-se mesmo com dois 's'.
Não sei de onde é que tirei a ideia que seria só com um. As minhas desculpas ao Paulo Moreira.

PS: Paulo, corrigi no teu post por acaso. Não te escolhi a ti de propósito. Ainda por cima corrigi mal.
Abraço,
Dwer

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por EALM » 8/1/2010 18:33

Dwer Escreveu:
Paulo Moreira Escreveu:Se prefiro que se desenvolvam nessas instituições em vez de uma ambiente homossexual? Prefiro...ponto final....para isso pago todos os meus impostos.


Eu não prefiro. Homosexuais ou não, o tipo de atenção e carinho que se pode dar a uma criança, dentro de um lar, é completamente distinto do que se pode dar numa instituição.


PS: a palavra homosexual escreve-se com um 's' apenas.


Dwer, estou de acordo em algumas coisas que tens escrito neste tópico, mas a última parte não é uma delas. No máximo as 2 variantes são possíveis.

Dicionário da Língua Portuguesa

homossexual [ks]
adjectivo uniforme
1. relativo à homossexualidade
2. que sente atracção sexual por pessoas do mesmo sexo
nome 2 géneros
pessoa que se sente sexualmente atraída por outras do mesmo sexo
(De homo-+sexual)
 
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por PJBM2 » 8/1/2010 18:18

Dwer Escreveu:
Paulo Moreira Escreveu:Se prefiro que se desenvolvam nessas instituições em vez de uma ambiente homossexual? Prefiro...ponto final....para isso pago todos os meus impostos.


Eu não prefiro. Homosexuais ou não, o tipo de atenção e carinho que se pode dar a uma criança, dentro de um lar, é completamente distinto do que se pode dar numa instituição.


PS: a palavra homosexual escreve-se com um 's' apenas.


É a tua opinião ao qual eu respeito e não concordo. A partir daí, o debate é inútil. E só se resolve por referendo.


PS: Obrigado pelo reparo. Se fores ver noutros posts irás concerteza concluir de que se tratou de um erro ocasional. Há pessoas que escrevem intencionalmente com ss, mas não te manifestastes. :twisted:
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por Dwer » 8/1/2010 18:07

Paulo Moreira Escreveu:Se prefiro que se desenvolvam nessas instituições em vez de uma ambiente homossexual? Prefiro...ponto final....para isso pago todos os meus impostos.


Eu não prefiro. Homosexuais ou não, o tipo de atenção e carinho que se pode dar a uma criança, dentro de um lar, é completamente distinto do que se pode dar numa instituição.


PS: a palavra homosexual escreve-se com um 's' apenas.
Abraço,
Dwer

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por Dwer » 8/1/2010 18:03

Paulo Moreira Escreveu:
Dwer Escreveu:
Deveria ser criada uma instituição que protegesse e desse direitos às uniões homosexuais ou outras.

Essa instituição deveria garantir o direito à adopção.

Dois homosexuais ou duas lésbicas poderiam adoptar.
Dois irmãos heterosexuais a partilharem uma vida, igualmente.

Menos que isso é hipocrisia.





A instituição que invocas é precisamente o casamento. Mas parece que hoje en dia, já ninguém sabe para o que ele serve, a não ser como pretexto para organizar uma mega-festa.


Excepto que o casamento está definido há milénios pela espécie humana como sendo uma união entre homem e mulher.

E nisso sou conservador. Não acho que seja de mudar a instituição.

Criar uma outra que abarque uma série de casos em que são partilhadas vidas, neutra em relação à sexualidade e aos life styles, parece-me uma melhor solução.
Abraço,
Dwer

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por Viandeiro » 8/1/2010 18:03

Paulo Moreira Escreveu:
Paulo, obviamente que, se sobram crianças em instituições, é porque não existem casais de homem+mulher dispostos a adoptá-los. Ou, melhor dizendo, não existem casais homem+mulher nem solteiros ou solteiras dispostos a adoptá-los.


Obviamente? lol
Já vi que não fazes a mínima ideia da quantidade de casais com problemas de infertilidade com tendência a aumentar, e com vontade em adoptar uma criança.
O que ninguém discute é os entraves que o estado coloca num processo de adopção. A aceleração dum processo deste é que deveria ser uma prioridade e motivo de discução política.


