US - A Mãe de todas as dívidas
A combinação da indefinição política relativamente às medidas de combate ao défice nos EUA com a aproximação ao máximo histórico do S&P, tem-me feito refletir sobre se não estaremos a aproximar-nos de um período de correção, pelo menos à semelhança do que aconteceu em abril 2011.
Há vários argumentos que apontam para esse sentido:
1. O último combate sobre a questão da dívida americana arrastou-se durante o ano de 2011. Por si só não provocou estragos de maior no S&P, mas o consequente downgrade feito pela Standard&Poor’s resultou numa marretada de ~200 pontos no índice.
2. Á repetição da mesma indefinição política somam-se agora mais dois dados relevantes:
- Os dados económicos, com a economia e o emprego a registarem retrocessos;
- A aproximação de um limite técnico (máximo histórico) difícil de ultrapassar e que está seguramente no subconsciente dos investidores.
Por outro lado, há um argumento que me faz pensar que uma correção forte não está pelo menos para breve: o sentimento dos investidores.
O indicador da AII foi várias vezes um "indicador contrário" nas alturas de inversão importantes. Sentimentos demasiado optimistas (>50%) foram prenuncio de quedas fortes (ex: out2007, Mai2008), enquanto sentimentos demasiado pessimistas (~25%) anunciaram subidas fortes (Mar2009, Set2011, Ago2012).
Mais ainda, quando as condições específicas da incerteza foram de natureza exclusivamente política (ínicio de 2011), o sentimento dos investidores foi claramente um indicador avançado: os investidores perceberam que o impasse nas negociações sobre o Debt Ceilling poderiam dar no que efetivamente deu.
Ora neste momento, e com o Congresso Americano em guerra partidária desde as eleições de Novembro, os investidores já perceberam que nessas batalhas se dispara pólvora seca e que o sangue derramado não é mais do que ketchup. Nem que seja no último segundo, algum bom senso acaba por prevalecer, e o precipício vai-se empurrando pouco a pouco com a barriga, sem grandes danos.
Em conclusão, parece-me que ainda que o atual clima de alguma incerteza não favoreça a quebra do nível dos ~1550 pontos no S&P, também não estou à espera que as correções sejam violentas sem que antes disso o sentimento dos investidores dê disso um sinal avançado e claro. Se nas próximas semanas o sentimento dos investidores se alterar, então acredito que é altura de “abrir os paraquedas”.
Há vários argumentos que apontam para esse sentido:
1. O último combate sobre a questão da dívida americana arrastou-se durante o ano de 2011. Por si só não provocou estragos de maior no S&P, mas o consequente downgrade feito pela Standard&Poor’s resultou numa marretada de ~200 pontos no índice.
2. Á repetição da mesma indefinição política somam-se agora mais dois dados relevantes:
- Os dados económicos, com a economia e o emprego a registarem retrocessos;
- A aproximação de um limite técnico (máximo histórico) difícil de ultrapassar e que está seguramente no subconsciente dos investidores.
Por outro lado, há um argumento que me faz pensar que uma correção forte não está pelo menos para breve: o sentimento dos investidores.
O indicador da AII foi várias vezes um "indicador contrário" nas alturas de inversão importantes. Sentimentos demasiado optimistas (>50%) foram prenuncio de quedas fortes (ex: out2007, Mai2008), enquanto sentimentos demasiado pessimistas (~25%) anunciaram subidas fortes (Mar2009, Set2011, Ago2012).
Mais ainda, quando as condições específicas da incerteza foram de natureza exclusivamente política (ínicio de 2011), o sentimento dos investidores foi claramente um indicador avançado: os investidores perceberam que o impasse nas negociações sobre o Debt Ceilling poderiam dar no que efetivamente deu.
Ora neste momento, e com o Congresso Americano em guerra partidária desde as eleições de Novembro, os investidores já perceberam que nessas batalhas se dispara pólvora seca e que o sangue derramado não é mais do que ketchup. Nem que seja no último segundo, algum bom senso acaba por prevalecer, e o precipício vai-se empurrando pouco a pouco com a barriga, sem grandes danos.
