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Caldeirão da Bolsa

BCE vai baixar a taxa de juro para 0,75%?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por salvacao » 28/6/2012 12:18

muffin, deves pertencer a tal geração que nunca beneficiou/beneficiará das mordomias que a minha geração anda a desbaratar. apenas deves ter tido um carrito aos 18 anos,n andado nos estudos até aos 20/30 anos, começado a bulir quando os cabelos começaram a ficar brancos de tantas noitadas nos bares e clubes noturnos, casinha comprada com entrada dos velhos delapidadores das mordomias, etc...etc... a geração de que falas deve ser a minha que calçou as primeiras botas por volta dos 13/14 anos, começou a trabiquir aos 12,(na melhor das ipóteses), estudou de noite porque de dia tinha que trabalhar, ter carro aos 30 anos éra uma miragem, comprar casa aos 40/50 éra para alguns, e por aí fora. descontámos para criar uma se. social digna a qual está ao serviço de quem pagou e nãon pagou, a maior parte da minha geração não tem o suficiente para comer dignamente para que os seus filhos e netos andem bem vestidos e calçados, frequentem boas escolas,bons bares boas praias,etc-...e
 
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por Pastel » 28/6/2012 11:28

mais_um Escreveu:
Elias Escreveu:
mais_um Escreveu:
Elias Escreveu:
mais_um Escreveu:Humm... era fixe, ficava com uma taxa de juro de 0,488% no empréstimo à habitação :wink:


O teu empréstimo está indexado à taxa do BCE?


sim, como sou bancário tenho essa possibilidade.


ok, desconhecia essa opção.



Não é há "grande", têm limitações. Faz parte do CC de trabalho. O meu (e o de todos os bancários) empréstimo à habitação tem uma taxa de juro de 65% da taxa directora do BCE. Actualmente é 0,65%.


O limite anda por volta dos 170teur e qq coisa e 30 anos ou 65 anos de idade.
É exactamente igual ao regime CH para Deficientes
 
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por mais_um » 28/6/2012 11:11

Muffin Escreveu:Okidoki, não é realmente o melhor sítio para dar como exemplo. A ideia tem a ver com o peso excessivo dos interesses corporativos na sociedade, e isso é transversal a público ou privado.

Na banca, no entanto, o conceito de separar público ou privado (como mais uma vez esta crise veio demonstrar) só é relevante quando a intervenção do Estado não é necessária.

Mas a frase, era mais que tudo um desabafo, pouco aplicável a este caso, como referiste.


Certo, percebo o teu desabafo mas como referiste é pouco (para mim não é) aplicavel a algo que faz parte de um pacote negociado livremente e não imposto. Os bancos se não forem rentaveis fecham as portas e mandam os funcionários para o desemprego, como por exemplo o BPP.

Para mim o teu desabafo aplica-se apenas ao sector publico.

Sobre a questão dos bancos, que eu saiba, o apoio do Estado não é de borla, os bancos estão a pagar juros por esse apoio.
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por Pantone » 28/6/2012 11:03

mais_um Escreveu:
Muffin Escreveu:
mais_um Escreveu:
Muffin Escreveu:
Zeb_PT Escreveu:
mais_um Escreveu:Não é há "grande", têm limitações. Faz parte do CC de trabalho. O meu (e o de todos os bancários) empréstimo à habitação tem uma taxa de juro de 65% da taxa directora do BCE. Actualmente é 0,65%.


É pena que entre os novos trabalhadores da banca já não serem "bancários" serem "técnicos (inserir dept)". Por isso bye bye SAMS, bye bye regalias especificas e pré defenidas de "bancário", as regalias do "novos" são negociadas.

Atenção, devo dizer que não há nada a reclamar (até tenho bastantes regalias), apenas estou a relatar uma situação comum e com a qual concordo.


Um exemplo das muitas e variadas "conquistas de Abril" que serviram para benefeciar a "corajosa" geração que delas benefeciou e meter na falência a dos seus netos...


Humm.. estás a falar de quê em concreto?


Benefícios corporativos que por serem insuportáveis apenas beneficiam os elementos de uma geração, transferindo custos para as gerações seguintes, que não tendo quaisquer benefícios as têm que pagar.


