Porque as acções da banca vão cair a curto/medio prazo
Re: Porque as acções da banca vão cair a curto/medio prazo
Muhammad3010 Escreveu:richardj Escreveu:bem eu diria que sim, mas como dizes, é uma questão de expectativa.
Qual é a tua expectativa de resultados dos bancos no próximo trimestre e no final do ano? A minha é de que o bes e bcp vão voltar a prejuizos pesados
As expectativas dos investidores não se extendem apenas até 1 ano. Os investidores podem já ter assimilado esses prejuízos e podem já ter começado a pensar em 2015, 2016...etc..
Então se eventualmente os prejuízos só agora se conhecem como podem já estar descontados na acção. Lá que aos poucos os bancos vão incorporando as imparidades nos balanços ainda vá que não vá, agora terem de vender imóveis de 5,2 mil milhoes de euros será que alguém imagina como se vão "desenrascar".
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Re: Porque as acções da banca vão cair a curto/medio prazo
richardj Escreveu:bem eu diria que sim, mas como dizes, é uma questão de expectativa.
Qual é a tua expectativa de resultados dos bancos no próximo trimestre e no final do ano? A minha é de que o bes e bcp vão voltar a prejuizos pesados
As expectativas dos investidores não se extendem apenas até 1 ano. Os investidores podem já ter assimilado esses prejuízos e podem já ter começado a pensar em 2015, 2016...etc..
Re: Porque as acções da banca vão cair a curto/medio prazo
bem eu diria que sim, mas como dizes, é uma questão de expectativa.
Qual é a tua expectativa de resultados dos bancos no próximo trimestre e no final do ano? A minha é de que o bes e bcp vão voltar a prejuizos pesados
Qual é a tua expectativa de resultados dos bancos no próximo trimestre e no final do ano? A minha é de que o bes e bcp vão voltar a prejuizos pesados
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DUNE 2
Re: Porque as acções da banca vão cair a curto/medio prazo
Ulisses Pereira Escreveu:richard, entendo o teu ponto de vista e agradeço-te o teres exposto. Mas a questão dos mercados é sempre a mesma: Será que isso já está descontado da cotação actual da Banca? Ou, dito de outra forma, será que essas notícias são surpreendentes para os investidores?
Um abraço,
Ulisses
AQUI ESTÁ UMA INTERVENÇÃO À ALTURA DO CHEFE ULISSES. PALAVRAS PARA QUÊ.....

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Re: Porque as acções da banca vão cair a curto/medio prazo
richard, entendo o teu ponto de vista e agradeço-te o teres exposto. Mas a questão dos mercados é sempre a mesma: Será que isso já está descontado da cotação actual da Banca? Ou, dito de outra forma, será que essas notícias são surpreendentes para os investidores?
Um abraço,
Ulisses
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Porque as acções da banca vão cair a curto/medio prazo
Hoje foi um bom dia para a banca, e a minha intenção não é estragar esse dia. No entanto, parece-me que o mercado não está a absorver estas duas noticias, as quais em parte se tornaram realidade quando saírem os próximos resultados trimestrais ou os seguintes. Isto porque o valor de uma acção tem também em conta a expectativa dos lucros futuros.
1º noticia-----------------------------------------------
FMI: Banca enfrenta perdas adicionais de 8 mil milhões de euros com crédito malparado
Assumindo que as condições económicas e financeiras não melhoram, os bancos portugueses poderão nos próximos dois anos enfrentar 20 mil milhões de euros de perdas devido a crédito malparado nas empresas. 60% das perdas estão provisionadas e o restante pode ser acomodado com resultados futuros, sem afectar rácios de capital, calcula o FMI.
Grandes, médias e pequenas: as empresas portuguesas continuam entre as mais endividadas do Sul da Europa, sendo esse um fenómeno que atravessa os diversos sectores de actividade, o que acarreta riscos acrescidos para o restabelecimento da actividade económica mas também para a saúde financeira dos bancos.
A advertência é feita pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) no seu mais recente relatório sobre os riscos para a estabilidade financeira, no qual a instituição volta a chamar a atenção para a vulnerabilidade que persiste em Portugal, Espanha e, em menor medida, em Itália devido ao excessivo endividamento das suas empresas.
“No seu conjunto, mais de três quartos da dívida das empresas em Portugal e Espanha e cerca de metade da dívida empresarial em Itália é detida por empresas cujo rácio de endividamento se eleva ou ultrapassa os 40%”, refere o FMI, ao admitir que, no médio prazo, parte destas empresas não conseguirá ressarcir as suas dívidas a menos que consigam reduzi-las através da compressão de custos operacionais e do investimento, o que terá consequências nefastas na actividade económica.
A juzante, estas pressões poderão ter implicações nos balanços dos bancos. No caso de Portugal, e assumindo um cenário mais adverso do que o central, no qual as condições económicas e financeiras não melhoram, os bancos portugueses poderão nos próximos dois anos (2014 e 2015) enfrentar 20 mil milhões de euros de perdas devido a crédito malparado nas empresas. O FMI calcula, porém, que 60% das perdas estão já provisionadas e que o restante pode ser acomodado através dos resultados futuros dos próprios bancos, sem afectar rácios de capital – ou seja, sem que exista a necessidade de novas injecções de capital. Em contrapartida, aumentar as provisões poderá absorver uma grande parte dos lucros futuros dos bancos.
