Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

O foco da origem da crise do Euro!!

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Bar38 » 23/6/2012 12:31

PT_Trader Escreveu: Eu culpo é esta espécie de União Europeia. A minha única questão é que poderia haver uma maior solidariedade europeiae
Era exactamente essa a sensação que havia nos mercados, que permitiu portugal e outros financiamento taxas de juro muito semelhantes as alemãs durante anos, permitiu também chegar se a estes níveis de endividamento .
O problema e' que facilmente se aperceberam que a união e' frágil e solidariedade e' quase inexistente e só existe quando não há outra opção e ainda a um custo inesquecível .
Agora e' inevitável e mais doloroso ter de tirar aquilo que nunca se devia ter dado.

Quanto aos mercados apenas se adequam as novas realidades.
 
Mensagens: 1497
Registado: 20/6/2011 21:37
Localização: 16

por Automech » 23/6/2012 1:37

migluso Escreveu:
Over several years, in a blatant failure to comply with the Maastricht Treaty, the ECB allowed M3 to grow by even more than 9 percent per year, which far exceeds the objective of 4.5 percent growth in the money supply, an aim originally set by the ECB itself.[33]

Não me tinha apercebido que o objectivo eram 4.5%. Salvo erro é uma taxa de crescimento semelhante ao crescimento anual do stock mundial de ouro.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 9360
Registado: 4/6/2010 12:12
Localização: 16

por MiamiBlue » 23/6/2012 1:22

Estive a ler os comentários deste tópico e considero-os extremamente interessantes, contudo, assalta-me sempre a mesma dúvida:

- Como estaria a Europa se as políticas da Sr.ª Merkel se mantivessem inalteradas por mais 3 anos?

Já temos metade dos países do Euro em recessão ou estagnação, e agora o problema já não é somente dos PIGS, por isso, como seria daqui a 3 anos??

E a resposta que me assalta é sempre a mesma:
- Se nada se alterar, se as mesmas politicas forem seguidas, o Euro não existirá..

Por isso, pergunto, como uma estratégia que nos leva para o abismo pode estar correcta??
 
Mensagens: 1399
Registado: 17/10/2010 19:32
Localização: 14

por migluso » 23/6/2012 0:50

PT_Trader Escreveu:Merkel. Esta sim é que eu critico.


migluso Escreveu:
Antes, está implícito que a origem do problema foi a expansão do crédito permitida pelos bancos centrais (Constâncio, alô alô!!!)...
The persistence of the current-account deficits has been made possible by the continuous expansion of central bank credit in the periphery. As we can see in Figure 4, over 2007-2011, the cumulative current-account deficit in each country is very close to the cumulative increase in central bank credit (with the exception of Ireland).


Um artigo grande e um grande artigo em defesa do euro.
Os austríacos não são muito bons a comunicar...lol... em vez de utilizar tantas vezes a palavra austeridade devia usar antes a palavra disciplina, rigor ou equilíbrio. :)

Over several years, in a blatant failure to comply with the Maastricht Treaty, the ECB allowed M3 to grow by even more than 9 percent per year, which far exceeds the objective of 4.5 percent growth in the money supply, an aim originally set by the ECB itself.[33] Furthermore, even though this increase was appreciably less reckless than that brought about by the US Federal Reserve, the money was not distributed uniformly among the countries of the monetary union, and it had a disproportionate impact on the periphery countries (Spain, Portugal, Ireland, and Greece), which saw their monetary aggregates grow at a pace far more rapid, between three and four times more, than France or Germany.


http://mises.org/daily/6069/An-Austrian ... Euro#ref44

PT_ Trader,
Não percebo porque és tão contra a senhora... Ela e outros estão a avalizar os nossos empréstimos, inclusive foi quem mais pressionou para o default grego, penalizando bancos, credores e contribuintes alemães em vez dos contribuintes gregos.

Agora, é necessário corrigir os problemas, o que significa sermos menos dependentes de crédito, sendo que o excesso deste no passado está na ORIGEM DA CRISE.

E ainda bem que a Alemanha não está para entrar na loucura dos americanos, britânicos e japoneses...
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3146
Registado: 16/11/2009 18:45
Localização: Porto

por atomez » 23/6/2012 0:44

Many of Europe's economic problems can be traced to the Continent's long history of protectionism, cronyism and excessive state interference in major companies and industries.

Concordo.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5852
Registado: 4/11/2002 22:48
Localização: Entre Marte e Vénus

por PT_Trader » 23/6/2012 0:06

gorgol Escreveu:
PT_Trader Escreveu:
gorgol Escreveu:Pareces estar fora da realidade por isso culpas os mercados. Se isso te faz feliz ou ganhar dinheiro acho que deves continuar.