Não fossem as preferências desses e doutros casais por bebés, de preferência brancos e sem nenhuma deficiência... Esses voam depressa dos centros de acolhimento, mas também nem chegam verdadeiramente a sofrer de abandono, porque nem sequer têm consciência do que se passou. A partir de uma certa idade, quase ninguém pega nas crianças institucionalizadas. Essas mereciam mais atenção. E, como já têm uma certa idade, até podem ser ouvidas no processo. Com o alargamento do leque de adoptantes, poderiam ter mais uma oportunidade na vida.

Paulo Moreira Escreveu:Há instituições que desempenham um excelente papel na sociedade. Não colocas tudo no mesmo saco.
Existe afecto? Existe embora não sejam o amor materno e paterno.
Existe cuidado e atenção? Existe naquelas que desempenham correctamente as suas funções para as quais foram criadas.
E existe educação e transmissão de valores, e de tal forma que saiem de lá verdadeiros homens e mulheres.

Se prefiro que se desenvolvam nessas instituições em vez de uma ambiente homossexual? Prefiro...ponto final....para isso pago todos os meus impostos.


Educamente, discordo que essas instituições consigam dar à criança a atenção e o afecto de que necessitam.

V.
 
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por jlmf » 8/1/2010 17:52

aaugustobb Escreveu:
Já viram o que essa criança um dia vai ter que enfrentar, quando chegar á adolescencia, as humilhações que vai passar perante os colegas, devido a ter pais homosexuais, sem terem optado por isso...mais tarde se não ``virarem´´ se pretenderem ter um casamento heterosexual, irão perder muitos amores por causa dessa situação...irão ser rejeitados, tanto pelas pessoas que pretendem, como tambem pelos seus familiares...maior parte desses adoptados irão sofrer, ou então vão ser obrigados a seguir o caminho dos pais...se isso alguma vez for para a frente é uma vergonha para a humanidade.

Para esta vergonha ficar completa, só falta autorizarem os casamentos, entre pessoas e animais...


A última frase desta intervenção nem merece qualquer comentário por eu considerar que revela uma estreiteza de espírito que inviabiliza um debate sensato.

Quanto ao restante será de realçar que em muitas sociedades é já perfeitamente saudável o convívio entre adultos de diferentes orientações sexuais e nem sequer é assunto relevante.

Quanto ás crianças a situação é idêntica e sem qualquer tipo de problema.

São normalmente sociedades cuja maioria das pessoas se interessa mais pelo ser que pelo parecer e que esqueceram os preconceitos e fanatismos fundamentalistas de mentes mesquinhas intolerantes, fechadas e desejosas de etiquetar tudo e todos pela aparência, cor de pele, religião, orientação sexual e veja-se só pelo clube de futebol a que pertencem.

Claro que se essas crianças com a sua família viessem desses países europeus para Portugal em determinados contextos, sofreriam talvez desses males que salienta, mas há uma evolução e ainda está por fazer.

Recorda-me quando as primeiras mulheres estrangeiras chegaram a Portugal de mini saia e o comentário de lusos e lusas era de que andavam á procura de ser violadas e mereciam, ou dos primeiros filhos de casais divorciados que eram recusados em algumas escolas e os pais das outras crianças as proibiam de brincar com elas, ou de igual modo as proibiam de conviver com crianças que tivessem alguma deficiência física com medo de contagio, ou filhos de mães que trabalhassem em escritórios com homens e que fumassem porque eram de certeza mulheres de má vida, etc.

Felizmente são cada vez menos representativas na sociedade Portuguesa este tipo de mentalidades, que tem medo de tudo o que desconhecem porque não viveram na sua própria infância numa cultura de descoberta e aceitação.

Sim as crianças são felizes. Eu próprio não sei como pensar a respeito da adopção por casais homossexuais em Portugal, será conforme o que for previsto como enquadramento legal.

Em relação a crianças que já hoje vivem com pais homossexuais garanto-lhe que os casos que conheço em Portugal são perfeitamente normais e não sofrem nem tem vergonha nem são perseguidos por ninguem com a cruz de Cristo na mão, até porque normalmente os pais ou mães são pessoas inteligentes.
 
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por PJBM2 » 8/1/2010 17:47

Paulo, obviamente que, se sobram crianças em instituições, é porque não existem casais de homem+mulher dispostos a adoptá-los. Ou, melhor dizendo, não existem casais homem+mulher nem solteiros ou solteiras dispostos a adoptá-los.


