Angola, novo Eldorado para a saída da crise
Caro Moz,
Concordo plenamente que, principalmente em Angola seja prudente e aconselhável manter a descrição.
No entanto, acredito que o testemunho dos que cá estão possa ser útil para quem pensa aventurar-se por cá, pois creio que há muita gente extremamente iludida com essa tal história no "Novo ElDourado"!!!
Ainda há 2 semanas conheci um casal de Viseu que ficou completamente assustado quando cá chegou e se deparou com algumas situações que não estariam de todo à espera.
Creio que a informação possa ser útil, pois infelizmente, ainda se passam por cá muitas situações um pouco fora do vulgar e muito caricatas. Aliás, como bem sabemos, coisas que aparentemente nos possam parecer simples e que damos como certas, tais como alugar casa, um carro, sair à noite, dar um passeio na rua, ir ao café ou jantar fora, por vezes podem ter complicações a que não estamos acostumados.
Bem e agora vou mas é para o Mussulo que o sol já brilha!
Cumprimentos e BN,
Concordo plenamente que, principalmente em Angola seja prudente e aconselhável manter a descrição.
No entanto, acredito que o testemunho dos que cá estão possa ser útil para quem pensa aventurar-se por cá, pois creio que há muita gente extremamente iludida com essa tal história no "Novo ElDourado"!!!
Ainda há 2 semanas conheci um casal de Viseu que ficou completamente assustado quando cá chegou e se deparou com algumas situações que não estariam de todo à espera.
Creio que a informação possa ser útil, pois infelizmente, ainda se passam por cá muitas situações um pouco fora do vulgar e muito caricatas. Aliás, como bem sabemos, coisas que aparentemente nos possam parecer simples e que damos como certas, tais como alugar casa, um carro, sair à noite, dar um passeio na rua, ir ao café ou jantar fora, por vezes podem ter complicações a que não estamos acostumados.
Bem e agora vou mas é para o Mussulo que o sol já brilha!



Cumprimentos e BN,
Life is short, ride hard!!!
Xé Açor! Afinal? :p Abraço!
fnabais,
Obrigado!
Eu não sou um dos que aparecerá nesse artigo da Visão. Recebi 2 e-mails da jornalista e:
1. Uma das coisas que se aprende em África, em particular em Angola, para quem não está por cá numa lógica de curto prazo, é a discrição. Isto, para não dizer que é também esse o meu lema de vida. Não gosto muito de "aparecer". Logo, participar dando o nome - e a cara - seria impossível;
2. A jornalista colocou um ponto de interrogação quanto ao facto de eu estar em Angola e, só por isso, o assunto ficou logo encerrado.
Um abraço jotabilo! Tenho que ler esse artigo
Um abraço,
MozHawk
fnabais,
Obrigado!
Eu não sou um dos que aparecerá nesse artigo da Visão. Recebi 2 e-mails da jornalista e:
1. Uma das coisas que se aprende em África, em particular em Angola, para quem não está por cá numa lógica de curto prazo, é a discrição. Isto, para não dizer que é também esse o meu lema de vida. Não gosto muito de "aparecer". Logo, participar dando o nome - e a cara - seria impossível;
2. A jornalista colocou um ponto de interrogação quanto ao facto de eu estar em Angola e, só por isso, o assunto ficou logo encerrado.
Um abraço jotabilo! Tenho que ler esse artigo

Um abraço,
MozHawk
comentário
"Felizmente para nós, e para os angolanos, os dois países complementam-se em diversos domínios e representam os dois Estados, em conjunto, uma excelente solução na defesa dos interesses de ambos os países"
Caros
Esta é a frase que eu considero capitular no post do Moisés.
Para mim é a súmula de todo o entendimento das circunstâncias que a momentosa situação de Portugal e de Angola requer.
Creio que não é necessário dizer mais nada.
É necessaria alguma coragem para o efeito de uma entreajuda entre as duas comunidades, mas estou certo que no fim de tudo, ambas apenas cumprem uma humanidade desejada e benéfica.
O artigo da Visão diz alguma coisa sobre o quotidiano nada que não tivesse sido abordado por aqui
Gostei Moisés
cumps
Caros
Esta é a frase que eu considero capitular no post do Moisés.
Para mim é a súmula de todo o entendimento das circunstâncias que a momentosa situação de Portugal e de Angola requer.
Creio que não é necessário dizer mais nada.
É necessaria alguma coragem para o efeito de uma entreajuda entre as duas comunidades, mas estou certo que no fim de tudo, ambas apenas cumprem uma humanidade desejada e benéfica.
O artigo da Visão diz alguma coisa sobre o quotidiano nada que não tivesse sido abordado por aqui
Gostei Moisés
cumps
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- Registado: 3/12/2007 20:31
- Localização: 14
E eu acho que as intervenções do MozHawk chegam a ser melhores do que muito que por aí se escreve sobre Angola.
Obrigado Moz pelas tuas excelentes intervenções.
O artigo da visão de ontem é sobre Angola e a nova vaga de portugueses que pretendem vir para cá ou que já cá estão. Ainda não consegui arranjar mas estou interessado pois sei que se baseia em relatos de expatriados que estão por cá.
Por acaso um deles não será o teu Moz?!?!
Daria um artigo interessantissimo concerteza.
Cumprimentos e BN,
Obrigado Moz pelas tuas excelentes intervenções.
O artigo da visão de ontem é sobre Angola e a nova vaga de portugueses que pretendem vir para cá ou que já cá estão. Ainda não consegui arranjar mas estou interessado pois sei que se baseia em relatos de expatriados que estão por cá.
Por acaso um deles não será o teu Moz?!?!

Cumprimentos e BN,
Life is short, ride hard!!!
Mozhawk
Concordo com tudo o que disse e mt mais haveria para dizer neste nosso cantinho Angolano.
Um abraço deste que nasceu no Soyo e criado no bairro da Cuca em Luanda.Abraço.
Açor3
Concordo com tudo o que disse e mt mais haveria para dizer neste nosso cantinho Angolano.

Açor3
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Caro Açor,
Adoro estas notícias e análises, etc e tal. Até aprecio a Cristina pois parece-me ser a melhor analista de todas sobre Angola. O que seria se vivesse cá.
Ora bem. O Sócrates não se enxerga. Acho perfeitamente inacreditáveis algumas das suas declarações. A nossa sorte é estar em Angola um presidente chamado José Eduardo dos Santos, imune a um determinado tipo de alergias evidentes noutros chefes de Estado (olha se fosse um Guebuza, mama uê!). Felizmente para nós, e para os angolanos, os dois países complementam-se em diversos domínios e representam os dois Estados, em conjunto, uma excelente solução na defesa dos interesses de ambos os países. Para além de 500 anos de história comum, são os laços que nos unem que, digam o que disserem, são mais fortes do que parecem, e o enquadramento geoestratégico, económico e político vão ao encontro das necessidades presentes de Angola e Portugal.
Escapará Angola à presente crise? Tenho sérias dúvidas e grandes reservas. O impacto da redução do preço do petróleo associado às sucessivas reduções da produção dos membros da OPEP, terá já colocado Angola a produzir apenas 1,6 milhões de barris/dia, ie, 20% abaixo do OGE2009. Esse mesmo orçamento previa um preço médio de $55 FOB/Angola. Dois constrangimentos ligados ao motor da economia. Forte redução das receitas fiscais com um impacto determinante nas finanças públicas e decréscimo acentuado da entrada de divisas no país com um impacto directo nas RIL. A este propósito, depois de atingido um recorde durante o mês de Novembro, as Reservas Internacionais Líquidas (RIL) de Angola sofreram um desgaste de 17% durante os meses de Dezembro de 2008 e Janeiro de 2009, altura em que o BNA deixou de publicar as estatísticas semanais. Este factor, de per si, foi o anúncio de que algo estaria a correr menos bem. De tal forma assim foi que, segundo a imprensa local, em Fevereiro assistiu-se a mais um forte decréscimo das reservas, podendo o valor total de decréscimo acumulado nos últimos 3 meses (12.08, 01.09 e 02.09) ultrapassado os 25%! Ou seja, entre 4 a 5.000 milhões de USD. Isto levou à intervenção do BNA ao condicionar o acesso a divisas. Por exemplo, se eu quiser comprar USD posso fazê-lo desde que os utilize em 48h para pagamentos de bens e/ou serviços ao exterior,devidamente documentados. Caso contrário, as divisas são novamente convertidas em moeda nacional... Neste contexto, o presidente deslocou-se à China em Dezembro para conseguir uma nova linha de financiamento, à Alemanha e Portugal em Março e vamos ver se ficará por aqui. O programa governamental é ambicioso e as promessas muitas. Com a queda do preço do petróleo e as minas de diamantes a fecharem, já para não falar do grande aperto da despesas pública, há que esperar para ver.
Muito haveria a dizer, mas para já fico-me por aqui
Um abraço,
MozHawk
Adoro estas notícias e análises, etc e tal. Até aprecio a Cristina pois parece-me ser a melhor analista de todas sobre Angola. O que seria se vivesse cá.
