Estaleiros de Viana privatizados
Re: Estaleiros de Viana privatizados
REPARAÇAO NAVAL. foi o que retirei do comentário anterior. É uma mina de ouro que apenas está a ser aproveitada pelos países do centro da europa. e é aqui que Portugal devia de crescer. na reparação e manutenção de navios e plataformas. tenho vários amigos soldadores que trabalham entre belgica holanda e Alemanha em estaleiros de construção/reparação. mas a maior parte dos trabalhos são de reparação
e porquê construir navios por inteiro? porque não, tentar contratos com outras grandes empresas de construção para fornecer partes/perfis do casco e outras partes de navios?
toda a nossa costa poderia estar dedicada a isto. e se tivéssemos uma linha de comboio de mercadorias ligada ao centro da europa, as possibilidades de crescimento desta área seriam maiores
ah, e de iniciativa privada, porque assim a malta tem que trabalhar a serio para ter lucro para ter ordenados. porque ter ordenados só porque sim é muito fácil e vicia o trabalho dessa boa gente
e porquê construir navios por inteiro? porque não, tentar contratos com outras grandes empresas de construção para fornecer partes/perfis do casco e outras partes de navios?
toda a nossa costa poderia estar dedicada a isto. e se tivéssemos uma linha de comboio de mercadorias ligada ao centro da europa, as possibilidades de crescimento desta área seriam maiores
ah, e de iniciativa privada, porque assim a malta tem que trabalhar a serio para ter lucro para ter ordenados. porque ter ordenados só porque sim é muito fácil e vicia o trabalho dessa boa gente
- Mensagens: 637
- Registado: 10/7/2013 21:39
Re: Estaleiros de Viana privatizados
p3droPT Escreveu:scarface11 Escreveu:Eu continuo a não perceber como é que um país como o nosso com uma costa com a dimensaõ da nossa não tem uma estrutura naval de referÊncia a nivel europeu e mundial.
Fomos nós nos Descobrimentos que desenvolvemos as caravelas!!!!
É sempre muito bonito ir 500 anos atrás buscar "grandes feitos" dos Portugueses mas há que dizer que já nessa altura tínhamos mais o hábito de ir comprar coisas a Antuérpia do que a fazê-las, isto enquanto vinha ouro das colónias. Quando deixou de vir, é o que se sabe
Parece que não conheces a história do teu país o que é uma pena.
Isto foi para mostrar que o teu país à 500 anos atras foi um país à frente de todos os outros.
Fomos visionários e Portugal foi colocado no topo do mundo.
Com ouro ou sem ouro mas para este ouro vir das colonias alguem teve que ir la buscá-lo.
Portugal redesenhou o mapa mundo.
No entanto pasados todos estes séculos paramos no tempo.
Concordo que com a riqueza que vinha podiamos ter feito mais e gastamos mal gasto mas penso que já é uma carateristica nossa gastar o dinheiro onde nao devemos: passado ou presente!
No final acabamos sempre lisos!

- Mensagens: 73
- Registado: 6/9/2011 23:18
- Localização: 20
Re: Estaleiros de Viana privatizados
keijas Escreveu:scarface11 Escreveu:Um outro ponto é não perceber como uma empresa consegue finalizar uma encomenda e esta não corresponder aos requisitos pedidos.
sobre este assunto tinha colocado acima um link com algumas dikasDeixemos de ser utopistas e sejamos realistas e acima de tudo responsaveis.
este ponto é dirigido a quem(?) ....a quem tomou esta decisão, aos trabalhadores, ou a quem ?simplesmente não os vejo preocupados em tentar perceber se esta mudança será benéfica ou pode ser benéfica ou não.
serem todos despedidos é benéfico?
existe algum exemplo de reemprego da massa despedida?Se calhar vejo-os preocupados porque talvez agora vão ter que começar finalmente a trabalhar....
sem comentáriosMalakas Escreveu: Penso que se uma empresa não consegue gerar riqueza, seja pública ou privada, deve "morrer".
Se me conseguirem explicar muito bem sou capaz de aceitar que se mantenham, por exemplo empresas de transportes cujos serviços beneficiem o país (mas com limites).
hoje na SIC NOTÍCIAS esteve um ex-técnico dos ENVC e actual presidente da câmara de Viana do Castelo
que dizer das revelações feitas?
http://sicnoticias.sapo.pt/programas/jornaldas9/2013/12/03/jose-maria-costa-presidente-da-camara-de-viana-do-castelo-no-jornal-das-9
Keijas,
A pergunta que te faço é se estás disposto a pagar impostos para manter uma empresa que nas maos do setor publico já mostrou que nao tem capacidade para a gerir e que atualmente não tem trabalho?
Se os trabalhadores já manifestaram mais do que uma vez que tem vontade de trabalhar e não querem subsidios porque é que não dão oportunidade a uma entidade do setor privado em pegar no negócio? Segundo o acordo, dos 400 trabalhadores a grande maioria pode vir dos ENVC. oS restantes principalmente aqueles trabalhadores em idade critica (50/60 anos ) tem possibilidade de ir para a reforma antecipada.
Estão todos preocupados com os trabalhadores dos ENVC???!!! Entao e os trabalhadores das milhares de empresas que desde 2008 fecharam e foram despedidos?? não vi aqui tópicos a comentar nem as empresas que fecharam e abriram exatamente no mesmo local com as mesmas pessoas só mudaram o nome para "limpar a folha". Onde andam as comissoes de inquérito??
Isto é ser utopistas....
Quando ao facto de não trabalharem só te digo que fiz um estagio no setor publico e vi bem como as coisas funcionam....
Mais uma vez generalizando obviamente.
Mas este é um facto e que fechamos os olhos ou nao queremos ver: o setor publico funciona mal e caso não haja mudanças ou reformas é uma entrave ao desenvolvimento.
70% das receitas do Estado é para pagar salários.
Agora interpretem como quiserem. Se quiserem manter um Estado assim ineficiente estou perfeitamente de acordo, mas então não se queixem da carga fiscal.
Abraço
- Mensagens: 73
- Registado: 6/9/2011 23:18
- Localização: 20
Re: Estaleiros de Viana privatizados
"Os Estaleiros Navais de Viana do Castelo têm um passivo de 300 milhões de euros, apoios estatais que a empresa poderia ter que devolver de 181 milhões, o Atlântida cujos custos já superam os 57 milhões, 609 trabalhadores e, em carteira, o contrato com a Venezuela de dois asfalteiros, no valor de 130 milhões. Nos últimos cinco anos teve uma taxa de ocupação da sua mão-de-obra de cerca de 30%.Tudo a ser pago pelos contribuintes.
