Estranho tempo, este, em que vivemos
MPC_finance Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:
Porque há pessoas que infelizmente acreditam nestes senhores??
Simples, porque ao fim de 3 anos, a Europa está cada vez pior..
Grécia, Irlanda, Portugal, quase a Espanha, Itália a próxima vítima.. (não esquecer: Holanda (bancos que sofreram dowgrade) e Austria)
Por isso, o radicalismo começa a ganhar margem..
Tão simples..
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Que bem que se enquadram as palavras do José Gomes Ferreira aqui!
Temos o pessoal da esquerda ao serviço da alta finança, dos especuladores, dos alimentadores de "bolhas".
Agora sou de esquerda? E quando era contra o Sócrates, já era de direita?? Ou era do centro?
Ou se calhar era da extrema esquerda? Ou até da extrema direita!!!!!!!
Como no tempo de Sócrates, quem tem uma opinião diferente é conotado de alguma forma de modo a denegrir a sua opinião..
Quanto ao resto, partilho de algumas ideias de José Gomes Ferreira mas não com todas.
Quanto aos factos em si, à que dar tempo ao tempo e observar os resultados.. Mas ao fim de 3 anos a Europa está pior, penso que é unânime..
P.S. Quando falei em esquerda, foi porque conheço a ideologia do Miami e como pudeste constatar as palavras de JGF ajustam-se bem aqui. É melhor pesquisares melhor..
Editado pela última vez por MiamiBlue em 16/6/2012 22:18, num total de 1 vez.
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Em português é "criacionismo". E daquele que acredita/defende o criacionismo diz-se "criacionista"...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
migluso Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:Porque há pessoas que infelizmente acreditam nestes senhores??
É incrível que os mesmos que atacam os bancos sejam aqueles que atacam estas ideias.
É incrível...
Porque estas ideias não têm acertado uma única vez desde o início desta crise (antes não podiam sequer ser testadas...).
Resta-nos o campo da fé, e da crença...
Frases como "O ouro é uma instituição, como a família, o direito de propriedade e o mercado, que não se podem desmontar sem que se produzam consequências letais para a sociedade" 1:28:22 são tesourinhos de valor incalculável!
Estas ideias fazem tanto sentido como o creatonismo e a negação de Darwin, e o creatonismo tem sentido para muita gente!
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MPC_finance Escreveu:
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Que bem que se enquadram as palavras do José Gomes Ferreira aqui!
Temos o pessoal da esquerda ao serviço da alta finança, dos especuladores, dos alimentadores de "bolhas".
MPC_finance, querer relacionar esquerda e direita neste tema é um dos disparates do artigo deste senhor. Outro é demonizar a "alta finança".
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MiamiBlueHeart Escreveu:Porque há pessoas que infelizmente acreditam nestes senhores??
É incrível que os mesmos que atacam os bancos sejam aqueles que atacam estas ideias.
É incrível...
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
MiamiBlueHeart Escreveu:
Porque há pessoas que infelizmente acreditam nestes senhores??
Simples, porque ao fim de 3 anos, a Europa está cada vez pior..
Grécia, Irlanda, Portugal, quase a Espanha, Itália a próxima vítima.. (não esquecer: Holanda (bancos que sofreram dowgrade) e Austria)
Por isso, o radicalismo começa a ganhar margem..
Tão simples..







Que bem que se enquadram as palavras do José Gomes Ferreira aqui!
Temos o pessoal da esquerda ao serviço da alta finança, dos especuladores, dos alimentadores de "bolhas".

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Muffin Escreveu:E ainda há quem se admire sobre o porquê desta crise... Estranhos tempos em que vivemos realmente, em que quem diz estas coisas merece crédito (não bancário, evidentemente)!
És político?
Lamento, mas a demagogia barata não faz parte do meu argumentário.
Tentas denegrir a opinião contrária sem escrever uma única coisa digna de ser debatida.
Pior, insinuas que esta crise é devido a ideias como as apresentadas na conferência. Mas que é isto? Estás a mentir consciente ou inconscientemente?
De qualquer das formas, passar bem, senhor, que eu não entro no seu jogo.
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Muffin Escreveu:migluso Escreveu:A SOLUÇÃO (parte final da conferência, que recomendo ver do início ao fim) para ACABAR COM O ROUBO que governos e banqueiros estão a praticar aos cidadãos trabalhadores.
Solução: imprimir o dinheiro correspondente ao valor em depósitos à ordem. Implementar imediatamente o sistema de reservas 100%, esterilizando assim aquela impressão. Introdução de dinheiro privado e fim dos bancos centrais pois deixam de ser necessários.