Ora bem. O Sócrates não se enxerga. Acho perfeitamente inacreditáveis algumas das suas declarações. A nossa sorte é estar em Angola um presidente chamado José Eduardo dos Santos, imune a um determinado tipo de alergias evidentes noutros chefes de Estado (olha se fosse um Guebuza, mama uê!). Felizmente para nós, e para os angolanos, os dois países complementam-se em diversos domínios e representam os dois Estados, em conjunto, uma excelente solução na defesa dos interesses de ambos os países. Para além de 500 anos de história comum, são os laços que nos unem que, digam o que disserem, são mais fortes do que parecem, e o enquadramento geoestratégico, económico e político vão ao encontro das necessidades presentes de Angola e Portugal.
Escapará Angola à presente crise? Tenho sérias dúvidas e grandes reservas. O impacto da redução do preço do petróleo associado às sucessivas reduções da produção dos membros da OPEP, terá já colocado Angola a produzir apenas 1,6 milhões de barris/dia, ie, 20% abaixo do OGE2009. Esse mesmo orçamento previa um preço médio de $55 FOB/Angola. Dois constrangimentos ligados ao motor da economia. Forte redução das receitas fiscais com um impacto determinante nas finanças públicas e decréscimo acentuado da entrada de divisas no país com um impacto directo nas RIL. A este propósito, depois de atingido um recorde durante o mês de Novembro, as Reservas Internacionais Líquidas (RIL) de Angola sofreram um desgaste de 17% durante os meses de Dezembro de 2008 e Janeiro de 2009, altura em que o BNA deixou de publicar as estatísticas semanais. Este factor, de per si, foi o anúncio de que algo estaria a correr menos bem. De tal forma assim foi que, segundo a imprensa local, em Fevereiro assistiu-se a mais um forte decréscimo das reservas, podendo o valor total de decréscimo acumulado nos últimos 3 meses (12.08, 01.09 e 02.09) ultrapassado os 25%! Ou seja, entre 4 a 5.000 milhões de USD. Isto levou à intervenção do BNA ao condicionar o acesso a divisas. Por exemplo, se eu quiser comprar USD posso fazê-lo desde que os utilize em 48h para pagamentos de bens e/ou serviços ao exterior,devidamente documentados. Caso contrário, as divisas são novamente convertidas em moeda nacional... Neste contexto, o presidente deslocou-se à China em Dezembro para conseguir uma nova linha de financiamento, à Alemanha e Portugal em Março e vamos ver se ficará por aqui. O programa governamental é ambicioso e as promessas muitas. Com a queda do preço do petróleo e as minas de diamantes a fecharem, já para não falar do grande aperto da despesas pública, há que esperar para ver.
Muito haveria a dizer, mas para já fico-me por aqui

Um abraço,
MozHawk
Cristina Casalinho
Angola: agora
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Nos últimos cinco anos, a economia angolana cresceu em média 18%/ano, classificando-se como uma das mais dinâmicas do mundo. Esta expansão decorreu, não só do forte acréscimo da produção petrolífera, que...
Nos últimos cinco anos, a economia angolana cresceu em média 18%/ano, classificando-se como uma das mais dinâmicas do mundo. Esta expansão decorreu, não só do forte acréscimo da produção petrolífera, que duplicou no período (passou de 875 mil barris/dia em 2003 para 1,8 milhões de barris/dia em 2008), mas também do incremento médio anual de 19% dos sectores não-petrolíferos. A economia angolana está protegida dos efeitos da crise financeira, na medida em que: o sector financeiro local tem poucas ligações aos mercados financeiros internacionais; o crédito permanece inferior ao nível de depósitos, conferindo excesso de liquidez ao sistema bancário; e Angola tem apresentado superávites externos e públicos.
Porém, não está imune à crise económica mundial. Efectivamente, antecipa-se que em 2009, a economia angolana possa contrair-se em volume cerca de 2% devido a cortes na produção petrolífera ditados pela Organização dos Países Exportadores de Petroléo (OPEP), que Angola integra. Enquanto o sector petrolífero poderá ter um encolhimento real de 13% derivado da redução da produção de 1,8 milhões de barris/dia para cerca de 1,5 milhões de barris/dia, o sector não-petrolífero deverá continuar a apresentar ritmos de crescimento superiores a 10%. Contudo, para a economia angolana, mais que a retracção do PIB em volume de 2%, é importante a diminuição do PIB nominal, ou seja do rendimento angolano. Assim, dependendo do preço internacional do petróleo aproximar-se de 40 USD/barril ou de 50 USD/barril, segundo dados do Banco Mundial, o rendimento angolano poder-se-á contrair entre 23% a 17%.
A redução expressiva das receitas petrolíferas e o andamento mais lento dos depósitos, limitando a capacidade de financiamento interno do Estado, significam, como as autoridades já reconheceram, a necessidade de reequacionamento do plano de investimentos públicos. Excluindo obras públicas já adjudicadas, os restantes projectos poderão ser re-calendarizados. A contenção de despesas públicas imposta pela quebra de receitas petrolíferas num país onde a base tributária é limitada tem um impacto significativo na actividade económica global. Recorde-se que o consumo público representa 22.2% do PIB que compara com 31,6% do consumo privado e o investimento público é 9% do PIB por contraponto com 2,4% da iniciativa privada. O investimento e consumo público são cruciais para o desenvolvimento do sector não-petrolífero e para assegurar que a crise económica não põe em causa os progressos registados ao nível do alívio da pobreza e, no curto prazo, o seu acréscimo está constrangido.
A estabilização da produção petrolífera próximo do potencial implica que o crescimento angolano passa a depender essencialmente dos sectores não-petrolíferos. A diversificação da estrutura económica angolana exige a criação de infra-estruturas indispensáveis para a mobilidade de pessoas e bens dentro do país: para tal é imprescindível o investimento público. Mas, paralelamente e sobretudo quando o investimento público se encontra restringido, a atracção de investimento estrangeiro é primordial para assegurar um crescimento sustentável.
Relembre-se que Angola tem uma forte dependência de importações e que, após cerca de 40 anos de conflito armado, viu destruídas as estruturas económicas de base. Refira-se, a título ilustrativo, que, ao nível da agricultura, uma das áreas de desenvolvimento prioritário, a guerra fez desaparecer conhecimentos ancestrais de trabalho rural, desconhecendo as populações actuais práticas de subsistência rudimentares. O investimento directo estrangeiro é fundamental para fomentar a diversificação económica, escapando a uma lógica de economia de enclave, na medida em que é quase a única forma de rapidamente se facultar acesso a tecnologias e conhecimentos necessários para assegurar a sustentabilidade económica a prazo. É numa lógica de indispensabilidade de transmissão de conhecimentos para qualificação da mão-de-obra e acesso a tecnologias actuais que se poderá entender a ênfase em parcerias e as exigências de criação de emprego local. Não obstante, Angola continua a qualificar pobremente nos "rankings" internacionais de capacidade de atracção de investimento, evidência das lacunas no ambiente de negócios. Num país que carece de sustentabilidade e estabilidade do processo de crescimento, num momento em que as receitas petrolíferas decaem, limitando o espaço para estímulo do Estado, é fundamental o investimento estrangeiro, sobretudo se garantir a transferência de tecnologias e conhecimentos, fundamentais para assegurar a passagem de Angola para um patamar de desenvolvimento económico mais sustentável.
JN
Angola: agora
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Nos últimos cinco anos, a economia angolana cresceu em média 18%/ano, classificando-se como uma das mais dinâmicas do mundo. Esta expansão decorreu, não só do forte acréscimo da produção petrolífera, que...
Nos últimos cinco anos, a economia angolana cresceu em média 18%/ano, classificando-se como uma das mais dinâmicas do mundo. Esta expansão decorreu, não só do forte acréscimo da produção petrolífera, que duplicou no período (passou de 875 mil barris/dia em 2003 para 1,8 milhões de barris/dia em 2008), mas também do incremento médio anual de 19% dos sectores não-petrolíferos. A economia angolana está protegida dos efeitos da crise financeira, na medida em que: o sector financeiro local tem poucas ligações aos mercados financeiros internacionais; o crédito permanece inferior ao nível de depósitos, conferindo excesso de liquidez ao sistema bancário; e Angola tem apresentado superávites externos e públicos.
Porém, não está imune à crise económica mundial. Efectivamente, antecipa-se que em 2009, a economia angolana possa contrair-se em volume cerca de 2% devido a cortes na produção petrolífera ditados pela Organização dos Países Exportadores de Petroléo (OPEP), que Angola integra. Enquanto o sector petrolífero poderá ter um encolhimento real de 13% derivado da redução da produção de 1,8 milhões de barris/dia para cerca de 1,5 milhões de barris/dia, o sector não-petrolífero deverá continuar a apresentar ritmos de crescimento superiores a 10%. Contudo, para a economia angolana, mais que a retracção do PIB em volume de 2%, é importante a diminuição do PIB nominal, ou seja do rendimento angolano. Assim, dependendo do preço internacional do petróleo aproximar-se de 40 USD/barril ou de 50 USD/barril, segundo dados do Banco Mundial, o rendimento angolano poder-se-á contrair entre 23% a 17%.
A redução expressiva das receitas petrolíferas e o andamento mais lento dos depósitos, limitando a capacidade de financiamento interno do Estado, significam, como as autoridades já reconheceram, a necessidade de reequacionamento do plano de investimentos públicos. Excluindo obras públicas já adjudicadas, os restantes projectos poderão ser re-calendarizados. A contenção de despesas públicas imposta pela quebra de receitas petrolíferas num país onde a base tributária é limitada tem um impacto significativo na actividade económica global. Recorde-se que o consumo público representa 22.2% do PIB que compara com 31,6% do consumo privado e o investimento público é 9% do PIB por contraponto com 2,4% da iniciativa privada. O investimento e consumo público são cruciais para o desenvolvimento do sector não-petrolífero e para assegurar que a crise económica não põe em causa os progressos registados ao nível do alívio da pobreza e, no curto prazo, o seu acréscimo está constrangido.