Até aqui não se achou necessária uma comissão de inquérito. Para estancar esta situação incomportável, o Governo inicia o fecho da ENVC e paga 30 milhões de euros em indemnizações aos trabalhadores, ao mesmo tempo que subconcessiona os estaleiros à Martifer. Este grupo desenvolverá ali as actividades de construção e reparação naval. Prevê contratar, em três anos, 400 trabalhadores, preferencialmente vindos da ENVC. Transversal e ironicamente o sistema reage e pede uma comissão de inquérito. Pode haver negociata! O PCP está contra a concessão a uma empresa privada que "não dá garantias quanto à viabilização da empresa e à manutenção dos postos de trabalho". O facto dela não se ter mostrado viável ao longo de todos estes anos nas mãos do Estado, nem ao PCP, nem à CGTP, nem à Comissão de Trabalhadores, importa.
Quanto à manutenção dos postos de trabalho há uma pergunta que podem fazer a 10 milhões de portugueses: quanto estão estes dispostos a pagar para manter 609 empregos, sem trabalho? O PS tem reservas quanto à constituição da comissão para apurar responsabilidades políticas e administrativas na situação dos ENVC. Só quer apurar as políticas. Não quer misturar as coisas, "porque é essencial distinguirem-se as opções dos anteriores governos, cujo objectivo era viabilizar a estrutura, incluindo através da tentativa de arranjar encomendas, e a deste Governo, que foi a de fechar os estaleiros." Os resultados das opções dos anteriores governos são os descritos no início deste texto. Com a subconcessão o ministro da Defesa fez o que ninguém quis fazer. Resolveu um problema latente, desde 1975.
Até aqui não se achou necessária uma comissão de inquérito. Para estancar esta situação incomportável, o Governo inicia o fecho da ENVC e paga 30 milhões de euros em indemnizações aos trabalhadores, ao mesmo tempo que subconcessiona os estaleiros à Martifer. Este grupo desenvolverá ali as actividades de construção e reparação naval. Prevê contratar, em três anos, 400 trabalhadores, preferencialmente vindos da ENVC. Transversal e ironicamente o sistema reage e pede uma comissão de inquérito. Pode haver negociata! O PCP está contra a concessão a uma empresa privada que "não dá garantias quanto à viabilização da empresa e à manutenção dos postos de trabalho". O facto dela não se ter mostrado viável ao longo de todos estes anos nas mãos do Estado, nem ao PCP, nem à CGTP, nem à Comissão de Trabalhadores, importa.
Quanto à manutenção dos postos de trabalho há uma pergunta que podem fazer a 10 milhões de portugueses: quanto estão estes dispostos a pagar para manter 609 empregos, sem trabalho? O PS tem reservas quanto à constituição da comissão para apurar responsabilidades políticas e administrativas na situação dos ENVC. Só quer apurar as políticas. Não quer misturar as coisas, "porque é essencial distinguirem-se as opções dos anteriores governos, cujo objectivo era viabilizar a estrutura, incluindo através da tentativa de arranjar encomendas, e a deste Governo, que foi a de fechar os estaleiros." Os resultados das opções dos anteriores governos são os descritos no início deste texto. Com a subconcessão o ministro da Defesa fez o que ninguém quis fazer. Resolveu um problema latente, desde 1975.
- Mensagens: 1453
- Registado: 9/9/2013 15:13
Re: Estaleiros de Viana privatizados
scarface11 Escreveu:Um outro ponto é não perceber como uma empresa consegue finalizar uma encomenda e esta não corresponder aos requisitos pedidos.
sobre este assunto tinha colocado acima um link com algumas dikas
Deixemos de ser utopistas e sejamos realistas e acima de tudo responsaveis.
este ponto é dirigido a quem(?) ....a quem tomou esta decisão, aos trabalhadores, ou a quem ?
simplesmente não os vejo preocupados em tentar perceber se esta mudança será benéfica ou pode ser benéfica ou não.
serem todos despedidos é benéfico?
existe algum exemplo de reemprego da massa despedida?
Se calhar vejo-os preocupados porque talvez agora vão ter que começar finalmente a trabalhar....
sem comentários
Malakas Escreveu: Penso que se uma empresa não consegue gerar riqueza, seja pública ou privada, deve "morrer".
Se me conseguirem explicar muito bem sou capaz de aceitar que se mantenham, por exemplo empresas de transportes cujos serviços beneficiem o país (mas com limites).
hoje na SIC NOTÍCIAS esteve um ex-técnico dos ENVC e actual presidente da câmara de Viana do Castelo
que dizer das revelações feitas?
http://sicnoticias.sapo.pt/programas/jornaldas9/2013/12/03/jose-maria-costa-presidente-da-camara-de-viana-do-castelo-no-jornal-das-9
- Mensagens: 905
- Registado: 17/5/2008 19:41
- Localização: ourem
Re: Estaleiros de Viana privatizados
scarface11 Escreveu:Eu continuo a não perceber como é que um país como o nosso com uma costa com a dimensaõ da nossa não tem uma estrutura naval de referÊncia a nivel europeu e mundial.
Fomos nós nos Descobrimentos que desenvolvemos as caravelas!!!!
É sempre muito bonito ir 500 anos atrás buscar "grandes feitos" dos Portugueses mas há que dizer que já nessa altura tínhamos mais o hábito de ir comprar coisas a Antuérpia do que a fazê-las, isto enquanto vinha ouro das colónias. Quando deixou de vir, é o que se sabe

Re: Estaleiros de Viana privatizados
keijas Escreveu:Malakas Escreveu:Por acaso já pensaram que se o negócio foi feito desta forma é porque ninguém quer a ENVC!
Pelo que me apercebo pela comunicação social, empresa foi mal gerida e com uma grande dívida e sem trabalho!
Uma empresa privada com a redução da atividade não iria despedir os funcionários?
O objectivo ENVC é o lucro ou manter empregos?
Ainda não percebi é como uma empresa com tanta experiência fez aquele navio para os Açores e não cumpria os requesitos exigidos!!!
Vou à privatização dos CTT, não iría à dos ENVC.
mandar "bitaites" é fácil
branquear políticos apenas porque..."sim", é mau para o que devíamos pretender para o país
porque é que a "MARTIFER" é boa nesta operação comercial e foi má há uns anos quando ficou com as minas de Aljustrel?
parece que, - mudam-se os tempos... (para alguns) mudam-se as vontades!!!
quando em 2008 a "MARTIFER" ficou com as minas, o preço do cobre estava nos valores mais baixos, em 2011 com a cotação do minério muito superior os "manos Martins" vendem 40% da empresa. foi uma negociata, ficaram com uma empresa vendida ao desbarato apenas para obter mais valias.