E assim os cidadãos voltarão a ser soberanos.
A serem donos da sua propriedade; propriedade esta que actualmente é abusada, violada e delapidada pelo sistema fraccionário de reservas.
E ainda há quem se admire sobre o porquê desta crise... Estranhos tempos em que vivemos realmente, em que quem diz estas coisas merece crédito (não bancário, evidentemente)!
Porque há pessoas que infelizmente acreditam nestes senhores??
Simples, porque ao fim de 3 anos, a Europa está cada vez pior..
Grécia, Irlanda, Portugal, quase a Espanha, Itália a próxima vítima.. (não esquecer: Holanda (bancos que sofreram dowgrade) e Austria)
Por isso, o radicalismo começa a ganhar margem..
Tão simples..
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migluso Escreveu:A SOLUÇÃO (parte final da conferência, que recomendo ver do início ao fim) para ACABAR COM O ROUBO que governos e banqueiros estão a praticar aos cidadãos trabalhadores.
<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/X1fR3ZhFDkQ" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
Solução: imprimir o dinheiro correspondente ao valor em depósitos à ordem. Implementar imediatamente o sistema de reservas 100%, esterilizando assim aquela impressão. Introdução de dinheiro privado e fim dos bancos centrais pois deixam de ser necessários.
E assim os cidadãos voltarão a ser soberanos.
A serem donos da sua propriedade; propriedade esta que actualmente é abusada, violada e delapidada pelo sistema fraccionário de reservas.
E ainda há quem se admire sobre o porquê desta crise... Estranhos tempos em que vivemos realmente, em que quem diz estas coisas merece crédito (não bancário, evidentemente)!
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Re: Dentro do raciocínio de JGF
MPC_finance Escreveu:Mas não desviado a atenção do artigo do Jose Gomes Ferreira
Podemos ver em baixo o pacote de estimulo de Obama, dinheiro directamente sobre a economia.
“The $787 billion economic stimulus package was approved by Congress in February, 2009. The package was designed to quickly jumpstart economic growth, and save between 900,000-2.3 million jobs. The package allocated funds as follows:
• $288 billion in tax cuts.
• $224 billion in extended unemployment benefits, education and health care.
• $275 billion for job creation using federal contracts, grants and loans.”
Fonte: http://useconomy.about.com/od/candidate ... imulus.htm
Estes foram estímulos directos que o governo de Obama criou, contudo não conseguem crescer. Curioso!!!!
Esse valor corresponde precisamente ao único pacote de gastos que foi efectuado nos EUA.
Esse valor serviu (sem entrar em demasiados preciosismos) para cobrir os cortes que os Estados têm vindo a efectuar desde então, pelo que houve um pacote de gastos a nivel Federal, mas um corte a nível Estadual e local.
De qualquer forma, a implementação desse pacote surtiu os seus efeitos, mas esses extinguiram-se em 2010. Seguiram-se depois os famosos QE sem os mesmos resultados.
Editado pela última vez por Visitante em 16/6/2012 19:05, num total de 1 vez.
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Re: Dentro do raciocínio de JGF
Muffin Escreveu:
Numa economia "normal" o que diz é certo. Nos tempos em que vivemos, os recursos estão parados, pelo que sim, imprime-se dinheiro, e os agentes não fazem uso dele. Bemvindo aos tempos da "armadilha da liquidez".
Devería ter consequências sim... Uma das implicações mais imediatas é o surgimento da inflação... tem-na visto por algum lado, deste ou do outro lado do Atlântico?!
Os QE foram usados como meio alternativo para reactivar a actividade económica (em detrimento do aumento do Gasto público). O único resultado aparente foi a valorização dos mercados de capitais.
Sim tenho inflacção, mas controlada. Sendo portanto possível ter uma recessão e ao mesmo tempo inflacção, sobretudo se a expansão monetária for uma realidade, o que é o caso.
Repare na Grécia, a inflacção é de Grécia 2%, a Grécia vem com uma recessão contínua desde 2008 e com uma contracção do PIB de quase 20%. Isto só é possível porque o BCE tem vindo a injectar dinheiro na economia Grega. Caso contrário o fenómeno de deflação já se teria verificado.
Assim os Gregos tem vindo a ter menos recursos e os bens a aumentar.
http://epp.eurostat.ec.europa.eu/cache/ ... -AP-EN.PDF
Se a impressão de dinheiro for feita de forma massiva depois temos a hiperinflacção!