Obviamente? lol
Já vi que não fazes a mínima ideia da quantidade de casais com problemas de infertilidade com tendência a aumentar, e com vontade em adoptar uma criança.
O que ninguém discute é os entraves que o estado coloca num processo de adopção. A aceleração dum processo deste é que deveria ser uma prioridade e motivo de discussão política.


Daí a minha pergunta: É preferível estarem à guarda de uma instituição com mais uma molhada de crianças ou de pessoas, independentemente da sua orientação sexual, que as adoptam e lhes dão amor, cuidados e atenção?


Já vi que tens algo contra estas instituições, embora não sei porquê.
Há instituições que desempenham um excelente papel na sociedade. Não colocas tudo no mesmo saco.
Existe afecto? Existe embora não sejam o amor materno e paterno.
Existe cuidado e atenção? Existe naquelas que desempenham correctamente as suas funções para as quais foram criadas.
E existe educação e transmissão de valores, e de tal forma que saiem de lá verdadeiros homens e mulheres.

Se prefiro que se desenvolvam nessas instituições em vez de uma ambiente homossexual? Prefiro...ponto final....para isso pago todos os meus impostos.
Editado pela última vez por PJBM2 em 8/1/2010 18:21, num total de 1 vez.
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por artista_ » 8/1/2010 17:35

EuroVerde Escreveu:Mas não vou entrar mais neste tópico.


Afinal entraste!

EuroVerde Escreveu:LOL
A ministra da Saúde da Noruega é que tem razão em relação ao que o mundo anda a fazer à humanidade.
Depois como é que se fazem bebés?
Nem os macacos.


Não estarás a referir-te a uma ex-ministra filandesa?!

Eu por acaso estava à espera era de encontrar-te no tópico da Galp, como já chegámos ao fim do ano!! :mrgreen:

abraço e bom ano para ti!

artista
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por ursopolar11 » 8/1/2010 17:31

va lá, hoje é que vai ser festejar.

E como é 6ª feira, vai ser o forrobodo, tanto para hetero...como para homos...assim aos olhos do estado...está tudo legal.
 
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por Elgenedy » 8/1/2010 17:23

Paulo Moreira Escreveu:É que eu ver duas lésbicas na rua aos beijos, até acho excitante, mas ver dois gays aos beijos... a mim provoca-me náuseas, mas eu não tenho culpa, sou assim mesmo. Apenas não consigo ver aquilo... e não quero correr o risco de vomitar em plena rua. Eles irão ter liberdade de o fazer. E a minha liberdade? vou ter de andar sempre com comprimidos anti-náuseas??


O que mais me impressionou neste tópico foi precisamente o número de vezes que já li isto ou parecido... entre 2 mulheres, uau, entre 2 homens nojento... porque será que discussões sérias sobre sentimentos entre duas pessoas, só porque são do mesmo sexo têm de degenerar tão facilmente em questões meramente sexuais?

Qual o erro/problema em que duas pessoas que possuem sentimentos uma pela outra, não possam estar oficialmente juntas?

Que me lembre é esse o objectivo do casamento/união de facto. E é o que vejo nesta lei: a possibilidade dessas pessoas o poderem fazer.

Paulo... a ti dá-te nauseas, ver dois homens aos beijos... de todas as vezes que beijaste uma rapariga, preocupaste-te em saber se toda a gente que estava à volta não sentia essa repugna por esse acto teu? Se a ti te repugna ver dois homens, certamente existirão pessoas que sentem nauseas se assitirem a um casal hetero aos beijos. Se temos de defender essa tua liberdade, se calhar também deveríamos defender as deles.

Pessoalmente não gosto de estar num café, e ter um casal (independentemente da constituição do mesmo -HH, MM, HM) na mesa da frente que se comporte como se estivesse num quarto... será que por isso deveria existir uma lei a dizer que essas pessoas não se poderiam juntar/casar/unir de facto?

Sobre os referendos que tanto se falaram... ainda bem que não se fizeram... quem sou eu, para ter o poder de decidir se duas pessoas podem ou não estar juntas? Quem sou eu para estar tão superior que possa decidir sobre a vida de outras pessoas? Quem sou eu para ser necessária a minha autorização para tal situação? Quem sou eu para decidir sobre coisas que em nada influenciam a minha vida? E com que direito, podia eu, em consciência, mandar dessa forma na vida dessas pessoas?

Cumprimentos,

Elgenedy
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por Viandeiro » 8/1/2010 17:19

Paulo Moreira Escreveu:
Viandeiro Escreveu:
Paulo Moreira Escreveu:
Uma criança, quando nasce, tem o direito de ter um pai e uma mãe, biológicos ou não.