:lol:

Não é nada disso, eu sei que os mercados são assim. Eu culpo é esta espécie de União Europeia. A minha única questão é que poderia haver uma maior solidariedade europeia, só isso. Mandámos milhares de pessoas para o desemprego sem necessidade. O ajustamento deveria ser feito com mais tempo, e assente sobretudo na redução de despesa por parte do Estado, e não no saque constante aos trabalhadores e empresários.


Com todo o respeito não concordo.

Se estou a construir casas a mais o que devo fazer?

Eu considero correto

Parar toda a construção, mandar para o desemprego as pessoas e dar-lhe um tempo para mudar de vida.

A alternativa é continuar as construir para stock, como em Espanha andou. Pago ordenados, gasto materiais, consumo crédito, dívida.

No curto prazo parece tudo bem depois teremos:

Maior desemprego, visto que produto que não se vende, leva todos para o fundo.

Bolha imobiliária, baixa de preços, falencia de promotores imobiliários, bancos, isto é toda a fileira da habitação.

Posso aplicar a outros setores como restaurantes, lojas comerciais de todo o tipo.

Quanto mais flexível é uma economia melhor:

Antecipa o excesso de oferta, re-estrutura os recursos, sejam de capital ou humanos.

Quando continuamos com uma atividade que fabrica para stock é equivalente a:

1 - fazer buracos - Fazer produtos
2 - Tapar os buracos - destruir os produtos

Nos dois casos mantivémos os empregos

Um exemplo: em 2007 estavam previstas serem construidas 10 centrais de ciclo combinado a GN. As que foram construídas (4)estão sem trabalhar devido a excesso de oferta. As outras 6 não foram construidas porque alguém previu (privados) que a procura não era tão grande. Não será isto que aconteceu com as autoestradas? Onde estava a procura?

Estuda o ajustamento rápido dos países balticos em 2008 e 2009 (quedas do PIB de 11%) e verificas que somos latinos, muito lentos, pouco pragmáticos e muito queixinhas.

Somos nós individualmente e coletivamente que temos de assumir resolver os nossos problemas e não estar à espera da Mãe Europa.


Mas eu quero lá saber de construir casas e auto-estradas! Então auto-estradas com o Estado (nós) a pagar, devia ser proibida a construção nos próximos 20 anos. Desemprego causado pela redução de actividade e de investimento por parte do Estado não me choca.

As famílias e as empresas quando se endividam, pagam ou caem! Não vão buscar dinheiro a mais nenhum lado.

O que eu queria é que o Estado resolvesse os seus problemas, sem saquear os agentes económicos.

E deixo claro que se houvesse eleições amanhã eu votaria neste governo. Porque eles, "coitados", fazem o que podem para cumprir os seus deveres, diga-se as metas do défice impostas pela Merkel. Esta sim é que eu critico.
 
Mensagens: 1191
Registado: 20/6/2011 21:48
Localização: 16

por gorgo » 22/6/2012 21:09

PT_Trader Escreveu:
gorgol Escreveu:Pareces estar fora da realidade por isso culpas os mercados. Se isso te faz feliz ou ganhar dinheiro acho que deves continuar.


:lol:

Não é nada disso, eu sei que os mercados são assim. Eu culpo é esta espécie de União Europeia. A minha única questão é que poderia haver uma maior solidariedade europeia, só isso. Mandámos milhares de pessoas para o desemprego sem necessidade. O ajustamento deveria ser feito com mais tempo, e assente sobretudo na redução de despesa por parte do Estado, e não no saque constante aos trabalhadores e empresários.


Com todo o respeito não concordo.

Se estou a construir casas a mais o que devo fazer?

Eu considero correto

Parar toda a construção, mandar para o desemprego as pessoas e dar-lhe um tempo para mudar de vida.

A alternativa é continuar as construir para stock, como em Espanha andou. Pago ordenados, gasto materiais, consumo crédito, dívida.

No curto prazo parece tudo bem depois teremos:

Maior desemprego, visto que produto que não se vende, leva todos para o fundo.

Bolha imobiliária, baixa de preços, falencia de promotores imobiliários, bancos, isto é toda a fileira da habitação.

Posso aplicar a outros setores como restaurantes, lojas comerciais de todo o tipo.

Quanto mais flexível é uma economia melhor:

Antecipa o excesso de oferta, re-estrutura os recursos, sejam de capital ou humanos.

