Cadilhe sugere imposto de 4% sobre a riqueza dos Portugueses
migluso Escreveu:Fábula: O Estado é um Robin Hood. Rouba aos ricos para distribuir pelos pobres.
Economia: Este imposto iria reduzir a base de poupança dos portugueses. Sem poupança não há investimento, pois o crédito externo está fechado. Sem investimento não há criação de postos de trabalho.
...os governantes viverão sempre acima das suas possibilidades, atrasando até ao último segundo os ajustamentos necessários, como aliás a realidade actual prova.
Qual é a diferença entre isso e o que está a acontecer?
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
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gorgol Escreveu:JMHP Escreveu:Acho que esta questão levantada pelo Cadilhe goste-se ou não, creio que a seu tempo vamos defrontar com esta possibilidade entre outras nada agradáveis.
O Cadilhe levantou esta possibilidade depois de referir que as taxas de juros da divida portuguesa na generalidade apontam para uma média de 5% ao ano... O que nos leva de imediato a questionar onde vamos arranjar o dinheiro para pagar aos nossos credores?!
Com taxa de juros de 5% ao ano a nossa economia teria de regressar décadas atrás quando subia acima destes valores que pagamos actualmente pelos juros. Dado que a nossa economia nunca demonstrou capacidade para crescer acima de uns meros 2%, daqui facilmente se percebe que das duas uma, ou curtamos fortemente na despesa (vencimentos, aumento de desemprego, apoios sociais, SNS, etc...) ou aumentamos ainda mais os impostos ou novas taxas.
Por agora uma proposta deste calibre como Cadilhe levantou pode ser impopular e apelidada como absurda, mas não vem longe o tempo que terá forçosamente de ser enfrentada, esta ou outras impopulares.
Com o plano da Troika poderemos passar para uma taxa de juro média de 3,5%.
Se tivermos um crescimento de 2% mais inflação de 2,5%, teremos um crescimento nominal de 4,5%. Os juros são afetados pela inflação por isso um juro líquido de 1% não é mau. Por esta via reduzimos a dívida em 1% do PIB todos os anos. Precisamos de reduzir 2% ao ano. Logo corte algures.
A inflação sem aumento de ordenados será sempre uma redução de vencimentos, logo diminuição de rendimentos para quem vive de vencimentos. a maior parte dos ativos seguirá a inflação.
Isso são contas para o "melhor dos cenários" de modo a evitar maiores ajustamentos via austeridade, mas mesmo assim corremos grandes riscos no próximo abrandamento da economia mundial, dado que ciclicamente a economia se expande ora se contrai. O que significa que Portugal dada a sua fragilidade e apesar de todos esforços actuais poderá sucumbir perante uma nova contracção mundial.
Fábula: O Estado é um Robin Hood. Rouba aos ricos para distribuir pelos pobres.
Economia: Este imposto iria reduzir a base de poupança dos portugueses. Sem poupança não há investimento, pois o crédito externo está fechado. Sem investimento não há criação de postos de trabalho. Ah, ok, tira-se ao sector privado (neste caso às famílias), para o Estado libertar recursos para ser ele a direccionar o investimento. Já me esquecia que o Estado faz uma melhor alocação dos recursos do que o conjunto dos cidadãos.
Outro aspecto tão ou mais importante, é a questão dos incentivos. Enquanto o aumento de impostos for tolerado, os governantes viverão sempre acima das suas possibilidades, atrasando até ao último segundo os ajustamentos necessários, como aliás a realidade actual prova.
Economia: Este imposto iria reduzir a base de poupança dos portugueses. Sem poupança não há investimento, pois o crédito externo está fechado. Sem investimento não há criação de postos de trabalho. Ah, ok, tira-se ao sector privado (neste caso às famílias), para o Estado libertar recursos para ser ele a direccionar o investimento. Já me esquecia que o Estado faz uma melhor alocação dos recursos do que o conjunto dos cidadãos.
Outro aspecto tão ou mais importante, é a questão dos incentivos. Enquanto o aumento de impostos for tolerado, os governantes viverão sempre acima das suas possibilidades, atrasando até ao último segundo os ajustamentos necessários, como aliás a realidade actual prova.
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
JMHP Escreveu:Acho que esta questão levantada pelo Cadilhe goste-se ou não, creio que a seu tempo vamos defrontar com esta possibilidade entre outras nada agradáveis.