A estabilização da produção petrolífera próximo do potencial implica que o crescimento angolano passa a depender essencialmente dos sectores não-petrolíferos. A diversificação da estrutura económica angolana exige a criação de infra-estruturas indispensáveis para a mobilidade de pessoas e bens dentro do país: para tal é imprescindível o investimento público. Mas, paralelamente e sobretudo quando o investimento público se encontra restringido, a atracção de investimento estrangeiro é primordial para assegurar um crescimento sustentável.
Relembre-se que Angola tem uma forte dependência de importações e que, após cerca de 40 anos de conflito armado, viu destruídas as estruturas económicas de base. Refira-se, a título ilustrativo, que, ao nível da agricultura, uma das áreas de desenvolvimento prioritário, a guerra fez desaparecer conhecimentos ancestrais de trabalho rural, desconhecendo as populações actuais práticas de subsistência rudimentares. O investimento directo estrangeiro é fundamental para fomentar a diversificação económica, escapando a uma lógica de economia de enclave, na medida em que é quase a única forma de rapidamente se facultar acesso a tecnologias e conhecimentos necessários para assegurar a sustentabilidade económica a prazo. É numa lógica de indispensabilidade de transmissão de conhecimentos para qualificação da mão-de-obra e acesso a tecnologias actuais que se poderá entender a ênfase em parcerias e as exigências de criação de emprego local. Não obstante, Angola continua a qualificar pobremente nos "rankings" internacionais de capacidade de atracção de investimento, evidência das lacunas no ambiente de negócios. Num país que carece de sustentabilidade e estabilidade do processo de crescimento, num momento em que as receitas petrolíferas decaem, limitando o espaço para estímulo do Estado, é fundamental o investimento estrangeiro, sobretudo se garantir a transferência de tecnologias e conhecimentos, fundamentais para assegurar a passagem de Angola para um patamar de desenvolvimento económico mais sustentável.
JN
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
12 Março 2009 - 00h30
Visita: Presidente de Angola sai satisfeito de Portugal
Cooperação de 2,3 mil milhões
O presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, deixou ontem Lisboa, destacando os “resultados espectaculares” da visita de Estado de dois dias, mas muito há ainda por fazer. O primeiro-ministro português, José Sócrates, realçou, por seu turno, o clima de confiança entre os dois Estados e a honra por presidir a um Governo que “soube compreender o potencial de crescimento económico angolano”.
A visita ficou marcada por acordos de cooperação de 2,3 mil milhões de euros: uma nova linha de crédito de 500 milhões de euros, com o aval angolano e virado para a construção de infra-estruturas, a duplicação de uma linha de crédito de apoio às exportações lusas, ou seja, dos actuais 500 milhões para mil milhões, e a criação do banco de investimento, uma parceria entre a Caixa Geral de Depósitos e a Sonangol, com capital inicial de cerca de 800 milhões de euros.
O novo banco de investimentos arranca já no segundo semestre deste ano e terá uma presidência rotativa. Francisco Bandeira, vice-presidente da Caixa Geral de Depósitos, é um dos nomes apontados para liderar a nova instituição, ainda sem nome, mas com sede em Luanda.
Ontem, Manuel Vicente, o homem-forte da Sonangol, ainda abriu caminho a parcerias na área da Energia. Uma tese reforçada, horas depois, pelo ministro da Economia, Manuel Pinho. 'O Governo, no âmbito da diplomacia económica, vai propor ao governo angolano uma parceria estratégica no domínio da Energia', afirmou o governante.
A expressão 'parceria estratégica' foi a mais usada na visita e ontem Jorge Coelho, presidente executivo da Mota-Engil, empresa de construção com maior peso em Angola, apontou como problema principal para a sua concretização ' o dos vistos' de trabalho, um dossiê abordado no primeiro dia de visita oficial de Eduardo dos Santos.
No final, ficou acordado também um futuro intercâmbio de docentes e investigadores.
PORMENORES
CRESCIMENTO DE 3%
As previsões de crescimento económico do governo angolano para 2009 é de 3 por cento.
TV ZIMBO
A primeira estação televisiva angolana privada TV Zimbo fez vários directos da visita de José Eduardo dos Santos.
INSTRUMENTO
O presidente executivo do BPI, Fernando Ulrich, considera o novo banco de investimento da Sonangol e da CGD 'um instrumento muito potente' nas relações entre os dois países.
Cristina Rita com Lusa/ CM
Visita: Presidente de Angola sai satisfeito de Portugal
Cooperação de 2,3 mil milhões
O presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, deixou ontem Lisboa, destacando os “resultados espectaculares” da visita de Estado de dois dias, mas muito há ainda por fazer. O primeiro-ministro português, José Sócrates, realçou, por seu turno, o clima de confiança entre os dois Estados e a honra por presidir a um Governo que “soube compreender o potencial de crescimento económico angolano”.
A visita ficou marcada por acordos de cooperação de 2,3 mil milhões de euros: uma nova linha de crédito de 500 milhões de euros, com o aval angolano e virado para a construção de infra-estruturas, a duplicação de uma linha de crédito de apoio às exportações lusas, ou seja, dos actuais 500 milhões para mil milhões, e a criação do banco de investimento, uma parceria entre a Caixa Geral de Depósitos e a Sonangol, com capital inicial de cerca de 800 milhões de euros.
O novo banco de investimentos arranca já no segundo semestre deste ano e terá uma presidência rotativa. Francisco Bandeira, vice-presidente da Caixa Geral de Depósitos, é um dos nomes apontados para liderar a nova instituição, ainda sem nome, mas com sede em Luanda.
Ontem, Manuel Vicente, o homem-forte da Sonangol, ainda abriu caminho a parcerias na área da Energia. Uma tese reforçada, horas depois, pelo ministro da Economia, Manuel Pinho. 'O Governo, no âmbito da diplomacia económica, vai propor ao governo angolano uma parceria estratégica no domínio da Energia', afirmou o governante.
A expressão 'parceria estratégica' foi a mais usada na visita e ontem Jorge Coelho, presidente executivo da Mota-Engil, empresa de construção com maior peso em Angola, apontou como problema principal para a sua concretização ' o dos vistos' de trabalho, um dossiê abordado no primeiro dia de visita oficial de Eduardo dos Santos.
No final, ficou acordado também um futuro intercâmbio de docentes e investigadores.
PORMENORES
CRESCIMENTO DE 3%
As previsões de crescimento económico do governo angolano para 2009 é de 3 por cento.
TV ZIMBO
A primeira estação televisiva angolana privada TV Zimbo fez vários directos da visita de José Eduardo dos Santos.
INSTRUMENTO
O presidente executivo do BPI, Fernando Ulrich, considera o novo banco de investimento da Sonangol e da CGD 'um instrumento muito potente' nas relações entre os dois países.
Cristina Rita com Lusa/ CM
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
ENTREVISTA-NOVA1-Angola não entra recessão, financiamento China
11/03/2009
* Angola não entra recessão 2009, PIB cresce acima 3 pct
* Angola assegurou financiamento China superior 1.000 MD
* Défice Angola 2009 em 10-12 pct PIB vs 7,3 pct previstos
* Défice totalmente financiado, não cria desestabilização
(Altera lead e título, acrescenta mais citações)
Por Sérgio Gonçalves e Shrikesh Laxmidas
LISBOA, 11 Mar (Reuters) - Angola não vai entrar em recessão em 2009 e está a conseguir financiar o seu crescimento apesar da crise mundial, tendo assegurado um financiamento superior a 1.000 milhões de dólares (MD) por parte da China, disse Eduardo Severim de Morais, ministro das Finanças.
"Não há recessão para Angola, isso posso afirmar em absoluto", disse em entrevista à Reuters, frisando que "será sempre superior ao crescimento da população" que é estimado em três pct.
O crescimento de Angola em 2008 é estimado em redor de 15 pct -- um dos maiores crescimentos do mundo -- e a meta inicial para 2009 situava-se nos 11,8 pct. Alguns economistas previam que o país africano produtor de petróleo pudesse entrar em recessão.
Mas, Severim de Morais recordou que, em Janeiro último, Angola teve uma missão do Fundo Monetário Internacional (FMI), "que estimou um crescimento de quatro pct" em 2009.
Adiantou que o Executivo está a rever as suas estimativas para o crescimento "à luz do efeito da crise económica mundial, nomeadamente no sector diamantífero e também motivado por uma diminuição da receita do Estado por parte do rendimento das exportações de Angola".
"Nós pensamos apresentar um Orçamento rectificativo à Assembleia Nacional, possivelmente em Maio, onde prevemos uma desaceleração. Não posso revelar o valor", afirmou.
Adiantou que "Angola, com uma política económica muito cautelosa, conseguiu poupar os diferenciais do preço do petróleo, aumentando fortemente as suas reservas", o que permite fazer face à turbulência este ano.
"Pensamos que, se houver uma retoma da economia mundial no final deste ano, Angola passará, não direi ao lado da crise, mas aguentará o efeito e não havendo recessão", afirmou.
