"Chegou a hora de uma federação europeia"
latrinaxxl Escreveu:O "esquema" está a resultar nos States? Parece que não.
Latrina, depois da guerra civil os Estados Unidos encaminharam-se para se tornar uma grande potência e entretanto dominaram basicamente o último século, economica, militar e tecnologicamente.
As actuais dificuldades económicas dos Estados Unidos só podem muito forçadamente ser imputadas à federalização dos Estados Unidos em si (muito provavelmente derivam de outras questões de carácter económico que nem sequer são exclusivo dos Estados Unidos).
Pelo contrário, as evidências vão no sentido oposto pois os Estados Unidos construídos quase do nada e com uma menor população suplantaram no espaço de décadas o conjunto de nações que basicamente lhe deram origem: a velha Europa partida em retalhos.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Banesco Escreveu:Já não era sem tempo. Espero que os povos europeus possam derrubar as barreiras que os separam e eliminar as desigualdades, tanto sociais como económicas.
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Vejo estas medidas centralizadoras como bastante positivas e podem ser a "cura final" para a actual crise.
E depois acordas.

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Já não era sem tempo. Espero que os povos europeus possam derrubar as barreiras que os separam e eliminar as desigualdades, tanto sociais como económicas.
Por outro lado, deixaremos de ter o poder tão concentrado nos políticos de Lisboa que fazem o que lhes dá na real gana com as contas do país e sem darem satisfações a ninguém (aka défices escondidos, cosméticas contabilísticas, emissão descontrolada de dívida).
Tem que haver maior controlo a nível europeu da contas dos Estados, pois de outro modo a actuação irresponsável de um ou mais Estados (olhem a situação em que estamos) pode colocar em risco as economias de toda a região.
Vejo estas medidas centralizadoras como bastante positivas e podem ser a "cura final" para a actual crise.
Por outro lado, deixaremos de ter o poder tão concentrado nos políticos de Lisboa que fazem o que lhes dá na real gana com as contas do país e sem darem satisfações a ninguém (aka défices escondidos, cosméticas contabilísticas, emissão descontrolada de dívida).
Tem que haver maior controlo a nível europeu da contas dos Estados, pois de outro modo a actuação irresponsável de um ou mais Estados (olhem a situação em que estamos) pode colocar em risco as economias de toda a região.
Vejo estas medidas centralizadoras como bastante positivas e podem ser a "cura final" para a actual crise.

"Chegou a hora de uma federação europeia"
Vice-presidente da Comissão Europeia faz paralelo entre a actual crise na Europa e o que o endividamento resultante da Guerra da Independência que fez com que os EUA evoluíssem para uma federação orçamental e política. Diz que 2020 deve ser o horizonte europeu.
Viviane Reding, vice-presidente da Comissão Europeia, considera que chegou o “momento decisivo” e que na cimeira, que decorre até amanhã em Bruxelas, devem ser dados sinais de “forte determinação para avançar na integração ” porque “chegou a hora de uma federação europeia”.
“Chegou o momento de os líderes europeus mostrarem que o euro e a União Europeia são – como os diamantes - para sempre”. “A resposta para a crise é mais Europa”. Nada se fará num dia, mas “temos agora um roteiro credível para transformar esta visão em realidade no horizonte de 2020”, escreve a comissária luxemburguesa num artigo de opinião hoje divulgado.
Nele, Reding confronta os grandes agregados orçamentais dos dois lados do Atlântico – EUA com dívida pública equivalente a 101% do PIB e défice de 7%, que comparam com 91% e 3% do PIB, respectivamente, na média da Zona Euro - para concluir, recorrendo a palavras de Ben Bernanke, presidente da Fed, que quem está numa trajectória “claramente insustentável” são os Estados Unidos, sem que “ninguém ponha em causa o seu mercado único ou a viabilidade do dólar”.
Porquê? Uma das razões, aponta, é que a moeda está assente numa união orçamental e política, fortalecida desde 1790 quando, após a guerra da independência, muitos dos Estados americanos ficaram endividados, tendo as suas dívidas sido assumidas, a título excepcional, pela colectividade, que passou também a garantir títulos do Tesouro para os financiar.
“Ao longo dos anos que se seguem, a Europa poderia escolher uma abordagem semelhante” que incluiria uma Autoridade Bancária Europeia e um sistema comum de garantia de depósitos. Mas “a médio prazo, uma união bancária só pode funcionar se for complementada por uma união orçamental completa e por uma união política” pelo menos para a Zona Euro, acrescenta, ao referir o horizonte de 2020 para cumprir esse roteiro de integração.