Presidente angolano anuncia fim da parceria estratégica com
Re: Presidente angolano anuncia fim da parceria estratégica


Re: Presidente angolano anuncia fim da parceria estratégica
Não que concorde com os angolanos, mas tb não percebo porque certas autoridades de cá questionam tanto a origem das fortunas dos angolanos que investem no país mas depois nada dizem dos chineses que entraram na EDP e outros que tal. Se são corruptos no país deles, problema deles. Penso que não é segredo para ninguém as falhas do regime angolano e as proveniências do dinheiro, e claro que nós neste cantinho nada podemos fazer quanto a isso, então porque estão com esta treta toda? Lembrem-se dos trabalhadores portugueses emigrados lá e que podem sofrer na pele tudo isto.
Re: Presidente angolano anuncia fim da parceria estratégica
Federer Escreveu:mcarvalho Escreveu:Lá se vai o El Dorado
O que é c erto é que a nossa Maria já está a cair ... então a Mota Engil :oh".
Quem é a Maria?
Federer.. "a nossa Maria" era o nome dado " à nossa pochete" nos tempos da Sic Bolsa.. há mais de dez anos .. era uma brincadeira... a Bolsa era pequena e a Maria uma leviana que nos seduzia e nos levava o dinheiro que o homem do fato preto recolhia (Pina Moura Ministro das Finanças)

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mcarvalho
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Re: Presidente angolano anuncia fim da parceria estratégica
Portugal ainda vende e investe mais em Angola do que o contrário
15/10/2013
Ao contrário do que acontece nos saldos globais das relações comerciais entre Angola e o exterior, que apresentam assinaláveis excedentes, a balança comercial luso-angolana é tradicionalmente muito desequilibrada e favorável a Portugal, tendo registado em 2012 um saldo de 1,2 mil milhões de euros (o segundo mais baixo dos últimos 5 anos).
As exportações portuguesas para Angola aumentaram consideravelmente até 2008, quando
atingiram perto de 2,3 mil milhões de euros, tendo ocorrido em 2009 uma ligeira redução face ao ano anterior, situação que se acentuou em 2010 (-16,6%), verificando-se uma recuperação, com destaque para 2012, com as exportações a alcançar perto de 3 mil milhões de euros. No período compreendido entre 2008 e 2012, as exportações portuguesas aumentaram a uma taxa média anual de 8,8%.
Em termos de importações provenientes de Angola, determinadas pelas aquisições de petróleo, a sua evolução revelou-se positiva ao longo dos últimos anos, tendo-se verificado um crescimento médio anual de 92,6% no período compreendido entre 2008 e 2012. Neste último ano, as importações alcançaram cerca de 1,8 mil milhões de euros (mais que triplicando o montante registado em 2010), o valor mais elevado do período.
Numa análise mais detalhada, verifica-se que em 2012 os seis produtos mais representativos foram os seguintes: cervejas de malte (5% do total, com um acréscimo de 21,8% face a 2011); outros móveis e suas partes (3,3%, com um aumento de 21,2%); construções de ferro fundido, ferro/aço (3,2%, com uma subida de 38,4%); vinhos e uvas frescas (2,9%, com um acréscimo de 18,2%); medicamentos em doses ou acondicionados para venda a retalho (2,3%, com um aumento de 28,7%); barras de ferro/aço (2,2%, com um acréscimo de 75,3%).
Angola: cada vez mais origem, e menos destino, de investimento
No domínio do investimento, Angola tem vindo a representar um parceiro cada vez mais importante nas relações económicas de Portugal com o exterior, encontrando-se entre os principais destinos do investimento português. Em 2012, Angola situou-se no 4º lugar da tabela dos destinos do investimento directo português no exterior, com uma quota de 3,48% do total, enquanto que na qualidade de emissor de investimento para o nosso país a sua posição tem sido menos relevante (11ª em 2012, ainda assim a melhor posição para o período em análise).
No período compreendido entre 2008 e 2012, o valor médio anual do investimento directo português em Angola ascendeu a 616,5 milhões de euros, enquanto o desinvestimento se elevou a 794,3 milhões de euros. Em 2012, o investimento português não foi além de 312,8 milhões de euros, o que representou um decréscimo de 65,6% relativamente ao ano anterior.
Embora a presença portuguesa se alargue a um conjunto diversificado de sectores, as principais aplicações do investimento português têm-se dirigido para o comércio por grosso e a retalho, as actividades financeiras e a construção. Nos últimos anos, estes sectores representaram, em conjunto, entre 96% e 98% dos valores globais do investimento português em Angola.
Relativamente ao investimento directo angolano em Portugal, registou-se uma evolução positiva ao longo dos últimos anos, tendo atingido um valor médio anual da ordem dos 61,5 milhões de euros. Em 2012, os fluxos de investimento angolano aproximaram-se dos 341,2 milhões de euros. O investimento em Portugal é considerado uma extensão dos projectos de internacionalização da estrutura financeira e produtiva angolana. A banca, telecomunicações, energia e petróleos, construção civil, engenharia e arquitectura, media, saúde, ambiente, agro-indústria e turismo são os sectores de base que Angola procura expandir ou consolidar em Portugal.