Em conclusão, parece-me que ainda que o atual clima de alguma incerteza não favoreça a quebra do nível dos ~1550 pontos no S&P, também não estou à espera que as correções sejam violentas sem que antes disso o sentimento dos investidores dê disso um sinal avançado e claro. Se nas próximas semanas o sentimento dos investidores se alterar, então acredito que é altura de “abrir os paraquedas”.
- Anexos
-
- S&P vs facts.png (62.9 KiB) Visualizado 3827 vezes
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Depois do "Fiscal Cliff" e do "Debt Ceilling", o Congresso vai entreter-se agora com o "Sequestration", desta vez com a bomba relógio programada para Março.
Os efeitos destas sucessivas batalhas já se reflectem no desempenho da economia Americana, e a continuar são bilhete para o início de uma recessão.
Com o S&P500 praticamente em cima do ponto de inversão em duas situações anteriores, pergunto-me se a indefinição política não é um elemento de risco que os mercados, especialmente agora, dispensariam.
Os efeitos destas sucessivas batalhas já se reflectem no desempenho da economia Americana, e a continuar são bilhete para o início de uma recessão.
Com o S&P500 praticamente em cima do ponto de inversão em duas situações anteriores, pergunto-me se a indefinição política não é um elemento de risco que os mercados, especialmente agora, dispensariam.
Sequestration - CNBC Explains
Published: Monday, 14 Jan 2013 | 4:32 PM ET
Sequestration is a fiscal policy procedure adopted by Congress to deal with the federal budget deficit. In simple terms, it's a way of forcing cutbacks in spending on government programs and then using that money to pay down the deficit.
The deficit refers to the difference, in a single year, between government receipts and spending.
Sequestration is important because it was part of the 'fiscal cliff' -- avoided with a last minute deal -- that would have eliminated the Bush-era tax cuts while implementing across-the-board cuts, or sequestration, on certain federal programs and defense spending.
But sequestration is still in play on Capitol Hill. As of January 2013, Congress was unable to reach agreement on spending cuts, and the sequestration was delayed until March 2013 as part of the American Taxpayer Relief Act of 2012 -- the deal that avoided the full 'fiscal cliff.' (...)
The Congressional Budget Office, which is non-partisan, says that non-defense funding in 2021 would represent 2.8 percent of gross domestic product (GDP), whereas such funding has averaged 4.1 percent of GDP during the past decade. A number of public advocacy groups have argued that major cuts to programs included under non-defense discretionary spending would harm low-income families.
As for lawmakers, Democrats are fighting to keep a strong limit on any cuts to non-defense spending, while Republicans would prefer cuts to come from the so called entitlements of Social Security and Medicare, Medicaid, and limiting the cuts on defense.
If no agreement is reached in March, the sequestration cuts outlined in the fiscal cliff deal are scheduled to go into effect.
http://www.cnbc.com/id/100378424/Seques ... C_Explains
- Anexos
-
- S&P 500 INDEX.png (53 KiB) Visualizado 3920 vezes
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Second term unlucky
Jan 21st 2013, 17:42 by Economist.com
The economic performance of American presidents tends to deteriorate during their second term
THE economic auguries for Barack Obama’s second term are not good. By comparing the changes across seven economic indicators (GDP, industrial production, household incomes, house prices, unemployment, stockmarkets and federal debt) during their presidential terms, The Economist has analysed the economic performance of all 11 two-term presidents since Teddy Roosevelt took office in September 1901.
The first chart below shows that the economic performance of the 11 two-term presidents worsens by some 4.2 points on our index in their second terms compared with their first. The second chart shows the average change in each of these economic indicators, as well as consumer confidence. On average, all these indicators deteriorate in the second term.
(...)
http://www.economist.com/blogs/graphicd ... ea65f756e0
Jan 21st 2013, 17:42 by Economist.com
The economic performance of American presidents tends to deteriorate during their second term
THE economic auguries for Barack Obama’s second term are not good. By comparing the changes across seven economic indicators (GDP, industrial production, household incomes, house prices, unemployment, stockmarkets and federal debt) during their presidential terms, The Economist has analysed the economic performance of all 11 two-term presidents since Teddy Roosevelt took office in September 1901.
