"O pior está para chegar" aos mercados financeiros
FMI diz que pior da crise ainda não passou e espera mais perdas no sistema financeiro
15/09/2008
O Fundo Monetário Internacional (FMI) não ficou surpreendido com o impacto que a crise do crédito de alto risco está a ter nos EUA, adiantando que a crise não terminou e ainda vão surgir mais perdas associadas ao “subprime”.
“Isto infelizmente está em linha com o que o FMI escreveu antes”, adiantou Dominique Strauss-Kahn, director-gerente do FMI, acrescentando que “as consequências ainda não acabaram; vão surgir mais. O sector financeiro vai encolher”.
Hoje o quarto maior banco dos EUA, a Lehman Brothers entregou um pedido de falência, depois de ter falhado as negociações de venda com o Bank of América e o Barclays.
“É difícil dizer que o pior já passou”, disse o responsável, que acredita que, ainda assim, não deverá haver “um abrandamento maior do que anunciamos há uns meses”. “É um abrandamento em forma de U, em vez de ser em forma de V. Não estamos à espera que a próxima previsão mude muito”, considerou.
O FMI disse na semana passada que o crescimento económico global vai abrandar para 3% este ano, face a 5% no ano passado.
O Banco Central Europeu injectou hoje capital adicional no mercado para tranquilizar os investidores.
http://www.bpionline.pt/comum/Com_Notic ... vegaScroll
15/09/2008
O Fundo Monetário Internacional (FMI) não ficou surpreendido com o impacto que a crise do crédito de alto risco está a ter nos EUA, adiantando que a crise não terminou e ainda vão surgir mais perdas associadas ao “subprime”.
“Isto infelizmente está em linha com o que o FMI escreveu antes”, adiantou Dominique Strauss-Kahn, director-gerente do FMI, acrescentando que “as consequências ainda não acabaram; vão surgir mais. O sector financeiro vai encolher”.
Hoje o quarto maior banco dos EUA, a Lehman Brothers entregou um pedido de falência, depois de ter falhado as negociações de venda com o Bank of América e o Barclays.
“É difícil dizer que o pior já passou”, disse o responsável, que acredita que, ainda assim, não deverá haver “um abrandamento maior do que anunciamos há uns meses”. “É um abrandamento em forma de U, em vez de ser em forma de V. Não estamos à espera que a próxima previsão mude muito”, considerou.
O FMI disse na semana passada que o crescimento económico global vai abrandar para 3% este ano, face a 5% no ano passado.
O Banco Central Europeu injectou hoje capital adicional no mercado para tranquilizar os investidores.
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Washington Mutual perde 27% com receios de que não consiga captar investidores
15/09/2008
O Washington Mutual, o maior banco de empréstimos e poupanças dos EUA, deslizava 27% na pré-abertura do mercado numa altura em que os receios de que não consiga aumentar o capital nem atrair investidores estão a aumentar.
O cenário de novas falências, depois de esta manhã a Lehman Brothers ter declarado falência, está a reflectir-se na descida acentuada do sector financeiro mundial.
O Washington Mutual descia 27% para os 2,00 dólares por acção, com os investidores a reflectirem na negociação os receios de que o banco possa ter dificuldades de financiamento, o que poderá levar a uma nova falência.
Os investidores questionam se a empresa consegue manter-se sem que entre novo capital para fazer face a cerca de 19 mil milhões de dólares em créditos hipotecários de má qualidade, nos próximos dois anos e meio.
A Lehman Brothers, fundada em 1850, entregou hoje um pedido de falência, depois de várias companhias terem desistido da sua compra e o Governo norte-americano ter recusado uma intervenção como fez na Freddie Mac, Fannie Mae e Bear Stearns.
Os investidores estão agora a recear que a Washington Mutual não consiga atrair investidores para fazer face à instabilidade que se vive nos mercados financeiros.
http://www.bpionline.pt/comum/Com_Notic ... vegaScroll
15/09/2008
O Washington Mutual, o maior banco de empréstimos e poupanças dos EUA, deslizava 27% na pré-abertura do mercado numa altura em que os receios de que não consiga aumentar o capital nem atrair investidores estão a aumentar.
O cenário de novas falências, depois de esta manhã a Lehman Brothers ter declarado falência, está a reflectir-se na descida acentuada do sector financeiro mundial.
O Washington Mutual descia 27% para os 2,00 dólares por acção, com os investidores a reflectirem na negociação os receios de que o banco possa ter dificuldades de financiamento, o que poderá levar a uma nova falência.
Os investidores questionam se a empresa consegue manter-se sem que entre novo capital para fazer face a cerca de 19 mil milhões de dólares em créditos hipotecários de má qualidade, nos próximos dois anos e meio.
A Lehman Brothers, fundada em 1850, entregou hoje um pedido de falência, depois de várias companhias terem desistido da sua compra e o Governo norte-americano ter recusado uma intervenção como fez na Freddie Mac, Fannie Mae e Bear Stearns.
Os investidores estão agora a recear que a Washington Mutual não consiga atrair investidores para fazer face à instabilidade que se vive nos mercados financeiros.
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DJ UBS Enfrenta Amortizações de $5mM
ZURIQUE - O maior banco da Suíça UBS AG (UBS) vai amortizar mais $5 mil milhões de activos devido aos problemas do sector financeiro, noticiou o semanário SonntagsZeitung no Domingo.
O banco vai apresentar um prejuízo líquido no segundo trimestre do ano e deve provavelmente informar os mercados imediatamente antes do seu encontro extraordinário marcado para 2 de Outubro, avança o jornal sem citar fontes.
As perdas com o subprime vão totalizar $1 mil milhões em amortizações, enquanto os empréstimos Alt-Avão totalizar mais $1 mil milhões de prejuízos.
Os investimentos em seguradoras monoline vão resultar em $2 mil milhões de amortizações e os empréstimos a estudantes os restantes $1 mil milhões, escreve o jornal.
Um dos bancos mais afectados pela crise do subprime, o UBS amortizou $42,5 mil milhões nos activos relacionados com o mercado subprime.
O banco apresentou um prejuízo de 358 milhões de francos suíços, pela segunda vez num trimestre, mas o presidente do banco insistiu que o banco vai regressar aos lucros no próximo ano.
O UBS recusou comentar a notícia do SonntagsZeitung.
Produzido para a Dow Jones Newswires pela Webtexto (+351 21 340 45 68) (BLC)
(END) Dow Jones Newswires
September 15, 2008 08:30 ET (12:30 GMT)
Copyright (c) 2008 Dow Jones & Company, Inc.
ZURIQUE - O maior banco da Suíça UBS AG (UBS) vai amortizar mais $5 mil milhões de activos devido aos problemas do sector financeiro, noticiou o semanário SonntagsZeitung no Domingo.
O banco vai apresentar um prejuízo líquido no segundo trimestre do ano e deve provavelmente informar os mercados imediatamente antes do seu encontro extraordinário marcado para 2 de Outubro, avança o jornal sem citar fontes.
As perdas com o subprime vão totalizar $1 mil milhões em amortizações, enquanto os empréstimos Alt-Avão totalizar mais $1 mil milhões de prejuízos.
Os investimentos em seguradoras monoline vão resultar em $2 mil milhões de amortizações e os empréstimos a estudantes os restantes $1 mil milhões, escreve o jornal.
Um dos bancos mais afectados pela crise do subprime, o UBS amortizou $42,5 mil milhões nos activos relacionados com o mercado subprime.
O banco apresentou um prejuízo de 358 milhões de francos suíços, pela segunda vez num trimestre, mas o presidente do banco insistiu que o banco vai regressar aos lucros no próximo ano.
O UBS recusou comentar a notícia do SonntagsZeitung.
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Fed pode cortar juros para 1,75% com falência da Lehman Brothers
15/09/2008
A Reserva Federal (Fed) norte-americana poderá voltar a baixar a taxa de juro da maior economia do mundo. O preço do dinheiro nos EUA deverá cair para 1,75%, já na reunião de amanhã. É, pelo menos, esta a movimentação implícita na negociação dos contratos futuros.
O mercado de futuros sobre a taxa de juro mostra 86% de probabilidade da entidade presidida por Ben Bernanke, a Fed, reduzir o preço do dinheiro dos actuais 2%, o que já não acontece desde 30 de Abril. Os dados analisados pela Bloomberg mostram que a taxa directora pode cair para 1,75%, já amanhã.
A probabilidade de corte nos juros aumentou dos 12% registados no final da semana passada e de zero, na semana anterior. Para tal contribuiu o fim-de-semana agitado que se viveu em Wall Street e que culminou com o anúncio de falência, esta madrugada, por parte da Lehman Brothers. A Merrill Lynch foi comprada pelo Bank of America.
A redução no preço do dinheiro será uma das medidas a adoptar pela Fed, segundo o mercado. A entidade anunciou ontem um aumento no leque de activos que aceitará como contrapartida nos empréstimos que irá conceder às instituições financeiras, perante esta crise.
http://www.bpionline.pt/comum/Com_Notic ... vegaScroll
15/09/2008
A Reserva Federal (Fed) norte-americana poderá voltar a baixar a taxa de juro da maior economia do mundo. O preço do dinheiro nos EUA deverá cair para 1,75%, já na reunião de amanhã. É, pelo menos, esta a movimentação implícita na negociação dos contratos futuros.
O mercado de futuros sobre a taxa de juro mostra 86% de probabilidade da entidade presidida por Ben Bernanke, a Fed, reduzir o preço do dinheiro dos actuais 2%, o que já não acontece desde 30 de Abril. Os dados analisados pela Bloomberg mostram que a taxa directora pode cair para 1,75%, já amanhã.
A probabilidade de corte nos juros aumentou dos 12% registados no final da semana passada e de zero, na semana anterior. Para tal contribuiu o fim-de-semana agitado que se viveu em Wall Street e que culminou com o anúncio de falência, esta madrugada, por parte da Lehman Brothers. A Merrill Lynch foi comprada pelo Bank of America.
A redução no preço do dinheiro será uma das medidas a adoptar pela Fed, segundo o mercado. A entidade anunciou ontem um aumento no leque de activos que aceitará como contrapartida nos empréstimos que irá conceder às instituições financeiras, perante esta crise.
