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Caldeirão da Bolsa

soluçoes out of the box para reduzir despesa

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por LTCM » 16/10/2012 17:08

SMALL1969 Escreveu:Vender 30% do Ouro que está no Banco de Portugal e colocá-lo num fundo de investimento gerido pela CDG, para empréstimos às PME. Mesmo que metade delas não pague, as 50% restantes vão ajudar ao país a crescer. Quero lá saber se o BdP não pode usar o dinheiro resultante para determinadas coisas. Muda-se a lei.



Na globalidade o BP deve ter cerca de 15.000 milhões em reservas. Não sei se considerando o Ouro que está penhorado e os acordos internacionais entre bancos “centrais”, ainda mais tendo os decisores permitido que os funcionários do BP tenham continuado a manter um regime de excepção em face dos restantes FP (similares), conseguia-mos obter algo que se visse.
Mas não era nada que não se pudesse tentar. Pior não fica. :mrgreen:
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***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
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por rmachado » 16/10/2012 16:54

SMALL1969 Escreveu:8. Sempre que um Hospital público encaminhar um doente para um dos privados "porque tem listas de espera muito grandes", ganha uma comissão de venda de um dos privados.
Ao menos o estado continua a ser enganado mas o Hospital Público ganha uma comissão, que até pode ajudar a ter mais dinheiro para contratar mais tarde as supostas faltas de pessoal :mrgreen:


E que tal colocar os BO a trabalhar como nos privados? :)
Já que se gasta dinheiro a ter os mesmos lá ao menos que se racionalize.

Podia contar várias histórias do não aproveitamento dos BO públicos...
 
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por SMALL1969 » 16/10/2012 16:39

Out of the box:

1. Aumentar o subsídio de desemprego +20% a quem quiser dedicar 3 dias por semana a trabalhar para o Estado, dentro da sua especialidade ou no que aceitar, enquanto estiver desempregado. Ninguém é obrigado.
Mas não só continua a adquirir experiência para o curriculo, como revela iniciativa, como permite assegurar qualidade de serviços do estado e ainda contribui para a qualidade geral do país.

2. Legalizar drogas leves (e porventura algumas pesadas), e vender as que vão sendo apreendidas nas farmácia com taxa de 80% para o estado: Resolve o problema das farmácias e da dívida :mrgreen: Devem ser vendidas mais barato do que na rua (o que ajuda também a combater as máfias)

3. Cobrar impostos à igreja, mas apenas IMI (esmolas não). Se o Vaticano não gostar, pode ir tentar abrir serviços para o Irão, também existem lá clientes.

4. Cobrar um valente IMI a todas as habitações parqueadas em SGPS, incluíndo fundos. Os verdadeiramente ricos quase todos têm as casas onde vivem em nome de empresas abertas quase em exclusivo para isto....

5. Reduzir 30% o número de deputados e de cargos políticos na assembleia, mas pagar mais 25% aos que lá ficam.

6. Todos, mas todos os cargos do estado e serviços públicos, incluindo o Presidente, passarem a andar com veículos PENHORADOS pelas finanças. Descansem que sobra para todos. Depois de lavadinhos (pelos desempregados) ficam a cheirar a novo.

7. Vender 30% do Ouro que está no Banco de Portugal e colocá-lo num fundo de investimento gerido pela CDG, para empréstimos às PME. Mesmo que metade delas não pague, as 50% restantes vão ajudar ao país a crescer. Quero lá saber se o BdP não pode usar o dinheiro resultante para determinadas coisas. Muda-se a lei.

8. Sempre que um Hospital público encaminhar um doente para um dos privados "porque tem listas de espera muito grandes", ganha uma comissão de venda de um dos privados.
Ao menos o estado continua a ser enganado mas o Hospital Público ganha uma comissão, que até pode ajudar a ter mais dinheiro para contratar mais tarde as supostas faltas de pessoal :mrgreen:

Bom...isto foi só assim e cabeça e podem existir muitas asneiras. A minha vantagem é que agora posso desligar o computador e ir ver um concerto ou a selecção a jogar. Opsss, isso é o que faz o PM :shock:
 
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por Visitante57 » 16/10/2012 16:25

Figueiraa1 Escreveu:http://www1.ionline.pt/conteudo/54871-out-of-the-box-ou-out-of-the-euro


Esse senhor do artigo pensa tanto out-the-box que se que chegou ás nuvens e esqueceu-se que os 24% de contribuições sociais na média da OCDE é relativo à parte da entidade empregadora. Em Portugal também pagamos 24% para a SS. Ou seja afinal estamos em linha com a OCDE.

