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Caldeirão da Bolsa

default grego... á beira do abismo e parece tudo bem

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Marco Martins » 5/3/2012 1:07

tugadaytrader Escreveu:Der Spiegel
Grécia poderá precisar de terceiro resgate
Económico com Lusa
04/03/12 12:03


A Grécia poderá vir a recorrer a um terceiro pacote de ajuda externa, de 50 mil milhões de euros, em 2015, escreve o Der Spiegel.

A 'troika', composta pela União Europeia (UE), Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI), terá escrito numa versão preliminar do seu último relatório de que não é certo que a Grécia regresse aos mercados em 2015.

A necessidade de financiamento externo da Grécia para o período 2015-2020 poderá atingir os 50 mil milhões de euros dentro de três anos, refere o Der Spiegel, que adianta que aquela passagem foi retirada do relatório final a pedido do governo alemão.

De acordo com a revista alemã, o BCE deverá accionar a cláusula de acção colectiva (CAC), o que permitirá a Atenas pressionar os credores privados relutantes em participar no "alívio da dívida grega".

Esta cláusula, segundo a lei, pode ser accionada se pelo menos 66 por cento dos bancos participarem na operação, o que levará os credores relutantes a aderir ao programa de troca de dívida, que terá lugar a 12 de Março.

Esta operação vai permitir à Grécia excluir 107 dos 200 mil milhões de euros da sua dívida pública e é uma condição para a transferência dos 130 mil milhões de euros do segundo plano de emergência, aprovado na quinta-feira em Bruxelas.http://economico.sapo.pt/noticias/grecia-podera-precisar-de-terceiro-resgate_139517.html


Se já se levantam dúvidas sobre um novo financiamento para daqui a 3 anos, isto só poderá ser muito mau para a Grécia!!! Quer dizer em na instabilidade quase todo o capital vai fugir do país e os mesmos serão incapazes de ir ao mercado financiar-se durante anos...

Eles estão no meio de uma bola de neve e a europa em vez de diminuir a bola de neve para ela começar a parar, apenas tiraram alguns galhos da bola o que deu a ilusão de ela ficar menor.... mas pelos vistos vai continuar a rolar e tenderá a ficar maior...
 
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por L.S.S » 4/3/2012 15:45

Der Spiegel
Grécia poderá precisar de terceiro resgate
Económico com Lusa
04/03/12 12:03


A Grécia poderá vir a recorrer a um terceiro pacote de ajuda externa, de 50 mil milhões de euros, em 2015, escreve o Der Spiegel.

A 'troika', composta pela União Europeia (UE), Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI), terá escrito numa versão preliminar do seu último relatório de que não é certo que a Grécia regresse aos mercados em 2015.

A necessidade de financiamento externo da Grécia para o período 2015-2020 poderá atingir os 50 mil milhões de euros dentro de três anos, refere o Der Spiegel, que adianta que aquela passagem foi retirada do relatório final a pedido do governo alemão.

De acordo com a revista alemã, o BCE deverá accionar a cláusula de acção colectiva (CAC), o que permitirá a Atenas pressionar os credores privados relutantes em participar no "alívio da dívida grega".

Esta cláusula, segundo a lei, pode ser accionada se pelo menos 66 por cento dos bancos participarem na operação, o que levará os credores relutantes a aderir ao programa de troca de dívida, que terá lugar a 12 de Março.

Esta operação vai permitir à Grécia excluir 107 dos 200 mil milhões de euros da sua dívida pública e é uma condição para a transferência dos 130 mil milhões de euros do segundo plano de emergência, aprovado na quinta-feira em Bruxelas.http://economico.sapo.pt/noticias/grecia-podera-precisar-de-terceiro-resgate_139517.html
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por alexandre7ias » 4/3/2012 3:53

La quita es "un fraude". Así de claro y tajante se muestra el economista Leonidas Vatikiotis, quien lidera un grupo de expertos que apuesta por una auditoría independiente de la deuda griega a fin de declarar cual se debe pagar y cual puede ser considerada "ilegítima" y no pagarse.

Si bien los partidos gobernantes y la opinión dominante entre los economistas es que el proceso de la quita de la deuda griega puede ayudar al país a hacer más sostenible su deuda, cada vez es mayor el número de sus opositores.

De hecho, cuando el plan -conocido como Participación del Sector Privado (PSI)- se votó en el Parlamento, sólo fue apoyado por dos de los cinco partidos presentes y aún entre estos hubo una desbandada de varias decenas de diputados.

La PSI significará la retirada de 107.000 millones de euros tenidos en su mayoría por inversores privados a través de un canje por títulos de valor depreciado, algo que en principio debería beneficiar a Grecia.

Sin embargo, Vatikiotis pone como ejemplo una simple cuenta matemática: el nuevo préstamo de la Unión Europea (UE) y el Fondo Monetario Internacional (FMI) supondrá 130.000 millones de euros, lo que a pesar de la quita de 107.000 millones arroja un saldo de 23.000 millones de euros adicionales, que se sumará al actual monto de la deuda griega, unos 360.000 millones de euros.

Además, la mayor parte de este nuevo préstamo será dedicado precisamente a financiar el proceso de la quita y el resto quedará en una cuenta bloqueada y vigilada por la UE destinada sólo al pago de la deuda.