.....
O abc do poder angolano
15/10/2013
AAntónio Mosquito e Álvaro Sobrinho. O primeiro tornou-se mediático em Portugal por ser dado como putativo comprador da Controlinveste, empresa que detém, entre outros, o "DN", a "TSF" e o "JN" e "O Jogo". Enquanto esta operação se mantém num impasse, Mosquito vai concretizar a compra de 66,7% do capital da Soares da Costa por 70 milhões de euros. O empresário tem 12% do Banco Caixa Geral Totta e em Angola está em áreas como o imobiliário, o automóvel e o petróleo. Representa as marcas Audi e VW e um dos seus maiores clientes é o Estado angolano. Em Angola há quem o elogie e quem o questione, dizendo que não se lhe conhecesse um negócio que funcione. Já Álvaro Sobrinho, o rosto da família Madaleno (directa ou indirectamente através da Newshold), é dono do jornal "Sol", tem um contrato de gestão do "I", 15% da Cofina (proprietária do Negócios), 1% da Impresa ("Expresso e SIC) e 23,5% da SAD do Sporting. A Newshold comprou também 80% da Cofaco, uma empresa conserveira que tem marcas como o Bom Petisco. Sobrinho foi presidente executivo e não executivo do Banco Espírito Santo da Angola, de onde saiu em conflito nunca assumido publicamente com o BES.
BBanca. Os angolanos têm interesses fortes na banca nacional. Assim, Isabel dos Santos controla 19,5 % do capital do BPI e 25% do BIC Português e BIC Angola, dois bancos que têm uma estrutura accionista similar. O BIC Português é liderado por Mira Amaral, o BIC Angola por Fernando Teles. Américo Amorim também tem 25% destes dois bancos. O BIC comprou o BPN ao Estado português no final de 2011 por 40 milhões de euros. Já o general Manuel Hélder Vieira Dias (Kopelipa) detém 10,19% do banco BIG. O maior destaque vai para o BCP, onda a Sonangol é a maior accionista (19,5%) e outra empresa angolana, a Interoceânico, possui 2,6% do capital, alinhando posições com os brasileiros da Camargo Côrrea.
CCarlos Silva. É o rosto da Interoceânico e presidente do angolano Banco Privado Atlântico (BPA). É também vice-presidente do BCP e tido como próximo de Manuel Vicente, actual vice-presidente da República de Angola. Está também ligado à Mota-Engil Angola, através de duas empresas, a Globalpactum e a Finicapital (empresas associadas da Sonangol e do BPA) Quanto foi apresentada em Portugal, em Fevereiro de 2011, a Interoceânico anunciou ter 75 milhões de euros para investir em sectores como o financeiro, agro-indústria e a energia. A Interoceânico, através da Finicapital, teve uma parceria com a Impresa em Angola através da qual nasceu a revista "Rumo". A publicação fechou em Janeiro de 2013, numa altura em que o semanário "Expresso" vinha noticiando investigações da justiça portuguesa a altura figuras de Angola.
DDaniel Proença de Carvalho. O advogado é presidente não executivo da Zon, cujo maior accionista é Isabel dos Santos. Proença de Carvalho foi também um dos advogados que tratou da restituição de 150 milhões de dólares que Angola havia transferido para um advogado para comprar 49% do Banif. O caso iniciou-se em 1994, mas o Estado angolano só se considerou ressarcido em 2010. É um também um dos accionistas da Interoceânico. O advogado é igualmente presidente não executivo da Cimpor, dominada pela Camargo Corrêa, aliada da Interoceânico no BCP.
EEscom. Empresa que o Grupo Espírito Santo acordou vender à Sonangol. O desfecho desta operação, acordada em 2010, tem-se arrastado. Pelo caminho a empresa viu-se sob investigação do DCIAP por causa do dinheiro envolvido na transacção. Entretanto, três gestores terão também sido constituídos arguidos no chamado caso dos submarinos. A polémica em torno da Escom faz também parte de uma "guerra" entre duas facções do poder angolano.
FFilipe Vilaça Barreiros. É uma figura discreta que representa o general Kopelipa nos muitos negócios que este tem em Portugal, da banca aos vinhos, através da empresa World Wide Capital. É um apaixonado pelo desporto automóvel e costuma disputar provas ao volante de um Ferrari.
GGalp. Tem dados bons dividendos mas é uma pedra no sapato dos investidores angolanos, Sonangol e Isabel dos Santos, que detêm indirectamente 15% da petrolífera portuguesa, a partir da posição de 45% que possuem na Amorim Energia. Esta 'holding', controlada a 55% por Américo Amorim, tem uma posição de 33,34% da Galp. Os angolanos sempre quiseram ter uma participação mais activa na gestão da Galp, mas Amorim tem-se constituído como um obstáculo a esta pretensão. Este é um dos motivos do seu mau relacionamento com Isabel dos Santos.
