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Caldeirão da Bolsa

Apocalipse - o começo do fim,

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Apocalipse - o começo do fim,

por ALGACA » 17/1/2016 22:06

Beware the great 2016 financial crisis, warns leading City pessimist

Albert Edwards joins RBS in warning of a new crash, saying oil price plunge and deflation from emerging markets will overwhelm central banks, tip the markets and collapse the eurozone
Traders give the thumbs down at a stock trading hub
Are the doommongers right – are we heading for a big global economic fall? Photograph: Dennis M. Sabangan/EPA

Larry Elliott Economics editor

Tuesday 12 January 2016 19.25 GMT
Last modified on Wednesday 13 January 2016 00.20 GMT

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The City of London’s most vocal “bear” has warned that the world is heading for a financial crisis as severe as the crash of 2008-09 that could prompt the collapse of the eurozone.

Albert Edwards, strategist at the bank Société Générale, said the west was about to be hit by a wave of deflation from emerging market economies and that central banks were unaware of the disaster about to hit them. His comments came as analysts at Royal Bank of Scotland urged investors to “sell everything” ahead of an imminent stock market crash.
Sell everything ahead of stock market crash, say RBS economists
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“Developments in the global economy will push the US back into recession,” Edwards told an investment conference in London. “The financial crisis will reawaken. It will be every bit as bad as in 2008-09 and it will turn very ugly indeed.”

Fears of a second serious financial crisis within a decade have been heightened by the turbulence in markets since the start of the year. Share prices have fallen rapidly and a slump in the cost of oil has left Brent crude trading at barely above $30 a barrel.

“Can it get any worse? Of course it can,” said Edwards, the most prominent of the stock market bears – the terms for analysts who think shares are overvalued and will fall in price. “Emerging market currencies are still in freefall. The US corporate sector is being crushed by the appreciation of the dollar.”

The Soc Gen strategist said the US economy was in far worse shape than the country’s central bank, the US Federal Reserve, realised. “We have seen massive credit expansion in the US. This is not for real economic activity; it is borrowing to finance share buybacks.”

Edwards attacked what he said was the “incredible conceit” of central bankers, who had failed to learn the lessons of the housing bubble that led to the financial crisis and slump of 2008-09.
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“They didn’t understand the system then and they don’t understand how they are screwing up again. Deflation is upon us and the central banks can’t see it.”

Edwards said the dollar had risen by as much as the Japanese yen had in the 1990s, an upwards move that pushed Japan into deflation and caused solvency problems for the Asian country’s banks. He added that a sign of the crisis to come was the collapse in demand for credit in China.

“That happens when people lose confidence that policymakers know what they are doing. This is what is going to happen in Europe and the US.”

Europe has shown tentative signs of recovery in the past year, but Edwards said the efforts of the European Central Bank to push the euro lower and growth higher would come to nothing in the event of a fresh downturn. “If the global economy goes back into recession, it is curtains for the eurozone.”

Countries such as France, Spain and Italy would not accept the rising unemployment that would be associated with another recession, he said. “What a disaster the euro has been: it is a doomsday machine in favour of the German economy.”
Analysis Is RBS right to forecast doom and gloom for the global economy?
Royal Bank of Scotland economists say the global economy is in for a very gloomy year indeed. Here’s what five economists think
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The warning from Edwards came as stock markets had a respite from the wave of selling seen since the start of the year. The FTSE 100 index rose by 57 points to close at 5,929, while the Dow Jones Industrial Average was up by 10 points in early trading in New York.

The mood in equity markets was helped by intervention by the People’s Bank of China overnight to support the yuan, with the Chinese currency moving higher on foreign exchange markets.

But the slide in the oil price continued, with Brent crude falling a further 3.5% to close in London at $30.45. Oil has not been below $30 a barrel since 2003.

Edwards joked that after years in which he has tended to be a lone voice, other institutions were also becoming a lot gloomier about global prospects.

He was referring to the RBS advice, which warned that investors face a “cataclysmic year” where stock markets could fall by up to 20% and oil could slump to $16 a barrel.

In a note to its clients the bank said: “Sell everything except high-quality bonds. This is about return of capital, not return on capital. In a crowded hall, exit doors are small.” It said the current situation was reminiscent of 2008, when the collapse of the Lehman Brothers investment bank led to the global financial crisis. This time China could be the crisis point, RBS said.
 
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Re: Apocalipse - o começo do fim,

por ALGACA » 15/1/2016 17:05

O G-Zero e o mundo em alerta laranja
HELENA OLIVEIRA - PORTAL VER | helena.oliveira@ver.pt | 15 Janeiro 2016, 15:00
O G-Zero e o mundo em alerta laranja
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Há cerca de cinco anos que o analista e cientista político Ian Bremmer tem vindo a alertar para um crescente esvaziamento da liderança global, o qual contribui para uma maior e mais perigosa fragmentação mundial. Com os riscos geopolíticos a superarem as preocupações económicas e financeiras, 2016 poderá ser o ano em que se cumpre o anunciado “G-Zero”. E, pela primeira vez em 70 anos, a Europa volta a estar no “olho do tornado”, com consequências bem mais graves do que aquelas que poderíamos imaginar
"Estamos actualmente a viver num mundo G-Zero, onde nenhum país ou bloco de países possui a alavancagem politica e económica – ou a vontade – para prosseguir uma verdadeira agenda internacional. O resultado será um conflito intensificado no palco internacional em torno de questões vitalmente importantes, tais como uma coordenação macroeconómica internacional, uma reforma regulatória financeira, políticas de comércio e alterações climáticas".

Este excerto, publicado em 2011 na revista Foreign Affairs e que iria dar origem ao livro Every Nation for Itself: Winners and Losers in a G-Zero World, publicado no ano seguinte por Ian Bremmer, presidente do Eurasia Group, (e sobre o qual o VER fez um artigo), poderia ter sido escrito hoje. É que, depois de cinco anos a alertar para a inevitabilidade deste G-Zero, eis que Bremmer parece ter, e infelizmente, razão. O relatório que a reconhecida firma de consultoria em riscos políticos globais publica anualmente começa por recordar isso mesmo – "(…) o G-Zero chegou em pleno e o desaparecimento da ordem geopolítica liderada pelos Estados Unidos irá acelerar em 2016".