The first chart below shows that the economic performance of the 11 two-term presidents worsens by some 4.2 points on our index in their second terms compared with their first. The second chart shows the average change in each of these economic indicators, as well as consumer confidence. On average, all these indicators deteriorate in the second term.
(...)

http://www.economist.com/blogs/graphicd ... ea65f756e0
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Elias Escreveu:Senado EUA autoriza Governo a exceder limites de endividamento até Maio
1 de Fevereiro, 2013
O Senado dos EUA autorizou hoje o Governo a exceder o limite do endividamento até 19 de Maio e prolongou por três meses o prazo para alcançar um acordo sobre a redução do défice, noticia a Efe.
A medida, que também já tinha aprovada pela Câmara dos Representantes, recolheu 64 votos favoráveis e 34 contra, e foi enviada para despacho para o Presidente Barack Obama a promulgar.
Esta legislação de curto prazo conjura o perigo de os EUA caírem em suspensão de pagamentos no final de Fevereiro, mas só adia até Maio a resolução das divisões entre democratas e republicanos sobre a correcção das finanças públicas.
Além de ter de discutir novamente o teto da dívida pública, que está fixado em 16,4 biliões de dólares (12,3 biliões de euros), o Congresso tem na agenda de Março a negociação sobre os cortes na despesa pública e o prolongamento das medidas provisórias para financiar a despesa pública.
A legislação aprovada hoje permite que o Governo continue a endividar-se até 19 de Maio.
Mas, se o Congresso não chegar a acordo para elevar o limite da dívida em 19 de Maio, o Departamento do Tesouro dos EUA vai ter de recorrer a medidas extraordinárias para cumprir com os seus compromissos internacionais.
Antes da aprovação da medida, o Departamento do Tesouro previa esgotar a sua capacidade de endividamento em finais de Fevereiro ou início de Março.
Entre outros elementos, e como forma de pressionar os legisladores a chegarem a uma solução consensual, a legislação autoriza a reter parte dos salários dos eleitos da Câmara do Congresso [Senado ou Câmara dos Representantes) que não consigam aprovar uma resolução orçamental até 15 de Abril.
A condição foi proposta pelos republicanos da Câmara dos Representantes, que se dizem incomodados por o Senado não ter aprovado um orçamento federal desde 2009.
O Congresso tem vindo a financiar as operações do governo com medidas temporárias que prorrogam o orçamento do ano anterior.
Lusa/SOL
até 19 de Maio... depois têm 7 meses para aplicar medidas extraordinarias!!! Na dúvida, acho melhor vender tudo em Abril

- Mensagens: 6450
- Registado: 7/4/2007 17:13
- Localização: Algarve
Senado EUA autoriza Governo a exceder limites de endividamento até Maio
1 de Fevereiro, 2013
O Senado dos EUA autorizou hoje o Governo a exceder o limite do endividamento até 19 de Maio e prolongou por três meses o prazo para alcançar um acordo sobre a redução do défice, noticia a Efe.
A medida, que também já tinha aprovada pela Câmara dos Representantes, recolheu 64 votos favoráveis e 34 contra, e foi enviada para despacho para o Presidente Barack Obama a promulgar.
Esta legislação de curto prazo conjura o perigo de os EUA caírem em suspensão de pagamentos no final de Fevereiro, mas só adia até Maio a resolução das divisões entre democratas e republicanos sobre a correcção das finanças públicas.
Além de ter de discutir novamente o teto da dívida pública, que está fixado em 16,4 biliões de dólares (12,3 biliões de euros), o Congresso tem na agenda de Março a negociação sobre os cortes na despesa pública e o prolongamento das medidas provisórias para financiar a despesa pública.
A legislação aprovada hoje permite que o Governo continue a endividar-se até 19 de Maio.
Mas, se o Congresso não chegar a acordo para elevar o limite da dívida em 19 de Maio, o Departamento do Tesouro dos EUA vai ter de recorrer a medidas extraordinárias para cumprir com os seus compromissos internacionais.