O ministro das Finanças realçou que foram feitos alguns ajustamentos ao nível dos investimentos públicos, ou seja terminando todos os que estão em curso e não inciando investimento novo que não tenha financiamento garantido.
"Esse foi o ajuste que fizemos no Orçamento, mantendo em pipeline os projectos inicialmente aprovados. Os ajustamentos são em quase todos os sectores, mas são ajustamentos aos investimentos novos", salientou.
Afirmou que o défice público deverá situar-se entre 10 e 12 pct do PIB este ano, acima dos 7,3 pct previstos antes.
"É um défice totalmente financiado, não há 'gap', não há, por essa via, qualquer temor que haja uma desestabilização macroeconómica", adiantou o ministro das Finanças.
Afirmou que "nem tudo é mau numa crise" e, depois de quatro a cinco anos, de grandes investimentos nas infraestruturas económicas, produtivas e sociais, é altura de relançar o sector empresarial através de parcerias publico-privadas e empresas mistas com investimento estrangeiro directo.
"É altura de avançarmos no incentivo ao investimento privado. É altura do sector privado entrar em campo, entrar em força", adiantou o ministro das Finanças.
ANGOLA CAPTA FINANCIAMENTO, CHINA EMPRESTA MAIS 1.000 MD
Severim de Morais salientou que "o sistema bancário angolano não sofreu efeitos grandes, continua com uma liquidez bastante boa e tem conseguido alguns financiamentos internacionais dado que Angola é um país de confiança no mercado financeiro".
"Apesar dos recursos ainda serem escassos (no mercado mundial), nós ainda conseguimos recursos", disse, referindo que o país africano continua a conseguir captar financiamentos internacionais.
Adiantou que "Angola conseguiu um novo financiamento por parte da China, que vai visar fundamentalmente o financiamento dos grandes projectos, nomeadamente portos, aeroportos e caminhos de ferro".
"É um bocadinho superior a isso", disse, quando interrogado se este financiamento seria de 1.000 milhões de dólares.
Desde o final da guerra civil em 2002, Angola já conseguiu 5.000 MD de financiamento por parte da China.
(Por Sérgio Gonçalves e Shrikesh Laxmidas; Editado por Patrícia Vicente Rua)
((---Lisboa Editorial, 351-21-3509204 lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging: sergio.goncalves.reuters.com@reuters.net))
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Banco BPI
11/03/2009
* Angola não entra recessão 2009, PIB cresce acima 3 pct
* Angola assegurou financiamento China superior 1.000 MD
* Défice Angola 2009 em 10-12 pct PIB vs 7,3 pct previstos
* Défice totalmente financiado, não cria desestabilização
(Altera lead e título, acrescenta mais citações)
Por Sérgio Gonçalves e Shrikesh Laxmidas
LISBOA, 11 Mar (Reuters) - Angola não vai entrar em recessão em 2009 e está a conseguir financiar o seu crescimento apesar da crise mundial, tendo assegurado um financiamento superior a 1.000 milhões de dólares (MD) por parte da China, disse Eduardo Severim de Morais, ministro das Finanças.
"Não há recessão para Angola, isso posso afirmar em absoluto", disse em entrevista à Reuters, frisando que "será sempre superior ao crescimento da população" que é estimado em três pct.
O crescimento de Angola em 2008 é estimado em redor de 15 pct -- um dos maiores crescimentos do mundo -- e a meta inicial para 2009 situava-se nos 11,8 pct. Alguns economistas previam que o país africano produtor de petróleo pudesse entrar em recessão.
Mas, Severim de Morais recordou que, em Janeiro último, Angola teve uma missão do Fundo Monetário Internacional (FMI), "que estimou um crescimento de quatro pct" em 2009.
Adiantou que o Executivo está a rever as suas estimativas para o crescimento "à luz do efeito da crise económica mundial, nomeadamente no sector diamantífero e também motivado por uma diminuição da receita do Estado por parte do rendimento das exportações de Angola".
"Nós pensamos apresentar um Orçamento rectificativo à Assembleia Nacional, possivelmente em Maio, onde prevemos uma desaceleração. Não posso revelar o valor", afirmou.
Adiantou que "Angola, com uma política económica muito cautelosa, conseguiu poupar os diferenciais do preço do petróleo, aumentando fortemente as suas reservas", o que permite fazer face à turbulência este ano.
"Pensamos que, se houver uma retoma da economia mundial no final deste ano, Angola passará, não direi ao lado da crise, mas aguentará o efeito e não havendo recessão", afirmou.
O ministro das Finanças realçou que foram feitos alguns ajustamentos ao nível dos investimentos públicos, ou seja terminando todos os que estão em curso e não inciando investimento novo que não tenha financiamento garantido.
"Esse foi o ajuste que fizemos no Orçamento, mantendo em pipeline os projectos inicialmente aprovados. Os ajustamentos são em quase todos os sectores, mas são ajustamentos aos investimentos novos", salientou.
Afirmou que o défice público deverá situar-se entre 10 e 12 pct do PIB este ano, acima dos 7,3 pct previstos antes.
"É um défice totalmente financiado, não há 'gap', não há, por essa via, qualquer temor que haja uma desestabilização macroeconómica", adiantou o ministro das Finanças.
Afirmou que "nem tudo é mau numa crise" e, depois de quatro a cinco anos, de grandes investimentos nas infraestruturas económicas, produtivas e sociais, é altura de relançar o sector empresarial através de parcerias publico-privadas e empresas mistas com investimento estrangeiro directo.
"É altura de avançarmos no incentivo ao investimento privado. É altura do sector privado entrar em campo, entrar em força", adiantou o ministro das Finanças.
ANGOLA CAPTA FINANCIAMENTO, CHINA EMPRESTA MAIS 1.000 MD
Severim de Morais salientou que "o sistema bancário angolano não sofreu efeitos grandes, continua com uma liquidez bastante boa e tem conseguido alguns financiamentos internacionais dado que Angola é um país de confiança no mercado financeiro".
"Apesar dos recursos ainda serem escassos (no mercado mundial), nós ainda conseguimos recursos", disse, referindo que o país africano continua a conseguir captar financiamentos internacionais.
Adiantou que "Angola conseguiu um novo financiamento por parte da China, que vai visar fundamentalmente o financiamento dos grandes projectos, nomeadamente portos, aeroportos e caminhos de ferro".
"É um bocadinho superior a isso", disse, quando interrogado se este financiamento seria de 1.000 milhões de dólares.
Desde o final da guerra civil em 2002, Angola já conseguiu 5.000 MD de financiamento por parte da China.
(Por Sérgio Gonçalves e Shrikesh Laxmidas; Editado por Patrícia Vicente Rua)
((---Lisboa Editorial, 351-21-3509204 lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging: sergio.goncalves.reuters.com@reuters.net))
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Banco BPI
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Banco da Caixa e da Sonangol arranca no segundo semestre com presidência executiva rotativa
11/03/2009
O banco de investimento da Sonangol e da Caixa Geral de Depósitos deverá arrancar no segundo semestre deste ano e terá a presidência executiva rotativa cabendo esta no primeiro mandato à empresa estatal angolana, revelaram hoje os presidentes das duas instituições.
O presidente da Sonangol, Manuel Vicente, e o presidente da Caixa Geral de Depósitos, Faria de Oliveira, falavam no final da cerimónia em que foram assinados os memorandos da parceria para a constituição da nova instituição bancária.
O nome do banco ainda não está definido, disse Manuel Vicente, referindo que em relação à gestão esta terá mandatos de três anos, cabendo à Sonangol a presidência executiva no primeiro mandato e a presidência do conselho de administração a um administrador que a CGD ainda não designou.
Faria de Oliveira adiantou que o banco deverá arrancar no segundo semestre deste ano e qualificou a iniciativa como "sobretudo um banco de fomento que vai apoiar o desenvolvimento de projectos de infra-estruturas, mas também industriais e agrícolas em Angola, assegurando a participação das empresas nesses projectos".
Os memorandos entre os governos de Angola e Portugal e as empresas Sonangol e CGD foram assinados hoje no final da recepção que o primeiro-ministro deu ao presidente angolano em S. Bento.
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Banco BPI
11/03/2009
O banco de investimento da Sonangol e da Caixa Geral de Depósitos deverá arrancar no segundo semestre deste ano e terá a presidência executiva rotativa cabendo esta no primeiro mandato à empresa estatal angolana, revelaram hoje os presidentes das duas instituições.
O presidente da Sonangol, Manuel Vicente, e o presidente da Caixa Geral de Depósitos, Faria de Oliveira, falavam no final da cerimónia em que foram assinados os memorandos da parceria para a constituição da nova instituição bancária.
O nome do banco ainda não está definido, disse Manuel Vicente, referindo que em relação à gestão esta terá mandatos de três anos, cabendo à Sonangol a presidência executiva no primeiro mandato e a presidência do conselho de administração a um administrador que a CGD ainda não designou.
Faria de Oliveira adiantou que o banco deverá arrancar no segundo semestre deste ano e qualificou a iniciativa como "sobretudo um banco de fomento que vai apoiar o desenvolvimento de projectos de infra-estruturas, mas também industriais e agrícolas em Angola, assegurando a participação das empresas nesses projectos".
Os memorandos entre os governos de Angola e Portugal e as empresas Sonangol e CGD foram assinados hoje no final da recepção que o primeiro-ministro deu ao presidente angolano em S. Bento.