Se a visão do reconhecido cientista político norte-americano acabaria por ser premonitória, Bremmer não conseguiu prever, contudo, nem a escalada do terrorismo protagonizada pelo autoproclamado Estado islâmico, nem o fluxo crescente de refugiados, dois temas que foram aquecendo ao longo do ano que passou e que, de acordo com todos os analistas – e com os nossos próprios olhos – serão "escaldantes" no ano que agora começou.

Para já, tudo indica que será o Velho Continente a sofrer as maiores dores em 2016, tanto ao nível dos custos económicos, como de vulnerabilidade em termos de segurança, já para não falar num "curto-circuito" político que começa no "ataque" a Schengen, passa pelo aumento do populismo e dos nacionalismos de direita e pode terminar na erosão completa de muitos dos princípios que deram origem à própria União Europeia. Para piorar ainda mais a situação, os Estados Unidos estão preocupados com as suas eleições presidenciais, a China com a sua expansão e situação económica, a Rússia com seu papel "descontrolado" na Síria e o Médio Oriente com a sua crescente destabilização. Ou, como questiona Bremmer: "quem tomará nas suas mãos a liderança da destruição do Estado islâmico, a estabilização do Médio Oriente, a contenção do fluxo de armas perigosas, a mitigação das alterações climáticas e a gestão dos riscos internacionais para a saúde pública?". Para o analista político, a resposta é "ninguém".

A verdade é que as quatro maiores economias do mundo – Estados Unidos, China, Japão e Alemanha – estão decididamente relutantes em aceitar responsabilidades na gestão de todas estas crises. Ou, como argumenta o analista e cientista político, nenhum país está com vontade de apagar os incêndios que aumentarão em extensão em 2016, simplesmente porque ninguém acredita ter o poder para arcar com os custos e riscos que os mesmos acarretam. E será esta ausência de liderança global que contribuirá para que 2016 seja um ano perigosamente tumultuoso.

O VER leu o relatório preparado pelo Eurasia Group e sintetiza alguns dos principais riscos identificados, em particular aqueles que nos são mais próximos e que maiores consequências poderão ter nas nossas vidas.

A aliança "esvaziada" e os novos alinhamentos de interesses

Num mundo repleto de emergências, a liderança conta e muito. E dado que longe vão os tempos em que o mundo era liderado pelas potências mundiais que formavam o G7, tanto a nível económico como geoestratégico, o principal problema que hoje se coloca ao grupo alargado que faz parte do G20, é o facto de serem "muito mais a concordarem com muito menos", como escreve Bremmer na coluna que assina assiduamente na revista Time. Quando fala no G-Zero, o que o cientista político pretende dizer é que os membros que compõem agora as 20 maiores potências mundiais não partilham os mesmos valores e prioridades, nem a nível político, nem económico. Ou, por outras palavras, nenhum deles tem uma visão comum para o futuro.

Recordando que a parceria transatlântica consistiu na mais durável e significativa aliança dos últimos 70 anos, Bremmer, em conjunto com o presidente do conselho de administração do Eurasia Group, Cliff Kupchan, escreve neste mesmo relatório que esta está cada vez mais enfraquecida e "oca".

Para os autores, e estando esta realidade no radar há já bastante tempo, foram três as tendências por excelência que mais contribuíram para que a mesma se instalasse e se reafirmasse. Em primeiro lugar, a mudança na ordem geopolítica mundial na qual a equação Oriente versus o Ocidente deu origem à "ascensão dos diferentes", com a China e outros mercados emergentes a criarem um conjunto de ameaças muito mais diversificado e complexo para as democracias avançadas. Em segundo lugar, a emergência do unilateralismo americano, enquanto orientação política, tanto por parte da administração Bush, como da do próprio Obama (apesar das suas diferenças inequívocas), apoiada por novas áreas de diplomacia coerciva – a vigilância e a ‘armamentização’ da finança – trazidas para a luz da ribalta por Edward Snowden. E, por último, a fraqueza estratégica da Europa, com os seus líderes demasiado ocupados a lidar com uma série de crises políticas e económicas.

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Re: Apocalipse - o começo do fim,

por NM_2 » 15/1/2016 11:41

fff Escreveu:
NOEL Escreveu:Goldman Sachs vê potencial de subida de 10% no S&P500
:)

O Goldman Sachs considera que o pior arranque anual de sempre do S&P 500 foi uma "resposta emocional" dos investidores. O banco de investimento vê um potencial de valorização de 10% nas acções norte-americanas.

A economia norte-americana apresenta sinais de crescimento. Por isso, as fortes quedas do S&P 500 no início do ano foram causadas por "uma resposta emocional" dos investidores, considera Abby Joseph Cohen, do Goldman Sachs, à Bloomberg. A presidente do Instituto de Mercados Globais, da área de "research" do Goldman vê um potencial de valorização de 10% no índice.

"O que está a acontecer é principalmente uma resposta emocional" dos investidores, disse Abby Joseph Cohen numa entrevista à Bloomberg TV. Cohen destacou sinais de crescimento na economia norte-americana e perspectivas de aumento dos resultados das empresas, que justificam um preço-alvo de 2.100 pontos para o S&P 500, que representa um ganho potencial de 9,6% face à actual cotação.

O índice norte-americano teve o pior arranque anual de sempre, pressionado pelo receio dos investidores em torno da economia chinesa e do abrandamento da economia mundial, tendo, esta quarta-feira, encerrado abaixo dos 1.900 pontos. Hoje segue a subir 1,36% para 1.916,11 pontos.

"Temos que por as coisas em perspectiva, as acções são provavelmente o melhor sítio para estar agora", disse Cohen, preterindo o mercado obrigacionista. E "não acredito que a Fed esteja ansiosa para pisar o travão" na subida dos juros, acrescentou.

O Goldman Sachs contrasta assim com a previsão emitida pelo Société Générale que admite que o S&P 500 pode afundar 75%, no pior cenário.

http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... sp500.html



Eu há quase 20 anos que de tempos a tempos lá vejo aparecer esta senhora e habituei-me a rir sempre que a vejo a fazer uma previsão. :lol: :lol: :lol:

Recordo-me de normalmente ser sempre num periodo em que as coisas estão dificeis e lá aparece ela a dizer que é tudo maravilhoso e vão aparecer unicornios.