Antes da aprovação da medida, o Departamento do Tesouro previa esgotar a sua capacidade de endividamento em finais de Fevereiro ou início de Março.
Entre outros elementos, e como forma de pressionar os legisladores a chegarem a uma solução consensual, a legislação autoriza a reter parte dos salários dos eleitos da Câmara do Congresso [Senado ou Câmara dos Representantes) que não consigam aprovar uma resolução orçamental até 15 de Abril.
A condição foi proposta pelos republicanos da Câmara dos Representantes, que se dizem incomodados por o Senado não ter aprovado um orçamento federal desde 2009.
O Congresso tem vindo a financiar as operações do governo com medidas temporárias que prorrogam o orçamento do ano anterior.
Lusa/SOL
1 de Fevereiro, 2013
O Senado dos EUA autorizou hoje o Governo a exceder o limite do endividamento até 19 de Maio e prolongou por três meses o prazo para alcançar um acordo sobre a redução do défice, noticia a Efe.
A medida, que também já tinha aprovada pela Câmara dos Representantes, recolheu 64 votos favoráveis e 34 contra, e foi enviada para despacho para o Presidente Barack Obama a promulgar.
Esta legislação de curto prazo conjura o perigo de os EUA caírem em suspensão de pagamentos no final de Fevereiro, mas só adia até Maio a resolução das divisões entre democratas e republicanos sobre a correcção das finanças públicas.
Além de ter de discutir novamente o teto da dívida pública, que está fixado em 16,4 biliões de dólares (12,3 biliões de euros), o Congresso tem na agenda de Março a negociação sobre os cortes na despesa pública e o prolongamento das medidas provisórias para financiar a despesa pública.
A legislação aprovada hoje permite que o Governo continue a endividar-se até 19 de Maio.
Mas, se o Congresso não chegar a acordo para elevar o limite da dívida em 19 de Maio, o Departamento do Tesouro dos EUA vai ter de recorrer a medidas extraordinárias para cumprir com os seus compromissos internacionais.
Antes da aprovação da medida, o Departamento do Tesouro previa esgotar a sua capacidade de endividamento em finais de Fevereiro ou início de Março.
Entre outros elementos, e como forma de pressionar os legisladores a chegarem a uma solução consensual, a legislação autoriza a reter parte dos salários dos eleitos da Câmara do Congresso [Senado ou Câmara dos Representantes) que não consigam aprovar uma resolução orçamental até 15 de Abril.
A condição foi proposta pelos republicanos da Câmara dos Representantes, que se dizem incomodados por o Senado não ter aprovado um orçamento federal desde 2009.
O Congresso tem vindo a financiar as operações do governo com medidas temporárias que prorrogam o orçamento do ano anterior.
Lusa/SOL
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Creio que o SP500 se comportará como afirmo no tópico, mas tudo está inteiramente dependente do mercado.
A falta do acordo este ano para um plano de redução de défice diminuirá as espectativas para o longo prazo, e isso passa por uma severa correcção.
A questão da dívida é fácilmente ultrapassada no longo prazo quando o mercado assim o ditar.
A falta do acordo este ano para um plano de redução de défice diminuirá as espectativas para o longo prazo, e isso passa por uma severa correcção.
A questão da dívida é fácilmente ultrapassada no longo prazo quando o mercado assim o ditar.
Fim do teto da dívida dos EUA mantém rating, diz Fitch Escreveu:A Fitch Ratings disse que a suspensão temporária do limite da dívida remove o risco de curto prazo para o rating AAA dos EUA. A agência tinha comentado anteriormente que o fracasso para elevar teto da dívida em tempo hábil poderia provocar uma revisão do rating soberano dos EUA.
"Sem a distração de uma crise de financiamento de curto prazo para o governo federal, o Congresso e o governo têm espaço para se concentrar nas escolhas políticas fiscais substanciais necessárias para colocar as finanças públicas numa trajetória sustentável no médio e longo prazos", disse a Fitch.