Mas não desviado a atenção do artigo do Jose Gomes Ferreira
Podemos ver em baixo o pacote de estimulo de Obama, dinheiro directamente sobre a economia.
“The $787 billion economic stimulus package was approved by Congress in February, 2009. The package was designed to quickly jumpstart economic growth, and save between 900,000-2.3 million jobs. The package allocated funds as follows:
• $288 billion in tax cuts.
• $224 billion in extended unemployment benefits, education and health care.
• $275 billion for job creation using federal contracts, grants and loans.”
Fonte: http://useconomy.about.com/od/candidate ... imulus.htm
Estes foram estímulos directos que o governo de Obama criou, contudo não conseguem crescer. Curioso!!!!

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A SOLUÇÃO (parte final da conferência, que recomendo ver do início ao fim) para ACABAR COM O ROUBO que governos e banqueiros estão a praticar aos cidadãos trabalhadores.
<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/X1fR3ZhFDkQ" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
Solução: imprimir o dinheiro correspondente ao valor em depósitos à ordem. Implementar imediatamente o sistema de reservas 100%, esterilizando assim aquela impressão. Introdução de dinheiro privado e fim dos bancos centrais pois deixam de ser necessários.
E assim os cidadãos voltarão a ser soberanos.
A serem donos da sua propriedade; propriedade esta que actualmente é abusada, violada e delapidada pelo sistema fraccionário de reservas.
<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/X1fR3ZhFDkQ" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
Solução: imprimir o dinheiro correspondente ao valor em depósitos à ordem. Implementar imediatamente o sistema de reservas 100%, esterilizando assim aquela impressão. Introdução de dinheiro privado e fim dos bancos centrais pois deixam de ser necessários.
E assim os cidadãos voltarão a ser soberanos.
A serem donos da sua propriedade; propriedade esta que actualmente é abusada, violada e delapidada pelo sistema fraccionário de reservas.
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Re: Dentro do raciocínio de JGF
MPC_finance Escreveu:Muffin Escreveu:Da forma como entendo os dois conceitos, seria uma diferença similar entre abrirem-te uma linha de crédito ou meterem-te dinheiro no bolso.
Os QE, assim como o plano de "socorro" da Banca espanhola baseiam-se em libertar liquidez para a economia (via banca), por diversos meios.
O Estado não "gasta" dinheiro, apenas se monetarizam meios que antes estavam iliquidos (e que da mesma maneira se tornam iliquidos uma vez terminado o plano).
Por contraponto, um plano de investimento em infra-estruturas rodóviárias representaria um maior gasto (ou meter dinheiro no bolso).
Estou a simplificar muito, mas se não fui claro, por favor diz-me em que parte.
Chamo a atenção mais uma vez que estamos a falar da realidade americana...
Eu só perguntei, porque para mim, quando é impresso dinheiro, tem sempre as suas implicações na economia. E quando é imprimido não é para “gastar” é para circular. Não faz sentido para mim, imprimir dinheiro e depois não fazer uso dele. Para isso não se imprimia!!
Claro que a realidade americana é diferente, eles sempre podem imprimir mais porque, mesmo assim conseguem criar valor acrescentado.
Por exemplo nós já não somos assim. Qualquer dinheiro que nos vá para às mão só vai agravar a nossa balança comercial......
Numa economia "normal" o que diz é certo. Nos tempos em que vivemos, os recursos estão parados, pelo que sim, imprime-se dinheiro, e os agentes não fazem uso dele. Bemvindo aos tempos da "armadilha da liquidez".
Devería ter consequências sim... Uma das implicações mais imediatas é o surgimento da inflação... tem-na visto por algum lado, deste ou do outro lado do Atlântico?!
Os QE foram usados como meio alternativo para reactivar a actividade económica (em detrimento do aumento do Gasto público). O único resultado aparente foi a valorização dos mercados de capitais.
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Re: Dentro do raciocínio de JGF
Muffin Escreveu:Da forma como entendo os dois conceitos, seria uma diferença similar entre abrirem-te uma linha de crédito ou meterem-te dinheiro no bolso.
Os QE, assim como o plano de "socorro" da Banca espanhola baseiam-se em libertar liquidez para a economia (via banca), por diversos meios.
O Estado não "gasta" dinheiro, apenas se monetarizam meios que antes estavam iliquidos (e que da mesma maneira se tornam iliquidos uma vez terminado o plano).
Por contraponto, um plano de investimento em infra-estruturas rodóviárias representaria um maior gasto (ou meter dinheiro no bolso).