Para mim ao longo dos anos aprendi a ver sempre na aparição dessa senhora , o inicio de desafios e dificuldades, e vê-la apresentar uma visão arco-iris para acalmar as hostes.

Quem vê como positivos os comentarios da senhora deve andar nisto há pouco tempo e nunca viu as previsões e o não concretizar das mesmas



"Stumbling Bull Market

Some on Wall Street called it ironic that Ms. Cohen won the brass ring in the year the bull market stumbled after an eight-year rampage. Ms. Cohen became prominent by insisting repeatedly that stocks aren't overvalued and still have room to rise.

Although the blue-chip Dow Jones Industrial Average hasn't hit bear-market territory, defined as a 20% drop from its peak, the average stock has fallen more than that. Many analysts say the bull market died. Some call Ms. Cohen a "perma-bull," and joke that she is consistent because her gauges are broken with the needles pointing up. They note that she also failed to warn of the 1987 crash, although she did caution investors to pull back in 1990, before a recession pulled stocks down.

1998 Asked recently why she missed this year's plunge, Ms. Cohen said that she focuses primarily on U.S. economic and business fundamentals, and that she hadn't foreseen a Russian bond default."

2016 Cohen destacou sinais de crescimento na economia norte-americana e perspectivas de aumento dos resultados das empresas, que justificam um preço-alvo de 2.100 pontos para o S&P 500, que representa um ganho potencial de 9,6% face à actual cotação.

http://www.wsj.com/articles/SB908907521893429500

Esquecem-se que o mercado já pode ter antecipado os 2100!!! No ano passado....Aiaiaia preocupa-me isto do que as quedas potenciais de 75% :twisted:
 
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Re: Apocalipse - o começo do fim,

por fff » 14/1/2016 21:06

NOEL Escreveu:Goldman Sachs vê potencial de subida de 10% no S&P500
:)

O Goldman Sachs considera que o pior arranque anual de sempre do S&P 500 foi uma "resposta emocional" dos investidores. O banco de investimento vê um potencial de valorização de 10% nas acções norte-americanas.

A economia norte-americana apresenta sinais de crescimento. Por isso, as fortes quedas do S&P 500 no início do ano foram causadas por "uma resposta emocional" dos investidores, considera Abby Joseph Cohen, do Goldman Sachs, à Bloomberg. A presidente do Instituto de Mercados Globais, da área de "research" do Goldman vê um potencial de valorização de 10% no índice.

"O que está a acontecer é principalmente uma resposta emocional" dos investidores, disse Abby Joseph Cohen numa entrevista à Bloomberg TV. Cohen destacou sinais de crescimento na economia norte-americana e perspectivas de aumento dos resultados das empresas, que justificam um preço-alvo de 2.100 pontos para o S&P 500, que representa um ganho potencial de 9,6% face à actual cotação.

O índice norte-americano teve o pior arranque anual de sempre, pressionado pelo receio dos investidores em torno da economia chinesa e do abrandamento da economia mundial, tendo, esta quarta-feira, encerrado abaixo dos 1.900 pontos. Hoje segue a subir 1,36% para 1.916,11 pontos.

"Temos que por as coisas em perspectiva, as acções são provavelmente o melhor sítio para estar agora", disse Cohen, preterindo o mercado obrigacionista. E "não acredito que a Fed esteja ansiosa para pisar o travão" na subida dos juros, acrescentou.

O Goldman Sachs contrasta assim com a previsão emitida pelo Société Générale que admite que o S&P 500 pode afundar 75%, no pior cenário.

http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... sp500.html



Eu há quase 20 anos que de tempos a tempos lá vejo aparecer esta senhora e habituei-me a rir sempre que a vejo a fazer uma previsão. :lol: :lol: :lol:

Recordo-me de normalmente ser sempre num periodo em que as coisas estão dificeis e lá aparece ela a dizer que é tudo maravilhoso e vão aparecer unicornios.

Para mim ao longo dos anos aprendi a ver sempre na aparição dessa senhora , o inicio de desafios e dificuldades, e vê-la apresentar uma visão arco-iris para acalmar as hostes.

Quem vê como positivos os comentarios da senhora deve andar nisto há pouco tempo e nunca viu as previsões e o não concretizar das mesmas



"Stumbling Bull Market

Some on Wall Street called it ironic that Ms. Cohen won the brass ring in the year the bull market stumbled after an eight-year rampage. Ms. Cohen became prominent by insisting repeatedly that stocks aren't overvalued and still have room to rise.

Although the blue-chip Dow Jones Industrial Average hasn't hit bear-market territory, defined as a 20% drop from its peak, the average stock has fallen more than that. Many analysts say the bull market died. Some call Ms. Cohen a "perma-bull," and joke that she is consistent because her gauges are broken with the needles pointing up. They note that she also failed to warn of the 1987 crash, although she did caution investors to pull back in 1990, before a recession pulled stocks down.

1998 Asked recently why she missed this year's plunge, Ms. Cohen said that she focuses primarily on U.S. economic and business fundamentals, and that she hadn't foreseen a Russian bond default."

2016 Cohen destacou sinais de crescimento na economia norte-americana e perspectivas de aumento dos resultados das empresas, que justificam um preço-alvo de 2.100 pontos para o S&P 500, que representa um ganho potencial de 9,6% face à actual cotação.

http://www.wsj.com/articles/SB908907521893429500
 
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Re: Apocalipse - o começo do fim,

por Noel » 14/1/2016 20:17

Goldman Sachs vê potencial de subida de 10% no S&P500
:)

O Goldman Sachs considera que o pior arranque anual de sempre do S&P 500 foi uma "resposta emocional" dos investidores. O banco de investimento vê um potencial de valorização de 10% nas acções norte-americanas.

A economia norte-americana apresenta sinais de crescimento. Por isso, as fortes quedas do S&P 500 no início do ano foram causadas por "uma resposta emocional" dos investidores, considera Abby Joseph Cohen, do Goldman Sachs, à Bloomberg. A presidente do Instituto de Mercados Globais, da área de "research" do Goldman vê um potencial de valorização de 10% no índice.