HHigino Carneiro. Discreto, influente e muito rico. São-lhe atribuídos investimentos em Portugal nas áreas da hotelaria e restauração. Já foi ministro das Obras Públicas de Angola. É actualmente governador da província do Kuando Kubango. Terá perdido influência política.
IIsabel dos Santos. É a empresa com investimentos mais elevados e notórios em Portugal. Concretizou agora a fusão da Zon com a Optimus, é accionista do BPI, do BIC e da Galp e a "Forbes" classificou-a como a primeira multimilionária africana. Além do casamento com a Optimus tem um acordo com a Sonae para implantar a cadeia de hipermercados Continente em Angola. O facto de ser filha do presidente da República, José Eduardo dos Santos, coloca-o sob constante escrutínio. Os seus defensores realçam os seus méritos como empresária e as suas apostas acertadas. Os seus críticos dizem que só chegou a este nível por ser filha de quem é.
JJosé Eduardo dos Santos. É presidente de Angola desde 1979 e esta sua longevidade na liderança, a maior em África, diz praticamente tudo sobre o seu poder. Tem conhecimento, directo ou indirecto, de todos os investimentos em Portugal e tem sido, no interior do MPLA, um dos defensores da aproximação entre os dois países. O relacionamento a nível governativo melhorou significativamente a partir da chegada de José Sócrates a primeiro-ministro. O grande receio reside em saber se após a saída de Eduardo dos Santos, Angola conseguirá manter a sua estabilidade social e política.
KKopelipa. Nome pelo qual é conhecido o general Manuel Hélder Vieira Dias. Ministro de Estado e chefe da Casa Militar de José Eduardo dos Santos. A seguir ao presidente, será provavelmente a segunda figura mais poderosa em Angola. Em Portugal tem investimentos pessoais em imobiliário, avaliados em mais de 10 milhões de euros, quintas no Douro, e uma participação de 10,19% no banco BIG. Kopelipa é o homem em que José Eduardo dos Santos tem total confiança. E isto basta para ilustrar a sua influência.
LLopo do Nascimento. Foi primeiro-ministro, ministro e secretário-geral do comité central do MPLA. No início da primeira década do século XXI houve quem olhasse para ele como um figura credível que poderia congregar as elites descontentes com o Governo do país. Hoje é deputado eleito pelo MPLA. Em 2010 integrou um consórcio que adquiriu 49% da Coba, uma empresa portuguesa de consultoria em engenharia civil e ambiental. É actualmente presidente do conselho geral e de supervisão desta empresa.
MMário Leite da Silva. Discreto. O economista que Isabel dos Santos foi resgatar aos quadros de Américo Amorim é o número dois da empresária angolana e uma pessoa da sua máxima confiança. Está, por exemplo, nas administrações da Zon, BPI e De Grisogono, uma empresa suíça de jóias e relógios que Isabel dos Santos comprou.
NNoé Baltazar. Ex-presidente da Endiama e que manteve negócios no sector dos diamantes. É muito próximo de José Eduardo dos Santos e um dos muitos ilustres angolanos que comprou um apartamento no Estoril Sol Residence. A "Maka Angola" baptizou-o de "prédio dos angolanos". Lá têm casa, entre outros, José Pedro Morais (ex-ministro das Finanças), António Domingos Pitra Neto (actual ministro da Administração Pública), Álvaro Sobrinho (Newshold) e Teresa Giovetty, mulher do general Kopelipa.
OOloeoga. Empresa que se dedica à produção de azeite e que tem como accionista Monteiro Pinto Kapunga, deputado do MPLA eleito pelo círculo de Malanje. Em 2008 juntou-se ao elvense João Garção e investiram dois milhões de euros num lagar de azeite.
--strong/strong--Paulo Azevedo. O seu pai, Belmiro de Azevedo, tinha dúvidas em relação a Angola. Paulo, se as tem, não as mostra. Aliou-se a Isabel dos Santos para fundir a sua empresa de telecomunicações, a Optimus, com a Zon, e também acordou com a empresária a instalação de hipermercados Continente em Angola. Isabel dos Santos criou a empresa Condis que terá uma participação de 51% neste projecto, ficando a Sonae com uma posição minoritária.
QQuintas. Quinta da Marinha, Quinta do Lago ou Quinta da Beloura. São três exemplos de empreendimentos imobiliários de luxo onde a elite angolana tem casa. Estes investimentos revelam o seu poder financeiro, mas são também um porto seguro caso a situação social e política em Angola se deteriore, em resultado do processo de sucessão de José Eduardo dos Santos.
RRafael Marques de Morais. O jornalista e líder do site Maka Angola é porventura o crítico do regime com maior notoriedade. Recentemente foi co-autor de um artigo publicado pela "Forbes" que atribui o enriquecimento de Isabel dos Santos a favores do pai. É autor do livro "Diamantes de Sangue: Tortura e Corrupção em Angola" e alvo de processos movidos por generais angolanos. A sua exposição mediática irrita solenemente a nomenclatura angolana.