Quando continuamos com uma atividade que fabrica para stock é equivalente a:

1 - fazer buracos - Fazer produtos
2 - Tapar os buracos - destruir os produtos

Nos dois casos mantivémos os empregos

Um exemplo: em 2007 estavam previstas serem construidas 10 centrais de ciclo combinado a GN. As que foram construídas (4)estão sem trabalhar devido a excesso de oferta. As outras 6 não foram construidas porque alguém previu (privados) que a procura não era tão grande. Não será isto que aconteceu com as autoestradas? Onde estava a procura?

Estuda o ajustamento rápido dos países balticos em 2008 e 2009 (quedas do PIB de 11%) e verificas que somos latinos, muito lentos, pouco pragmáticos e muito queixinhas.

Somos nós individualmente e coletivamente que temos de assumir resolver os nossos problemas e não estar à espera da Mãe Europa.
 
Mensagens: 551
Registado: 26/8/2007 20:40
Localização: 16

por PT_Trader » 22/6/2012 17:53

gorgol Escreveu:Pareces estar fora da realidade por isso culpas os mercados. Se isso te faz feliz ou ganhar dinheiro acho que deves continuar.


:lol:

Não é nada disso, eu sei que os mercados são assim. Eu culpo é esta espécie de União Europeia. A minha única questão é que poderia haver uma maior solidariedade europeia, só isso. Mandámos milhares de pessoas para o desemprego sem necessidade. O ajustamento deveria ser feito com mais tempo, e assente sobretudo na redução de despesa por parte do Estado, e não no saque constante aos trabalhadores e empresários.
 
Mensagens: 1191
Registado: 20/6/2011 21:48
Localização: 16

por gorgo » 22/6/2012 17:42

PT_Trader Escreveu:
gorgol Escreveu:
PT_Trader Escreveu:Sim, mas por outro lado, as taxas de juro que nos andam a cobrar também são completamente irreais. O mercado deixou de funcionar, ponto.


O mercado também funciona quando não empresta. Se nem a taxa de juro cobre o risco o mercado não empresta. É o mercado a funcionar e bem.

O risco na Gécia é perder 100%, logo como pode emprestar? Só com garantias dos USA, UE e Japão. Estes países que passem uma garantia e já se empresta à Grécia.

Em Portugal o risco de incobrável estará em 50%, Se ainda temos défice e dificil de reduzir, a dívida total está a aumentar. já temos tantos a gritar de dores com a austeridade, logo como e quando vamos pagar? Muitos dizem restruturação, logo não pagamos. Tu emprestas? Eu não.

Os mercados somos todos nós.


Tretas, é irracional num momento teres juros de 3%, e passado pouco tempo passarem para 10%. Mesmo numa má situação de finanças públicas, as mesmas não se agravam nesta proporção!

Já o disse aqui - nenhum país vive sem crédito. Como o exemplo extremo que já dei, se a própria Alemanha não tivesse ninguém que lhe comprasse a dívida, também se veriam à rasca para pagar a própria dívida...


Todos sabemos que os mercados são pessoas, emotivas, irracionais. A racionalidade, apenas, não é adequada para os humanos, por isso se fala em inteligência emocional. Pareces estar fora da realidade por isso culpas os mercados. Se isso te faz feliz ou ganhar dinheiro acho que deves continuar.
 
Mensagens: 551
Registado: 26/8/2007 20:40
Localização: 16

por PT_Trader » 22/6/2012 17:28

gorgol Escreveu:
PT_Trader Escreveu:Sim, mas por outro lado, as taxas de juro que nos andam a cobrar também são completamente irreais. O mercado deixou de funcionar, ponto.


O mercado também funciona quando não empresta. Se nem a taxa de juro cobre o risco o mercado não empresta. É o mercado a funcionar e bem.

O risco na Gécia é perder 100%, logo como pode emprestar? Só com garantias dos USA, UE e Japão. Estes países que passem uma garantia e já se empresta à Grécia.

Em Portugal o risco de incobrável estará em 50%, Se ainda temos défice e dificil de reduzir, a dívida total está a aumentar. já temos tantos a gritar de dores com a austeridade, logo como e quando vamos pagar? Muitos dizem restruturação, logo não pagamos. Tu emprestas? Eu não.

Os mercados somos todos nós.


Tretas, é irracional num momento teres juros de 3%, e passado pouco tempo passarem para 10%. Mesmo numa má situação de finanças públicas, as mesmas não se agravam nesta proporção!

Já o disse aqui - nenhum país vive sem crédito. Como o exemplo extremo que já dei, se a própria Alemanha não tivesse ninguém que lhe comprasse a dívida, também se veriam à rasca para pagar a própria dívida...
 