Em linha com o comentário anterior da Fitch, o acordo sobre um plano crível de redução de déficit de médio prazo consistente com a sustentação da recuperação econômica deverá resultar na afirmação do rating AAA dos EUA e na revisão da perspectiva do rating para estável, de negativa. Na ausência deste plano, a perspectiva negativa deverá ser resolvida com um rebaixamento ainda neste ano, disse a agência.
Segundo a Fitch, à medida que os desequilíbrios legais e macrofinanceiros associados com o boom e explosão financeira e imobiliária diminuíram, o dinamismo e o potencial da economia dos EUA está começando a se reafirmar.
A Fitch prevê uma aceleração da recuperação para 2,8% em 2014, que dará suporte à redução do déficit e estabilização da dívida federal para a renda nacional. "No entanto, na ausência de medidas estruturais adicionais para reduzir a lacuna entre os gastos e as receitas federais, a dívida do governo federal continuará a subir e a dívida pública, incluindo as dos governos dos Estados e locais, atingirá cerca de 115% do Produto Interno Bruto (PIB) no fim da década", disse a agência.
Para a Fitch, esse nível de endividamento poderia corroer o espaço fiscal necessário para absorver futuros "choques" econômicos ou financeiros negativos e limitar o âmbito de políticas fiscais anticíclicas e, portanto, seria inconsistente que o governo federal e os títulos do Tesouro continuem com seu status AAA.
A aprovação da resolução orçamentária do ano fiscal 2014 no Congresso e um aumento correspondente no limite da dívida fortalecerão a confiança na estrutura fiscal e fornecerão uma plataforma para colocar em vigor um plano de redução de déficit de prazo mais longo, destaca a Fitch. "Evitar o 'fechamento' do governo exige que o Congresso aprove uma resolução de continuidade até 27 de março e o sequestro de gastos diferidos que entram em vigor em 1º de março", acrescentou a agência.
"A falta de acordo em tempo hábil sobre essas questões não levará uma revisão imediata do rating soberano dos EUA, mas reduzirá a confiança nas perspectivas sobre um acordo este ano a respeito de um plano crível de redução do déficit necessário para evitar um rebaixamento do rating dos EUA", disse a Fitch. As informações são da Dow Jones.
http://www.odiario.com/economia/noticia ... diz-fitch/
Será que isto será bom para os mercados? Se os USA subirem, tudo o resto subirá, incluindo Portugal!!!
- Mensagens: 6450
- Registado: 7/4/2007 17:13
- Localização: Algarve
Helicopter Money:
Or How I Stopped Worrying and Love
Fiscal-Monetary Cooperation
http://www.interdependence.org/wp-conte ... Final1.pdf
Or How I Stopped Worrying and Love
Fiscal-Monetary Cooperation
http://www.interdependence.org/wp-conte ... Final1.pdf
- Mensagens: 1315
- Registado: 27/5/2010 18:17
- Localização: Lisboa
Agora vamos ver o que dizem os Republicanos!!
President Barack Obama warned Congress on Monday that a refusal to raise the U.S. debt ceiling next month would trigger economic chaos.
President Barack Obama warned Congress on Monday that a refusal to raise the U.S. debt ceiling next month would trigger economic chaos.
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
― Confucius
The magic coin!
http://tv.msnbc.com/2013/01/12/the-magic-coin/
"The genius of the trillion dollar coin isn’t just that it provides some much needed leverage against a foe unencumbered by any sense of propriety, it also illustrates the uncomfortable, foundational reality of modern capitalism: money is nothing more than a shared illusion.
It’s a kind of magic. But is it good magic… or bad magic?"
http://tv.msnbc.com/2013/01/12/the-magic-coin/
"The genius of the trillion dollar coin isn’t just that it provides some much needed leverage against a foe unencumbered by any sense of propriety, it also illustrates the uncomfortable, foundational reality of modern capitalism: money is nothing more than a shared illusion.
It’s a kind of magic. But is it good magic… or bad magic?"
- Mensagens: 848
- Registado: 4/1/2004 22:32
- Localização: lx
... a recordar porque é que o downgrade da divida dos US ocorreu precisamente na decorrência da indefinição quanto ao último debato sobre o "debt deiling", em 2011.