SSindika Dokolo. Marido de Isabel dos Santos. É membro da administração da Amorim Energia. Possui a mais importante colecção de arte africana contemporânea, com cerca de três mil obras. É cada vez mais influente no círculo restrito de José Eduardo dos Santos.
TTobis. A empresa portuguesa produtora de cinema foi comprada por investidores angolanos em 2012, os quais pagaram ao Estado português sete milhões de euros. A Tobis foi adquirida pela Filmdrehtsich , detida a 100% por uma sociedade com sede em Angola, a Berkeley Gestão e Serviços, cujos accionistas se desconhecem. Em 2007, Pepetela, um dos mais aclamados escritores angolanos, havia publicado um livro intitulado "O Terrorista de Berkeley, Califórnia". A participação da Berkely foi posteriormente comprada pela Elokuva, também angolana. A Filmdrehtsich tem como gerente Maria Pereira Vinagre.
UUnitel. É a principal empresa de telecomunicações de Angola. Isabel dos Santos é accionista de referência e a PT tem uma participação de 25%. Com a fusão Zon/Optimus esta aliança será certamente reavaliada. O processo de separação terá tanto de natural como de demorado.
VViauto. Empresa de comércio automóvel que Manuel Hélder Vieira Dias "Júnior", filho de Kopelipa, comprou em 2012 à Santogal, do Grupo Espírito Santo. Representa em Portugal as marcas de luxo Ferrari e Maserati.
WWelwitschia. Nome de baptismo de Tchizé dos Santos, filha de José Eduardo dos Santos. Em 2012 comprou 30% da Central de Frutas do Painho, através da empresa Goodness Country. Esta empresa é uma organização de produtores de pêra rocha do Cadaval, região de onde é originário o seu marido, Hugo Pêgo.
Xxadrez. A maior parte dos investimentos angolanos são feitos através de várias empresas que partilham accionistas. Um autêntico jogo.
Y YUAN. Moeda simboliza as relações fortes entre a China e Angola, dois países que têm um peso determinante no PSI-20: a China através da EDP, Angola com posições diversas.
ZZon. Isabel dos Santos tornou-se accionista maioritária da empresa e depois lançou-se no processo de fusão da empresa com a Optimus. A Zon é uma das estrelas cintilantes na constelação dos seus interesses no sector das telecomunicações.
in Jornal de Negócios
15/10/2013
Ao contrário do que acontece nos saldos globais das relações comerciais entre Angola e o exterior, que apresentam assinaláveis excedentes, a balança comercial luso-angolana é tradicionalmente muito desequilibrada e favorável a Portugal, tendo registado em 2012 um saldo de 1,2 mil milhões de euros (o segundo mais baixo dos últimos 5 anos).
As exportações portuguesas para Angola aumentaram consideravelmente até 2008, quando
atingiram perto de 2,3 mil milhões de euros, tendo ocorrido em 2009 uma ligeira redução face ao ano anterior, situação que se acentuou em 2010 (-16,6%), verificando-se uma recuperação, com destaque para 2012, com as exportações a alcançar perto de 3 mil milhões de euros. No período compreendido entre 2008 e 2012, as exportações portuguesas aumentaram a uma taxa média anual de 8,8%.
Em termos de importações provenientes de Angola, determinadas pelas aquisições de petróleo, a sua evolução revelou-se positiva ao longo dos últimos anos, tendo-se verificado um crescimento médio anual de 92,6% no período compreendido entre 2008 e 2012. Neste último ano, as importações alcançaram cerca de 1,8 mil milhões de euros (mais que triplicando o montante registado em 2010), o valor mais elevado do período.
Numa análise mais detalhada, verifica-se que em 2012 os seis produtos mais representativos foram os seguintes: cervejas de malte (5% do total, com um acréscimo de 21,8% face a 2011); outros móveis e suas partes (3,3%, com um aumento de 21,2%); construções de ferro fundido, ferro/aço (3,2%, com uma subida de 38,4%); vinhos e uvas frescas (2,9%, com um acréscimo de 18,2%); medicamentos em doses ou acondicionados para venda a retalho (2,3%, com um aumento de 28,7%); barras de ferro/aço (2,2%, com um acréscimo de 75,3%).
Angola: cada vez mais origem, e menos destino, de investimento
No domínio do investimento, Angola tem vindo a representar um parceiro cada vez mais importante nas relações económicas de Portugal com o exterior, encontrando-se entre os principais destinos do investimento português. Em 2012, Angola situou-se no 4º lugar da tabela dos destinos do investimento directo português no exterior, com uma quota de 3,48% do total, enquanto que na qualidade de emissor de investimento para o nosso país a sua posição tem sido menos relevante (11ª em 2012, ainda assim a melhor posição para o período em análise).
No período compreendido entre 2008 e 2012, o valor médio anual do investimento directo português em Angola ascendeu a 616,5 milhões de euros, enquanto o desinvestimento se elevou a 794,3 milhões de euros. Em 2012, o investimento português não foi além de 312,8 milhões de euros, o que representou um decréscimo de 65,6% relativamente ao ano anterior.