De los 130.000 millones del nuevo crédito, 30.000 millones de euros en dinero líquido serán utilizados como "incentivo" para la banca privada extranjera y al menos otros 35.000 millones se destinarán a recapitalizar los bancos griegos, a pesar de que según los cálculos del centro de investigaciones KEPE, las pérdidas de éstos no serán mucho mayores a 17.600 millones de euros.

"La mayor carga la soportarán los fondos de pensiones públicos de Grecia", que poseen unos 30.000 millones de euros y perderán unos 12.000 millones de euros, explica Vatikiotis.

El ministro de Finanzas, Evangelos Venizelos, ha reconocido este punto y prometió que, como indemnización, se transferirán recursos públicos a estos fondos, algo que el economista griego considera insuficiente, pues asegura que se trata de propiedades cuyo valor inmobiliario decrece cada día.

El objetivo de la quita es hacer la deuda más sostenible reduciéndola hasta el 120,5 % del PIB en 2020, frente a más del 160 %) actual, un cálculo que Vatikiotis considera "ridículo" porque se basa en que la economía griega crecerá más del 2 % a partir de 2014 y el Estado tendrá superávit.

El reputado economista Nouriel Roubini también rechaza estos cálculos pues cree que "la medicina de la troika va a matar al paciente" y que a los años de recesión que vive Grecia, seguirán "otros cinco años de depresión", afirmó en una reciente conferencia en Atenas.

"Durante los años de rescate europeo hemos sufrido el mayor aumento de deuda de la historia, pasando del 115 % del PIB en 2009 a más del 160 %", critica Vatikiotis y denuncia que la deuda se ha convertido en una "bola de nieve", pues cuando no se puede pagar se refinancia contrayendo nuevos préstamos.

"Durante las dos últimas décadas, Grecia ha pagado por la deuda el doble del importe de la deuda en su nivel actual", apunta.

Sirva como ejemplo el presupuesto griego de este año -que muestra el economista a Efe durante la entrevista.

De sus 212.000 millones de euros, 87.000 millones van destinados a los servicios de deuda (vencimientos, intereses, mantenimiento...), mientras que partidas como Educación reciben sólo 5.000 millones de euros.

Otro de los problemas es que los nuevos bonos se emitirán bajo jurisdicción británica.

"Esto permitirá a los tenedores de la deuda reclamar propiedades del Estado griego en caso de impago de los bonos", denuncia a Efe Stavros Ligerós, analista del diario conservador Kathimerini.

Por ello, la ex ministra socialista Luka Katseli votó en contra de la PSI, pues considera que el acuerdo da derecho a los acreedores a confiscar las reservas de oro del Banco Central de Grecia.

Entonces, ¿para que servirá el proceso de la quita? "La PSI significa atrasar los vencimientos de la deuda por décadas, hasta 2042, y reducir los intereses que pagaremos por ella", aseguró Venizelos esta semana.

El problema, según Ligeros, es que con estos procesos de canje y nuevos préstamos se está convirtiendo una deuda anteriormente en manos privadas en una en manos de Estados y organismos de la UE, lo que "dificultará" futuras reestructuraciones, a pesar de que en su opinión volverán a ser necesarias.

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por alexandre7ias » 2/3/2012 3:24

Numa entrevista divulgada esta quinta-feira pelo FMI, intitulada "Afogados na dívida", Philip Coggan diz que "os alemães e os europeus do norte têm duas opções", nomeadamente "enviar diretamente o dinheiro para a Grécia e para Portugal", ou emprestar o dinheiro a ambos os países, "o qual não vai ser devolvido".

"De uma forma ou de outra, isso não faz grande diferença: não vão reaver o dinheiro. E, no final, vai ser preciso que as populações se rendam a essa evidência nos países da Europa do Norte", concluiu Coggan.

Os montantes atribuídos à Grécia pelo FMI, mais de 30 mil milhões de euros até hoje, são os mais importantes da história da instituição.

De acordo com as projeções do Fundo, Atenas tem meios para reembolsar os seus credores públicos, incluindo a Alemanha, desde que reforme a economia e seja apoiada quando estas reformas tiverem resultados.

A 23 de fevereiro, o parlamento da Grécia aprovou, por maioria absoluta, a legislação necessária para o país proceder ao pagamento da dívida, o que implica o perdão de 107.000 milhões de euros de dívida por bancos e fundos de investimento privados.

No caso de Portugal, que está a receber apoios de Bruxelas e do FMI no valor total de 78 mil milhões de euros, o Fundo atribui 26.000 milhões a Lisboa.

Uma segunda tranche de 14.900 milhões foi recentemente aprovada pela "troika" , dos quais 5.200 milhões serão atribuídos pelo Fundo. A próxima revisão ao programa de ajustamento deverá ocorrer em maio.
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por Blue Epsilon » 28/2/2012 1:53

ferradura Escreveu:"A Europa tem uma nova crise. Chama-se «crise do crescimento» e foi colocada no topo da agenda do Conselho Europeu desta semana por um "

Só existe uma forma de minimizar.
Baixar o cambio euro dolar.
Se não tivermos 1 para 1.2 ou menos, NUNCA a europa no seu todo poderá gerar emprego e crescer.