Mensagens: 1191
Registado: 20/6/2011 21:48
Localização: 16

por gorgo » 22/6/2012 17:21

PT_Trader Escreveu:Sim, mas por outro lado, as taxas de juro que nos andam a cobrar também são completamente irreais. O mercado deixou de funcionar, ponto.


O mercado também funciona quando não empresta. Se nem a taxa de juro cobre o risco o mercado não empresta. É o mercado a funcionar e bem.

O risco na Gécia é perder 100%, logo como pode emprestar? Só com garantias dos USA, UE e Japão. Estes países que passem uma garantia e já se empresta à Grécia.

Em Portugal o risco de incobrável estará em 50%, Se ainda temos défice e dificil de reduzir, a dívida total está a aumentar. já temos tantos a gritar de dores com a austeridade, logo como e quando vamos pagar? Muitos dizem restruturação, logo não pagamos. Tu emprestas? Eu não.

Os mercados somos todos nós.
 
Mensagens: 551
Registado: 26/8/2007 20:40
Localização: 16

por migluso » 22/6/2012 16:39

Artigo muito interessante.
http://www.voxeu.org/index.php?q=node/8122

O BCE já imprimiu... e muito, mas se calhar vai ser preciso ainda mais, caso haja uma corrida acelerada aos bancos da periferia.
Há problemas de arquitectura da UEM e desequilíbrios estruturais que são precisos resolver.
O crédito que certos países necessitam são o reflexo do défice das suas contas com o exterior.
O aviso aos países desenvolvidos que adiam o ajustamento e insistem apenas na expansão do crédito fica para o fim...

In developing countries central bank credit expansions end up in severe crises rather quickly. This has not been the case in the Eurozone yet. As Rudi Dornbusch said, in very rich countries policies intended to delay adjustment can last for very, very long. More aid packages are not the solution, but might instead be the cause of an eventual deeper crisis.


Antes, está implícito que a origem do problema foi a expansão do crédito permitida pelos bancos centrais (Constâncio, alô alô!!!)...
The persistence of the current-account deficits has been made possible by the continuous expansion of central bank credit in the periphery. As we can see in Figure 4, over 2007-2011, the cumulative current-account deficit in each country is very close to the cumulative increase in central bank credit (with the exception of Ireland).
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3146
Registado: 16/11/2009 18:45
Localização: Porto

por migluso » 21/6/2012 17:05

Quico Escreveu:E não repudiava uma sistema fraccionário de reservas?! :?


Possivelmente, mas devia ter criticado a desregulação sem antes abolir o SFR...

Ao que julgo saber, não o fez quando foi conselheiro do Reagan, mas sinceramente estou a falar sem ter certezas.

De resto, na generalidade admiro o pensamento dele... como bem sabes... :wink:

Abraço
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3146
Registado: 16/11/2009 18:45
Localização: Porto

por PT_Trader » 21/6/2012 16:43

JMHP Escreveu:Irreais?!... Referes-te ás taxas de juro que a Troika nos cobra?! Achas que as taxas do mercado secundário são melhores?!


Eu estava a falar das taxas no mercado secundário...

JMHP Escreveu:Claro que é ficção... Pura ficção, um cenário dessa magnitude só seria possível noutra Terra em que Portugal fosse uma das melhores e mais sustentáveis economias do mundo e ter uma Alemanha pedinte como somos hoje. Tudo teria de ser o contrário do que hoje é a realidade.


É óbvio que estou a colocar um caso extremo como exemplo, só para dizer que nenhum país vive sem crédito! Também há uns anos atrás muito boa gente acharia ficção a Itália e a França (c/ AAA) terem taxas de juro acima de 10% e serem ajudadas pelo FMI :twisted:
 
Mensagens: 1191
Registado: 20/6/2011 21:48
Localização: 16

por Quico » 21/6/2012 16:38

migluso Escreveu:
Quico Escreveu:Patético! :roll:


Patético porquê?!?

É verdade que a crise do subprime, na melhor das hipóteses, antecipou a crise na Europa, que seria inevitável dado o rumo que estava a ser seguido.


Se era inevitável (concordo) parece-me pífio andar a pôr as culpas nos outros ou noutros fenómenos.

migluso Escreveu:Mas, na prática, todos têm os seus problemas e os únicos que estão a tentar resolvê-los são os Estados do Euro.

Precisamente porque o euro a isso obriga.
Então, sendo português, bendito euro... desconfio que com a qualidade da nossa classe política, estaríamos tipo Zimbabué...


Pois!...:roll:

migluso Escreveu:Por fim, podemos agradecer ao Friedman a grave crise bancária que temos, pois num sistema fraccionário de reservas está provado que é necessária forte regulação bancária, algo que ele repudiava.