Embora a presença portuguesa se alargue a um conjunto diversificado de sectores, as principais aplicações do investimento português têm-se dirigido para o comércio por grosso e a retalho, as actividades financeiras e a construção. Nos últimos anos, estes sectores representaram, em conjunto, entre 96% e 98% dos valores globais do investimento português em Angola.
Relativamente ao investimento directo angolano em Portugal, registou-se uma evolução positiva ao longo dos últimos anos, tendo atingido um valor médio anual da ordem dos 61,5 milhões de euros. Em 2012, os fluxos de investimento angolano aproximaram-se dos 341,2 milhões de euros. O investimento em Portugal é considerado uma extensão dos projectos de internacionalização da estrutura financeira e produtiva angolana. A banca, telecomunicações, energia e petróleos, construção civil, engenharia e arquitectura, media, saúde, ambiente, agro-indústria e turismo são os sectores de base que Angola procura expandir ou consolidar em Portugal.
.....
O abc do poder angolano
15/10/2013
AAntónio Mosquito e Álvaro Sobrinho. O primeiro tornou-se mediático em Portugal por ser dado como putativo comprador da Controlinveste, empresa que detém, entre outros, o "DN", a "TSF" e o "JN" e "O Jogo". Enquanto esta operação se mantém num impasse, Mosquito vai concretizar a compra de 66,7% do capital da Soares da Costa por 70 milhões de euros. O empresário tem 12% do Banco Caixa Geral Totta e em Angola está em áreas como o imobiliário, o automóvel e o petróleo. Representa as marcas Audi e VW e um dos seus maiores clientes é o Estado angolano. Em Angola há quem o elogie e quem o questione, dizendo que não se lhe conhecesse um negócio que funcione. Já Álvaro Sobrinho, o rosto da família Madaleno (directa ou indirectamente através da Newshold), é dono do jornal "Sol", tem um contrato de gestão do "I", 15% da Cofina (proprietária do Negócios), 1% da Impresa ("Expresso e SIC) e 23,5% da SAD do Sporting. A Newshold comprou também 80% da Cofaco, uma empresa conserveira que tem marcas como o Bom Petisco. Sobrinho foi presidente executivo e não executivo do Banco Espírito Santo da Angola, de onde saiu em conflito nunca assumido publicamente com o BES.
BBanca. Os angolanos têm interesses fortes na banca nacional. Assim, Isabel dos Santos controla 19,5 % do capital do BPI e 25% do BIC Português e BIC Angola, dois bancos que têm uma estrutura accionista similar. O BIC Português é liderado por Mira Amaral, o BIC Angola por Fernando Teles. Américo Amorim também tem 25% destes dois bancos. O BIC comprou o BPN ao Estado português no final de 2011 por 40 milhões de euros. Já o general Manuel Hélder Vieira Dias (Kopelipa) detém 10,19% do banco BIG. O maior destaque vai para o BCP, onda a Sonangol é a maior accionista (19,5%) e outra empresa angolana, a Interoceânico, possui 2,6% do capital, alinhando posições com os brasileiros da Camargo Côrrea.
CCarlos Silva. É o rosto da Interoceânico e presidente do angolano Banco Privado Atlântico (BPA). É também vice-presidente do BCP e tido como próximo de Manuel Vicente, actual vice-presidente da República de Angola. Está também ligado à Mota-Engil Angola, através de duas empresas, a Globalpactum e a Finicapital (empresas associadas da Sonangol e do BPA) Quanto foi apresentada em Portugal, em Fevereiro de 2011, a Interoceânico anunciou ter 75 milhões de euros para investir em sectores como o financeiro, agro-indústria e a energia. A Interoceânico, através da Finicapital, teve uma parceria com a Impresa em Angola através da qual nasceu a revista "Rumo". A publicação fechou em Janeiro de 2013, numa altura em que o semanário "Expresso" vinha noticiando investigações da justiça portuguesa a altura figuras de Angola.
DDaniel Proença de Carvalho. O advogado é presidente não executivo da Zon, cujo maior accionista é Isabel dos Santos. Proença de Carvalho foi também um dos advogados que tratou da restituição de 150 milhões de dólares que Angola havia transferido para um advogado para comprar 49% do Banif. O caso iniciou-se em 1994, mas o Estado angolano só se considerou ressarcido em 2010. É um também um dos accionistas da Interoceânico. O advogado é igualmente presidente não executivo da Cimpor, dominada pela Camargo Corrêa, aliada da Interoceânico no BCP.
EEscom. Empresa que o Grupo Espírito Santo acordou vender à Sonangol. O desfecho desta operação, acordada em 2010, tem-se arrastado. Pelo caminho a empresa viu-se sob investigação do DCIAP por causa do dinheiro envolvido na transacção. Entretanto, três gestores terão também sido constituídos arguidos no chamado caso dos submarinos. A polémica em torno da Escom faz também parte de uma "guerra" entre duas facções do poder angolano.
FFilipe Vilaça Barreiros. É uma figura discreta que representa o general Kopelipa nos muitos negócios que este tem em Portugal, da banca aos vinhos, através da empresa World Wide Capital. É um apaixonado pelo desporto automóvel e costuma disputar provas ao volante de um Ferrari.