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Acordos simbolizam clima de confiança entre Portugal e Angola
11/03/2009
O primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou-se hoje orgulhoso por chefiar um Governo que soube "compreender" o potencial da economia angolana e sublinhou "o clima de confiança" existente entre as economias, instituições e empresas dos dois países.
As declarações de José Sócrates foram proferidas após ter presidido com o chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, em São Bento, à assinatura de acordos entre os dois países nos domínios da economia e educação.
Antes da assinatura dos acordos, o primeiro-ministro português e o chefe de Estado angolano estiveram reunidos a sós cerca de 20 minutos.
Numa segunda fase, juntaram-se à reunião os ministros dos Negócios Estrangeiros, das Finanças e da Economia dos dois países.
Na declaração que fez no final do encontro, sem direito a perguntas por parte dos jornalistas, José Sócrates começou por sublinhar o facto de ser esta a primeira vez que um Presidente de Angola visita a residência oficial do primeiro-ministro português em São Bento.
´
Aproveitou também para agradecer a José Eduardo dos Santos a "ajuda" que Angola deu a Portugal na organização da Cimeira entre a União Europeia e África, em Dezembro de 2007, durante a presidência.
Falando sobre os acordos bilaterais hoje assinados - duas linhas de crédito no valor global de 1.500 milhões de euros, a criação conjunta de um novo banco de investimentos e um memorando na área da educação -, o primeiro-ministro português considerou que Portugal e Angola "deram um passo da maior importância na relação entre os dois países".
"A decisão de criar um banco de investimento, que se destina a financiar a modernização infra-estrutural de Angola, é um passo da maior importância na relação económica entre os dois países. Trata-se de um passo em que os dois governos se empenharam fortemente e que sinaliza a excelência e a maturidade das relações económicas entre os dois países", suste ntou Sócrates.
Neste ponto em concreto, relativo à criação de um banco de investimento conjunto entre a Caixa Geral de Depósitos e a Sonangol, Sócrates foi ainda mais longe nas suas considerações.
“É um sinal que representa a confiança que hoje existe entre as duas economias, entre as instituições e entre as empresas portuguesa e angolana", declarou.
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Banco BPI
11/03/2009
O primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou-se hoje orgulhoso por chefiar um Governo que soube "compreender" o potencial da economia angolana e sublinhou "o clima de confiança" existente entre as economias, instituições e empresas dos dois países.
As declarações de José Sócrates foram proferidas após ter presidido com o chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, em São Bento, à assinatura de acordos entre os dois países nos domínios da economia e educação.
Antes da assinatura dos acordos, o primeiro-ministro português e o chefe de Estado angolano estiveram reunidos a sós cerca de 20 minutos.
Numa segunda fase, juntaram-se à reunião os ministros dos Negócios Estrangeiros, das Finanças e da Economia dos dois países.
Na declaração que fez no final do encontro, sem direito a perguntas por parte dos jornalistas, José Sócrates começou por sublinhar o facto de ser esta a primeira vez que um Presidente de Angola visita a residência oficial do primeiro-ministro português em São Bento.
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Aproveitou também para agradecer a José Eduardo dos Santos a "ajuda" que Angola deu a Portugal na organização da Cimeira entre a União Europeia e África, em Dezembro de 2007, durante a presidência.
Falando sobre os acordos bilaterais hoje assinados - duas linhas de crédito no valor global de 1.500 milhões de euros, a criação conjunta de um novo banco de investimentos e um memorando na área da educação -, o primeiro-ministro português considerou que Portugal e Angola "deram um passo da maior importância na relação entre os dois países".
"A decisão de criar um banco de investimento, que se destina a financiar a modernização infra-estrutural de Angola, é um passo da maior importância na relação económica entre os dois países. Trata-se de um passo em que os dois governos se empenharam fortemente e que sinaliza a excelência e a maturidade das relações económicas entre os dois países", suste ntou Sócrates.
Neste ponto em concreto, relativo à criação de um banco de investimento conjunto entre a Caixa Geral de Depósitos e a Sonangol, Sócrates foi ainda mais longe nas suas considerações.
“É um sinal que representa a confiança que hoje existe entre as duas economias, entre as instituições e entre as empresas portuguesa e angolana", declarou.
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Banco BPI
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quarta-feira, 11 de Março de 2009 | 06:53 Imprimir Enviar por Email
Portugal e Angola assinam linhas de crédito de 1 500 M€
Os governos de Portugal e de Angola assinam esta quarta-feira acordos para a duplicação da linha de crédito das exportações nacionais, que passa para mil milhões de euros, e criação de uma nova de 500 milhões de euros.
A cerimónia de assinatura dos acordos será presidida por José Sócrates, e por José Eduardo dos Santos.
José Eduardo dos Santos e José Sócrates presidem, ainda, à assinatura de uma parceria entre a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e a Sonangol para a constituição de um banco de investimentos.
De acordo com o teor do memorando, a que a agência Lusa teve acesso, o novo banco de investimentos terá lei angolana, sede em Luanda e uma filial em Portugal.
O novo banco terá um capital inicial de mil milhões de dólares norte-americanos, sendo detido em partes iguais pela CGD e pela Sonangol.
A CGD e Sonangol pretendem que o novo banco crie "entidades de investimento que apoiarão e participarão em projectos de investimento do interesse do desenvolvimento da economia angolana".
Nos termos da parceria, será dada preferência a projectos promovidos por entidades empresariais angolanas, portuguesas ou parcerias luso-angolanas.
Lusa
Portugal e Angola assinam linhas de crédito de 1 500 M€
Os governos de Portugal e de Angola assinam esta quarta-feira acordos para a duplicação da linha de crédito das exportações nacionais, que passa para mil milhões de euros, e criação de uma nova de 500 milhões de euros.
A cerimónia de assinatura dos acordos será presidida por José Sócrates, e por José Eduardo dos Santos.
José Eduardo dos Santos e José Sócrates presidem, ainda, à assinatura de uma parceria entre a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e a Sonangol para a constituição de um banco de investimentos.
De acordo com o teor do memorando, a que a agência Lusa teve acesso, o novo banco de investimentos terá lei angolana, sede em Luanda e uma filial em Portugal.
O novo banco terá um capital inicial de mil milhões de dólares norte-americanos, sendo detido em partes iguais pela CGD e pela Sonangol.
A CGD e Sonangol pretendem que o novo banco crie "entidades de investimento que apoiarão e participarão em projectos de investimento do interesse do desenvolvimento da economia angolana".
Nos termos da parceria, será dada preferência a projectos promovidos por entidades empresariais angolanas, portuguesas ou parcerias luso-angolanas.
Lusa
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Mozhawk
Àquele não lhe escapa nenhuma.O tipo vigariza nos cinco continentes é sempre a andar.Isto só mesmo para rir.Um abraço.
Açor3
Àquele não lhe escapa nenhuma.O tipo vigariza nos cinco continentes é sempre a andar.Isto só mesmo para rir.Um abraço.
Açor3
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Angola promete resolver vistos rapidamente
10/03/2009
José Eduardo dos Santos garantiu que o seu Governo está atento à lentidão que existe na concessão de vistos de trabalho a cidadãos portugueses.
“Vamos tratar desse assunto e é a minha convicção que o problema será resolvido rapidamente”, anunciou o Presidente da República de Angola. O Chefe de Estado lembrou, contudo, que existem constrangimentos na lei angolana, acrescentando que uma das formas de contornar o problema será uma maior facilidade na concessão de vistos múltiplos.
Diariamente, ocorrem aos consulados de Lisboa e do Porto cerca de 800 portugueses com um objectivo de obterem um visto de entrada em Angola. Fontes contactadas pelo Negócios referem a existência de esquemas paralelos e dizem que a obtenção de um visto por estas vias pode custar quatro mil euros. Calcula-se que em Angola trabalhem, neste momento, 50 mil expatriados portugueses.
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Banco BPI
10/03/2009
José Eduardo dos Santos garantiu que o seu Governo está atento à lentidão que existe na concessão de vistos de trabalho a cidadãos portugueses.
“Vamos tratar desse assunto e é a minha convicção que o problema será resolvido rapidamente”, anunciou o Presidente da República de Angola. O Chefe de Estado lembrou, contudo, que existem constrangimentos na lei angolana, acrescentando que uma das formas de contornar o problema será uma maior facilidade na concessão de vistos múltiplos.
Diariamente, ocorrem aos consulados de Lisboa e do Porto cerca de 800 portugueses com um objectivo de obterem um visto de entrada em Angola. Fontes contactadas pelo Negócios referem a existência de esquemas paralelos e dizem que a obtenção de um visto por estas vias pode custar quatro mil euros. Calcula-se que em Angola trabalhem, neste momento, 50 mil expatriados portugueses.
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Banco BPI
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Eduardo dos Santos defende mais parcerias cruzadas entre Portugal e Angola
10/03/2009
José Eduardo dos Santos considera que os investimentos angolanos em Portugal, especialmente da Sonangol, são ainda “passos tímidos” e que é preciso ir mais longe. O Presidente da República angolano defende que é preciso “ampliar este esforço de parcerias cruzadas” entre os dois países.