O Cadilhe levantou esta possibilidade depois de referir que as taxas de juros da divida portuguesa na generalidade apontam para uma média de 5% ao ano... O que nos leva de imediato a questionar onde vamos arranjar o dinheiro para pagar aos nossos credores?!
Com taxa de juros de 5% ao ano a nossa economia teria de regressar décadas atrás quando subia acima destes valores que pagamos actualmente pelos juros. Dado que a nossa economia nunca demonstrou capacidade para crescer acima de uns meros 2%, daqui facilmente se percebe que das duas uma, ou curtamos fortemente na despesa (vencimentos, aumento de desemprego, apoios sociais, SNS, etc...) ou aumentamos ainda mais os impostos ou novas taxas.
Por agora uma proposta deste calibre como Cadilhe levantou pode ser impopular e apelidada como absurda, mas não vem longe o tempo que terá forçosamente de ser enfrentada, esta ou outras impopulares.
Com o plano da Troika poderemos passar para uma taxa de juro média de 3,5%.
Se tivermos um crescimento de 2% mais inflação de 2,5%, teremos um crescimento nominal de 4,5%. Os juros são afetados pela inflação por isso um juro líquido de 1% não é mau. Por esta via reduzimos a dívida em 1% do PIB todos os anos. Precisamos de reduzir 2% ao ano. Logo corte algures.
A inflação sem aumento de ordenados será sempre uma redução de vencimentos, logo diminuição de rendimentos para quem vive de vencimentos. a maior parte dos ativos seguirá a inflação.
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Medina Carreira: há o risco de grande precariedade
Medina Carreira, que está a participar numa conferência na Assembleia da República sobre “Um ano do programa de assistência financeira – balanço e perspectivas”, deixou alertas sobre a crescente perdas de poderes do Estado e, nomeadamente, sobre os riscos que se colocam ao Estado social. Para o ex-governante, o crescimento da economia portuguesa previsto pelo Governo e pela troika é uma “miragem”, o que deverá debilitar ainda mais o Estado social.
“O Estado perdeu poderes, não manipula juros, câmbios, circulação de capitais. A soberania do Estado é hoje inexistente. Não adianta pregar contra o neoliberalismo. No estado a que o Estado chegou, não se lhe pode pedir muito”, afirmou o antigo governante socialista, no seminário organizado pela Comissão Eventual para Acompanhamento das Medidas do Programa de Assistência Financeira a Portugal.
Medina Carreira diz que o acordo de assistência financeira teve “a virtude de nos colocar a viver mais próximos do que valemos”, o que tornou claro os problemas do Estado social. “Durante os últimos anos, era óbvio que o Estado social caminhava para o colapso”, defende, dizendo que “os senhores políticos apenas puderam olhar para o lado enquanto havia dinheiro emprestado”.
E deixou o aviso: “Se o Estado social for sendo posto em causa e levando machadadas, chegaremos a 2015 ou 2020 numa situação de grande precariedade”.
O ex-ministro dá como exemplo alguns números: nos últimos 20 anos, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu em média 1,8%, a despesa primária do Estado cresceu 4%, as despesas sociais cresceram 5,6%, as pensões 6,6% e os impostos 3%.
“Ou pomos a economia a crescer ou reduzimos as despesas sociais”, conclui Medina Carreira, dizendo que, no actual contexto económico e com o actual programa da troika, pôr a economia a crescer “é uma miragem”. Na próxima década, estima, a economia portuguesa poderá, na melhor das hipóteses, crescer 1%.
http://economia.publico.pt/Noticia/medi ... de_1551041
Medina Carreira, que está a participar numa conferência na Assembleia da República sobre “Um ano do programa de assistência financeira – balanço e perspectivas”, deixou alertas sobre a crescente perdas de poderes do Estado e, nomeadamente, sobre os riscos que se colocam ao Estado social. Para o ex-governante, o crescimento da economia portuguesa previsto pelo Governo e pela troika é uma “miragem”, o que deverá debilitar ainda mais o Estado social.
“O Estado perdeu poderes, não manipula juros, câmbios, circulação de capitais. A soberania do Estado é hoje inexistente. Não adianta pregar contra o neoliberalismo. No estado a que o Estado chegou, não se lhe pode pedir muito”, afirmou o antigo governante socialista, no seminário organizado pela Comissão Eventual para Acompanhamento das Medidas do Programa de Assistência Financeira a Portugal.