GGalp. Tem dados bons dividendos mas é uma pedra no sapato dos investidores angolanos, Sonangol e Isabel dos Santos, que detêm indirectamente 15% da petrolífera portuguesa, a partir da posição de 45% que possuem na Amorim Energia. Esta 'holding', controlada a 55% por Américo Amorim, tem uma posição de 33,34% da Galp. Os angolanos sempre quiseram ter uma participação mais activa na gestão da Galp, mas Amorim tem-se constituído como um obstáculo a esta pretensão. Este é um dos motivos do seu mau relacionamento com Isabel dos Santos.
HHigino Carneiro. Discreto, influente e muito rico. São-lhe atribuídos investimentos em Portugal nas áreas da hotelaria e restauração. Já foi ministro das Obras Públicas de Angola. É actualmente governador da província do Kuando Kubango. Terá perdido influência política.
IIsabel dos Santos. É a empresa com investimentos mais elevados e notórios em Portugal. Concretizou agora a fusão da Zon com a Optimus, é accionista do BPI, do BIC e da Galp e a "Forbes" classificou-a como a primeira multimilionária africana. Além do casamento com a Optimus tem um acordo com a Sonae para implantar a cadeia de hipermercados Continente em Angola. O facto de ser filha do presidente da República, José Eduardo dos Santos, coloca-o sob constante escrutínio. Os seus defensores realçam os seus méritos como empresária e as suas apostas acertadas. Os seus críticos dizem que só chegou a este nível por ser filha de quem é.
JJosé Eduardo dos Santos. É presidente de Angola desde 1979 e esta sua longevidade na liderança, a maior em África, diz praticamente tudo sobre o seu poder. Tem conhecimento, directo ou indirecto, de todos os investimentos em Portugal e tem sido, no interior do MPLA, um dos defensores da aproximação entre os dois países. O relacionamento a nível governativo melhorou significativamente a partir da chegada de José Sócrates a primeiro-ministro. O grande receio reside em saber se após a saída de Eduardo dos Santos, Angola conseguirá manter a sua estabilidade social e política.
KKopelipa. Nome pelo qual é conhecido o general Manuel Hélder Vieira Dias. Ministro de Estado e chefe da Casa Militar de José Eduardo dos Santos. A seguir ao presidente, será provavelmente a segunda figura mais poderosa em Angola. Em Portugal tem investimentos pessoais em imobiliário, avaliados em mais de 10 milhões de euros, quintas no Douro, e uma participação de 10,19% no banco BIG. Kopelipa é o homem em que José Eduardo dos Santos tem total confiança. E isto basta para ilustrar a sua influência.
LLopo do Nascimento. Foi primeiro-ministro, ministro e secretário-geral do comité central do MPLA. No início da primeira década do século XXI houve quem olhasse para ele como um figura credível que poderia congregar as elites descontentes com o Governo do país. Hoje é deputado eleito pelo MPLA. Em 2010 integrou um consórcio que adquiriu 49% da Coba, uma empresa portuguesa de consultoria em engenharia civil e ambiental. É actualmente presidente do conselho geral e de supervisão desta empresa.
MMário Leite da Silva. Discreto. O economista que Isabel dos Santos foi resgatar aos quadros de Américo Amorim é o número dois da empresária angolana e uma pessoa da sua máxima confiança. Está, por exemplo, nas administrações da Zon, BPI e De Grisogono, uma empresa suíça de jóias e relógios que Isabel dos Santos comprou.
NNoé Baltazar. Ex-presidente da Endiama e que manteve negócios no sector dos diamantes. É muito próximo de José Eduardo dos Santos e um dos muitos ilustres angolanos que comprou um apartamento no Estoril Sol Residence. A "Maka Angola" baptizou-o de "prédio dos angolanos". Lá têm casa, entre outros, José Pedro Morais (ex-ministro das Finanças), António Domingos Pitra Neto (actual ministro da Administração Pública), Álvaro Sobrinho (Newshold) e Teresa Giovetty, mulher do general Kopelipa.
OOloeoga. Empresa que se dedica à produção de azeite e que tem como accionista Monteiro Pinto Kapunga, deputado do MPLA eleito pelo círculo de Malanje. Em 2008 juntou-se ao elvense João Garção e investiram dois milhões de euros num lagar de azeite.
--strong/strong--Paulo Azevedo. O seu pai, Belmiro de Azevedo, tinha dúvidas em relação a Angola. Paulo, se as tem, não as mostra. Aliou-se a Isabel dos Santos para fundir a sua empresa de telecomunicações, a Optimus, com a Zon, e também acordou com a empresária a instalação de hipermercados Continente em Angola. Isabel dos Santos criou a empresa Condis que terá uma participação de 51% neste projecto, ficando a Sonae com uma posição minoritária.
QQuintas. Quinta da Marinha, Quinta do Lago ou Quinta da Beloura. São três exemplos de empreendimentos imobiliários de luxo onde a elite angolana tem casa. Estes investimentos revelam o seu poder financeiro, mas são também um porto seguro caso a situação social e política em Angola se deteriore, em resultado do processo de sucessão de José Eduardo dos Santos.