No caso de Itália, as perdas podem elevar-se a 125 mil milhões de euros, excedendo em 53 mil milhões de euros as provisões realizadas, com o FMI a considerar ser também possível aos bancos absorver os prejuízos sem comprometer os rácios de capital. No caso de Espanha, as perdas potenciais são estimadas em 104 mil milhões de euros, mas o FMI calcula que estas estão já integralmente provisionadas.
Este exercício, refere o Fundo, serve para ilustrar a magnitude dos riscos a que os bancos estão expostos devido ao crédito concedido a empresas e torna ainda mais importante "exame" que o BCE fará à saúde financeira dos bancos que passarão para a sua alçada de supervisão no Outono de 2014.
Recorda a agência Lusa que o Estado português injectou 3.000 milhões de euros no BCP e 1.500 milhões no BPI através de obrigações convertíveis em acções, e colocou 1.100 milhões de euros no Banif (parte em ações, o que faz com que o Estado seja acionista maioritário do banco).
Foram colocados ainda 1.650 milhões de euros no banco público Caixa Geral de Depósitos.
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... arado.html
2º noticia---------------------------------------------------------------------------
Provisões cobrem um quinto do valor das casas nos bancos
Reavaliação proderá baixar valor dos imóveis no balanço e obrigar a provisões. O que faz crescer o risco de novos aumentos de capital pelas instituições.
Um quinto do valor dos imóveis que foram parar ao balanço dos maiores bancos portugueses por incumprimento do crédito está provisionado. Uma margem que, nalguns casos, poderá revelar-se insuficiente para fazer face ...
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... ancos.html
olhando para o graficos dos 3 principais bancos, os mais afectados por isto, nenhum deles parece estar a incorporar isto.
1º noticia-----------------------------------------------
FMI: Banca enfrenta perdas adicionais de 8 mil milhões de euros com crédito malparado
Assumindo que as condições económicas e financeiras não melhoram, os bancos portugueses poderão nos próximos dois anos enfrentar 20 mil milhões de euros de perdas devido a crédito malparado nas empresas. 60% das perdas estão provisionadas e o restante pode ser acomodado com resultados futuros, sem afectar rácios de capital, calcula o FMI.
Grandes, médias e pequenas: as empresas portuguesas continuam entre as mais endividadas do Sul da Europa, sendo esse um fenómeno que atravessa os diversos sectores de actividade, o que acarreta riscos acrescidos para o restabelecimento da actividade económica mas também para a saúde financeira dos bancos.
A advertência é feita pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) no seu mais recente relatório sobre os riscos para a estabilidade financeira, no qual a instituição volta a chamar a atenção para a vulnerabilidade que persiste em Portugal, Espanha e, em menor medida, em Itália devido ao excessivo endividamento das suas empresas.
“No seu conjunto, mais de três quartos da dívida das empresas em Portugal e Espanha e cerca de metade da dívida empresarial em Itália é detida por empresas cujo rácio de endividamento se eleva ou ultrapassa os 40%”, refere o FMI, ao admitir que, no médio prazo, parte destas empresas não conseguirá ressarcir as suas dívidas a menos que consigam reduzi-las através da compressão de custos operacionais e do investimento, o que terá consequências nefastas na actividade económica.
A juzante, estas pressões poderão ter implicações nos balanços dos bancos. No caso de Portugal, e assumindo um cenário mais adverso do que o central, no qual as condições económicas e financeiras não melhoram, os bancos portugueses poderão nos próximos dois anos (2014 e 2015) enfrentar 20 mil milhões de euros de perdas devido a crédito malparado nas empresas. O FMI calcula, porém, que 60% das perdas estão já provisionadas e que o restante pode ser acomodado através dos resultados futuros dos próprios bancos, sem afectar rácios de capital – ou seja, sem que exista a necessidade de novas injecções de capital. Em contrapartida, aumentar as provisões poderá absorver uma grande parte dos lucros futuros dos bancos.
No caso de Itália, as perdas podem elevar-se a 125 mil milhões de euros, excedendo em 53 mil milhões de euros as provisões realizadas, com o FMI a considerar ser também possível aos bancos absorver os prejuízos sem comprometer os rácios de capital. No caso de Espanha, as perdas potenciais são estimadas em 104 mil milhões de euros, mas o FMI calcula que estas estão já integralmente provisionadas.
Este exercício, refere o Fundo, serve para ilustrar a magnitude dos riscos a que os bancos estão expostos devido ao crédito concedido a empresas e torna ainda mais importante "exame" que o BCE fará à saúde financeira dos bancos que passarão para a sua alçada de supervisão no Outono de 2014.
Recorda a agência Lusa que o Estado português injectou 3.000 milhões de euros no BCP e 1.500 milhões no BPI através de obrigações convertíveis em acções, e colocou 1.100 milhões de euros no Banif (parte em ações, o que faz com que o Estado seja acionista maioritário do banco).
Foram colocados ainda 1.650 milhões de euros no banco público Caixa Geral de Depósitos.
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... arado.html
2º noticia---------------------------------------------------------------------------
Provisões cobrem um quinto do valor das casas nos bancos
Reavaliação proderá baixar valor dos imóveis no balanço e obrigar a provisões. O que faz crescer o risco de novos aumentos de capital pelas instituições.
Um quinto do valor dos imóveis que foram parar ao balanço dos maiores bancos portugueses por incumprimento do crédito está provisionado. Uma margem que, nalguns casos, poderá revelar-se insuficiente para fazer face ...
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olhando para o graficos dos 3 principais bancos, os mais afectados por isto, nenhum deles parece estar a incorporar isto.
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