Estou a simplificar muito, mas se não fui claro, por favor diz-me em que parte.
Chamo a atenção mais uma vez que estamos a falar da realidade americana...
Eu só perguntei, porque para mim, quando é impresso dinheiro, tem sempre as suas implicações na economia. E quando é imprimido não é para “gastar” é para circular. Não faz sentido para mim, imprimir dinheiro e depois não fazer uso dele. Para isso não se imprimia!!
Claro que a realidade americana é diferente, eles sempre podem imprimir mais porque, mesmo assim conseguem criar valor acrescentado.
Por exemplo nós já não somos assim. Qualquer dinheiro que nos vá para às mão só vai agravar a nossa balança comercial......
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Re: Dentro do raciocínio de JGF
MPC_finance Escreveu:Muffin Escreveu:fico com a duvida em relação a que milhões e milhões te referes.
Chamo mais uma vez a atenção que para analisar a "economia americana" se tem que observar o seu todo, isto é, a despesa do governo central + a dos Estados.
Somando as duas parcelas, fácilmente se chega à conclusão que os "milhões e milhões" injectados à economia Americana apenas compensaram os outros "milhões e milhões" que foram retirados.
Se estamos a falar dos QE, esses foram injectados, mas não foram "gastos" (parecido com a intervenção nos bancos espanhóis) e que permite ao PM do país vizinho dizer que não agrava o déficit (apenas agrava pelos juros que terá que pagar).
O que estamos a falar é de Jose Gomes Ferreira, e da sua linha de pensamento a qual pode e deve ser discutida. Essa frase foi retirada de um artigo de opinião, que passo a citar
Esta sexta-feira, Barack Obama disse, nos Estados Unidos, que a Economia Americana não está bem e que é preciso tomar medidas para acelerar o crescimento.
Como?, pergunto eu na minha surpresa de europeu de um país em austeridade! Ouvi bem? Como disse, senhor Obama?
Depois de tantos biliões de dólares injectados pelo Tesouro americano numa política de estímulos à economia com dinheiro criado pela FED? Afinal a economia americana não cresce o suficiente com essa receita?
Por Jose Gomes Ferreira
Mas julgo que o que ele quer dizer, é que foi imprimido muito dinheiro e lançado sobre a economia de uma forma generalizada.
Mas agora fui eu que não percebi quando dizes
"Se estamos a falar dos QE, esses foram injectados, mas não foram gastos"
Como assim?
Da forma como entendo os dois conceitos, seria uma diferença similar entre abrirem-te uma linha de crédito ou meterem-te dinheiro no bolso.
Os QE, assim como o plano de "socorro" da Banca espanhola baseiam-se em libertar liquidez para a economia (via banca), por diversos meios.
O Estado não "gasta" dinheiro, apenas se monetarizam meios que antes estavam iliquidos (e que da mesma maneira se tornam iliquidos uma vez terminado o plano).
Por contraponto, um plano de investimento em infra-estruturas rodóviárias representaria um maior gasto (ou meter dinheiro no bolso).
Estou a simplificar muito, mas se não fui claro, por favor diz-me em que parte.
Chamo a atenção mais uma vez que estamos a falar da realidade americana...
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Re: Dentro do raciocínio de JGF
JMHP Escreveu:Sem surpresas... Se isso acontece numa economia como americana, imaginem o absurdo que seria lançar dinheiro (onde anda ele?!...) sobre uma economia deficitária e estruturalmente ineficaz como a nossa, algo que foi tentado depois da crise de 2008... Seria como lançar gasolina numa fogueira. Em pouco tempo o défice e a divida explodiriam tal como aconteceu na Grécia.
A ex-Alemanha de Leste foi integrada já lá vão mais de 20 anos (yep), os alemões já lá meteram para cima de 2 triliões de € e mesmo assim ainda está bastante abaixo do nível ocidental.
O dinheiro ajuda, mas mudar mentalidades é muito mais difícil que isso.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Re: Dentro do raciocínio de JGF
MPC_finance Escreveu:Dentro do raciocínio de José Gomes Ferreira
<iframe width="560" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/OVOol91joys" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
Afinal,
“It´s absolutely clear that economy isn’t doing fine”
Quem diria depois de milhões e milhões injectados sobre a economia americana!
Sem surpresas... Se isso acontece numa economia como americana, imaginem o absurdo que seria lançar dinheiro (onde anda ele?!...) sobre uma economia deficitária e estruturalmente ineficaz como a nossa, algo que foi tentado depois da crise de 2008... Seria como lançar gasolina numa fogueira. Em pouco tempo o défice e a divida explodiriam tal como aconteceu na Grécia.