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15/09/2008 - 06h01
Banco da Inglaterra está preparado para intervir se for necessário
da Folha Online
O Banco da Inglaterra (Banco Central britânico) disse nesta segunda-feira que vai observar com atenção as condições nos mercados da libra esterlina após o anúncio de quebra do banco investidor americano Lehman Brothers e que intervirá para estabilizá-los se for necessário, disse a entidade em comunicado.
O BCE (Banco Central Europeu) também declarou que "observa muito de perto as condições no mercado de dinheiro do euro" e está preparado para contribuir para seu funcionamento ordenado.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinh ... 4907.shtml
Banco da Inglaterra está preparado para intervir se for necessário
da Folha Online
O Banco da Inglaterra (Banco Central britânico) disse nesta segunda-feira que vai observar com atenção as condições nos mercados da libra esterlina após o anúncio de quebra do banco investidor americano Lehman Brothers e que intervirá para estabilizá-los se for necessário, disse a entidade em comunicado.
O BCE (Banco Central Europeu) também declarou que "observa muito de perto as condições no mercado de dinheiro do euro" e está preparado para contribuir para seu funcionamento ordenado.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinh ... 4907.shtml
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Ministra francesa diz que "não há pânico na Europa"
15/09/2008
"As autoridades monetárias, bancárias e governamentais têm feito consultas durante os últimos dias", afirmou Lagarde na rádio "Europe1" esta manhã. "Os mecanismos estão activados, os bancos centrais estão alerta, não há pânico".
A Reserva Federal norte-americana alargou o leque de activos colaterais que aceita para conceder empréstimos a companhias financeiras de modo a incluir as acções, num esforço para ajudar Wall Street a digerir o plano de falência da Lehman Brothers.
Já ontem, o Fed aumentou em cerca de 25 mil milhões de dólares o seu programa para emprestar a corretores de obrigações, enquanto um grupo de dez bancos que inclui o JPMorgan Chase & Co, a Goldman Sachs Group Inc. e o Citigroup Inc. formaram um fundo de 70 mil milhões de euros para assegurar a liquidez do mercado.
A falência do Lehman "é um sinal de um certo equilíbrio", afirmou Christine Lagarde. "O Tesouro norte-americano não pode estar constantemente a salvar todos os que estão em dificuldades."
Também o acordo do Bank of America para comprar a Merrill Lynch é "uma boa notícia" numa "manhã muito negra", acrescentou.
A ministra francesa disse ainda que é "fundamental" que os bancos tenham, juntos, criado um fundo, mostrando "um desejo de se manterem unidos".
Lagarde relembrou os europeus que devem implementar medidas "para evitar este tipo de siuações", à medida que falhem acordos para socorrer instituições financeiras.
http://www.bpionline.pt/comum/Com_Notic ... vegaScroll
15/09/2008
"As autoridades monetárias, bancárias e governamentais têm feito consultas durante os últimos dias", afirmou Lagarde na rádio "Europe1" esta manhã. "Os mecanismos estão activados, os bancos centrais estão alerta, não há pânico".
A Reserva Federal norte-americana alargou o leque de activos colaterais que aceita para conceder empréstimos a companhias financeiras de modo a incluir as acções, num esforço para ajudar Wall Street a digerir o plano de falência da Lehman Brothers.
Já ontem, o Fed aumentou em cerca de 25 mil milhões de dólares o seu programa para emprestar a corretores de obrigações, enquanto um grupo de dez bancos que inclui o JPMorgan Chase & Co, a Goldman Sachs Group Inc. e o Citigroup Inc. formaram um fundo de 70 mil milhões de euros para assegurar a liquidez do mercado.
A falência do Lehman "é um sinal de um certo equilíbrio", afirmou Christine Lagarde. "O Tesouro norte-americano não pode estar constantemente a salvar todos os que estão em dificuldades."
Também o acordo do Bank of America para comprar a Merrill Lynch é "uma boa notícia" numa "manhã muito negra", acrescentou.
A ministra francesa disse ainda que é "fundamental" que os bancos tenham, juntos, criado um fundo, mostrando "um desejo de se manterem unidos".
Lagarde relembrou os europeus que devem implementar medidas "para evitar este tipo de siuações", à medida que falhem acordos para socorrer instituições financeiras.
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Fed e bancos tomam medidas para enfrentar crise
15/09/2008
O pedido de falência da Lehman Brothers obrigou a Reserva Federal a alterar as regras dos empréstimos concedidos – já aceita acções como colateral – e os restantes bancos de Wall Street a criarem um fundo de 70 mil milhões de dólares para dar liquidez ao sistema. Na sequência do pedido de falência da Lehman Brothers e da compra da Merrill Lynch pelo Bank of América, a Reserva Federal anunciou já que alterou as regras dos financiamentos aos bancos. Nos empréstimos concedidos, o banco central dos EUA passa a aceitar acções como colateral. Agora, nas contrapartida aos empréstimos concedidos, a Fed passa a aceitar todos os activos de dívida com notação financeira. Além disso, decidiu alargar a linha de crédito de obrigações do Tesouro aos bancos em 25 mil milhões de dólares, para 200 mil milhões de dólares. Mas não são só as entidades oficiais que estão a tomar medidas para enfrentar a forte crise que Wall Street está a atravessar. Os 10 maiores bancos dos EUA (JPMorgan, Goldman Sachs, Citigroup e outros) aceitaram criar um fundo de 70 mil milhões de dólares que tem como objectivo dar liquidez ao mercado. Estas medidas surgem depois de três dias de negociações não terem sido suficientes para salvar a Lehman Brothers da falência e agora o objectivo passa por limitar os danos. No mercado as especulações apontam para que a Reserva Federal tenha que ir mais longe, reduzindo mesmo as taxas de juro, quando há alguma semanas se estimava que o próximo movimento fosse de subida. A reunião da Fed está agendada para amanhã. Na sequência do “salvamento” do Bear Stearns, em Março passado, a Fed criou uma linha de crédito em obrigações do Tesouro para os principais bancos de Wall Street, de modo a conter os efeitos da crise de crédito e
falta de liquidez. Tal como noutros episódios da crise, os bancos centrais estão a agir de forma coordenada. O BCE já anunciou que está disponível para oferecer fundos ilimitados para ajudar a banca europeia. Ben Bernak e, presidente da Fed, referiu ontem que tem estado em contacto com outros bancos centrais, “para monitorizar e partilhar informações sobre os mercados financeiros e as firmas mundiais”.
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15/09/2008
O pedido de falência da Lehman Brothers obrigou a Reserva Federal a alterar as regras dos empréstimos concedidos – já aceita acções como colateral – e os restantes bancos de Wall Street a criarem um fundo de 70 mil milhões de dólares para dar liquidez ao sistema. Na sequência do pedido de falência da Lehman Brothers e da compra da Merrill Lynch pelo Bank of América, a Reserva Federal anunciou já que alterou as regras dos financiamentos aos bancos. Nos empréstimos concedidos, o banco central dos EUA passa a aceitar acções como colateral. Agora, nas contrapartida aos empréstimos concedidos, a Fed passa a aceitar todos os activos de dívida com notação financeira. Além disso, decidiu alargar a linha de crédito de obrigações do Tesouro aos bancos em 25 mil milhões de dólares, para 200 mil milhões de dólares. Mas não são só as entidades oficiais que estão a tomar medidas para enfrentar a forte crise que Wall Street está a atravessar. Os 10 maiores bancos dos EUA (JPMorgan, Goldman Sachs, Citigroup e outros) aceitaram criar um fundo de 70 mil milhões de dólares que tem como objectivo dar liquidez ao mercado. Estas medidas surgem depois de três dias de negociações não terem sido suficientes para salvar a Lehman Brothers da falência e agora o objectivo passa por limitar os danos. No mercado as especulações apontam para que a Reserva Federal tenha que ir mais longe, reduzindo mesmo as taxas de juro, quando há alguma semanas se estimava que o próximo movimento fosse de subida. A reunião da Fed está agendada para amanhã. Na sequência do “salvamento” do Bear Stearns, em Março passado, a Fed criou uma linha de crédito em obrigações do Tesouro para os principais bancos de Wall Street, de modo a conter os efeitos da crise de crédito e
falta de liquidez. Tal como noutros episódios da crise, os bancos centrais estão a agir de forma coordenada. O BCE já anunciou que está disponível para oferecer fundos ilimitados para ajudar a banca europeia. Ben Bernak e, presidente da Fed, referiu ontem que tem estado em contacto com outros bancos centrais, “para monitorizar e partilhar informações sobre os mercados financeiros e as firmas mundiais”.
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DJ AIG Avança p/ Mais Aumentos de Capital, Recorre à Fed
(DJ Bolsa)- A seguradora American International Group Inc., sucumbindo à pressão dos investidores que conduziu a uma queda de 31% das acções na sexta-feira, está a montar um plano de sobrevivência que inclui a venda dos seus mais importantes activos, mais aumentos de capital e o recurso à ajuda da Reserva Federal, avançaram fontes próximas do processo.
As medidas têm como objectivo afastar uma revisão em baixa das recomendações das empresas de rating. Os responsáveis da AIG entendem que isso a acontecer iria ser fatal para a empresa. A seguradora que já fez aumentos de capital de $20 mil milhões este ano, estava a prever aumentos de mais $40 mil milhões para evitar uma revisão em baixa.
Durante o fim-de-semana, a AIG recusou uma injecção de capital de um grupo de private equity liderado pela J.C. Flowers & Co. porque uma dos pontos do acordo fazia com que esta empresa ficasse efectivamente com o controlo da AIG.
Depois de rejeitar esta oferta, a empresa decidiu dar o passo adicional de recorrer à ajuda da Fed, que vai ter de decidir se pode ou não ajudar a AIG.
Produzido para a Dow Jones Newswires pela Webtexto (+351 21 340 45 68) (BLC)
(END) Dow Jones Newswires
(DJ Bolsa)- A seguradora American International Group Inc., sucumbindo à pressão dos investidores que conduziu a uma queda de 31% das acções na sexta-feira, está a montar um plano de sobrevivência que inclui a venda dos seus mais importantes activos, mais aumentos de capital e o recurso à ajuda da Reserva Federal, avançaram fontes próximas do processo.