é por aí referido que a "martinfer" deu uma golpada ao anterior governo, fala-se que recebeu mais de 100 milhões para modernizar e expandir o complexo das minas de Aljustrel o facto é que um ano depois vendeu 40% a pretexto de “financiar os avultados investimentos” ?
http://www.ttrecord.com/pt/noticias/info-ttr/Martifer-vende-Minas-de-Aljustrel/364/
sobre :
Ainda não percebi é como uma empresa com tanta experiência fez aquele navio para os Açores e não cumpria os requesitos exigidos!!!
sobre o " Atlântida, deixo para leres, aquilo que a imprensa não conta
http://porportugal.blogs.sapo.pt/2621.html
como acima acima refiro:
mudam-se os tempo....mudam-se as.............
.
Não pretendo branquear políticos!
Penso que se uma empresa não consegue gerar riqueza, seja pública ou privada, deve "morrer".
Se me conseguirem explicar muito bem sou capaz de aceitar que se mantenham, por exemplo empresas de transportes cujos serviços beneficiem o país (mas com limites).
Obrigado pela informação relativamente ao Atlântida, desconhecia esses factos.
De qualquer forma achei muito estranho o governo reginonal recusar um bem feito por uma empresa estatal.
As minhas dúvidas de então eram de quem era realmente a culpa? E se essa velocidade era assim tão baixa e/ou insuficiente?
Sou da opinião que pelo interesse nacional o barco deveria estar ao serviço nos Açores.
Relativamente aos negócios com a Martifer não tenho opinião formada (não li ainda suficiente sobre o negócio)
Cumprimentos
- Mensagens: 214
- Registado: 29/11/2007 10:06
- Localização: Lourinhã
Re: Estaleiros de Viana privatizados
Eu continuo a não perceber como é que um país como o nosso com uma costa com a dimensaõ da nossa não tem uma estrutura naval de referÊncia a nivel europeu e mundial.
Fomos nós nos Descobrimentos que desenvolvemos as caravelas!!!!
No entanto a realidade mostra um pouco o país governado por mesquinhos e sem sentido governativo nem estrategia para o país de longo prazo.
Reparem no passado discutia-se os prejuízos avultados dos ENVC e que se deviam fechar e que não fazia sentido o Estado continuar a alimentar um poço sem fundo.
OS ENVC trabalhavam essencialmente para a Marinha.
Um outro ponto é não perceber como uma empresa consegue finalizar uma encomenda e esta não corresponder aos requisitos pedidos.
Em último ponto, quem alimentava esta empresa eramos nós com os nossos impostos.
E os tempos, onde o dinheiro é caro e escasso não nos podemos dar a este luxo, principalmente num país em que o estado nao tem capacidade financeira para suprir as necessidades basicas!!!!
Deixemos de ser utopistas e sejamos realistas e acima de tudo responsaveis.
SE o Estado não tem capacidade para dirigir esta empresa e já provou mais do que uma vez que não tem capacidade para gerir os ENVC estão que alguém venha e tente dempenhar e atingir aquilo que o estado não conseguiu.
Quem sofre são os trabalhadores, sem dúvida e percebo as suas preocupações mas simplesmente não os vejo preocupados em tentar perceber se esta mudança será benéfica ou pode ser benéfica ou não.
Se calhar vejo-os preocupados porque talvez agora vão ter que começar finalmente a trabalhar....
Como a função pública (generalizando obviamente....), estão preocupados porque o horário de trabalho passou para os 40h....e os sindicatos, com a mentalidade dos anos 70 e a luta pelos direitos adquiridos.....pergunto...quantas horas se trabalha no privado????!!!....Ah...e onde andam os sindicatos???
Abraços a todos
Fomos nós nos Descobrimentos que desenvolvemos as caravelas!!!!
No entanto a realidade mostra um pouco o país governado por mesquinhos e sem sentido governativo nem estrategia para o país de longo prazo.
Reparem no passado discutia-se os prejuízos avultados dos ENVC e que se deviam fechar e que não fazia sentido o Estado continuar a alimentar um poço sem fundo.
OS ENVC trabalhavam essencialmente para a Marinha.
Um outro ponto é não perceber como uma empresa consegue finalizar uma encomenda e esta não corresponder aos requisitos pedidos.
Em último ponto, quem alimentava esta empresa eramos nós com os nossos impostos.
E os tempos, onde o dinheiro é caro e escasso não nos podemos dar a este luxo, principalmente num país em que o estado nao tem capacidade financeira para suprir as necessidades basicas!!!!
Deixemos de ser utopistas e sejamos realistas e acima de tudo responsaveis.
SE o Estado não tem capacidade para dirigir esta empresa e já provou mais do que uma vez que não tem capacidade para gerir os ENVC estão que alguém venha e tente dempenhar e atingir aquilo que o estado não conseguiu.
Quem sofre são os trabalhadores, sem dúvida e percebo as suas preocupações mas simplesmente não os vejo preocupados em tentar perceber se esta mudança será benéfica ou pode ser benéfica ou não.
Se calhar vejo-os preocupados porque talvez agora vão ter que começar finalmente a trabalhar....
Como a função pública (generalizando obviamente....), estão preocupados porque o horário de trabalho passou para os 40h....e os sindicatos, com a mentalidade dos anos 70 e a luta pelos direitos adquiridos.....pergunto...quantas horas se trabalha no privado????!!!....Ah...e onde andam os sindicatos???
Abraços a todos
- Mensagens: 73
- Registado: 6/9/2011 23:18
- Localização: 20
Re: Estaleiros de Viana privatizados
Malakas Escreveu:Por acaso já pensaram que se o negócio foi feito desta forma é porque ninguém quer a ENVC!
Pelo que me apercebo pela comunicação social, empresa foi mal gerida e com uma grande dívida e sem trabalho!
Uma empresa privada com a redução da atividade não iria despedir os funcionários?
O objectivo ENVC é o lucro ou manter empregos?
Ainda não percebi é como uma empresa com tanta experiência fez aquele navio para os Açores e não cumpria os requesitos exigidos!!!
Vou à privatização dos CTT, não iría à dos ENVC.
mandar "bitaites" é fácil
branquear políticos apenas porque..."sim", é mau para o que devíamos pretender para o país
porque é que a "MARTIFER" é boa nesta operação comercial e foi má há uns anos quando ficou com as minas de Aljustrel?
parece que, - mudam-se os tempos... (para alguns) mudam-se as vontades!!!
quando em 2008 a "MARTIFER" ficou com as minas, o preço do cobre estava nos valores mais baixos, em 2011 com a cotação do minério muito superior os "manos Martins" vendem 40% da empresa. foi uma negociata, ficaram com uma empresa vendida ao desbarato apenas para obter mais valias.