"O que está a acontecer é principalmente uma resposta emocional" dos investidores, disse Abby Joseph Cohen numa entrevista à Bloomberg TV. Cohen destacou sinais de crescimento na economia norte-americana e perspectivas de aumento dos resultados das empresas, que justificam um preço-alvo de 2.100 pontos para o S&P 500, que representa um ganho potencial de 9,6% face à actual cotação.

O índice norte-americano teve o pior arranque anual de sempre, pressionado pelo receio dos investidores em torno da economia chinesa e do abrandamento da economia mundial, tendo, esta quarta-feira, encerrado abaixo dos 1.900 pontos. Hoje segue a subir 1,36% para 1.916,11 pontos.

"Temos que por as coisas em perspectiva, as acções são provavelmente o melhor sítio para estar agora", disse Cohen, preterindo o mercado obrigacionista. E "não acredito que a Fed esteja ansiosa para pisar o travão" na subida dos juros, acrescentou.

O Goldman Sachs contrasta assim com a previsão emitida pelo Société Générale que admite que o S&P 500 pode afundar 75%, no pior cenário.

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Re: Apocalipse - o começo do fim,

por J Alves » 14/1/2016 17:15

ALGACA Escreveu:
J Alves Escreveu:acho q este gráfico enquadra-se neste tópico :shock:

algaca

qual é o objectivo deste tópico?



O objectivo é o prenuncio, dos mercados para o ano de 2016, o qual será de quedas. os bancos centrais andaram a injectar dinheiro nos bancos e estes andaram a colocar na china neste momento a bolha é enorme.



esse prenuncio das notícias é bom pra encher jornais. aliás esta correcção no sp até estava a ser necessária. mas vamos ter muitas ondas... sobe desce sobe desce. as notícias acabam por ser uma ilusão.

falam agora na queda quando hoje tudo indica que vamos começar a subir

não te iludas com as notícias

abraço
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Re: Apocalipse - o começo do fim,

por NM_2 » 14/1/2016 16:59

ALGACA Escreveu:
J Alves Escreveu:acho q este gráfico enquadra-se neste tópico :shock:

algaca

qual é o objectivo deste tópico?



O objectivo é o prenuncio, dos mercados para o ano de 2016, o qual será de quedas. os bancos centrais andaram a injectar dinheiro nos bancos e estes andaram a colocar na china neste momento a bolha é enorme.

A bolha não tem de rebentar... Pode ir esvaziando calma e serenamente...
Pode ir sendo reforçada a parede....
Mas não deve esticar muito mais isso concordo...
E os bancos centrais podem ainda intervir com técnicas novas experimentais...
Não há certezas!!!
 
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Re: Apocalipse - o começo do fim,

por ALGACA » 14/1/2016 16:52

J Alves Escreveu:acho q este gráfico enquadra-se neste tópico :shock:

algaca

qual é o objectivo deste tópico?



O objectivo é o prenuncio, dos mercados para o ano de 2016, o qual será de quedas. os bancos centrais andaram a injectar dinheiro nos bancos e estes andaram a colocar na china neste momento a bolha é enorme.
 
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Re: Apocalipse - o começo do fim,

por J Alves » 14/1/2016 15:02

acho q este gráfico enquadra-se neste tópico :shock:

algaca

qual é o objectivo deste tópico?
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Re: Apocalipse - o começo do fim,

por ALGACA » 14/1/2016 14:43

Economia/Política | lê-se em 2 min
Manhã negra nos mercados (e uma desistência no CDS)

BRUNO FARIA LOPES

O início do ano continua a ser muito turbulento nos mercados bolsistas – e esta manhã deu mais uma prova disso. As acções nas principais praças europeias estão a cair para o nível mais baixo num ano, o índice de referência português acumula um dos piores arranques de ano na sua história.

Vamos por partes. Em Lisboa, o PSI20 chegou a estar a cair 3,5% ao longo da manhã, liderando a tabela das perdas na Europa. Ao início da tarde a tendência suavizou ligeiramente, mas o índice seguia a perder 3%. Com excepção da Teixeira Duarte todas as acções seguiam a cair. A construtora Mota Engil chegou a cair 8% com os analistas a citarem a exposição alta ao problemático mercado de Angola e o clima de receio sobre o crescimento global, que afecta empresas mais ligadas ao ciclo económico.

Este clima de receio sobre a economia mundial é a principal história que motiva as quedas – 2016 começou com um sentimento muito negativo nos mercados. Os problemas na segunda maior economia do mundo, a China, e o colapso do preço das matérias-primas, com o petróleo, estão a alimentar a narrativa de que o ritmo global de crescimento será menor do que o esperado e a penalizar as acções das empresas.

Na Europa o índice Stoxx 600 caía uns expressivos 2,7% ao início da tarde não só devido a este ambiente geral de aversão ao risco, mas também a factores específicos, como no caso da Renault. As acções da marca francesa seguiam a cair mais de 11% após um raide policial a várias instalações em França, com um sindicato de trabalhadores a indicar que as autoridades suspeitam de fraude nas emissões (escândalo que abalou a rival Volkswagen). Também as acções da Fiat Chrysler foram suspensas em Itália por suspeita de vendas inflacionadas nos Estados Unidos. A praça francesa perdia 2,27%, a italiana recuava quase 2%.

A agência que gere a dívida portuguesa terminou ao final da manhã um leilão de títulos a dez anos – operação sindicada – e apresentará resultados ao início da tarde. O leilão acontece um dia depois de a UTAO ter estimado que o ritmo de consolidação orçamental mais lento defendido pelo Governo vá levar a um acréscimo de 11 mil milhões de euros nas necessidades de financiamento até 2019.

Na política nacional, a manhã foi dominada pela sucessão a Paulo Portas no CDS. Nuno Melo, até aqui visto como potencial candidato, anunciou perto da hora do almoço que não avançará para a liderança, dando o seu apoio a Assunção Cristas. Cristas poderá confirmar ainda hoje a sua candidatura. O congresso do CDS está marcado para os dias 12 e 13 de Março.

A manhã trouxe novidades também na aviação. A TAP anunciou 16 voos diários entre Lisboa e Porto a 39 euros, passando a competir com o comboio e o autocarro. A marca Portugália vai desaparecer e passará a chamar-se TAP Express. Os novos accionistas – com quem o Governo tenta negociar a reversão da privatização nos moldes actuais – prometem ainda colocar na empresa 400 milhões de euros em activos (mais 17 aeronaves).