As medidas têm como objectivo afastar uma revisão em baixa das recomendações das empresas de rating. Os responsáveis da AIG entendem que isso a acontecer iria ser fatal para a empresa. A seguradora que já fez aumentos de capital de $20 mil milhões este ano, estava a prever aumentos de mais $40 mil milhões para evitar uma revisão em baixa.
Durante o fim-de-semana, a AIG recusou uma injecção de capital de um grupo de private equity liderado pela J.C. Flowers & Co. porque uma dos pontos do acordo fazia com que esta empresa ficasse efectivamente com o controlo da AIG.
Depois de rejeitar esta oferta, a empresa decidiu dar o passo adicional de recorrer à ajuda da Fed, que vai ter de decidir se pode ou não ajudar a AIG.
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BCE "oferece" fundos ilimitados para ajudar banca europeia
15/09/2008
O Banco Central Europeu (BCE) anunciou hoje que vai “oferecer” às instituições financeiras europeias acesso ilimitado a fundos, depois do pedido de falência da Lehman Brothers. O Banco da Suíça e o da Inglaterra estão também a abrir linhas de crédito.
A autoridade monetária da Zona Euro vai colocar em leilão financiamentos com uma taxa mínima de 4,25%. Já antes o Banco da Suíça tinha disponibilizado liquidez adicional e o Banco de Inglaterra revelou que irá tomar “as medidas apropriadas caso seja necessário” aliviar as tensões nos mercados.
A crise está instalada. O pedido de falência da Lehman Brothers, depois de terem falhado as negociações com outros grandes bancos americanos, está a afectar negativamente os mercados de capitais de todo o mundo. As acções na Europa estão em queda, enquanto as obrigações dispararam.
A Lehman Brothers é a última vítima de uma crise que se arrasta há mais de um ano e que produziu mais de 500 mil milhões de dólares em perdas ao sistema financeiro mundial. Esta crise do “subprime” reduziu em 11 biliões de dólares o valor das acções a nível global, nos últimos doze meses.
Com estas linhas de crédito do BCE, do Banco da Suíça e da Inglaterra, os bancos centrais tentam acalmar os mercados. A Reserva Federal dos EUA também está a tentar dar uma resposta à falência da Lehman Brothers alargando o tipo de activos que aceita como contrapartida aos empréstimos que faz à banca.
Além das medidas dos bancos centrais, um grupo de dez instituições financeiras norte-americanas, onde se incluem a JPMorgan, a Goldman Sachs e o Citigroup anunciou a criação de um fundo de 70 mil milhões de dólares. Este fundo tem como objectivo garantir a liquidez nos mercados financeiros.
http://www.bpionline.pt/comum/Com_Notic ... vegaScroll
15/09/2008
O Banco Central Europeu (BCE) anunciou hoje que vai “oferecer” às instituições financeiras europeias acesso ilimitado a fundos, depois do pedido de falência da Lehman Brothers. O Banco da Suíça e o da Inglaterra estão também a abrir linhas de crédito.
A autoridade monetária da Zona Euro vai colocar em leilão financiamentos com uma taxa mínima de 4,25%. Já antes o Banco da Suíça tinha disponibilizado liquidez adicional e o Banco de Inglaterra revelou que irá tomar “as medidas apropriadas caso seja necessário” aliviar as tensões nos mercados.
A crise está instalada. O pedido de falência da Lehman Brothers, depois de terem falhado as negociações com outros grandes bancos americanos, está a afectar negativamente os mercados de capitais de todo o mundo. As acções na Europa estão em queda, enquanto as obrigações dispararam.
A Lehman Brothers é a última vítima de uma crise que se arrasta há mais de um ano e que produziu mais de 500 mil milhões de dólares em perdas ao sistema financeiro mundial. Esta crise do “subprime” reduziu em 11 biliões de dólares o valor das acções a nível global, nos últimos doze meses.
Com estas linhas de crédito do BCE, do Banco da Suíça e da Inglaterra, os bancos centrais tentam acalmar os mercados. A Reserva Federal dos EUA também está a tentar dar uma resposta à falência da Lehman Brothers alargando o tipo de activos que aceita como contrapartida aos empréstimos que faz à banca.
Além das medidas dos bancos centrais, um grupo de dez instituições financeiras norte-americanas, onde se incluem a JPMorgan, a Goldman Sachs e o Citigroup anunciou a criação de um fundo de 70 mil milhões de dólares. Este fundo tem como objectivo garantir a liquidez nos mercados financeiros.
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Economia 2008-09-15 00:05
Bruxelas dá margem para o défice subir
Perante a crise, a União Europeia vai permitir perdas nas receitas fiscais. Portugal pode beneficiar da situação.
Luís Rego em Nice
Portugal dispõe de uma margem para derrapar nas contas públicas por causa da crise económica desde que não volte a violar o limite de 3% inscrito no Pacto de Estabilidade. Segundo o acordo firmado em Nice pelos ministros das Finanças da União, Portugal não será obrigado a tapar o buraco nas receitas fiscais pelo facto do crescimento ficar aquém do esperado, mas terá de manter a despesa sob controlo.
Esta folga, reconhecida ao Diário Económico pela Presidência do Ecofin e implicitamente aceite pela Comissão Europeia, faz parte de um programa coordenado no sábado em Nice para reagir à crise económica que está a lançar o bloco numa situação próxima da recessão. Porém, o Governo, que está a preparar o seu último Orçamento do Estado da legislatura, quer cumprir a meta de 2,2% de défice este ano e de 1,5% no próximo, disse o ministro Teixeira dos Santos.
Os ministros decidiram que “em matéria orçamental, os Estados podem deixar funcionar os estabilizadores automáticos para apoiar a actividade, sem renunciar ao esforço de controlar a despesa e dentro do limite dos 3% de défice”. Os estabilizadores automáticos não são mais que as consequências orçamentais de um menor crescimento, ou seja, menos receitas fiscais (menos lucros dão menos impostos) e maior despesa (mais desempregados implicam mais subsídios e mais pobres resulta em mais gastos sociais). Países que tinham excedente orçamental, como a Espanha ou a Irlanda, podem deixar funcionar os estabilizadores no lado da receita e despesa. Em Portugal há limites.
Conforme explicou ao Diário Económico um responsável do Comité Económico e Financeiro (CEF), que assessora directamente o Ecofin, Portugal ou França, que estão ainda próximos do limite de 3%, “devem manter os planos de despesa previamente definidos, impedindo qualquer derrapagem induzida pela crise. Mas no lado da receita não terão a obrigação de compensar, com outra receita ou novos cortes na despesa, essas perdas fiscais provocadas pelo abrandamento”.
E a Comissão aceita que Itália, França e Portugal derrapem no défice desde que não superem 3%? O comissário Joaquín Almunia respondeu ao Diário Económico que esses países “que estão próximos desse limite têm de evitar violar esse limite de défice excessivo. Esse é o limite”, afirmou. Se tivessem feito o “trabalho de casa no período das vacas gordas teriam agora uma maior margem”, explicou.
O responsável do CEF dá um exemplo que ‘soa’ a Portugal, em 2009: “O que se acordou é que um país que tenha um défice de 2%, e um objectivo de 1,5%, deva manter o seu plano de despesa intacto apesar da crise mas que possa perder a receita fiscal associada ao menor crescimento económico. Na prática ficará, imagine-se com um défice de 1,7% ou 1,8% por exemplo”. Agora, cabe à CE avaliar a amplitude da ‘derrapagem’ permitida e examinar se o plano de despesa é cumprido à risca.
Negociações salariais para 2009 partem da estaca zero
A perda de poder de compra dos funcionários públicos em 2008 não será compensada nas negociações salariais para o próximo ano. O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, disse que o “Governo nunca fez nenhuma promessa de que iria compensar” os funcionários públicos pela inflação ter ficado bem acima do esperado e também “não fez nenhuma promessa quanto às negociações salariais que vai abrir em breve”. Mas em Outubro de 2007, o primeiro-ministro disse: “Tudo faremos para que os funcionários públicos não percam poder de compra no próximo ano”, aumentando os salários em 2,2%, um valor idêntico à inflação prevista, que agora poderá ficar nos 3% segundo o Banco de Portugal. “Era uma proposta de manutenção do valor real dos salários mantendo a inflação esperada”, explicou o ministro.
Constâncio admite outras políticas
Não é comum ouvir um banqueiro central questionar as actuais políticas económicas como solução para a crise. Vítor Constâncio, governador do Banco de Portugal (ao lado de Teixeira dos Santos na foto de família), admitiu sexta-feira, em Nice, que “se a situação [económica] se tornar mais difícil”, a terá de ser “discutida” uma “alteração à orientação” de política. “Mas não neste momento”, rematou à margem da reunião de ministros e banqueiros centrais da zona euro. “Até agora a economia europeia tinha tido um desempenho que não justificava uma alteração da política económica. O futuro dirá”.
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 64775.html
Bruxelas dá margem para o défice subir
Perante a crise, a União Europeia vai permitir perdas nas receitas fiscais. Portugal pode beneficiar da situação.
Luís Rego em Nice
Portugal dispõe de uma margem para derrapar nas contas públicas por causa da crise económica desde que não volte a violar o limite de 3% inscrito no Pacto de Estabilidade. Segundo o acordo firmado em Nice pelos ministros das Finanças da União, Portugal não será obrigado a tapar o buraco nas receitas fiscais pelo facto do crescimento ficar aquém do esperado, mas terá de manter a despesa sob controlo.
Esta folga, reconhecida ao Diário Económico pela Presidência do Ecofin e implicitamente aceite pela Comissão Europeia, faz parte de um programa coordenado no sábado em Nice para reagir à crise económica que está a lançar o bloco numa situação próxima da recessão. Porém, o Governo, que está a preparar o seu último Orçamento do Estado da legislatura, quer cumprir a meta de 2,2% de défice este ano e de 1,5% no próximo, disse o ministro Teixeira dos Santos.