E não repudiava uma sistema fraccionário de reservas?! :?
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 4688
Registado: 12/5/2004 19:52

por JMHP » 21/6/2012 16:33

PT_Trader Escreveu:Sim, mas por outro lado, as taxas de juro que nos andam a cobrar também são completamente irreais. O mercado deixou de funcionar, ponto.


Irreais?!... Referes-te ás taxas de juro que a Troika nos cobra?! Achas que as taxas do mercado secundário são melhores?! É que essas são do mercado em pleno funcionamento e não decretadas por qualquer instituição.

Os mercados continuam a funcionar como sempre o fazem ao longo de séculos, a novidade agora é de quem se coloca a jeito de depender dos mercados para sobreviver.

Alguns anos atrás poucos imaginariam o cenário que hoje vivemos, no entanto esses poucos já alertavam para o perigo que hoje enfrentamos. Afinal não era preciso ser bruxo para adivinhar que o nosso caminho só poderia nos trazer ao "inferno" que hoje vivemos.

Agora os mercados não funcionam?!....

PT_Trader Escreveu:E não é ficção, se no extremo, os credores decidissem irracionalmente (mas intencionalmente) que a dívida alemã era lixo, a Merkel também ia ao charco. A verdade é que ninguém vive sem crédito.


Claro que é ficção... Pura ficção, um cenário dessa magnitude só seria possível noutra Terra em que Portugal fosse uma das melhores e mais sustentáveis economias do mundo e ter uma Alemanha pedinte como somos hoje. Tudo teria de ser o contrário do que hoje é a realidade.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1659
Registado: 19/5/2009 18:26
Localização: 12

por PT_Trader » 21/6/2012 16:04

JMHP Escreveu:
PT_Trader Escreveu:
Quico Escreveu:...não consegui encontrar a tal parte em que as grandes instituições financeiras americanas apontam uma arma à cabeça aos estados dos países do sul da Europa para que estes se endividassem muito para lá daquilo que poderão alguma vez pagar. :-s


É verdade, mas o problema não é assim tão simples, porque os mercados de dívida simplesmente deixaram de funcionar para alguns países. Se de hoje para amanhã, não houvesse ninguém disposto a comprar dívida Alemã abaixo de 10%, eles também ficariam à rasca, bem à rasca...


Mas a realidade não se mistura com ficção. A Alemanha goza de taxas extremamente baixas porque oferece as melhores condições sobretudo ao nível da segurança que nos dias de hoje são um "luxo", daqui que os credores estão disponíveis a um desconto "premium" ao comprar divida alemã.

É este o cenário, logo não vale a pena perder tempo com ficção.


Sim, mas por outro lado, as taxas de juro que nos andam a cobrar também são completamente irreais. O mercado deixou de funcionar, ponto.

E não é ficção, se no extremo, os credores decidissem irracionalmente (mas intencionalmente) que a dívida alemã era lixo, a Merkel também ia ao charco. A verdade é que ninguém vive sem crédito.
 
Mensagens: 1191
Registado: 20/6/2011 21:48
Localização: 16

por JMHP » 21/6/2012 15:56

PT_Trader Escreveu:
Quico Escreveu:...não consegui encontrar a tal parte em que as grandes instituições financeiras americanas apontam uma arma à cabeça aos estados dos países do sul da Europa para que estes se endividassem muito para lá daquilo que poderão alguma vez pagar. :-s


É verdade, mas o problema não é assim tão simples, porque os mercados de dívida simplesmente deixaram de funcionar para alguns países. Se de hoje para amanhã, não houvesse ninguém disposto a comprar dívida Alemã abaixo de 10%, eles também ficariam à rasca, bem à rasca...


Mas a realidade não se mistura com ficção. A Alemanha goza de taxas extremamente baixas porque oferece as melhores condições sobretudo ao nível da segurança que nos dias de hoje são um "luxo", daqui que os credores estão disponíveis a um desconto "premium" ao comprar divida alemã.

É este o cenário, logo não vale a pena perder tempo com ficção.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1659
Registado: 19/5/2009 18:26
Localização: 12

por migluso » 21/6/2012 15:53

Quico Escreveu:Patético! :roll:


Patético porquê?!?

É verdade que a crise do subprime, na melhor das hipóteses, antecipou a crise na Europa, que seria inevitável dado o rumo que estava a ser seguido.

Mas, na prática, todos têm os seus problemas e os únicos que estão a tentar resolvê-los são os Estados do Euro.

Precisamente porque o euro a isso obriga.
Então, sendo português, bendito euro... desconfio que com a qualidade da nossa classe política, estaríamos tipo Zimbabué...