é por aí referido que a "martinfer" deu uma golpada ao anterior governo, fala-se que recebeu mais de 100 milhões para modernizar e expandir o complexo das minas de Aljustrel o facto é que um ano depois vendeu 40% a pretexto de “financiar os avultados investimentos” ?
http://www.ttrecord.com/pt/noticias/info-ttr/Martifer-vende-Minas-de-Aljustrel/364/
sobre :
Ainda não percebi é como uma empresa com tanta experiência fez aquele navio para os Açores e não cumpria os requesitos exigidos!!!
sobre o " Atlântida, deixo para leres, aquilo que a imprensa não conta
http://porportugal.blogs.sapo.pt/2621.html
como acima acima refiro:
mudam-se os tempo....mudam-se as.............
.
- Anexos
-
- ATLANTIDA.jpeg (28.46 KiB) Visualizado 5270 vezes
- Mensagens: 905
- Registado: 17/5/2008 19:41
- Localização: ourem
Re: Estaleiros de Viana privatizados
Por acaso já pensaram que se o negócio foi feito desta forma é porque ninguém quer a ENVC!
Pelo que me apercebo pela comunicação social, empresa foi mal gerida e com uma grande dívida e sem trabalho!
Uma empresa privada com a redução da atividade não iria despedir os funcionários?
O objectivo ENVC é o lucro ou manter empregos?
Ainda não percebi é como uma empresa com tanta experiência fez aquele navio para os Açores e não cumpria os requesitos exigidos!!!
Vou à privatização dos CTT, não iría à dos ENVC.
Pelo que me apercebo pela comunicação social, empresa foi mal gerida e com uma grande dívida e sem trabalho!
Uma empresa privada com a redução da atividade não iria despedir os funcionários?
O objectivo ENVC é o lucro ou manter empregos?
Ainda não percebi é como uma empresa com tanta experiência fez aquele navio para os Açores e não cumpria os requesitos exigidos!!!
Vou à privatização dos CTT, não iría à dos ENVC.
- Mensagens: 214
- Registado: 29/11/2007 10:06
- Localização: Lourinhã
Re: Estaleiros de Viana privatizados
AutoMech Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Portanto vocês aprovam privatizações a Portuguesa?
Vendas a amigos,sem ninguém saber os contornos dos contratos,sem ninguém saber o que se da em troca. Onde quem fica com a empresa continua a manter monopólio. "Privatizações destas, não obrigado!"
Mas qual monopólio Lion ? Então a Lisnave, só para citar a mais conhecida, é alguma empresa fantasma ?
Só se estás a falar de monopólio em Viana do Castelo. Bom, se calhar é difícil ter 20 estaleiros de construção naval em Viana do Castelo.
A Lisnave e os ENVC não competem nos mesmos mercados.
O que não quer dizer que os ENVC não pudessem ser privatizados.
O processo teria é de ser transparente.
Nesta negociata há demasiado gato escondido com rabo de fora. A começar pelo ministro!
"Caminante, no hay camino, se hace camino al andar", Antonio Machado
Re: Estaleiros de Viana privatizados
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Int ... t_id=93896
orrupção: Situação de Portugal é 'dramática' e está ligada à política
inShare
3 de Dezembro, 2013
O vice-presidente da associação Transparência e Integridade, Paulo Morais, considera "dramática" a pontuação de Portugal, relativamente à corrupção, apontando a gravidade do fenómeno na política e Administração Pública.
Paulo Morais comentava, em declarações à agência Lusa, o facto de Portugal manter em 2013 o 33.º lugar no Índice de Percepção da Corrupção da organização Transparência Internacional.
Portugal apresenta uma classificação de 62 pontos (63 no ano passado). Em idêntica posição encontram-se Porto Rico e São Vicente e Granadinas. Mais de dois terços dos 177 países incluídos obtiveram pontuação inferior a 50.
Mas se o actual ranking de Portugal é "grave", Paulo Morais entende que bem mais grave é o facto de o posicionamento de Portugal na tabela da corrupção ter vindo a sofrer uma "depreciação permanente", pois no ano 2000 estava em 23.º lugar e, há 10 anos, ocupava a 25.ª posição.
"Na última década o país no Mundo que mais se depreciou em termos de transparência foi justamente Portugal", enfatizou.
Paulo Morais lembrou que a corrupção tem sido "crescente" e "patente" na Administração Pública, sendo exemplos disso os casos de corrupção na Expo-98, Euro-2004, o caso dos submarinos e os casos do Banco Português de Negócios (BPN) e do Banco Privado Português (BPP).
Em sua opinião, em Portugal a Administração Pública e a política "transformaram-se numa central de negócios que favorecem os jogos de corrupção".
A incapacidade da justiça portuguesa em resolver os casos de corrupção e crimes conexos, quer por falta de meios, de vontade ou de um enquadramento adequado no tratamento desta criminalidade, foi outros dos aspectos apontados, tendo Paulo Morais observado que Portugal não está a conseguir fazer aquilo que outros países fazem, que é recuperar para o Estado os activos financeiros capturados aos arguidos em casos de corrupção.
Paulo Morais criticou também o facto de Portugal assinar todas as convenções contra a corrupção (ONU, OCDE e outras), mas depois não desenvolver as actividades aí previstas, designadamente criação de estruturas especializadas de combate à corrupção, protecção dos denunciantes de casos de corrupção. Há pois, disse, todo um "conjunto de compromissos" que o Estado português assumiu no papel e que depois não concretiza.
Por último, o vice-presidente da Transparência e Integridade, Associação Cívica lamentou que o parlamento português não evidencie vontade de fazer aprovar uma nova versão da Lei do Enriquecimento Ilícito (a primeira versão foi chumbada pelo Tribunal Constitucional), dizendo, a propósito, que o Estado "tem muito respeitinho pelos poderosos" e que, cada vez que surge um instrumento jurídico que penalize tais pessoas, o Estado põe-se numa "posição de respeitinho", senão mesmo de "cócoras".
No "ranking" dos países com menor percepção de corrupção da União Europeia (UE), Portugal surge este ano em 14.º lugar (15.º no ano passado), acima da Polónia, Espanha, Itália, Grécia e da maioria dos países de leste.
A lista dos países da UE e da Europa Ocidental é liderada pela Dinamarca (91 pontos em 100 possíveis), seguindo-se a Finlândia e a Suécia (com 89 pontos) enquanto o último lugar é ocupado pela Grécia (40 pontos).
Lusa/SOL
orrupção: Situação de Portugal é 'dramática' e está ligada à política
inShare
3 de Dezembro, 2013
O vice-presidente da associação Transparência e Integridade, Paulo Morais, considera "dramática" a pontuação de Portugal, relativamente à corrupção, apontando a gravidade do fenómeno na política e Administração Pública.