Os ministros decidiram que “em matéria orçamental, os Estados podem deixar funcionar os estabilizadores automáticos para apoiar a actividade, sem renunciar ao esforço de controlar a despesa e dentro do limite dos 3% de défice”. Os estabilizadores automáticos não são mais que as consequências orçamentais de um menor crescimento, ou seja, menos receitas fiscais (menos lucros dão menos impostos) e maior despesa (mais desempregados implicam mais subsídios e mais pobres resulta em mais gastos sociais). Países que tinham excedente orçamental, como a Espanha ou a Irlanda, podem deixar funcionar os estabilizadores no lado da receita e despesa. Em Portugal há limites.
Conforme explicou ao Diário Económico um responsável do Comité Económico e Financeiro (CEF), que assessora directamente o Ecofin, Portugal ou França, que estão ainda próximos do limite de 3%, “devem manter os planos de despesa previamente definidos, impedindo qualquer derrapagem induzida pela crise. Mas no lado da receita não terão a obrigação de compensar, com outra receita ou novos cortes na despesa, essas perdas fiscais provocadas pelo abrandamento”.
E a Comissão aceita que Itália, França e Portugal derrapem no défice desde que não superem 3%? O comissário Joaquín Almunia respondeu ao Diário Económico que esses países “que estão próximos desse limite têm de evitar violar esse limite de défice excessivo. Esse é o limite”, afirmou. Se tivessem feito o “trabalho de casa no período das vacas gordas teriam agora uma maior margem”, explicou.
O responsável do CEF dá um exemplo que ‘soa’ a Portugal, em 2009: “O que se acordou é que um país que tenha um défice de 2%, e um objectivo de 1,5%, deva manter o seu plano de despesa intacto apesar da crise mas que possa perder a receita fiscal associada ao menor crescimento económico. Na prática ficará, imagine-se com um défice de 1,7% ou 1,8% por exemplo”. Agora, cabe à CE avaliar a amplitude da ‘derrapagem’ permitida e examinar se o plano de despesa é cumprido à risca.
Negociações salariais para 2009 partem da estaca zero
A perda de poder de compra dos funcionários públicos em 2008 não será compensada nas negociações salariais para o próximo ano. O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, disse que o “Governo nunca fez nenhuma promessa de que iria compensar” os funcionários públicos pela inflação ter ficado bem acima do esperado e também “não fez nenhuma promessa quanto às negociações salariais que vai abrir em breve”. Mas em Outubro de 2007, o primeiro-ministro disse: “Tudo faremos para que os funcionários públicos não percam poder de compra no próximo ano”, aumentando os salários em 2,2%, um valor idêntico à inflação prevista, que agora poderá ficar nos 3% segundo o Banco de Portugal. “Era uma proposta de manutenção do valor real dos salários mantendo a inflação esperada”, explicou o ministro.
Constâncio admite outras políticas
Não é comum ouvir um banqueiro central questionar as actuais políticas económicas como solução para a crise. Vítor Constâncio, governador do Banco de Portugal (ao lado de Teixeira dos Santos na foto de família), admitiu sexta-feira, em Nice, que “se a situação [económica] se tornar mais difícil”, a terá de ser “discutida” uma “alteração à orientação” de política. “Mas não neste momento”, rematou à margem da reunião de ministros e banqueiros centrais da zona euro. “Até agora a economia europeia tinha tido um desempenho que não justificava uma alteração da política económica. O futuro dirá”.
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EUA / Banca 2008-09-15 07:47
Fed anuncia medidas para apoiar sistema financeiro
A Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) anunciou este domingo uma série de medidas adicionais para apoiar o sistema financeiro, entre elas a ampliação dos actuais mecanismos para a concessão de empréstimos, numa tentativa de dar um sinal de tranquilidade aos investidores, quando está iminente o colapso do Lehman Brothers, o quarto maior banco norte-americano.
Diário Económico Online
Além da expansão dos mecanismos de crédito, a Fed adianta, em comunicado, que aceitará um leque mais alargado de garantias como aval para os créditos.
Paralelamente, um grupo de 10 bancos, incluindo o JPMorgan e o Citigroup, constituiu um fundo de 70 mil milhões de dólares, de modo a fornecer liquidez ao mercado.
Os passos dados este domingo surgem depois de os bancos centrais e e os representantes das principais instituições financeiras mundiais terem realizadovárias reuniões de emergência nos últimos três dias, lideradas pelo secretário do Tesouro Henry Paulson e o presidente da Fed de Nova Iorque Timothy Geithner, sobre a crescente turbulência nos mercados financeiros.
Segundo o presidente da Fed, Ben Bernanke, as medidas anunciadas "têm como objectivo mitigar os riscos e as alterações potenciais nos mercados". "Temos estado e continuaremos a estar em estreito contacto com outros reguladores internacionais e norte-americanos, autoridades supervisoras e bancos centrais para supervisionar e partilhar informação sobre as condições nos mercados financeiros e empresas em todo o mundo", indicou.
Ontem, o banco britânico Barclays e o Bank of America abandonaram as negociações para a compra do quase falido Lehman Brothers, devido à indisponibilidade do Tesouro norte-americano em dar garantias semelhantes às oferecidas ao JP Morgan aquando do salvamento do Bear Stearns, em Março. Henry Paulson alega que tal faria com que todos os bancos dos Estados Unidos nas mesmas condições reclamarem idêntico apoio.
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 64828.html
Fed anuncia medidas para apoiar sistema financeiro
A Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) anunciou este domingo uma série de medidas adicionais para apoiar o sistema financeiro, entre elas a ampliação dos actuais mecanismos para a concessão de empréstimos, numa tentativa de dar um sinal de tranquilidade aos investidores, quando está iminente o colapso do Lehman Brothers, o quarto maior banco norte-americano.
Diário Económico Online
Além da expansão dos mecanismos de crédito, a Fed adianta, em comunicado, que aceitará um leque mais alargado de garantias como aval para os créditos.
Paralelamente, um grupo de 10 bancos, incluindo o JPMorgan e o Citigroup, constituiu um fundo de 70 mil milhões de dólares, de modo a fornecer liquidez ao mercado.
Os passos dados este domingo surgem depois de os bancos centrais e e os representantes das principais instituições financeiras mundiais terem realizadovárias reuniões de emergência nos últimos três dias, lideradas pelo secretário do Tesouro Henry Paulson e o presidente da Fed de Nova Iorque Timothy Geithner, sobre a crescente turbulência nos mercados financeiros.
Segundo o presidente da Fed, Ben Bernanke, as medidas anunciadas "têm como objectivo mitigar os riscos e as alterações potenciais nos mercados". "Temos estado e continuaremos a estar em estreito contacto com outros reguladores internacionais e norte-americanos, autoridades supervisoras e bancos centrais para supervisionar e partilhar informação sobre as condições nos mercados financeiros e empresas em todo o mundo", indicou.
Ontem, o banco britânico Barclays e o Bank of America abandonaram as negociações para a compra do quase falido Lehman Brothers, devido à indisponibilidade do Tesouro norte-americano em dar garantias semelhantes às oferecidas ao JP Morgan aquando do salvamento do Bear Stearns, em Março. Henry Paulson alega que tal faria com que todos os bancos dos Estados Unidos nas mesmas condições reclamarem idêntico apoio.
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Lehman may face failure, Merrill may be boughtupdated 6:56 p.m. ET Sept. 14, 2008
Font size: By Dan Wilchins and Glenn Somerville
NEW YORK/WASHINGTON (Reuters) - The ruptured U.S. financial system was facing an unprecedented shakeup on Sunday that could lead to the failure of Lehman Brothers <LEH.N>, the takeover of Merrill Lynch & Co Inc <MER.N> and big asset sales by big insurer American International Group <AIG.N>.
The developments may indicate Wall Street and Washington are accepting that massive triage is necessary in the face of the 13-month old credit crisis and destructive U.S. housing bust.
"The U.S. financial system is finding the tectonic plates underneath its foundation are shifting like they have never shifted before," said Peter Kenny, managing director at Knight Equity Markets in Jersey City, New Jersey. "It's a new financial world on the verge of a complete reorganization."
The focus on Sunday had initially been on whether talks between regulators and Wall Street's top bankers could lead to the sale of Lehman, which until recently was the fourth-largest U.S. investment bank.
However, those talks faltered when Britain's Barclays Plc <BARC.L>, which had appeared to be front-runner to take over Lehman -- excluding its toxic mortgage-related assets -- said it had pulled out of the bidding.
That triggered expectations the investment bank is heading into bankruptcy and prompted a rare emergency trading session on Sunday to allow Wall Street dealers in the $455 trillion derivatives market to reduce their exposure to the firm.
The Lehman news pushed U.S. stock index futures sharply lower on Sunday, with the S&P500 futures down 36.40 points at 1222.10, and the U.S. dollar tumbled in early trade in New Zealand, with the euro jumping to 1.4306/10 at 2214 GMT compared with $1.4225 in late U.S. trade on Friday.
Within hours of Barclays withdrawal, the New York Times was reporting that Bank of America <BAC.N> was in advanced talks to acquire Merrill for at least $38.25 billion in stock, citing people briefed on the negotiations.
And then, the Wall Street Journal said that AIG, which was until recently the world's largest insurer by market value, is expected to sell off assets, including a profitable aircraft leasing arm.
REAL ESTATE WOES
Merrill, AIG and Washington Mutual <WM.N>, which was the subject of conflicting reports on Friday about whether it was in advanced talks for a sale to JPMorgan Chase & Co <JPM.N> all face similar problems because of their ownership of real-estate related assets that have fallen sharply in value.
A perception among investors that the losses they have disclosed are far from enough, and that they will have difficulty in raising new capital, has driven their share prices sharply lower.
One of the catalysts for this weekend's events was the stance of U.S. Treasury Secretary Henry Paulson.
He was strongly opposed to using government money in any deal aimed at resolving the Lehman crisis, a source familiar with his thinking reiterated on Sunday.
The lack of such government guarantees was the main reason Barclays decided to exit the negotiations to buy Lehman, according to a person familiar with the matter.
An emergency trading session was set between dealers with Lehman Brothers counterparty risk involved credit, equity, rates, foreign exchange and commodity derivatives, the International Swaps and Derivatives Association said.
