João Leão: Economia precisa de imigrantes (e não só dos qualificados)

[escada1]

Portugal vai ficar como a Grecia, ou pior, pois os portugueses são um povo cauda manso.
Se estivessemkos na rua a rebentar com tudo, ai sim haveria medo....mas seria solução ?

Basta ver as execuções orcamentais de Janeiro e Fev, para vermos como caminhamos a passos largos para o abismo.
A queda de receitas cifra-se entre os 6% e ou 49% no IRC.O IVA, o ISP, o ISV, e claro o IRS, pois o desemprego aumenta, e os novos empregos criados têm salários mais baixos.

Qual a solução ?
Não sei, mas claramente este não é o caminho.

[Renegade]

O Seguro tem razao numa coisa:

O Governo é forte com os fracos e fraco com os fortes. Sempre foi e sempre sera.Ele só não diz é que foram todos e não só este.

O Governo nao consegue controlar a despesa, porque quem a faz é forte e boy. O problema e que nao consegue controlar a receita porque os fracos estao "secos".E os mercados não emprestam.


Eu ja aqui disse que em Maio e/ou Agosto , o governo vai a tv anunciar um imposto "extra" para tirar o 13 e/ou 14 mês aos trabalhadores no privado.

Desse homem nunca virá nada de jeito. É apenas mais um "bem-falante". Tem o emprego mais fácil do mundo, dizer ums bacoradas populistas e ser pago para isso.

Agora, é verdade que será muito dificil contrariar os interesses instalados e aí só algum apolitico como o Gaspar ou Álvaro com a ajuda da Troika poderão ter (algum) sucesso.

Bendita Troika, podia ficar cá para sempre.

[BearManBull]

Artista, essa dos -5% não ouvi. Estarás a confundir com o impacto (positivo) que o Gaspar disse esta semana que podem ter as reformas estruturais no longo prazo ?
http://expresso.sapo.pt/impacto-das-ref ... ib=f712955

Acho que se referia aos 5% de retracção que BCE disse que ainda eram margens para uma dívida sustentável.

[Lion_Heart]

O Seguro tem razao numa coisa:

O Governo é forte com os fracos e fraco com os fortes. Sempre foi e sempre sera.Ele só não diz é que foram todos e não só este.

O Governo nao consegue controlar a despesa, porque quem a faz é forte e boy. O problema e que nao consegue controlar a receita porque os fracos estao "secos".E os mercados não emprestam.


Eu ja aqui disse que em Maio e/ou Agosto , o governo vai a tv anunciar um imposto "extra" para tirar o 13 e/ou 14 mês aos trabalhadores no privado.

[richardj]

Cá esta a noticia do ano passado:

http://expresso.sapo.pt/execucao-orcame ... es=f638167

ora ai está

depois temos coisas como a roche a cortar relações com o governo por atraso no pagamento...

[Automech]

Penso que amanhã já devemos ter boas análises à execução orçamental, sobretudo dos desvios entre real e orçamentado.

Artista, essa dos -5% não ouvi. Estarás a confundir com o impacto (positivo) que o Gaspar disse esta semana que podem ter as reformas estruturais no longo prazo ?
http://expresso.sapo.pt/impacto-das-ref ... ib=f712955

Ou então as previsões de -4% e 5% da Grécia ?
http://economia.uol.com.br/ultimas-noti ... fonte.jhtm

Lembras-te onde ouviste isso ? Esperemos que não chegue a tanto, senão estamos desgraçados...

[rcostab]

Cá esta a noticia do ano passado:

http://expresso.sapo.pt/execucao-orcame ... es=f638167

[BearManBull]

Aquilo que é importante saber é se isto é pior (e quanto pior) do que o orçamentado.

Como assim? Uma coisa é quebra de receitas, agora aumento da despesa num período de contenção não cabe na cabeça de ninguém. Depois voltei atrás para ler tudo, afinal agora são os juros que estão a tornar as contas negras já cá faltava a mão do tio Sócrates...

Estranho não falarem da despesa com desemprego, mas depois metem 350 Milhões para a RTP, sai bem caro sustentar o Malato e companhia

[richardj]

nada disso minha gente, o ano passado por esta altura do ano o Sócrates alterou o tempos dos pagamentos para conseguir entrar em campanha eleitoral dizendo que tinha as contas em dia e que ate o governo estava com mais receita que despesa, houve um mês com superavit.

não se lembram? bem dizem que as pessoas tem memoria curta mas enfim...

[Automech]

Este governo herdou uma situação difícil, mas não me parece que tenha estado perto sequer de fazer as melhores opções no que toca à austeridade. Acho que isso será claro se o PIB vier a cair muito mais do que eles previam inicialmente.... mas é claro que irão dizer que a culpa é do contexto internacional! Onde é que eu já vi isto!