É que esta história de reduzir os custos com o trabalho é um bocado como os comunistas: Não querem a troika mas querem o dinheiro dela para isto funcionar.
 
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Re: soluçoes out of the box para reduzir despesa

por Visitante57 » 16/10/2012 16:11

Dorfmeister Escreveu:Posto isto, achavam disparatado a carga horária na funçao pública ir diminuindo em funçao da idade do funcionario (obviamente com reduçao de vencimento)para por exemplo a partir dos 55 anos os funcionarios trabalharem 4 horas diárias? creio que isto teria um impacto positivo pois de alguma forma iria diminuir o desemprego pois seriam precisos mais funcionários e permitia a muitos portugueses terem a oportunidade de serem avós presentes.

abraços e partilhem ideias fora da box


Carissimo, pensar out-the-box é explicar que um trabalhador com 55 anos (salvo algumas profissões) ainda é perfeitamente válido para trabalhar. Não faz sentido estar a cortar-lhe metade do horário de trabalho e metade do vencimento, porque a metade de vencimento que lhe vai cortar vai fazer-lhe falta a vários níveis.

Mas pensar out-the-box é também relembrar que muita da geração dos 25-40 que está empregada, ainda tem os pais de 55 anos a ajudá-los e já nem quero falar nos que estão desempregados. Claro que cortar o vencimento dos pais e querer que ainda tenham filhos é um pouco demais, porque os custos com os filhos não se resume a tratar deles durante o dia (tarefa que segundo a visão do carissimo ficaria para os avós de meio salario).

Pensar verdadeiramente out-the-box é explicar aos 7 milhões de portugueses que vivem com pouco poder de compra que vão ter menos saude, menos educação, menos serviços publicos locais. E explicar-lhes que apesar de verem salarios cortados, ainda vão ter de pagar mais pela saude e pela educação. Resumindo, é dizer a uma boa parte destes 7 milhões que não têm direito a saude nem educação porque não há dinheiro e porque eles proprios não tem dinheiro para a pagar do bolso.

Agora pensar absolutamente out-the-box é reconhecer que o caminho da Grécia não resulta, o da Irlanda está a não resultar, o de Portugal parece seguir a Irlanda e o de Espanha acabará por ser o mesmo. Questionar o FMI e a UE sobre o que fazer para não termos um muito significativo recuo civilizacional é o próximo passo.

Acho que já ficaram aqui algumas ideias ou-the-box. E os carissimos não digam que não apresentei soluções.
 
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por Figueiraa1 » 16/10/2012 14:33

A Woman is the most valuable asset a man will ever own, it's only a shame that some of us only realise that when she is gone..
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soluçoes out of the box para reduzir despesa

por DorfmeisterZ » 16/10/2012 14:23

Boas,
Quando se fala em redução de despesa uns falam em enviar 100.000 FP para a rua só para outros responderem que depois há que pagar subsidios a essa gente. Outros falam em extinguir serviços, institutos e observatorios só para outros responderem que esses serviços contratam trabalhos a empresas privadas ou que dinamizam a economia ou que se os fechassemos teriamos de pagar subsidios a essa gente.

Posto isto, achavam disparatado a carga horária na funçao pública ir diminuindo em funçao da idade do funcionario (obviamente com reduçao de vencimento)para por exemplo a partir dos 55 anos os funcionarios trabalharem 4 horas diárias? creio que isto teria um impacto positivo pois de alguma forma iria diminuir o desemprego pois seriam precisos mais funcionários e permitia a muitos portugueses terem a oportunidade de serem avós presentes.

abraços e partilhem ideias fora da box
 
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