Por fim, podemos agradecer ao Friedman a grave crise bancária que temos, pois num sistema fraccionário de reservas está provado que é necessária forte regulação bancária, algo que ele repudiava.
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3146
Registado: 16/11/2009 18:45
Localização: Porto

por PT_Trader » 21/6/2012 15:21

Quico Escreveu:...não consegui encontrar a tal parte em que as grandes instituições financeiras americanas apontam uma arma à cabeça aos estados dos países do sul da Europa para que estes se endividassem muito para lá daquilo que poderão alguma vez pagar. :-s


É verdade, mas o problema não é assim tão simples, porque os mercados de dívida simplesmente deixaram de funcionar para alguns países. Se de hoje para amanhã, não houvesse ninguém disposto a comprar dívida Alemã abaixo de 10%, eles também ficariam à rasca, bem à rasca...
 
Mensagens: 1191
Registado: 20/6/2011 21:48
Localização: 16

por Quico » 21/6/2012 15:13

LTCM Escreveu:Se calhar a origem está aqui:
(...)

Read the full report at: http://levin.senate.gov/imo/media/doc/s ... 041311.pdf


Embora só tenha lido "por alto" as 700 e tal páginas...

Imagem

...não consegui encontrar a tal parte em que as grandes instituições financeiras americanas apontam uma arma à cabeça aos estados dos países do sul da Europa para que estes se endividassem muito para lá daquilo que poderão alguma vez pagar. :-s

Em alternativa, ainda pensei que explicasse como os EUA obrigaram os mesmos estados a adoptar o Marco alemão como moeda... perdão! ...o Euro! :roll:
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 4688
Registado: 12/5/2004 19:52

por LTCM » 21/6/2012 14:30

Se calhar a origem está aqui:

High Risk Lending.
With an eye on short term profits, Washington Mutual launched a strategy of high-risk mortgage lending in early 2005, even as the bank's own top executives stated that the condition of the housing market "signifies a bubble" with risks that "will come back to haunt us." Executives forged ahead despite repeated warnings from inside and outside the bank that the risks were excessive, its lending standards and risk management systems were deficient, and many of its loans were tainted by fraud or prone to early default. WaMu's chief credit officer complained at one point that "[a]ny attempts to enforce [a] more disciplined underwriting approach were continuously thwarted by an aggressive, and often times abusive group of Sales employees within the organization." From 2003 to 2006, WaMu shifted its loan originations from low risk, fixed rate mortgages, which fell from 64% to 25% of its loan originations, to high risk loans, which jumped from 19% to 55% of its originations. WaMu and its subprime lender, Long Beach Mortgage, securitized hundreds of billions of dollars in high risk, poor quality, sometimes fraudulent mortgages, at times without full disclosure to investors, weakening U.S. financial markets. New analysis shows how WaMu sold some of its high risk loans to Fannie Mae and Freddie Mac, and played one off the other to make more money.


Regulatory Failures.
The Office of Thrift Supervision (OTS), Washington Mutual's primary regulator, repeatedly failed to correct WaMu's unsafe and unsound lending practices, despite logging nearly 500 serious deficiencies at the bank over five years, from 2003 to 2008. New information details the regulator's deference to bank management and how it used the bank's short term profits to excuse high risk activities. Although WaMu recorded increasing problems from its high risk loans, including delinquencies that doubled year after year in its risky Option Adjustable Rate Mortgage (ARM) portfolio, OTS examiners failed to clamp down on WaMu's high risk lending. OTS did not even consider bringing an enforcement action against the bank until it began losing substantial sums in 2008. OTS also failed until 2008, to lower the bank's overall high rating or the rating awarded to WaMu's management, despite the bank's ongoing failure to correct serious deficiencies. When the Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) advocated taking tougher action, OTS officials not only refused, but impeded FDIC oversight of the bank. When the New York State Attorney General sued two appraisal firms for colluding with WaMu to inflate property values, OTS took nearly a year to conduct its own investigation and finally recommended taking action -- a week after the bank had failed. The OTS Director treated WaMu, which was its largest thrift and supplied 15% of the agency's budget, as a "constituent" and struck an apologetic tone when informing WaMu's CEO of its decision to take an enforcement action. When diligent oversight conflicted with OTS officials' desire to protect their "constituent" and the agency's own turf, they ignored their oversight responsibilities.