Ainda não se entendeu, que termos uma moeda forte, é que está a dar cabo da economia.

Veja-se que esta crise é oincidente com a existência do euro, e agudizou-se com o fortalecimento deste.



Já se entendeu, sim. Sabes qual é o real problema? A Alemanha quer um euro forte. E como quem manda é a Alemanha, estamos presos a esta situação.
Segue a tendência e não te armes em herói ao tentar contrariá-la.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
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por Automech » 27/2/2012 23:50

ferradura Escreveu:A europa por exemplo, não tem nenhuma empresa de software de renome.

Se considerares Alemanha como sendo Europa então tens a SAP
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Parece que afinal já está...

por Fiscalista » 27/2/2012 23:44

S&P corta "rating" da dívida grega para "incumprimento selectivo"
27 Fevereiro 2012 | 22:01
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt
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Acordo para perdão da dívida helénica é o motivo para que a S&P concretize uma ameaça com vários meses: a dívida da Grécia está em "incumprimento selectivo".
Depois da Fitch , hoje foi a vez de a Standard & Poor’s baixar a classificação de risco da dívida da Grécia. Concretizou-se, assim, uma ameaça com vários meses de existência.

A dívida grega é agora classificada como estando em “incumprimento selectivo”, de acordo com a notação hoje atribuída pela S&P. Até aqui, a agência de “rating” atribuía a notação financeira de “CC” para a dívida a longo prazo da Grécia.

Depois do acordo para o segundo pacote de assistência financeira, que incluía o perdão da dívida para os detentores de obrigações gregas, a Fitch foi a primeira agência de “rating” a cortar a classificação de risco da dívida. Agora, foi a vez da S&P seguir os mesmos passos.

Para a S&P, há uma “reestruturação da dívida desordenada”, já que as condições originais para os obrigacionistas foram alteradas. De acordo com o comunicado da agência, o Governo de Lucas Papademos integrou uma cláusula retroactiva nas condições do perdão da dívida, na semana passada.

O facto de um número considerável de detentores de obrigações helénicas poder rejeitar o perdão da dívida faz com que a Grécia ainda possa enfrentar, verdadeiramente, um incumprimento, na opinião da agência de “rating”.

A Grécia não tem acesso aos mercados para se financiar a si própria e não há disponibilidade para um novo financiamento adicional por parte da UE e do FMI . Isto porque o segundo programa tem como base um “debt swap” bem sucedido, indica a S&P.

Já em Julho a S&P tinha dito que iria classificar como “incumprimento selectivo” uma acção que envolvesse a perda de valor da dívida para os obrigacionistas.

Governo de Papademos reage

O Governo helénico afirmou hoje que todas as consequências deste “incumprimento selectivo” foram já antecipadas pelos ministros das Finanças da Zona Euro, não tendo um impacto na banca grega.

O Ministério das Finanças da Grécia considerou, numa nota por e-mail citada pela Bloomberg, que a notação deverá subir quando a operação de “debt swap” [perdão da dívida] estiver completa.
 
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por ferradura » 27/2/2012 22:22

Exacto, e se analisarmos bem, o euro, ou melhor dizendo, os mercados europeus, andam ao sabor dos alemães.
Não condeno, a única coisa a condenar fortemente, é que a Alemanha, não tenha como objectivo uma europa forte, mas sim uma europa subjulgada a si.
Quer, tal como era objectivo de Hitler, por-nos de joelhos a pedir.
Se formos a analisar, e não é necessário ser economista, as politicas governamentais em Portugal por exemplo, irão levar, sem qualquer dúvida, à destruição total da economia.
Nem os Belmiros se vão safar !

Uma empresa exportadora, não se cria em 1 dia.A europa por exemplo, não tem nenhuma empresa de software de renome.O forte da europa, é metalomecanica, automóvel, banca, um pouco de electronica.
As grandes empresas europeis, salvo raras excepçoes, demoraram decadas a crescer (Siemens, Krups, Citroen, Renault, Santander, etc, etc)
Nos EUA é que existem os monstros (AAPL, GOOGLE, Caterpilar, etc).
Em Portugal, será necessário anos para criamos um sector e um conjunto de empresas fortes.

É ilusão quando se fala em crescimento, quando o desemprego aumenta, e em proporção, os impostos cobrados decrescem.
Hoje, um casal rico, é aquele que tem rendimentos superiores a 70 K (penso eu).
Mas com os cortess nos salários, as tabelas de IRS irão ser actualizadas, fazendo com que um ordenado de 40 já se seja rico (casal).
Isto com o poder economico a ser engulido pela inflação virtual que existe em Portugal (comgustiveis, energia, IMI, etc, etc).

Caminhamos a passos largos para o abismo total (Portugal)

Ulisses Pereira Escreveu:ferradura, mas a Europa não fala a uma só voz. Isso interessa a alguns e não interessa a outros.

Aliás, é por isso, que se percebeu agora que uma moeda europeia nunca poderá funcionar sem um Governo europeu.

Um abraço,
Ulisses
 
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por Ulisses Pereira » 27/2/2012 20:51

ferradura, mas a Europa não fala a uma só voz. Isso interessa a alguns e não interessa a outros.

Aliás, é por isso, que se percebeu agora que uma moeda europeia nunca poderá funcionar sem um Governo europeu.