Menos que isso é perversão e anti-natura.

A instituição que invocas é precisamente o casamento. Mas parece que hoje en dia, já ninguém sabe para o que ele serve, a não ser como pretexto para organizar uma mega-festa.


Então e na ausência de um pai e de uma mãe (porque morreram, são incapazes, não desejam os filhos, etc.)? É preferível estarem à guarda de uma instituição com mais uma molhada de crianças ou de pessoas, independentemente da sua orientação sexual, que as adoptam e lhes dão amor, cuidados e atenção?

Esta sim, é a grande discussão.

V.


Deves ter o cuidado de ler com atenção antes de postar. :wink:


Paulo, obviamente que, se sobram crianças em instituições, é porque não existem casais de homem+mulher dispostos a adoptá-los. Ou, melhor dizendo, não existem casais homem+mulher nem solteiros ou solteiras dispostos a adoptá-los.

Daí a minha pergunta: É preferível estarem à guarda de uma instituição com mais uma molhada de crianças ou de pessoas, independentemente da sua orientação sexual, que as adoptam e lhes dão amor, cuidados e atenção?

V.
 
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por aaugustobb_69 » 8/1/2010 17:17

Paulo Moreira Escreveu:
Dwer Escreveu:
Deveria ser criada uma instituição que protegesse e desse direitos às uniões homosexuais ou outras.

Essa instituição deveria garantir o direito à adopção.

Dois homosexuais ou duas lésbicas poderiam adoptar.
Dois irmãos heterosexuais a partilharem uma vida, igualmente.

Menos que isso é hipocrisia.



Uma criança, quando nasce, tem o direito de ter um pai e uma mãe, biológicos ou não.

Menos que isso é perversão e anti-natura.

A instituição que invocas é precisamente o casamento. Mas parece que hoje en dia, já ninguém sabe para o que ele serve, a não ser como motivo para organizar uma mega-festa.


Já viram o que essa criança um dia vai ter que enfrentar, quando chegar á adolescencia, as humilhações que vai passar perante os colegas, devido a ter pais homosexuais, sem terem optado por isso...mais tarde se não ``virarem´´ se pretenderem ter um casamento heterosexual, irão perder muitos amores por causa dessa situação...irão ser rejeitados, tanto pelas pessoas que pretendem, como tambem pelos seus familiares...maior parte desses adoptados irão sofrer, ou então vão ser obrigados a seguir o caminho dos pais...se isso alguma vez for para a frente é uma vergonha para a humanidade.

Para esta vergonha ficar completa, só falta autorizarem os casamentos, entre pessoas e animais...
 
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por PJBM2 » 8/1/2010 17:13

Viandeiro Escreveu:
Paulo Moreira Escreveu:
Uma criança, quando nasce, tem o direito de ter um pai e uma mãe, biológicos ou não.

Menos que isso é perversão e anti-natura.

A instituição que invocas é precisamente o casamento. Mas parece que hoje en dia, já ninguém sabe para o que ele serve, a não ser como pretexto para organizar uma mega-festa.


Então e na ausência de um pai e de uma mãe (porque morreram, são incapazes, não desejam os filhos, etc.)? É preferível estarem à guarda de uma instituição com mais uma molhada de crianças ou de pessoas, independentemente da sua orientação sexual, que as adoptam e lhes dão amor, cuidados e atenção?

Esta sim, é a grande discussão.

V.


Deves ter o cuidado de ler com atenção antes de postar. :wink:
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por Viandeiro » 8/1/2010 17:11

Paulo Moreira Escreveu:
Uma criança, quando nasce, tem o direito de ter um pai e uma mãe, biológicos ou não.

Menos que isso é perversão e anti-natura.

A instituição que invocas é precisamente o casamento. Mas parece que hoje en dia, já ninguém sabe para o que ele serve, a não ser como pretexto para organizar uma mega-festa.


Então e na ausência de um pai e de uma mãe (porque morreram, são incapazes, não desejam os filhos, etc.)? É preferível estarem à guarda de uma instituição com mais uma molhada de crianças ou de pessoas, independentemente da sua orientação sexual, que as adoptam e lhes dão amor, cuidados e atenção?

Esta sim, é a grande discussão.

V.
 
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por mcarvalho » 8/1/2010 17:08

[Uma criança, quando nasce, tem o direito de ter um pai e uma mãe, biológicos ou não.