Já agora o artigo de opinião integral
Esta quinta-feira, numa audição no Congresso, o presidente da Reserva Federal reconheceu que, de facto, é preciso tomar medidas para reduzir o défice americano e que este défice, de quase dez por cento ao ano, pode comprometer o crescimento a médio e longo prazo nos EUA. Mas Ben Bernanke recusou-se a dar sugestões sobre a forma de o reduzir – se por via do corte de despesa, de aumento de impostos, ou de ambos - e acrescentou que o problema não é premente. A médio prazo sim, os EUA deverão começar a pensar nisso…
Os dois senhores citados, e também Timoty Geithner, secretário de Estado do Tesouro, são os mesmos que nos últimos dois anos se têm multiplicado em declarações sobre a política alegadamente errada que a Europa do Euro e, em particular a senhora Merkel, têm seguido no Velho Continente. Os maiores responsáveis políticos e financeiros americanos vão mais longe: dizem mesmo que o maior risco para a economia americana vem da Zona Euro e da ameaça de desintegração provocada pelas políticas restritivas de Berlim e Bruxelas.
Não vale a pena teorizar muito sobre duas visões completamente diferentes da mesma realidade, a realidade do declínio económico da Europa e dos Estados Unidos no mundo globalizado, provocada pelos excessos do sistema financeiro e a alavancagem geral das famílias, das empresas e do Estado.
A senhora Merkel tem razão e o senhor Obama não tem razão.
A senhora Merkel, com a sua teimosia, está a conduzir a Europa a uma urgência de reforço da união monetária, financeira e, por consequência, a uma União Política que pode conduzir ao Federalismo. Venha ele.
Com novos mecanismos de controlo orçamental, depois de aprovado o Tratado Intergovernamental ou revisto o próprio Tratado de Maastricht, o Euro será reforçado, os países gastadores vão corrigir os seus excessos e os Governos dos países mais ricos, como a Alemanha, poderão assim justificar perante as suas opiniões públicas, as ajudas que vão continuar a dar aos países periféricos. Ao contrário do que se escreve, que a Alemanha não quer ajudar a Grécia, a verdade é a contrária. A Alemanha, pela primeira vez em muitos séculos, quer ajudar a Grécia. Noutras alturas de facto não ajudou e, até há poucas décadas, a Grécia viveu sempre em incumprimento, na bancarrota ou lá próxima. O que a Alemanha quer é garantias de que a ajuda vale a pena.
Do outro lado do Atlântico, os riscos são cada vez maiores. A estratégia, não sendo explícita, é simples: a emissão contínua de moeda pela Reserva federal é uma forma de baixar o valor da moeda e, por consequência, baixar o valor da dívida externa. Entretanto, a economia vai sendo alimentada por dinheiro injectado pelo Governo em gastos públicos insustentáveis. O mecanismo funciona desde que haja procura externa para as notas de dólar e para as bonds, títulos de dívida dos EUA. Perante uma Europa do Euro que prece desagregar-se, os investidores procuram bonds, fazendo subir o preço, baixando as yields, ou os juros, e alimentado cada vez mais o monstro insaciável.
A história recente mostra que o pensamento único é perigoso. Em 2007 eram poucos os que diziam que o mercado financeiro estava contaminado por produtos estruturados com base num mercado imobiliário insustentável. Os poucos tinham razão. Os muitos que criticavam as vozes de alerta não tinham razão.
Em 2012, muitos dizem que a senhora Merkel está a esmagar a Europa e que a austeridade é uma política fatal e que é preciso estímulos orçamentais ao crescimento económico.
Eu arrisco dizer que a senhora Merkel tem razão; o que os mercados financeiros querem é que os Estados, isto é, os contribuintes, paguem a totalidade dos prejuízos do dinheiro que emprestaram. Arrisco dizer que os analistas e os políticos que querem uma solução política imediata para o Euro e os países em dificuldades, que pedem mais estímulos orçamentais estão, sem o saberem, a fazer o jeito a esses investidores – querem que os Estados se endividem ainda mais e que o BCE comece a imprimir dinheiro como a FED. Estão errados.
A fronteira entre a confiança aparentemente ilimitada dos investidores mundiais nas bonds e no dólar, e a desconfiança súbita, é mais fina que as asas de uma abelha. Por este caminho não faltarão muitos anos para o dólar começar ter menos procura e as yields das bonds americanas começarem a subir, tornando a dívida externa insustentável.. A declaração do senhor Obama sobre o verdadeiro estado da economia dos EUA arrisca-se a ser um princípio.