Sim, não fiquei particularmente impressionado quando meteram na gaveta a fusão de câmaras, não se vê nada de renegociações de PPPs, subsidios às energéticas é o que se sabe e tectos nas pensões nem ve-los. Só para falar nalgumas das grandes parcelas das despesas.

Só uma pequena duvida, não foi nos 2/3 meses iniciais do ano passado que a certa altura da governação PS se falou que havia um superavit ?!?!?!

Pois, certamente que estes dados não são preocupantes uma vez que o governo tinha a tal folga orçamental (ler com tom de ironia)

[rcostab]

Boas,

Só uma pequena duvida, não foi nos 2/3 meses iniciais do ano passado que a certa altura da governação PS se falou que havia um superavit ?!?!?!

[artista_]

Aquilo que é importante saber é se isto é pior (e quanto pior) do que o orçamentado.

Não tenho dados à mão mas palpita-me que é muito pior do que o orçamentado.

Quando anunciaram as medidas de austeridade, sobretudo os cortes dos subsídios, falaram numa quebra do PIB na casa dos 2%. Eu disse logo que ia cair muito mais que isso, hoje as previsões já estão nos 3,3% e ainda há pouco vi na TV uma previsão do BCE que apontava para a possibilidade de vir ai uma quebra de 5% do PIB este ano... cada vez tenho menos dúvidas de que só lá iremos com um perdão parcial da dívida!

Este governo herdou uma situação difícil, mas não me parece que tenha estado perto sequer de fazer as melhores opções no que toca à austeridade. Acho que isso será claro se o PIB vier a cair muito mais do que eles previam inicialmente.... mas é claro que irão dizer que a culpa é do contexto internacional! Onde é que eu já vi isto!

[Automech]

Aquilo que é importante saber é se isto é pior (e quanto pior) do que o orçamentado.

[Lion_Heart]

[Lion_Heart]

Défice do Estado quase triplica até Fevereiro
Alberto Teixeira
20/03/12 19:50

O défice orçamental do subsector Estado situou-se nos 798,6 milhões de euros em Fevereiro, mais 191% do que no mesmo mês de 2011.

De acordo com a última síntese de execução orçamental divulgada hoje pela Direcção-geral do Orçamento (DGO), esta subida do défice (face aos 274,3 milhões de euros verificados em Fevereiro do ano passado) deveu-se sobretudo à quebra da receita efectiva, que desceu 4,3%, e à subida da despesa efectiva em 3,5%.

De acordo com o documento, a receita fiscal nos dois primeiros meses do ano desceu 5,3% para 5,63 mil milhões de euros. Nesta rubrica destaque a quebra das receitas fiscais com IRC em 46% para 158,2 milhões de euros, do IVA em 1,1% para 2,86 mil milhões de euros e do imposto sobre veículos em 44,6% para 75,8 milhões de euros. Nos impostos indirectos, que sofreu uma queda de 9%, apenas as receitas com o IRS subiram 0,3% para 1,668 mil milhões de euros. A receita não fiscal, por seu turno, subiu 5,5 % para 628 milhões de euros.

Do lado da despesa, o Estado registou uma subida de 3,5% para cima dos sete mil milhões de euros entre Janeiro e Fevereiro desde ano.

A DGO justifica a subida da despesa com vários factores: a transferência de 348,3 milhões de euros para a RTP, para a amortização de passivos financeiros desta entidade; a regularização de responsabilidades financeiras relativa a concessões rodoviárias (21,2 milhões de euros); o aumento da despesa com juros e outros encargos (+175,3%), que se deveu à emissão, em 2011, de uma nova linha de Obrigações de Tesouro, com pagamento de cupão anual em Fevereiro, e cujo encargo em 2012 ascendeu a 225 milhões de euros; o acréscimo de 13,2% da transferência visando o equilíbrio financeiro do sistema de pensões gerido pela CGA; e o incremento das transferências para a Segurança Social em 4,5%.

Na rubrica das despesas, destaque ainda para a redução de 8,8% das despesas com pessoal para 1,76 mil milhões de euros.

O relatório da DGO indica ainda que a saldo global provisório da Administração Central e da Segurança Social até Fevereiro de 2012 ascendeu a 539 milhões de euros, valor que inclui o resultado das Entidades Públicas Reclassificadas (EPR), que passaram a integrar a Administração Central.

Já a execução financeira consolidada do SNS apresentou um défice de 21,9 milhões de euros, face ao saldo positivo de 45,4 milhões registado até Fevereiro do ano passado.

In Economico