Paulo Morais comentava, em declarações à agência Lusa, o facto de Portugal manter em 2013 o 33.º lugar no Índice de Percepção da Corrupção da organização Transparência Internacional.
Portugal apresenta uma classificação de 62 pontos (63 no ano passado). Em idêntica posição encontram-se Porto Rico e São Vicente e Granadinas. Mais de dois terços dos 177 países incluídos obtiveram pontuação inferior a 50.
Mas se o actual ranking de Portugal é "grave", Paulo Morais entende que bem mais grave é o facto de o posicionamento de Portugal na tabela da corrupção ter vindo a sofrer uma "depreciação permanente", pois no ano 2000 estava em 23.º lugar e, há 10 anos, ocupava a 25.ª posição.
"Na última década o país no Mundo que mais se depreciou em termos de transparência foi justamente Portugal", enfatizou.
Paulo Morais lembrou que a corrupção tem sido "crescente" e "patente" na Administração Pública, sendo exemplos disso os casos de corrupção na Expo-98, Euro-2004, o caso dos submarinos e os casos do Banco Português de Negócios (BPN) e do Banco Privado Português (BPP).
Em sua opinião, em Portugal a Administração Pública e a política "transformaram-se numa central de negócios que favorecem os jogos de corrupção".
A incapacidade da justiça portuguesa em resolver os casos de corrupção e crimes conexos, quer por falta de meios, de vontade ou de um enquadramento adequado no tratamento desta criminalidade, foi outros dos aspectos apontados, tendo Paulo Morais observado que Portugal não está a conseguir fazer aquilo que outros países fazem, que é recuperar para o Estado os activos financeiros capturados aos arguidos em casos de corrupção.
Paulo Morais criticou também o facto de Portugal assinar todas as convenções contra a corrupção (ONU, OCDE e outras), mas depois não desenvolver as actividades aí previstas, designadamente criação de estruturas especializadas de combate à corrupção, protecção dos denunciantes de casos de corrupção. Há pois, disse, todo um "conjunto de compromissos" que o Estado português assumiu no papel e que depois não concretiza.
Por último, o vice-presidente da Transparência e Integridade, Associação Cívica lamentou que o parlamento português não evidencie vontade de fazer aprovar uma nova versão da Lei do Enriquecimento Ilícito (a primeira versão foi chumbada pelo Tribunal Constitucional), dizendo, a propósito, que o Estado "tem muito respeitinho pelos poderosos" e que, cada vez que surge um instrumento jurídico que penalize tais pessoas, o Estado põe-se numa "posição de respeitinho", senão mesmo de "cócoras".
No "ranking" dos países com menor percepção de corrupção da União Europeia (UE), Portugal surge este ano em 14.º lugar (15.º no ano passado), acima da Polónia, Espanha, Itália, Grécia e da maioria dos países de leste.
A lista dos países da UE e da Europa Ocidental é liderada pela Dinamarca (91 pontos em 100 possíveis), seguindo-se a Finlândia e a Suécia (com 89 pontos) enquanto o último lugar é ocupado pela Grécia (40 pontos).
Lusa/SOL
mcarvalho
- Mensagens: 7051
- Registado: 17/2/2004 1:38
- Localização: PORTO
Re: Estaleiros de Viana privatizados
Lion_Heart Escreveu:Portanto vocês aprovam privatizações a Portuguesa?
Vendas a amigos,sem ninguém saber os contornos dos contratos,sem ninguém saber o que se da em troca. Onde quem fica com a empresa continua a manter monopólio. "Privatizações destas, não obrigado!"
Mas qual monopólio Lion ? Então a Lisnave, só para citar a mais conhecida, é alguma empresa fantasma ?
Só se estás a falar de monopólio em Viana do Castelo. Bom, se calhar é difícil ter 20 estaleiros de construção naval em Viana do Castelo.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Re: Estaleiros de Viana privatizados
Portanto vocês aprovam privatizações a Portuguesa?
Vendas a amigos,sem ninguém saber os contornos dos contratos,sem ninguém saber o que se da em troca. Onde quem fica com a empresa continua a manter monopólio. "Privatizações destas, não obrigado!"
Segundo a Ana Gomes «É preciso ver que negócios é que tem o escritório dele de advogados com a Martifer», afirmou Ana Gomes no programa Política Mesmo da TVI24. E o Paulo Morais diz que é assim em todos os grandes negócios do Estado.
E como a troca de OT hoje, vai ser um sucesso , a banca Portuguesa compra quase tudo com o dinheiro dos contribuintes, o Estado paga o dobro das yelds que tem hoje em dia mais um milhões em comissões e todos ficam contentes. Depois em 2017 e 2018 quem estiver no Governo que se lixe.
Não esquecer que a geração que hoje governa e manda neste País é a geração que se auto atribuiu regalias, direitos adquiridos e condições de vida que ninguém podia pagar e hoje em dia como não querem abrir mão deles condenam as gerações seguintes.
Vendas a amigos,sem ninguém saber os contornos dos contratos,sem ninguém saber o que se da em troca. Onde quem fica com a empresa continua a manter monopólio. "Privatizações destas, não obrigado!"
Segundo a Ana Gomes «É preciso ver que negócios é que tem o escritório dele de advogados com a Martifer», afirmou Ana Gomes no programa Política Mesmo da TVI24. E o Paulo Morais diz que é assim em todos os grandes negócios do Estado.
E como a troca de OT hoje, vai ser um sucesso , a banca Portuguesa compra quase tudo com o dinheiro dos contribuintes, o Estado paga o dobro das yelds que tem hoje em dia mais um milhões em comissões e todos ficam contentes. Depois em 2017 e 2018 quem estiver no Governo que se lixe.
Não esquecer que a geração que hoje governa e manda neste País é a geração que se auto atribuiu regalias, direitos adquiridos e condições de vida que ninguém podia pagar e hoje em dia como não querem abrir mão deles condenam as gerações seguintes.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
Lion_Heart
Re: Estaleiros de Viana privatizados
bem, espero que isto dê ... em alguma coisa ... quanto mais não seja ,,, na cama
http://www.tvi24.iol.pt/503/politica/ma ... -4072.html
Ministro da Defesa apresenta queixa-crime contra Ana Gomes
Em causa as declarações da eurodeputada socialista no programa Política Mesmo da TVI24
Por: Redacção / CM | 2013-12-02 19:44
O ministro da Defesa vai apresentar uma queixa-crime contra a eurodeputada Ana Gomes e outros autores de «declarações difamatórias» sobre o processo de subconcessão dos estaleiros de Viana.
«Já se iniciaram os procedimentos inerentes à apresentação da queixa-crime, pelo Ministério, contra os autores de declarações difamatórias produzidas nos últimos dias, nomeadamente da eurodeputada Ana Gomes», disse à agência Lusa fonte do gabinete de Aguiar-Branco, referindo-se às dúvidas levantadas publicamente pela socialista sobre alegadas relações entre o ministro e o grupo privado Martifer.