De volta ao exterior, duas notícias a marcarem a manhã. A primeira: o atentando na capital da Indonésia, já reivindicado pelo Daesh. A segunda: a morte do actor britânico Alan Rickman, gigante do teatro mas famoso pelos papéis nos filmes Assalto ao Arranha Céus e Harry Potter, aos 69 anos.

Estas e outras notícias serão desenvolvidas ao longo da tarde em www.economico.pt

Tenha uma boa tarde!
 
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Re: Apocalipse - o começo do fim,

por ALGACA » 14/1/2016 13:59

ALGACA Escreveu:Renault afunda e arrasta sector automóvel da Europa
RITA FARIA | afaria@negocios.pt | 14 Janeiro 2016, 12:44
Renault afunda e arrasta sector automóvel da Europa
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A especulação em torno das buscas realizadas na Renault levou as acções da empresa a afundar um máximo de mais de 22%, e está a arrastar todo o sector automóvel. Volkswagen, BMW e Peugeot desvalorizam mais de 4%.
As acções da Renault estão a afundar em bolsa esta quinta-feira, 14 de Janeiro, depois de ter sido revelado que a empresa foi alvo de buscas, na semana passada, por investigadores franceses anti-fraude.

A informação divulgada por fontes sindicais levou à especulação de que este raide possa estar ligado ao escândalo de emissões que tem afectado a Volkswagen desde Setembro do ano passado.

Os títulos da Renault desvalorizam 15,27% para 73,43 euros, depois de terem chegado a afundar mais de 22% para 67 euros, a maior queda dos últimos 17 anos.

"Houve buscas em vários escritórios da Renault pelos investigadores anti-fraude", disse Florent Grimaldi, do sindicato, à Reuters, confirmando informações avançadas em primeiro lugar pela AFP. A gestão, acrescentou a mesma fonte, não confirmou que estas rusgas estejam relacionadas com as emissões de óxido de azoto (NOx), mas, acrescentou Grimaldi, "dado os sectores da empresa que foram inspeccionados acreditamos que possa haver ligação". A Renault já confirmou as investigações, dizendo estar a cooperar.

A notícia está a abalar todo o sector automóvel na Europa, que desce 5,7%, a maior queda desde Setembro, altura em que o escândalo da Volkswagen provocou fortes perdas.

Nesta altura, a Peugeot cai 6,37%, a Volkswagen recua 4,07% e a BMW desce 4,2%.









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Ações da Fiat suspensas por suspeitas de manipulação de vendas

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A negociação das ações da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) foi suspensa na bolsa de Milão esta quinta-feira, após uma queda de 8%, na sequência de uma denúncia que acusa a construtora de manipular as vendas de automóveis nos Estados Unidos.

O relatório que deu seguimento à ação judicial surge por parte de dois concecionários da marca em Chicago, que alegam que a empresa lhes ofereceu dinheiro para dar veículos não vendidos como vendidos, segundo a Automotive News.

Um porta-voz da FCA, nos Estados Unidos, disse à Automotive News que não podia comentar a situação porque ainda "não tinha conhecimento da ação judicial". Segundo a mesma agência noticiosa, a ação alega que os funcionários da Fiat estavam conscientes de estar a falsear vendas, mas que os gerentes locais eram recompensados por atingirem as metas de vendas.

Quatro meses após o escândalo das emissões da Volkswagen, a notícia surge “num mau momento”, segundo a Reuters que cita o porta-voz do banco italiano de investimento Mediobanca, que acrescenta ainda que “os investidores estão nervosos com o mercado automóvel”.
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Re: Apocalipse - o começo do fim,

por ALGACA » 14/1/2016 13:58

Renault afunda e arrasta sector automóvel da Europa
RITA FARIA | afaria@negocios.pt | 14 Janeiro 2016, 12:44
Renault afunda e arrasta sector automóvel da Europa
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A especulação em torno das buscas realizadas na Renault levou as acções da empresa a afundar um máximo de mais de 22%, e está a arrastar todo o sector automóvel. Volkswagen, BMW e Peugeot desvalorizam mais de 4%.
As acções da Renault estão a afundar em bolsa esta quinta-feira, 14 de Janeiro, depois de ter sido revelado que a empresa foi alvo de buscas, na semana passada, por investigadores franceses anti-fraude.

A informação divulgada por fontes sindicais levou à especulação de que este raide possa estar ligado ao escândalo de emissões que tem afectado a Volkswagen desde Setembro do ano passado.

Os títulos da Renault desvalorizam 15,27% para 73,43 euros, depois de terem chegado a afundar mais de 22% para 67 euros, a maior queda dos últimos 17 anos.

"Houve buscas em vários escritórios da Renault pelos investigadores anti-fraude", disse Florent Grimaldi, do sindicato, à Reuters, confirmando informações avançadas em primeiro lugar pela AFP. A gestão, acrescentou a mesma fonte, não confirmou que estas rusgas estejam relacionadas com as emissões de óxido de azoto (NOx), mas, acrescentou Grimaldi, "dado os sectores da empresa que foram inspeccionados acreditamos que possa haver ligação". A Renault já confirmou as investigações, dizendo estar a cooperar.

A notícia está a abalar todo o sector automóvel na Europa, que desce 5,7%, a maior queda desde Setembro, altura em que o escândalo da Volkswagen provocou fortes perdas.

Nesta altura, a Peugeot cai 6,37%, a Volkswagen recua 4,07% e a BMW desce 4,2%.
 
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Re: Apocalipse - o começo do fim,

por NM_2 » 13/1/2016 14:27

ALGACA Escreveu:
ptbr13 Escreveu:Vou vender a minha empresa, casa, carro, etc. e irei meter curtos em tudo o que mexe...vou ficar milionário em menos de 1 ano.

Obrigado pela dica!

Calma com o pessimismo, o Mundo não está fácil, contudo seremos capazes de dar a volta nos vários níveis da vida...