Fica escrito assim, preto no branco, para memória futura.
Não só o actual modelo económico americano, baseado nos estímulos públicos e numa política monetária expansiva, é insustentável, como é insustentável a exposição dos dez maiores bancos americanos a derivados financeiros que enxameiam os seus balanços e os mercados em geral. Para se ter uma ideia aproximada, o PIB americano é de 14 biliões (trillion) de dólares; o PIB de todo o mundo é de 70 biliões. A exposição dos bancos americanos a estes produtos derivados é de 350 biliões, num mercado mundial de derivados de 700 biliões. Isto é, só os dez maiores bancos americanos têm metade do problema em mãos.
Por estas razões, a senhora Merkel quer regular os mercados financeiros, quer aplicar uma taxa sobre as transacções financeiras, quer por os estados e os povos europeus a gastar menos e a produzir mais. Quer ajudar, mas quer garantir antes, que a ajuda é bem utilizada.
Tem todo o meu apoio.
Declaro toda a minha simpatia e solidariedade com a sociedade americana, o seu dinamismo, a sua cultura, os valores de criatividade e de liberdade que defende. Os seus políticos estão errados. Profundamente errados.
José Gomes Ferreira
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Re: Dentro do raciocínio de JGF
Muffin Escreveu:fico com a duvida em relação a que milhões e milhões te referes.
Chamo mais uma vez a atenção que para analisar a "economia americana" se tem que observar o seu todo, isto é, a despesa do governo central + a dos Estados.
Somando as duas parcelas, fácilmente se chega à conclusão que os "milhões e milhões" injectados à economia Americana apenas compensaram os outros "milhões e milhões" que foram retirados.
Se estamos a falar dos QE, esses foram injectados, mas não foram "gastos" (parecido com a intervenção nos bancos espanhóis) e que permite ao PM do país vizinho dizer que não agrava o déficit (apenas agrava pelos juros que terá que pagar).
O que estamos a falar é de Jose Gomes Ferreira, e da sua linha de pensamento a qual pode e deve ser discutida. Essa frase foi retirada de um artigo de opinião, que passo a citar
Esta sexta-feira, Barack Obama disse, nos Estados Unidos, que a Economia Americana não está bem e que é preciso tomar medidas para acelerar o crescimento.
Como?, pergunto eu na minha surpresa de europeu de um país em austeridade! Ouvi bem? Como disse, senhor Obama?
Depois de tantos biliões de dólares injectados pelo Tesouro americano numa política de estímulos à economia com dinheiro criado pela FED? Afinal a economia americana não cresce o suficiente com essa receita?
Por Jose Gomes Ferreira
Mas julgo que o que ele quer dizer, é que foi imprimido muito dinheiro e lançado sobre a economia de uma forma generalizada.
Mas agora fui eu que não percebi quando dizes
"Se estamos a falar dos QE, esses foram injectados, mas não foram gastos"
Como assim?

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Re: Dentro do raciocínio de JGF
MPC_finance Escreveu:Dentro do raciocínio de José Gomes Ferreira
<iframe width="560" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/OVOol91joys" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
Afinal,
“It´s absolutely clear that economy isn’t doing fine”
Quem diria depois de milhões e milhões injectados sobre a economia americana!
fico com a duvida em relação a que milhões e milhões te referes.
Chamo mais uma vez a atenção que para analisar a "economia americana" se tem que observar o seu todo, isto é, a despesa do governo central + a dos Estados.
Somando as duas parcelas, fácilmente se chega à conclusão que os "milhões e milhões" injectados à economia Americana apenas compensaram os outros "milhões e milhões" que foram retirados.
Se estamos a falar dos QE, esses foram injectados, mas não foram "gastos" (parecido com a intervenção nos bancos espanhóis) e que permite ao PM do país vizinho dizer que não agrava o déficit (apenas agrava pelos juros que terá que pagar).
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Afinal,
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Quem diria depois de milhões e milhões injectados sobre a economia americana!
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Afinal,
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The End of the World as We Know It
CAMBRIDGE – Consider the following scenario. After a victory by the left-wing Syriza party, Greece’s new government announces that it wants to renegotiate the terms of its agreement with the International Monetary Fund and the European Union. German Chancellor Angela Merkel sticks to her guns and says that Greece must abide by the existing conditions.
Fearing that a financial collapse is imminent, Greek depositors rush for the exit. This time, the European Central Bank refuses to come to the rescue and Greek banks are starved of cash. The Greek government institutes capital controls and is ultimately forced to issue drachmas in order to supply domestic liquidity.