"This is an extremely, and I stress extremely, rare event. It also speaks to the more general notion that, in today's highly disrupted financial markets, the unthinkable is thinkable," said Mohamed El-Erian, the chief executive of Pimco, the world's biggest bond fund.
Market sources said the special session was initiated by the Federal Reserve.
The aim was to reduce risk associated with a potential bankruptcy filing by Lehman Brothers.
"Trades are contingent on a bankruptcy filing at or before 11:59 p.m. New York time Sunday (0359 GMT)," said the statement. "If there is no filing, the trades cease to exist."
The special session "is a way to offset the risk between the remaining large banks and insurance companies and fund managers prior to the markets opening in Asia," said Mark Grant, managing director of structured finance at Southwest Securities, based in Dallas.
Grant is expecting a turbulent session when the U.S. markets reopen for business on Monday.
"No one has any idea about the credit quality of the assets in Lehman's portfolio and no one has a handle about the size of the CDS (credit default swap) contracts," he said.
"The market is going to be spooked. People will be fearful and no one outside a very small group of people knows what Lehman going into liquidation will mean."
If there is a forced sale or liquidation, "this could set off another round of writedowns globally."
BALANCING ACT
Lehman has been collapsing under the weight of toxic assets, mainly related to real-estate, that are now worth only a fraction of their original prices.
The crisis at Lehman presented a delicate balancing act for Paulson and the Federal Reserve, who have urged Wall Street chiefs to come up with their own solution.
So far this year, the government has sponsored rescues of Lehman rival Bear Stearns and mortgage lenders Freddie Mac <FRE.N> and Fannie Mae <FNM.N>.
The authorities don't want to be accused of encouraging excessive risk-taking by bailing out another yet another investment bank.
But they also cannot afford to let a blow-up of Lehman paralyze the financial system and deepen the credit crisis.
"Anyone else who has these toxic assets, if they haven't made a full confession, they better do it now," said Matt McCormick, portfolio manager at Bahl & Gaynor Investment Counsel in Cincinnati, Ohio, which has $2.9 billion of assets under management.
"These assets may be hard to unwind, but they can unwind your firm. Lehman tried to deny reality until the bitter end."
BAD BANK
Bankruptcy would mark an ignominious end to a once-proud firm, founded by cotton-trading German immigrants 158 years ago. It would also badly tarnish the reputation of CEO Dick Fuld, who has insisted that his firm could work through its problems to survive as an independent entity.
One solution that has been considered is a hiving-off of Lehman's bad assets into a "bad bank," in which rivals would take stakes, people briefed on the matter said.
It wasn't immediately clear whether such a plan could be part of a bankruptcy filing.
Former Federal Reserve Chairman Alan Greenspan said on Sunday he suspected "we will see other major financial firms fail," but added that this did not need to be a problem.
"It depends on how it is handled and how the liquidations take place," Greenspan told the ABC program "This Week."
"And indeed we shouldn't try to protect every single institution. The ordinary course of financial change has winners and losers."
At Lehman's headquarters in midtown Manhattan, employees were coming and going throughout the day.
Few agreed to be interviewed.
"For some people it's business as usual, but other people are worried about liquidation and that they won't have jobs," commented a man who said he worked in the investment banking division.
"Some people are upstairs and working on their projects. Others are worried that they'll be out of work and are packing up," said the man, who declined to give his name.
Security outside the Fed building where talks between banks and regulators over the crisis were continuing was even tighter on Sunday than on Saturday, with nine dark-blue federal government vans blocking the area around the entrance and security guards preventing reporters from getting close. By early evening, some of the executives had left the building but others remained.
DIFFERENT THIS TIME
The meetings with the CEOs of Wall Street's top banks were reminiscent of the 1998 bailout of hedge fund Long-Term Capital Management, two sources familiar with the situation said.
With LTCM, major banks each contributed to a $3.65 billion bailout of the hedge fund, allowing it to be wound down in an orderly way.
This time may be different. The capital of many top banks is already strained by the credit crisis, making them reluctant to fork over funds to help Lehman, whose problems are largely a result of bad bets on the U.S. mortgage market.
Also, while LTCM was a client of most Wall Street firms, Lehman is a competitor.
Lehman has hired law firm Weil Gotshal & Manges to prepare a potential bankruptcy filing, the Wall Street Journal reported on Saturday, citing a person familiar with the matter.
http://www.cnbc.com/id/26624709/for/cnbc/
Font size: By Dan Wilchins and Glenn Somerville
NEW YORK/WASHINGTON (Reuters) - The ruptured U.S. financial system was facing an unprecedented shakeup on Sunday that could lead to the failure of Lehman Brothers <LEH.N>, the takeover of Merrill Lynch & Co Inc <MER.N> and big asset sales by big insurer American International Group <AIG.N>.
The developments may indicate Wall Street and Washington are accepting that massive triage is necessary in the face of the 13-month old credit crisis and destructive U.S. housing bust.
"The U.S. financial system is finding the tectonic plates underneath its foundation are shifting like they have never shifted before," said Peter Kenny, managing director at Knight Equity Markets in Jersey City, New Jersey. "It's a new financial world on the verge of a complete reorganization."
The focus on Sunday had initially been on whether talks between regulators and Wall Street's top bankers could lead to the sale of Lehman, which until recently was the fourth-largest U.S. investment bank.
However, those talks faltered when Britain's Barclays Plc <BARC.L>, which had appeared to be front-runner to take over Lehman -- excluding its toxic mortgage-related assets -- said it had pulled out of the bidding.
That triggered expectations the investment bank is heading into bankruptcy and prompted a rare emergency trading session on Sunday to allow Wall Street dealers in the $455 trillion derivatives market to reduce their exposure to the firm.
The Lehman news pushed U.S. stock index futures sharply lower on Sunday, with the S&P500 futures down 36.40 points at 1222.10, and the U.S. dollar tumbled in early trade in New Zealand, with the euro jumping to 1.4306/10 at 2214 GMT compared with $1.4225 in late U.S. trade on Friday.
Within hours of Barclays withdrawal, the New York Times was reporting that Bank of America <BAC.N> was in advanced talks to acquire Merrill for at least $38.25 billion in stock, citing people briefed on the negotiations.
And then, the Wall Street Journal said that AIG, which was until recently the world's largest insurer by market value, is expected to sell off assets, including a profitable aircraft leasing arm.
REAL ESTATE WOES
Merrill, AIG and Washington Mutual <WM.N>, which was the subject of conflicting reports on Friday about whether it was in advanced talks for a sale to JPMorgan Chase & Co <JPM.N> all face similar problems because of their ownership of real-estate related assets that have fallen sharply in value.
A perception among investors that the losses they have disclosed are far from enough, and that they will have difficulty in raising new capital, has driven their share prices sharply lower.
One of the catalysts for this weekend's events was the stance of U.S. Treasury Secretary Henry Paulson.
He was strongly opposed to using government money in any deal aimed at resolving the Lehman crisis, a source familiar with his thinking reiterated on Sunday.
The lack of such government guarantees was the main reason Barclays decided to exit the negotiations to buy Lehman, according to a person familiar with the matter.
An emergency trading session was set between dealers with Lehman Brothers counterparty risk involved credit, equity, rates, foreign exchange and commodity derivatives, the International Swaps and Derivatives Association said.
"This is an extremely, and I stress extremely, rare event. It also speaks to the more general notion that, in today's highly disrupted financial markets, the unthinkable is thinkable," said Mohamed El-Erian, the chief executive of Pimco, the world's biggest bond fund.
Market sources said the special session was initiated by the Federal Reserve.
The aim was to reduce risk associated with a potential bankruptcy filing by Lehman Brothers.
"Trades are contingent on a bankruptcy filing at or before 11:59 p.m. New York time Sunday (0359 GMT)," said the statement. "If there is no filing, the trades cease to exist."
The special session "is a way to offset the risk between the remaining large banks and insurance companies and fund managers prior to the markets opening in Asia," said Mark Grant, managing director of structured finance at Southwest Securities, based in Dallas.
Grant is expecting a turbulent session when the U.S. markets reopen for business on Monday.
"No one has any idea about the credit quality of the assets in Lehman's portfolio and no one has a handle about the size of the CDS (credit default swap) contracts," he said.
"The market is going to be spooked. People will be fearful and no one outside a very small group of people knows what Lehman going into liquidation will mean."
If there is a forced sale or liquidation, "this could set off another round of writedowns globally."
BALANCING ACT
Lehman has been collapsing under the weight of toxic assets, mainly related to real-estate, that are now worth only a fraction of their original prices.
The crisis at Lehman presented a delicate balancing act for Paulson and the Federal Reserve, who have urged Wall Street chiefs to come up with their own solution.
So far this year, the government has sponsored rescues of Lehman rival Bear Stearns and mortgage lenders Freddie Mac <FRE.N> and Fannie Mae <FNM.N>.
The authorities don't want to be accused of encouraging excessive risk-taking by bailing out another yet another investment bank.
But they also cannot afford to let a blow-up of Lehman paralyze the financial system and deepen the credit crisis.
"Anyone else who has these toxic assets, if they haven't made a full confession, they better do it now," said Matt McCormick, portfolio manager at Bahl & Gaynor Investment Counsel in Cincinnati, Ohio, which has $2.9 billion of assets under management.
"These assets may be hard to unwind, but they can unwind your firm. Lehman tried to deny reality until the bitter end."
BAD BANK
Bankruptcy would mark an ignominious end to a once-proud firm, founded by cotton-trading German immigrants 158 years ago. It would also badly tarnish the reputation of CEO Dick Fuld, who has insisted that his firm could work through its problems to survive as an independent entity.
One solution that has been considered is a hiving-off of Lehman's bad assets into a "bad bank," in which rivals would take stakes, people briefed on the matter said.
It wasn't immediately clear whether such a plan could be part of a bankruptcy filing.
Former Federal Reserve Chairman Alan Greenspan said on Sunday he suspected "we will see other major financial firms fail," but added that this did not need to be a problem.
"It depends on how it is handled and how the liquidations take place," Greenspan told the ABC program "This Week."