RRafael Marques de Morais. O jornalista e líder do site Maka Angola é porventura o crítico do regime com maior notoriedade. Recentemente foi co-autor de um artigo publicado pela "Forbes" que atribui o enriquecimento de Isabel dos Santos a favores do pai. É autor do livro "Diamantes de Sangue: Tortura e Corrupção em Angola" e alvo de processos movidos por generais angolanos. A sua exposição mediática irrita solenemente a nomenclatura angolana.
SSindika Dokolo. Marido de Isabel dos Santos. É membro da administração da Amorim Energia. Possui a mais importante colecção de arte africana contemporânea, com cerca de três mil obras. É cada vez mais influente no círculo restrito de José Eduardo dos Santos.
TTobis. A empresa portuguesa produtora de cinema foi comprada por investidores angolanos em 2012, os quais pagaram ao Estado português sete milhões de euros. A Tobis foi adquirida pela Filmdrehtsich , detida a 100% por uma sociedade com sede em Angola, a Berkeley Gestão e Serviços, cujos accionistas se desconhecem. Em 2007, Pepetela, um dos mais aclamados escritores angolanos, havia publicado um livro intitulado "O Terrorista de Berkeley, Califórnia". A participação da Berkely foi posteriormente comprada pela Elokuva, também angolana. A Filmdrehtsich tem como gerente Maria Pereira Vinagre.
UUnitel. É a principal empresa de telecomunicações de Angola. Isabel dos Santos é accionista de referência e a PT tem uma participação de 25%. Com a fusão Zon/Optimus esta aliança será certamente reavaliada. O processo de separação terá tanto de natural como de demorado.
VViauto. Empresa de comércio automóvel que Manuel Hélder Vieira Dias "Júnior", filho de Kopelipa, comprou em 2012 à Santogal, do Grupo Espírito Santo. Representa em Portugal as marcas de luxo Ferrari e Maserati.
WWelwitschia. Nome de baptismo de Tchizé dos Santos, filha de José Eduardo dos Santos. Em 2012 comprou 30% da Central de Frutas do Painho, através da empresa Goodness Country. Esta empresa é uma organização de produtores de pêra rocha do Cadaval, região de onde é originário o seu marido, Hugo Pêgo.
Xxadrez. A maior parte dos investimentos angolanos são feitos através de várias empresas que partilham accionistas. Um autêntico jogo.
Y YUAN. Moeda simboliza as relações fortes entre a China e Angola, dois países que têm um peso determinante no PSI-20: a China através da EDP, Angola com posições diversas.
ZZon. Isabel dos Santos tornou-se accionista maioritária da empresa e depois lançou-se no processo de fusão da empresa com a Optimus. A Zon é uma das estrelas cintilantes na constelação dos seus interesses no sector das telecomunicações.
in Jornal de Negócios
mcarvalho
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Re: Presidente angolano anuncia fim da parceria estratégica
mcarvalho Escreveu:Lá se vai o El Dorado
O que é c erto é que a nossa Maria já está a cair ... então a Mota Engil :oh".
Quem é a Maria?
Re: Presidente angolano anuncia fim da parceria estratégica
Eurouro Escreveu:The Wave Escreveu:José Eduardo dos Santos anunciou hoje em Luanda o fim da parceria estratégica com Portugal, durante o discurso sobre o estado da Nação.
"Só com Portugal, as coisas não estão bem. Têm surgido incompreensões ao nível da cúpula e o clima político actual, reinante nessa relação, não aconselha à construção da parceria estratégica antes anunciada", disse José Eduardo Santos.
Portugal e Angola têm previsto realizar, em Luanda, em fevereiro do próximo ano, a primeira cimeira bilateral, cuja realização foi anunciada em fevereiro passado pelo então ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Portas.
Económico com Lusa
15/10/13 11:06
Que as pessoas não se esqueçam disto! É Angola a virar costas a Portugal porque temos politicos desgovernantes da comunidade.
Oh amigo Eurouro, quer com isso dizer que em Portugal os angolanos devem ter livre trânsito para cometer crimes?
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Re: Presidente angolano anuncia fim da parceria estratégica
Lá se vai o El Dorado
O que é c erto é que a nossa Maria já está a cair ... então a Mota Engil
Preocupo-me é com os Portuguses que lá estão.. será que voltamos ao tempo da descoloniza~çao e dos retornados?.. Só que agora não temos nada para lhes dar
Eduardo dos Santos acusa investidores estrangeiros de não quererem concorrência angolana
15/10/2013
Eduardo dos Santos considera que há uma tentativa destes países ocidentais de qualificar como corruptos qualquer pessoa africana que tenha conseguido juntar uma importante soma de dinheiro, segundo relata o jornalista Paulo Catarro da RTP que se encontra em Angola.
As palavras do Presidente angolano foram pronunciadas no Parlamento no discurso sobre o estado da Nação, esta terça-feira.