Menos que isso é perversão e anti-natura.

A instituição que invocas é precisamente o casamento. Mas parece que hoje en dia, já ninguém sabe para o que ele serve, a não ser como motivo para organizar uma mega-festa.[/quote]


é isso Paulo ... o casamento hoje em dia é uma hipocrisia porque está de tal maneira banalizado que os noivos nem sabem pra que é ..

é só para a festa e para mostrar á soçaite .. embora fiquem empenhados eles e a família , até ao divórcio..
 
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por PJBM2 » 8/1/2010 16:54

Dwer Escreveu:
Deveria ser criada uma instituição que protegesse e desse direitos às uniões homosexuais ou outras.

Essa instituição deveria garantir o direito à adopção.

Dois homosexuais ou duas lésbicas poderiam adoptar.
Dois irmãos heterosexuais a partilharem uma vida, igualmente.

Menos que isso é hipocrisia.



Uma criança, quando nasce, tem o direito de ter um pai e uma mãe, biológicos ou não.

Menos que isso é perversão e anti-natura.

A instituição que invocas é precisamente o casamento. Mas parece que hoje en dia, já ninguém sabe para o que ele serve, a não ser como pretexto para organizar uma mega-festa.
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por Dwer » 8/1/2010 16:20

Camisa Roxa Escreveu:
canguru Escreveu:Curioso que os países que se enquadram nesse teu conceito "vergonhoso" serem dos mais evoluídos a todos os níveis (económico, social, cultural...).
Estranho não é?
É mesmo buéda estranho.


penso que o correcto seria a proposta do PSD:

Ao longo dos séculos, as sociedades têm vindo a organizar-se em redor da família, assente no casamento entre pessoas de sexo diferente. Mais do que o seu valor estritamente privado, a tutela do direito que existe sobre o casamento resulta do interesse público que lhe está associado. Na verdade, a família é, e continua a ser, na nossa sociedade, o padrão básico de organização, auxílio recíproco e integração dos mais novos na sociedade, veículo de educação e transmissão de valores.

A proposta do PSD é, das que estão em discussão, 1) aquela que melhor reflecte o sentimento da população portuguesa, que deseja manter o conceito de casamento associado à noção de família, que permanece, secularmente, como padrão fundamental de organização da nossa sociedade, e que tem um valor e um interesse público que importa salvaguardar; 2) ao mesmo tempo que leva avante, face à evolução das formas de organização da sociedade, e num quadro de salvaguarda do pluralismo, uma solução que dá tutela e protecção jurídicas às uniões entre pessoas do mesmo sexo, naquilo que lhes é específico e aplicável, seguindo uma receita que teve já consagração, com sucesso, em 16 outros países.Fonte


Eu também acho que o casamento deveria continuar a ser entre homem e mulher.

Outra coisa será uma discriminação positiva em relação aos homosexuais. Os homosexuais não têm porque ser discriminados, positivamente, ou de qualquer outra forma.

Deveria ser criada uma instituição que protegesse e desse direitos às uniões homosexuais ou outras.

Essa instituição deveria garantir o direito à adopção.

Dois homosexuais ou duas lésbicas poderiam adoptar.
Dois irmãos heterosexuais a partilharem uma vida, igualmente.

Menos que isso é hipocrisia.

Reconheço que esta opinião vai contra a maior parte das opiniões expressas. Vai contra as opiniões conservadoras porque prevê a adopção. Vai contra as opiniões de esquerda, porque prevê uma outra instituição que não o casamento para as uniões homosexuais.

Mas pronto, é a minha.
Abraço,
Dwer

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por Camisa Roxa » 8/1/2010 16:12

canguru Escreveu:Curioso que os países que se enquadram nesse teu conceito "vergonhoso" serem dos mais evoluídos a todos os níveis (económico, social, cultural...).
Estranho não é?
É mesmo buéda estranho.


penso que o correcto seria a proposta do PSD:

Ao longo dos séculos, as sociedades têm vindo a organizar-se em redor da família, assente no casamento entre pessoas de sexo diferente. Mais do que o seu valor estritamente privado, a tutela do direito que existe sobre o casamento resulta do interesse público que lhe está associado. Na verdade, a família é, e continua a ser, na nossa sociedade, o padrão básico de organização, auxílio recíproco e integração dos mais novos na sociedade, veículo de educação e transmissão de valores.