"And indeed we shouldn't try to protect every single institution. The ordinary course of financial change has winners and losers."
At Lehman's headquarters in midtown Manhattan, employees were coming and going throughout the day.
Few agreed to be interviewed.
"For some people it's business as usual, but other people are worried about liquidation and that they won't have jobs," commented a man who said he worked in the investment banking division.
"Some people are upstairs and working on their projects. Others are worried that they'll be out of work and are packing up," said the man, who declined to give his name.
Security outside the Fed building where talks between banks and regulators over the crisis were continuing was even tighter on Sunday than on Saturday, with nine dark-blue federal government vans blocking the area around the entrance and security guards preventing reporters from getting close. By early evening, some of the executives had left the building but others remained.
DIFFERENT THIS TIME
The meetings with the CEOs of Wall Street's top banks were reminiscent of the 1998 bailout of hedge fund Long-Term Capital Management, two sources familiar with the situation said.
With LTCM, major banks each contributed to a $3.65 billion bailout of the hedge fund, allowing it to be wound down in an orderly way.
This time may be different. The capital of many top banks is already strained by the credit crisis, making them reluctant to fork over funds to help Lehman, whose problems are largely a result of bad bets on the U.S. mortgage market.
Also, while LTCM was a client of most Wall Street firms, Lehman is a competitor.
Lehman has hired law firm Weil Gotshal & Manges to prepare a potential bankruptcy filing, the Wall Street Journal reported on Saturday, citing a person familiar with the matter.
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14/09/2008 - 19h52
Para Greenspan, crise financeira americana é a pior dos últimos 50 anos
da France Presse, em Washington
A atual crise financeira americana é a pior dos últimos 50 anos, e provavelmente do último século, estimou neste domingo o ex-presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Alan Greenspan, afirmando que o problema ainda está longe de terminar.
'Devemos reconhecer que isso (a crise) é um evento que acontece uma vez a cada meio século', explicou Greenspan no programa "This Week", da rede de televisão ABC.
'Não há nenhuma dúvida de que isso está perto de superar tudo o que já vimos, e ainda está longe de se resolver, ainda deve durar algum tempo', alertou Greenspan, que durante 19 anos (até 2006) trabalhou à frente do banco central americano.
Greenspan estimou ainda que o governo federal 'não pode estender uma rede de segurança debaixo de todas as instituições financeiras que quebrarem', destacando que os atuais esforços das autoridades para salvar o Lehman Brothers devem se limitar na busca por uma solução sem recorrer ao Tesouro.
Greenspan avaliou em mais de 50% o risco de que a atual crise financeira provoque uma recessão nos Estados Unidos.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinh ... 4854.shtml
Para Greenspan, crise financeira americana é a pior dos últimos 50 anos
da France Presse, em Washington
A atual crise financeira americana é a pior dos últimos 50 anos, e provavelmente do último século, estimou neste domingo o ex-presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Alan Greenspan, afirmando que o problema ainda está longe de terminar.
'Devemos reconhecer que isso (a crise) é um evento que acontece uma vez a cada meio século', explicou Greenspan no programa "This Week", da rede de televisão ABC.
'Não há nenhuma dúvida de que isso está perto de superar tudo o que já vimos, e ainda está longe de se resolver, ainda deve durar algum tempo', alertou Greenspan, que durante 19 anos (até 2006) trabalhou à frente do banco central americano.
Greenspan estimou ainda que o governo federal 'não pode estender uma rede de segurança debaixo de todas as instituições financeiras que quebrarem', destacando que os atuais esforços das autoridades para salvar o Lehman Brothers devem se limitar na busca por uma solução sem recorrer ao Tesouro.
Greenspan avaliou em mais de 50% o risco de que a atual crise financeira provoque uma recessão nos Estados Unidos.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinh ... 4854.shtml
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Re: rtr
luislobs. Escreveu:Perdoem-me a franqueza mas este topic parece o cataclismo mundial...só falta dizer, que dia acaba o mundo??
boa noite.
De acordo!! Mas eu dei uma pequena machadada no cataclismo.... " Bank of America, em conversações para comprar Lehman... " Bolsas disparam

rtr
Perdoem-me a franqueza mas este topic parece o cataclismo mundial...só falta dizer, que dia acaba o mundo??
boa noite.
boa noite.
-
Sonhar, saber esquecer, gostar de aprender, ter paciência para repetir, ousar, arriscar, partilhar é o caminho para ter sucesso numa vivência equilibrada do uso do tempo e da vida. - Ti Belmiro 01-2008
voce nasce sem pedir, morre sem querer....aproveite o intervalo
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Lehman procura comprador após queda acentuada nas acções
11/09/2008
A situação da Lehman Brothers está cada vez mais difícil, pelo que o banco norte-americano está desesperadamente à procura de um comprador, algo que nesta altura parece ser a única solução para evitar a ruptura do banco e estancar a quebra das acções. Esta semana já afundaram mais de 73%. De acordo com a agência Bloomberg, a Lehman Brothers está já a negociar com vários interessados a venda do banco, sendo que os responsáveis de várias instituições estão já analisar as contas da companhia para tomar uma decisão. As dúvidas sobre a sobrevivência do banco de investimento e a descida acentuada nas cotações iniciaram quando o banco falhou as negociações com uma instituição financeira estatal da Coreia do Sul para uma parceria estratégica. Agora a Lehman já procura uma instituição para comprar a totalidade do capital do banco, mas mesmo com a queda acentuada das acções, que reduziram o seu valor em bolsa para cerca de 3 mil milhões de dólares, a tarefa não se avizinha fácil. A Goldman Sachs, maior companhia de Wall Street e que tem enfrentado de melhor maneira a crise, já alertou que sem o apoio da Reserva Federal não está interessada na compra da Lehman. Na Europa o HSBC e o Deutsche Bank já adiantaram que dificilmente se vão aventurar neste negócio e mesmo na Ásia são escassos os bancos que demonstram interesse na Lehman. Hoje as acções da companhia afundam mais de 40%, elevando para 73% a perda acumulada esta semana. A desvalorização de hoje deve-se ao facto de as agências de notação financeira terem ameaçado cortar o “rating” da Lehman. A Moody’s aconselhou mesmo a gestão do banco a procurar uma “forte parceria financeira”. Se para já as agências de “rating” ficaram-se pela ameaça, os bancos de investimento rivais da Lehman foram menos piedosos. Goldma Sachs, Citigroup e Merrill Lynch reviram em baixa a avaliação e recomendações para a companhia. O até agora quarto maior banco de investimento dos EUA anunciou ontem que vai alienar uma posição maioritária na unidade de gestão de activos, medida essencial para a sobrevivência da instituição que apresentou prejuízos de 3,9 mil milhões de dólares (2,76 mil milhões de euros), no terceiro trimestre. Mas os analistas consideram que o mercado não vai dar tempo à Lehman para cumprir este plano. O provável corte no “rating” vai elevar ainda mais os custos de capital da Lehman e dificultar a sua sobrevivência.
http://www.bpionline.pt/comum/Com_Notic ... vegaScroll
11/09/2008
A situação da Lehman Brothers está cada vez mais difícil, pelo que o banco norte-americano está desesperadamente à procura de um comprador, algo que nesta altura parece ser a única solução para evitar a ruptura do banco e estancar a quebra das acções. Esta semana já afundaram mais de 73%. De acordo com a agência Bloomberg, a Lehman Brothers está já a negociar com vários interessados a venda do banco, sendo que os responsáveis de várias instituições estão já analisar as contas da companhia para tomar uma decisão. As dúvidas sobre a sobrevivência do banco de investimento e a descida acentuada nas cotações iniciaram quando o banco falhou as negociações com uma instituição financeira estatal da Coreia do Sul para uma parceria estratégica. Agora a Lehman já procura uma instituição para comprar a totalidade do capital do banco, mas mesmo com a queda acentuada das acções, que reduziram o seu valor em bolsa para cerca de 3 mil milhões de dólares, a tarefa não se avizinha fácil. A Goldman Sachs, maior companhia de Wall Street e que tem enfrentado de melhor maneira a crise, já alertou que sem o apoio da Reserva Federal não está interessada na compra da Lehman. Na Europa o HSBC e o Deutsche Bank já adiantaram que dificilmente se vão aventurar neste negócio e mesmo na Ásia são escassos os bancos que demonstram interesse na Lehman. Hoje as acções da companhia afundam mais de 40%, elevando para 73% a perda acumulada esta semana. A desvalorização de hoje deve-se ao facto de as agências de notação financeira terem ameaçado cortar o “rating” da Lehman. A Moody’s aconselhou mesmo a gestão do banco a procurar uma “forte parceria financeira”. Se para já as agências de “rating” ficaram-se pela ameaça, os bancos de investimento rivais da Lehman foram menos piedosos. Goldma Sachs, Citigroup e Merrill Lynch reviram em baixa a avaliação e recomendações para a companhia. O até agora quarto maior banco de investimento dos EUA anunciou ontem que vai alienar uma posição maioritária na unidade de gestão de activos, medida essencial para a sobrevivência da instituição que apresentou prejuízos de 3,9 mil milhões de dólares (2,76 mil milhões de euros), no terceiro trimestre. Mas os analistas consideram que o mercado não vai dar tempo à Lehman para cumprir este plano. O provável corte no “rating” vai elevar ainda mais os custos de capital da Lehman e dificultar a sua sobrevivência.
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Tenho dito esta semana que, na minha opinião, o BCP e a Portucel estariam num bom ponto de entrada embora a situação técnica dos mercados aconselhe muita prudência... é esta prudência que me tem mantido sossegado, até ver, fora dos mercados!
abraços
artista
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Ver página 1 deste mesmo tópico:
A FNM ou a FRE foram "salvas", não houve pânico acentuado por isso deixaram de ser ref.
SE Lehman Brothers falir ou estiver muito perto de tal considero tal como inicio do rali (3% a 15% do rali) que eu pretendia transmitir.
Considero que este momento (hoje)-(visando sempre o médio prazo)é o início do início.
Se acções de bancos tiverem agora uma queda acentuada (entre 1-3 meses), no momento que começarem a consolidar irei fazer entrada na banca, talvez parcial ou não, depende do que se passar.