Eduardo dos Santos fez estas afirmações no final de um encontro como o seu homólogo, Cavaco Silva. Eduardo dos Santos, que se encontra de vista a Portugal, sublinhou que Angola está aberta “a empresários que confiem no Governo de Angola e no seu futuro” e apelou a que os empresários portugueses desenvolvam mais investimentos no seu país, por forma a minimizar os efeitos da crise mundial que também já se começam a fazer sentir em Angola.
O Presidente da República português, por seu turno, observou que o desafio que se coloca hoje a Angola “é o do desenvolvimento económico e social”, acrescentando que existe uma complementaridade entre os dois países. Existe a necessidade de investimentos “com benefícios para todos” sublinhou Cavaco Silva, adiantando que o relacionamento entre Angola e Portugal já é “maduro e adulto”.
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Banco BPI
10/03/2009
José Eduardo dos Santos considera que os investimentos angolanos em Portugal, especialmente da Sonangol, são ainda “passos tímidos” e que é preciso ir mais longe. O Presidente da República angolano defende que é preciso “ampliar este esforço de parcerias cruzadas” entre os dois países.
Eduardo dos Santos fez estas afirmações no final de um encontro como o seu homólogo, Cavaco Silva. Eduardo dos Santos, que se encontra de vista a Portugal, sublinhou que Angola está aberta “a empresários que confiem no Governo de Angola e no seu futuro” e apelou a que os empresários portugueses desenvolvam mais investimentos no seu país, por forma a minimizar os efeitos da crise mundial que também já se começam a fazer sentir em Angola.
O Presidente da República português, por seu turno, observou que o desafio que se coloca hoje a Angola “é o do desenvolvimento económico e social”, acrescentando que existe uma complementaridade entre os dois países. Existe a necessidade de investimentos “com benefícios para todos” sublinhou Cavaco Silva, adiantando que o relacionamento entre Angola e Portugal já é “maduro e adulto”.
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Banco BPI
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Angola investe na banca portuguesa
Hoje às 09:25
A banca é o sector onde se têm verificado mais investimentos angolanos em Portugal. A petrolífera Sonangol acaba de anunciar a criação de um novo banco em parceria com a Caixa Geral de Depósitos.
A petrolífera Sonangol, uma empresa do Estado, é dona de 10 por cento do BCP, o maior banco privado português e acaba de anunciar a criação de um novo banco em parceria com a Caixa Geral de Depósitos.
A filha do presidente angolano, Isabel dos Santos comprou no final do ano passado ao BCP quase 10 por cento do BPI, um negócio de 167 milhões de euros.
O Banco Africano de Investimentos que vai ter sede em Lisboa é também dominado por capitais angolanos.
A Sonangol e a Holding de Isabel dos Santos são donos de 45 por cento da Amorim Energia que por sua vez detém um terço da Galp.
A construtora do Tâmega passou também a ter empresários angolanos entre os seus accionistas depois do último aumento de capital.
Na comunicação social, uma empresa angolana entrou recentemente no capital do semanário Sol.
Lusa
Hoje às 09:25
A banca é o sector onde se têm verificado mais investimentos angolanos em Portugal. A petrolífera Sonangol acaba de anunciar a criação de um novo banco em parceria com a Caixa Geral de Depósitos.
A petrolífera Sonangol, uma empresa do Estado, é dona de 10 por cento do BCP, o maior banco privado português e acaba de anunciar a criação de um novo banco em parceria com a Caixa Geral de Depósitos.
A filha do presidente angolano, Isabel dos Santos comprou no final do ano passado ao BCP quase 10 por cento do BPI, um negócio de 167 milhões de euros.
O Banco Africano de Investimentos que vai ter sede em Lisboa é também dominado por capitais angolanos.
A Sonangol e a Holding de Isabel dos Santos são donos de 45 por cento da Amorim Energia que por sua vez detém um terço da Galp.
A construtora do Tâmega passou também a ter empresários angolanos entre os seus accionistas depois do último aumento de capital.
Na comunicação social, uma empresa angolana entrou recentemente no capital do semanário Sol.
Lusa
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Camilo Lourenço
Angola e Portugal: tem tudo para dar certo, mas...
camilolourenco@gmail.com
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José Hermano Saraiva dizia, no início dos anos 80, a propósito de graves arrufos entre Portugal e Angola, que teriam de passar muitos anos até que a relação entre os dois países serenasse. À semelhança do que acontecera com o Brasil.
José Hermano Saraiva dizia, no início dos anos 80, a propósito de graves arrufos entre Portugal e Angola, que teriam de passar muitos anos até que a relação entre os dois países serenasse. À semelhança do que acontecera com o Brasil.
Trinta anos depois, a relação melhorou, mas está longe da normalidade. Por culpa de ambos: de uma ex-potência colonial que, por vezes, é incapaz de perceber os anseios de quem não quer ser neo-colónia; de um ex-colonizado que, por tudo e por nada, exibe a carta de alforria. Inclusive económica...
Disparates à parte, os dois países só têm a ganhar se abandonarem os complexos e optarem pelo pragmatismo. O pragmatismo que por vezes falta às elites dos dois lados (jornalistas incluídos...), mas que abunda na arraia miúda dos dois países: só quem não experimentou o contacto com as populações locais, fora dos restaurantes caros de Luanda, não percebe isso!
Os angolanos têm dinheiro e procuram credibilidade (muito prejudicada pelas acusações de corrupção a regime). Nós temos "know-how" e empresas credíveis, de que eles precisam para darem uma imagem nova ao mundo. Se estes dois factores se aliarem, Angola pode passar, em dez ou quinze anos, para o grupo de países com mais futuro em África. Mais: o dinheiro angolano e o "know-how" português dariam para controlar boa parte dos negócios em África. Só depende de nós (angolanos e portugueses). Disparates, mais disparates, dispensam-se!
JN
Angola e Portugal: tem tudo para dar certo, mas...
camilolourenco@gmail.com
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José Hermano Saraiva dizia, no início dos anos 80, a propósito de graves arrufos entre Portugal e Angola, que teriam de passar muitos anos até que a relação entre os dois países serenasse. À semelhança do que acontecera com o Brasil.
José Hermano Saraiva dizia, no início dos anos 80, a propósito de graves arrufos entre Portugal e Angola, que teriam de passar muitos anos até que a relação entre os dois países serenasse. À semelhança do que acontecera com o Brasil.
Trinta anos depois, a relação melhorou, mas está longe da normalidade. Por culpa de ambos: de uma ex-potência colonial que, por vezes, é incapaz de perceber os anseios de quem não quer ser neo-colónia; de um ex-colonizado que, por tudo e por nada, exibe a carta de alforria. Inclusive económica...
Disparates à parte, os dois países só têm a ganhar se abandonarem os complexos e optarem pelo pragmatismo. O pragmatismo que por vezes falta às elites dos dois lados (jornalistas incluídos...), mas que abunda na arraia miúda dos dois países: só quem não experimentou o contacto com as populações locais, fora dos restaurantes caros de Luanda, não percebe isso!
Os angolanos têm dinheiro e procuram credibilidade (muito prejudicada pelas acusações de corrupção a regime). Nós temos "know-how" e empresas credíveis, de que eles precisam para darem uma imagem nova ao mundo. Se estes dois factores se aliarem, Angola pode passar, em dez ou quinze anos, para o grupo de países com mais futuro em África. Mais: o dinheiro angolano e o "know-how" português dariam para controlar boa parte dos negócios em África. Só depende de nós (angolanos e portugueses). Disparates, mais disparates, dispensam-se!
JN
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
segunda-feira, 9 de Março de 2009 | 08:22 Imprimir Enviar por Email
Vale e Azevedo burlou a Unita, diz jornal
O partido angolano Unita foi burlado pelo antigo presidente do Benfica (SLB), João Vale e Azevedo, afirma o Correio da Manhã na edição desta segunda-feira.
O negócio foi selado num restaurante de luxo londrino, em Abril do ano passado. De um lado João Vale e Azevedo; do outro Isaias Samakuva, o presidente da UNITA.
Sobre a mesa discutiu-se uma proposta de negócio: o primeiro (Vale e Azevedo) quer investir em Angola, através do "projecto inovador na área do biocombustível"; o segundo entusiasma-se com a "criação de postos de trabalho na exploração dos recursos naturais".
O investimento era de 50 milhões de dólares – mas, por "boa-fé", a UNITA tinha de investir primeiro um milhão de dólares (800 mil euros) na empresa de Vale. «Foram burlados», afirma o matutino.
Lusa
Vale e Azevedo burlou a Unita, diz jornal
O partido angolano Unita foi burlado pelo antigo presidente do Benfica (SLB), João Vale e Azevedo, afirma o Correio da Manhã na edição desta segunda-feira.
O negócio foi selado num restaurante de luxo londrino, em Abril do ano passado. De um lado João Vale e Azevedo; do outro Isaias Samakuva, o presidente da UNITA.
Sobre a mesa discutiu-se uma proposta de negócio: o primeiro (Vale e Azevedo) quer investir em Angola, através do "projecto inovador na área do biocombustível"; o segundo entusiasma-se com a "criação de postos de trabalho na exploração dos recursos naturais".
O investimento era de 50 milhões de dólares – mas, por "boa-fé", a UNITA tinha de investir primeiro um milhão de dólares (800 mil euros) na empresa de Vale. «Foram burlados», afirma o matutino.