Inflated Credit Ratings.
The Report concludes that the most immediate cause of the financial crisis was the July 2007 mass ratings downgrades by Moody's and Standard & Poor's that exposed the risky nature of mortgage-related investments that, just months before, the same firms had deemed to be as safe as Treasury bills. The result was a collapse in the value of mortgage related securities that devastated investors. Internal emails show that credit rating agency personnel knew their ratings would not "hold" and delayed imposing tougher ratings criteria to "massage the … numbers to preserve market share." Even after they finally adjusted their risk models to reflect the higher risk mortgages being issued, the firms often failed to apply the revised models to existing securities, and helped investment banks rush risky investments to market before tougher rating criteria took effect. They also continued to pull in lucrative fees of up to $135,000 to rate a mortgage backed security and up to $750,000 to rate a collateralized debt obligation (CDO) - fees that might have been lost if they angered issuers by providing lower ratings. The mass rating downgrades they finally initiated were not an effort to come clean, but were necessitated by skyrocketing mortgage delinquencies and securities plummeting in value. In the end, over 90% of the AAA ratings given to mortgage-backed securities in 2006 and 2007 were downgraded to junk status, including 75 out of 75 AAA-rated Long Beach securities issued in 2006. When sound credit ratings conflicted with collecting profitable fees, credit rating agencies chose the fees.


Investment Banks and Structured Finance.
Investment banks reviewed by the Subcommittee assembled and sold billions of dollars in mortgage-related investments that flooded financial markets with high-risk assets. They charged $1 to $8 million in fees to construct, underwrite, and market a mortgage-backed security, and $5 to $10 million per CDO. New documents detail how Deutsche Bank helped assembled a $1.1 billion CDO known as Gemstone 7, stood by as it was filled it with low-quality assets that its top CDO trader referred to as "crap" and "pigs," and rushed to sell it "before the market falls off a cliff." Deutsche Bank lost $4.5 billion when the mortgage market collapsed, but would have lost even more if it had not cut its losses by selling CDOs like Gemstone. When Goldman Sachs realized the mortgage market was in decline, it took actions to profit from that decline at the expense of its clients. New documents detail how, in 2007, Goldman's Structured Products Group twice amassed and profited from large net short positions in mortgage related securities. At the same time the firm was betting against the mortgage market as a whole, Goldman assembled and aggressively marketed to its clients poor quality CDOs that it actively bet against by taking large short positions in those transactions. New documents and information detail how Goldman recommended four CDOs, Hudson, Anderson, Timberwolf, and Abacus, to its clients without fully disclosing key information about those products, Goldman's own market views, or its adverse economic interests. For example, in Hudson, Goldman told investors that its interests were "aligned" with theirs when, in fact, Goldman held 100% of the short side of the CDO and had adverse interests to the investors, and described Hudson's assets were "sourced from the Street," when in fact, Goldman had selected and priced the assets without any third party involvement. New documents also reveal that, at one point in May 2007, Goldman Sachs unsuccessfully tried to execute a "short squeeze" in the mortgage market so that Goldman could scoop up short positions at artificially depressed prices and profit as the mortgage market declined.

Recommendations. The Report offers 19 recommendations to address the conflicts of interest and abuses exposed in the Report. The recommendations advocate, for example, strong implementation of the new restrictions on proprietary trading and conflicts of interest; and action by the SEC to rank credit rating agencies according to the accuracy of their ratings. Other recommendations seek to advance low risk mortgages, greater transparency in the marketplace, and more protective capital, liquidity, and loss reserves.

Read the full report at: http://levin.senate.gov/imo/media/doc/s ... 041311.pdf
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3030
Registado: 28/2/2007 14:18

por Quico » 21/6/2012 0:31

Pepi: Bruxo não; era inteligente. Mas parece bruxo! Deve ser por isso que ainda hoje diabolizam o homem e os seus seguidores.

Ainda a propósito:

<iframe width="560" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/_TGeVoosirg" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>

Patético! :roll:

E a resposta (em linha com o que o pepi postou):

<iframe width="560" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/zTN7hL5fgWo" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 4688
Registado: 12/5/2004 19:52

por pepi » 20/6/2012 15:20

Foi escrito em 1997... Será que Milton Friedman era bruxo?! :roll:

The Euro: Monetary Unity To Political Disunity?

SAN FRANCISCO: A common currency is an excellent monetary arrangement under some circumstances, a poor monetary arrangement under others. Whether it is good or bad depends primarily on the adjustment mechanisms that are available to absorb the economic shocks and dislocations that impinge on the various entities that are considering a common currency. Flexible exchange rates are a powerful adjustment mechanism for shocks that affect the entities differently. It is worth dispensing with this mechanism to gain the advantage of lower transaction costs and external discipline only if there are adequate alternative adjustment mechanisms.