"Fiscal Cliff" ?!? Isso é para meninos
"Fiscal Cliff" ?!? Isso é para meninos

Government Shutdown: GOP Rep Says 'It's About Time' We Have Another One
As Congress readies for another debt ceiling debate, one Republican is convinced that a government shutdown is the solution.
Rep. Matt Salmon (R-Ariz.) appeared on CBS' "Face The Nation" on Sunday, voicing firm support for a suspension of government services. He cited 1995's federal stoppage, pegging that event as the "impetus" for "some real serious compromise."
"I think it drove Bill Clinton in a different direction, a very bipartisan direction," Salmon said. "In fact, we passed welfare reform for the first time ever, and we cut the welfare ranks in the last decade and a half by over 50 percent. These are good things. We also balanced the budget for the first time in 40 years in 1997, 1998, 1999. And when I left, we had over a $230 billion surplus."
Host Bob Schieffer responded: "You think that's a good idea?"
Salmon did not budge, replying "Yes, I do."
"You really do?," Schieffer asked, prompting Salmon to add that he thinks "it's about time" for the shutdown to happen.
Additional Republicans pledged this past week that a government shutdown was in the cards without spending cuts and entitlement reforms. In an interview on MSNBC's "Morning Joe," Sen. Pat Toomey (R-Pa.) said that his party needed "to be willing to tolerate" that possibility. Sen. John Cornyn (R-Texas) used an op-ed in The Houston Chronicle to express similar sentiments, adding that "it may be necessary.
http://www.huffingtonpost.com/2013/01/0 ... 21808.html
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
A comuncação social está a menosprezar o facto de apenas ter havido acordo entre os partidos quanto à parte do aumento da receita do "Fiscall Cliff" .
A parte dos cortes na despesa ainda está por discutir, a poucos dias de o tema do "tecto da dívida", que motivou em 2011 a base do "Fiscal Cliff", ter que voltar ao Congresso.
Os mercados, após o primeiro momento de natural euforia, estão a mostrar-se impassíveis ao acordo obtido.
Muita "pêra" há ainda para distribuir...
A parte dos cortes na despesa ainda está por discutir, a poucos dias de o tema do "tecto da dívida", que motivou em 2011 a base do "Fiscal Cliff", ter que voltar ao Congresso.
Os mercados, após o primeiro momento de natural euforia, estão a mostrar-se impassíveis ao acordo obtido.
Muita "pêra" há ainda para distribuir...
Obama's debt ceiling gambit
By CARRIE BUDOFF BROWN and MANU RAJU | 1/4/13 4:41 AM EST
The fiscal cliff deal is two days old, and the conventional wisdom is already hardening: President Barack Obama won this round, but Republicans claim the upper hand in the next one.
And that’s why Obama wasted no time this week framing the looming debt limit fight.
(...)
What remains unclear is whether either party truly believes that the other will allow the country to default on its obligations — an outcome that top Republicans and Democrats say would be devastating. But the entrenched positions ensure that, at the very least, the debt limit fight could make the fiscal cliff standoff look tame.
“In many ways that may be harder because we gotta get some spending under control,” Senate Minority Whip John Cornyn (R-Texas) said. “And that’s something the president talks a lot about, but he never seems to be willing to engage in it.”
Obama won’t negotiate over the debt limit, aides say, because he is determined to break the cycle of using the country’s borrowing limit as a bargaining chip.
“I will not have another debate with this Congress over whether or not they should pay the bills that they’ve already racked up through the laws that they passed,” Obama said. “Let me repeat: We can’t not pay bills that we’ve already incurred. If Congress refuses to give the United States government the ability to pay these bills on time, the consequences for the entire global economy would be catastrophic —far worse than the impact of a fiscal cliff.”
The challenge is how Obama separates the sequester from the debt limit in his negotiations with Congress.
(...)
http://www.politico.com/story/2013/01/o ... z2H1h1xThC
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Jim Rogers: US is 'lost' whatever cliff outcome - BBC
http://audioboo.fm/boos/1136122-jim-rog ... utcome-bbc
Para ouvir, clicar no play.
http://audioboo.fm/boos/1136122-jim-rog ... utcome-bbc
Para ouvir, clicar no play.