Medina Carreira diz que o acordo de assistência financeira teve “a virtude de nos colocar a viver mais próximos do que valemos”, o que tornou claro os problemas do Estado social. “Durante os últimos anos, era óbvio que o Estado social caminhava para o colapso”, defende, dizendo que “os senhores políticos apenas puderam olhar para o lado enquanto havia dinheiro emprestado”.
E deixou o aviso: “Se o Estado social for sendo posto em causa e levando machadadas, chegaremos a 2015 ou 2020 numa situação de grande precariedade”.
O ex-ministro dá como exemplo alguns números: nos últimos 20 anos, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu em média 1,8%, a despesa primária do Estado cresceu 4%, as despesas sociais cresceram 5,6%, as pensões 6,6% e os impostos 3%.
“Ou pomos a economia a crescer ou reduzimos as despesas sociais”, conclui Medina Carreira, dizendo que, no actual contexto económico e com o actual programa da troika, pôr a economia a crescer “é uma miragem”. Na próxima década, estima, a economia portuguesa poderá, na melhor das hipóteses, crescer 1%.
http://economia.publico.pt/Noticia/medi ... de_1551041
Camisa Roxa Escreveu:e que tal cortar antes 4% na despesa do Estado?
Qual despesa do estado? A moralista que nós tanto gostamos estilo o gastos da assembleia, é bonito mas só vale pelo exemplo.
A despesa do estado é saúde, social, salários, e reformas. Os que levaram menos no lombo foram os reformados, mas esses são a base dos eleitores!
As PPP são outro caso mas ainda nem percebi se estão a contar como despesas do estado, a conta está para vir. Verdade é que os privados nunca iriam fazer obra se não fosse o estado a dizer faz que eu quero, posso e mando, por isso acho muito bem que os custos risco estejam do lado do estado. O problema foi ter sido feito...para votos.
Não faz mal!...
Re: Neste cenáriocomo ficariam os que só tem a casa que habi
Terdeco Escreveu::?![]()
se uma proposta destas avançasse, como pagariam os que só tem a casa ( e, por vezes, hipotecada ao banco)?
é que 4% sobre o valor de um apartamento, matava qualquer um!!!!
Se a riqueza for definida como o património líquido, isto é, aos ativos retiras as dívidas (passivos), só pagariam pelo saldo.
Em termos gerais os patrimónios são 4 vezes os passivos, qualquer coisa para os patrimónios liquidos em 800 mil milhões de euros, 4 vezes o PIB, estimativa minha. Só de casas 6 milhões a €100.000 de preço médio teremos 600.000 milhoes, mais depósitos mais ativos das empresas, retirando o os passivos, estará por aí.
Os 4% renderiam 32 mil milhões. Não resolve o problema dos € 200 mil milhões de endividamento do Estado e setor público. Os valores são tão grandes que não são as benesses de políticos ou gestores que resolve, claro que dando o exemplo ajudava.
Em alternativa vamos pagar 2% (4.000 milhões) do PIB (200.000 milhões) ao ano durante 20 anos para equilibrar as contas. Isto é em 20 anos dará um valor acumulado de € 80.000 milhões. Chegaremos daqui a 20 anos com uma dívida aceitável de 60% do PIB. Esta forma é mais suave do que um pagamento único mas sobre o rendimento penalizando mais os trabalhadores (IRS).
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Acho que esta questão levantada pelo Cadilhe goste-se ou não, creio que a seu tempo vamos defrontar com esta possibilidade entre outras nada agradáveis.
O Cadilhe levantou esta possibilidade depois de referir que as taxas de juros da divida portuguesa na generalidade apontam para uma média de 5% ao ano... O que nos leva de imediato a questionar onde vamos arranjar o dinheiro para pagar aos nossos credores?!
Com taxa de juros de 5% ao ano a nossa economia teria de regressar décadas atrás quando subia acima destes valores que pagamos actualmente pelos juros. Dado que a nossa economia nunca demonstrou capacidade para crescer acima de uns meros 2%, daqui facilmente se percebe que das duas uma, ou curtamos fortemente na despesa (vencimentos, aumento de desemprego, apoios sociais, SNS, etc...) ou aumentamos ainda mais os impostos ou novas taxas.
Por agora uma proposta deste calibre como Cadilhe levantou pode ser impopular e apelidada como absurda, mas não vem longe o tempo que terá forçosamente de ser enfrentada, esta ou outras impopulares.
O Cadilhe levantou esta possibilidade depois de referir que as taxas de juros da divida portuguesa na generalidade apontam para uma média de 5% ao ano... O que nos leva de imediato a questionar onde vamos arranjar o dinheiro para pagar aos nossos credores?!