Um abraço,
Ulisses
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por ferradura » 27/2/2012 18:21

"A Europa tem uma nova crise. Chama-se «crise do crescimento» e foi colocada no topo da agenda do Conselho Europeu desta semana por um "

Só existe uma forma de minimizar.
Baixar o cambio euro dolar.
Se não tivermos 1 para 1.2 ou menos, NUNCA a europa no seu todo poderá gerar emprego e crescer.

Ainda não se entendeu, que termos uma moeda forte, é que está a dar cabo da economia.

Veja-se que esta crise é oincidente com a existência do euro, e agudizou-se com o fortalecimento deste.
 
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por migluso » 27/2/2012 13:39

Uma nota do Citi sobre Portugal.

In earlier assessments of its debt position, we argued that Portugal would not be able to move on to a viable fiscal path without a haircut of 35% by the end of 2012 or in 2013. While we acknowledge that Portugal is in many aspects different from Greece, we now conclude that the size of the haircut will need to be raised to 50%, most likely taking the form of a reduction in the debt held by the private sector.


The Portuguese government might be willing to comply with the Troika programme, but various risks remain — the country’s state-owned enterprises could require more help; asset sales could disappoint; and public-private partnerships could prove a bigger liability than expected. That’s just to name a few.


http://ftalphaville.ft.com/blog/2012/02 ... mystified/[/u]
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por alexandre7ias » 26/2/2012 18:11

A Europa tem uma nova crise. Chama-se «crise do crescimento» e foi colocada no topo da agenda do Conselho Europeu desta semana por um grupo de 12 chefes de Governo que se antecipou ao já tradicional encontro a dois em que Angela Merkel e Nicolas Sarkozy costumam decidir o que se discute em Bruxelas.

No regresso à ribalta europeia, depois da deserção do pacto fiscal imposto pela dupla ‘Merkozy’ em Dezembro, o primeiro-ministro britânico David Cameron redigiu, em conjunto com os parceiros europeus que considera «sintonizados» com as suas ideias, um plano de crescimento que enviou para os presidentes do Conselho Europeu e da Comissão Europeia.

O texto começa por dizer que a austeridade que atravessa o continente é «essencial para colocar as economias nacionais num caminho sustentável», mas que é «agora tempo de mostrar liderança e de tomar decisões fortes que dêem os resultados que as sociedades exigem».

O documento contém oito propostas – nenhuma delas inédita e algumas até já aprovadas, mas que continuam à espera de aplicação – e a assinatura dos chefes de Governo de Espanha, Itália, Suécia, Holanda, Polónia, Estónia, Letónia, Finlândia, Irlanda, República Checa e Eslováquia, além do próprio Cameron.

Além das críticas implícitas à liderança franco-alemã, o documento contém propostas que chocam com as ideias da dupla. É o caso da regulamentação bancária: na proposta apresentada em Janeiro, Merkel e Sarkozy sugeriam adiar a execução de uma exigência aos bancos para que triplicassem o valor das suas reservas. Uma cláusula da reforma do sistema bancário Basileia 3, aprovada em 2010, que pretende exigir prevenção ao sector em relação a futuras crises.

Se a ideia de Merkel e Sarkozy era aliviar os bancos para não limitar mais os créditos num momento de pouca fluidez, na carta dos doze lê-se que «deve-se garantir que a legislação europeia adira ao modelo Basileia 3 para garantir estabilidade financeira e satisfazer as necessidades financeiras das nossas economias». Mais: «A garantia implícita de salvar sempre os bancos, que prejudica o mercado único, deve ser reduzida. Os bancos, não os contribuintes, devem ser responsabilizados pelos custos dos riscos que tomam».

 

Previsões dramáticas A carta aberta dos doze surgiu depois de vários dos seus assinantes terem declarado individualmente que é urgente pensar no crescimento. Mario Monti garantiu que, mesmo que «a recessão se prolongue», o seu país não precisará de mais austeridade: «A Itália precisa de crescer», avisava há dias o primeiro-ministro italiano.

Em Espanha, o Governo de Mariano Rajoy foi mais longe: depois de rever em alta o défice de 2011, que aponta agora aos 8% do PIB, o primeiro-ministro espanhol disse esta semana que seria um «suicídio» chegar às metas europeias, que exigem um défice de 4,4% para 2012. Na quarta-feira, o El País noticiava que Madrid pediu a Bruxelas para elevar o limite do défice acima dos 5% do PIB, de forma a permitir que os cortes drásticos já anunciados fossem compensados de alguma forma por políticas de crescimento.

E estava dado o mote para o dia seguinte: a CE anunciou ontem as previsões económicas para 2012, adivinhando uma estagnação do PIB da UE e uma recessão de 0,3% na zona euro, com os crónicos Portugal e Grécia em destaque. São oito os países da união monetária que verão o PIB cair em 2012, apesar de se projectar uma ligeira recuperação para o último semestre deste ano. Números que comprometem os objectivos definidos para 2012 e que voltam a colocar as metas em discussão.

Num discurso ainda não oficial, a CE mostra-se disposta a rever os planos: «A Comissão não quer parecer ridícula ao insistir em metas irrealistas e terá de fazer alguns ajustes», afirmou fonte comunitária à Reuters.