«É preciso ver que negócios é que tem o escritório dele de advogados com a Martifer», afirmou Ana Gomes no programa Política Mesmo da TVI24.
A subconcessão dos terrenos, infraestruturas e equipamentos dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) à Martifer tem sido duramente criticada pela comissão de trabalhadores, autarquia local, sindicatos e vários dirigentes políticos, que falam nomeadamente em «negociata» e no «favorecimento ao interesse privado».
Ministro defende «transparência» da subconcessão dos estaleiros
Até janeiro, no âmbito deste concurso da subconcessão, os 620 trabalhadores dos ENVC serão despedidos e a atual empresa encerrada.
«O Ministério da Defesa Nacional enviou hoje ao Tribunal de Contas todos os elementos respeitantes à subconcessão dos terrenos dos ENVC, como de resto constava do Programa do Procedimento [do concurso internacional que terminou em setembro]», sublinhou a mesma fonte, recordando que o júri deste procedimento foi presidido por um magistrado do Ministério Público.
O grupo Martifer anunciou que vai assumir em janeiro a subconcessão dos terrenos, infraestruturas e equipamentos dos ENVC, pagando ao Estado uma renda anual de 415 mil euros, até 2031, conforme concurso público internacional que venceu.
A nova empresa West Sea deverá recrutar 400 dos atuais 620 trabalhadores, que estão a ser convidados a aderir a um plano de rescisões amigáveis que vai custar 30,1 milhões de euros, suportado com recursos públicos.
Esta foi a solução definida pelo Governo português para evitar a devolução de 181 milhões de euros de ajudas públicas não declaradas à Comissão Europeia, no âmbito de uma investigação lançada por Bruxelas.
Ao longo de 69 anos de atividade, os ENVC já construíram mais de 220 navios, mas apresentam hoje um passivo superior a 300 milhões de euros.

http://www.tvi24.iol.pt/503/politica/ma ... -4072.html
Ministro da Defesa apresenta queixa-crime contra Ana Gomes
Em causa as declarações da eurodeputada socialista no programa Política Mesmo da TVI24
Por: Redacção / CM | 2013-12-02 19:44
O ministro da Defesa vai apresentar uma queixa-crime contra a eurodeputada Ana Gomes e outros autores de «declarações difamatórias» sobre o processo de subconcessão dos estaleiros de Viana.
«Já se iniciaram os procedimentos inerentes à apresentação da queixa-crime, pelo Ministério, contra os autores de declarações difamatórias produzidas nos últimos dias, nomeadamente da eurodeputada Ana Gomes», disse à agência Lusa fonte do gabinete de Aguiar-Branco, referindo-se às dúvidas levantadas publicamente pela socialista sobre alegadas relações entre o ministro e o grupo privado Martifer.
«É preciso ver que negócios é que tem o escritório dele de advogados com a Martifer», afirmou Ana Gomes no programa Política Mesmo da TVI24.
A subconcessão dos terrenos, infraestruturas e equipamentos dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) à Martifer tem sido duramente criticada pela comissão de trabalhadores, autarquia local, sindicatos e vários dirigentes políticos, que falam nomeadamente em «negociata» e no «favorecimento ao interesse privado».
Ministro defende «transparência» da subconcessão dos estaleiros
Até janeiro, no âmbito deste concurso da subconcessão, os 620 trabalhadores dos ENVC serão despedidos e a atual empresa encerrada.
«O Ministério da Defesa Nacional enviou hoje ao Tribunal de Contas todos os elementos respeitantes à subconcessão dos terrenos dos ENVC, como de resto constava do Programa do Procedimento [do concurso internacional que terminou em setembro]», sublinhou a mesma fonte, recordando que o júri deste procedimento foi presidido por um magistrado do Ministério Público.
O grupo Martifer anunciou que vai assumir em janeiro a subconcessão dos terrenos, infraestruturas e equipamentos dos ENVC, pagando ao Estado uma renda anual de 415 mil euros, até 2031, conforme concurso público internacional que venceu.
A nova empresa West Sea deverá recrutar 400 dos atuais 620 trabalhadores, que estão a ser convidados a aderir a um plano de rescisões amigáveis que vai custar 30,1 milhões de euros, suportado com recursos públicos.
Esta foi a solução definida pelo Governo português para evitar a devolução de 181 milhões de euros de ajudas públicas não declaradas à Comissão Europeia, no âmbito de uma investigação lançada por Bruxelas.
Ao longo de 69 anos de atividade, os ENVC já construíram mais de 220 navios, mas apresentam hoje um passivo superior a 300 milhões de euros.
mcarvalho
- Mensagens: 7051
- Registado: 17/2/2004 1:38
- Localização: PORTO
Re: Estaleiros de Viana privatizados
Lion_Heart Escreveu:AutoMech Escreveu:Se Portugal deve ter ou não uma empresa de navios não cabe ao estado definir (que mania esta do planeamento central...). Deixem os privados decidir se é um negócio interessante ou não. Então e se ninguém quiser fazer barcos ? Deve ser o estado a faze-los com prejuízo ? Porquê ?
Estás sempre contra a intromissão do estado na vida das empresas mas depois é isso mesmo que defendes.
Porque é uma das funções do Estado, e para isso se paga impostos, para se ter um mínimo de serviços.
Tu consegues melhor que isto....

“Buy high, sell higher...”.
Re: Estaleiros de Viana privatizados
[
[/quote]
Por favor Coração de Leão, tenho te como uma pessoa inteligente.
Não digas coisas dessas num forum...
Lion_Heart Escreveu:Porque é uma das funções do Estado, e para isso se paga impostos, para se ter um mínimo de serviços.
[/quote]
Por favor Coração de Leão, tenho te como uma pessoa inteligente.
Não digas coisas dessas num forum...
Lose your opinion, not your money
Re: Estaleiros de Viana privatizados
rcosta Escreveu:A solução ideial seria colocar o Armenio a frente dos ENVC, eu como contribuinte perdoa-lhe a divida. Ele e o pessoal da CGTP/PCP/BE que se atirem de cabeça e é só bater a porta dos bancos para arranjar financiamento!!!
Isso é que era, mostrar aos neo-liberias como se produzem navios para a Venezuela e arredores!!!



Re: Estaleiros de Viana privatizados
Lion_Heart Escreveu:Porque é uma das funções do Estado, e para isso se paga impostos, para se ter um mínimo de serviços.
Uma das funções do estado é construir barcos ? Porquê ? Porque temos uma grande costa ?