A proposta do PSD é, das que estão em discussão, 1) aquela que melhor reflecte o sentimento da população portuguesa, que deseja manter o conceito de casamento associado à noção de família, que permanece, secularmente, como padrão fundamental de organização da nossa sociedade, e que tem um valor e um interesse público que importa salvaguardar; 2) ao mesmo tempo que leva avante, face à evolução das formas de organização da sociedade, e num quadro de salvaguarda do pluralismo, uma solução que dá tutela e protecção jurídicas às uniões entre pessoas do mesmo sexo, naquilo que lhes é específico e aplicável, seguindo uma receita que teve já consagração, com sucesso, em 16 outros países.Fonte
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por jlmf » 8/1/2010 16:11

Parece-me que se confunde a liberdade sexual de cada um com a igualdade de tratamento dada pelo estado a cada cidadão. Este segundo tema é que estava em causa, não entendo porque é que se insiste em misturar as tendencias sexuais individuais, porque se formos por aí o que teriamos como temas de conversa...
O post anterior é prova disto mesmo.
 
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por Opcard » 8/1/2010 16:05

Qual vai ser a próxima lei fracturante que a esquerda vai tirar da cartola.
Ainda há a adopção que vai permitir ao B E ter assunto nos próximos tempos , lamento que não se tenha resolvido de vez o assunto .

Eu deixo aqui uma sugestão , de Espanha chegam bons ventos:

Curso de masturbação causa polémica em Espanha
"O prazer está nas tuas mãos" é o mote do programa lançado pelas secretarias da Educação e da Juventude da Extremadura e incluiu workshops que pretendem acabar com os mitos sobre a masturbação

visao.pt



As aulas têm como alvo jovens dos 14 aos 17 anos e estão a incediar os ânimos entre pais e educadores, apesar de serem facultativas e de pretenderem apenas, segundo os responsáveis, ajudar os adolescentes a encarar a sexualidade de forma natural.

Do programa das aulas fazem parte matérias sobre anatomia e fisiologia sexual masculina e feminina, mas também técnicas de masturbação e uso de objetos eróticos.

A secretária de Juventude da Extremadura, Laura Garrido, defende que o novo curso "não deveria escandalizar a ninguém, principalmente porque todos nós fomos adolescentes algum dia e todos nós temos sexualidade" e sublinha que a masturbação é apenas um dos aspectos do curso.

"O programa tem muitos mais aspectos, como hábitos saudáveis, auto-estima, afetividade, identidade de gênero, doenças de transmissão sexual... e esperamos derrubar muitos mitos negativos sobre a masturbação, claro", explica a responsável, à BBC.

Mas os esclarecimentos não satisfazem, por exemplo, a Associação de Pais Católicos da Extremadura, que formou um grupo de protesto que ameaça levar o governo regional aos tribunais.
 
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por Razao_Pura » 8/1/2010 16:03

Pode ser a salvação da "indústria" dos casamentos que como todos sabemos está em grave crise.

Deixo-vos um artigo que encontrei no sapo.pt e que parece ser uma entrevista ao Director da Exponoivos.

Como se casam duas noivas ou dois noivos?

Face ao novo mercado que poderá abrir-se em breve, já começaram a aparecer produtos direccionados para os consumidores homossexuais. O director da Exponoivos aponta o exemplo de Espanha (onde o casamento gay já é legal desde 2005): por lá, 'existem já produtos específicos, como por exemplo, no que toca à lua-de-mel ou ao tipo de brindes dados aos convidados’ da cerimónia.

Quanto a preços, diz António Brito, as diferenças entre uma cerimónia homossexual e uma heterossexual não são significativas. Contudo, o director da Exponoivos acredita que o ‘efeito novidade’ poderá levar alguns casais gay a gastar mais do que o casal heterossexual médio.

Casamento gay afugenta a crise

E se a legalização do casamento entre duas pessoas do mesmo sexo for mesmo em frente, a indústria do casamento pode vi a respirar de alívio, assegura António Brito: ‘esta porta que se abre também será útil e vantajosa, pois será mais um número de casamentos que se vai realizar e naturalmente, quanto mais procura existir, mais as nossas empresas vão crescer'.

Legalizar o casamento gay pode ajudar as empresas ‘a sair da crise’, se souberem 'dar uma resposta ao novo mercado', garante o director da Exponoivos.

Por isso mesmo, António Brito garante que é de ‘braços abertos’ que a edição deste ano da feira vai receber os casais gay - quer o Parlamento dê, ou não, luz verde ao casamento entre dois homens ou duas mulheres.
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