Com taxa de juros de 5% ao ano a nossa economia teria de regressar décadas atrás quando subia acima destes valores que pagamos actualmente pelos juros. Dado que a nossa economia nunca demonstrou capacidade para crescer acima de uns meros 2%, daqui facilmente se percebe que das duas uma, ou curtamos fortemente na despesa (vencimentos, aumento de desemprego, apoios sociais, SNS, etc...) ou aumentamos ainda mais os impostos ou novas taxas.
Por agora uma proposta deste calibre como Cadilhe levantou pode ser impopular e apelidada como absurda, mas não vem longe o tempo que terá forçosamente de ser enfrentada, esta ou outras impopulares.
~Curioso09 Escreveu:mfsr1980 Escreveu:O que devia ser ilegal são os contratos que com poucos meses de trabalho dão direito indeminizações que mais parecem as taludas de Natal!
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Alguém sabe quanto é que ele recebeu quanto saiu do BPN ??
Parece que 10 Milhões por 6 meses.
Coisa pouca.
A fonte é fácil de encontrar. É meter no Google Miguel Cadilhe BPN.
O curioso e engraçada, sem piada nenhuma, é que o 'caso' reporta-se a 2009. E na mesma pesquisa o google encontra também algumas noticias de 'Miguel Cadillhe pede identificação dos responsáveis pelo caso BPN' e outra que a mesmas 'personagem' 'vê no BPN a maior fraude da banca portuguesa'.
O google além de excelente motor de pesquisa..até consegue ser irónico...
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Re: Neste cenáriocomo ficariam os que só tem a casa que habi
Terdeco Escreveu::?![]()
se uma proposta destas avançasse, como pagariam os que só tem a casa ( e, por vezes, hipotecada ao banco)?
é que 4% sobre o valor de um apartamento, matava qualquer um!!!!
A sugestão é uma taxa sobre a riqueza líquida. Os prejudicados seriam, pelo contrário, aqueles que em vez de comprar casa decidiram antes optar pelo arrendamento e juntar algum dinheiro. Tal como já acontece com o limite de depósitos bancários de 100 mil euros para se ter direito a prestações sociais. Alguém que tenha mais do que esse dinheiro e o gaste numa casa (ou carros, ou viagens...), tem direito a prestações. Se deixar o dinheiro na poupança e viver de forma mais comedida, não tem direito.
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Neste cenáriocomo ficariam os que só tem a casa que habitam?


se uma proposta destas avançasse, como pagariam os que só tem a casa ( e, por vezes, hipotecada ao banco)?
é que 4% sobre o valor de um apartamento, matava qualquer um!!!!
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Vir defender uma medidas destas é de uma tamanha ignorância.. que só serve mesmo para ilustrar a monumental incompetência de quem nos têm governado.
Se viesse falar em redução de encargos do Estado, tipo cortar nos milhares de milhões dados a ganhar garantidamente a certas empresas privadas com as PPP, Estado reduzir custos com pessoal [redução de ordenados na função pública/empresas públicas, com o dos políticos a 'dar exemplo'], ...
E já agora agora 'encontrar' e condenar os culpados dos milhões desaparecidos e gastos de forma estúpida na Parque Escolar e construtoras do 'regime' [Coelhone e afins.
Mas isto iria interromper definitivamente os estudos de filosofia em Paris do outro, e de repente iria-se chegar à bela conclusão que a mãe, simples costureira, não deve ser o seu sustento da vida de luxo por lá..
Se viesse falar em redução de encargos do Estado, tipo cortar nos milhares de milhões dados a ganhar garantidamente a certas empresas privadas com as PPP, Estado reduzir custos com pessoal [redução de ordenados na função pública/empresas públicas, com o dos políticos a 'dar exemplo'], ...
E já agora agora 'encontrar' e condenar os culpados dos milhões desaparecidos e gastos de forma estúpida na Parque Escolar e construtoras do 'regime' [Coelhone e afins.
Mas isto iria interromper definitivamente os estudos de filosofia em Paris do outro, e de repente iria-se chegar à bela conclusão que a mãe, simples costureira, não deve ser o seu sustento da vida de luxo por lá..