- Mensagens: 1315
- Registado: 27/5/2010 18:17
- Localização: Lisboa
Um apontamento de humor... ou nem tanto...
10 weirdest parts of the plan
A rum tax for Puerto Rico?
Cheaper offices for Goldman Sachs?
Help NASCAR build racetracks?
in http://www.washingtonpost.com/blogs/won ... l/?hpid=z2
10 weirdest parts of the plan
A rum tax for Puerto Rico?
Cheaper offices for Goldman Sachs?
Help NASCAR build racetracks?
in http://www.washingtonpost.com/blogs/won ... l/?hpid=z2
- Mensagens: 848
- Registado: 4/1/2004 22:32
- Localização: lx
rantomas Escreveu:Não sei se isto ainda não pode dar uma grande volta!!!
Jan. 1, 2013, 5:51 p.m. EST
Senate’s fiscal-cliff deal in peril in House
With No. 2 House Republican Cantor opposed, no vote set
http://www.marketwatch.com/story/final- ... =afterbell
Resumindo:
"Hoje é....amanhã já não é....depois de amanhã é....afinal ainda não se sabe nada."
Fiz um zapping a determinados blogs e aquele que concordo mais é este:
So we are going on the Fiscal Cliff after all but political maneuvering (with Biden's help) seems to have worked out a deal that will prevent taxes for going up for 99%+ of tax payers. And the market seems to have liked that a lot as we have a potential bullish reversal in place and a strong rally in the next few sessions. However, the assumption is that house Republicans will vote with their Senate leader so only after a deal is sealed will the air of uncertainty disappear. Should Republicans in the house revolt, then down the market will go. And as I was saying last week, these periods are impossible to predict with Technical Analysis IMO because we are not in a normal market, so only after we know that the risk of recession from the Fiscal Cliff is gone can we go back to normal again. But as it is, there is another Bullish Engulfing Pattern on the charts and you can see what happened the last time we had one. And should the markets rally, my guess is that it is going to rally hard to play catch up with the rest of the world. The economic environment is far more positive right now than it was last year where concerns about Europe collapsing, China hard landing and the US stuck in slow growth dominated the headlines. None of these major events came true and while they could still happen, the probabilities have been drastically reduced. Especially if we get the tax and cut issues worked out in the US.
http://elliotwavetrader1.blogspot.pt/
Não sei se isto ainda não pode dar uma grande volta!!!
Jan. 1, 2013, 5:51 p.m. EST
Senate’s fiscal-cliff deal in peril in House
With No. 2 House Republican Cantor opposed, no vote set
http://www.marketwatch.com/story/final- ... =afterbell
Jan. 1, 2013, 5:51 p.m. EST
Senate’s fiscal-cliff deal in peril in House
With No. 2 House Republican Cantor opposed, no vote set
http://www.marketwatch.com/story/final- ... =afterbell
- Mensagens: 143
- Registado: 29/11/2007 12:59
- Localização: Moita
Só para termos noção do disparate...
...que se está a fazer aqui com as novas taxas de IRS.
Nos USA um singular com rendimentos até 400k pagava até agora 35%...
Cá, na nossa República Socialista de Portugal, um meco com rendimentos acima de 80k irá pagar, alegremente, 48+3.5+2.5, ou seja 54% de IRS.
Deve ser isto a meritocracia que tanto se falava no Programa de Governo do PPD.
Quote:WallStCheatSheet
As we await a slow-motion reaction from the House of Representatives, here’s your Cheat Sheet to the deal as it was blessed by the Senate:
Income Taxes: The Bush Tax Cuts will remain in tact for single persons making up to $400,000 per year and married couples making $450,000. Tax returns greater than these amounts will see rates rise from 35 percent to 39.6 percent.
Catalysts are critical to discovering winning stocks.
Capital Gains Taxes: Capital gains taxes will rise from 15 percent to 20 percent for single persons making up to $400,000 per year and married couples making $450,000.