Lusa
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
segunda-feira, 9 de Março de 2009 | 14:28 Imprimir Enviar por Email
Angola já é quarto maior destino das vendas nacionais
O mercado angolano tornou-se o quarto maior destino das exportações portuguesa em 2008, as quais aumentaram a uma taxa anual entre 34,8% e 50,7% a partir de 2006, segundo dados do governo luso.
De acordo com fonte do executivo, a visita oficial que o primeiro-ministro português, José Sócrates, fez a Angola, em Maio de 2006, terá marcado o ponto de virada nas relações económicas entre os dois países.
A taxa de exportações nacionais para Angola aumentou 50,7% em 2006, 39,2% em 2007 e 34,8% em 2008. Se em 2005 Angola era o nono destino das exportações portuguesas de bens, em 2008 atingiu o quarto lugar, com um volume de vendas superior a 2,27 mil milhões de euros.
Além disso, o país africano representava naquele momento 2,6% do total de exportações lusas, mas em 2008 já atingiu os 6%.
Em relação às importações, Angola passou da posição 43º como cliente de Portugal em 2005 para 19º lugar. As importações de Angola aumentaram 109,9% em 2006, 600% em 2007 e 10,5% no ano passado.
No total de importações nacionais, Angola representou 0,7% em 2008.
JN
Angola já é quarto maior destino das vendas nacionais
O mercado angolano tornou-se o quarto maior destino das exportações portuguesa em 2008, as quais aumentaram a uma taxa anual entre 34,8% e 50,7% a partir de 2006, segundo dados do governo luso.
De acordo com fonte do executivo, a visita oficial que o primeiro-ministro português, José Sócrates, fez a Angola, em Maio de 2006, terá marcado o ponto de virada nas relações económicas entre os dois países.
A taxa de exportações nacionais para Angola aumentou 50,7% em 2006, 39,2% em 2007 e 34,8% em 2008. Se em 2005 Angola era o nono destino das exportações portuguesas de bens, em 2008 atingiu o quarto lugar, com um volume de vendas superior a 2,27 mil milhões de euros.
Além disso, o país africano representava naquele momento 2,6% do total de exportações lusas, mas em 2008 já atingiu os 6%.
Em relação às importações, Angola passou da posição 43º como cliente de Portugal em 2005 para 19º lugar. As importações de Angola aumentaram 109,9% em 2006, 600% em 2007 e 10,5% no ano passado.
No total de importações nacionais, Angola representou 0,7% em 2008.
JN
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Angola elogia troca de posições na banca
09/03/2009
A troca de participações entre empresas angolanas e portugueses e a cooperação institucional em domínios como o ensino, a saúde e a investigação científica no domínio das doenças tropicais são os temas que vão marcar a agenda da visita de José Eduardo dos Santos a Portugal, disse ao Negócios fonte oficial do Governo daquele país.
O Presidente da República de Angola chega hoje ao final da tarde a Lisboa, para uma visita de dois dias. "No domínio financeiro as perspectivas de cruzamento de capitais são óptimas. O presidente está agradado com as relações entre os dois países e deseja que as mesmas sejam aprofundadas", afirmou a mesma fonte.
Na área da banca o semanário "Sol " noticiou, este fim-de-semana, a possibilidade da Sonangol constituir um banco angolano em Portugal ou, em alternativa, adquirir uma pequena instituição financeira. Além disso, está a ser negociada a criação de uma linha de crédito de 500 milhões de dólares (399 milhões de euros) tal como o Negócios avançou na sexta-feira, que deverá ter a intervenção da Caixa Geral de Depósitos.
A comitiva de Eduardo dos Santos é reveladora da importância que é atribuída a este visita de Estado. O Presidente da República angolano faz-se acompanhar de Manuel Nunes Júnior, ministro da Economia, Eduardo Severim Morais, ministro das Finanças, Assunção Anjos, ministro dos Negócios Estrangeiros, Manuel Vicente, presidente da Sonangol, e Aguinaldo Jaime, líder da (ANIP) Agência Nacional para o Investimento Privado.
"O Presidente da República vem reafirmar tudo o que tem sido feito nos últimos anos para melhorar as relações entre os dois países e felicitar pessoalmente o professor Cavaco Silva pelo seu papel nisso", sublinha a mesma fonte governamental. Eduardo dos Santos será recebido pelo seu homólogo português terça-feira, estando programado para quarta-feira um encontro com o primeiro-ministro português, Cavaco Silva.
Durante o ano passado as empresas nacionais investiram 620 milhões de dólares (490 milhões de euros) em Angola, valor que quase triplica os 230 milhões de dólares (183 milhões de euros) registados em 2007 . Tirando os sectores petrolífero e diamantífero, os portugueses são os maiores investidores em Angola. Uma tendência a que este país responde com compras, sendo já o quatro maior importador de produtos nacionais.
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Banco BPI
09/03/2009
A troca de participações entre empresas angolanas e portugueses e a cooperação institucional em domínios como o ensino, a saúde e a investigação científica no domínio das doenças tropicais são os temas que vão marcar a agenda da visita de José Eduardo dos Santos a Portugal, disse ao Negócios fonte oficial do Governo daquele país.
O Presidente da República de Angola chega hoje ao final da tarde a Lisboa, para uma visita de dois dias. "No domínio financeiro as perspectivas de cruzamento de capitais são óptimas. O presidente está agradado com as relações entre os dois países e deseja que as mesmas sejam aprofundadas", afirmou a mesma fonte.
Na área da banca o semanário "Sol " noticiou, este fim-de-semana, a possibilidade da Sonangol constituir um banco angolano em Portugal ou, em alternativa, adquirir uma pequena instituição financeira. Além disso, está a ser negociada a criação de uma linha de crédito de 500 milhões de dólares (399 milhões de euros) tal como o Negócios avançou na sexta-feira, que deverá ter a intervenção da Caixa Geral de Depósitos.
A comitiva de Eduardo dos Santos é reveladora da importância que é atribuída a este visita de Estado. O Presidente da República angolano faz-se acompanhar de Manuel Nunes Júnior, ministro da Economia, Eduardo Severim Morais, ministro das Finanças, Assunção Anjos, ministro dos Negócios Estrangeiros, Manuel Vicente, presidente da Sonangol, e Aguinaldo Jaime, líder da (ANIP) Agência Nacional para o Investimento Privado.
"O Presidente da República vem reafirmar tudo o que tem sido feito nos últimos anos para melhorar as relações entre os dois países e felicitar pessoalmente o professor Cavaco Silva pelo seu papel nisso", sublinha a mesma fonte governamental. Eduardo dos Santos será recebido pelo seu homólogo português terça-feira, estando programado para quarta-feira um encontro com o primeiro-ministro português, Cavaco Silva.
Durante o ano passado as empresas nacionais investiram 620 milhões de dólares (490 milhões de euros) em Angola, valor que quase triplica os 230 milhões de dólares (183 milhões de euros) registados em 2007 . Tirando os sectores petrolífero e diamantífero, os portugueses são os maiores investidores em Angola. Uma tendência a que este país responde com compras, sendo já o quatro maior importador de produtos nacionais.
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Banco BPI
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Negociar com Angola e ultrapassar o passado
Depois de ter ultrapassado a Nigéria como primeiro exportador petrolífero da África subsariana, Angola assume-se cada vez mais como uma potência económica a ter em conta. E, se os dinheiros do petróleo são hoje menos do que eram há alguns meses (culpa da quebra no preço do barril de crude), não deixa de ser verdade que existe na antiga colónia portuguesa uma liquidez que tem de ser aplicada. E que Portugal terá de estar na primeira linha desses investimentos angolanos, como está já na primeira linha dos contratos para a reconstrução do país (com milhares de trabalhadores portugueses a emigrarem para terras africanas) e das exportações de bens (numa extensa lista, destacam os curiosos guarda-chuvas).
Sinal do aproveitamento por Portugal das oportunidades da nova prosperidade angolana é o novo banco que vai ser criado em partes iguais pela Caixa Geral de Depósitos e pela Sonangol. Com um capital social de mil milhões de dólares (800 milhões de euros), este será o primeiro banco público luso-angolano, e o seu anúncio o ponto alto desta visita do Presidente angolano a Portugal.
As vantagens da cooperação económica com Angola, que vê Portugal como porta de entrada na Europa, são para aproveitar. É tempo de ultrapassar os velhos traumas da colonização e da descolonização. E isso tem de acontecer de parte a parte. O que significa que Portugal tem também todo o direito - e o dever - de ser politicamente exigente com Angola, com a construção da democracia e o respeito pelos direitos humanos no país.
Aquilo que as autoridades britânicas e norte-irlandesas mais temiam aconteceu: grupos dissidentes do Exército Republicano Irlandês, IRA, mataram militares britânicos pela primeira vez em mais de uma década.
O ataque a um quartel do condado de Antrim, no sábado à noite, tem por objectivo testar o acordo de paz que permitiu uma partilha de poder entre republicanos católicos e unionistas protestantes na Irlanda do Norte.
Este parecia ter conseguido conciliar duas posições inconciliáveis: os republicanos que só aceitavam (re)unir-se à Irlanda e os unionistas que só admitiam manter-se no Reino Unido.
Mas há entre os republicanos quem esteja interessado em boicotar o processo. Exemplo disso é o IRA Verdadeiro, que após o Acordo de Paz da Sexta-Feira Santa, em 1998, atentou em Omagh. Matou 29 pessoas.