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Podiam cortar 4% nos politicos incompetentes, os que prejudicaram Portugal com as suas politicas ruinosas, ficavam suspensos durante 25 anos, o tempo de pena máxima na justiça, por outro lado podiam também ter esses 4% como meta a atingir em condenações de penas de prisão efetivas para politicos e dirigentes publicos corruptos e que roubaram o erário publico.
Relativo ao caso BPN alguém está preso
Por isso eu admiro muito o sistema judicial Americano:
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 33124.jhtm
Cá andamos a brincar à justiça e com a justiça, ficando o País adiado.
Relativo ao caso BPN alguém está preso

Por isso eu admiro muito o sistema judicial Americano:
Washington, 13 dez (EFE).- O ex-presidente-executivo da Enron, Jeffrey Skilling, foi preso hoje depois que um tribunal federal de apelações dos Estados Unidos negou na terça-feira seu pedido de liberdade enquanto um recurso era analisado.
Skilling foi levado para a prisão por volta das 13h local (16h de Brasília), informou Sue Bradshaw, porta-voz da prisão de Waseca, no Estado americano de Minnesota, onde o ex-empresário cumprirá sua pena de 24 anos de prisão por 19 acusações de conspiração, fraude e abuso de informação privilegiada relacionados com a queda do gigante do ramo energético.............
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 33124.jhtm
Cá andamos a brincar à justiça e com a justiça, ficando o País adiado.
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Esta proposta,vinda de quem vem...acho incrivel,dar tempo de antena a este elemento,na assembleia da República,só encontro paralelo recente nos bitaites do Mário Soares,mas esse pelo menos tem desculpa(está gágá).
Taxar ainda mais levará a mais distanciamento por parte dos Portugueses e do investimento externo,qualquer empresário conclui,que investir num Portugal que segue por esta via é dinheiro perdido.
Portugal necessita de captar investimento,gerar riqueza,emprego e confiança.Para isso acontecer o estado tem de apresentar medidas que incentivem as pessoas a arriscar em Portugal.
O que está a acontecer em Portugal e na Europa é precisamente o contrário,austeridade, através da criação de todo o tipo de novas taxas e impostos.
Como já referi anteriormente,o capital é dirigido para onde é melhor investido,pouco interessa,muitas vezes o nome do País,interessa a confiança e a prespectiva de crescimento.
Na minha opinião,ao apresentar e dar tempo de antena a Miguel Cadilhe e á sua demagogia,perdemos crédito internacional(basta ver todo o historial do personagem)e aumenta ainda mais o sentimento de revolta de todos os Portugueses,que tantos sacrificios estão a fazer para sustentar as negociatas e corrupção e agora ainda apareçe este personagem a gozar com as pessoas.
Também comno já referi anteriormente,acredito na maioria do elementos do actual governo,e acho que esta iniciativa de apresentar os economistas (prof.Medina Carreira,braga de Macedo,etc) na AR terá sido positiva,só acho que deveriam ter escolhido melhor os oradores.
Taxar ainda mais levará a mais distanciamento por parte dos Portugueses e do investimento externo,qualquer empresário conclui,que investir num Portugal que segue por esta via é dinheiro perdido.
Portugal necessita de captar investimento,gerar riqueza,emprego e confiança.Para isso acontecer o estado tem de apresentar medidas que incentivem as pessoas a arriscar em Portugal.
O que está a acontecer em Portugal e na Europa é precisamente o contrário,austeridade, através da criação de todo o tipo de novas taxas e impostos.
Como já referi anteriormente,o capital é dirigido para onde é melhor investido,pouco interessa,muitas vezes o nome do País,interessa a confiança e a prespectiva de crescimento.
Na minha opinião,ao apresentar e dar tempo de antena a Miguel Cadilhe e á sua demagogia,perdemos crédito internacional(basta ver todo o historial do personagem)e aumenta ainda mais o sentimento de revolta de todos os Portugueses,que tantos sacrificios estão a fazer para sustentar as negociatas e corrupção e agora ainda apareçe este personagem a gozar com as pessoas.
Também comno já referi anteriormente,acredito na maioria do elementos do actual governo,e acho que esta iniciativa de apresentar os economistas (prof.Medina Carreira,braga de Macedo,etc) na AR terá sido positiva,só acho que deveriam ter escolhido melhor os oradores.
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Camisa Roxa Escreveu:e que tal cortar antes 4% na despesa do Estado?
Calma. As propostas são interessantes para discussão, por vezes até contraditórias.