Eduardo dos Santos considera esta postura inaceitável, salientando que há leis para combater a corrupção em Angola e que essa não é a questão central.
A questão destes investidores estrangeiros é não quererem ter concorrência do empresariado angolano que está a afirmar-se, de acordo com a RTP.
Na análise de Eduardo dos Santos, muitas das empresas multinacionais que operam em Angola estão a conseguir, naquele a país, enormes proveitos financeiros e não querem concorrência local.
Foi neste mesmo discurso que Eduardo dos Santos se referiu a Portugal como o único país com o qual “as coisas não estão bem. Têm surgido incompreensões ao nível da cúpula e o clima político actual, reinante nessa relação, não aconselha à construção da parceria estratégica antes anunciada".
O que é c erto é que a nossa Maria já está a cair ... então a Mota Engil

Preocupo-me é com os Portuguses que lá estão.. será que voltamos ao tempo da descoloniza~çao e dos retornados?.. Só que agora não temos nada para lhes dar

Eduardo dos Santos acusa investidores estrangeiros de não quererem concorrência angolana
15/10/2013
Eduardo dos Santos considera que há uma tentativa destes países ocidentais de qualificar como corruptos qualquer pessoa africana que tenha conseguido juntar uma importante soma de dinheiro, segundo relata o jornalista Paulo Catarro da RTP que se encontra em Angola.
As palavras do Presidente angolano foram pronunciadas no Parlamento no discurso sobre o estado da Nação, esta terça-feira.
Eduardo dos Santos considera esta postura inaceitável, salientando que há leis para combater a corrupção em Angola e que essa não é a questão central.
A questão destes investidores estrangeiros é não quererem ter concorrência do empresariado angolano que está a afirmar-se, de acordo com a RTP.
Na análise de Eduardo dos Santos, muitas das empresas multinacionais que operam em Angola estão a conseguir, naquele a país, enormes proveitos financeiros e não querem concorrência local.
Foi neste mesmo discurso que Eduardo dos Santos se referiu a Portugal como o único país com o qual “as coisas não estão bem. Têm surgido incompreensões ao nível da cúpula e o clima político actual, reinante nessa relação, não aconselha à construção da parceria estratégica antes anunciada".
mcarvalho
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Re: Presidente angolano anuncia fim da parceria estratégica
Eurouro Escreveu:The Wave Escreveu:José Eduardo dos Santos anunciou hoje em Luanda o fim da parceria estratégica com Portugal, durante o discurso sobre o estado da Nação.
"Só com Portugal, as coisas não estão bem. Têm surgido incompreensões ao nível da cúpula e o clima político actual, reinante nessa relação, não aconselha à construção da parceria estratégica antes anunciada", disse José Eduardo Santos.
Portugal e Angola têm previsto realizar, em Luanda, em fevereiro do próximo ano, a primeira cimeira bilateral, cuja realização foi anunciada em fevereiro passado pelo então ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Portas.
Económico com Lusa
15/10/13 11:06
Que as pessoas não se esqueçam disto! É Angola a virar costas a Portugal porque temos politicos desgovernantes da comunidade.
obrigado Euroverde pelo teu "muito particular" comentário!
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Re: Presidente angolano anuncia fim da parceria estratégica
The Wave Escreveu:José Eduardo dos Santos anunciou hoje em Luanda o fim da parceria estratégica com Portugal, durante o discurso sobre o estado da Nação.
"Só com Portugal, as coisas não estão bem. Têm surgido incompreensões ao nível da cúpula e o clima político actual, reinante nessa relação, não aconselha à construção da parceria estratégica antes anunciada", disse José Eduardo Santos.
Portugal e Angola têm previsto realizar, em Luanda, em fevereiro do próximo ano, a primeira cimeira bilateral, cuja realização foi anunciada em fevereiro passado pelo então ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Portas.
Económico com Lusa
15/10/13 11:06
Que as pessoas não se esqueçam disto! É Angola a virar costas a Portugal porque temos politicos desgovernantes da comunidade.
Presidente angolano anuncia fim da parceria estratégica com
José Eduardo dos Santos anunciou hoje em Luanda o fim da parceria estratégica com Portugal, durante o discurso sobre o estado da Nação.
"Só com Portugal, as coisas não estão bem. Têm surgido incompreensões ao nível da cúpula e o clima político actual, reinante nessa relação, não aconselha à construção da parceria estratégica antes anunciada", disse José Eduardo Santos.
Portugal e Angola têm previsto realizar, em Luanda, em fevereiro do próximo ano, a primeira cimeira bilateral, cuja realização foi anunciada em fevereiro passado pelo então ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Portas.
Económico com Lusa
15/10/13 11:06
"Só com Portugal, as coisas não estão bem. Têm surgido incompreensões ao nível da cúpula e o clima político actual, reinante nessa relação, não aconselha à construção da parceria estratégica antes anunciada", disse José Eduardo Santos.
Portugal e Angola têm previsto realizar, em Luanda, em fevereiro do próximo ano, a primeira cimeira bilateral, cuja realização foi anunciada em fevereiro passado pelo então ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Portas.
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