SE EXISTIR UMA QUEDA MUITO ACENTUADA ou um pânico "louco" devido a uma falência, vejo tal como 60% a 85% do tal rali que espero para entrar.
AMR-bolsa Escreveu:Pois eu estou precisamente à espera que tal tipo de situação aconteça, um ou dois grandes bancos falirem, ou mesmo a FNM ou a FRE mostrarem mais dificuldades que leve a mais um pânico acentuado.
Aí começarei lentamente a abrir posições, atenção que eu não disse entrar logo, quis dizer que tal NOVO PÂNICO seria o timing para preparar armas e começar a ir investindo calmamente, talvez com entrada parciais, depende.
A FNM ou a FRE foram "salvas", não houve pânico acentuado por isso deixaram de ser ref.
SE Lehman Brothers falir ou estiver muito perto de tal considero tal como inicio do rali (3% a 15% do rali) que eu pretendia transmitir.
Considero que este momento (hoje)-(visando sempre o médio prazo)é o início do início.
Se acções de bancos tiverem agora uma queda acentuada (entre 1-3 meses), no momento que começarem a consolidar irei fazer entrada na banca, talvez parcial ou não, depende do que se passar.
SE EXISTIR UMA QUEDA MUITO ACENTUADA ou um pânico "louco" devido a uma falência, vejo tal como 60% a 85% do tal rali que espero para entrar.
Vencer na bolsa (Livro online): http://vencernabolsa.blogspot.com/
A busca da liberdade financeira: http://vencernabolsa.blogspot.com/2008/10/procura-da-liberdade-financeira.html
Em carteira: SEM ACTIVOS.
A busca da liberdade financeira: http://vencernabolsa.blogspot.com/2008/10/procura-da-liberdade-financeira.html
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Washington Mutual cai 18% com probabilidade de novo aumento de capital
11/09/2008
O Washington Mutual, maior banco comercial dos Estados Unidos, segue a cair em bolsa pela terceira sessão consecutiva, devido aos receios de que tenha que proceder a um novo aumento de capital para cobrir 19 mil milhões de dólares de perdas.
Os títulos do banco seguiam a cair 18% no mercado nova-iorquino, para 1,90 dólares. Os dados da NYSE mostram que as apostas numa queda do preço das acções (“short sales”), aumentaram no Washington Mutual mais do que em qualquer outra empresa nas duas semanas terminadas a 29 de Agosto.
Os investidores fizeram cair as acções do banco em 30% na sessão de ontem e em 20% na sessão de anteontem, devido aos receios de que as suas posições possam ser diluídas se o Washington Mutual proceder a um novo aumento de capital.
Desde o início da semana, as cotações do maior banco comercial dos EUA já cederam mais de 55%.
A TPG Inc., “private equity” sedeada em Nova Iorque, liderou uma injecção de liquidez no banco em Abril passado.
“A TPG vai ter de colocar mais capital nesta entidade financeira”, comentou à Bloomberg TV o CEO da Hill-Townsend Capital, Gary Townsend. “Com a entrada de mais capital, ele ficará mais diluído”, acrescentou.
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11/09/2008
O Washington Mutual, maior banco comercial dos Estados Unidos, segue a cair em bolsa pela terceira sessão consecutiva, devido aos receios de que tenha que proceder a um novo aumento de capital para cobrir 19 mil milhões de dólares de perdas.
Os títulos do banco seguiam a cair 18% no mercado nova-iorquino, para 1,90 dólares. Os dados da NYSE mostram que as apostas numa queda do preço das acções (“short sales”), aumentaram no Washington Mutual mais do que em qualquer outra empresa nas duas semanas terminadas a 29 de Agosto.
Os investidores fizeram cair as acções do banco em 30% na sessão de ontem e em 20% na sessão de anteontem, devido aos receios de que as suas posições possam ser diluídas se o Washington Mutual proceder a um novo aumento de capital.
Desde o início da semana, as cotações do maior banco comercial dos EUA já cederam mais de 55%.
A TPG Inc., “private equity” sedeada em Nova Iorque, liderou uma injecção de liquidez no banco em Abril passado.
“A TPG vai ter de colocar mais capital nesta entidade financeira”, comentou à Bloomberg TV o CEO da Hill-Townsend Capital, Gary Townsend. “Com a entrada de mais capital, ele ficará mais diluído”, acrescentou.
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EUA / Banca 2008-09-11 09:15
Fed poderá ter que reforçar financiamento aos bancos
A Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) pode ter que aumentar o dinheiro que fornece directamente aos bancos e instituições financeiras, que já se encontra num nível recorde, de modo a ajudá-los a equilibrar os balanços contabilísticos até ao final do ano.
Mafalda Aguilar
A falência de seis bancos nos últimos dois meses e o aumento das preocupações quanto aos rácios e capital do Lehman Brothers levaram ontem as taxas de juro de mercado (a que os bancos emprestam entre si) para perto de um máximo de quatro meses. E ainda podem subir mais, numa altura em que as instituições procuram arranjar dinheiro rapidamente para equilibrar as contas no final do ano.
"Isto pode ser o período mais difícil", disse Brian Sack, vice-presidente da Macroeconomic Advisers. "Os mercados vão precisar de medidas extraordinárias para enfrentar esta fase", sublinhou.
Depois de este domingo o Governo norte-americano ter nacionalizado as gigantes do crédito imobiliário Fannie Mae e Freddie Mac, que estavam à beira da falência, o Lehman, o quarto maior banco dos EUA, entrou em crise, após banco de investimento coreano Korea Korea Development Bank (DBK) ter anunciado fim das negociações para uma parceria estratégica com a instituição. Em reacção as acções do Lehman afundaram mais de 46%. Entretanto, ontem, também o HSBC e o Deutsche Bank afastaram a hipótese de virem a investir no Lehman. Esta sucessão de más notícias levaram o banco norte-americano a antecipar os resultados do terceiro trimestre, tendo revelado um prejuízo de 3,9 mil milhões de dólares, pior do que o esperado, comprometendo-se a tomar medidas para melhorar a sua situação financeira.
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 63553.html
Fed poderá ter que reforçar financiamento aos bancos
A Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) pode ter que aumentar o dinheiro que fornece directamente aos bancos e instituições financeiras, que já se encontra num nível recorde, de modo a ajudá-los a equilibrar os balanços contabilísticos até ao final do ano.
Mafalda Aguilar
A falência de seis bancos nos últimos dois meses e o aumento das preocupações quanto aos rácios e capital do Lehman Brothers levaram ontem as taxas de juro de mercado (a que os bancos emprestam entre si) para perto de um máximo de quatro meses. E ainda podem subir mais, numa altura em que as instituições procuram arranjar dinheiro rapidamente para equilibrar as contas no final do ano.
"Isto pode ser o período mais difícil", disse Brian Sack, vice-presidente da Macroeconomic Advisers. "Os mercados vão precisar de medidas extraordinárias para enfrentar esta fase", sublinhou.
Depois de este domingo o Governo norte-americano ter nacionalizado as gigantes do crédito imobiliário Fannie Mae e Freddie Mac, que estavam à beira da falência, o Lehman, o quarto maior banco dos EUA, entrou em crise, após banco de investimento coreano Korea Korea Development Bank (DBK) ter anunciado fim das negociações para uma parceria estratégica com a instituição. Em reacção as acções do Lehman afundaram mais de 46%. Entretanto, ontem, também o HSBC e o Deutsche Bank afastaram a hipótese de virem a investir no Lehman. Esta sucessão de más notícias levaram o banco norte-americano a antecipar os resultados do terceiro trimestre, tendo revelado um prejuízo de 3,9 mil milhões de dólares, pior do que o esperado, comprometendo-se a tomar medidas para melhorar a sua situação financeira.
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 63553.html
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Lehman Brothers cai 43% após três cortes na recomendação
11/09/2008
As acções da Lehman Brothers afundavam 43%, antes da abertura oficial do mercado dos Estados Unidos, penalizadas pelo corte na recomendação por parte de três casas de investimento que acreditam que o “rating” de crédito do banco vai ser reduzido.
A Lehman descia 43% para 4,10 euros, na pré-abertura de Wall Street.
O quarto maior banco de investimento dos EUA anunciou ontem que vai alienar uma posição maioritária na unidade de gestão de activos, medida essencial para a sobrevivência da instituição que apresentou prejuízos de 3,9 mil milhões de dólares (2,76 mil milhões de euros), no terceiro trimestre.
No entanto, a reestruturação “ficou aquém do que é preciso”, considera um analista da Goldman Sachs, citado pela Bloomberg. A casa de investimento cortou a recomendação para a Lehman de “comprar” para “neutral”.
O Citigroup e a Merrill Lynch também reduziram as recomendações para o banco norte-americano.
Os analistas referem que as medidas de gestão anunciadas estão rodeadas de “incerteza significativa” e consideram que as perdas no terceiro trimestre, divulgadas ontem, criam “elevada probablidade” de redução do "rating" de crédito da Lehman.
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11/09/2008
As acções da Lehman Brothers afundavam 43%, antes da abertura oficial do mercado dos Estados Unidos, penalizadas pelo corte na recomendação por parte de três casas de investimento que acreditam que o “rating” de crédito do banco vai ser reduzido.
A Lehman descia 43% para 4,10 euros, na pré-abertura de Wall Street.
O quarto maior banco de investimento dos EUA anunciou ontem que vai alienar uma posição maioritária na unidade de gestão de activos, medida essencial para a sobrevivência da instituição que apresentou prejuízos de 3,9 mil milhões de dólares (2,76 mil milhões de euros), no terceiro trimestre.
No entanto, a reestruturação “ficou aquém do que é preciso”, considera um analista da Goldman Sachs, citado pela Bloomberg. A casa de investimento cortou a recomendação para a Lehman de “comprar” para “neutral”.
O Citigroup e a Merrill Lynch também reduziram as recomendações para o banco norte-americano.
Os analistas referem que as medidas de gestão anunciadas estão rodeadas de “incerteza significativa” e consideram que as perdas no terceiro trimestre, divulgadas ontem, criam “elevada probablidade” de redução do "rating" de crédito da Lehman.