Outra discussão é ou não uma necessidade taxar. Já estamos a ser muito taxados, mas para equilibrar as contas a taxação vai continuar.
a Função pública já está a sofrer bastante via salários. Para cortar mais temos de ir à saúde, educação, segurança interna, isté é, co-pagamentos.
Esta proposta vem taxar o património versus rendimento.
Vantagens:
Os patrimónios são taxados nas transações (mais valias) ou distribuição de rendimentos. Os grandes patrimónios sem transações poderão ter um défice de taxação.
Podemos dizer que não se aplica aos mais pobres visto não terem patrimónios.
Visto assim temos uma redistribuição da riqueza dos mais ricos para os mais pobres, tipo Robim dos Bosques.
Desvantagens:
Maior fuga de patrimónios principalmente financeiros, visto os imobiliários não serem passíveis de fuga.
Dificuldade de detetar e avaliar os patrimónios.
Poderá apanhar uma classe média alta de aforradores, bem comportados, levando ao pagar o justo pelo pecador.
Agora que vamos pagar vamos. Pode ser no IRS, no IMI, nas mais valias, nos juros, nas taxas diversas, no IVA, nos serviços cortados ou a pagar na saúde.
Quem o tem é que o vai pagar, visto não se poder tirar a quem não o tem.
O cadilhe paga 50% no IRS. Não me importava de que todos os portugueses ganhassem mais do que eu, ou talvez como ele. Nós precisamos de quem ganhe bem.
Editado pela última vez por Visitante em 19/6/2012 16:40, num total de 2 vezes.
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Para "democratizar" o roubo, só com um referendo uma medida destas seria minimamente aceitável.
Mesmo no caso do sim ganhar, eu veria sempre a situação como um roubo da maioria à minoria.
O camisa roxa já apontou o caminho...
Mesmo no caso do sim ganhar, eu veria sempre a situação como um roubo da maioria à minoria.
O camisa roxa já apontou o caminho...
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o que não faltam são personagens a dar palpites, ainda para mais alguns deles que contribuiram para o País estar como está. É impressionante que esses personagens assim que vêm um microfone e uma camara de tv ficam mortinhos para dar palpites.
nesta altura em que os mercados estão a ferver, quanto menos falarem melhor, mas esta malta não aprende, e estão sempre prontinhos para aparecer.
nesta altura em que os mercados estão a ferver, quanto menos falarem melhor, mas esta malta não aprende, e estão sempre prontinhos para aparecer.
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careca79 Escreveu:O problema desta proposta, além do sentimento de claro roubo que sentiríamos, as reais riquezas do país estão fora, a sede das empresas estão fora, os offshores, etc...
A riqueza patrimonial está toda dentro de fronteira e só essa dava uma boa colheita.

Camisa Roxa Escreveu:e que tal cortar antes 4% na despesa do Estado?
Não tinha o mesmo efeito.

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O problema desta proposta, além do sentimento de claro roubo que sentiríamos, as reais riquezas do país estão fora, a sede das empresas estão fora, os offshores, etc.
Só com um combate assertivo a estas questões, a cobrança coerciva de 4% poderia sequer ser pensada, em caso de, claro está, de vida ou morte do país.
Mas como as questões de vida ou morte, nos países são sempre relativas, porque há sempre outra solução ( ou pelo menos aparece, depende das vontades ).
No entanto se quisermos ser puros na análise, que se façam as contas de quanta percentagem da riqueza do país já se retirou, entre corte salários dos funcionários públicos, pensões, subsídios de natal e férias, aumentos IRS, IVA, àgua, ou luz.
10%? 20%? No caso de desemprego,100%?
Estas contas o Miguel Cadilhe não faz, porque opiniar de cátedra é tão mais fácil.
Só com um combate assertivo a estas questões, a cobrança coerciva de 4% poderia sequer ser pensada, em caso de, claro está, de vida ou morte do país.
Mas como as questões de vida ou morte, nos países são sempre relativas, porque há sempre outra solução ( ou pelo menos aparece, depende das vontades ).
No entanto se quisermos ser puros na análise, que se façam as contas de quanta percentagem da riqueza do país já se retirou, entre corte salários dos funcionários públicos, pensões, subsídios de natal e férias, aumentos IRS, IVA, àgua, ou luz.
10%? 20%? No caso de desemprego,100%?
Estas contas o Miguel Cadilhe não faz, porque opiniar de cátedra é tão mais fácil.
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Para mais análises ao PSI-20 e outro material sobre análise Técnica.
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Análise técnica a índices e acções dos mercados fora de Portugal
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