Quedas excessivas nas bolsas? SocGen diz que S&P 500 pode afundar 75%
PATRÍCIA ABREU | pabreu@negocios.pt | 13 Janeiro 2016, 12:52
Quedas excessivas nas bolsas? SocGen diz que S&P 500 pode afundar 75%Bloomberg
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O Société Générale acredita que as acções americanas podem voltar a níveis de Março de 2009, quando bateram no fundo. E, no pior cenário, o índice americano S&P 500 pode tombar cerca de 75%.
As desvalorizações acentuadas que marcaram o início do ano nas bolsas lançaram o debate no sector financeiro, com vários especialistas a apontarem as quedas como excessivas, enquanto outros argumentam que as descidas ainda agora começaram. Mas, por mais negativas que as opiniões sejam, nenhuma vai tão longe como o Société Générale. O banco diz que as acções americanas podem afundar até 75%.

Apenas nas primeiras seis sessões de 2016, os principais índices accionistas mundiais registaram descidas em torno de 6%, com os investidores a fugirem das acções perante o agravamento da situação na China. Um comportamento negativo que, na opinião do SocGen, pode ser apenas uma pequena amostra do que poderá acontecer nos próximos meses.

"O mercado accionista dos EUA continua num ‘mercado urso’ em termos de avaliações que não se completou em Março de 2009, quando o S&P 500 tocou em 666 pontos e nós vamos ver novos mínimos" nos mercados, antecipa o analista Albert Edwards numa nota divulgada esta quarta-feira, 13 de Janeiro.

Mas, se estas perspectivas já implicam uma quebra de 65% face aos níveis actuais, num quadro mais pessimista o tombo pode ser ainda maior. "Se eu estiver certo, o S&P cairia para 550 pontos, uma queda de 75% face ao recente pico nos 2.100 pontos", diz o mesmo especialista.

Edwards justifica esta visão extremista, que enquadra na sua tese "Idade do Gelo", com a crise na China e a desvalorização do yuan – que vai resultar em recessão e deflação a nível global – , num ambiente em que as avaliações dos activos estão demasiado elevadas devido à política monetária nos EUA.

Avaliações na estratosfera

Os estímulos da Fed "podem não ter feito muito para melhorar o crescimento nos EUA, mas seguramente inflacionaram os preços dos activos globais para a estratosfera", explica a mesma nota.

Para o analista, um dos principais problemas destas políticas monetárias que se revelaram ineficazes para suportar o crescimento da economia é o facto de terem alimentado uma confiança excessiva nos mercados. E a factura poderá ser elevada.

"Se eu estiver certo e apenas termos assistido a um ‘mercado touro’ cíclico dentro de um ‘mercado urso’ secular, então a próxima recessão vai trazer problemas reais para investidores mal preparados para as avaliações das acções caírem para novos mínimos", argumenta o especialista, que prevê que a Fed use "todas as armas disponíveis" para combater um novo "mercado urso".

Nos últimos dias intensificou-se o debate entre os bancos de investimento que mantêm uma visão negativa para as acções e os que vêem nas quedas uma oportunidade de entrada. Tal como o SocGen que vê as acções americanas a voltarem a níveis de 2009, figuras como Marc Faber ou George Soros também alertaram para um "crash" nas bolsas.

Já o JPMorgan e o Royal Bank of Scotland recomendaram aos seus clientes que vendessem todas as acções, para se protegerem de uma crise que estará apenas a começar nas bolsas.

Começa-se a detetar um padrão nas previsões de ano novo - cenário apocaliptico.
Ninguem quer falhar a previsão do novo bear market - pode dar um filme e render bem...
 
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Re: Apocalipse - o começo do fim,

por ALGACA » 13/1/2016 14:10

ptbr13 Escreveu:Vou vender a minha empresa, casa, carro, etc. e irei meter curtos em tudo o que mexe...vou ficar milionário em menos de 1 ano.

Obrigado pela dica!

Calma com o pessimismo, o Mundo não está fácil, contudo seremos capazes de dar a volta nos vários níveis da vida...


Quedas excessivas nas bolsas? SocGen diz que S&P 500 pode afundar 75%
PATRÍCIA ABREU | pabreu@negocios.pt | 13 Janeiro 2016, 12:52
Quedas excessivas nas bolsas? SocGen diz que S&P 500 pode afundar 75%Bloomberg
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O Société Générale acredita que as acções americanas podem voltar a níveis de Março de 2009, quando bateram no fundo. E, no pior cenário, o índice americano S&P 500 pode tombar cerca de 75%.
As desvalorizações acentuadas que marcaram o início do ano nas bolsas lançaram o debate no sector financeiro, com vários especialistas a apontarem as quedas como excessivas, enquanto outros argumentam que as descidas ainda agora começaram. Mas, por mais negativas que as opiniões sejam, nenhuma vai tão longe como o Société Générale. O banco diz que as acções americanas podem afundar até 75%.

Apenas nas primeiras seis sessões de 2016, os principais índices accionistas mundiais registaram descidas em torno de 6%, com os investidores a fugirem das acções perante o agravamento da situação na China. Um comportamento negativo que, na opinião do SocGen, pode ser apenas uma pequena amostra do que poderá acontecer nos próximos meses.

"O mercado accionista dos EUA continua num ‘mercado urso’ em termos de avaliações que não se completou em Março de 2009, quando o S&P 500 tocou em 666 pontos e nós vamos ver novos mínimos" nos mercados, antecipa o analista Albert Edwards numa nota divulgada esta quarta-feira, 13 de Janeiro.

Mas, se estas perspectivas já implicam uma quebra de 65% face aos níveis actuais, num quadro mais pessimista o tombo pode ser ainda maior. "Se eu estiver certo, o S&P cairia para 550 pontos, uma queda de 75% face ao recente pico nos 2.100 pontos", diz o mesmo especialista.

Edwards justifica esta visão extremista, que enquadra na sua tese "Idade do Gelo", com a crise na China e a desvalorização do yuan – que vai resultar em recessão e deflação a nível global – , num ambiente em que as avaliações dos activos estão demasiado elevadas devido à política monetária nos EUA.

Avaliações na estratosfera

Os estímulos da Fed "podem não ter feito muito para melhorar o crescimento nos EUA, mas seguramente inflacionaram os preços dos activos globais para a estratosfera", explica a mesma nota.

Para o analista, um dos principais problemas destas políticas monetárias que se revelaram ineficazes para suportar o crescimento da economia é o facto de terem alimentado uma confiança excessiva nos mercados. E a factura poderá ser elevada.