E hotéis ? E bares de praia ? E pranchas de surf ? E bolas de berlim ?
Lion_Heart Escreveu:Mas a empresa já é do Estado, essa é que é a questão. se fosse para começar do 0 obviamente deveria ser um privado , mas como não é...
Se seguíssemos esse principio nunca tínhamos privatizado nada. Ainda hoje tínhamos a Portugal Telecom pública, a comer 15 euros por mês só para ter uma ficha em casa, sem direito a uma única chamada.
Não fales em capitalismo Lion porque afinal mostraste que és um quase comunista (não que haja problema com isso mas não podes fingir que queres economia de mercado e depois alinhar com as ideias do Jerónimo de Sousa).
Ah, e dois errados não fazem um certo (há muito a mania de desculpar uma coisa errada em Portugal com outra coisa errada)
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Re: Estaleiros de Viana privatizados
Bruselas exige a los astilleros que devuelvan 2.000 millones en ayudas
La Comisión Europea ha solicitado el reembolso de las ayudas fiscales recibidas entre 2007 y 2011, que considera "ilegales". Los trabajadores denuncian que supondrá el cierre del sector, del que dependen 87.000 empleados
AGENCIAS Bruselas 17/07/2013 08:33 Actualizado: 17/07/2013 10:47
Trabajadores de los astilleros vizcaínos, durante la marcha del pasado día 11 para defender que la UE no obligue a devolver las ayudas fiscales. EFE
La Comisión Europea ha exigido al sector naval español que devuelva al Estado las ayudas recibidas entre 2007 y 2011, consideradas "ilegales" por Bruselas, pero que son imprescindibles para la supervivencia de los astilleros y la conservación de 87.000 puestos de trabajo.
Las subvenciones, que según cálculos del Gobierno supondrá el retorno a las arcas públicas españolas de alrededor de 2.000 millones de euros, deberán devolverlas los inversores que financiaron la construcción de los buques, pero no los armadores ni los propios astilleros. No obstante, Bruselas no ha desvelado aún la cifra exacta de ayudas que deben reembolsarse.
La decisión final se ha adoptado después de que el comisario de Industria, Antonio Tajani, levantara su reserva, según han informado fuentes comunitarias. Tajani ha sido el principal aliado del Gobierno español en este expediente y reclamó hasta el último momento que sólo se devolvieran las ayudas posteriores a 2009.
El vicepresidente de la Comisión y responsable de Competencia, Joaquín Almunia, planteaba inicialmente que se reembolsaran las ayudas recibidas desde 2005, fecha en que Bruselas lanzó una investigación sobre un sistema francés similar. Pero los jefes de gabinete alcanzaron el lunes un acuerdo para retrasar la fecha hasta 2007, cuando se resolvió el caso francés.
El Ejecutivo comunitario considera que el régimen de ayudas español -que se puso en marcha en 2002 y nunca se notificó a Bruselas- vulnera las normas de la UE sobre ayudas públicas porque concedió una "ventaja selectiva" a sus beneficiarios respecto a los rivales.
España ha intentado que la devolución de las ayudas se contabilice a partir del 2011, momento en el que la CE abrió un expediente a España por esta cuestión, al considerar que hasta ese momento no había una "seguridad jurídica" que apuntara a la irregularidad de las mismas. El propio presidente del Gobierno, Mariano Rajoy, llamó por teléfono el lunes al presidente de la Comisión, José Manuel Durao Barroso, para solicitarle un fallo favorable al sector naval español, pero finalmente se ha decido que sean rembolsadas las ayudas desde el año 2007.
Esta fecha ha sido considerada insuficiente tanto por las principales comunidades autónomas afectadas -Galicia, País Vasco y Asturias-, como por los representantes del sector. La asociación de Pequeños y Medianos Astilleros en Reconversión (Pymar) advirtió de que la devolución de las ayudas recibidas entre los años 2007 y 2011 supondrá "la desaparición de los astilleros españoles".
La delegación española alegó además que la exención de astilleros y armadores de la obligación de devolver las ayudas no resuelve el problema porque los astilleros se quedarán sin financiación. En cambio, Almunia alega que desde noviembre del año pasado existe un nuevo sistema de bonificaciones fiscales que ha sido aprobado por Bruselas y que la industria española es puntera y podrá beneficiarse de nuevos encargos.
In http://www.publico.es/
E que pelos vistos muitos Países (ou todos) deram ajudas aos seus estaleiros. Agora quero ver é quem devolve
La Comisión Europea ha solicitado el reembolso de las ayudas fiscales recibidas entre 2007 y 2011, que considera "ilegales". Los trabajadores denuncian que supondrá el cierre del sector, del que dependen 87.000 empleados
AGENCIAS Bruselas 17/07/2013 08:33 Actualizado: 17/07/2013 10:47
Trabajadores de los astilleros vizcaínos, durante la marcha del pasado día 11 para defender que la UE no obligue a devolver las ayudas fiscales. EFE
La Comisión Europea ha exigido al sector naval español que devuelva al Estado las ayudas recibidas entre 2007 y 2011, consideradas "ilegales" por Bruselas, pero que son imprescindibles para la supervivencia de los astilleros y la conservación de 87.000 puestos de trabajo.
Las subvenciones, que según cálculos del Gobierno supondrá el retorno a las arcas públicas españolas de alrededor de 2.000 millones de euros, deberán devolverlas los inversores que financiaron la construcción de los buques, pero no los armadores ni los propios astilleros. No obstante, Bruselas no ha desvelado aún la cifra exacta de ayudas que deben reembolsarse.
La decisión final se ha adoptado después de que el comisario de Industria, Antonio Tajani, levantara su reserva, según han informado fuentes comunitarias. Tajani ha sido el principal aliado del Gobierno español en este expediente y reclamó hasta el último momento que sólo se devolvieran las ayudas posteriores a 2009.
El vicepresidente de la Comisión y responsable de Competencia, Joaquín Almunia, planteaba inicialmente que se reembolsaran las ayudas recibidas desde 2005, fecha en que Bruselas lanzó una investigación sobre un sistema francés similar. Pero los jefes de gabinete alcanzaron el lunes un acuerdo para retrasar la fecha hasta 2007, cuando se resolvió el caso francés.
El Ejecutivo comunitario considera que el régimen de ayudas español -que se puso en marcha en 2002 y nunca se notificó a Bruselas- vulnera las normas de la UE sobre ayudas públicas porque concedió una "ventaja selectiva" a sus beneficiarios respecto a los rivales.
España ha intentado que la devolución de las ayudas se contabilice a partir del 2011, momento en el que la CE abrió un expediente a España por esta cuestión, al considerar que hasta ese momento no había una "seguridad jurídica" que apuntara a la irregularidad de las mismas. El propio presidente del Gobierno, Mariano Rajoy, llamó por teléfono el lunes al presidente de la Comisión, José Manuel Durao Barroso, para solicitarle un fallo favorable al sector naval español, pero finalmente se ha decido que sean rembolsadas las ayudas desde el año 2007.