Unemployment Benefits: Jobless benefits for the long-term unemployed are extended for one year.
Tax Credits: These tax credits will receive a 5-year extension: the child tax credit, the earned income tax credit, and (up-to-$2,500) tax credit for college tuition.
Spending Cuts: $109 billion in cuts to the Defense budget and other government agencies will be delayed two months.
Estate Taxes: The top tax rate for estates will rise from 35 precent to 40 percent. The first $5 million is exempted for individual estates, $10 million for family estates.
Payroll Tax Cut: Is left to expire. This will restore the payroll tax to 6.2 percent.
Nos USA um singular com rendimentos até 400k pagava até agora 35%...


Cá, na nossa República Socialista de Portugal, um meco com rendimentos acima de 80k irá pagar, alegremente, 48+3.5+2.5, ou seja 54% de IRS.
Deve ser isto a meritocracia que tanto se falava no Programa de Governo do PPD.
Quote:WallStCheatSheet
As we await a slow-motion reaction from the House of Representatives, here’s your Cheat Sheet to the deal as it was blessed by the Senate:
Income Taxes: The Bush Tax Cuts will remain in tact for single persons making up to $400,000 per year and married couples making $450,000. Tax returns greater than these amounts will see rates rise from 35 percent to 39.6 percent.
Catalysts are critical to discovering winning stocks.
Capital Gains Taxes: Capital gains taxes will rise from 15 percent to 20 percent for single persons making up to $400,000 per year and married couples making $450,000.
Unemployment Benefits: Jobless benefits for the long-term unemployed are extended for one year.
Tax Credits: These tax credits will receive a 5-year extension: the child tax credit, the earned income tax credit, and (up-to-$2,500) tax credit for college tuition.
Spending Cuts: $109 billion in cuts to the Defense budget and other government agencies will be delayed two months.
Estate Taxes: The top tax rate for estates will rise from 35 precent to 40 percent. The first $5 million is exempted for individual estates, $10 million for family estates.
Payroll Tax Cut: Is left to expire. This will restore the payroll tax to 6.2 percent.
“Buy high, sell higher...”.
Elias Escreveu:Lawmakers have reached an agreement on all tax issues related to the fiscal cliff, Senate Republican leader Mitch McConnell said Monday afternoon, adding that negotiators are “very, very close” to a broader deal.
http://www.marketwatch.com/story/progre ... =afterbell
-os senadores depois de abrir o champanhe e comerem as 12 passas anunciaram a boa nova
já há acordo
http://smileys.smileycentral.com/cat/36/36_1_55.gif
estamos extenuados....Terça-feira assinamos
http://www.reuters.com/article/2013/01/01/us-usa-fiscal-idUSBRE8A80WV20130101
.
- Mensagens: 905
- Registado: 17/5/2008 19:41
- Localização: ourem
Lawmakers have reached an agreement on all tax issues related to the fiscal cliff, Senate Republican leader Mitch McConnell said Monday afternoon, adding that negotiators are “very, very close” to a broader deal.
http://www.marketwatch.com/story/progre ... =afterbell
http://www.marketwatch.com/story/progre ... =afterbell
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
E parece que afinal sempre temos "deal"
Votos de um Feliz 2013!
http://www.tnr.com/blog/plank/111521/th ... isastrous#
Votos de um Feliz 2013!
http://www.tnr.com/blog/plank/111521/th ... isastrous#
- Mensagens: 848
- Registado: 4/1/2004 22:32
- Localização: lx
EuroVerde Escreveu:Uma das coisas que constato aqui no Caldeirão é que 99% dos membros se baseiam em gráficos para investirem.
Existe por aqui muitissímo poucos investidores em valor tipo Mr.Buffett.
Só me estou a lembrar do LTCM ou do Atenttive que partilham info fundamental relevante.
Agora em termos de empresas e sua contabilidade futura, pouco ou nada há. O que uma empresa pode valer realmente daqui a 7 ou 10 anos, é independente do preço actual.
A informação não ocupa lugar...

- Mensagens: 848
- Registado: 4/1/2004 22:32
- Localização: lx