"Se eu estiver certo e apenas termos assistido a um ‘mercado touro’ cíclico dentro de um ‘mercado urso’ secular, então a próxima recessão vai trazer problemas reais para investidores mal preparados para as avaliações das acções caírem para novos mínimos", argumenta o especialista, que prevê que a Fed use "todas as armas disponíveis" para combater um novo "mercado urso".

Nos últimos dias intensificou-se o debate entre os bancos de investimento que mantêm uma visão negativa para as acções e os que vêem nas quedas uma oportunidade de entrada. Tal como o SocGen que vê as acções americanas a voltarem a níveis de 2009, figuras como Marc Faber ou George Soros também alertaram para um "crash" nas bolsas.

Já o JPMorgan e o Royal Bank of Scotland recomendaram aos seus clientes que vendessem todas as acções, para se protegerem de uma crise que estará apenas a começar nas bolsas.
 
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Re: Apocalipse - o começo do fim,

por ALGACA » 12/1/2016 19:34

S&P antevê tendência para corte de "ratings" em 2016
DAVID SANTIAGO | dsantiago@negocios.pt | 12 Janeiro 2016, 16:08
S&P antevê tendência para corte de "ratings" em 2016
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A agência de notação financeira estima que em 2016 haverá uma tendência para cortes de "ratings" das empresas. A S&P acredita que a deterioração das condições globais para os negócios vai afectar a saúde financeira das empresas.
Na perspectiva da agência de notação financeira Standard & Poor’s (S&P), o clima económico continuará a deteriorar-se em 2016, prosseguindo a tendência já verificada na segunda metade do ano passado.

Num estudo citado esta terça-feira pelo Financial Times, a S&P antecipa que em 2016 haja três vezes mais empresas a verem a sua classificação ser cortada do que companhia a beneficiar de uma subida do "rating".

Assim, a agência de notação norte-americana acredita que o declínio da saúde financeira das empresas, que no segundo semestre de 2015 registou a quebra mais acentuada desde 2009, vai manter-se no ano em curso, com 17% das empresas sob "perspectiva negativa", o que significa que poderão ver cair a sua classificação, explica o FT.

O estudo divulgado pela S&P surge depois de 2016 ter já registado o pior arranque de ano bolsista desde há muito, com os investidores especialmente atentos ao impacto na economia global do arrefecimento económico chinês e da tendência de valorização do dólar. Tendência reforçada em Dezembro passado depois de a Reserva Federal dos Estados Unidos ter decretado a primeira subida da taxa de juro directora desde 2006.

Perante este cenário, a S&P realça que neste momento apenas 6% das empresas por si avaliadas beneficiam de "perspectiva positiva", o que representa a maior diferença de perspectiva desde 2008, o ano em que estalou a crise financeira internacional na sequência da falência do Lehman Brothers.

Numa análise voltada para a tendência dos "ratings" empresariais de acordo com uma segmentação regional, a S&P antevê sentimentos distintos para as empresas europeias, cautela para as norte-americanas, uma perspectiva relativamente negativa para a Ásia-Pacífico e, por fim, a continuação de enfraquecimento do sector privado da América-Latina.
 
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Re: Apocalipse - o começo do fim,

por NM_2 » 12/1/2016 16:46

pcm1979 Escreveu:
ALGACA Escreveu:O Royal Bank of Scotland prevê uma queda de 80% nos mercados acionistas mundiais. Só as ações europeias e norte-americanas, diz o Royal Bank of Scotland, podem cair 10 a 20%


Em que ficamos? :roll:

Eu diria que em 5%... até ao momento... mas também pode ser 19.453% ou 13.456%... previsões valem o que valem.
Eles previram o que aconteceu em agosto/setembro?
 
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Re: Apocalipse - o começo do fim,

por pcm1979 » 12/1/2016 16:41

ALGACA Escreveu:O Royal Bank of Scotland prevê uma queda de 80% nos mercados acionistas mundiais. Só as ações europeias e norte-americanas, diz o Royal Bank of Scotland, podem cair 10 a 20%


Em que ficamos? :roll:
 
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Re: Apocalipse - o começo do fim,

por rbrandaopereira » 12/1/2016 15:45

Vendo a minha sogra! Ao melhor :lol:
Quando és o tipo mais inteligente da sala, estás na sala errada.
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Re: Apocalipse - o começo do fim,

por NM_2 » 12/1/2016 15:42

ptbr13 Escreveu:Vou vender a minha empresa, casa, carro, etc. e irei meter curtos em tudo o que mexe...vou ficar milionário em menos de 1 ano.

Obrigado pela dica!

Calma com o pessimismo, o Mundo não está fácil, contudo seremos capazes de dar a volta nos vários níveis da vida...

Equilibrio na carteira e na percentagem alocada.
E definir os pontos de saida parcial e total.
Os indices são um bom aferidor do sentimento do mercado no geral e ainda se recomendam.... ver se isto foi uma correção ou um inicio de um bear nos eua e europa. Penso que ainda não...
A acompanhar e não ir em alarmismos nem euforias!!!
 
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Re: Apocalipse - o começo do fim,

por CTT17 » 12/1/2016 14:53

Vou vender a minha empresa, casa, carro, etc. e irei meter curtos em tudo o que mexe...vou ficar milionário em menos de 1 ano.

Obrigado pela dica!

Calma com o pessimismo, o Mundo não está fácil, contudo seremos capazes de dar a volta nos vários níveis da vida...
 
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Re: Apocalipse - o começo do fim,

por Artista Romeno » 12/1/2016 14:53

A queda do banif fod*eu a cabeça a muita gente não é Algaça até inventas noticias sobre noticias:!: , ninguem diz que possa haver ou nao uma correção que é provavel, mas o fim do mundo na china a bolsa ainda pode ter que cair 30% para ir para niveis saudaveis, sim...mas o RBS não brinquem comigo o rbs nao tem moral nenhuma, foi dos bancos que mais se atolou nos CDO'S no imobiliario espanhol, em toda a porcaria que não presta o RBS estava metido e agora isto :shock: =; como diz o bogos
Editado pela última vez por Artista Romeno em 12/1/2016 16:51, num total de 2 vezes.
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
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Re: Apocalipse - o começo do fim,

por bogos » 12/1/2016 14:46

ALGACA Escreveu:http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/-Sejamos-claros-um-mundo-acabou-nao-ha-como-voltar-atras-/6/35299



Sejamos claros: um mundo acabou, não há como voltar atrás'
Segundo o antropólogo Alain Bertho, o século XXI abandonou o futuro em nome da gestão do risco e do medo, indiferente à ira das gerações mais jovens.