Mas também essa não será uma discussão fácil para ter nos próximos dias 1 e 2 de Março. Os diplomatas alemães vão deixando a mensagem de que esta continua a ser uma crise com uma forte componente psicológica e que uma revisão dos objectivos pode ser vista como um relaxamento. E neste ponto conta com o apoio dos seus tradicionais aliados nórdicos, mesmo daqueles que se uniram à ‘oposição’ liderada por Cameron.
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por alexandre7ias » 25/2/2012 4:53

A-330 Escreveu:
masterpro Escreveu:
Mas qual ajuda? aquela em que vamos pagar muitos milhões em juros e comissões?!!!

Ainda não percebi porque é que chamam isso de ajuda.
É um empréstimo bonificado, se bem que nem sei se será assim tão bonificado.

Nós estamos e continuamos a endividarmo-nos e com as restricções desses tipos vamos mesmo à bancarrota e pior, vamos à bancarrota ainda com mais dividas por pagar e claro que não as iremos conseguir pagar.

Portanto não pagar por não pagar, acho que se deve de ser o mais cedo possível.

Gastamos mais do que tinha-mos culpa nossa de termos votado em quem nos governava, culpa de quem nos governava por gorvernarem mal, e culpa das instância europeias por andarem a subsidiar-nos para nao produzirmos ( para que eles pudessem escoar os produtos deles, logo lucrando ).
sem produção não há dinheiro... não existem milagres.

Portanto não pagar mesmo, e aí sim organizarmo-nos, com todas as consequências inerentes a esse incumprimento, agora escudarem-se em "ajudas" so para continuarmos a pagar empréstimos e endividarmo-nos mais, desculpem-me mas não concordo, pois não é solução e não está a resultar como se consegue facilmente perceber.

8-) 8-) 8-) 8-) 8-)


Mas qual ajuda? aquela em que vamos pagar muitos milhões em juros e comissões?!!!

Ainda não percebi porque é que chamam isso de ajuda.
É um empréstimo bonificado, se bem que nem sei se será assim tão bonificado.


Bom , se juros a 6% da Troika não são bons , sempre podemos continuar a pagar 14% aos mercados. Se lhe parece melhor...


Portanto não pagar mesmo, e aí sim organizarmo-nos, com todas as consequências inerentes a esse incumprimento, agora escudarem-se em "ajudas" so para continuarmos a pagar empréstimos e endividarmo-nos mais, desculpem-me mas não concordo, pois não é solução e não está a resultar como se consegue facilmente perceber.


Não pagar é ser caloteiro , e aí nem aqueles que te cobram 14% que te parecem melhores te emprestam. Podemos é pedir para que não venha a próxima tranche.
É uma opção.Pouco inteligente , mas é. Pena é que talvez depois você não tenha dinheiro para pagar a internet para eu poder saber o que é que você ia dizer da situação em que estava.

A330


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por A330-300 » 25/2/2012 4:20

masterpro Escreveu:
Mas qual ajuda? aquela em que vamos pagar muitos milhões em juros e comissões?!!!

Ainda não percebi porque é que chamam isso de ajuda.
É um empréstimo bonificado, se bem que nem sei se será assim tão bonificado.

Nós estamos e continuamos a endividarmo-nos e com as restricções desses tipos vamos mesmo à bancarrota e pior, vamos à bancarrota ainda com mais dividas por pagar e claro que não as iremos conseguir pagar.

Portanto não pagar por não pagar, acho que se deve de ser o mais cedo possível.

Gastamos mais do que tinha-mos culpa nossa de termos votado em quem nos governava, culpa de quem nos governava por gorvernarem mal, e culpa das instância europeias por andarem a subsidiar-nos para nao produzirmos ( para que eles pudessem escoar os produtos deles, logo lucrando ).
sem produção não há dinheiro... não existem milagres.

Portanto não pagar mesmo, e aí sim organizarmo-nos, com todas as consequências inerentes a esse incumprimento, agora escudarem-se em "ajudas" so para continuarmos a pagar empréstimos e endividarmo-nos mais, desculpem-me mas não concordo, pois não é solução e não está a resultar como se consegue facilmente perceber.

8-) 8-) 8-) 8-) 8-)


Mas qual ajuda? aquela em que vamos pagar muitos milhões em juros e comissões?!!!

Ainda não percebi porque é que chamam isso de ajuda.
É um empréstimo bonificado, se bem que nem sei se será assim tão bonificado.


Bom , se juros a 6% da Troika não são bons , sempre podemos continuar a pagar 14% aos mercados. Se lhe parece melhor...


Portanto não pagar mesmo, e aí sim organizarmo-nos, com todas as consequências inerentes a esse incumprimento, agora escudarem-se em "ajudas" so para continuarmos a pagar empréstimos e endividarmo-nos mais, desculpem-me mas não concordo, pois não é solução e não está a resultar como se consegue facilmente perceber.


Não pagar é ser caloteiro , e aí nem aqueles que te cobram 14% que te parecem melhores te emprestam. Podemos é pedir para que não venha a próxima tranche.
É uma opção.Pouco inteligente , mas é. Pena é que talvez depois você não tenha dinheiro para pagar a internet para eu poder saber o que é que você ia dizer da situação em que estava.