The United States is an example of a situation that is favorable to a common currency. Though composed of fifty states, its residents overwhelmingly speak the same language, listen to the same television programs, see the same movies, can and do move freely from one part of the country to another; goods and capital move freely from state to state; wages and prices are moderately flexible; and the national government raises in taxes and spends roughly twice as much as state and local governments. Fiscal policies differ from state to state, but the differences are minor compared to the common national policy.

Unexpected shocks may well affect one part of the United States more than others -- as, for example, the Middle East embargo on oil did in the 1970s, creating an increased demand for labor and boom conditions in some states, such as Texas, and unemployment and depressed conditions in others, such as the oil-importing states of the industrial Midwest. The different short-run effects were soon mediated by movements of people and goods, by offsetting financial flows from the national to the state and local governments, and by adjustments in prices and wages.

By contrast, Europe’s common market exemplifies a situation that is unfavorable to a common currency. It is composed of separate nations, whose residents speak different languages, have different customs, and have far greater loyalty and attachment to their own country than to the common market or to the idea of "Europe." Despite being a free trade area, goods move less freely than in the United States, and so does capital.

The European Commission based in Brussels, indeed, spends a small fraction of the total spent by governments in the member countries. They, not the European Union’s bureaucracies, are the important political entities. Moreover, regulation of industrial and employment practices is more extensive than in the United States, and differs far more from country to country than from American state to American state. As a result, wages and prices in Europe are more rigid, and labor less mobile. In those circumstances, flexible exchange rates provide an extremely useful adjustment mechanism.

If one country is affected by negative shocks that call for, say, lower wages relative to other countries, that can be achieved by a change in one price, the exchange rate, rather than by requiring changes in thousands on thousands of separate wage rates, or the emigration of labor. The hardships imposed on France by its "franc fort" policy illustrate the cost of a politically inspired determination not to use the exchange rate to adjust to the impact of German unification. Britain’s economic growth after it abandoned the European Exchange Rate Mechanism a few years ago to refloat the pound illustrates the effectiveness of the exchange rate as an adjustment mechanism.

Proponents of the "Euro" often cite the gold standard era from 1879 to 1914 as demonstrating the benefits of a common currency. But the gold standard also had its costs. The period was characterized by declining prices from 1879 to 1896, rising prices thereafter, and sharp fluctuations within each period, especially severe in the 1890s. The standard was viable only because governments were small (spending in the neighborhood of 10 percent of the national income rather than 50 or more percent as now), prices and wages were highly flexible, and the public was willing to tolerate, or had no way to moderate, wide swings in output and employment. Take away the rose-colored glasses and it was hardly a period or a system to emulate.

As of today, a subgroup of the European Union -- perhaps Germany, the Benelux countries, and Austria -- come closer to satisfying the conditions favorable to a common currency than does the EU as a whole. And they currently have the equivalent of a common currency. Austria and the Benelux three have, to all intents and purposes, linked their currencies to the Deutschmark. However, these countries still retain their central banks and hence can break the link at will. Any country that wishes to link to the Dmark more firmly can do so on its own, simply by replacing its central bank with a currency board, as some countries (such as Estonia) outside the EU have done.

The drive for the Euro has been motivated by politics not economics. The aim has been to link Germany and France so closely as to make a future European war impossible, and to set the stage for a federal United States of Europe. I believe that adoption of the Euro would have the opposite effect. It would exacerbate political tensions by converting divergent shocks that could have been readily accommodated by exchange rate changes into divisive political issues. Political unity can pave the way for monetary unity. Monetary unity imposed under unfavorable conditions will prove a barrier to the achievement of political unity.


http://www.project-syndicate.org/commen ... -disunity-
 
Mensagens: 935
Registado: 17/3/2009 14:43
Localização: 16

por nuuuuno » 20/6/2012 15:07

Lion_Heart Escreveu:Esta "crise" tem um principal culpado : A Alemanha. Quando em 2008 se disse: emprestem o que for preciso para salvar a banca e os mercado, foi a gota de agua. E depois em 2010 disseram: paguem o que pediram emprestado e ponham os deficits a 3% . Foi o fim , a implosão.

Claro antes foi a liberalização dos mercados para agradar as mega empresas e a banca. Isso foi o inicio.


tal como é o culpado de nós comprarmos BMW, AUDI's, e MERCEDES...se ela nao os produzisse nos não comprávamos certo?! p.f...poupem-me
 
Mensagens: 1233
Registado: 10/11/2011 10:05

AnteriorPróximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Andre.pt, Burbano, caganixo7, Google [Bot], PAULOJOAO, peterteam2, yggy e 361 visitantes