Ivan du Roy, no Basta!
reprodução
Para combater de forma eficaz o Estado islâmico e sua oferta política de morte e desespero, "devemos refletir sobre a revolta que está na raiz desses crimes", sugere o antropólogo Alain Bertho, professor de antropologia na Universidade Paris-VIII, que prepara um livro sobre "os filhos do caos". Na raiz do mal, o fim das utopias, enterradas com o colapso de todas as correntes políticas progressistas. O século XXI abandonou o futuro em nome da gestão do risco e do medo, e indiferente à ira das gerações mais jovens. Entre um cotidiano militarizado e o julgamento final à moda jihadista, apenas "a ascensão de outra radicalidade" poderia reavivar a esperança coletiva.


Os perfis dos jovens europeus que se radicalizam e partem para a Síria para se juntar ao "Califado" do Estado islâmico, dispostos a morrer como "mártires", ou que sonham em fazê-lo, costumam suscitar a total incompreensão – ou interpretações extremamente simplistas – e, em ambos os casos, uma sensação de impotência. Como o Sr. analisa estes perfis?


Alain Bertho: Embora os números variem de uma estimativa para outra, pode-se afirmar que a França é o país europeu com o maior contingente no chamado Estado islâmico. Os voluntários estrangeiros do Daesh vêm de 82 países em todo o mundo. Mas nosso país tem uma relação especial com o epicentro geopolítico do caos, graças a seu passado colonial. Mas esta relação também é produto de nossas fraturas nacionais contemporâneas.



:shock: :shock: :shock:
=; =; =;
Um dos efeitos do medo é perturbar os sentidos e fazer que as coisas não pareçam o que são.
Miguel Cervantes
No outro lado de cada medo está a liberdade.
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Re: Apocalipse - o começo do fim,

por ALGACA » 12/1/2016 14:41

http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Int ... s-/6/35299



Sejamos claros: um mundo acabou, não há como voltar atrás'
Segundo o antropólogo Alain Bertho, o século XXI abandonou o futuro em nome da gestão do risco e do medo, indiferente à ira das gerações mais jovens.

Ivan du Roy, no Basta!
reprodução
Para combater de forma eficaz o Estado islâmico e sua oferta política de morte e desespero, "devemos refletir sobre a revolta que está na raiz desses crimes", sugere o antropólogo Alain Bertho, professor de antropologia na Universidade Paris-VIII, que prepara um livro sobre "os filhos do caos". Na raiz do mal, o fim das utopias, enterradas com o colapso de todas as correntes políticas progressistas. O século XXI abandonou o futuro em nome da gestão do risco e do medo, e indiferente à ira das gerações mais jovens. Entre um cotidiano militarizado e o julgamento final à moda jihadista, apenas "a ascensão de outra radicalidade" poderia reavivar a esperança coletiva.


Os perfis dos jovens europeus que se radicalizam e partem para a Síria para se juntar ao "Califado" do Estado islâmico, dispostos a morrer como "mártires", ou que sonham em fazê-lo, costumam suscitar a total incompreensão – ou interpretações extremamente simplistas – e, em ambos os casos, uma sensação de impotência. Como o Sr. analisa estes perfis?


Alain Bertho: Embora os números variem de uma estimativa para outra, pode-se afirmar que a França é o país europeu com o maior contingente no chamado Estado islâmico. Os voluntários estrangeiros do Daesh vêm de 82 países em todo o mundo. Mas nosso país tem uma relação especial com o epicentro geopolítico do caos, graças a seu passado colonial. Mas esta relação também é produto de nossas fraturas nacionais contemporâneas.
 
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Apocalipse - o começo do fim,

por ALGACA » 12/1/2016 14:35

http://www.tsf.pt/economia/interior/vendam-tudo-royal-bank-of-scotland-alerta-para-apocalipse-financeiro-4975582.html




ECONOMIA
"Vendam tudo". Royal Bank of Scotland alerta para apocalipse financeiro
12 DE JANEIRO DE 2016
2016 vai ser um ano "cataclísmico" para os mercados, que podem cair 80%. Quase nenhum título é seguro. O melhor é "vender tudo".

Neil Hall/Reuters
Hugo Neutel
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O Royal Bank of Scotland avisa que 2016 vai ser um ano "cataclísmico" para os mercados e para a economia mundial, e aconselha os clientes a "vender tudo", exceto títulos muito seguros, como de dívida pública alemã e norte-americana.

Num documento noticiado pela imprensa internacional - e em que a contenção e moderação própria dos bancos de investimento ficou de fora - o Royal Bank of Scotland avisa que a tempestade perfeita está a aproximar-se, e fala em condições de mercado semelhantes às que antecederam a queda do Lehman Brothers em 2008, que de resto ditou o início da crise financeira internacional, que derivou depois na crise da dívida.

As ações e a maior parte dos títulos de dívida dos Estados já não são ativos seguros, considera o banco de investimento, que acrescenta que o que está em causa não é obter lucro do capital investido, mas recuperar esse capital.

O chefe da divisão de análise de crédito da instituição alerta que "numa sala cheia de gente, as portas de saída nunca são suficientemente grandes", aludindo ao movimento de saída em massa - leia-se, de venda - que pode vir a ocorrer nos mercados neste ano.

"A China iniciou uma correção enorme que vai criar uma bola de neve. O crédito e as ações tornaram-se perigosos", lê-se no relatório, que prevê uma queda do preço do petróleo para os "16 dólares por barril", e uma queda de 80% nos mercados acionistas mundiais. Só as ações europeias e norte-americanas, diz o Royal Bank of Scotland, podem cair 10 a 20%, com o inglês FTSE a derrapar talvez ainda mais, por estar mais exposto ao desempenho das empresas petrolíferas

O Royal Bank of Scotland dispara ainda contra a Reserva Federal dos EUA, acusando a FED de "brincar com o fogo" por ter subido as taxas de juro no momento de aproximação da "tempestade".
 
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