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por L.S.S » 24/2/2012 23:11

AutoMech Escreveu:
tugadaytrader Escreveu:E existe alguém que acredite neste povo?
:roll::roll::roll::roll::roll::roll::roll:


Em qual ? No Alemão ou no Grego ? :lol: :lol: :lol:


No Povo Europeu.... :-k



Marco Martins Escreveu:
Entao o que andaram a decidir ate agora!?!?!?!

Enquanto a Alemanha estiver a ganhar muito com a fuga de capitais dos PIIGS para eles, a europa andara a caminhar para o buraco...

O que se discutiu com esta ajuda, nao foi uma simples ajuda mas sim o destino de um povo e parece que o resultado da decisao e indiferente!!!

Sempre fui a favor de uma europa unida, mas cada vez mais me questiono sobre a verdadeira motivacao da Alemanha...

Em tudo existem sempre duas verdades e duas formas de ver uma realidade... quem e pequeno quer melhorar... quem e grande quer ficar ainda maior... mas alguem tera de perder...


Ninguém se vai ficar a rir, e penso que ambos vão perder, e por arrastamento a Europa no seu conjunto, que é o que já esta acontecer.
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por Marco Martins » 24/2/2012 20:45

AutoMech Escreveu:
tugadaytrader Escreveu:E existe alguém que acredite neste povo?
:roll::roll::roll::roll::roll::roll::roll:


Em qual ? No Alemão ou no Grego ? :lol: :lol: :lol:


Entao o que andaram a decidir ate agora!?!?!?!

Enquanto a Alemanha estiver a ganhar muito com a fuga de capitais dos PIIGS para eles, a europa andara a caminhar para o buraco...

O que se discutiu com esta ajuda, nao foi uma simples ajuda mas sim o destino de um povo e parece que o resultado da decisao e indiferente!!!

Sempre fui a favor de uma europa unida, mas cada vez mais me questiono sobre a verdadeira motivacao da Alemanha...

Em tudo existem sempre duas verdades e duas formas de ver uma realidade... quem e pequeno quer melhorar... quem e grande quer ficar ainda maior... mas alguem tera de perder...
 
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por Automech » 24/2/2012 20:25

tugadaytrader Escreveu:E existe alguém que acredite neste povo?
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Em qual ? No Alemão ou no Grego ? :lol: :lol: :lol:
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por L.S.S » 24/2/2012 18:55

alexandre7ias Escreveu:
Schaüble diz que "não há garantias" de que o resgate da Grécia resulte
Hugo Paula
24/02/2012 15:28

O ministro das Finanças alemão disse ao parlamento alemão que "não existem garantias" relativas ao sucesso do segundo programa de ajustamento da Grécia.

Wolfgang Schaüble, ministro das Finanças alemão, escreveu uma carta ao parlamento da Alemanha em que avisa que “não existem garantias” de que o segundo pacote de ajuda à Grécia será bem sucedido.

“Também pode não ser a última vez que o parlamento alemão (‘Bundestag’) tenha de considerar a ajuda financeira à Grécia”, diz a missiva, citada pela Bloomberg.

A decisão de apoiar a Grécia é justificada pelo político alemão, junto do parlamento em Berlim, pela falta de alternativas com maior probabilidade de sucesso para a Zona Euro, que irá atravessar um período de recessão nos primeiros dois trimestres deste ano, segundo as estimativas da Comissão Europeia.

“As hipóteses de sucesso das alternativas [à concessão de ajuda à Grécia] parecem-me significativamente mais baixas no momento actual”, acrescentou. Se bem que, salientou, não haja garantias de que este segundo pacote de resgate tenha sucesso.


E existe alguém que acredite neste povo?
:roll::roll::roll::roll::roll::roll::roll:
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por alexandre7ias » 24/2/2012 18:48

Schaüble diz que "não há garantias" de que o resgate da Grécia resulte
Hugo Paula
24/02/2012 15:28

O ministro das Finanças alemão disse ao parlamento alemão que "não existem garantias" relativas ao sucesso do segundo programa de ajustamento da Grécia.

Wolfgang Schaüble, ministro das Finanças alemão, escreveu uma carta ao parlamento da Alemanha em que avisa que “não existem garantias” de que o segundo pacote de ajuda à Grécia será bem sucedido.

“Também pode não ser a última vez que o parlamento alemão (‘Bundestag’) tenha de considerar a ajuda financeira à Grécia”, diz a missiva, citada pela Bloomberg.

A decisão de apoiar a Grécia é justificada pelo político alemão, junto do parlamento em Berlim, pela falta de alternativas com maior probabilidade de sucesso para a Zona Euro, que irá atravessar um período de recessão nos primeiros dois trimestres deste ano, segundo as estimativas da Comissão Europeia.

“As hipóteses de sucesso das alternativas [à concessão de ajuda à Grécia] parecem-me significativamente mais baixas no momento actual”, acrescentou. Se bem que, salientou, não haja garantias de que este segundo pacote de resgate tenha sucesso.
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por AVMac » 19/2/2012 18:10

Germany drawing up plans for Greece to leave the euro

Plans for Greece to default, potentially leaving the euro, have been drafted in Germany as the European Union begins to face up to the fact that Greek debt is spiralling out of control - with or without a second bailout.

http://www.telegraph.co.uk/finance/financialcrisis/9091021/Germany-drawing-up-plans-for-Greece-to-leave-the-euro.html

Vamos lá ver que decisão vai da reunião de amanhã...
 