Os bancos são privados, assim como por exemplo a Autoeuropa, que dá regalias/beneficos num pacote negociado ente duas entidades (entidada patronal e sindicatos ou directamente com os trabalahdores), assim como muitas outras empresas, o que isso tem a ver com netos e gerações?


Okidoki, não é realmente o melhor sítio para dar como exemplo. A ideia tem a ver com o peso excessivo dos interesses corporativos na sociedade, e isso é transversal a público ou privado.

Na banca, no entanto, o conceito de separar público ou privado (como mais uma vez esta crise veio demonstrar) só é relevante quando a intervenção do Estado não é necessária.

Mas a frase, era mais que tudo um desabafo, pouco aplicável a este caso, como referiste.
 
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por mais_um » 28/6/2012 10:54

Muffin Escreveu:
mais_um Escreveu:
Muffin Escreveu:
Zeb_PT Escreveu:
mais_um Escreveu:Não é há "grande", têm limitações. Faz parte do CC de trabalho. O meu (e o de todos os bancários) empréstimo à habitação tem uma taxa de juro de 65% da taxa directora do BCE. Actualmente é 0,65%.


É pena que entre os novos trabalhadores da banca já não serem "bancários" serem "técnicos (inserir dept)". Por isso bye bye SAMS, bye bye regalias especificas e pré defenidas de "bancário", as regalias do "novos" são negociadas.

Atenção, devo dizer que não há nada a reclamar (até tenho bastantes regalias), apenas estou a relatar uma situação comum e com a qual concordo.


Um exemplo das muitas e variadas "conquistas de Abril" que serviram para benefeciar a "corajosa" geração que delas benefeciou e meter na falência a dos seus netos...


Humm.. estás a falar de quê em concreto?


Benefícios corporativos que por serem insuportáveis apenas beneficiam os elementos de uma geração, transferindo custos para as gerações seguintes, que não tendo quaisquer benefícios as têm que pagar.


Os bancos são privados, assim como por exemplo a Autoeuropa, que dá regalias/beneficos num pacote negociado ente duas entidades (entidada patronal e sindicatos ou directamente com os trabalahdores), assim como muitas outras empresas, o que isso tem a ver com netos e gerações?
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por Pantone » 28/6/2012 10:47

mais_um Escreveu:
Muffin Escreveu:
Zeb_PT Escreveu:
mais_um Escreveu:Não é há "grande", têm limitações. Faz parte do CC de trabalho. O meu (e o de todos os bancários) empréstimo à habitação tem uma taxa de juro de 65% da taxa directora do BCE. Actualmente é 0,65%.


É pena que entre os novos trabalhadores da banca já não serem "bancários" serem "técnicos (inserir dept)". Por isso bye bye SAMS, bye bye regalias especificas e pré defenidas de "bancário", as regalias do "novos" são negociadas.

Atenção, devo dizer que não há nada a reclamar (até tenho bastantes regalias), apenas estou a relatar uma situação comum e com a qual concordo.


Um exemplo das muitas e variadas "conquistas de Abril" que serviram para benefeciar a "corajosa" geração que delas benefeciou e meter na falência a dos seus netos...


Humm.. estás a falar de quê em concreto?


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por mais_um » 28/6/2012 10:40

Muffin Escreveu:
Zeb_PT Escreveu:
mais_um Escreveu:Não é há "grande", têm limitações. Faz parte do CC de trabalho. O meu (e o de todos os bancários) empréstimo à habitação tem uma taxa de juro de 65% da taxa directora do BCE. Actualmente é 0,65%.


É pena que entre os novos trabalhadores da banca já não serem "bancários" serem "técnicos (inserir dept)". Por isso bye bye SAMS, bye bye regalias especificas e pré defenidas de "bancário", as regalias do "novos" são negociadas.

Atenção, devo dizer que não há nada a reclamar (até tenho bastantes regalias), apenas estou a relatar uma situação comum e com a qual concordo.


Um exemplo das muitas e variadas "conquistas de Abril" que serviram para benefeciar a "corajosa" geração que delas benefeciou e meter na falência a dos seus netos...