Esta fecha ha sido considerada insuficiente tanto por las principales comunidades autónomas afectadas -Galicia, País Vasco y Asturias-, como por los representantes del sector. La asociación de Pequeños y Medianos Astilleros en Reconversión (Pymar) advirtió de que la devolución de las ayudas recibidas entre los años 2007 y 2011 supondrá "la desaparición de los astilleros españoles".
La delegación española alegó además que la exención de astilleros y armadores de la obligación de devolver las ayudas no resuelve el problema porque los astilleros se quedarán sin financiación. En cambio, Almunia alega que desde noviembre del año pasado existe un nuevo sistema de bonificaciones fiscales que ha sido aprobado por Bruselas y que la industria española es puntera y podrá beneficiarse de nuevos encargos.
In http://www.publico.es/
E que pelos vistos muitos Países (ou todos) deram ajudas aos seus estaleiros. Agora quero ver é quem devolve
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
Lion_Heart
Re: Estaleiros de Viana privatizados
AutoMech Escreveu:Se Portugal deve ter ou não uma empresa de navios não cabe ao estado definir (que mania esta do planeamento central...). Deixem os privados decidir se é um negócio interessante ou não. Então e se ninguém quiser fazer barcos ? Deve ser o estado a faze-los com prejuízo ? Porquê ?
Estás sempre contra a intromissão do estado na vida das empresas mas depois é isso mesmo que defendes.
Porque é uma das funções do Estado, e para isso se paga impostos, para se ter um mínimo de serviços.
Mas a empresa já é do Estado, essa é que é a questão. se fosse para começar do 0 obviamente deveria ser um privado , mas como não é...
Eu não defendo nada disso, eu defendo é o capitalismo na sua essência e não a subversão do capitalismo como existe hoje em dia.
Digo já que preferia que os estaleiros fechassem de vez em vez de se fazer este processo obscuro, que já aconteceu na TAP (já agora por falar na TAP , sabes o que aconteceu com a portugalia?)
Se falarmos em negocio interessante para os privados vamos a alguns exemplos do capitalismo.
A 1ª PPP em Portugal, a Lusoponte que é em grande parte do grupo Vinci . Ora a Lusoponte foi quem menos investiu na obra (Estado e fundos europeus primeiro) , mas é a Lusoponte quem tem o exclusivo das travessias, das portagens e que diz se se pode construir mais pontes ou não e pior, recebeu de mão beijada uma ponte já paga. Ou seja, o capitalismo? não.
Outros exemplos ruinosos são os das actuais ppp´s rodoviária assentes em estudo de mercado falsos e que implicam que o contribuinte pague por carros que nunca irão passar naquele volume pelas auto estradas. Capitalismo?
A Nacionalização do BPN onde todos os accionistas ficaram com o seu, os depositantes idem aspas e o contribuinte paga as dividas de quem contratou créditos com garantias da lua (ou seja nada). Capitalismo?
Outro caso mais recente ainda. Aqui em Braga existe um hospital privado, hospital este que andava as moscas até a pouco tempo em que fez um acordo com a ADSE , agora em vez de duas ou três pessoas a atender o publico tem 27! Isto porque uma consulta de especialidade custa quatro euros! e no Hospital estatal ainda lhes custa mais! Mas quem paga isto? O contribuinte! Capitalismo?
E que para falar de capitalismo e iniciativa privada teríamos que ter o Estado como regulador e o privado como investidor, e que como e normal aceite o risco do negocio. Ora como sabemos o Estado tira o risco do negocio a maior parte destes consórcios , ou seja o capitalismo não existe!
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
Lion_Heart
Re: Estaleiros de Viana privatizados
A solução ideial seria colocar o Armenio a frente dos ENVC, eu como contribuinte perdoa-lhe a divida. Ele e o pessoal da CGTP/PCP/BE que se atirem de cabeça e é só bater a porta dos bancos para arranjar financiamento!!!
Isso é que era, mostrar aos neo-liberias como se produzem navios para a Venezuela e arredores!!!
Isso é que era, mostrar aos neo-liberias como se produzem navios para a Venezuela e arredores!!!
- Mensagens: 34
- Registado: 18/3/2004 14:09
Re: Estaleiros de Viana privatizados
rmachado Escreveu:(eu sei que vão buscar 400 mas podem não ser os mesmos... até podem já ter os mesmos nos quadros)
Bom, se são os mesmos 400 ou 400 novos é irrelevante. A não ser que um empregado actual dos estaleiros tenha mais direito a trabalhar do que um desempregado que vá para lá.
Se forem 400 que vêm de outro lado isso significa que estavam excedentários e que provavelmente iriam ser despedidos, não ?

No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Re: Estaleiros de Viana privatizados
Rantamplan Escreveu:O estado vai continuar a interferir, pelo menos neste caso em concreto. O que se vai fazer não é privatizar, é concessionar!!!
É bom que fiquemos com isso bem presente porque se e quando a concessão começar a dar parta o torto a Martifer devolve o presente à proveniência!!!
Mas há mais umas coisinhas que me "estranham" neste processo!
Os ENVC não faziam parte das contrapartidas que o Portas negociou com a Ferrostaal quando comprou os submarinos?
Talvez esteja a confundir, mas parece-me ter ouvido na altura qualquer coisa...
E não havia 3 ou 4 empresas interessadas na concessão dos ENVC?
Estranho agora aparecer só a Martifer... E ao que parece não é por falta de interesse, pelo menos dos Noruegueses!!!
É concessionado porque o caso das ajudas alegadamente ilegais ainda não foram resolvidas. Mas só o facto de deixar de ser prejuízo público já é bom.
Quanto ao interesse nos estaleiros não sei se é como o da TAP que era uma mina de ouro, com paletes de interessados e no final teve apenas um concorrente (e mesmo assim foi recusado, ficando o estado com o sorvedouro em casa).
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Re: Estaleiros de Viana privatizados
AutoMech Escreveu:Como é que 605 pessoas ficam sem emprego ? A Martifer vai operar com robots ?
Além disso há imensa informação disponível sobre o negócio. Podes é não querer ou não ter o tempo para investigar.
DIz que vai.

Eu sei que existe muita informação para quem quiser procurar, contudo... o que "aparece" não é muito profundo e o Governo devia ser mais ativo neste aspecto e arrumar com muita da contra informação...
- Mensagens: 2125
- Registado: 24/8/2004 10:42
- Localização: Carregado
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Google [Bot], Pmart 1 e 178 visitantes