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| Notícias |
"Caos" na banca norte-americana vai continuar
(10-09-2008 - 18:17)
O período de “caos” no sector financeiro norte-americano vai continuar nos próximos tempos, uma vez que a crise do mercado de crédito tende a piorar, prevê Jim Rogers, o conhecido investidor que em 1999 acertou na estimativa de forte subida nos preços das matérias-primas. Quanto ao resgate da Fannie Mae e Freddie Mac, Rogers classifica-o de “escandaloso”.
Numa entrevista à Bloomberg TV, Rogers afirmou que os “balanços da maioria das instituições financeiras ainda estão terríveis e há mais problemas para vir”.
O investidor disse que “tivemos a pior bolha no crédito da história mundial”, que não se consegue resolver “num, dois ou três anos”.
Rogers, cuja sociedade de investimentos está sedeada em Singapura, diz que vai continuar curto (apostar na queda) nas acções da banca de investimento americana, apesar da forte queda que este sector enfrenta.
Quanto ao resgate das companhias de crédito hipotecário Fannie Mae e Freddie Mac, Rogers classificou a acção do Governo norte-americano de “escandalosa”.
Para o investidor estas companhias deviam ter ido à falência, ainda que lhe agrade o facto de a medida ter como impacto a descida das taxas do crédito à habitação para os norte-americanos.
“Mas eu não devia pagar por isso”, disse Rogers, afirmando que enquanto os administradores das duas companhias “andam de Maseratis, pedem-nos para” assumir as perdas do resgate. As estimativas apontam para que a medida do Governo norte-americano vai custar aos contribuintes 300 mil milhões de dólares.
Rogers é conhecido sobretudo por ter, em 1999, previsto uma forte valorização dos preços das matérias-primas, o que acabou por acontecer. O investidor diz que ainda está optimista no petróleo, apesar da queda de masi de 30% face ao máximo histórico da matéria-prima.
In Bigonline.pt
"Caos" na banca norte-americana vai continuar
(10-09-2008 - 18:17)
O período de “caos” no sector financeiro norte-americano vai continuar nos próximos tempos, uma vez que a crise do mercado de crédito tende a piorar, prevê Jim Rogers, o conhecido investidor que em 1999 acertou na estimativa de forte subida nos preços das matérias-primas. Quanto ao resgate da Fannie Mae e Freddie Mac, Rogers classifica-o de “escandaloso”.
Numa entrevista à Bloomberg TV, Rogers afirmou que os “balanços da maioria das instituições financeiras ainda estão terríveis e há mais problemas para vir”.
O investidor disse que “tivemos a pior bolha no crédito da história mundial”, que não se consegue resolver “num, dois ou três anos”.
Rogers, cuja sociedade de investimentos está sedeada em Singapura, diz que vai continuar curto (apostar na queda) nas acções da banca de investimento americana, apesar da forte queda que este sector enfrenta.
Quanto ao resgate das companhias de crédito hipotecário Fannie Mae e Freddie Mac, Rogers classificou a acção do Governo norte-americano de “escandalosa”.
Para o investidor estas companhias deviam ter ido à falência, ainda que lhe agrade o facto de a medida ter como impacto a descida das taxas do crédito à habitação para os norte-americanos.
“Mas eu não devia pagar por isso”, disse Rogers, afirmando que enquanto os administradores das duas companhias “andam de Maseratis, pedem-nos para” assumir as perdas do resgate. As estimativas apontam para que a medida do Governo norte-americano vai custar aos contribuintes 300 mil milhões de dólares.
Rogers é conhecido sobretudo por ter, em 1999, previsto uma forte valorização dos preços das matérias-primas, o que acabou por acontecer. O investidor diz que ainda está optimista no petróleo, apesar da queda de masi de 30% face ao máximo histórico da matéria-prima.
In Bigonline.pt
Lehman Brothers vai vender gestão de activos após prejuízos de 3,9 mil milhões
O Lehman Brothers está em crise. O quarto maior banco de investimento dos EUA anunciou que vai alienar uma posição maioritária na unidade de gestão de activos, medida essencial para a sobrevivência da instituição que hoje apresentou prejuízos de 3,9 mil milhões de dólares (2,76 mil milhões de euros), no terceiro trimestre.«É um momento extraordinário para a nossa indústria e um dos períodos mais difíceis na nossa história», afirmou Richard Fuld, presidente executivo do Lehman Brothers, no comunicado de apresentação de resultados revelado hoje, citado pela agência noticiosa Bloomberg. Richard Fuld, CEO da LehmanAs contas, que só deviam ser conhecidas a 18 de Setembro, mostraram um prejuízo superior ao estimado pelos analistas. A média das estimativas apontava para que o banco americano registasse um resultado líquido negativo de apenas 2,2 mil milhões de dólares.Os prejuízos avultados levam o Lehman Brothers a tomar medidas. A principal é o anúncio da venda de uma posição maioritária na unidade de gestão de activos. O banco prepara-se também para alienar imóveis e efectuou um corte na remuneração que é distribuída aos seus accionistas.Richard Fuld apoia-se nestas medidas para evitar o colapso do banco. O Lehman Brothers tem procurado investidores estratégicos para injectarem capital na instituição. Ontem o Korea Development Bank anunciou o fim das conversações, sem qualquer acordo, o que fez afundar mais de 44% a cotação das acções, com os investidores a especularem acerca da falência do banco.
2008/09/10 - 12:58
Fonte: Jornal de Negócios
O Lehman Brothers está em crise. O quarto maior banco de investimento dos EUA anunciou que vai alienar uma posição maioritária na unidade de gestão de activos, medida essencial para a sobrevivência da instituição que hoje apresentou prejuízos de 3,9 mil milhões de dólares (2,76 mil milhões de euros), no terceiro trimestre.«É um momento extraordinário para a nossa indústria e um dos períodos mais difíceis na nossa história», afirmou Richard Fuld, presidente executivo do Lehman Brothers, no comunicado de apresentação de resultados revelado hoje, citado pela agência noticiosa Bloomberg. Richard Fuld, CEO da LehmanAs contas, que só deviam ser conhecidas a 18 de Setembro, mostraram um prejuízo superior ao estimado pelos analistas. A média das estimativas apontava para que o banco americano registasse um resultado líquido negativo de apenas 2,2 mil milhões de dólares.Os prejuízos avultados levam o Lehman Brothers a tomar medidas. A principal é o anúncio da venda de uma posição maioritária na unidade de gestão de activos. O banco prepara-se também para alienar imóveis e efectuou um corte na remuneração que é distribuída aos seus accionistas.Richard Fuld apoia-se nestas medidas para evitar o colapso do banco. O Lehman Brothers tem procurado investidores estratégicos para injectarem capital na instituição. Ontem o Korea Development Bank anunciou o fim das conversações, sem qualquer acordo, o que fez afundar mais de 44% a cotação das acções, com os investidores a especularem acerca da falência do banco.
2008/09/10 - 12:58
Fonte: Jornal de Negócios
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Soros afirma que o sistema financeiro mundial está "à beira da ruptura"
George Soros, reconhecido investidor e dono de uma das maiores fortunas do mundo, alerta que o pior da actual crise poderá ainda estar para vir e reconhece, em entrevista à revista francesa «L»Express» que o sistema financeira mundial está «à beira da ruptura». O investidor, que recentemente afirmou que «a fase mais aguda [da crise] já pertence ao passado», durante uma entrevista concedida à Rádio 4 da BBC, voltou atrás e à publicação gaulesa declarou que o pior desta crise de crédito [que tem já mais de um ano] pode estar ainda para vir.O sistema financeiro mundial «está à beira da ruptura, pela primeira vez desde os anos 30», altura da grande depressão económica dos EUA, sublinhou Soros à «L»Express». «As dúvidas quanto à solvabilidade das instituições financeiras persiste, reduzindo a capacidade de estas emprestarem dinheiro entre si e de concederem crédito», acrescenta.Soros considera que a actual crise financeira tornará «inevitável» uma recessão nos EUA, a maior economia mundial, e alerta para que também a Europa entre num período de contracção. O investidor sustenta esta perspectiva para o «velho continente» com os aumentos salariais exigidos pelos sindicatos alemães que poderão aumentar ainda mais a inflação.Neste sentido, George Soros afirma que o Banco Central Europeu, que tem a inflação como principal alvo, vai manter a taxa directora inalterada, nos actuais, 4,25%, medida que irá traduzir-se numa quebra no consumo privado (essencial para o crescimento das economias) e manter o euro «sobreavaliado», face ao dólar.
2008/09/10 - 12:08
Fonte: Jornal de Negócios
George Soros, reconhecido investidor e dono de uma das maiores fortunas do mundo, alerta que o pior da actual crise poderá ainda estar para vir e reconhece, em entrevista à revista francesa «L»Express» que o sistema financeira mundial está «à beira da ruptura». O investidor, que recentemente afirmou que «a fase mais aguda [da crise] já pertence ao passado», durante uma entrevista concedida à Rádio 4 da BBC, voltou atrás e à publicação gaulesa declarou que o pior desta crise de crédito [que tem já mais de um ano] pode estar ainda para vir.O sistema financeiro mundial «está à beira da ruptura, pela primeira vez desde os anos 30», altura da grande depressão económica dos EUA, sublinhou Soros à «L»Express». «As dúvidas quanto à solvabilidade das instituições financeiras persiste, reduzindo a capacidade de estas emprestarem dinheiro entre si e de concederem crédito», acrescenta.Soros considera que a actual crise financeira tornará «inevitável» uma recessão nos EUA, a maior economia mundial, e alerta para que também a Europa entre num período de contracção. O investidor sustenta esta perspectiva para o «velho continente» com os aumentos salariais exigidos pelos sindicatos alemães que poderão aumentar ainda mais a inflação.Neste sentido, George Soros afirma que o Banco Central Europeu, que tem a inflação como principal alvo, vai manter a taxa directora inalterada, nos actuais, 4,25%, medida que irá traduzir-se numa quebra no consumo privado (essencial para o crescimento das economias) e manter o euro «sobreavaliado», face ao dólar.
2008/09/10 - 12:08
Fonte: Jornal de Negócios
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