Humm.. estás a falar de quê em concreto?
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por Pantone » 28/6/2012 9:56

Zeb_PT Escreveu:
mais_um Escreveu:Não é há "grande", têm limitações. Faz parte do CC de trabalho. O meu (e o de todos os bancários) empréstimo à habitação tem uma taxa de juro de 65% da taxa directora do BCE. Actualmente é 0,65%.


É pena que entre os novos trabalhadores da banca já não serem "bancários" serem "técnicos (inserir dept)". Por isso bye bye SAMS, bye bye regalias especificas e pré defenidas de "bancário", as regalias do "novos" são negociadas.

Atenção, devo dizer que não há nada a reclamar (até tenho bastantes regalias), apenas estou a relatar uma situação comum e com a qual concordo.


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por Zeb_PT » 28/6/2012 8:58

mais_um Escreveu:Não é há "grande", têm limitações. Faz parte do CC de trabalho. O meu (e o de todos os bancários) empréstimo à habitação tem uma taxa de juro de 65% da taxa directora do BCE. Actualmente é 0,65%.


É pena que entre os novos trabalhadores da banca já não serem "bancários" serem "técnicos (inserir dept)". Por isso bye bye SAMS, bye bye regalias especificas e pré defenidas de "bancário", as regalias do "novos" são negociadas.

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Nota: As análises apresentadas constituem artigos de opinião do autor, não devendo ser entendidos como recomendações de compra e venda ou aconselhamento financeiro.
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por EuroVerde » 27/6/2012 23:20

Que implicações esta provável baixa do BCE terá nas acções em geral?

Durante 2008/2009 a redução levou as acções ao colapso. Mas neste momento penso que o efeito é contrário.

Pior seria mesmo a Fed começar a subir juros e isso passa pelas agências de rating deixarem de especular directamente em divida e indirectamente sobre as acções.
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por mais_um » 27/6/2012 23:11

AutoMech Escreveu:Espero que tenhas aproveitado o máximo montante possível de empréstimo. Nunca pensei que alguém tivesse um negócio ainda melhor do que os bancos que se financiam a 1% :lol:


Sou bancário há 5 anos e fiz a casa há 11 anos.
Quando mudei de emprego a minha divida já estava dentro do valor permitido. Mas não é tudo rosas, se for despedido tenho que ir para o mercado negociar a taxa e se antes tinha um spread de 0,3%, agora não consigo esse valor.

E já estive mais longe de ser despedido...
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por Automech » 27/6/2012 23:05

Espero que tenhas aproveitado o máximo montante possível de empréstimo. Nunca pensei que alguém tivesse um negócio ainda melhor do que os bancos que se financiam a 1% :lol:
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por EuroVerde » 27/6/2012 23:05

Na minha opinião, o facto de eventualmente os juros descerem aproximam-se dos da Fed, assim reduz-se a diferença câmbial, tornando o eur/usd ainda menos volátil caso a situação na América se mantenha.

0,75%-0,25%= 0,5%

Impedirá apenas a curto prazo apreciação do euro e facilidade de transações dentro do euro.
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por mais_um » 27/6/2012 22:51

Elias Escreveu:spread zero?


Sim.
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por Elias » 27/6/2012 22:48

spread zero?
 
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por mais_um » 27/6/2012 22:46

Elias Escreveu:
mais_um Escreveu:
Elias Escreveu:
mais_um Escreveu:Humm... era fixe, ficava com uma taxa de juro de 0,488% no empréstimo à habitação :wink:


O teu empréstimo está indexado à taxa do BCE?


sim, como sou bancário tenho essa possibilidade.


ok, desconhecia essa opção.



Não é há "grande", têm limitações. Faz parte do CC de trabalho. O meu (e o de todos os bancários) empréstimo à habitação tem uma taxa de juro de 65% da taxa directora do BCE. Actualmente é 0,65%.
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por Elias » 27/6/2012 22:41

mais_um Escreveu:
Elias Escreveu:
mais_um Escreveu:Humm... era fixe, ficava com uma taxa de juro de 0,488% no empréstimo à habitação :wink:


O teu empréstimo está indexado à taxa do BCE?


sim, como sou bancário tenho essa possibilidade.


ok, desconhecia essa opção.
 