With Greece out of the eurozone, all eyes turn to Spain. Germany and others are at first adamant that they will do whatever it takes to prevent a similar bank run there. The Spanish government announces additional fiscal cuts and structural reforms. Bolstered by funds from the European Stability Mechanism, Spain remains financially afloat for several months.
But the Spanish economy continues to deteriorate and unemployment heads towards 30%. Violent protests against Prime Minister Mariano Rajoy’s austerity measures lead him to call for a referendum. His government fails to get the necessary support from voters and resigns, throwing the country into full-blown political chaos. Merkel cuts off further support for Spain, saying that hard-working German taxpayers have already done enough. A Spanish bank run, financial crash, and euro exit follow in short order.
In a hastily arranged mini-summit, Germany, Finland, Austria, and the Netherlands announce that they will not renounce the euro as their joint currency. This only increases financial pressure on France, Italy, and the other members. As the reality of the partial dissolution of the eurozone sinks in, the financial meltdown spreads from Europe to the United States and Asia.
Our scenario continues in China, where the leadership faces a crisis of its own. The economy’s slowdown has already exacerbated social conflict, and recent developments in Europe have added fuel to the fire. With European export orders canceled en masse, Chinese factories are faced with the prospect of massive layoffs. Demonstrations begin in major cities, calling for an end to corruption among party officials.
China’s government decides that it cannot risk further strife and announces a package of measures to boost economic growth and prevent layoffs, including direct financial support for exporters and intervention in the currency markets to weaken the renminbi.
In the US, President Mitt Romney has just taken office, following a hard-fought campaign in which he derided Barack Obama for being too soft on China’s economic policies. The combination of financial contagion from Europe, which has already led to a severe credit crunch, and a sudden flood of low-priced imports from China leaves the Romney administration in a bind. Against the advice of his economic advisers, he announces across-the-board import duties on Chinese exports. His Tea Party backers, who were critical in mobilizing electoral support for him, urge him to go further and withdraw from the World Trade Organization.
Over the next few years, the world economy slumps into what future historians will call the Second Great Depression. Unemployment rises to record-high levels. Governments without fiscal resources are left with little option but to respond in ways that will only exacerbate problems for other countries: trade protection and competitive exchange-rate depreciation. As countries sink into economic autarky, repeated global economic summits yield few results beyond empty promises of cooperation.
Few countries are spared the economic carnage. Those that do relatively well share three characteristics: low levels of public debt, limited dependence on exports or capital flows, and robust democratic institutions. So Brazil and India are relative havens, even though their growth prospects are severely diminished as well.
As in the Great Depression, the political consequences are more serious and hold longer-term significance. The eurozone’s collapse (and, for all practical purposes, that of the EU itself) forces a major realignment of European politics. France and Germany compete openly as alternative centers of influence vis-à-vis the smaller European states. Centrist parties pay the price for their support of the European integration project, and are repudiated in the polls by parties of the extreme right or extreme left. Nativist governments begin to kick out immigrants.
For nearby countries, Europe no longer shines as a beacon of democracy. The Arab Middle East takes a decisive turn towards authoritarian Islamic states. In Asia, economic strife between the US and China spills over into military conflict, with increasingly frequent naval clashes in the South China Sea threatening to erupt into a full-scale war.
Many years later, Merkel, who has withdrawn from politics and become a recluse, is asked whether she thinks that she should have done anything differently during the euro crisis. Unfortunately, her answer comes too late to change the course of history.
A remote scenario? Perhaps, but not remote enough.
Dani Rodrik in http://www.project-syndicate.org/commen ... we-know-it
CAMBRIDGE – Consider the following scenario. After a victory by the left-wing Syriza party, Greece’s new government announces that it wants to renegotiate the terms of its agreement with the International Monetary Fund and the European Union. German Chancellor Angela Merkel sticks to her guns and says that Greece must abide by the existing conditions.
Fearing that a financial collapse is imminent, Greek depositors rush for the exit. This time, the European Central Bank refuses to come to the rescue and Greek banks are starved of cash. The Greek government institutes capital controls and is ultimately forced to issue drachmas in order to supply domestic liquidity.
With Greece out of the eurozone, all eyes turn to Spain. Germany and others are at first adamant that they will do whatever it takes to prevent a similar bank run there. The Spanish government announces additional fiscal cuts and structural reforms. Bolstered by funds from the European Stability Mechanism, Spain remains financially afloat for several months.