E, se aquele acordo foi uma das maiores conquistas de Tony Blair, a fase aberta com o ataque de sábado pode transformar-se num dos maiores desafios que o seu sucessor na chefia do Governo do Reino Unido, Gordon Brown, arrisca vir a enfrentar.
O ressurgimento terrorista teria ainda ecos negativos noutros países, como Espanha, onde está activa a ETA e onde, desde 2006, não se vislumbram quaisquer oportunidades para um processo de paz.
DN
Depois de ter ultrapassado a Nigéria como primeiro exportador petrolífero da África subsariana, Angola assume-se cada vez mais como uma potência económica a ter em conta. E, se os dinheiros do petróleo são hoje menos do que eram há alguns meses (culpa da quebra no preço do barril de crude), não deixa de ser verdade que existe na antiga colónia portuguesa uma liquidez que tem de ser aplicada. E que Portugal terá de estar na primeira linha desses investimentos angolanos, como está já na primeira linha dos contratos para a reconstrução do país (com milhares de trabalhadores portugueses a emigrarem para terras africanas) e das exportações de bens (numa extensa lista, destacam os curiosos guarda-chuvas).
Sinal do aproveitamento por Portugal das oportunidades da nova prosperidade angolana é o novo banco que vai ser criado em partes iguais pela Caixa Geral de Depósitos e pela Sonangol. Com um capital social de mil milhões de dólares (800 milhões de euros), este será o primeiro banco público luso-angolano, e o seu anúncio o ponto alto desta visita do Presidente angolano a Portugal.
As vantagens da cooperação económica com Angola, que vê Portugal como porta de entrada na Europa, são para aproveitar. É tempo de ultrapassar os velhos traumas da colonização e da descolonização. E isso tem de acontecer de parte a parte. O que significa que Portugal tem também todo o direito - e o dever - de ser politicamente exigente com Angola, com a construção da democracia e o respeito pelos direitos humanos no país.
Aquilo que as autoridades britânicas e norte-irlandesas mais temiam aconteceu: grupos dissidentes do Exército Republicano Irlandês, IRA, mataram militares britânicos pela primeira vez em mais de uma década.
O ataque a um quartel do condado de Antrim, no sábado à noite, tem por objectivo testar o acordo de paz que permitiu uma partilha de poder entre republicanos católicos e unionistas protestantes na Irlanda do Norte.
Este parecia ter conseguido conciliar duas posições inconciliáveis: os republicanos que só aceitavam (re)unir-se à Irlanda e os unionistas que só admitiam manter-se no Reino Unido.
Mas há entre os republicanos quem esteja interessado em boicotar o processo. Exemplo disso é o IRA Verdadeiro, que após o Acordo de Paz da Sexta-Feira Santa, em 1998, atentou em Omagh. Matou 29 pessoas.
E, se aquele acordo foi uma das maiores conquistas de Tony Blair, a fase aberta com o ataque de sábado pode transformar-se num dos maiores desafios que o seu sucessor na chefia do Governo do Reino Unido, Gordon Brown, arrisca vir a enfrentar.
O ressurgimento terrorista teria ainda ecos negativos noutros países, como Espanha, onde está activa a ETA e onde, desde 2006, não se vislumbram quaisquer oportunidades para um processo de paz.
DN
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Negociada mais uma linha de crédito de 500 milhões de dólares
Investimento português em Angola triplica
O investimento português em Angola atingiu os 620 milhões de dólares (49 milhões de euros) em 2008, quase triplicando face os 230 milhões de dólares (183 milhões de euros) registados em 2007.
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Celso Filipe
cfilipe@negocios.pt
O investimento português em Angola atingiu os 620 milhões de dólares (49 milhões de euros) em 2008, quase triplicando face os 230 milhões de dólares (183 milhões de euros) registados em 2007.
Este valor foi revelado hoje por Francisco Ribeiro Teles, embaixador de Portugal em Angola, em entrevista à agência Angop. Este montante significa que, excluindo os sectores petrolífero e diamantífero, as empresas portuguesas são as que mais investem em Angola.
O diplomata diz ainda que se vê com grande regozijo o surgimento de investimentos angolanos em Portugal, através da aquisição da participações na banca, Galp e sectores imobiliários, entre outros. Francisco Ribeiro Teles defendeu ainda o cruzamento de investimentos entre empresas dos dois países, considerando que os mesmos possibilitam consolidar as relações entre os dois países.
O embaixador português revelou ainda que durante a visita de José Eduardo dos Santos a Portugal será negociada a abertura de terceira linha de crédito, no valor de 500 milhões de dólares (399 milhões de euros), para investimentos de empresas nacionais em Angola. Actualmente estão em vigor duas linhas de crédito que totalizam 600 milhões de dólares (478 milhões de euros). O Presidente da República angolano visita Portugal entre os próximos dias 10 e 11 de Março a convite do seu homólogo português, Cavaco Silva.
JN
Investimento português em Angola triplica
O investimento português em Angola atingiu os 620 milhões de dólares (49 milhões de euros) em 2008, quase triplicando face os 230 milhões de dólares (183 milhões de euros) registados em 2007.
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Celso Filipe
cfilipe@negocios.pt
O investimento português em Angola atingiu os 620 milhões de dólares (49 milhões de euros) em 2008, quase triplicando face os 230 milhões de dólares (183 milhões de euros) registados em 2007.
Este valor foi revelado hoje por Francisco Ribeiro Teles, embaixador de Portugal em Angola, em entrevista à agência Angop. Este montante significa que, excluindo os sectores petrolífero e diamantífero, as empresas portuguesas são as que mais investem em Angola.
O diplomata diz ainda que se vê com grande regozijo o surgimento de investimentos angolanos em Portugal, através da aquisição da participações na banca, Galp e sectores imobiliários, entre outros. Francisco Ribeiro Teles defendeu ainda o cruzamento de investimentos entre empresas dos dois países, considerando que os mesmos possibilitam consolidar as relações entre os dois países.
O embaixador português revelou ainda que durante a visita de José Eduardo dos Santos a Portugal será negociada a abertura de terceira linha de crédito, no valor de 500 milhões de dólares (399 milhões de euros), para investimentos de empresas nacionais em Angola. Actualmente estão em vigor duas linhas de crédito que totalizam 600 milhões de dólares (478 milhões de euros). O Presidente da República angolano visita Portugal entre os próximos dias 10 e 11 de Março a convite do seu homólogo português, Cavaco Silva.
JN
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Cem milhões para financiar indústrias novas em Angola
O Millennium Angola vai criar, em conjunto com o seu sócio local Banco Privado Atlântico (BPA), uma linha de crédito "para apoiar investimentos produtivos", revela Armando Vara, ontem eleito presidente do banco liderado pelo BCP naquele país. A linha de crédito será implementada nos próximos "30 a 60 dias" e rondará "os cem milhões de dólares" (78 milhões de euros).
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Maria João Soares
mjsoares@negocios.pt
Pedro Santos Guerreiro
psg@negocios.pt
O Millennium Angola vai criar, em conjunto com o seu sócio local Banco Privado Atlântico (BPA), uma linha de crédito "para apoiar investimentos produtivos", revela Armando Vara, ontem eleito presidente do banco liderado pelo BCP naquele país. A linha de crédito será implementada nos próximos "30 a 60 dias" e rondará "os cem milhões de dólares" (78 milhões de euros).
A importância desta linha de crédito revela-se pelo facto de se destinar a "indústrias produtivas, não a 'import-export', como é habitual em Angola", explica Vara. Que promete que este financiamento terá "condições atractivas, em prazos de pagamento e em 'spreads'".
Esta linha de crédito avança no dia em que a aposta do BCP em Angola ganhou terreno, depois de vários anos com uma presença pouco representativa. O banco vai acelerar o plano de negócios previsto naquele país, depois de se ter concluído o aumento de capital previsto, através do qual os angolanos da Sonangol e do BPA passam a deter 29,9% e 20%, respectivamente, do Millennium Angola.
DN
O Millennium Angola vai criar, em conjunto com o seu sócio local Banco Privado Atlântico (BPA), uma linha de crédito "para apoiar investimentos produtivos", revela Armando Vara, ontem eleito presidente do banco liderado pelo BCP naquele país. A linha de crédito será implementada nos próximos "30 a 60 dias" e rondará "os cem milhões de dólares" (78 milhões de euros).
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Maria João Soares
mjsoares@negocios.pt
Pedro Santos Guerreiro
psg@negocios.pt
O Millennium Angola vai criar, em conjunto com o seu sócio local Banco Privado Atlântico (BPA), uma linha de crédito "para apoiar investimentos produtivos", revela Armando Vara, ontem eleito presidente do banco liderado pelo BCP naquele país. A linha de crédito será implementada nos próximos "30 a 60 dias" e rondará "os cem milhões de dólares" (78 milhões de euros).
A importância desta linha de crédito revela-se pelo facto de se destinar a "indústrias produtivas, não a 'import-export', como é habitual em Angola", explica Vara. Que promete que este financiamento terá "condições atractivas, em prazos de pagamento e em 'spreads'".
Esta linha de crédito avança no dia em que a aposta do BCP em Angola ganhou terreno, depois de vários anos com uma presença pouco representativa. O banco vai acelerar o plano de negócios previsto naquele país, depois de se ter concluído o aumento de capital previsto, através do qual os angolanos da Sonangol e do BPA passam a deter 29,9% e 20%, respectivamente, do Millennium Angola.
DN
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
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