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por mais_um » 27/6/2012 22:37

Elias Escreveu:
mais_um Escreveu:Humm... era fixe, ficava com uma taxa de juro de 0,488% no empréstimo à habitação :wink:


O teu empréstimo está indexado à taxa do BCE?


sim, como sou bancário tenho essa possibilidade.
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por Elias » 27/6/2012 22:35

mais_um Escreveu:Humm... era fixe, ficava com uma taxa de juro de 0,488% no empréstimo à habitação :wink:


O teu empréstimo está indexado à taxa do BCE?
 
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por mais_um » 27/6/2012 22:10

Humm... era fixe, ficava com uma taxa de juro de 0,488% no empréstimo à habitação :wink:
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por Lion_Heart » 27/6/2012 22:07

Mais que esperado.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"

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por Elias » 27/6/2012 22:03

Mercado espera corte dos juros pelo BCE, Praet não nega
Eudora Ribeiro - economico
27/06/12 15:05

Membro do Conselho Executivo do BCE diz que não há doutrina que imponha que os juros não possam descer para baixo de 1%.

Peter Praet diz que não existe um princípio que imponha que a principal taxa de financiamento do BCE, a refi, não possa descer abaixo de 1%, nível em que se encontra desde Dezembro, e que consiste no valor mais baixo de sempre.

"Eles [os juros] justificam-se se contribuem para garantir a estabilidade dos preços no médio prazo", afirmou o membro do Conselho Executivo do BCE numa entrevista ao Financial Times alemão, que será publicada na íntegra amanhã.

Peter Praet deixa assim em aberto a hipótese de o BCE descer os juros já na próxima semana, quando o Conselho de Governadores do BCE terá a habitual reunião mensal.
A maioria dos economistas sondados pela Reuters antecipa que a instituição liderada por Mario Draghi vai mesmo descer os juros. Em 60 especialistas sondados, 44 antecipam um recuo dos juros em 0,25 pontos percentuais, enquanto 13 prevêem uma descida de 0,5 pontos percentuais e todos os economistas acreditam que os juros devem descer até aos 0,75% em Setembro, nível em que se deverão manter até ao final de 2014.

Já na última reunião, de 6 de Junho, Draghi revelou que alguns governadores do BCE pediram um corte dos juros, apesar de a instituição ter acabado por decidir não mexer na refi, uma decisão que não foi consensual.

A descida dos juros tem sido pedida por vários especialistas e líderes europeus devido ao agravamento da crise de dívida europeia, nomeadamente em Espanha e Itália. O BCE tem sido alvo de críticas por manter uma postura não interventiva nos mercados, mesmo perante o agravamento dos juros espanhóis e italianos no mercado de dívida.

Esta segunda-feira ficou-se a saber que o BCE já não compra títulos de dívida dos países do euro há 15 semanas consecutivas, resistindo às pressões para intervir no mercado. Uma descida dos juros na próxima semana poderia ajudar a melhorar a imagem do BCE, que tem, contudo, argumentado que já fez muito para travar a crise do euro e que cabe agora aos governos europeus tomar medidas para restabelecer a ordem na região.

Contudo, Josef Bonnici, conselheiro do BCE, considerou ontem que uma redução dos juros teria um impacto limitado na economia, uma vez que apenas a política monetária não consegue por si só resolver a crise do euro.

"Os juros já estão em níveis muito baixos, pelo que o impacto de uma redução das taxas seria muito limitado. Ainda que eu não possa decidir de antemão qual será a decisão que se tomará" no Banco Central Europeu, afirmou.
 
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BCE vai baixar a taxa de juro para 0,75%?

por Elias » 27/6/2012 20:44

BCE vai baixar taxa de juro para novo mínimo histórico
27 Junho 2012 | 19:42
Paulo Moutinho - paulomoutinho@negocios.pt

De hoje a uma semana, o Conselho de Governadores do Banco Central Europeu (BCE) volta a encontrar-se para a reunião mensal. Em cima da mesa estará, como é habitual, a discussão sobre a taxa de referência para a Zona Euro que, desta vez, poderá sofrer alterações. São cada vez mais os economistas que acreditam num novo corte, para 0,75%. A dúvida é se será anunciada apenas a redução dos juros.
 
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