But the Spanish economy continues to deteriorate and unemployment heads towards 30%. Violent protests against Prime Minister Mariano Rajoy’s austerity measures lead him to call for a referendum. His government fails to get the necessary support from voters and resigns, throwing the country into full-blown political chaos. Merkel cuts off further support for Spain, saying that hard-working German taxpayers have already done enough. A Spanish bank run, financial crash, and euro exit follow in short order.
In a hastily arranged mini-summit, Germany, Finland, Austria, and the Netherlands announce that they will not renounce the euro as their joint currency. This only increases financial pressure on France, Italy, and the other members. As the reality of the partial dissolution of the eurozone sinks in, the financial meltdown spreads from Europe to the United States and Asia.
Our scenario continues in China, where the leadership faces a crisis of its own. The economy’s slowdown has already exacerbated social conflict, and recent developments in Europe have added fuel to the fire. With European export orders canceled en masse, Chinese factories are faced with the prospect of massive layoffs. Demonstrations begin in major cities, calling for an end to corruption among party officials.
China’s government decides that it cannot risk further strife and announces a package of measures to boost economic growth and prevent layoffs, including direct financial support for exporters and intervention in the currency markets to weaken the renminbi.
In the US, President Mitt Romney has just taken office, following a hard-fought campaign in which he derided Barack Obama for being too soft on China’s economic policies. The combination of financial contagion from Europe, which has already led to a severe credit crunch, and a sudden flood of low-priced imports from China leaves the Romney administration in a bind. Against the advice of his economic advisers, he announces across-the-board import duties on Chinese exports. His Tea Party backers, who were critical in mobilizing electoral support for him, urge him to go further and withdraw from the World Trade Organization.
Over the next few years, the world economy slumps into what future historians will call the Second Great Depression. Unemployment rises to record-high levels. Governments without fiscal resources are left with little option but to respond in ways that will only exacerbate problems for other countries: trade protection and competitive exchange-rate depreciation. As countries sink into economic autarky, repeated global economic summits yield few results beyond empty promises of cooperation.
Few countries are spared the economic carnage. Those that do relatively well share three characteristics: low levels of public debt, limited dependence on exports or capital flows, and robust democratic institutions. So Brazil and India are relative havens, even though their growth prospects are severely diminished as well.
As in the Great Depression, the political consequences are more serious and hold longer-term significance. The eurozone’s collapse (and, for all practical purposes, that of the EU itself) forces a major realignment of European politics. France and Germany compete openly as alternative centers of influence vis-à-vis the smaller European states. Centrist parties pay the price for their support of the European integration project, and are repudiated in the polls by parties of the extreme right or extreme left. Nativist governments begin to kick out immigrants.
For nearby countries, Europe no longer shines as a beacon of democracy. The Arab Middle East takes a decisive turn towards authoritarian Islamic states. In Asia, economic strife between the US and China spills over into military conflict, with increasingly frequent naval clashes in the South China Sea threatening to erupt into a full-scale war.
Many years later, Merkel, who has withdrawn from politics and become a recluse, is asked whether she thinks that she should have done anything differently during the euro crisis. Unfortunately, her answer comes too late to change the course of history.
A remote scenario? Perhaps, but not remote enough.
Dani Rodrik in http://www.project-syndicate.org/commen ... we-know-it
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Re: Estranho tempo, este, em que vivemos
finveste Escreveu:JMHP Escreveu:Nunca esperei viver num tempo em que Wall Street e a City tivessem poder suficiente para orientar a opinião pública do mundo ocidental, desenvolvido, a seu favor, depois de terem inquinado o mundo com uma desregulação quase completa da finança. Mas é o que está acontecer.
O gajo anda a dormir desde os anos Reagan/Tatcher.Desde a década de 80 que assim é.
Tem-se que ler o artigo até ao fim para compreender o contexto dessa frase, assim como para entender o raciocínio do autor e a mensagem que procurar passar.
Confesso que me surpreendeu ao escrever este artigo e depois vê-lo na SIC Noticias quase a citar o texto, a defender a necessidade da austeridade e razão dela existir, de uma forma que ainda não tinha visto na imprensa nacional.
Re: Estranho tempo, este, em que vivemos
JMHP Escreveu:Nunca esperei viver num tempo em que Wall Street e a City tivessem poder suficiente para orientar a opinião pública do mundo ocidental, desenvolvido, a seu favor, depois de terem inquinado o mundo com uma desregulação quase completa da finança. Mas é o que está acontecer.
O gajo anda a dormir desde os anos Reagan/Tatcher.

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