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por Mcmad » 18/2/2012 22:18

Alexandre e precisamente para continuar o roubo que a falência tem sido adiada...
Confira as minhas opiniões

http://markoeconomico.blogspot.com/
 
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por alexandre7ias » 18/2/2012 21:19

As empresas do Estado somaram prejuízos de 1.500 milhões de euros no ano passado. A derrapagem nas contas públicas foi superior a 38 por cento, com o setor dos transportes a contribuir quase na totalidade para os valores negativos. A ‘troika’ tinha definido o final de 2012 para o equilíbrio das contas no setor empresarial do Estado, mas o objetivo parece cada vez mais difícil de alcançar. Os resultados líquidos das empresas públicas (excluindo o setor da Saúde, a Parpública e a Estradas de Portugal) apresentaram prejuízos na ordem dos 1.500 milhões de euros em 2011. De acordo com o relatório da Direção-Geral do Tesouro e Finanças publicado ontem, o valor representa uma derrapagem de 38,5 por cento relativamente a 2010, quando os prejuízos foram de cerca de 1.080 milhões de euros. A estes resultados somam-se perdas no valor de 357,5 milhões de euros na Saúde – mais 21,8 por cento que em 2010. Segundo o documento, para a degradação dos resultados líquidos do setor empresarial do Estado contribuiu “o acréscimo dos juros suportados pelas empresas, face ao aumento generalizado das taxas de juro e ao montante global da divida no setor”. Transportes lideram perdas. Prejuízos da Parque Escolar aumentam 8000% O setor dos transportes, com prejuízos de 1.367 milhões de euros, é o principal fator de penalização das contas, contribuindo 90 por cento para as perdas globais. Tal como em 2010, todas as empresas públicas de transportes acabaram o ano no vermelho, mas o Metropolitano de Lisboa liderou, com prejuízos de 600 milhões de euros – uma derrapagem de 82,3 por cento face ao ano anterior. O metro do Porto foi a segunda transportadora pública com piores resultados, de mais de 376 milhões de euros, mas apresentando melhorias em relação a 2010 (quando os prejuízos foram de mais cem milhões de euros). Já as polémicas Parque Escolar e Parque Expo lideram o agravamento de contas, com derrapagens de 8000 e 400 por cento face ao ano anterior. A primeira, apesar do acréscimo do volume de negócios, atinge perdas de 23 milhões de euros (em 2010 foram de 274 milhões), enquanto a segunda apresenta prejuízos de 26 milhões de euros (mais 21 milhões que em 2010). CTT atingem lucros de 58 milhões de euros Contudo, também há empresas públicas com melhoria de resultados. A agência Lusa apresentou um acréscimo de 317,7 por cento face ao ano passado, conseguindo lucros de 2.700 milhões de euros. Os CTT foram quem gerou mais ganhos – 58 milhões de euros. A RTP, a ANA, a Águas de Portugal e as Administrações Portuárias também acabaram o ano com lucros, mas só a RTP melhorou face a 2010. A Parpública e a Estradas de Portugal terminaram o ano com resultados positivos. Mas a holding que gere as participações do Estado registou um decréscimo de 62,2 por cento face a 2010, ficando-se por 24,4 milhões de euros de lucro. Já a Estradas de Portugal registou ganhos de 164,6 milhões de euros – mais 60,6 por cento que no ano anterior. Limite de custos e de endividamento não foram respeitados O setor empresarial do Estado estava obrigado a cortar as despesas em 15 por cento. Mas estas aumentaram quase dois pontos percentuais, apesar de a maioria das empresas ter conseguido reduzir os custos. Quanto ao endividamento, o limite de seis por cento também não foi respeitado, ficando próximo dos 30 mil milhões em 2011. A troika tinha definido o final de 2012 para o equilibrio das contas, mas o objectivo está longe de ser alcançado. No ano passado, o Estado gastou mais três mil milhões de euros com estas empresas do que estava previsto no memorando de entendimento com a troika, visto ter sido necessário assegurar o financiamento das mesmas, face à recusa dos bancos internacionais. Este setor será alvo de atenção redobrada pela troika na terceira revisão do programa que decorre desde quarta-feira. Os responsáveis da Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional vão examinar com especial atenção a situação da reestruturação das empresas públicas, onde serão avaliados os progressos efetuados na reforma do setor, disse ontem à agência Lusa fonte ligada ao processo. PS quer que parte da verba da recapitalização da banca vá para pagamento das dívidas do Estado O líder socialista exigiu o apuramento de responsabilidades nos prejuízos das empresas públicas, adiantando que irá insistir com a 'troika' para a utilização de parte da verba destinada à recapitalização da banca para pagamento das dívidas do Estado. "Se há uma derrapagem, tem que haver avaliação e apuramento das responsabilidades. É isso que eu exijo e eu espero que o Governo faça", afirmou o secretário-geral do PS, apontando duas causas prováveis para a derrapagem: má gestão ou dificuldades de financiamento. Em declarações aos jornalistas à saída de uma convenção da FAUL sobre a reforma administrativa de Lisboa, António José Seguro recordou que em novembro propôs à 'troika' que a parte dos 12 mil milhões de euros que não fosse necessárias para apoiar a recapitalização dos bancos pudesse servir para o pagamento de dívidas, designadamente do setor empresarial do Estado, adiantando que irá insistir nessa medida. "Na altura a 'troika' disse que não. Foi um erro e eu vou insistir nessa proposta na segunda-feira na reunião que irei ter", referiu o líder socialista.
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Siga o roubo que alguém vai pagar!!!! Falência já!!!
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por Opcard » 18/2/2012 13:31

And the Greek story nears its conclusion…

The Germans agree to bail out the country…at least for a while…

…and the Greeks agree to act more like Germans…at least while everyone is looking…

But now everybody agrees that the farce has gone on long enough.

Let’s recap:

The big banks lent the Greeks money. Then, the bankers paid themselves big bonuses, rewards for having booked so much business.

The Greeks spent it like they stole it…which they practically did. With the help of Goldman Sachs, they rigged their accounts so as to appear to be better credit risks than they really were.

Then, of course, the Greeks could not repay. Since they gained independence from the Ottoman Turks in 1828, the Greeks never, ever repaid a loan as promised. Instead, they were in default about half the time.

But rather than let Mr. Market sort it out…as he had every other time, Mr. Government Fixer stepped in. He promised to manage the situation so that the careless lenders wouldn’t have to take the losses they deserved. How? By lending the borrower more money!

So, the Greeks were given more money…and told to straighten up.

And the Greeks made an effort. Rather than spend money as freely as before, they cut back. Thousands of government employees were laid off, budgets trimmed…belts tightened.

This, naturally, led to an economic slump. GDP fell at a 5% rate in the 3rd quarter of last year. In the 4th quarter it was falling even faster, at a 7% annual rate. The New York Times reports:

By many indicators, Greece is devolving into something unprecedented in modern Western experience. A quarter of all Greek companies have gone out of business since 2009, and half of all small businesses in the country say they are unable to meet payroll. The suicide rate increased by 40 percent in the first half of 2011. A barter economy has sprung up, as people try to work around a broken financial system. Nearly half the population under 25 is unemployed. Last September, organizers of a government-sponsored seminar on emigrating to Australia, an event that drew 42 people a year earlier, were overwhelmed when 12,000 people signed up. …

The situation at the macro level is, if anything, even more transformational. The Chinese have largely taken over Piraeus, Greece’s main port, with an eye to make it a conduit for shipping goods into Europe. …

The latest austerity plan meant to satisfy Greece’s creditors and allow for new infusions of financial aid may have averted involuntary default — and a global economic downturn — but will nonetheless make life for ordinary Greeks even more difficult. The plan reduces the minimum wage by more than 20 percent, mandates thousands of layoffs and reduces some pensions, probably ensuring that strikes and demonstrations will continue to be a feature of the Greek landscape.

As in Argentina 10 years ago, the Greek middle class is being hit hard. The upper classes are protected. They own stocks. They have bank accounts in foreign countries. And the lower classes had nothing before the crisis. They haven’t lost a penny.

But the middle classes lose jobs, income…and benefits.

That is what is happening in America too. Middle class wealth, built up between 1980 and 2007, was largely an illusion. It was money borrowed from the future… Now, it must be paid back.

And there’s not much Mr. Government Fixer can do about it. The problem is too much debt. Adding more debt doesn’t help.

“But Bill, aren’t you being a little simplistic,” asks a Dear Reader. “The idea is not to add debt for its own sake. The idea is just to try to mediate the social consequences of private sector de-leveraging while giving the economy time to get back on its feet. Why won’t that work?”

Why won’t it work? We repeat the question to give us time to think…

…oh yes…it won’t work because it ignores the reason the economy was knocked on its derriere in the first place. If the cause of the setback had been interest rates that were too high…or a natural disaster…the strategy might work. Just as an ancient Pharaoh made Bible fame by saving grain in the fat years and then releasing it when the harvests failed, so might a sage government today draw on its own surpluses to help soften the blow of a bad winter or an earthquake.

But the government has no surpluses. Only deficits. And you can’t mitigate the damage of an earthquake by setting off a nuclear explosion. Neither can you solve the problem of too much debt by adding to it.

When an economy has too much debt, there’s only one solution. Debt delenda est. Debt must be eliminated. It can be done in the old fashioned way — by Mr. Market. Or it can be done by Mr. Government Fixer.

Mr. Market will do it quickly…efficiently…and brutally.

Mr. Government Fixer will hesitate…equivocate…vacillate…prevaricate…and generally fornicate everything up. He will protect the guilty insiders…at the expense of the innocent taxpayers and general public. And in the end, he will let the debtor default, too, for he will have no other choice.

17 février 2012 | Bill Bonner
 
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Let Greece Go Bankrupt: Jim Rogers

por bonsinvestimentos » 18/2/2012 12:35

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por Mcmad » 18/2/2012 1:41

Camisa Roxa Escreveu:ir à bancarrota por ir, mais vale ir sacando o máximo de empréstimos possível já que depois não temos de os pagar :mrgreen:


Eh pah. A mim dava-me jeito mais uma geração pelo menos :mrgreen:
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